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Ficha 5

Geografia A • 11º ano


TESTE DE AVALIAÇÃO 3 Nível 1

Nota prévia
 Lê atentamente o enunciado e as cotações da prova antes de começares a responder.
 Nas respostas aos itens de escolha múltipla, seleciona a opção correta. Escreve, na folha de
respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
 Nas respostas aos itens que envolvem a produção de um texto, deves ter em conta o
desenvolvimento dos conteúdos, a utilização da terminologia específica da disciplina e a
clareza do discurso.

1. A figura 1 representa uma fotografia área de uma área urbana.

Figura 1 Fotografia aérea da cidade do Porto.


Fonte: Google Earth [consult. 14 jun 2022]

1.1 Considera a figura 1 e apresenta duas características desse espaço.

1.2 Associa corretamente os espaços (Coluna I) às respetivas definições (Coluna II).

COLUNA I COLUNA II
1 – Lugar que possui mais de 2000 habitantes, no caso de Portugal.
A) Espaço urbano
2 – Área com características urbanas, nomeadamente ao nível da
B) Cidade população e da ocupação do solo.
3 – Aglomerado populacional de 10 mil habitantes ou mais e que inclui
C) Lugar urbano áreas urbanas sem o estatuto de cidade.
4 – Estatuto atribuído a uma área urbana com base em determinados
D) Centro urbano critérios, que variam de país para país.

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2. No Documento 1 apresenta-se uma proposta partidária de reposição da lei que eleva vilas e
cidades e na Figura 2 estão representadas as cidades portuguesas e a data da sua elevação.

Documento 1
Geografia de Portugal, C.A. Medeiros (Coord.),
O PS apresentou um projeto de lei para acabar com o vazio legal sobre a elevação de povoações ao
estatuto de vila e cidade. No projeto vai "repescar" os requisitos que estavam inscritos na lei desde 1982.
Outro pormenor que o diploma do PS mantém na lei é que as terras que tenham no próprio nome a
designação de "vila" a possam manter ainda que passem ao estatuto de cidade. Muito embora sejam
caso raro, há vilas em Portugal que apesar de cumprirem todos os parâmetros para ser cidade sempre
recusaram a mudança - é o caso de Sintra, Cascais ou Ponte de Lima.
Atualmente existem em Portugal 159 cidades e 581 vilas, sendo que em muitos destes casos a elevação
é posterior ao 25 de Abril e à Constituição de 1976.
Segundo os dados elencados pelo PS, "durante todo o período ditatorial, entre 1926 e 1974, apenas teve
lugar a elevação de 11 povoações à categoria de vila e de 7 à categoria de cidade". Números que
aumentaram exponencialmente em democracia, com 370 aglomerados populacionais elevados à
categoria de vila e 116 elevados a cidade.
Fonte: https://www.dn.pt/politica/com [consult. 20 jun 2022] (texto com supressão)

Figura 2 Localização das cidades portuguesas e a respetiva data de elevação.

2.1 Segundo os dois documentos, em Portugal, o maior número de povoações elevadas ao


estatuto de cidade registou-se no período entre
(A) 1926 e 1974. (B) 1974 e 1982.
(C) 1982 e 2005. (D) 2005 e 2022.
2.2 Segundo a figura 2, posteriormente à Constituição de 1976, o maior número de povoações
elevadas ao estatuto de cidade surgiu entre
(A) Viana do Castelo e Coimbra. (B) Coimbra e Viseu.
(C) Lisboa e Leiria. (D) Porto e Aveiro.

2.3 Em Portugal, de acordo com a Lei n.º 11/82, de 2 de junho, uma vila só pode ser elevada a
cidade quando, cumulativamente, apresenta
(A) mais de 2000 residentes em aglomerado populacional contínuo e um património histórico,
cultural e arquitetónico relevante.
(B) mais de 8000 eleitores em aglomerado populacional contínuo e, pelo menos, 50% de um
conjunto de infraestruturas coletivas pré-definidas.

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(C) mais de 10 000 residentes em aglomerado populacional contínuo e, pelo menos, um
equipamento histórico de interesse nacional.
(D) mais de 8000 residentes em aglomerado populacional contínuo e, pelo menos, um
equipamento escolar e um de saúde.

2.4 A definição de cidade não é unânime a nível mundial porque os critérios utilizados variam de
país para país, por vezes dentro do próprio país, e sofrem alterações ao longo dos tempos. Entre
os mais utilizados para elevar uma vila à categoria de cidade estão os
(A) demográfico, que depende da população residente, da sua atividade profissional e da
tipologia de serviços e de equipamentos desportivos e culturais.
(B) jurídico-administrativo, que considera razões de natureza histórica, cultural e
arquitetónica, e o funcional, que diz respeito às funções urbanas.
(C) demográfico, que contempla a dimensão demográfica, e o funcional, que considera as
funções urbanas que servem a população e a influência que exerce sobre as áreas
envolventes.
(D) funcional, que tem conta a quantidade de serviços disponíveis, e o jurídico-administrativo
que visa a dimensão política e económica da povoação.

2.5 A utilização do critério demográfico não é consensual porque existem aglomerados


populacionais cujo número de habitantes é
(A) elevado, mas são cidades-dormitório cujas funções urbanas especializadas
complementam as funções oferecidas pela grande cidade.
(B) insuficiente ao valor definido por lei e não possuem funções urbanas relevantes em
número e especialização.
(C) elevado, mas são cidades-dormitório que não possuem funções urbanas relevantes e,
consequentemente, são aglomerados dependentes da grande cidade.
(D) insuficiente ao valor definido por lei mas possuem funções urbanas que complementam as
funções oferecidas pela grande cidade.
3. A figura 3 representa a evolução da taxa de urbanização em Portugal e apresenta uma previsão
desse indicador para as próximas décadas.

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Figura 3 Evolução da taxa de urbanização em Portugal, 1970-2050.

3.1 Apresenta duas razões explicativas para o aumento da população urbana em Portugal.

*4. A figura 4 representa parte da cidade de Coimbra, na margem direita do rio Mondego.

* Fonte: IAVE, Exam


2022 (adaptada).

Figura 4 Funções urbanas na cidade de Coimbra.


Fonte: Google Earth [consult. jul 2022].

4.1 Identifica as funções urbanas representadas nas fotografias da figura 4A e 4C.


*4.2 As duas áreas ilustradas pela figura 4A e pela figura 4B caracterizam-se, respetivamente,
(A) pela dificuldade de estacionamento e pelo predomínio de edifícios plurifamiliares.
(B) pela existência de edifícios reabilitados e pelo predomínio de atividades de restauração.
(C) pela facilidade de deslocação pedonal e pelo predomínio de atividades comerciais.
(D) pela proximidade ao comércio local e pelo predomínio de ruas de traçado concêntrico.

4.3 Considera a figura 4C e completa o texto seguinte, fazendo corresponder a cada letra o
número da opção correta.

4
O CBD corresponde à área central da cidade, também designada por ___a)___ em Portugal, e
caracteriza-se por uma localização ___b)___ que beneficia de uma maior ___c)___. Individualiza-
se do restante espaço urbano devido à forte ___d)___ de atividades económicas, o que origina
problemas urbanos como a forte concentração de população ___e)___.

a) b) c) d) e)

1. Baixa 1. desvantajosa 1. conectividade 1. concentração 1. residente


2. Alta 2. central 2. acessibilidade 2. seleção 2. flutuante
3. CBD 3. privilegiada 3. interligação 3. terciarização 3. visitante

4.4 A figura 4C, a distribuição das atividades terciárias reflete um


(A) zonamento vertical, onde é possível encontrar multibancos e comércio de luxo.
(B) zonamento horizontal, onde se instalam atividades de panificação e venda de
eletrodomésticos.
(C) zonamento vertical, onde se localizam habitações unifamiliares e embaixadas.
(D) zonamento horizontal, onde se encontram atividades ligadas ao comércio de luxo, à banca,
aos seguros e à restauração.

5. A figura 5 representa a variação do valor do solo nas áreas urbanas. Analisa-a.


Fonte: Michael Rodrigues, Forma Urb
Portugal Continental: Aplicação de Índ
Quantitativos na Caracterização Morf
das Cidades, Universidade de Lisboa
Faculdade de Letras, 2009, p.18 (ada

Figura 5 Variação do valor do solo urbano, numa cidade monocêntrica.

5.1 Identifica as duas afirmações verdadeiras cujo conteúdo pode ser comprovado pela
informação da figura 5.

I. O valor do solo urbano é baixo e aumenta em direção à periferia.


II. A localização das áreas residenciais nas áreas urbanas deve-se à proximidade das vias de
comunicação.

5
III. A variação da renda locativa no interior de uma cidade depende da distância ao CBD e do
tipo de ocupação do solo urbano.
IV. Nas áreas identificadas pelas letras A e B localizam-se, respetivamente, funções como
habitações unifamiliares e ateliers de alta-costura.

5.2 Apresenta duas razões que justificam o valor da renda locativa na área central da cidade.

6. A figura 6 representa as fases de expansão urbana e as respetivas áreas de ocupação.

Figura 6

1 - ____________________________ 4 - _______________________________

2 - ____________________________ 5 - _______________________________

3 - ____________________________ 6 - _______________________________

6.1. Completa a legenda da figura 6 com as fases da expansão urbana e as áreas urbanas
correspondentes.

6
6.2 Considera a figura 6 e preenche os espaços em branco, fazendo corresponder a cada letra o
número da opção correta.

Numa fase inicial do crescimento urbano, a cidade torna-se um polo de atração. Esta fase
corresponde à fase ____(a)____ em que se verifica uma concentração de ____(b)____ e de
população. A segunda fase, caracteriza-se por uma ____(c)____ de ____(d)____ e de atividades
económicas. Esta fase corresponde à fase ____(e)____.

a) b) c) d) e)

1. centrífuga 1. atividades económicas 1. descompressão 1. turistas 1. centrípeta


2. centrípeta 2. indústrias 2. 2. transportes 2. convexa
3. circular 3. transportes desconcentração 3. pessoas 3. centrífuga
3. compressão

6.3 No processo de expansão do espaço urbano é possível distinguir três processos de


urbanização que constam no quadro I.

COLUNA A COLUNA B

(A) Processo de expansão urbana em que as áreas rurais vão sendo


(1) Suburbanização ocupadas de forma descontínua por funções urbanas.
(B) Processo de expansão da periferia para a cidade.
(C) Processo de crescimento da cidade para além dos seus limites e do
(2) Periurbanização domínio do modo de vida urbano.
(D) Processo de amplo crescimento do espaço urbano que inclui as
periferias da cidade-centro e os espaços mais afastados, com menor
(3) Rurbanização densidade e manutenção dos traços rurais e preservação ambiental.
(E) Processo de expansão da cidade para a periferia.

Quadro I

Seleciona a opção que associa corretamente os conceitos da coluna A aos respetivos


significados da coluna B.
(A) (1) – (A); (2) – (E) e (3) – (D). (B) (1) – (E); (2) – (A) e (3) – (D).
(C) (1) – (C); (2) – (B) e (3) – (A). (D) (1) – (A); (2) – (B) e (3) – (D).

6.4 Enumera duas vantagens e duas desvantagens da expansão urbana.

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6.5 Tem em conta as figuras 4C e 6 e justifica, referindo duas razões, o aparecimento de parques
industriais na periferia das cidades.
6.6 A localização de centros comerciais nas áreas periféricas, como na Figura 6, deve-se, entre
outras razões,
(A) à disponibilidade de mão de obra altamente qualificada e à maior oferta de transportes
públicos.
(B) ao reduzido impacte ambiental e à diversidade funcional.
(C) à existência de terrenos amplos e um maior mercado consumidor.
(D) ao valor do solo mais baixo e a uma boa rede de vias de comunicação.

6.7 As cidades devem assumir-se como centros de dinamização dos espaços rurais envolventes
através, por exemplo
(A) da desconcentração da função terciária e da valorização de recursos exógenos.
(B) da absorção da mão de obra agrícola e da promoção da sua formação profissional.
(C) do escoamento dos produtos agrícolas e do acolhimento do êxodo rural.
(D) da fixação de serviços de apoio às atividades rurais e da divulgação de produtos
regionais.

7. As figuras 7A e 7B representam os mapas das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.

Figura 7 Áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.

7.1 Completa a legenda dos mapas identificando o nome dos municípios em falta.

7.2 Menciona duas características das áreas metropolitanas.

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8. A figura 8 reflete a proporção de jovens e de idosos nos municípios das áreas metropolitanas
de Lisboa e do Porto.

Figura 8 Relação de jovens e idosos nos municípios das AM do Porto e de Lisboa e respetivo índice de
envelhecimento.
Fonte: INE, Anuários Estatísticos Regionais, 2019.

8.1 Seleciona as três afirmações que podem ser comprovadas pela análise da figura 8.
I. As áreas metropolitanas apresentam uma estrutura etária desigual, verificando-se uma maior
proporção de jovens na AM de Lisboa.
II. No município de Valongo existem cerca de 240 idosos por cada 100 jovens.
III. Nos municípios da AMP, a proporção de jovens não ultrapassa os 15% da sua população.
IV. A proporção de idosos nos municípios de Cascais e de Espinho é superior à proporção de
idosos na respetiva área metropolitana.
V. O município de Mafra é o único que apresenta uma maior percentagem de jovens e,
consequentemente, o único com um índice de envelhecimento mais baixo.

8.2 Os municípios da Maia, de Paredes, de Mafra e de Alcochete, por exemplo, apresentam uma
estrutura etária jovem. Refere duas possíveis vantagens que advêm dessa realidade.

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9. As áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto constituem os dois grandes polos dinamizadores
da economia nacional concentrando cerca de metade do emprego no país e produzam cerca de
55% do PIB nacional.

Figura 9 Distribuição do emprego (A) e volume de negócios por ramo da indústria transformadora, por distrito, em 2019.
Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, 2021.

9.1 Atenta na figura 9 e compara as duas áreas metropolitanas tendo em conta:


- o tecido industrial predominante;
- o emprego e o volume de negócios.

Bom Trabalho!

COTAÇÕES
QUESTÕES 1.1 1.2 2. 3.1 4.1 4.2 4.3 4.4 5.1 5.2 6.1
Domínio*
Cotação
5 8 30 9 4 6 10 6 8 9 9
(em pontos)
QUESTÕES 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.7 7.1 7.2 8.1 8.2 9.1 Total

10
Domínio*
Cotação
10 6 8 9 6 6 12 8 9 8 14 200
(em pontos)

*Selecionar o domínio:
1- Analisar questões geograficamente relevantes do espaço português.
2- Problematizar e debater as inter-relações no território português e com outros espaços.
3- Comunicar e participar.

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