Você está na página 1de 47

Metas do Plano Municipal de Cultura 2016 a 2026

Meta 1 - Adesão ao Sistema Nacional de Cultura instituída e


implementada, com integração de ações e repasses anuais do Fundo
Nacional de Cultura para o Fundo Municipal de Cultura.

Esta meta se refere à manutenção da adesão do município de Curitiba


ao Sistema Nacional de Cultura, junto ao Ministério da Cultura.
O Sistema Nacional de Cultura - SNC foi aprovado por uma Proposta de
Emenda Constitucional no ano de 2012 passando a contar no artigo 216-A. A
institucionalização do SNC na Constituição representa a estabilidade das
políticas culturais como políticas de Estado, incentivando a cooperação dos
entes federados na execução das políticas públicas de cultura e assegurando a
participação democrática da sociedade civil na formulação e acompanhamento
das políticas.
Para o nosso município, alem do acordo formal, a adesão ao SNC prevê
estrutura mínima instituída pela Lei do Sistema Municipal de Cultura, em
especial a Fundação Cultural de Curitiba, o Conselho Municipal de Política
Cultural, as Conferências Municipais de Cultura, o Sistema de Financiamento e
Fomento a Cultura, os Sistemas Setoriais e o Plano Municipal de Cultura.
Além de reorganizar a gestão dos órgãos e instituições públicas e
fomentar parcerias na área de cultura em Curitiba, o Sistema Municipal de
Cultura e a adesão do Município ao SNC deverão normatizar e fiscalizar o uso
de recursos financeiros federais e estaduais destinados à cultura, repassados
ao Fundo Municipal de Cultura - FMC.

Situação Atual - Nosso Acordo Federativo de Adesão ao SNC foi


assinado em março de 2013. Nosso marco regulatório foi debatido na IV
Conferencia Municipal de Cultura (2013), onde teve o debate das definições do
sistema Municipal de Cultura – SMC em conjunto com os Sistemas Estadual e
Nacional; na I Conferência Municipal Extraordinária de Cultura (2014), onde
aprovamos a minuta da lei do SMC que nomes de outubro de 2015 foram
enviados a Câmara Municipal; o Plano Municipal de Cultura debatido na V
Conferência Municipal de Cultura (2015) encaminhado para Câmara Municipal
de Cultura em 2016 depois de aprovado pelo Conselho Municipal de Política
Cultural suas Metas e a lei que reorganiza o Sistema Municipal de Fomento e
Financiamento a Cultura foi aprovada pelo Conselho Municipal de Cultura em
Outubro de 2015 e encaminhada em seguida a Câmara Municipal.
A construção dos marcos legais que integram o SMC iniciada em 2013
vem sendo reconhecida pela adoção de seus modelos participativos de gestão
e pactuação de políticas culturais. Após a aprovação do Plano Municipal de
Cultura pela Câmara Municipal o Município assinará o termo aditivo para
consolidar a adesão ao SNC.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:
- Número de anos de adesão do município de Curitiba ao SNC mantida em
operação;
- Número de ações locais integradas às metas do Plano Nacional de Cultura, a
partir de programas, projetos e convênios com o Ministério da Cultura, suas
secretarias e instituições vinculadas;
- Número de anos em que, a partir da adesão plena ao SNC, houve repasses
de recursos financeiros do Ministério da Cultura ao município de Curitiba;
- Número de repasses e valores anuais destinados do Fundo Nacional de
Cultura ao Fundo Municipal de Cultura.
Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da
efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura;
- Sistema Nacional de Informação e Indicadores Culturais;
- Sistema Municipal de Informação e Indicadores Culturais;

Meta 2 – Sistema Municipal de Cultura implantado e consolidado,


com 100% de suas instâncias regulamentadas, atuantes e com adesão
mínima de 10 instituições ao Sistema Municipal de Museus, 3 instituições
que represente as três esferas de governo no Sistema Municipal de
Patrimônio, 5 órgãos públicos e 3 privados ou comunitário no Sistema
Municipal de Arquivos Públicos e Centros de Documentação, 200
Bibliotecas publicas municipais, a Biblioteca Pública do Estado, 3
bibliotecas de Universidades e 10 bibliotecas Comunitárias no Sistema
Municipal de Bibliotecas, 10 espaços no Sistema Municipal de Teatro e
Espaços Cênicos e 20 instituições no Programa Municipal de Formação
na Área de Cultura- PROMFAC.
Esta meta se refere à manutenção e consolidação do sistema Municipal
de Cultura, instituído em Curitiba por lei municipal. Sistema é um conjunto de
partes interligadas que permite novas articulações entre instâncias que,
originalmente, foram concebidas de forma isolada. Seus princípios são a
integração entre instituições, programas e ações, a garantia da centralidade da
cultura entre o poder publico e a sociedade. Não apenas órgãos públicos
aderem ao Sistema Municipal, mas também instituições privadas, por livre
adesão. Por objetivo comum, instâncias, programas e participes almejam o
cumprimento do Plano Municipal de Cultura.
As políticas públicas na área cultural representam um grande desafio
aos Governos, pela abrangência dos temas tratados. É preciso ter claro que
não basta garantir o acesso e a fruição dos bens culturais. Cabe às políticas
estatais criar condições para a organização de um sistema de gestão que
assuma seu papel indutor do desenvolvimento humano, compartilhando
protagonismo entre todos os envolvidos na construção da cidadania.
O Sistema Municipal de Cultura - SMC visa integrar os órgãos,
programas e ações culturais do Governo Municipal e instituições parceiras, e
consolidar um sistema publico municipal de gestão cultural, com ampla
participação da sociedade e garantia de transparência nas ações públicas,
mantendo-se a plena autonomia e especificidade de cada participe.
Para que seja alcançada, esta meta engloba inicialmente a manutenção
das instâncias já efetivadas do SMC: a Fundação Cultural de Curitiba como
órgão autônomo e específico da estrutura administrativa da Prefeitura de
Curitiba; a Conferência Municipal de Cultura, agora fortalecida pelo papel de
decisão dos caminhos da cultura na cidade, o Conselho Municipal de Cultura
(que em breve será chamado de Conselho Municipal de Política Cultural); o
Programa de Apoio, Fomento e Incentivo a Cultura (que acabou de ser
remodelado com ampla participação da sociedade).
A meta proposta está fundamentada na evolução da atuação do próprio
SMC e na intenção de que se torne o principal instrumento de informação,
articulação e pactuação entre os atores responsáveis pela cultura em Curitiba.

Situação Atual - Neste ano de 2015 foram estabelecidos os primeiros contatos


com as demais secretarias municipais para colocar em funcionamento os
sistemas setoriais que compõem o Sistema Municipal de Cultura. Com, a
Secretaria Municipal de Educação, que administra boa parte das Bibliotecas
municipais, se estabeleceu o entendimento para a constituição do Sistema
Municipal de Bibliotecas. Aproveitando o debate em cima da aprovação da
nossa Lei de Proteção do Patrimônio se iniciou a formatação tanto interna na
Prefeitura Municipal de Curitiba bem como com os órgãos de âmbito estadual e
nacional da área para a formatação dos nossos sistemas de arquivo e centro
de Documentação como também do Patrimônio. Desde 2013 a Fundação
Cultural de Curitiba esta estabelecendo convênios e parcerias com grande
número de Instituições Superiores de Ensino para o funcionamento do
Programa de Municipal de Formação na Área da Cultura – PRONFAC.
Inclusive já realizamos alguns seminários de formação em conjunto com o
Instituto Federal do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Universidade
Católica do Paraná que estão sendo direcionados para funcionários da FCC,
comunidade em geral, Fóruns Setoriais e Regionais e municípios da Região
Metropolitana de Curitiba.
Para o ano de 2016 está previsto o a finalização dos acordos operacionais e o
inicio dos debates e funcionamento dos nossos Sistemas Setoriais.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:
- Número de instituições que aderiram ao Sistema Municipal de Museus;
- Número de instituições que aderiram ao Sistema Municipal de Bibliotecas;
- Número de instituições que aderiram ao Sistema Municipal de Arquivos;
- Número de instituições que aderiram ao Sistema Municipal de Patrimônio
cultural;
- Número de instituições que aderiram ao Sistema Municipal de Teatros e
Espaços Cênico.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais da FCC;
- Secretaria Municipal de Educação;
- Secretaria Municipal de Planejamento e Administração;
- Portal dos Conselhos.
Meta 3 - Sistema Municipal de Informação e Indicadores Culturais-
SMIICC 100% implantado e atualizado anualmente, com dados de 100% do
território do município mapeados, georreferenciados bem como
disponibilizar os dados do orçamento de modo sistematizados
disponíveis em plataforma eletrônica e colaborativa.

Esta meta se refere à estruturação, manutenção e consolidação do


sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais, instituído pela Lei do
Sistema Municipal de Cultura, concebida como ferramenta de desenvolvimento
da política cultural e de4 acompanhamento das ações do Plano Municipal de
Cultura de Curitiba – PMCC.
A criação de sistemas de informação e indicadores para o
monitoramento e avaliação constitui uma das etapas mais sensíveis na gestão
de programas e políticas públicas, sobretudo de desenvolvimento social. O
SMIIC tem como objetivos coletar, organizar, interpretar e disponibilizar
informações cadastrais sobre os atores, fazeres, espaços e bens culturais.
Deve reunir dados qualitativos e territoriais, georreferenciados, que permitam
estabelecer parâmetros à mensuração da atividade cultural e das necessidades
sociais por cultura. Desta forma, deve favorecer o planejamento, o
monitoramento e a avaliação das políticas de cultura, assegurando a
divulgação e a transparência das informações declaradas, por meio eletrônico.
O sistema visa também disponibilizar estatísticas, indicadores e
informações relevantes para a caracterização da demanda e oferta de bens
culturais e para a construção de modelos de economia e sustentabilidade das
práticas culturais.
O SMIIC está fundamentado no modelo de dados abertos e deverá ser
vinculado operacionalmente a Fundação Cultural de Curitiba, trabalhando em
parceria com o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba –
IPPUC e a Secretaria Municipal de Tecnologia da Informação, como
instrumento do Sistema Municipal de Cultura – SMC. Este modelo deverá
favorecer a ampla participação da sociedade, por meio das interfaces das
mídias sociais. Todos os participes das demais instancias do SMC deverão se
cadastrar ao SMIIC, formando uma rede de dados acessíveis, transversais e
abrangentes sobre a cultura em Curitiba.

Situação Atual: Em 2006 foi realizado um projeto pelo setor de pesquisa da


Diretoria de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural - DPHAC em conjunto com
as Gerencias Regionais da FCC sobre o Mapeamento das Manifestações
Culturais de Curitiba, para levantar este universo na nossa cidade. Este projeto
terminou os levantamentos em 2008 quando foi feito uma publicação que
continha um CD que trazia o resultado final do trabalho onde se identificaram
as mais de 2500 registros no projeto Manifestações Culturais em Curitiba. Em
2009 se iniciou uma aproximação com o Instituto de Pesquisa e Planejamento
Urbano de Curitiba – IPPUC e a FCC forneceu os dados do levantamento das
Manifestações Culturais em Curitiba para que estes dessem inicio ao processo
de incorporar ao Banco de Dados Municipal com as informações culturais. O
IPPUC começou em 2010 a gerar mapas e a disponibilizar para a população
esta informação já constituindo o protótipo do nosso Sistema Municipal de
Informação e Indicadores Culturais – SMIIC. Entre 2010 e 2012 se
aprimoraram o processo de coleta, de organização e de divulgação do
conteúdo das informações das Manifestações Culturais em Curitiba, que
chegou a um total de dados incluídos perto de 2300 dados incluídos do
Sistema. Entre 2013 e 2015 foram coletadas mais informações em contato com
as Gerencias Regionais e os dados foram agrupados e georreferenciados
conforme as especificações do Sistema Nacional de Informação e Indicadores
Culturais e foi desenvolvido um programa que tornará disponível a divulgação
destes resultados. O que precisamos fazer agora e colocar em Funcionamento
do Sistema Municipal de Informação e Indicadores Culturais tendo por base o
trabalho já realizado desde 2006 e ao mesmo tempo procurar sua atualização e
resolver os problemas da criação de uma plataforma colaborativa para dar
sustentabilidade ao SMIIC.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:
- Número de cadastro junto ao SMIICC;
- Percentual de bairros e localidades do município com bens, atores e ação
culturais cadastradas no SMIICC;
- Percentual de instituições participes dos sistemas setoriais cadastrados no
SMIICC;
- Percentual de instituições parceiras do Programa Municipal de Formação na
Área de Cultura – PROMFAC, cadastradas no SMIIC.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
-Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais - SMIIC;
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba.

Meta 4 – Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC fortalecido


e com caráter deliberativo fazendo ao menos 6 reuniões ordinárias
anuais, com Comissões Temáticas funcionando e tendo seus
Conselheiros eleitos no processo das Conferencias Municipais de 2017,
2019, 2021, 2023 e 2025. O Conselho Municipal de Cultura tem que ser o
espaço de debate e de acesso às informações orçamentárias e as ações
da FCC, sendo que uma das reuniões ordinárias anualmente do Conselho
Municipal de Cultura será obrigatoriamente de balanço e prestação de
contas
Esta meta se refere ao funcionamento do agora nomeado de Conselho
Municipal de Política Cultural de maneira a dar conta de seu caráter consultivo,
deliberativo e fiscalizatório. Dentro do Sistema Municipal de Cultura o Conselho
Municipal de Política Cultural ganhará importância dentro da definição e do
acompanhamento do setor. Para tal terá que ser instrumentalizado, valorizado
e reforçado para dar conta de suas novas atribuições, principalmente quando
falamos da qualificação dos recursos humanos, especialmente daqueles
ocupados com as políticas públicas de cultura seja ele da área governamental
ou da sociedade civil.
Essa qualificação implica, como ocorre no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS) e do sistema Nacional de Educação, o domínio, por todos que
nelas atuam, dos componentes e do funcionamento do sistema em âmbito
municipal e de sua integração com as instâncias estadual e nacional. Além
disso, o bom funcionamento do Sistema requer que cada participante seja
capacitado para extrair de suas competências o máximo rendimento possível.
Esta qualificação também implica em equipar o Palacete dos
Estudantes, sede do Conselho Municipal de Política Cultural, com toda a
infraestrutura necessária para o bom funcionamento do espaço e das
atividades do Conselho.

Situação Atual – Desde a posse do Conselho Municipal de Cultura em 2003 a


gestão tentou reforçar o seu papel. A organização da Conferencia Municipal de
Cultura foi transferida para o Conselho Municipal de Cultura. Os grandes
debates na área da cultura passaram pelo crivo do Conselho. Podemos citar o
debate para a minuta da nova lei do sistema de Financiamento e fomento a
cultura que teve o Conselho Municipal de Cultura o responsável pelo debate e
deliberação de sua proposta a ser encaminhada ao Executivo Municipal e a
Câmara Municipal. O Conselho Municipal de Cultura hoje já funciona quatro
Comissões Temáticas que preparam o debate para a sua Plenária e tem ao
menos quatro reuniões ordinárias ao ano e muitas extraordinárias. Somente no
Biênio 2013- 2105 o Conselho Municipal de Cultura teve mais reuniões
ordinárias e extraordinárias que somatória de toda sua história. Hoje a
Prefeitura Municipal de Curitiba tem um portal para divulgação de seus
Conselhos e desde dezembro de 2014 temos a Casa do Conselho que é o
Palácio dos Estudantes.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:
- Número de reuniões realizadas pelo Conselho Municipal de Política Cultural -
CMPC;
- Numero de reuniões das Comissões Temáticas do CMPC e com
funcionamento continuo realizando reuniões periódicas;
- Numero de eleições para os Conselheiros Municipais de Cultura.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Portal dos Conselhos da Prefeitura Municipal de Curitiba;
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba.

Meta 5- 100% dos gestores da cultura e conselheiros municipais de


cultura, coordenadores de Fóruns Setoriais e Regionais em cursos para a
capacitação para a gestão cultural promovidos e certificados pela
Fundação Cultural de Curitiba ou por instituições parceiras.

Esta meta se refere à necessidade de garantir formação continuada a


todos os agentes que participam da gestão pública em cultura, como servidores
públicos ou membros de conselhos, fóruns e comissões mantidos pelo poder
público municipal.
A integração ao SNC por meio do Sistema Municipal de Cultura, requer
como contraparte aos benefícios pertinentes a essa presença, uma série de
obrigações por parte de todos os setores envolvidos. Um destas obrigações é a
qualificação dos recursos humanos, especialmente daqueles ocupados com as
políticas e a gestão da cultura.
Essa qualificação implica num primeiro nível - como já ocorre no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Nacional de Educação - o
domínio, por parte de todos os que nele atuam, dos componentes e do
funcionamento do sistema de âmbito municipal e de sua integração com as
instâncias estadual e nacional. Além disso, o bom funcionamento do sistema
requer que cada instancia estadual e nacional seja capacitada para extrair de
suas competências o máximo rendimento possível, o que preconiza uma
qualificação geral no âmbito da gestão cultural do município.
De modo geral, esta meta prevê iniciativas de formação dos seguintes
agentes culturais:
- Os profissionais diretamente ligados à gestão cultural do município (Fundação
Cultural de Curitiba e suas unidades);
- Os profissionais de outras secretarias, fundações ou institutos da Prefeitura
Municipal de Curitiba que mantêm programas transversais à ação cultural;
- Os professores da Rede Pública Municipal da área de artes e outras áreas
vinculadas às políticas de cultura ou a programas transversais com ações
artístico-culturais;
- Os conselheiros municipais de cultura, bem como os coordenadores dos
Fóruns Setoriais e Regionais.
Situação Atual: Ate outubro de 2015 eram 349 funcionários no total,
sendo 289 do quadro próprio, 10 comissionados e 50 funcionários de outras
secretarias que prestam serviço na FCC, que atuam em sua sede nos 60 locais
de atendimento. Embora a Fundação Cultural de Curitiba em conjunto com o
Instituto Municipal de Administração Pública - IMAP tenha oportunizado
formações por demandas individuais a seus servidores e já estar atendendo a
comunidade, inclusive os conselheiros de cultura, não há programas
sistemáticos implantados voltado a qualificação dos funcionários e dos
gestores envolvidos em programas municipais de cultura, membros de
comissões, fóruns setoriais e regionais ou conselheiros de cultura.
A consecução desta Meta será possível a partir da efetiva
implantação do Programa Municipal de Formação na Área de Cultura -
PROMFAC, instituído na Lei do Sistema Municipal de Cultura.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:
- Percentual de servidores da Fundação Cultural de Curitiba que
participarem de processo de capacitação ou formação continuada;
- Percentual de servidores de outros órgãos públicos municipais,
envolvidos em programas transversais de cultura, que participaram de
processos de capacitação ou formação continuada;
- Percentual de conselheiros e membros de comissões vinculadas a
FCC, coordenadores dos Fóruns Setoriais e Regionais de cultura que
participaram do processo de captação ou de formação continuada.
Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da
efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Programa Municipal de Formação na Área de Cultura – PROMFAC
- Relatório de Atividades FCC
- Relatório de Cursos promovidos pelo IMAP;
- Portal dos Conselhos da Prefeitura Municipal de Curitiba.

Meta 6: Conferências Municipais de Cultura realizadas em 2017, 2019,


2021, 2023 e 2025, com ampla participação social e aumento de 30% no
número de participantes na primeira conferência e 10% nas demais.

Esta Meta se refere à garantia de realização bienal, por parte da


Fundação Cultural de Curitiba, da Conferência Municipal de Cultura, em
atenção aos mecanismos de gestão participativa para construção e
aperfeiçoamento de políticas de cultura, com amplo envolvimento dos entes
públicos e sociedade civil.
A Conferência é a principal instância democrática na estrutura do
Sistema Municipal de Cultura, dentre outras competências legais podemos citar
subsidiar o Município, bem como seus respectivos gestores, na definição das
diretrizes para a elaboração e avaliação da execução do Plano Municipal de
Política Cultural. A organização e o funcionamento das edições da
Conferencias devem seguir um Regimento Interno, aprovado a cada edição do
Plenário da Conferencia Municipal de Cultura.
Garantir a realização das edições de 2017, 2019, 2021, 2023 e 2025 e
estimular o aumento de participação da sociedade civil é cumprir os
pressupostos instituídos pela Lei do Sistema Municipal de Cultura e Plano
Municipal de Cultura para cumprir ações até 2026, as três próximas edições da
Conferência Municipal de Cultura serão fundamentais para a efetiva avaliação
dos resultados alcançados no Plano. Da mesma forma, a edição de 2025 será
essencial para a formulação dos subsídios para a construção do Plano
Municipal de Cultura a ser aprovado em 2026.
Situação Atual A Primeira Conferencia Municipal de Cultura foi
realizada no dia 26 de outubro de 2005 com o tema “O Estado e a Sociedade
Construindo as Políticas Públicas de Cultura”, teve 160 inscritos e foi uma das
etapas preparatória da Conferencia Nacional. A Segunda Conferência
Municipal de Cultura também foi preparatória para a Conferencia Nacional de
Cultura. A terceira Conferencia Municipal de Cultura foi realizada em dezembro
de 2011 e teve como tema a implementação e o acompanhamento do Plano
Municipal de Cultura. Foi nesta época que a FCC elaborou sua primeira
proposta de Plano de Cultura mais que não foi levado em frente, isso também
aconteceu com a adesão ao Sistema Nacional de Cultura. Poderíamos ter
aderido ao SNC em 2012 o fato foi postergado e Curitiba foi a ultima capital do
país a assinar o termo de adesão em 2013. Em 2013 a Quarta Conferencia
Municipal de Cultura foi etapa preparatória mais uma vez das Conferencias
Estadual e Nacional. Foi a primeira vez que se realizaram plenárias
descentralizadas foram quatro (Boa Vista, Bairro Novo, Portão e no Teatro
Paiol). O Tema da IV Conferência Municipal era o Sistema Nacional de Cultura
participaram 286 pessoas foi quando se discutiu as primeiras metas e diretrizes
para nosso Plano Municipal e o Sistema Municipal. No ano seguinte, 2014, foi
realizada a I Conferência Municipal Extraordinária de Cultura, onde foi debatido
e aprovado em plenária final a Minuta da Lei do Sistema Municipal de Cultura,
que foi enviado para a Câmara Municipal em 2015, depois de analisada pelo
poder Executivo Municipal. Foi esta Conferência que pela primeira vez foram
realizadas as pré conferencias nas Administrações Regionais em todos os
Setoriais bem como as Conferências livres que foram aceitas como uma
instancia de mobilização e decisão do nosso Sistema Municipal de cultura-
SMC. A I Conferência Municipal de Cultura foi uma marco no número de
participantes (3300 ao todo), na sua mobilização com 10 conferencias
regionais, 14 setoriais e 4 livres e por ultimo no seu ineditismo de aprovar uma
Minuta de Lei na Plenária Geral. Por fim a V Conferencia Municipal de Cultura
realizada em 2015 debateu e elaborou a Minuta do Plano Municipal de Cultura
de Curitiba - PMCC.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:
- Número de Conferências Municipais de Cultura realizadas até 2025;
- Número de participantes a cada edição da Conferência Municipal de Cultura,
em relação ao número de participantes da V Conferencia Municipal de Cultura,
realizada em 2015.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais – SMIIC.
- Portal dos Conselhos da Prefeitura Municipal de Cultura;
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba.

Meta 7 – Lançar todos os anos editais do Fundo Municipal de Cultura, da


Renúncia Fiscal e do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural, ampliando
proporcionalmente os recursos executados de formas a garantir o
aumento de 50% o número de projetos aprovados e a sua
descentralização, aumentando em 100% os projetos aprovados nas
Regionais.

Esta meta se refere ao Sistema de Financiamento e Fomento à Cultura que é


o principal instrumentos para efetivar a ação, fruição, produção e pesquisa das
políticas públicas do município de Curitiba. O antigo Mecenato (Renúncia
Fiscal) foi o primeiro a ser instituído na década de 90, surgido originalmente do
projeto do então vereador Ângelo Vanhoni foi posteriormente reapresentado
pelo Executivo Municipal em 1992. De 1993 a 1995, foram aprovados 223
projetos pela então Lei Municipal de Incentivo Fiscal a Cultura. Em dezembro
de 1997, através da Lei complementar 15, foi criado o Fundo Municipal de
Cultura para fazer o financiamento direto dos projetos culturais. Neste ano de
2015 através da Lei Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural também cria
o Fundo Municipal do Patrimônio Artístico e Cultura – FUNPAC, para financiar
projetos de revitalização, recuperação e pesquisa do Patrimônio Material, bem
como estende estas ações para os bens moveis e artístico e ao registro e
divulgação do Patrimônio Imaterial. Este novo Fundo tem a previsão de
começar a funcionar em 2018.
Situação atual - O Sistema Municipal de Financiamento e Fomento à Cultura,
prevista na Lei do Sistema Municipal de Cultura e regulamentado na nova que
cria o Programa de Apoio, Fomento e Incentivo à Cultura de Curitiba - PAFICC,
cria o Fundo Municipal de Cultura de Curitiba - FMCC, concede incentivo fiscal
ao Fomento por Renúncia Fiscal - FRF, revoga a Lei Complementar nº 57, de
08 de dezembro de 2005 e a Lei Complementar nº 59, de 14 de setembro de
2006, e dá outras providências. Esta proposta de lei foi amplamente debatida
pelo Conselho Municipal de Cultura que promoveu Audiências Públicas e
consulta a Fóruns Setoriais, incentivadores, sindicatos, produtores e aristas das
mais diversas áreas.

O processo de elaboração da minuta da nova lei ficou sob a responsabilidade


do Conselho Municipal de Cultura, mas esteve aberto à ampla participação
popular, com a realização de diversas reuniões setoriais, consultas e
audiências públicas. A Prefeitura e a Fundação Cultural acompanharam todas
as etapas, o que garante um trâmite acelerado neste momento de formatação
do projeto de lei pelo Executivo.

Os conselheiros analisaram todas as sugestões de alterações apresentadas


nas consultas públicas. Foram apresentadas 318 sugestões individuais na
primeira fase de consulta online, 77 na segunda fase, além das proposições
encaminhadas pelo Fórum de Entidades Culturais, o Fórum Cultural
Paranaense, o Fórum Setorial de Teatro e o Sindicato dos Trabalhos na
Indústria Cinematográfica e do Audiovisual do Paraná (Sindcine). As sugestões
foram colocadas em votação, resultando na consolidação do texto final.

Várias proposições advindas das consultas e audiências públicas foram


acatadas e passam a integrar o texto. Uma delas é o aumento do percentual de
renúncia fiscal para os incentivadores de 20% para 30%, sendo que os 10%
acrescidos irão diretamente para o Fundo Municipal da Cultura fazendo com
que o Fundo comece a contar com recursos próprios, ganhando mais
independência e ficando menos sujeito ao contingenciamento orçamentário.

O texto base da nova lei também estabelece uma distinção mais evidente entre
o Fundo Municipal da Cultura e a Renúncia Fiscal (atual Mecenato). Enquanto
o Fundo passa a apoiar preferencialmente primeiras obras, projetos de
inovação e propostas experimentais, a Renúncia Fiscal destina-se mais ao
incremento da economia da cultura.

O texto final garante o lançamento de pelo menos um edital anual livre na


Renúncia Fiscal e no Fundo, sendo que outros editais, específicos para cada
linguagem artística, serão definidos em conjunto com os respectivos fóruns
setoriais. A contrapartida social (realização gratuita de oficinas, cursos, e
espetáculos para a comunidade) continua sendo obrigatória, porém não será
mais considerada na análise de mérito dos projetos. Serão a FCC e o Conselho
que definirá qual será a contrapartida do proponente em cada edital.

Conforme o texto aprovado, não haverá também limitação de número de


projetos por proponente, mas sim uma limitação por valor: 1% do orçamento
anual do Programa de Incentivo à Cultura para pessoa jurídica (o que
atualmente equivale a aproximadamente R$ 200 mil) e de 0,5% para pessoa
física (R$ 100 mil). A proposta seguiu para análise da Procuradoria do
Município e depois foi enviada à Câmara Municipal.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Lançamento anual dos Editais do Fundo Municipal de Cultura - FMCC, do


Fundo Municipal de Patrimônio Artístico e Cultural - FUMPAC e do Fomento
por Renúncia Fiscal- FRF.

- Número de projetos aprovado nos Editais do Fundo Municipal de Cultura -


FMCC, do Fundo Municipal de Patrimônio Artístico e Cultural - FUMPAC e do
Fomento por Renúncia Fiscal- FRF.

- Número de projetos aprovados nas Administrações Regionais nos Editais do


Fundo Municipal de Cultura - FMCC, do Fundo Municipal de Patrimônio
Artístico e Cultural- FUMPAC e do Fomento por Renúncia Fiscal- FRF.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Site da Fundação Cultural de Curitiba na sua parte destinada a Transparência
- Portal dos Conselhos da Prefeitura Municipal de Curitiba, na parte das atas do
Conselho Municipal de Política Cultural, no que se refere a relação dos projetos
aprovados no Editais do Fundo Municipal de Cultura- FMCC, do Fundo
Municipal de Patrimônio Artístico e Cultural- FUMPAC e do Fomento por
Renúncia Fiscal- FRF;
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba.
- Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais – SMIIC.

Meta 8 - Fortalecer o Fundo Municipal de Cultura de Curitiba - FMCC como


mecanismo central do fomento e financiamento à cultura aumentando
anualmente em 10% o total de seus recursos e o número de projetos
aprovados pela renuncia fiscal, objetivando que no fim da vigência desse
Plano igualar os recursos liberados pelo Fundo Municipal de Cultura aos
liberados pela Renuncia Fiscal.
Esta meta se refere ao fortalecimento do Fundo Municipal de Cultura de
Curitiba – FMCC como parte mais importante dentro do Sistema de
Financiamento e Fomento à Cultura do Sistema Municipal de Cultura. Criado
em 2006 para ser o financiamento direto dos projetos e das políticas públicas
de cultura na cidade de Curitiba. Seu funcionamento facilitou o acesso de
muitas manifestações, grupos e setores aos recursos para efetivar ações
culturais em toda cidade. Entre 2013 e 2016 foram destinados mais de R$ 19
milhões pelo Fundo Municipal de Cultura

Situação Atual - O Fundo Municipal de Cultura sofre anualmente com


contingenciamento dos recursos orçamentários, fato que afeta seu reforço e
papel como principal mecanismo do nosso Sistema de Financiamento e
Fomento a Cultura. Para mudar esta situação a nova Lei que cria o Programa
de Apoio, Fomento e Incentivo à Cultura de Curitiba - PAFICC, cria o Fundo
Municipal de Cultura de Curitiba - FMCC, concede incentivo fiscal ao Fomento
por Renúncia Fiscal - FRF revoga a Lei Complementar nº 57, de 08 de
dezembro de 2005 e a Lei Complementar nº 59, de 14 de setembro de 2006, e
dá outras providências. Esta proposta de lei foi amplamente debatida pelo
Conselho Municipal de Cultura que promoveu Audiências Públicas e consulta a
Fóruns Setoriais, incentivadores, sindicatos, produtores e aristas das mais
diversas áreas. A grande novidade da Lei e a possibilidade do Fomento por
Renuncia Fiscal promover a capitalização do Fundo Municipal de Cultura
fazendo com que ele possa ter mais recursos anualmente, bem como transfere
ao Conselho municipal de Política Cultural um poder maior de
acompanhamento de seu funcionamento, fatos que possibilitam um papel do
deste instrumento de protagonista dentro dos mecanismos de fomento e
financiamento das políticas culturais.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Numero de Projetos aprovados anualmente no Fundo Municipal de Cultura de


Curitiba – FMCC;

- Total de recursos aportados anualmente nos projetos do no Fundo Municipal


de Cultura de Curitiba – FMCC;

- Total de recursos aportados no Fundo Municipal de Cultura de Curitiba –


FMCC oriundos dos instrumentos de Renuncia Fiscal.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência.
- Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais – SMIIC.
Meta 9 - Ampliação de 100% no número de funcionários da Fundação
Cultural de Curitiba.

Esta meta refere-se à recomposição dos recursos humanos da


Fundação Cultural de Curitiba elemento fundamental para a vida de um órgão
gestor de qualquer política publica.

O Sistema Nacional de Cultura prescreve que uma das partes


constitutivas obrigatórias é o de ter um órgão especifico que seja responsável
pela coordenação do processo do Sistema Municipal de Cultura e este tem
como base imprescindível seus funcionários. A Fundação Cultural de Curitiba
tem 60 espaços de atendimento que se movimenta através de seus projetos e
dos seus recursos humanos que aperfeiçoam, acompanham e desenvolvem as
políticas publicas de cultura.

Situação Atual - Atualmente (dados de outubro de 2015) a Fundação Cultural


de Curitiba tem 349 funcionários lotados, sendo 289 do seu quadro próprio 10
comissionados e 50 emprestados por outras secretarias. O Ultimo concurso foi
feito no ano de 1993 e o ultimo funcionário a entrar por este concurso entrou
em 1994, ou seja, o funcionário mais novo de carreira da FCC tem 21 anos de
serviço e se projeta que daqui a 12 anos restaram somente 12 funcionários se
não se realizar nenhum concurso público. Assim a reposição de 100% do
quadro procura manter ao final da vigência deste Plano o numero de
funcionários bem próximos do que está hoje em 2016.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Número de Concursos públicos realizados para as Carreiras Típicas de


Cultura;

- Numero de Concursos Públicos realizados para as Carreiras do Quadro Geral


da Prefeitura Municipal de Curitiba que venham a ser alocados na FCC;

- Número de Funcionários Públicos nomeados para desempenhar trabalho na


FCC.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Diário Oficial do Município de Curitiba;
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba
- Secretaria Municipal de Recursos Humanos.
Meta 10 - Destinação orçamentária e financeira anual de no mínimo de 1%
para a área de cultura nas Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO), na Lei
Orçamentária Anual (LOA) e nos Planos Plurianuais (PPA) e entre 2016 a
2026 chegar a 2%, bem como o aumento dos recursos advindos do
Sistema Nacional de Cultura e de parcerias com o setor privado.

Esta meta refere-se à necessidade de incremento orçamentário


destinado especificamente às ações culturais em Curitiba, que até deve ao
menos em todos os anos do período do Plano Municipal de Cultura - PMCC
não estar abaixo de 1% das receitas liquidas do Município.

Em virtude do número de unidades vinculadas e o processo de


descentralização das políticas culturais na cidade de Curitiba, o orçamento
atual da Fundação Cultural de Curitiba não tem sido suficiente para honrar com
todas as ações planejadas para o setor, especialmente aquelas destinadas à
manutenção da infraestrutura e sua adaptação às exigências da acessibilidade
aos prédios públicos.

Diante da aprovação do Plano Municipal de Cultura de Curitiba – PMCC


e visando o cumprimento de suas metas até 2026, torna-se essencial a
ampliação e a manutenção dos recursos orçamentários para que se consiga
dar contas dos compromissos assumidos.

Situação Atual - A media do orçamento da cultura nos últimos anos foi de


0,72% das receitas liquidas do Município de Curitiba e lembramos que teve
contingenciamento pelo menos nos últimos oito anos e para o próximo ano foi
aprovado na Lei Orçamentária Anual o percentual prometido de 1% das
receitas liquidas do Município. Precisamos que este patamar mínimo persista
por todo o período e bem como será vital a busca de recursos junto ao
Governo Federal, advindos da nossa integração ao sistema Nacional de
Cultura e parcerias com o Governo Estadual. Outro fator importante será a
ampliação das parcerias com o Sistema S e com o setor privado.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Recursos orçamentários aprovados para a área da cultura.

- Recursos orçamentários destinados à Fundação Cultural de Curitiba;

- Recursos orçamentários destinados ao Fundo Municipal de Cultura - FMC;

- Numero de Parcerias com o Sistema S e com o setor privado;


- Repasses do Governo Federal para o Fundo Municipal de Cultura;

- Recursos orçamentários destinados ao Fundo Municipal de Patrimônio


artístico e Cultural – FUMPAC.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Panos Plurianuais de 2018, 2022 e 2026;
- Lei de Diretrizes Orçamentárias entre 2016 a 2026;
- Lei Orçamentária Anual entre 2016 a 20126;
- Portal do Ministério da Cultura.
- Portal da Câmara Municipal de Curitiba.

Meta 11 - Construção, adequação, equipagem e operacionalização de três


novos equipamentos culturais da cidade: Centro Cultural do CIC, Centro
Cultural do Bairro Novo e Cine Passeio ao mesmo tempo colocar em
atividade 4 novas Lonas do Circo da Cidade para funcionar como Centro
Cultural nas Regionais que não tenham nenhum equipamento de cultura
da Fundação Cultural de Curitiba.

Esta meta se refere à demanda pro novos equipamentos culturais em


Curitiba, de modo a atender as propostas planejadas no Plano Municipal de
Cultura de Curitiba – PMCC de maneira descentralizada. O que se pretende é
a ampliação da infraestrutura qualificada para as atividades culturais e sua
distribuição por todo o território do Município. Curitiba é uma cidade que teve
um crescimento populacional principalmente na sua região sul e é exatamente
esta região entre outras que é menos atendida pelos equipamentos de cultura.
O que se pretende é dotar todas as divisões territoriais da cidade de pelo
menos mais um equipamento de cultura além do espaço já existente nas
Administrações Regionais.

Situação Atual - Hoje a FCC tem 60 equipamentos de cultura espalhados na


cidade o problema é que 70% deles estão situados na Administração Regional
da Matriz fazendo com que pelo menos seis regiões da cidade não tenham
outro espaço além do disponível nas Ruas da Cidadania.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Número de equipamentos culturais finalizados e inaugurados e em


funcionamento.
- Número de Novas Lonas de Circo inaugurados e em funcionamento.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência.
- Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais – SMIIC.

Meta 12- 100% de bibliotecas, museus, cinemas, teatros, arquivos e


centros culturais de acesso público atendendo os requisitos legais de
acessibilidade e desenvolvendo ações de promoção de formação cultural
para as pessoas com deficiência.

Esta meta se refere à garantia do atendimento à Convenção Internacional


sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e ao cumprimento da Lei
10.098 de 19 de dezembro de 2000, e do Plano Nacional da Pessoa com
Deficiência e o decreto federal 7612/ 2011.

A Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência tem


como propósito “promover e proteger e assegurar o exercício pleno e eqüitativo
de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas
com deficiência aos bens e promover respeito a sua dignidade inerente”. No
que se refere a cultura, a Convenção defende a garantia do acesso das
pessoas com deficiência aos bens e atividades culturais em formatos
acessíveis, aos locais que promovam ações culturais, além da promoção do
seu potencial artístico, criativo e intelectual e do reconhecimento de sua
identidade cultural e lingüística.

A Lei Federal 10.098/2002 estabelece normas e critérios básicos para a


promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e
espaços, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos
meios de transporte e de comunicação, notadamente nas instituições e nos
equipamentos culturais.

A acessibilidade é uma das questões centrais para a qualidade de vida e


o pleno exercício da cidadania pelas pessoas com deficiência. Com efeito, as
dificuldades de locomoção nas vias públicas e de acesso aos transportes
públicos, além de inúmeros constrangimentos freqüentes inviabilizam o
exercício, por pessoas essas pessoas, dos direitos à educação, saúde, cultura
e trabalho.
Esta meta exige o cumprimento de requisitos mínimos: banheiros
adaptados; estacionamentos com vagas reservadas e sinalizadas; acesso a
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida; sinalização visual tátil para a
orientação de pessoas com deficiência auditiva ou visual; e espaços
reservados para cadeira de rodas e lugares específicos para pessoas com
deficiência auditiva e visual com acompanhante. Além disso, estimula as
instituições e os equipamentos culturais a desenvolver ações voltadas para a
promoção da fruição cultural por parte das pessoas com deficiência.

Situação Atual - Hoje muito poucos equipamentos de cultura estão adaptados


ao que prescreve à Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas
com Deficiência e ao cumprimento da Lei 10.098 de 19 de dezembro de 2000,
e do Plano Nacional da Pessoa com Deficiência e o decreto federal 7612/
2011. entre os mais preparados esta o Memorial de Curitiba e Museu
Municipal de Artes, Casa da Memória, obras mais novas e mesmo assim fica
muito abaixo dos requisitos básicos. Como boa parte dos nossos equipamentos
são construções antigas, boa parte é Unidade de Interesse de preservação o
investimento para sua adaptação será oneroso porem necessária. Hoje já
temos projetos feitos para o Palacete dos Estudantes, Centro de Criatividade e
Solar do Barão precisamos concretizar os recursos para as obras e fazer um
Plano de adaptação dos espaços da FCC a legislação.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Número de bibliotecas, museus, cinemas, teatros, arquivos e centros culturais


de acesso público atendendo aos requisitos legais de acessibilidade e
desenvolvendo ações de promoção e fruição cultural por parte das pessoas
com deficiência, em relação ao total de equipamentos.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Sistema Municipal de Informação e Indicadores Culturais – SMIIC;
- Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência;
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência.

Meta 13 - Executar anualmente 100% do Calendário Oficial de Eventos de


Cultura da cidade aprovado no Plano Municipal de Cultura de Curitiba –
PMCC, garantindo a descentralização em todas as administrações
regionais .
Esta meta se refere aos eventos, festividades e festivais do Calendário
Oficial de Eventos de Cultura da Cidade de Curitiba. Os eventos culturais têm
importância na atração de turistas mais elas têm como principal fator ajudar a
organizar e impulsionar uma política de fruição das mais diversas linguagens
artísticas existente na cidade bem como ativar a cadeia da economia da
cultura.

Situação Atual - Hoje não existia uma única legislação que determina o
calendário anual de eventos de cultura da cidade. O que existia eram leis
isoladas e muitas vezes que misturavam eventos culturais, esportivos,
religiosos. O Plano Municipal de Cultura de Curitiba foi o primeiro instrumento
que consolidou um regramento para a parte do calendário da cultura. O
calendário de eventos da Cultura juntando-se aos de outras áreas é o terceiro
fator no quesito de atração de turistas para a cidade de Curitiba perdendo para
as questões relativas à área negócios e as viagens de lazer. A implementação
do calendário de eventos culturais através do Plano Municipal de Cultura tem
como função primeira organizar dinamizar e fortalecer estes eventos que assim
tende a contribuir com mais protagonismo para as questões relacionadas ao
turismo mais principalmente contribuir para a política de fruição, bem como
reforçar as cadeias da economia da cultura.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Numero de eventos realizados ou apoiados pela FCC do Calendário Oficial de


Eventos de Cultura da cidade de Curitiba.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:

- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência.


- Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais – SMIIC.

Meta 14 – Aumento qualitativo e quantitativo do acesso a cultura,


buscando dobrar o numero de pessoas que freqüentam museus, centros
culturais, cinemas, exposições, espetáculos de teatro, circo, dança,
música, feiras, mostras, festivais e festas populares.

Esta meta se refere ao aumento da freqüência do público nas práticas


artísticas e culturais, especificamente a museus, centros culturais, cinemas,
espetáculos de teatro, circo, dança e música, feiras, mostras, festivais e festas
populares. Expressa a experiência cultural dos cidadãos em atividades fora do
âmbito domiciliar, mede acesso a bens e serviços culturais e contribuiu para a
garantia do direito a cultura.
Em Curitiba, como no restante do país, a cultura ainda não é um direito
usufruído pela maioria da população. Nesse sentido, o aumento da freqüência
às praticas artísticas e culturais deve ser o reflexo de políticas que estimulem a
fruição, a formação de público e que ampliem a oferta de bens culturais.
Levando em consideração que parte significativa dos espaços culturais
do município tais como museus, teatros e centro culturais, está localizada na
Administração Regional da Matriz, faz-se necessária à implementação de
políticas de descentralização da cultura e ao mesmo tempo ações que
estimulem a mobilidade urbana oportunizando, aos moradores das mais
diversas regiões da cidade experiência da fruição das criações artísticas e do
patrimônio cultural do município.
Tal meta demanda políticas específicas visando acesso aos
equipamentos culturais. Será preciso ampliar mecanismos de divulgação, pelos
meios de comunicação impressos, audiovisuais ou eletrônicos, das ações
realizadas no município, tanto por parte do poder público municipal como pelas
empresas privadas que atuam no setor ou outros entes federativos que
executem ação cultural na nossa cidade.

Situação Atual - Em Curitiba não existem pesquisas específicas que


quantifiquem a freqüência nos espaços e práticas culturais. Os levantamentos
realizados pela Fundação Cultural de Curitiba - FCC e Instituto Curitiba de
Turismo - ICT e outras instituições culturais apontam somente dados
estimados.
O festival de Teatro de Curitiba, realizado anualmente, tem levantamento
realizado pelos promotores e em algumas edições pelo ICT. A maioria dos
grandes eventos culturais tem seu público estimado pela Polícia Militar e nos
equipamentos da FCC este levantamento é feito pelos gestores municipais
para compor o relatório mensal, bimensal, semestral e anual das atividades do
Órgão ou para dar dados para o cumprimento das metas do Plano de Governo
e ou Plano Plurianual.
Diante desses dados ainda lacunares, faz-se necessário criar
mecanismos mais eficazes para a construção de indicadores de público nas
ações e espaços culturais em Curitiba. A criação do Sistema Municipal de
Informações e Indicadores Culturais – SMIIC irá contribuir com dados mais
precisos e com o acompanhamento anual do crescimento do acesso aos bens
artísticos e culturais de Curitiba.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Número de pessoas que freqüentam museus, centros culturais, cinemas,


exposições, espetáculos de teatro, circo, dança e música, feiras, mostras,
festivais e festas populares, em relação a situação de 2015.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Sistema Municipal de Informações e Indicadores culturais – SMIIC;
- Instituto Curitiba de Turismo – ICT;
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência.

Meta 15 - Realização anual de no mínimo uma ação cultural de grande


porte das diferentes linguagens com acesso público e gratuito em cada
uma das Administrações Regionais da Cidade de Curitiba.

Esta meta se refere à realização à realização de ações culturais de


acesso público e gratuito nos bairros e Administrações Regionais promovidas
ou estimuladas pelo poder público.
Embora se reconheça que o cotidiano de todos os territórios do
município seja permeado de ações culturais, haja vista que seus habitantes
partilham numerosas práticas criativas e representações simbólicas, faz-se
necessária uma atuação mais incisiva do poder público na realização de
eventos, cursos, oficinas, espetáculos, dentre outras ações culturais em
lugares mais afastados da região central da cidade.
Mais do que “levar” a cultura a indivíduos e grupos, tal atuação deve ter
por objetivo investigar encontros culturais, oportunizando intercâmbios entre
diferentes agentes e uma inserção protagonista do indivíduo e grupos no
contexto da cultura local.

Situação Atual - A questão da descentralização das políticas e da ação


cultural é um dos grandes desafios deste Plano de Cultura. A centralização dos
espaços, da gestão e das ações da área de cultura é muito grande. Apesar de
sermos a segunda capital em número de equipamentos municipais de cultura
(perdemos apenas para a cidade de São Paulo) eles estão centralizados na
Administração Regional da Matriz (perto de 70%). Nos últimos quatro anos se
iniciou ume esforço para que se descentralizasse a ação cultural. No ano de
2014 o programa de ações da FCC apontou que pela primeira vez conseguiu
realizar 13% de sua ação cultural nas Regionais. Esta meta vem para
consolidar isso na década para que no mínimo triplicarmos o que alcançamos
no ano de 2015.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Número anual de ações culturais de acesso público e gratuito realizadas nos


bairros e nas Administrações Regionais.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais da FCC.
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência.

Meta 16- 100% dos museus, bibliotecas, arquivos e demais equipamentos


culturais de acesso público disponibilizando informações sobre suas
ações e seu público no Sistema Municipal de Informação e Indicadores
Culturais.
Esta meta se refere à disponibilização em meio digital - junto ao Sistema
Municipal de Informações e Indicadores Culturais - SMIIC - as informações
sobre os bens culturais que constituem o acervo das unidades culturais
vinculadas à Fundação Cultural de Curitiba e à Prefeitura Municipal de Curitiba,
bem como ações, programas, projetos e públicos atendidos pelas mesmas.
Para o caso dos acervos, a disponibilização em meio digital deve levar
em conta a Lei de Direitos Autorais (Lei Federal 9.610/1998), limitando a
disponibilização às peças que se encontram sob domínios públicos ou
licenciados. Entende-se por domínio público as peças cujo prazo de proteção
aos direitos patrimoniais decorreu por autores falecidos que não tenham
deixado sucessores ou por autores desconhecidos ressalva a proteção legal
aos conhecimentos étnicos e tradicionais. Conteúdo licenciados são aqueles
em que os titulares autorizam sua digitalização e disponibilização pública pela
internet.
O intuito de disponibilizar na internet conteúdos do acervo das unidades
da Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba
(museus, arquivos, bibliotecas públicas e espaços de memória) marca o
compromisso do poder público à promoção do acesso aos bens culturais por
meio da utilização de ferramentas tecnológicas e de estímulo à cultura digital.
No caso das bibliotecas públicas municipais, tais acervos deverão ser
classificados e unificados em plataforma eletrônica que permita aos usuários,
pela internet, localizar e conhecer o acervo disponível para consulta in loco
nessas unidades.
Para museus, seus acervos também deverão ser inventariados,
disponibilizando pela internet as informações para as pesquisas e acesso in
loco. Em todos os casos deverão ser preservadas e permanecer restritas à
administração de cada instituição, cabendo a esta definir os critérios para a
disponibilização de seus acervos.

Situação Atual - Ainda são raras as iniciativas de disponibilização dos acervos


das Unidades da Fundação Cultural de Curitiba, bem como das bibliotecas
públicas municipais. Na estruturação da plataforma do SMIIC, tais espaços
devem ser previstos e garantidos. Projeto pilotos tem sido feito pela Diretoria
de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural – DPHAC da FCC que vem
digitalizando seus acervos e publicações que tem que ser ampliado com a
criação de projetos e programas permanentes para a digitalização e a
disponibilização em plataforma colaborativa os respectivos acervos.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Percentual de Unidades da Fundação Cultural de Curitiba disponibilizando


informações sobre seus acervos e seu público no SMIIC.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência;
- Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais.

Meta 17 - Aumentar em 100% os acervos públicos direcionados as


diversas linguagens artísticas e expressões culturais.

Esta meta se refere à disponibilização, digitalização, compra de acervo


compra de mobiliário, de computadores e aumento de espaço de acervos
públicos referentes às diversas linguagens artísticas e expressões culturais.
Uma política municipal para o acervo público relativo às questões culturais visa
reforçar sua fruição, seu crescimento e sua conservação. Hoje passamos pela
era da padronização em museus, arquivos, centro de documentação e
bibliotecas sendo este um dos principais desafios contemporâneos para a
gestão de coleções musealizadas. O campo dos museus vem passando por
uma robusta discussão no que tange à gestão de coleções. Leis, resoluções,
códigos de ética e uma ampla bibliografia suprem à demanda de
profissionalização da área que, por longa data, seguiu caminhos difusos e
livres de princípios norteadores e parâmetros mínimos. Este movimento de
estandardização, por sua vez, inaugura a necessidade de discussão dessas
políticas institucionais em um cenário heterogêneo e plural de experiências
museais. O que esta meta pretende é criar os procedimentos de gestão
unificados para os acervos públicos da FCC.
Situação Atual – Na FCC, principalmente da Diretoria de Patrimônio Histórico
Artístico e Cultural tem em suas coleções documentais principalmente um
acervo sobre a fruição, divulgação, debate e sobre políticas públicas relativas
às linguagens artísticas, destacando-se a musica, o patrimônio, o audiovisual,
as artes cênicas e visuais. Os nossos acervos estão disperso entre o
Conservatório de MPB, Capela Santa Maria, Casa da Memória, Solar do Barão
entre outros. Aqui o que se pretende é dar um tratamento único de
catalogação, conservação e disponibilização de suas informações, inclusive via
Internet em um sistema único e abrangente, disponibilizando também
documentos digitais, em acordo com a lei de direito de autor, além e ter uma
política de fruição e de aquisição de novos exemplares. Criar um espaço físico
único para todas as coleções das várias linguagens culturais e artísticas, o qual
será uma unidade de referência especializada em arte e cultura, Num segundo
momento esta meta visa garantir a ampliação dos acervos de obras artísticas e
ou documentais dentro do acervo do município. O que se pretende é fortalecer
e criar uma política unificada de aquisição, gestão e conservação do nosso
acervo.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Numero de livros e obras relativas às linguagens e expressões culturais


disponibilizadas para a população comparando-se ao número de livros de
2015;

- Número de livros e obras adquiridas por ano relativas às linguagens e


expressões culturais comparando-se ao número de livros de 2015;

- Numero de unidades do acervo artístico e histórico relativas às linguagens e


expressões culturais disponibilizadas para a população comparando-se com o
acervo de 2015;

- Número de unidades do acervo artístico e histórico adquirido ou incorporado


por ano relativas às linguagens e expressões culturais se comparando ao ano
de 2015.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais;
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência.

Meta 18 - Mapear, registrar, salvaguardar 100% das expressões da


diversidade curitibana, sobretudo aquelas correspondentes ao patrimônio
imaterial, às paisagens culturais e aos lugares de importância histórica e
simbólica.
Esta meta se refere a todo o trabalho de mapeamento, registro e
salvaguarda do patrimônio imaterial do município como base da nova
legislação municipal aprovada em 201x . O processo de mapeamento, registro
e salvaguarda do patrimônio Imaterial e recente quando falamos nas políticas
publicas do patrimônio cultural do nosso país principalmente quando a
comparamos com a sua parte material. A Constituição Federal de 1988, em
seus artigos 215 e 216, ampliou a noção de patrimônio cultural ao reconhecer a
existência de bens culturais de natureza material e imaterial e, também, ao
estabelecer outras formas de preservação – como o Registro e o Inventário –
além do Tombamento, instituído pelo Decreto-Lei nº. 25, de 30 de novembro de
1937, que é adequado, principalmente, à proteção de edificações, paisagens e
conjuntos históricos urbanos. Os bens culturais de natureza imaterial dizem
respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em
saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas,
plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras e
santuários que abrigam práticas culturais coletivas).
Nesses artigos da Constituição, reconhece-se a inclusão, no patrimônio a ser
preservado pelo Estado em parceria com a sociedade, dos bens culturais que
sejam referências dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira. O
Patrimônio Cultural Imaterial é transmitido de geração a geração,
constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu
ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um
sentimento de identidade e continuidade, contribuindo para promover o respeito
à diversidade cultural e à criatividade humana. É apropriado por indivíduos e
grupos sociais como importantes elementos de sua identidade
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco) define como Patrimônio Cultural Imaterial "as práticas,
representações, expressões, conhecimentos e técnicas – com os instrumentos,
objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados - que as
comunidades, os grupos e, em alguns casos os indivíduos, reconhecem como
parte integrante de seu patrimônio cultural." Esta definição está de acordo com
a Convenção da Unesco para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial,
ratificada pelo Brasil em março de 2006.
Para atender às determinações legais e criar instrumentos adequados ao
reconhecimento e à preservação desses bens imateriais, o Iphan coordenou os
estudos que resultaram na edição do Decreto nº. 3.551, de 4 de agosto de
2000 - que instituiu o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial e criou o
Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI) - e consolidou o Inventário
Nacional de Referências Culturais (INCR).
Em 2004, uma política de salvaguarda mais estruturada e sistemática
começou a ser implementada pelo Iphan a partir da criação do Departamento
do Patrimônio Imaterial (DPI).
Em 2010, um novo instrumento - o Inventário Nacional da Diversidade
Lingüística (INDL), instituído pelo Decreto nº. 7.387, de 9 de dezembro de
2010 - passou a ser utilizado para reconhecimento e valorização das línguas
portadoras de referência à identidade, à ação e à memória dos diferentes
grupos formadores da sociedade brasileira.
Situação Atual - Muito pouco foi feito na área do patrimônio imaterial na nossa
cidade quase todo esforço até hoje esteve concentrado no financiamento,
quase sempre feito através do Fundo Municipal de Cultura de pesquisas na
área.
No ano de 2006 a Fundação Cultural de Curitiba lançou o edital para a
Identificação e Registro do Patrimônio Imaterial, voltado para as áreas dos
saberes ou modos de fazer, celebrações, formas de expressão e lugares. Com
intuito de divulgar a produção resultante dos projetos contemplados nos editais
de 2006 e 2007, organizou-se um catálogo que nele foram reunidos temas cuja
diversidade demonstra a importância dos bens culturais de natureza imaterial
na cultura curitibana. Junto nesta publicação do ano de 2008 foi incluído o
trabalho feito pela Diretoria de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural –
DEPHAC da FCC o Mapeamento das Culturas Populares em Curitiba que se
tratou de incursões nas Administrações Regionais na busca de se fazer um
primeiro mapeamento de expressões de arte e cultura nos espaço urbano. Este
trabalho teve importância fundamental na constituição de uma base de dados
municipal no mapeamento do patrimônio imaterial da nossa cidade, bem como
do núcleo constitutivo inicial do nosso Sistema Municipal de Informações e
Indicadores Culturais – SMIIC.
Mais o passo decisivo foi a aprovação da Lei da Proteção do Patrimônio
Cultural do Município de Curitiba, Lei 14.794/ 2016 que permitiu e deu
instrumentos para a municipalidade de desenvolver uma ação no sentido de
fazer o mapeamento e o registro e a salvaguarda de seu patrimônio imaterial.
Agora precisamos rapidamente constituir projetos e programas permanentes
para a área.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Número de registros e da salvaguarda das expressões da diversidade


culturais da cidade realizadas;

- Número de trabalhos de pesquisa na área do patrimônio imaterial financiado


pelo Sistema de Financiamento e Fomento a Cultura do Sistema Municipal de
Cultura.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência;
- Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais - SMIIC.

Meta 19 - Inventário do Patrimônio Cultural de Curitiba 100%


implementado como mecanismo de conhecimento e proteção, com
registro de bens culturais materiais moveis e imóveis e registro de
saberes, celebrações, forma de expressão e lugares reconhecidos como
patrimônio imaterial do Município.
Esta meta se refere à implementação do Inventário do Patrimônio
Cultural de Curitiba mecanismos de reconhecimento e proteção de bens
culturais materiais e imateriais, instituído pela Lei 14.794 de 2016. Este
instrumento é composto pelo Inventário do Patrimônio Cultural Material e o
Inventário do Patrimônio Imaterial.

Situação Atual- Este é um trabalho que vem sendo construído há muito tempo
em parceria entre o IPPUC e a FCC. Desde que foram constituídas as
Unidades de Interesse de Preservação que são feitas pesquisas para levar ao
inventariamento do patrimônio material de nossa cidade. Quando ao inventário
do patrimônio Material atualmente são 670 UIPs e, destas, com ficha completa
de inventário, que são aquelas com foto, situação do bem, informações
históricas, etc, temos somente 130. As demais UIPs, apesar de ter foto e
informações esparsas, não estão desta forma finalizada.
Com a aprovação da lei, o IPPUC está criando fichas para o tombamento em
cima destas já existentes. As fichas para tombamento terão três páginas a
mais. A primeira com fotos externas, a segunda com as internas e a última com
dados para o entorno da UIP. Mas esse é um processo ainda mais lento. O
IPPUC está preparando essas fichas do tombamento tomando como base os
caminhos históricos trabalhando também a parte do cenário urbano junto com
as unidades isoladas. Este trabalho será agora aperfeiçoado com a aprovação
da lei 14.794/ 2016
Quando aos bens artísticos da Fundação Cultural de Curitiba foi feito o
inventário de uma parte significativa do nosso acervo.

Número de obras por coleção


Coleção Número de obras
Poty Lazzarotto 1.143
Ben Ami 1.133
Fundação Cultural de Curitiba 893
Mohamed Ali El Assal 307
Jorge Carlos Sade 113
Prefeitura de Curitiba 87
José Cândido de Andrade Muricy 67
Cleuza Salomão 56
Guido Viaro 1
Total 3.800

Outro ponto importante foi à remodelação dos Editais do Sistema de Fomento e


Financiamento a Cultura, especialmente aqueles do Fundo Municipal de
Cultura. Os Editais foram revistos e reorientados de modo a suprir novas
necessidades. O Edital de Patrimônio Material teve seu foco na Pesquisa e
contextualização histórica/arquitetônica e de Inventário de monumentos e obras
de arte em logradouros públicos na regional da Matriz. O Edital de Patrimônio
Imaterial criou um de Inventário e Registro das Manifestações Culturais
Populares em Curitiba e outro com a publicação impressa de até duas HQ
(História em Quadrinhos) das manifestações populares relevantes e
reconhecidas socialmente pelas comunidades. Inseriram-se mais dois editais
testes, um destinado a Museus Comunitários para que tenham incentivo à
catalogação de seus acervos e outro edital para os Mestres da cultura popular
de Curitiba. Com essa renovação de editais procurou-se, além do ineditismo
dos temas, uma nova maneira de tratar a cultura patrimonial diretamente com
os seus atores (pesquisadores e mestres).

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Número de bens culturais materiais moveis e imóveis registrados no


Inventário do Patrimônio Cultural Material;

- Número de saberes, celebrações, formas de expressão e lugares registrados


no Inventário do Patrimônio Cultural Imaterial.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Livro de Registro de Bens Moveis e Livro de Registro de Bens Imóveis, para o
Inventário do Patrimônio Cultural Imaterial;
- Livro de Registro de Saberes, Livro de Registro das Celebrações, Livro de
Registro das Formas de Expressão e Livro de Registro dos Lugares, para o
Inventário do Patrimônio Imaterial.

Meta 20 – Aprovar e Regulamentar a Lei Municipal da Cultura Viva e


através dela ampliar em 100% nos primeiros cinco anos o número de
Pontos de Cultura, Pontos de Memória e Pontos de Leitura na Cidade de
Curitiba.
Esta meta se refere a criar na cidade uma política municipal na área da
Cultura Viva que se relaciona aos pontos de cultura, memória e leitura. A
Política Nacional de Cultura Viva foi criada em 2014 para garantir a ampliação
do acesso da população aos meios de produção, circulação e fruição cultural a
partir do Ministério da Cultura, e em parceria com governos estaduais e
municipais e por outras instituições, como escolas e universidades.
Tornou-se uma das políticas culturais com mais capilaridade e
visibilidade do Ministério da Cultura, presentes nos 26 estados brasileiros e no
Distrito Federal, além de cerca de mil municípios, promovendo os mais
diversos segmentos da cultura brasileira. Atualmente, atende iniciativas dos
mais diversos segmentos da cultura: cultura de base comunitária, com ampla
incidência no segmento da juventude, Pontos de Cultura Indígenas,
Quilombolas, de Matriz Africana, a produção cultural urbana, a cultura popular,
abrangendo todos os tipos de linguagem artística e cultural.
Desde 2004, já foram implementados 4.500 Pontos de Cultura em todo o
país. Até 2020 a SCDC pretende fomentar mais 10.500 Pontos de Cultura para
atingir a meta prevista no Plano Nacional de Cultura de 15 mil pontos em
funcionamento.
Em 22 de julho de 2014, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei nº
13.018, que institui a Política Nacional de Cultura Viva, simplificando e
desburocratizando os processos de prestação de contas e o repasse de
recursos para as organizações da sociedade civil. A idéia desta meta é permitir
a criação de um Programa Municipal de Cultura Viva para ampliar a sua ação
em todas as Administrações Regionais da cidade bem como venha suprir a
carência de ação dos diversos setores que fazem a conexão de gênero, de
diversidade e da política das várias idades humanas e da cultura da periferia,
étnica de Curitiba.

Situação Atual-Curitiba acompanhou a execução dos Pontos de Cultura na


cidade de Curitiba desde 2010 que sofreu muito com a falta de repasses e
continuidade da Política de Cultura Viva do Governo Federal. Muitos dos
Pontos de Cultura tiveram suas ações paralisadas e terão até o fim da atual
gestão a regularização das prestações de contas para que no inicio das ações
deste Plano Municipal possam se constituir num dos vetores do
desenvolvimento das políticas publicas de cultura.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Número de pontos de cultura em funcionamento na cidade de Curitiba se


comparando com ano de 2015;

- Lei Municipal aprovada na Câmara Municipal, regulamentada pelo poder


Executivo e em funcionamento.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência;
- Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais.

Meta 21 - Criar a Política Municipal de circulação da produção artística e


cultural fazendo com que no mínimo 50% dos projetos aprovados nos
editais do Fundo Municipal de Cultura e do Fomento por Renúncia Fiscal
circule ao menos em duas Administrações Regionais diferentes.

Esta meta se refere a uma Política Municipal de Circulação da produção


artística e cultural tendo como base para esta política os projetos do Fundo
Municipal de Cultura e as do Fomento por Renuncia Fiscal e outro incentivos,
apoios e ações da Fundação Cultural de Curitiba. A proposta é descentralizar
cada vez mais as produções e ações culturais propiciando a fruição e
qualificação da política cultural da cidade.

Situação Atual-Hoje através da ação da Fundação Cultural de Curitiba. Foram


mais de dois milhões de participações anuais registradas em ações culturais
nos espaços próprios e nos Núcleos de Arte e Cultura em todas as Regionais,
totalizando aproximadamente 800 espaços parceiros. As ações agora
acontecem em escolas, centros de educação infantil, idosos, população em
situação de risco e em reabilitação, hospitais, unidade de saúde, unidades de
assistência social, sistema prisional, entre outros. A propostas agora é a de dar
mais força para este processo iniciado neste novo ciclo.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

-Numero de apresentações realizadas nas Administrações Regionais de


Curitiba e em outras cidades da Região Metropolitana de Curitiba, através da
Política Municipal de Circulação.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência.
- Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais - SMIIC.

Meta 22 – Criar a política municipal de reconhecimento, proteção e


valorização das expressões da diversidade cultural com no mínimo um
programa intersetorial instituído e implantado para cada marcador social
das diferenças (gênero, orientação sexual, etnia, geração e pessoas com
deficiência), com ênfase nos grupos e comunidades em situação de
vulnerabilidade social.

Esta meta se refere ao desenvolvimento de políticas públicas voltadas


ao reconhecimento, proteção e valorização das expressões da diversidade
cultural no município de Curitiba, com a implantação de programas
intersetoriais que abordem temáticas relacionadas a gênero, orientação sexual,
etnia, geração e pessoas com deficiências.

Embora se almeje ampla disseminação no município, tais programas


devem destinar especial atenção aos grupos e comunidades em situação de
vulnerabilidade social, principalmente aqueles que sofrem algum tipo de
violência, tanto física quanto simbólica, motivada por intolerância, preconceito
ou descriminação. O que se espera não é uma atuação paternalista do poder
público, mas uma atuação afirmativa que prime pela defesa da autonomia
criativa e pelo estimulo a inserção protagonista destes grupos no contexto
cultural local.

Tendo como referência o documento produzido em 2005 pela


Organização das Nações Unidas para a Educação. A Ciência e a Cultura
(Unesco), durante a convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade
das Expressões Culturais, consideram-se como diversidade cultural a
“multiplicidade de formas pelas quais as culturas dos grupos e sociedades
encontram suas expressões. Tais expressões são transmitidas entre e dentro
dos grupos e saciedades. A diversidade se manifesta não apenas nas variadas
formas pelas quais se expressa se enriquece e se transmite o patrimônio
cultural da humanidade mediante a variedade das expressões culturais, mas
também através dos diversos modos de criação, produção, difusão, distribuição
e fruição das expressões culturais, quaisquer que sejam os meios e tecnologias
empregadas”.

Neste sentido, diversas iniciativas, articuladas pelo poder público e pelos


movimentos sociais organizados, já forma realizadas em Curitiba, tentando
romper com a imagem difundida e cristalizada que o município somente pela
participação da cultura dos imigrantes europeus. Tal reconhecimento motivou
discursos e novas práticas, principalmente por parte do poder público
municipal. Além do incentivo às manifestações culturais cultivadas pelos
descendentes dos imigrantes europeus, foi necessário reconhecer a presença
de práticas culturais de pessoas que afirmem outras ascendências,
principalmente aquelas vinculadas a cultura afro brasileira, indígenas e a outros
povos tradicionais.

Essa visão pluralista de cultura contribuiu para o reconhecimento da


diversidade cultural, porém ainda se mostrava necessária uma atuação mais
incisiva do poder público municipal em ações afirmativas voltadas à promoção
da igualdade e a proteção dos direitos dos indivíduos e grupos étnicos raciais.
Neste sentido o nosso Sistema Municipal de Cultura está construindo um
Setorial de Cultura Afro e de Cultura Indígena e bem, como vem tentando
reforçar o debate das questões dos povos tradicionais.

No que se refere às políticas voltadas à defesa da igualdade de direitos


de gênero e sexualidades, destaca-se a criação da Secretaria Municipal da
Mulher e toda política afirmativa e defesa da mulher realizada por este órgão
desde sua criação. Também é importante ressaltar a criação da Assessoria de
Direitos Humanos da Prefeitura Municipal de Curitiba e seu papel desenvolvido
na luta contra a descriminação sexual, pelos imigrantes, povos indígenas e
outro povos tradicionais. Curitiba é uma das capitais que mais registram
denúncias de violações de direitos humanos na Ouvidoria Nacional de Direitos
Humanos, em Brasília. Crianças e adolescentes são as principais vítimas de
violação, seguidas por população de rua, LGBT e outros segmentos. Idosos
igualmente sofrem muitas violações em Curitiba e a Assessoria dos Direitos
Humanos vem atuando na articulação a sociedade civil organizada e a ação
publica no sentido de mitigar a violência e a descriminação na nossa cidade.

Situação Atual - Existem iniciativas diversas do poder publico municipal com


vistas à promoção do reconhecimento, proteção e valorização das expressões
da diversidade cultural no município de Curitiba, contudo faz-se necessário a
formalização de programas intersetoriais específicos para o marcador social da
diferença (gênero, orientação sexual, etnia, geração e pessoas com
deficiência) oficializados com a criação de marcos legais que garantam sua
implementação e continuidade enquanto políticas públicas de Estado. As
políticas públicas de cultura têm que participar com mais protagonismo do
esforço de se ter mais ações nesta área e criar uma programa específico para
desenvolver o seu trabalho focado para estes interesses servindo também de
um novo canal de conexão das necessidades dos movimentos sociais e o
poder público municipal

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Número de programas intersetoriais instituídos e implantados pelo poder


público municipal para cada marcador social das diferenças: gênero, orientação
sexual, etnia, geração e pessoas com deficiência.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
-Sistema Municipal de Informação e Indicadores Culturais da Fundação
Cultural de Curitiba;
Portal da Fundação de Assistência Social – FAS na sua parte relacionada à
transparência.

Meta 23- 100% das unidades escolares da Rede Municipal e dos Centros
de Referência de Assistência Social com pelo menos dois espaços
culturais permanentes, como bibliotecas, sala de arte, sala de música,
sala de teatro, sala de dança ou auditório.
Esta meta se refere à qualificação das escolas públicas municipais e
centros de referencia de assistência social para espaços destinados às praticas
artístico-culturais, de pesquisa, fruição e possibilidade de protagonismos nestas
ações. A escola pública é equipamento presente em praticamente todos os
bairros e localidades do município e alcança, em geral, direta ou indiretamente,
a totalidade dos habitantes de seu entorno. Os centros de referencia de
assistência cumprem papel fundamental nas áreas de maior vulnerabilidade
social.
Equipa-los adequadamente para abrigar ações e produtos culturais e
artísticos - desde aqueles produzidos internamente até aqueles oferecidos
pelos produtores culturais da cidade e fora dela – qualificará significativamente
sua ação pedagógica e os transformará em referencia também para a parcela
da comunidade não diretamente envolvida com ambos.
O espaço cultural prioritário nesses equipamentos deve ser a biblioteca,
dado o caráter referencial que as bibliotecas adquirem - sobretudo daquelas
constituídas segundo o conceito mais contemporâneo, que ultrapassa a idéia
de repositório de livros para compreender a biblioteca como espaço de
articulação de saberes por meio de todas as mídias hoje disponíveis no mundo,
bem como com programas de incentivo à leitura. Aberta a comunidade, a
biblioteca poderá contribuir significativamente para o desenvolvimento de seu
entorno.
O segundo espaço cultural, numa primeira abordagem, deve ter caráter
multiuso, devendo-se respeitar as condições mínimas para as diferentes
práticas artístico-culturais, tais como: qualidade de acústica para a música;
palco com elevação suficiente para proporcionar boa visibilidade a todos os
espectadores e com largura e profundidade adequados para abrigar teatro e a
dança; paredes internas e externas protegidas e adequadas para exposições,
piso plano para a prática da capoeira, da dança e de outras atividades
corporais; ambiente capaz de ser totalmente escurecido para exibição de
audiovisuais, dentre outras.
O investimento em ações que buscam a ampliação da infraestrutura
cultural de escolas públicas e centros de referencias de assistência social
contribuirá para a criação de condições necessárias ao pleno exercício dos
direitos culturais, compreendendo esses espaços culturais como lugares de
inclusão social, pertencimento e fruição.

Situação Atual - A magnitude da infraestrutura escolar municipal e dos


Centros de Referencia de Assistência Social (CRAS) é um grande desafio para
o cumprimento desta meta, uma vez que são raras as unidades que dispõem
de locais adequados para as práticas artístico – culturais. Geralmente, estas
atividades são deslocadas para espaços alternativos ou disputam espaços nas
quadras com atividades esportivas.
Dotar as unidades escolares e as sedes dos CRAS de espaços próprios
para atividades artístico – culturais é, portanto, um investimento que parece
desproporcional em relação aos recursos disponíveis para a educação e a
assistência social, a menos que a mudança da cultura política conduza a
municipalidade à decisão do que nenhuma nova unidade seja pensada e
construída sem contemplar esta meta e que se realize um estudo para
adaptação de alguns destes espaços às atividades artísticos – culturais. O
ideal seria que pelo menos três espaços em cada Administração Regional
sejam adaptados e comecem a permitir ações culturais em seus espaços.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:
- Percentual de novas escolas construídas com pelo menos dois espaços
específicos para atividades culturais;

- Percentual de instalação do CRAS com espaços adequados para a prática de


atividades culturais;

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Site da Secretaria Municipal de Educação
- Site da Fundação de Ação Social – FAS.
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência.

Meta 24- 100% das unidades escolares da Rede Municipal e dos Centros
de Referência de Assistência Social contemplados com programas
permanentes de arte, cultura e comunicação, envolvendo no mínimo 50%
da população atendida.
Esta meta se refere à continuidade e ampliação de programas
permanentes de arte, cultura e comunicação das unidades da rede pública
municipal e nos centros de referencia de assistência social (CRAS),
respondendo a expectativas expressas por professores, estudantes, agentes
culturais, moradores, artistas e produtores.
Em sua consecução, unidades escolares e centros de referencia da
assistência social (CRAS) devem ser transformados, a partir de suas ações,
em espaços de referencia para o acesso da população dos bairros às
expressões culturais e à produção artística da cidade. Sua iniciativa baseia-se
em ampliar a oferta das atividades artística – culturais e de comunicação
cultural no contra turno às aulas para as crianças e jovens matriculados na
rede pública municipal, bem como nos fins de semana, ampliando o Programa
Comunidade Escola e a participação dos moradores nestas programações.
O objetivo é oportunizar às crianças , aos jovens e aos adultos, o
desenvolvimentos de habilidades capazes de resgatar a valorização pessoal,
os princípios de solidariedade, o exercício da cidadania e a integração na
sociedade, por meio de sensibilização para linguagens artísticas e para o
patrimônio cultural, levando-os a se expressar com consciência, conhecimento
e espírito crítico.
Nos últimos anos, na esfera federal, novas possibilidades de estimulo às
atividades culturais nas escolas tem surgido nas linhas de investimento do
Sistema Nacional de Educação. Também no Sistema Único de Assistência
Social, há programas de investimentos voltados para a promoção cultural no
âmbito dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Neste
sentido, uma nova linha de canalização de recursos para as ações culturais
nas escolas vem se constituindo através do Programa Mais Cultura nas
Escolas, oriundo do Acordo de Cooperação Técnica assinado entre o Ministério
da Cultura MINC e o Ministério da Educação (MEC) no final de 2011. Com
previsão de recursos de R$ 80 milhões o acordo deve garantir o
desenvolvimento de ações entre as duas pastas, nas escolas públicas de
ensino básico de todo o país.
Essa é uma demonstração clara de que as metas de um plano de cultura
não podem ser atingidas na sua plenitude contando com apenas os recursos
destinados ao órgão de cultura, mas devem ser planejados e executados
conjuntamente por diversos órgãos do governo.

Situação Atual-programa CulturaEduca, da Fundação Cultural de Curitiba


(FCC) realizado pela Assessoria de Cultura e Educação, articulado à linha de
Ação EduCultura, em parceria com a Secretaria Municipal da Educação (SME),
atua na formação artístico cultural dos profissionais da educação, da cultura e
dos estudantes, compreendendo a cultura como dimensão estratégica da
educação. O programa existe desde 2013 e compõe uma linha ação dirigida a
dois principais segmentos: para profissionais da cultura e da educação
(Semanas Culturais) e para alunos da rede municipal de educação (Arte por
toda parte). Os números, correspondentes á distribuição de ingresso e/ou
acesso á apresentações culturais, estão listados abaixo:

Atendimento do Programa CulturaEduca. 2013-2015(*).


Evento Profissionais

Ingressos ofertados à Profissionais pelo CULTURAEDUCA


13.565
(Página) (*Tabela Excell)

Ingressos ofertados pelo Arte Por Toda Parte (** Tabela abaixo) 10862

Ingressos ofertados à profissionais pelo Semana Cultural - 2013 30.000

Ingressos ofertados à profissionais na Semana Cultural Literária -


36.000
2014

Ingressos ofertados à estudantes na Semana Cultural Literária –


420
2014 (Arte por toda Parte).

Ingressos ofertados na Semana Cultural – 2014 28.523

Estudantes presentes na Semana Cultural– 2014


630
(Arte por toda Parte).

Ingressos ofertados na Semana Arte por toda Parte - 2014 3.548

Ingressos ofertados na Semana Arte por toda Parte - 2015 2.000


Ingressos ofertados à profissionais na Semana Cultural Literária -
30.000
2015

Ingressos ofertados à profissionais na Semana Cultural – 2015 32.570

Total de ingressos disponibilizados para Profissionais: 136.523

Total de ingressos disponibilizados para estudantes: 15.479

Total Geral 188.118

Fonte: Fundação Cultural de Curitiba


(*) Os dados de 2015 são referente aos meses de Janeiro a Novembro.

ARTE POR TODA PARTE


Semana Literária Cultural - 2014 420
Semana Cultural - 2014 630
Atendimento em ações da Digital Arena/FTD/PUC - 2014 1296
Pequeno Grande Encontro de Teatro para Crianças de Todas as Idades -
704
2014
Brasil pais do Futuro - 2014 264
Alimentando com Música - 2014 4000
Semana Arte por Toda Parte - 2014 3548
Semana Arte por Toda Parte - 2015 2.000
Buzum - 2015 720
Opera de Arame – Opera Curityba – 2015 850
Ballet Guairá - 2015 308
A Mare de Maria - 2015 308
Semana Jovem - 2015 176
Tapetes Contadores de história - 2015 105
DANCEP - 2015 523
Curta: Garoto Propaganda- 2015 157
Trovadores–(4 escolas inteiras) - 2015 1760
Circo da Cidade - Zé Preguiça: oficinas e apresentações – 2013 30.900
Circo da Cidade - Zé Preguiça: oficinas e apresentações – 2014 36.300
Circo da Cidade - Zé Preguiça: oficinas e apresentações – 2015 31.650
Casa de Leitura – Contação de História – 2013 24577
Casa de Leitura – Roda de Leitura – 2013 33.316
Casa de Leitura – Contação de História – 2014 21.034
Casa de Leitura – Roda de Leitura – 2014 21.034
Casa de Leitura – Contação de História – 2015 15.004
Casa de Leitura – Roda de Leitura – 2015 24.004
SHERAZADE - 2015 10.000
Cavalo Branco de Muriah - 2015 912
Kartas de uma Boneka viajante - MUMA- 2015 254
Tirolzinho - 2015 1400
Educação patrimonial - 2015 385
Circo Urbano – Hauer Cultural - 2015 792
Boa Noite – José Maria Santos- 2015 704
Traços Curitibanos - 2015 44
MON – atendimento quinzenal - 7 escolas - 2015 396
Teatro Guaira-Olimpo (CEJA) - 2015 1200
Alimentando com Música - 2015 1100
Total 272440

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Percentual de escolas públicas municipais, Centro de Educação Infantil (CEI)


e Centro de Referencia de Assistência Social (CRAS) envolvido em programas
permanentes de artes, cultura e comunicação implantados e efetivados;

- Percentual do público atendido pelas escolas municipais, Centros de


Educação Infantil (CEI) e Centros de Referência de Assistência Social (CRAS)
envolvidos em programas de artes, cultura e comunicação.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Site da Secretaria Municipal de Educação
- Site da Fundação de Ação Social – FAS
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência.

Meta 25- 100% dos segmentos culturais com cadeias produtivas da


economia criativa mapeadas para a consolidação das Áreas de Proteção
Cultural e APLs (arranjos produtivos locais) com no mínimo um projeto
de apoio a sustentabilidade econômica para cada segmento.
Esta meta se refere ao fortalecimento de programas da Economia
Criativa na cidade de Curitiba, principalmente no que tange aos segmentos
culturais a ele associado pela UNESCO e pelo Ministério da Cultura. Os
segmentos definidos são: patrimônio natural e cultural; arquitetura e
engenharias; espetáculos e celebrações; artes visuais e artesanato; livros e
periódicos; audiovisual e mídias interativas; design; moda; musica; software;
comunicação e serviços criativos.
A Economia criativa segundo o autor inglês John Howkins no livro “The
Creative Economy”, publicado em 2001, são atividades nas quais resultam em
indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando seu valor econômico.
Pode ser definida como processos que envolvam criação, produção e
distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o
capital intelectual como principais recursos produtivos. A economia criativa é
um setor estratégico e dinâmico, tanto do ponto de vista econômico quanto
social. Suas diversas atividades geram trabalho, emprego, renda e são
capazes de propiciar oportunidades de inclusão social.
A cadeia produtiva, por sua vez, é um conjunto de etapas consecutivas,
ao longo das quais diversos insumos sofrem algum tipo de transformação, até
a constituição de um produto final- bem ou serviço- e sua colocação no
mercado. Trata-se, portanto, de uma sucessão de operações integradas,
realizadas por diversas unidades interligadas como uma corrente. Envolve o
conjunto de agentes econômicos vinculados a produção, distribuição e
consumo de determinado bem ou serviço, e as relações que se estabelecem
entre eles.
O mapeamento das cadeias produtivas deverá ser adequado às
categorias e os indicadores dos diversos segmentos citados. A intersecção
entre esses dois conceitos (economia e cadeia produtiva) possibilitará a
visibilidade das potencialidades do segmento cultural na produção, fruição e
circulação dos bens e serviços culturais, com sustentabilidade econômica e
ganhos sociais.

Situação Atual - Ainda não existe na cidade de Curitiba um levantamento


consolidado e disponível um mapeamento municipal das cadeias produtivas da
economia criativa. Hoje várias iniciativas públicas e privadas como alguns
estudos de pesquisadores mais que não tiveram uma integração das
informações e de suporte tecnológico. A criação de uma integração no
levantamento e na divulgação do mapeamento das cadeias produtivas é o que
se pretende como existem em outras capitais do Brasil permitindo uma melhor
percepção e ação para a economia criativa da cidade.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Número de segmentos definidos pela Unesco com mapeamento de


identificação de suas respectivas cadeias específicas, em relação ao total de
segmentos.

- Índice de formalização do segmento junto a Secretaria Municipal de Finanças.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais da FCC;
- Agencia Curitiba;
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência.
- Secretaria Municipal de Finanças.

Meta 26 - Aumento em 100% dos registros de trabalho formal no setor


cultural.

Esta meta se refere à necessidade de estimular a formalização do


mercado de trabalho do setor cultural, de modo a reduzir a informalidade do
trabalho artístico, dos técnicos, produtores e demais agentes atuantes no
campo e valorizar o trabalhador da cultura e das indústrias criativas.
Considera-se como emprego formal aquele que abraça os empregados
celetistas, estatutários, avulsos, temporários e outros considerados pelo
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), na Relação Anual de Informações
Sociais (RAIS), onde pode ser consultada a estrutura detalhada das atividades
do setor cultural, seus códigos e denominações.
A meta aponta para um crescimento nos empregos formais do setor
cultural na área privada de 21.934 para 43.868 registros formais de trabalho no
setor cultural, entre 2016 e 2026.
O Alcance desta meta está condicionado à execução de uma série de
ações, que dependem, inclusive, de processos de adequação da legislação
federal relacionada aos trabalhadores da cultura, assim como a
regulamentação de diversas profissões do setor como exemplo o do Design.

Situação Atual – O mapeamento do trabalho formal do segmento cultural no


Brasil é recente, principalmente a partir da consolidação do conceito de
economia criativa que abrange, além dos segmentos até então assimilados
como culturais (artes e patrimônio cultural) aqueles que atualmente são
reconhecidos internacionalmente como participes das industrias criativas.
Ainda não existem, em Curitiba, mapeamentos municipais das cadeias
produtivas da economia criativa. Dados nacionais organizados pela Federação
das Industrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) em parceria com o SENAI e o SESI,
dão conta que na cidade, no ano de 2013 este setor nomeado como da
economia criativa em Curitiba representa 44% do total de empregos na área no
Paraná e se subdivide assim: Arquitetura 3.722 empregos; artes cênicas 213
empregos; audiovisual 829 empregos; Design 2.734; editorial 1451; 528
Expressões Culturais empregos; Moda 196 empregos; Patrimônio e artes 228
empregos; Pesquisa e Desenvolvimento 3949 empregos; Publicidade 4.383
empregos; TI da Cultura 3.212 empregos, totalizando 21.934 empregos.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Número de empregos formais em Curitiba nos diversos setores da indústria


criativa, de acordo com dados da RAIS (Ministério do Trabalho e Emprego);
- Atividades culturais que constam no Sistema de Informação e Indicadores
Culturais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Relação Anual de Informações Sociais (RAIS/ Ministério do Trabalho);
- Sistema Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN/Industrias
Criativas);
- Sistema de Informações e Indicadores Culturais do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE);
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência.

Meta 27- Promover à revisão da legislação tributária da cidade no que


tange o ramo da economia criativa, principalmente a lei 40 para promover
a inclusão das categorias de atividades econômicas, criativas e ou
autorais na lista de categorias isentas de ISS

Esta meta se refere a necessidade da redução da Alíquotas do Imposto


sobre Serviços, aplicadas à execução de serviços artísticos culturais.
Propostas de redução tributárias inevitavelmente geram discussões no Brasil.
Por um lado, os que pagam os impostos reclamam das altas cargas que, na
prática, não estimulam o maior crescimento econômico, por onerar produtos e
serviços. Por outro lado, gestores públicos relatam suas grandes dificuldades
de arrecadação de recursos financeiros quando precisam dar conta de
demandas crescentes por serviços públicos de alto custo.
Assim, uma proposição de redução de alíquotas de um imposto
municipal deve ser balizada por argumentos fortes, e obrigatoriamente
justificada por estratégias de recuperação dos impostos na arrecadação,
encontrando alternativas que superem uma eventual diminuição da mesma.
Nesse caso, o que se defende é que ao contrário do que ocorre num primeiro
ano após a adoção das reduções, essa arrecadação tende a crescer e a
superar o impacto negativo causado pela diminuição das alíquotas, justamente
pelo aquecimento e aumento da base do setor.

Situação Atual-Hoje tanto a cadeia da economia da cultura como de todo


trabalho criativo na cidade sofre uma sobre taxação sobre sua atuação. Nosso
Código Tributário Municipal tem como base ainda a época em que o grande
gerador de riquezas era o setor de transformação industrial e as atividades
criativas associadas ao luxo e ao eventual. Hoje todo o setor criativo é um
grande gerador e agregador de riqueza e emprego e de trabalho. Através da
atuação do setor cultural da cidade foram incluídos no Plano Diretor da Cidade
vários instrumentos que vão possibilitar a diminuição da carga tributária sobre a
produção e os estabelecimentos culturais.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:
- Porcentual de redução das alíquotas de ISS aplicadas aos serviços artísticos
e culturais.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Secretaria Municipal de Finanças;
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência.
- Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais - SMIIC.

Meta 28 - Aumentar em 20% do impacto dos aspectos culturais locais na


competitividade da cidade como destino turístico.
Esta meta se refere ao aumento do índice de Curitiba no Estudo dos 65
Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional, no tocante aos
aspectos culturais.
Com o intuito de auxiliar destinos turísticos a analisar, conjugar e
equilibrar os diversos fatores que, para além da atratividade, contribuem para a
evolução da atividade turística da cidade, o Ministério do Turismo, o Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e a Fundação
Getúlio Vargas (FGV) deram início, em 2007, ao Estudo de Competitividade
dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento do Turístico Regional.
A metodologia que gera índices em 13 dimensões ligadas à atividade
turística permite o desenvolvimento de Curitiba, enquanto destino turístico,
dentre os quais se destacam os aspectos culturais. Nesta dimensão, o estudo
desenvolvido a partir de entrevistas realizadas anualmente, sendo o ultimo
levantamento de 2014, analisou os seguintes quesitos: produção cultural
associada ao turismo; patrimônio histórico e cultural, e estrutura municipal da
cultura. O relatório apresentado tem como principal objetivo permitir ao
município analisar seus indicadores de forma a utilizar estas informações para
planejar e desenvolver vantagens competitivas.

Situação Atual - Nos aspectos culturais, o município de Curitiba atingiu o


índice de 61,9 pontos (escala de 0 a 100) no referido estudo de
competitividade. A média do Brasil nesta dimensão foi de 54,6 abaixo da média
das capitais estudadas (64,0) e bem acima das cidades não capitais (51,0)
sendo a décima segunda cidade do país, ficando atrás de Salvador, Rio de
Janeiro, Recife, Ouro Preto, Belém, Vitória, Campo Grande, São Luis, Porto
Alegre, Florianópolis e Recife.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Nota de Curitiba no Índice de Competitividade dos Destinos Indutores do


Desenvolvimento Turístico Regional, no que se refere aos aspectos culturais,
comparada à média obtida na ultima aferição em 2010.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Ministério do Turismo;
- Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE);
- Fundação Getulio Vargas (FGV);
- Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais da FCC;
- Instituto Municipal Curitiba Turismo.

Meta 29 - Criar o Consorcio Intermunicipal de Cultura fazendo com que


30% das produções dos projetos aprovados nos editais do Fundo
Municipal de Cultura e do Fomento por Renúncia Fiscal circulem ao
menos em duas cidades diferentes e que no mínimo cinco produções das
cidades da Região Metropolitana sejam anualmente apresentadas na
cidade.
Esta meta se refere à constituição e o funcionamento de um Consorcio
Intermunicipal de Cultura com a possibilidade de compartilhamento de políticas
publicas de cultura com as cidades da Região metropolitana e litoral do Paraná.
Consórcios intermunicipais são parcerias entre municípios para a realização de
ações conjuntas, incrementando a qualidade dos serviços públicos prestados à
população. Surgiram como forma de superar a atomização de municípios e
recobrar escalas produtiva e financeira adequadas. Destacam-se os consórcios
intermunicipais em ações de saneamento, instalação de infraestrutura de
energia elétrica, construção de estradas e atividades relacionadas à promoção
de saúde pública bem como as políticas publicas de cultura.

Várias evidências sugerem que o consorciamento em cultura propiciou o


aumento de eficiência e de qualidade dos serviços ofertados. Por exigir escala
de produção incompatível com a demanda da população correspondente, a
provisão de serviços de saúde por um único município pequeno pode levar a
um excesso de capacidade instalada ou à ausência do serviço.

A possibilidade de agregação dos municípios, especialmente de


pequeno porte, para a provisão de serviços especializados, por trazer
significativas economias de escala, pode resolver o problema de excesso de
capacidade ou falta de provimento do serviço. Assim, no exemplo, vários
municípios se uniriam para adquirir (e manter) palcos e aparelhagem de som
para realizar apresentações artísticas, que, por atender a uma população
maior, não ficaria ocioso. Em outros casos para manter a programação cultural
em seus equipamentos públicos se consorciou à circulação da produção
cultural. Consórcios na área de cultura podem também para administrar
coletivamente a Política de Cultura Viva ou a criação de um único Sistema de
Fomento e Financiamento a Cultura.

No entanto, a viabilidade dos consórcios intermunicipais depende, no


longo prazo, de um equilíbrio resultante da confiança mútua entre os
participantes. Afinal, toda associação entre agentes (pessoas, empresas,
cidades) para a realização de objetivos comuns comporta riscos.

O que se percebe é que, para a criação e a manutenção dos consórcios


intermunicipais, é necessário haver ganhos oriundos do consorciamento e
mecanismos de punição para os municípios que queiram abandonar o
consórcio. Assim, para que se amplie à prática do consorciamento público no
Brasil, é preciso existir o estabelecimento de regras que criem incentivos à sua
formação e sustentabilidade, uma vez que a falta de segurança jurídica pode
resultar na precariedade do funcionamento dos consórcios, refletida na
desobediência às regras da gestão pública e na impossibilidade de
planejamento de suas ações no médio e no longo prazo.

O marco legal para os consórcios intermunicipais é a Lei nº 11.107, de


2005, que “dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de
objetivos de interesse comum”.

Essa legislação oferece alguns incentivos para a criação e manutenção


dos consórcios intermunicipais. O primeiro é introduzir o contrato de rateio de
forma a dificultar a interrupção do fluxo de recursos destinados a custear as
despesas. Além disso, a lei exige que o ente consorciado deixe consignado em
seu orçamento parcela para atender às despesas assumidas pelo consórcio. O
problema é que o orçamento não tem caráter impositivo, além de ser anual.
Portanto, o contrato de rateio representa um avanço, mas não é uma garantia
de sustentabilidade do consórcio no médio e no longo prazo.

Outro problema da Lei nº 11.107, de 2005, consiste no fato de que ela é


omissa no estabelecimento de penalidades para os municípios que
descumprirem o pactuado. Seria necessário haver um “juiz” que adotasse uma
punição crível a ser aplicada aos membros que decidissem agir contrariamente
aos interesses da associação. Uma sugestão é que a União fizesse esse papel
e que a punição fosse à retenção das transferências constitucionais a que o
município teria direito (FPM, por exemplo).

Em conclusão, é indiscutível o potencial dos consórcios intermunicipais


de incrementarem a eficiência do serviço público. No entanto, apesar dos
aspectos positivos oriundos desse tipo de gestão inovadora, nem sempre há
estímulos para a formação e a manutenção da parceria. O marco legal
brasileiro existente precisa de aperfeiçoamentos de forma a fornecer os
mecanismos de incentivos necessários para a criação e sustentabilidade dos
consórcios.
Situação Atual - Após a criação do marco legal dos consórcios intermunicipais
surgiram algumas experiências no Brasil entre elas a do CIC - Consórcio
Intermunicipal Culturando é o primeiro consórcio público específico para a
cultura do País, criado na região de Araçatuba no interior de São Paulo.
O CIC trata-se de uma entidade pública que une Prefeituras paulistas
para, com a força dessa união, pleitear recursos através de projetos e acordos
diretos com esferas governamentais e instituições culturais, de forma a
suplantar questões burocráticas que atravancam o desenvolvimento cultural
dos municípios.
O Consórcio Culturando iniciou seus trabalhos com 16 cidades; hoje,
contamos com 25, além de novos municípios, interessados em aderir a esse
pioneiro processo de teia cultural através das gestões públicas.
Através de acordos diretos com o Ministério da Cultura, o repasse de
recursos atingirá R$ 9,17 milhões, em ações dos programas Mais Cultura e
Cultura Viva, de forma indireta. Além disso, apoio a ações como projetos dos
CEUs das Artes, o Curso de Extensão Universitária de Gestão Cultural e as
feiras do livro do Circuito Caminhos da Leitura, promovidos pelo CIC, alcança
valores de R$ 20 milhões.
Com sede em Monte Alto, o consórcio conta com uma Secretaria
Executiva, que além de idealizar a formação do ente público, toca os convênios
em andamento: Agentes de Leitura, Modernização de Bibliotecas, Pontos de
Leitura e a Rede de Pontos de Cultura.
Com a força de cerca de 1 milhão de habitantes a serem atendidos em
suas demandas culturais atualmente (com tendências de ampliação da
abrangência), o CIC surge como uma importante força não somente para atrair
recursos e investimentos, como para trabalhar na informação e formação de
agentes e gestores culturais, em sinergia com a evolução dos mecanismos de
fomento e o protagonismo da sociedade civil que avança terrenos importantes
do saber e do fazer cultural.
Compartilhando sua experiência junto a entidades como Universidade
Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFGRS), UNESPs de Araraquara, Franca, SESC Araraquara e outras, o
Consórcio se consolida como forma moderna e viável de se gerir cultura entre
pequenos e médios municípios paulistas.
No Paraná ainda não existem consórcios de cultura, nesta gestão se
aprofundou o debate sob a integração entre os municípios da Região
Metropolitana. Foi criado o Fórum entre os gestores municipais de cultura da
RMC e litoral, bem como foi realizado na cidade o Encontro da Regional Sul
dos gestores de cultura e a partir daí se fortaleceu idéia de se criar um
Consorcio Intermunicipal de Cultura tendo por base num primeiro momento a
Região Metropolitana.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:
- Consórcio intermunicipal de cultura montado e funcionando tendo como
associados nos seus três primeiros anos ao menos quatro municípios;

- Constituição de um circuito de produção artística para a RMC, com a


realização de pelo menos três eventos regionais por ano.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência.
- Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais - SMIIC.

Meta 30 - Promover no mínimo dois seminários e dois cursos anualmente


para aprimorar a gestão e politicas culturais, abrindo a participação para
todos os municípios do Paraná.
Esta meta se refere à promoção de ação continuada de formação e
integração com os municípios do Paraná no que se refere aos aspectos da
gestão cultural. O Sistema Municipal de Cultura prevê como parte sua parte
constitutiva o Programa Municipal de Formação na Área da Cultura –
PROMFAC que tem entre outras atribuições a de promover a qualificação
técnica administrativa e capacitação em política cultural dos agentes envolvidos
na formulação na formulação e na gestão de programas, projetos e serviços
culturais oferecidos à população. Em outra ponta o Plano Municipal de Cultura
prevê a integração de ações conjuntas principalmente com os Municípios da
Região Metropolitana e do Estado do Paraná, assim a constituição de um
calendário anual de atividades que promova a integração no que tange à área
de formação continuada cumpre o objetivo de qualificação da gestão cultural.

Situação Atual - Desde o início deste ano (2015), por conta das novas
demandas advindas da adesão ao Sistema Nacional de Cultura, a FCC vem
realizando uma série de atividades: oficinas, seminários, parcerias, palestras,
etc., vinculadas ao PROMFAC, das quais listamos as principais:
- realização da oficina “Sistema Nacional de Cultura”, em colaboração com o
MINC/Regional Sul . Foi realizada no Teatro Paiol, no dia 13 de abril, manhã e
tarde. Esta oficina marcou o compromisso e as atividades da FCC com o
Programa de Formação Municipal para a Área da Cultura – PROMFAC
- realização da oficina “Lei Rouanet” em colaboração com o MINC/Regional Sul
e IMAP. Aconteceu no Auditório do IFPR, manhã e tarde, do dia 18 de maio.
- realização do Encontro de Secretários da Região Metropolitana em
colaboração com a SMAM (Secretaria de Assuntos Metropolitanos), no Teatro
Paiol, no dia 30 de junho, manhã e tarde.
- realização da “Oficina de Editais”, em colaboração com o MINC/Regional Sul,
no Teatro Paiol, dia 6 de agosto, das 18h00 às 22h00.
- realização do Encontro Regional de Gestores de Cultura/Edição Sul, nos dias
9 e 10 de setembro, no parque Barigui, em parceria com a Associação
Brasileira de Municípios;
- parceria com o IFPR, na realização do programa com foco no pensamento
filosófico contemporâneo, “Ciclo de Humanidades”. As palestras aconteceram
no Teatro Paiol, nas seguintes datas: 09/07, 11/08, 27/10 e 01/12;
- parceria com o ISAE, no programa “Encontro Marcado”, que aborda questões
da globalização, gestão e empreendedorismo. As palestras aconteceram no
Teatro Paiol, nas seguintes datas: 29/4, 25/06, 16/09 e 25/11;
- parceria com o Colégio Estadual do Paraná para ocupação do TUC, com
apresentações, principalmente de música e teatro, organizadas e apresentadas
por alunos e acontecidas nos dias: 16/7, 27/8, 24/9, 15/10.
- articulação para ocupação dos espaços da FCC (Capela Santa Maria, teatro
Paiol, Ópera de Arame, Solar dos Guimarães) para realização de festivais e
outras atividades culturais. Estes espaços foram cedidos para instituições e
secretarias parceiras, entre elas: SME (Secretaria Municipal de Educação),
UNIBRASIL, SMP (Secretaria Municipal de Pinhais), SMTE (Secretaria do
Trabalho e Emprego), IFPR (Instituto Federal do Paraná)
- realização da “Rodada Vale Cultura”, em colaboração com o MINC/DF, no dia
26 de novembro, manhã e tarde, na FIEP.

Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os


seguintes indicadores:

- Número de seminários e cursos realizados anualmente direcionados para o


aprimoramento e desenvolvimento da gestão cultural.

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência.
- Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais - SMIIC.
Meta 31 - Efetivar 100% dos Planos Setoriais e do Plano Regional contido
no Plano Municipal de Cultura de Curitiba – PMCC.

Esta meta se refere à efetivação dos Planos Setoriais e do Plano das


Regionais contidos no Plano Municipal de Cultura de Curitiba - PMCC. O
Plano Municipal de Cultura não é apenas um documento referencia de
planejamento estratégico que organiza, regula e norteia a execução de
programas e projetos de cultura na nossa cidade. Ela é antes de tudo, um
marco simbólico importantíssimo que exprime profundas relações dos cidadãos
curitibanos com a participação política. Em suas entrelinhas pode-se vislumbrar
a história de um esforço coletivo que remonta a década de 80 do século
passado que envolveu e articulou diferentes sujeitos e instituições. Era a época
da luta pela nova constituição e do reforço da participação. Era a época em que
os Circos da Cidade da Fundação Cultural de Curitiba era apoio constante e
exemplo de participação e de gestão participativa.

Esse longo processo foi pautado por embates e debates que ressaltam
na reavaliação, em âmbito local, do papel do Estado e da sociedade civil na
gestão pública, no reconhecimento das diferenças culturais como o direito dos
cidadãos e, principalmente na aprendizagem da participação democrática que
se tem a oportunidade de viver intercâmbios que são fonte e estão na base de
toda a criação, inovação e transformação da cidade.

Hoje o reconhecimento da diversidade de das representações da cultura


na cidade faz com que as políticas públicas de cultura tenham que reconhecer
este processo e que possa articular a construção destas novas agendas
culturais. Os Planos Setoriais sempre foram uma das principais reivindicações
da classe artística e a descentralização sempre pautou as reivindicações dos
movimentos populares de cultura. Assim a elaboração dos Planos Setoriais e
do Plano Regional do Plano Municipal de Cultura vem para fortalecer a cadeia
da economia da cultura e atender o direito a diversidade e a fruição das
políticas públicas do setor.

Situação Atual - Hoje a atuação tanto nos setoriais bem como a ação
regionalizada se da de forma pulverizada numa dezena de projetos mais
nenhum feito dentro de uma articulação municipal. O Plano Municipal de
Cultura vem para acabar com a lacuna nesta articulação das políticas publicas
de cultura. Pelos Planos Setoriais e pelo Plano Regional passa a valorização
da diversidade e o centro da política de fruição das políticas públicas de cultura
da cidade. Assim a efetivação das metas e diretrizes dos Planos Setoriais e do
Plano Regional visa garantir a profundidade e a ampliação da fruição das
políticas públicas de cultura da cidade de Curitiba, ganhando papel central e
estratégico dentro do processo de planejamento e ação da área.
Indicadores – Para o bom acompanhamento das metas sugerimos os
seguintes indicadores:

- Numero de metas e diretrizes dos Planos Setoriais e do Plano Regional


realizados anualmente;

Fontes de Aferição - como locais de acompanhamento e aferição da


efetividade, eficiência e a eficácia dos indicadores sugerimos:
- Portal da Fundação Cultural de Curitiba na parte relativa à transparência;
- Sistema Municipal de Informação e Indicadores Culturais - SMIIC.

Você também pode gostar