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Ficha de Avaliação – Epistemologia

Grupo I
(10 × 8) = 80 pontos

Seleciona a alternativa correta.

1. De acordo com a definição tripartida de conhecimento, temos conhecimento se, e só se, temos
uma crença verdadeira justificada. Esta afirmação é...
(A) verdadeira, pois esta estabelece que a crença verdadeira justificada é necessária e suficiente
para termos conhecimento.
(B) verdadeira, pois esta estabelece que a crença verdadeira justificada é apenas necessária, mas
não é suficiente, para termos conhecimento.
(C) falsa, pois esta estabelece que a crença verdadeira justificada é apenas necessária, mas não é
suficiente, para termos conhecimento.
(D) falsa, pois esta estabelece que a crença verdadeira justificada é apenas suficiente, mas não é
necessária, para termos conhecimento.

2. De acordo com o ceticismo, ...


(A) temos crenças justificadas e, por isso, temos conhecimento.
(B) temos crenças justificadas, mas não temos conhecimento.
(C) temos conhecimento, mas não temos crenças justificadas.
(D) não temos crenças justificadas e, por isso, não temos conhecimento.

3. Segundo Descartes, devemos...


(A) duvidar de tudo, pois o conhecimento não é possível.
(B) duvidar apenas da nossa experiência sensível.
(C) duvidar apenas dos nossos raciocínios.
(D) duvidar de tudo até encontrarmos algo absolutamente indubitável.

4. Qual é o argumento apresentado por Descartes para pôr em causa as crenças a priori?
(A) Argumento das ilusões dos sentidos.
(B) Argumento da indistinção vigília-sono.
(C) Hipótese do Génio Maligno.
(D) Argumento da marca.

5. Para Descartes, ...


(A) não temos ideia de Deus, pois somos imperfeitos.
(B) temos ideia de Deus e, por isso, Deus existe.
(C) não temos ideia de Deus, porque Deus não existe.
(D) temos ideia de Deus, embora Deus não exista.

© editável e fotocopiável | Como pensar tudo isto? – Filosofia · 11.° ano 99


Ficha de Avaliação – Epistemologia

6. Segundo os críticos, Descartes comete uma petição de princípio, pois pressupõe que...
(A) Deus existe.
(B) ele próprio existe.
(C) o Génio Maligno existe.
(D) o conhecimento existe.

7. Segundo Hume, as nossas perceções são...


(A) o conteúdo das nossas mentes.
(B) os dados da nossa experiência imediata.
(C) cópias das impressões.
(D) cópias das ideias.

8. Segundo Hume, …
(A) as ideias são cópias mais vívidas das impressões.
(B) as impressões são cópias menos vívidas das ideias.
(C) as ideias são cópias menos vívidas das impressões.
(D) as impressões são cópias mais vívidas das ideias.

9. Hume defendeu que…


(A) apenas as relações de ideias nos fornecem informação acerca do mundo.
(B) apenas as questões de facto nos fornecem informação acerca do mundo.
(C) quer as relações de ideias, quer as questões de facto fornecem-nos informação acerca do
mundo.
(D) nem as relações de ideias, nem as questões de facto nos fornecem informação acerca do
mundo.

10. Segundo os seus críticos, Hume está errado porque…


(A) é racional acreditar na existência do mundo exterior, apesar de não estarmos em contacto
direto com ele.
(B) não é racional acreditar na existência do mundo exterior, pois não estamos em contacto
direto com ele.
(C) é racional acreditar na existência do mundo exterior, pois estamos em contacto direto com
ele.
(D) não é racional acreditar na existência do mundo exterior, apesar de estarmos em contacto
direto com ele.

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Ficha de Avaliação – Epistemologia

Grupo II
(4 × 20) = 80 pontos

Responde de forma direta e objetiva.


1. Formula uma objeção ao argumento cético da regressão infinita.
2. Por que razão pensa Descartes que a ideia de Deus só pode ser uma ideia inata?
3. Por que razão considera Hume que não podemos justificadamente confiar na existência do
mundo exterior?
4. Formula uma objeção à conceção humeana de causalidade.

Grupo III
(1 × 40) = 40 pontos

Lê o texto seguinte.

Se não partíssemos de algum facto presente à memória ou aos sentidos, os nossos


raciocínios seriam puramente hipotéticos e, por mais que os elos individuais pudessem estar
ligados uns aos outros, a cadeia de inferências, como um todo, nada teria que a pudesse
sustentar, e jamais poderíamos, por meio dela, chegar ao conhecimento de qualquer
existência real. Se vos perguntar porque acreditais em algum facto particular que me
contais, tereis de me apresentar alguma razão, e essa razão será algum outro facto ligado ao
primeiro. Mas como não se pode proceder dessa maneira in infinitum, tereis por fim de
chegar a algum facto que está presente na vossa memória ou nos vossos sentidos, ou então
admitir que a vossa crença é inteiramente destituída de fundamento.
David Hume (1748). Investigação sobre o entendimento humano.
Trad. João Paulo Monteiro. Lisboa: INCM, 2002, p. 60

1. Concordas com a perspetiva defendida pelo autor do texto? Porquê?


Na tua resposta não te esqueças de:
– Explicitar o problema filosófico subjacente;
– Explicitar a tua perspetiva pessoal em relação a esse problema;
– Argumentar a favor da tua perspetiva;
– Argumentar contra as perspetivas a que te opões.

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