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UNidade 6  Uma explicação racionalista do conhecimento 2

Testes sumativos
GRUPO I

•  Este grupo é constituído por oito questões de escolha múltipla.


•  Na folha de resposta, indique claramente o número do item a que está a responder e a alínea da alternativa que
considera correta.
•  Em caso de engano, a resposta deve ser rasurada e corrigida de modo bem legível.

1 Pode afirmar-se que Descartes é o pai da filosofia moderna, porque:


a) a sua teoria racionalista do conhecimento constituiu uma nova perspetiva acerca dos seres humanos
enquanto agentes cognitivos.
b) o seu método da dúvida conseguiu desfazer a hipótese do génio maligno.
c) o cogito é uma verdade inabalável e todas as críticas à sua filosofia foram superadas.
d) este filósofo conseguiu provar a existência de Deus.

2 Ao propor o método da dúvida, Descartes põe em causa:


a) o
 princípio de toda a física medieval, que entendia que o sujeito adquiria conhecimento a partir da
informação recebida pelos cinco sentidos.
b) o princípio matemático das ideias e das formas, baseado no cálculo.
c) todas as teorias que não defendem a existência de uma verdade absoluta.
d) todas as teorias que se baseiam exclusivamente em princípios racionais.

3 As ideias claras e distintas garantem o estado de certeza, porque:


a) se baseiam nos dados dos sentidos e resultam sempre de testes empíricos.
b) c aptam a natureza das coisas e não contêm quaisquer características que só por acidente pertencem
às coisas.
c) são geradoras de hipóteses céticas e permitem supor o génio maligno.
d) resultam de convicções fortes que os sujeitos possuem.

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 s hipóteses céticas testam crenças básicas aplicando o princípio forte da dúvida, que afirma
que:
a) as certezas absolutas devem ser reservadas e só devemos duvidar dos dados dos sentidos.
b) devemos recusar o nosso assentimento a opiniões que não são completamente certas e indubitáveis.
c) devemos apenas suspender a nossa aprovação de opiniões que são evidentemente falsas.
d) a força está nas convicções e essas são inabaláveis.

5 O cogito é uma certeza absoluta, na medida em que:


a) o génio maligno não pode existir.
b) é uma ideia clara e distinta, imune à dúvida.
c) pode substituir as hipóteses céticas.
d) fica fora do método da dúvida.

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 escartes prova a existência de Deus porque a ideia de Deus é uma ideia clara que faz parte dos
conteúdos da mente, associada à ideia:
a) de força das crenças e convicções pessoais.
Testes sumativos

b) de provas empíricas da existência de Deus.


c) de que não existe nenhuma prova de que Deus não exista.
d) de que Deus, infinito e perfeito, é a sua própria causa.

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 as afirmações seguintes, aquela que não corresponde a um fundamento do conhecimento para
Descartes é:
a) « A característica essencial da mente humana é o pensamento, e a mente é uma substância diferente
do corpo humano.»
b) «Deus, que se define por ser perfeito, existe.»
c) «Devemos dar o nosso assentimento apenas ao que compreendemos clara e distintamente.»
d) «Devemos fazer o máximo uso da nossa capacidade de argumentação em defesa das nossas crenças.»

8 A teoria racionalista acerca do conhecimento opõe-se à teoria:


a) fenomenológica do conhecimento.
b) psicológica do conhecimento.
c) idealista do conhecimento
d) empirista do conhecimento.

GRUPO II

•  Este grupo é constituído por cinco questões de resposta curta e objetiva.

1 Considere o texto seguinte.

Surpreendido pelo grande número de falsidades que aceitei como verdadeiras na minha infância
e pela natureza altamente duvidosa de todo o edifício que sobre elas construí, verifiquei que era
necessário, por uma vez na minha vida, demolir tudo completamente e começar de novo desde os
fundamentos, se queria estabelecer algo estável e duradouro nas ciências.
René Descartes, The Philosophical Writings of Descartes. Cambridge: Cambridge University Press, 1984, vol. ii.

1.1 Identifique no texto acima apresentado a expressão que indica o novo projeto filosófico
de Descartes.
1.2 Qual é o propósito de Descartes ao recorrer à formulação de hipóteses céticas?
1.3 Explique o que significa afirmar que o cogito é o primeiro princípio da filosofia.
1.4 Explique o processo pelo qual Descartes prova a existência de Deus.
1.5 Em que medida é possível considerar Descartes um filósofo racionalista?

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GRUPO III

•  Este grupo é constituído por uma questão de resposta extensa e orientada.

Testes sumativos
1 Leia com atenção os textos que se seguem.

TEXTO 1
A razão leva-me a pensar que devo ter tanto cuidado em suspender o meu assentimento a opiniões
que não são completamente certas e indubitáveis como a opiniões que são evidentemente falsas. 
Por isso, para o propósito de rejeitar todas as minhas opiniões, será suficiente que encontre, em cada
uma delas, pelo menos alguma razão de dúvida.
René Descartes, The Philosophical Writings of Descartes. Cambridge: Cambridge University Press, 1984, vol. II.

TEXTO 2
Assim, rejeitando todas aquelas coisas de que podemos duvidar de algum modo, e até mesmo
imaginando que são falsas, facilmente supomos que não existe nenhum Deus, nenhum céu, nenhuns
corpos; e que nós mesmos não temos mãos, nem pés, nem de resto corpo algum; mas não assim que
nada somos, nós que tais coisas pensamos: pois repugna que se admita que aquele que pensa, 
no próprio momento em que pensa, não exista.
René Descartes, Princípios da Filosofia. Lisboa: Editorial Presença, 1995.

1.1 Elabore um comentário dos textos de acordo com os seguintes pontos:


1. Natureza, alcance e utilidade da dúvida cartesiana.
2. O primeiro princípio indubitável aceite por Descartes.
3. O que Descartes entende por conhecimento verdadeiro.

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