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4.

a Prova de avaliação escrita individual Versão A


A expansão urbana + A rede urbana e as relações cidade-campo

Nome N.° 11.° Data / /

Avaliação E. Educação Professor

1. A expansão urbana, na segunda metade do século XX, deu origem às áreas metropolitanas, como
crescimento da mancha urbana até aos municípios adjacentes dos centrais – Porto e Lisboa –,
continuando a verificar-se, embora em menor ritmo.

Seleciona a opção correta, tendo em conta a informação da Fig. 1.

Fig. 1 Variação da população residente, por município das AM do Porto e de Lisboa (2011 a 2021).

1.1 A formação de áreas metropolitanas, como a de Lisboa, resulta da ação de fatores como:
A. a excessiva procura de habitação, a que a cidade não consegue responder devido ao custo
do solo e à necessidade de reforçar das atividades económicas.
B. a imigração, o aparecimento de novas formas de comércio e o desenvolvimento e
expansão dos serviços.
C. a degradação do edificado, no centro das cidades, que oferece poucas condições de
habitabilidade e aumenta a insegurança.
D. o êxodo rural e o desenvolvimento das redes de transporte, que facilitam o acesso diário
à cidade grande.

1.2 Nas periferias das áreas suburbanas, o espaço rural continua a ser ocupado por um processo
que designamos como:
A. Suburbanização B. Rurbanização C. Periurbanização D. Urbanização

1.3 Na AM do Porto, apenas cinco municípios ganharam população:


A. Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Valongo, V. N. Gaia e S. João da Madeira.
B. Vila do Conde, Valongo, Vale de Cambra, Espinho e Santa Maria da Feira.
C. Póvoa de Varzim, Valongo, Maia, Santo Tirso e S. João da Madeira.
D. Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Maia, Espinho e S. João da Madeira.

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1.4 Seleciona, entre as seguintes, as afirmações que se referem às competências das AM,
definidas em 2013.
A. Planear programas de investimentos públicos que abrangem alguns ou mesmo todos os
municípios da AM.
B. Resolver questões políticas e sociais da população dos municípios metropolitanos.
C. Resolver problemas relativos a infraestruturas que servem todos os municípios ou a sua
maioria: transportes, saneamento, resíduos e abastecimento de água, por exemplo.
D. Aplicar programas de apoio ao desenvolvimento regional, no âmbito dos fundos
estruturais da política europeia das regiões (Coesão).

2. Analisa, na Fig. 2, o contributo das AM para a economia do país.

Fig. 2 Contributo das duas AM para a economia do país (2018).

2.1 A partir da análise da Fig. 2, verificas que as duas áreas metropolitanas detêm:
A. quase metade do emprego, mais de 50% do PIB e de 60% do volume de negócios,
concentrando mais de metade das empresas.
B. mais de metade do emprego, quase metade do PIB/capita e do volume de negócios,
embora detenham menos de metade das empresas.
C. quase metade das empresas, do PIB e do volume de negócios, embora ofereçam 54% do
emprego.
D. uma parte importante da economia nacional e apresentam uma remuneração média
anual superior à média nacional.

2.2 A importância económica das AM, associa-se, em parte, à atividade industrial. As áreas mais
industrializadas do país são:
A. a macrorregião do Noroeste (que inclui a AM do Porto e o município de Aveiro) e a AM de
Lisboa, sobretudo no município de Palmela.
B. Cávado, Ave e AM do Porto, no Norte; Aveiro e Leiria, no Centro; no Sul, Setúbal e
Algarve.
C. a macrorregião do Noroeste (que inclui a AM do Porto) e a AM de Lisboa, sobretudo nos
municípios do Barreiro e do Seixal.
D. Cávado, Ave e AM do Porto, no Norte; Aveiro, no Centro; AM de Lisboa e Algarve.

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3. Analisa o gráfico da Fig. 3 e o mapa da Fig. 4, que representam, respetivamente, as cidades
portuguesas por classes de dimensão populacional e as cidades médias.

Seleciona a única opção que completa corretamente cada afirmação seguinte.

3.1 Em Portugal, as cidades com mais de:


A. 300 mil habitantes são apenas duas.
B. 100 mil habitantes são apenas sete.
C. 50 mil habitantes são a grande maioria.
D. 20 mil habitantes são uma minoria.

3.2 A análise do gráfico permite afirmar que, em


2021, Portugal apresentava uma rede urbana:
A. mais próxima de um sistema urbano
policêntrico, como a Alemanha.
B. mais próxima de um sistema urbano
Fig. 3 Cidades portuguesas por classes de
monocêntrico, como a Grécia.
dimensão populacional (2021).
C. claramente macrocéfala, com as cidades de
Lisboa e Porto muito destacadas.
D. bicéfala, porque a cidade de Lisboa se
destaca muito de todas as outras.

3.3 A rede urbana portuguesa apresenta um:


A. défice de cidades de pequena dimensão.
B. predomínio de cidades médias.
C. défice de cidades de média dimensão.
D. equilíbrio na dimensão das cidades.

3.4 Nos países que apresentam redes urbanas


mais policêntricas:
A. a capital concentra a função administrativa
e as principais funções económicas.
B. a capital divide com outras cidades as
funções de nível hierárquico mais elevado.
Fig. 4 As cidades médias, em Portugal (2021).
C. as principais cidades localizam-se na área
de influência da capital.
D. as principais cidades concentram-se ao longo do litoral.

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4. Uma maior coesão territorial exige a reorganização e o desenvolvimento de uma rede urbana
policêntrica em que exista articulação e complementaridade funcional entre centros urbanos de
diferentes dimensões. Essa articulação depende de vários fatores, nomeadamente das redes de
transporte e telecomunicações.

4.1 Seleciona as afirmações que podes comprovar pela


análise da Fig. 5.
A. No interior, estão em formação alguns
subsistemas urbanos, apoiados em cidades
médias, sobretudo na região Centro.
B. As dinâmicas de cooperação territorial entre as
cidades permitem potenciar as especificidades e
as especializações de cada uma, para melhor
servir a população e as empresas.
C. No Norte, podemos verificar a formação de um
subsistema que liga as cidades de Bragança,
Chaves e Vila Real.
D. No Centro, já é mais evidente a formação do
sistema urbano Guarda, Covilhã, Fundão e
Castelo Branco.
E. O desenvolvimento da cidade de Viseu excluiu o
município dos chamados territórios do interior.

Fig. 5 Sistema urbano – regiões Norte e


Centro.

4.2 Apresenta uma medida que fomente a articulação entre as cidades de Castelo Branco,
Fundão, Covilhã e Guarda e destas com as suas áreas de influência, indicando uma vantagem
para o desenvolvimento regional.

4.3 Explica como é que a formação destes subsistemas urbanos pode promover uma maior
coesão territorial, nomeadamente no que se refere às assimetrias litoral-interior.

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5. É habitual pensar-se que a cidade proporciona melhores condições de vida do que o espaço rural.
Porém, nem sempre é verdade, pois tudo depende da capacidade de carga de cada cidade.
Seleciona as afirmações corretas, tendo em conta o texto inicial.

5.1 Uma das vantagens da concentração urbana é o facto de as cidades funcionarem como
economias de aglomeração.
Esta afirmação é:
A. verdadeira, porque permitem investimentos de modo a obterem baixo custo unitário e
beneficiarem das redes de complementaridade.
B. falsa, porque as atividades económicas concentram-se de modo a que sejam mais
rentáveis e possam proporcionar mais emprego e melhor qualidade de vida.
C. verdadeira, porque a população e as empresas utilizam as mesmas infraestruturas de
transporte, comunicação, etc., beneficiando das relações de complementaridade.
D. verdadeira, pois a dispersão da população gera a saturação das infraestruturas e torna os
custos da aglomeração maiores do que os benefícios.
5.2 Explica como é que uma cidade ou um centro urbano podem deixar de ser uma economia de
aglomeração e passar a funcionar como deseconomia de aglomeração.

6. Nas últimas décadas, as interações urbano-rurais intensificaram-se e tornaram-se mais


complexas, aumentando a possibilidade de criar parcerias urbano-rurais para atingir um
desenvolvimento equilibrado e reduzir a vulnerabilidade das regiões menos favorecidas.
Lê a notícia seguinte.

O Município da Lousã e a IP – Infraestruturas de


Portugal – chegaram a acordo para a transferência
de um antigo troço da EN17 para o domínio
municipal, o que torna possível uma melhor gestão,
por parte da autarquia, que pretende assegurar
melhores condições de circulação aos habitantes da
Ponte Velha.
Notícias de Coimbra, 06/06/2022

6.1 Supõe que és o autarca da Lousã.


• Defende a importância da ligação deste lugar à sede do município.
• Propõe uma parceria urbano-rural que pode ser estabelecida entre a Ponte Velha e as
cidades mais próximas, explicando como pode promover o desenvolvimento regional.

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7. Castelo Branco não esconde a ambição de ser “um verdadeiro centro de desenvolvimento,
inovação e empreendedorismo”. A estratégia passa por criar “um ambiente capaz de gerar novas
oportunidades de negócio”, deixando para trás a ideia de um interior deprimido. Quem o diz é
Luís Correia, presidente da autarquia albicastrense. Os “três eixos fundamentais” para o
desenvolvimento da cidade passam pela educação e cultura, qualidade de vida e inovação e
emprego e estão a alcançar sucesso no desenvolvimento de novas ideias e na fixação de
pequenas empresas.
https://smart-cities.pt/empreendedorismo/, em 08/07/2022

No desenvolvimento de cidades como Castelo Branco e das respetivas áreas de influência, é


possível apostar em diferentes estratégias, como:
A. a dinamização das áreas rurais contíguas;
B. o estabelecimento de relações interurbanas.

Seleciona a estratégia A ou B.

De acordo com a estratégia selecionada, propõe duas medidas, explicando como podem
contribuir para o desenvolvimento da cidade de Castelo Branco e da região.

FIM

Cotações

1.1 1.2 1.3 1.4 2.1 2.2 3.1 3.2 3.3 3.4 4.1 4.2 4.3 5.1 5.2 6.1 7.
8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 18 12 16 8 15 26 25

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