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DOSSIÊ DO PROFESSOR Geo.

pt 11
TESTES DE AVALIAÇÃO Geografia 11.º ano

TESTE DE AVALIAÇÃO 1B

Temas/ Subtemas Aprendizagens Conceitos Estrutura Domínio de Itens


Essenciais aprendizagem*
Tema 3 – Os espaços • Descrever a distribuição • Afolhamento Tipos de itens: D1  D2  D3  1.1
organizados pela de diferentes variáveis • Bloco agrícola − itens de seleção (ex: escolha
população que caracterizam as • Cereais para grão múltipla, completamento, D1  D2  D3  1.2
regiões agrárias, • Culturas forrageiras verdadeiro/falso,
Subtema: Os espaços relacionando-as com • Culturas permanentes associação/correspondência); D1  D2  D3  1.3
rurais em mudança fatores físicos e humanos. • Culturas temporárias − itens de construção (resposta
• Analisar os principais • Desenvolvimento sustentável curta; resposta restrita e/ou D1  D2  D3  2.1
constrangimentos ao • Emparcelamento resposta extensa; cálculo).
desenvolvimento da • Espaço agrícola Os itens podem ter como D1  D2  D3  2.2
agricultura portuguesa no • Espaço agrário suporte um ou mais
domínio da produção dos • Estrutura agrária documentos, como textos, D1  D2  D3  2.3
produtos, relatando • Estrutura fundiária tabelas, gráficos, mapas,
exemplos concretos de • Exploração agrícola figuras, fotografias e imagens D1  D2  D3  2.4
deficiências estruturais do • Montado de satélite.
setor. • Natureza jurídica do produtor As respostas aos itens podem
D1  D2  D3  3.1
• Divulgar exemplos • Nível de instrução requerer a mobilização
concretos de ações que • Paisagem agrária articulada de aprendizagens
D1  D2  D3  3.2
permitam a resolução de • Pastagens permanentes essenciais relativas a mais do
problemas ambientais e • Pecuária extensiva que um subtema.
D1  D2  D3  3.3
de sustentabilidade no • Pecuária intensiva O teste é cotado para
espaço rural, revelando • Pessoa singular 200 pontos (totais ou por
capacidade de • Pluriatividade domínio).
D1  D2  D3  4.1
argumentação e • Plurirrendimento
pensamento crítico. • Pousio D1  D2  D3  4.2.
• Prado
• Produtividade agrícola D1  D2  D3  4.3
• Produtor agrícola
• Qualificação profissional D1  D2  D3  4.4
• Região agrária
• Superfície Agrícola Utilizada D1  D2  D3  5.1
(SAU)
• Socalco D1  D2  D3  5.2
• Sociedade agrícola
• Terras aráveis D1  D2  D3  5.3
• Tipos de agricultura
D1  D2  D3  6.1

D1  D2  D3  6.2

D1  D2  D3  7.1

D1  D2  D3  7.2

D1  D2  D3  7.3

D1  D2  D3  7.4

* D1 – Analisar questões geograficamente relevantes do espaço português


D2 – Problematizar e debater as interrelações no território português e com outros espaços
D3 – Comunicar e participar

TESTE DE AVALIAÇÃO 1B

1. A figura 1 representa o rio Douro e a área circundante, a montante do Peso da Régua.

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1.1. O espaço agrário representado na figura 1 caracteriza-se por ter, predominantemente


(A) campos fechados e povoamento disperso.
(B) campos abertos e povoamento disperso.
(C) campos fechados e povoamento aglomerado.
(D) campos abertos e povoamento aglomerado.

1.2. A presença de água disponível para ser utilizada na agricultura em áreas com as características físicas da
representada na figura 1 favorece
(A) o aparecimento de campos fechados.
(B) a intensificação da agricultura.
(C) a recuperação da floresta tradicional.
(D) a extensificação da agricultura.
Figura 1 – Rio Douro e área circundante, a montante do Peso da Régua.
1.3. Considere as afirmações I, II e III.

Selecione a opção que identifica corretamente as afirmações verdadeiras e as falsas.


I. Em áreas de reduzida precipitação, a construção de socalcos é uma técnica adequada para reduzir
perdas de água por escorrência superficial.
II. O aumento da temperatura e o aumento da humidade favorecem o crescimento vegetativo.
III.Nas regiões portuguesas com precipitações médias mensais elevadas, é indispensável recorrer à
agricultura de regadio.

(A) I e II são verdadeiras; III é falsa.


(B) II é verdadeira; I e III são falsas.
(C) I é verdadeira; II e III são falsas.
(D) II e III são verdadeiras; I é falsa.
Fonte: Exame Nacional Final de Geografia A, 11.º ano, 2.ª Fase, 2011, 2017,
in www.iave.pt, adaptado.

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2. A Superfície Agrícola Utilizada (SAU) representava, em 2019, cerca de 43% da superfície territorial
portuguesa. O número de explorações agrícolas e a SAU apresentaram alterações entre 2009 e 2019,
que podem ser observadas na Tabela 1.

Tabela 1 – Dados relativos ao número de explorações agrícolas e SAU, em Portugal, em 2009 e 2019.

2.1. Indique a opção que corresponde ao sectograma que exprime o número de explorações por classes de
SAU da Tabela 1, em 2019.

2.2. Portugal continuava a apresentar, em 2019, uma elevada concentração da SAU num número
limitado de explorações, como comprova a Tabela 1, dado que
(A) as pequenas explorações correspondem a 76% do total das explorações, mas ocupam apenas 11%
da SAU.
(B) as explorações de média dimensão, que correspondem a 23% do total das explorações, representam
menos de um terço da SAU.
(C) O total de explorações em Portugal apresentam uma SAU média por exploração de 228,8 hectares.
(D) as explorações com mais de 50 hectares, que são apenas 5% do total das explorações, representam
cerca de dois terços da SAU (67%).

2.3. O aumento da SAU média das explorações justifica-se pelo


(A) parcelamento.
(B) apego à terra por parte dos agricultores.
(C) elevado rendimento agrícola.
(D) desaparecimento de pequenas explorações.

2.4. A dimensão e fragmentação da maioria das explorações agrícolas portuguesas constitui um obstáculo à
sua modernização. Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque o elevado número de minifúndios e blocos condiciona a mecanização.
(B) falsa, porque a pequena dimensão e dispersão das explorações permite a seleção de espécies mais
adaptadas às condições edafoclimáticas das regiões.
(C) verdadeira, porque as explorações agrícolas constituídas por pequenas parcelas e vários blocos
favorecem o uso de agrotóxicos.
(D) falsa, porque a dispersão das pequenas explorações beneficia a gestão racional do solo arável, de
modo que as técnicas tradicionais são valorizadas.

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3. As particularidades regionais em Portugal estão bem expressas na variedade da composição da SAU


regional em 2019, cartografada na Figura 2A. A Figura 2B mostra a evolução da fruticultura na Região
Agrária do Alentejo, entre 1999 e 2019.

Agricultores rendem-se à produção


de frutas e legumes
Com as Nações Unidas a decretar 2021
o Ano Internacional das Frutas e
Legumes, Portugal perfila-se com pose
de quem está ali para vencer, de acordo
com os dados preliminares do
recenseamento agrícola do Instituto
Nacional de Estatística.
Fonte: Dinheiro Vivo, 2021, adaptado.

Figura 2A – Ocupação cultural da SAU, por região agrária, Portugal, 2019. Figura 2B – Evolução da fruticultura
na Região Agrária do Alentejo, 1999,
2009 e 2019.

As afirmações seguintes são verdadeiras.


I. Em 2019, a área ocupada com culturas permanentes apresenta maior extensão nas regiões agrárias
do Algarve, na Região Autónoma da Madeira e em Trás-os-Montes, face ao total da ocupação.
II. Os prados e pastagens permanentes, que mantiveram em 2019 a tendência de crescimento, assumem
maior importância nos Açores, Alentejo e Beira Interior.
III. O decréscimo das terras aráveis deveu-se, essencialmente, à redução das áreas de cereais para grão
e de batata, culturas pouco competitivas na maioria das condições edafoclimáticas onde eram
produzidas.
IV. As pastagens permanentes ocupam mais de metade da SAU, em Portugal, sendo o Alentejo a região
com maior área de ocupação.
V. As culturas temporárias localizam-se sobretudo a norte do rio Tejo, em regiões do norte e centro litoral.

3.1. As duas afirmações cujo conteúdo pode ser comprovado através da análise da figura 2A são
(A) II e IV. (B) I e V.
(C) III e V. (D) I e III.

3.2. No período de 2009 a 2019, a cultura frutícola que registou o maior crescimento relativo da sua área de
cultivo no Alentejo foi, de acordo com a Figura 2B,
(A) os citrinos. (B) os frutos pequenos de baga.
(C) os frutos subtropicais. (D) os frutos frescos.

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3.3. No Alentejo, a opção por culturas permanentes em regime de monocultura intensiva e superintensiva, não é
consensual. Ao potencial económico e social contrapõem-se impactes ambientais negativos.
Mencione dois impactes ambientais da monocultura intensiva.

4. A figura 3 representa uma paisagem rural do município da Cova da Beira, na região agrária da Beira
Interior.

4.1. A Cova da Beira apresenta condições naturais favoráveis para a produção de cereja, como solos
profundos e um clima caracterizado
(A) pelo verão ameno e pela proteção aos ventos de leste.
(B) pelo inverno frio e pela proteção aos ventos de oeste.
(C) pelo verão ameno e pela exposição aos ventos de leste.
(D) pelo inverno frio e pela exposição aos ventos de oeste.

4.2. Refira uma vantagem e um inconveniente decorrentes da prática do afolhamento, técnica agrícola
ilustrada na imagem da figura 3.

4.3. O pousio é uma prática agrícola utilizada, sobretudo, nas regiões agrárias portuguesas onde
(A) os solos são profundos, os verões são amenos e se recorre ao afolhamento trienal.
(B) os solos são delgados, os verões são prolongados e predomina o sistema de policultura.
(C) os solos são férteis, os verões são curtos e se pratica a rotação de culturas.
(D) os solos são pobres, os verões são secos e domina o sistema de monocultura.

4.4. A crescente degradação dos solos e a propensão para a desertificação constituem problemas resultantes
da
(A) forte ocupação da SAU com culturas permanentes.
(B) utilização deficitária de fertilizantes químicos.
(C) vulgarização de práticas de monoculturas intensivas.
(D) rotação de culturas com recurso a culturas forrageiras.

5. A produção animal representa, em


Portugal, um segmento fulcral da
política de desenvolvimento rural.
Os sistemas de produção diferem
substancialmente de região para
região, e esta diversidade constitui
um potencial único, intimamente
associado à qualidade
gastronómica e ao valor dos nossos
produtos artesanais mais
tradicionais.

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Figura 4 – Percentagem de efetivos animais, por espécie,


relativamente ao total nacional, por regiões agrárias.
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5.1. Indique duas regiões agrárias onde, de acordo com a figura 4, a produção de qualquer espécie animal é
inferior a 5% do total nacional.

5.2. Considerando a produção animal em cada região agrária, retratada na figura 4, verifica-se uma menor
importância relativa da produção ______ na região da Beira Interior e uma maior importância relativa da
produção de bovinos na região ______.
(A) de suínos … do Alentejo
(B) de suínos … dos Açores
(C) de caprinos … de Entre Douro e Minho
(D) de caprinos … do Ribatejo e Oeste

5.3. A percentagem de bovinos no Alentejo, ilustrada na figura 4, explica-se, entre outros fatores, pela aposta
no sistema agro-silvo-pastoril do montado, com importantes funções
(A) na conservação do solo e na produção extensiva de raças autóctones.
(B) na libertação de carbono e na preservação de práticas de pastoreio semi-intensivo.
(C) na manutenção da biodiversidade e na intensificação da produção de raças autóctones.
(D) na regularização do ciclo hidrológico e na valorização de práticas de pastoreio intensivo.

6. O associativismo agrícola é uma alternativa


necessária para a viabilização das atividades
económicas, sobretudo em áreas
desfavorecidas ou com menor atividade
produtiva.

Figura 5 – Explorações agrícolas segundo a


natureza jurídica do produtor, por região agrária,
Portugal continental, 2019.
Fonte: Recenseamento Agrícola, INE, 2020.

6.1. Considere as afirmações I, II e III, relativas à análise da figura 5.

Selecione a opção que identifica corretamente as afirmações verdadeiras e as falsas.


I. A maioria das explorações agrícolas continua a ser gerida por produtores singulares.
II. As sociedades agrícolas concentram-se no Algarve e no Alentejo, embora não contribuam
significativamente para a produção agrícola regional.
III. Destaca-se a menor importância que as outras naturezas jurídicas apresentam na região Norte,
sobretudo devido aos baldios.
(A) III é verdadeira; I e II são falsas.
(B) I é verdadeira; II e III são falsas.
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(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.


(D) I e III são verdadeiras; II é falsa.

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6.2. A importância das empresas agrícolas na estrutura produtiva é muito superior à sua representatividade,
observada na figura 4, na medida em que
(A) exploram mais de metade da SAU e empregam grande parte da mão de obra agrícola assalariada.
(B) a sua dimensão média é consideravelmente superior à das explorações geridas pelos produtores
singulares e utilizam grande parte da mão de obra agrícola total.
(C) privilegiam uma gestão orientada para a otimização dos recursos, nomeadamente com uma utilização
eficiente de mão de obra e de máquinas agrícolas.
(D) produzem poucos efetivos animais, tendo pouca representatividade no setor agropecuário nacional.

7. Portugal é o sexto país mais envelhecido do mundo. Constata-se um duplo envelhecimento, mais vincado
nas áreas rurais do interior do país, o que se espelha na composição dos produtores agrícolas, retratada
na figura 6.

Figura 6 – Estrutura etária dos produtores agrícolas, 1989-2019 (%).

Fonte: Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas do Instituto Nacional


de Estatística, INE, 2016;

7.1. De acordo com a figura 6, os produtores agrícolas que, em 2019, integravam a classe etária com menor
número de efetivos nasceram entre
(A) 1972 e 2001.
(B) 1955 a 1974.
(C) 1952 a 1971.
(D) 1975 e 2004.

7.2. Considere as afirmações I, II e III, que se referem à análise da figura 6.

Selecione a opção que identifica corretamente as afirmações verdadeiras e as falsas.


I. A percentagem de produtores agrícolas com idades entre os 45 e os 64 anos era, em 2019, superior
ao valor dos produtores com 65 ou mais anos.
II. Os valores de 2019 denotam um ligeiro rejuvenescimento dos ativos agrícolas face a 2016.
III. Desde 2013, mais de metade dos agricultores portugueses tem mais de 64 anos.
(A) III é verdadeira; I e II são falsas.
(B) I é verdadeira; II e III são falsas.
(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D) I e III são verdadeiras; II é falsa.

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7.3. Muitos produtores agrícolas exercem, além da atividade agrícola, uma outra atividade exterior à
exploração. A pluriatividade e o plurirrendimento
(A) agravam as assimetrias socioeconómicas regionais.
(B) fixam a população e atenuam o êxodo rural.
(C) favorecem o despovoamento das áreas rurais.
(D) conduzem à subida dos preços no mercado dos produtos agrícolas.

7.4. A agricultura portuguesa ainda apresenta deficiências estruturais como, por exemplo,
(A) a fraca percentagem de mão de obra agrícola a tempo parcial e a feminização do setor agrícola.
(B) a predominância de mão de obra familiar e o elevado nível de instrução dos produtores agrícolas.
(C) a idade avançada e a baixa qualificação profissional dos produtores agrícolas.
(D) o elevado número de produtores agrícolas a tempo inteiro e a reduzida mão de obra assalariada.

Teste 1B – Item Cotação (em pontos)


1.1 1.2 1.3 2.1 2.2 2.3 2.4 3.1 3.2 3.3 4.1 4.2 4.3 4.4 5.1 5.2 5.3 6.1 6.2 7.1 7.2 7.3 7.4 Total
8 8 7 8 8 8 8 7 8 20 8 12 8 8 12 8 8 7 8 8 7 8 8 200

Avaliação por domínios


D1 – Item Cotação (em pontos)
1.2 1.3 2.3 2.4 4.1 4.2 4.3 4.4 5.3 6.2 7.3 7.4 Total
16 16 16 16 16 24 16 16 16 16 16 16 200

D2 – Item Cotação (em pontos)


1.1 2.1 2.2 3.1 3.2 5.1 5.2 6.1 7.1 7.2 Total
19 19 24 19 19 24 19 19 19 19 200

D3 – Item Cotação (em pontos)


3.3 Total
200 200

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