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Exercícios de exames nacionais – Geografia A

Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades


2.3. Os recursos hídricos

Exame nacional 2006 – 1ª fase

As imagens da figura 2 representam a situação barométrica de superfície no dia 28 de Maio, às 7 horas e


30 minutos locais, e a previsão para as 12 horas e para as 24 horas seguintes.

1. As linhas desenhadas a dois tons de cinzento na figura 2 representam...


(A) perturbações da frente polar.
(B) depressões barométricas.
(C) linhas isobáricas.
(D) linhas isotérmicas.

2. As linhas desenhadas a cinzento claro na figura 2 representam...


(A) frentes frias.
(B) frentes quentes.
(C) frentes em formação.
(D) frentes oclusas.

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Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
3. A sequência cronológica das imagens é...
(A) situação A, situação B e situação C.
(B) situação B, situação C e situação A.
(C) situação C, situação A e situação B.
(D) situação A, situação C e situação B.

4. O estado do tempo no litoral de Portugal continental, numa situação barométrica como a


representada na imagem A, terá sido, com grande probabilidade, caracterizado por...
(A) céu limpo, sem chuva e com vento forte.
(B) céu nublado, sem chuva e sem vento.
(C) céu nublado, com chuva forte e com vento.
(D) céu nublado, com chuva miudinha e sem vento.

5. A situação representada na imagem C é pouco representativa de uma situação dita de «Verão», em


Portugal continental, porque...
(A) a depressão barométrica L1 faz sentir a sua ação até latitudes muito baixas.
(B) as depressões barométricas L1 e L2 integram a faixa das depressões subtropicais.
(C) o anticiclone dos Açores está a influenciar o estado do tempo em Itália.
(D) o anticiclone dos Açores localiza-se a norte das depressões L1 e L2.

Exame nacional 2006 – 2ª fase

As disponibilidades hídricas de Portugal podem ser afetadas por vários fatores que se refletem na
qualidade, na quantidade e no custo deste recurso. A imagem da figura 2 é representativa de um
problema que afeta a qualidade da água.

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Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
1. A eutrofização, fenómeno ilustrado pela figura 2, é um processo em que se verifica...
(A) o aumento de oxigénio na água e a presença de fosfatos.
(B) o crescimento excessivo de algas e a redução de oxigénio na água.
(C) o aumento de oxigénio e a purificação das águas superficiais.
(D) a redução da salinidade e a contaminação da água doce.

2. O fenómeno representado na figura 2 tem como causa mais provável...


(A) a exploração excessiva dos lençóis freáticos junto ao litoral.
(B) a utilização excessiva de fertilizantes agrícolas.
(C) o predomínio de uma agricultura monocultural.
(D) o pastoreio excessivo em épocas secas.

3. Em Portugal continental, um tipo de fenómeno como o representado na figura 2 tem maior


probabilidade de ocorrência...
(A) no norte, devido à agricultura extensiva.
(B) no litoral, devido à proximidade do mar.
(C) no interior, devido às características morfológicas da região.
(D) no sul, devido ao menor caudal dos cursos de água, no Verão.

4. Uma das principais vantagens da construção de barragens é...


(A) evitar a ocorrência de fenómenos como os ilustrados na figura 2.
(B) garantir a qualidade da água para consumo humano.
(C) aumentar a disponibilidade da água em períodos de seca.
(D) possibilitar a produção de energia termoelétrica.

5. A desflorestação contribui para a diminuição da produtividade dos aquíferos.


Esta afirmação é...
(A) verdadeira, porque a desflorestação contribui para o aumento do escoamento superficial.
(B) falsa, porque a desflorestação contribui para o aumento da infiltração das águas superficiais.
(C) verdadeira, porque a produtividade dos aquíferos depende, exclusivamente, da cobertura vegetal.
(D) falsa, porque a produtividade dos aquíferos depende, sobretudo, das bacias hidrográficas
internacionais.

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Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2007 – 1ª fase

Na figura 2, estão representadas, por bacia hidrográfica, as principais origens de águas subterrâneas e
de águas superficiais que abastecem mais de 10 000 habitantes, em Portugal continental.

1. As bacias hidrográficas assinaladas com as letras X e Y correspondem, respetivamente, aos rios…


(A) Lima e Douro.
(B) Mondego e Sado.
(C) Vouga e Sado.
(D) Vouga e Mira.

2. A leitura da figura 2 permite-nos concluir que as principais origens superficiais de água para
abastecimento de mais de 10 000 habitantes se localizam, sobretudo, a...
(A) oeste da bacia hidrográfica do rio Guadiana.
(B) sul da bacia hidrográfica do rio Mondego.
(C) sul da bacia hidrográfica do rio Sado.
(D) norte da bacia hidrográfica do rio Tejo.

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Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
3. As principais origens subterrâneas de água coincidem, sobretudo, com as orlas ocidental e
meridional, onde existem extensas formações sedimentares. Esta afirmação é...
(A) verdadeira, porque as características das formações rochosas permitem a infiltração, havendo,
portanto, maior produtividade aquífera.
(B) verdadeira, porque nestas áreas há maior quantidade de precipitação, o que origina fraca
produtividade aquífera.
(C) falsa, porque as principais origens subterrâneas de água coincidem com os granitos e os xistos,
onde há maior produtividade aquífera.
(D) falsa, porque as rochas sedimentares são, em geral, pouco permeáveis, havendo, portanto, fraca
produtividade aquífera.

4. Portugal continental regista, com alguma regularidade, situações de escassez de água. A fim de
minorar as consequências deste fenómeno, deve-se, em termos da gestão da água doce,...
(A) aumentar a exploração dos aquíferos não recarregáveis.
(B) aumentar as reservas superficiais de água doce.
(C) diminuir os caudais ecológicos dos grandes rios.
(D) diminuir a construção de grandes barragens.

5. No litoral da região algarvia, ocorre salinização das águas subterrâneas, devido, sobretudo, à...
(A) intrusão de água salgada, em consequência de um abaixamento do nível da água doce.
(B) recarga artificial dos aquíferos, em consequência da falta de água para abastecimento.
(C) recarga artificial dos aquíferos, em consequência da diminuição da precipitação.
(D) intrusão de água salgada, em consequência de uma descida do nível do mar.

Exame nacional 2007 – 2ª fase

A figura 5 apresenta imagens da albufeira criada pela barragem de Odeleite, em 2003 e em 2005.

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Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
1. Refira duas das principais utilizações da água das albufeiras existentes no Algarve.
2. Apresente dois fatores que interferem na variação do caudal dos cursos de água no Algarve.
3. Mencione duas consequências resultantes da baixa cota do plano de água na albufeira representada
nas imagens da figura 5.
4. Justifique a necessidade de uma gestão racional dos recursos hídricos, considerando:
– a quantidade e a qualidade da água doce superficial;
– a importância do estabelecimento de acordos internacionais.

Exame nacional 2008 – 1ª fase

O mapa da figura 2 representa o volume de água armazenado nas albufeiras das principais bacias
hidrográficas de Portugal continental, em Dezembro de 2005, e os valores médios dos armazenamentos
nesse mesmo mês, no período entre 1990 e 2000.

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Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
1. As bacias hidrográficas assinaladas na figura 2 com as letras X, Y e Z correspondem, respetivamente,
às dos rios...
(A) Cávado, Lima e Guadiana.
(B) Cávado, Guadiana e Mondego.
(C) Lima, Mondego e Guadiana.
(D) Cávado, Lima e Mondego.

2. Através da análise da figura 2, podemos concluir que, em Dezembro de 2005, os valores percentuais
de armazenamento de água em albufeiras, por bacia hidrográfica, eram...
(A) superiores à média de 1990-2000 apenas em duas bacias hidrográficas.
(B) inferiores à média de 1990-2000 em todas as bacias hidrográficas.
(C) inferiores à média de 1990-2000 apenas em duas bacias hidrográficas.
(D) superiores à média de 1990-2000 em todas as bacias hidrográficas.

3. A maior quantidade de precipitação recebida nas bacias hidrográficas localizadas no noroeste


português, relativamente ao restante território continental, explica-se pela...
(A) influência frequente do anticiclone dos Açores.
(B) baixa altitude média das redes hidrográficas.
(C) maior frequência da passagem das perturbações da frente polar.
(D) existência de muitas bacias hidrográficas exclusivamente nacionais.

4. Os planos de ordenamento das bacias hidrográficas procuram...


(A) assegurar o fornecimento, em quantidade e qualidade, das águas superficiais e subterrâneas, por
forma a salvaguardar uma utilização sustentável.
(B) criar programas de incentivo à erosão e à prevenção das inundações, para proteção das zonas
húmidas das albufeiras.
(C) reutilizar as águas e diminuir as perdas na distribuição das mesmas, em especial nos rios de menor
caudal, por forma a prevenir as cheias.
(D) garantir o cumprimento dos acordos internacionais, disponibilizando os rios para receber os
efluentes, evitando, assim, a poluição em meio marinho.

5. Os estados de tempo que originam condições para a ocorrência de seca são, geralmente,
condicionados pela influência prolongada de...
(A) centros de baixa pressão.
(B) frentes quentes.
(C) centros de alta pressão.
(D) frentes frias.

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Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2008 – 2ª fase

As figuras 2A e 2B representam a situação meteorológica no dia 20 de Novembro de 2007, através de


uma imagem de satélite e da carta sinóptica de superfície, referentes à mesma área.

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Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
1. O centro de pressão cujo efeito na circulação do ar, na baixa troposfera, é visível na quadrícula 1S da
figura 2A corresponde a...
(A) uma depressão barométrica.
(B) um anticiclone.
(C) um ciclone tropical.
(D) um furacão.

2. Num centro de pressão como o assinalado pela letra X na figura 2B, a circulação do ar é...
(A) convergente e descendente.
(B) convergente e ascendente.
(C) divergente e ascendente.
(D) divergente e descendente.

3. A posição relativa das massas de ar num corte vertical da atmosfera, efetuado segundo a direção do
segmento PQ da figura 2B, corresponde ao esquema da alínea...

4. O estado de tempo no sul de Portugal, durante a passagem da frente representada na figura 2B, ter-
se-á caracterizado pela ocorrência de...
(A) precipitação intensa e descida da temperatura.
(B) precipitação intensa e subida da temperatura.
(C) chuva miudinha e subida da temperatura.
(D) chuva miudinha e descida da temperatura.

5. A progressão, para o interior de Portugal continental, das massas de ar carregadas de humidade, em


situações meteorológicas como a representada nas figuras 2A e 2B, é facilitada em vales cuja orientação
é semelhante à dos rios...
(A) Côa e Sabor.
(B) Zêzere e Mondego.
(C) Minho e Cávado.
(D) Sado e Guadiana.

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Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2009 – 2ª fase

Na figura 1 está representada a distribuição da precipitação total registada em Portugal continental


durante o mês de janeiro de 2008.

1. As maiores quantidades de precipitação registaram-se, de acordo com a figura 1, na área que se


localiza entre os...
(A) 41º N a 42º N e os 7º 30’ O a 9º O.
(B) 40º N a 41º N e os 7º 30’ O a 9º O.
(C) 40º N a 41º N e os 6º30’ O a 8º O.
(D) 41º N a 42º N e os 6º30’ O a 8º O.

2. A diferença de precipitação entre o extremo norte e o extremo sul de Portugal continental, em


janeiro de 2008, foi...
(A) igual ou inferior a 100 mm.
(B) entre 101 mm e 150 mm.
(C) entre 151 mm e 199 mm.
(D) igual ou superior a 200 mm.

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Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
3. Os valores de precipitação registados no mês de janeiro em Portugal continental devem-se,
sobretudo, à ocorrência de chuvas...
(A) ciclónicas e convectivas.
(B) orográficas e ciclónicas.
(C) convectivas e frontais.
(D) frontais e orográficas.

4. A diferença entre os valores de precipitação registados no noroeste e no nordeste de Portugal


continental deve-se, entre outras razões, à...
(A) maior ocorrência de chuvas orográficas nas montanhas localizadas a noroeste.
(B) menor profundidade dos vales da bacia do rio Douro, na região nordeste.
(C) maior frequência da passagem das perturbações da frente polar, no nordeste.
(D) menor penetração dos ventos de norte, na região noroeste.

5. A produção de eletricidade, em Portugal continental, a partir de recursos hídricos está muito


condicionada pelas condições climáticas, na medida em que...
(A) o aumento do número de dias sem sol faz diminuir a produção de energia solar.
(B) a redução da velocidade do vento reduz a produção de energia eólica.
(C) a variação inter e intra-anual da precipitação afeta a produção de energia elétrica.
(D) a variação da temperatura ao longo do ano faz diminuir a quantidade de precipitação.

Exame nacional 2010 – 1ª fase

Na figura 2 está representada a bacia hidrográfica do rio Mondego.

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Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
1. Duas das bacias hidrográficas que confinam com a bacia do rio Mondego são as dos rios...
(A) Minho e Vouga.
(B) Vouga e Tejo.
(C) Tejo e Guadiana.
(D) Minho e Guadiana.

2. A probabilidade de haver cheias na secção terminal da bacia do rio Mondego é elevada, pois essa
secção é constituída por...
(A) vales de forte declive.
(B) rochas permeáveis.
(C) vales muito encaixados.
(D) planícies de baixa altitude.

3. A opção que representa corretamente a bacia hidrográfica do rio Dão, afluente do rio Mondego, é a
que se encontra identificada pela letra...

4. De entre os principais problemas que afetam a qualidade da água dos rios portugueses salienta-se...
(A) o aumento da carga sólida dos rios junto à foz, no inverno, decorrente da existência de barragens a
montante.
(B) a poluição resultante da insuficiência dos sistemas de tratamento de águas residuais urbanas e
industriais.
(C) o insuficiente tratamento das águas para consumo doméstico, em consequência da falta de
estações adequadas.
(D) a diminuição dos caudais ecológicos, devido à utilização frequente das águas subterrâneas para
rega.
Exercícios de exames nacionais – Geografia A 12/62
Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
5. A eutrofização que ocorre em alguns setores de muitos rios portugueses pode ser bastante reduzida
se a montante desses setores se praticar uma agricultura...
(A) biológica.
(B) intensiva.
(C) em socalcos.
(D) segundo o declive.

A figura 5 representa a carta sinóptica de superfície de parte do Atlântico e da Europa, no dia 16 de


fevereiro de 2009. A figura 6 reproduz uma imagem de satélite do mesmo dia.

1. Apresente duas das razões explicativas da fraca nebulosidade originada pelo centro barométrico que,
no dia 16 de fevereiro de 2009, influenciava o estado do tempo em Portugal continental.
2. Mencione duas das características do estado do tempo geralmente associadas à passagem de uma
frente fria, como a que, no dia 16 de fevereiro de 2009, influenciava o estado do tempo no arquipélago
os Açores (figura 5).
3. Refira as duas condições meteorológicas que, além da temperatura baixa, proporcionam a formação
de geada.
4. Explique a diferença entre os totais anuais de precipitação que, em Portugal continental, se registam
no Norte litoral e no Alentejo litoral, considerando:
• a influência da latitude;
• as características do relevo.

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Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2010 – 2ª fase

Na zona temperada do norte formam-se, na frente polar, perturbações que dão origem a famílias de
depressões barométricas que, no inverno, afetam, com frequência, o estado do tempo em Portugal.
A figura 1 representa, em corte vertical, a posição relativa dos diferentes setores de uma perturbação da
frente polar.

1. A passagem das superfícies frontais, em Portugal, na situação que a figura 1 representa, é


acompanhada, em regra, por precipitação com características diferentes. Assim,...
(A) a superfície frontal quente origina queda de neve e a superfície frontal fria origina queda de saraiva
e de granizo.
(B) a superfície frontal quente origina chuva miudinha e a superfície frontal fria origina aguaceiros mais
ou menos intensos.
(C) a superfície frontal quente origina aguaceiros mais ou menos intensos e a superfície frontal fria
origina chuva miudinha.
(D) a superfície frontal quente origina queda de saraiva e de granizo e a superfície frontal fria origina
queda de neve.

2. A costa ocidental de Portugal continental, em regra, é atingida em primeiro lugar pelo setor anterior
das perturbações da frente polar porque a progressão das depressões barométricas se faz de...
(A) este para oeste, por a atmosfera não acompanhar o movimento de rotação da Terra.
(B) norte para sul, devido à diferente inclinação dos raios solares ao longo do ano.
(C) sul para norte, devido ao défice de energia solar das regiões equatoriais.
(D) oeste para este, em consequência do movimento de rotação da Terra.

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Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
3. O esquema que representa a variação mais frequente da temperatura num lugar sujeito à passagem
de uma perturbação da frente polar é o que se encontra identificado pela letra...

4. A ocorrência de precipitação intensa, associada à passagem sucessiva de depressões barométricas,


pode ter grande impacto sobre o solo. Este facto é particularmente gravoso em vertentes com declive
acentuado, se nelas...
(A) existirem grandes áreas cobertas de mato.
(B) tiverem sido construídos socalcos.
(C) tiverem ocorrido, recentemente, fogos florestais.
(D) existirem plantações densas de espécies arbóreas.

5. A utilização racional dos recursos hídricos em Portugal passa, entre outros aspetos, pela realização de
acordos, com Espanha, que visem a gestão conjunta das bacias hidrográficas internacionais, no sentido
de...
(A) assegurar os caudais ecológicos, diminuir a reserva agrícola nacional e incentivar a produção de
energia termoelétrica.
(B) contribuir para a preservação da qualidade das águas fluviais, incentivar a produção de energia
termoelétrica e favorecer as espécies piscícolas migradoras.
(C) assegurar os caudais ecológicos, ajudar a controlar os picos de cheia e contribuir para a preservação
da qualidade das águas fluviais.
(D) ajudar a controlar os picos de cheia, diminuir a reserva agrícola nacional e favorecer as espécies
piscícolas migradoras.

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Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2011 – época especial

A Figura 5 é uma imagem de satélite do dia 2 de Novembro de 2010, às 9 horas. O céu sobre Portugal
Continental apresentava-se limpo, com exceção de pequenas áreas onde se formaram nevoeiros, como
os que se localizam ao longo dos vales dos rios principais assinalados com as letras A e B.

1. Identifique o rio assinalado com a letra A e o rio assinalado com a letra B, em cujos vales se formaram
os nevoeiros que se observam na Figura 5.
2. Refira duas das condições que explicam a formação de nevoeiros ao longo dos vales dos rios como os
assinalados com as letras A e B na Figura 5.
3. Apresente duas das alterações que se terão registado no estado do tempo, em Portugal Continental,
a partir da tarde do dia 2 de Novembro de 2010.
4. Explique a influência que a posição geográfica de Portugal Continental tem:
•  na variação intra-anual da precipitação;
•  no comportamento da temperatura ao longo do ano.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 16/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2012 – 1ª fase

Na Figura 1, estão representados os gráficos termopluviométricos de algumas estações meteorológicas,


construídos a partir das normais climatológicas (1971-2000), que mostram as características climáticas
de Portugal continental.

1. A posição relativamente ao oceano é, de acordo com a Figura 1, o principal fator explicativo da


diferença nos valores da temperatura e da precipitação entre as estações meteorológicas
(A) de Sines e de Bragança.
(B) de Braga e de Beja.
(C) de Faro e de Coimbra.
(D) de Coimbra e de Castelo Branco.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 17/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
2. O número de meses secos registado nas estações meteorológicas a norte do rio Douro, representadas
na Figura 1, deve-se, entre outras razões, à influência
(A) dos ventos quentes continentais, durante o verão.
(B) do anticiclone dos Açores, durante grande parte do ano.
(C) das perturbações da frente polar, ao longo do ano.
(D) da nortada, durante o período de inverno.

3. O clima de Portugal continental, apesar da grande variabilidade regional, caracteriza-se, em geral, por
apresentar
(A) verões quentes e secos e invernos suaves e chuvosos.
(B) verões frescos e húmidos e invernos rigorosos e pouco chuvosos.
(C) verões frescos e húmidos e invernos suaves e chuvosos.
(D) verões quentes e secos e invernos rigorosos e pouco chuvosos.

4. Os fatores do clima que explicam a diversidade de comportamento dos elementos climáticos no


território de Portugal continental são, entre outros,
(A) a nebulosidade e as correntes marítimas.
(B) a latitude e o relevo.
(C) a altitude e o vento.
(D) a humidade relativa e a pressão atmosférica.

5. O armazenamento de água em barragens, além de ajudar a regularizar o caudal dos rios portugueses,
garante a
(A) ausência de cheias a montante da barragem, em anos com elevados quantitativos de precipitação.
(B) qualidade da água, ao eliminar os fatores responsáveis pela eutrofização.
(C) diminuição da erosão dos solos a montante da barragem, em períodos de chuva torrencial.
(D) disponibilidade de água nos meses secos para consumo doméstico e agrícola.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 18/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
O mapa da Figura 2 consta da versão para consulta pública do Plano das Bacias Hidrográficas das ribeiras
do Oeste.

1. A maioria das ribeiras principais da região Oeste, representadas na Figura 2, tem orientações
(A) este-oeste e norte-sul.
(B) este-oeste e sudeste-noroeste.
(C) sudoeste-nordeste e sudeste-noroeste.
(D) norte-sul e sudoeste-nordeste.

2. As maiores necessidades de água nas bacias hidrográficas das ribeiras do Oeste a norte de Peniche,
segundo os dados da Figura 2, verificam-se em usos
(A) urbanos, dado que há um grande número de cidades de média dimensão.
(B) agrícolas, devido ao grande investimento realizado no olival intensivo.
(C) agrícolas, porque se regista uma elevada produção hortícola e frutícola.
(D) urbanos, uma vez que predominam processos de urbanização difusa.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 19/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
3. A agricultura e a criação de gado são atividades económicas que, em regiões como a do Oeste, afetam
(A) a qualidade das águas superficiais e subterrâneas, devido à elevada concentração de nitratos, de
fosfatos e de substâncias orgânicas.
(B) a qualidade das águas superficiais e subterrâneas, devido à salinização provocada pela invasão das
águas do mar.
(C) a quantidade de águas superficiais, uma vez que estas são desviadas para as explorações de
agricultura extensiva.
(D) a quantidade de águas subterrâneas, porque a retenção de água para fins agrícolas em mini-hídricas
impede a infiltração.

4. A preservação da qualidade dos recursos hídricos passa, entre outras medidas,


(A) por limitar o consumo de água no verão e por utilizar produtos químicos de síntese na agricultura.
(B) por limitar a área destinada a culturas de sequeiro e por aplicar multas pesadas aos agentes
poluidores.
(C) por construir Estações de Tratamento de Águas (ETA) e por promover transvases nos rios
internacionais.
(D) por construir Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) e por privilegiar a agricultura
biológica.

5. Os Planos de Bacia Hidrográfica são instrumentos de planeamento que têm como principais objetivos
(A) impor regras de ocupação, de uso e de transformação do solo nas bacias hidrográficas e contribuir
para a satisfação das necessidades de água da população.
(B) proteger as águas ao nível das bacias hidrográficas e contribuir para a valorização económica dos
recursos hídricos existentes.
(C) requalificar os recursos hídricos e interditar a descarga direta de efluentes nas albufeiras de águas
públicas.
(D) avaliar a disponibilidade e o estado das águas superficiais e subterrâneas e definir as normas para a
elaboração da Diretiva Quadro da Água.

Exame nacional 2012 – 2ª fase

Os gráficos da Figura 2A
representam os regimes
pluviométricos (1951-1980) de
algumas estações
meteorológicas localizadas na
ilha da Madeira. A Figura 2B
representa o relevo da mesma
ilha.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 20/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
1. Na maioria das estações meteorológicas da ilha da Madeira, de acordo com a Figura 2A, o valor mais
elevado e o valor mais baixo de precipitação ocorrem, respetivamente, nos meses
(A) de fevereiro e de setembro.
(B) de dezembro e de agosto.
(C) de janeiro e de julho.
(D) de novembro e de junho.

2. As duas estações meteorológicas da ilha da Madeira, representadas na Figura 2A, que registam os
valores mais elevados de precipitação localizam-se
(A) na área central da ilha, com altitude superior a 1000 m.
(B) na base da vertente norte da ilha.
(C) na área oriental da ilha, com altitude entre 500 e 1000 m.
(D) na base da vertente sul da ilha.

3. A maior quantidade de precipitação registada nas estações meteorológicas de Santana e de Ponta


Delgada, relativamente à registada nas estações meteorológicas do Funchal e da Ribeira Brava, deve-se,
sobretudo, à maior
(A) frequência dos ventos do Norte de África na vertente norte.
(B) influência do anticiclone dos Açores na vertente sul.
(C) inclinação da vertente sul da ilha da Madeira.
(D) exposição da vertente norte aos ventos húmidos dominantes.

4. Na ilha da Madeira, a ocorrência de elevados valores de precipitação, muito concentrada no tempo,


pode originar fortes enxurradas, cujos efeitos são agravados
(A) pela desflorestação do cimo das encostas e pelo acentuado declive das vertentes.
(B) pela canalização da parte terminal das ribeiras e pela intensa florestação das encostas.
(C) pelo fraco encaixe dos cursos de água e pela construção em leitos de cheia.
(D) pelo grande número de socalcos e pelo forte encaixe da rede hidrográfica.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 21/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
5. A diferente distribuição espacial da precipitação e da população na ilha da Madeira obrigou, ao longo
dos tempos, a
(A) tratar as águas residuais para consumo doméstico.
(B) construir barragens, na vertente norte, para abastecimento público.
(C) instalar centrais de dessalinização da água do mar.
(D) transportar água, em levadas, da vertente norte para a vertente sul.

Exame nacional 2013 – 1ª fase

A Figura 1 representa a distribuição da precipitação anual média, em ano médio, no período de 1941/42
a 1990/91, na região hidrográfica do Norte, por isolinhas.

1. Os valores mais elevados de precipitação, na área representada na Figura 1, ocorrem nas serras
(A) da Peneda, Amarela e do Gerês.
(B) da Peneda, de Marvão e do Gerês.
(C) do Marão, Amarela e de Montejunto.
(D) do Marão, de Montejunto e de Marvão.

2. As linhas que unem pontos com a mesma precipitação designam-se por


(A) isótimas.
(B) isotérmicas.
(C) isoietas.
(D) isócronas.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 22/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
3. Qual dos esquemas corresponde à variação da precipitação ao longo do segmento XY, assinalado na
Figura 1.

4. Os valores de precipitação registados no Noroeste do país explicam que, nesta região,


(A) as barragens tenham como principal finalidade o abastecimento público.
(B) a recarga dos aquíferos seja facilitada pelo elevado escoamento superficial.
(C) a variação do caudal dos rios ao longo do ano seja muito reduzida.
(D) as disponibilidades hídricas sejam superiores às necessidades.

5. As diferenças de precipitação registadas entre o Noroeste e o Nordeste de Portugal continental, de


acordo com a Figura 1, explicam-se pelo efeito do relevo, que
(A) dificulta a progressão das massas de ar marítimo para o interior.
(B) provoca o aumento da precipitação nas vertentes orientadas a leste.
(C) favorece a progressão do ar seco ibérico até próximo do litoral.
(D) impede a progressão das perturbações da frente polar para leste.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 23/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2013 – 2ª fase

A Figura 2 representa a carta sinóptica do dia 17 de julho de 2012.

1. O estado do tempo corresponde


(A) ao conjunto dos fenómenos atmosféricos que caracterizam o estado médio da atmosfera, durante o
ano.
(B) às condições atmosféricas que se registam num determinado momento e num território específico.
(C) às condições atmosféricas que se repetem com maior frequência num determinado local, ao longo
de vários anos.
(D) ao conjunto dos fenómenos atmosféricos que se manifestam ao longo do ano num território
limitado.

2. O estado do tempo em Portugal continental no dia 17 de julho de 2012, de acordo com a Figura 2, foi
influenciado
(A) pelo anticiclone dos Açores, que se estendia em crista até à Europa Central.
(B) por um anticiclone de origem térmica formado no centro da Europa.
(C) por um centro de baixas pressões de origem térmica formado no interior da Península Ibérica.
(D) pela perturbação da frente polar localizada a noroeste de Portugal continental.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 24/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
3. Num centro de pressão como o que afetava Portugal no dia 17 de julho de 2012, a circulação do ar é
(A) convergente e ascendente.
(B) convergente e descendente.
(C) ascendente e divergente.
(D) descendente e divergente.

4. Qual dos esquemas seguintes representa o corte vertical da atmosfera segundo o segmento XY,
assinalado na Figura 2.

5. Os nevoeiros matinais na costa ocidental portuguesa a norte do cabo da Roca, que ocorrem com
alguma frequência no verão, explicam-se pelo
(A) arrefecimento do ar marítimo em contacto com as águas frias oceânicas, o que provoca a
condensação do vapor de água.
(B) aquecimento do ar continental que, ao favorecer uma elevada evaporação, aumenta a humidade
absoluta.
(C) arrefecimento do ar continental durante o período noturno, o que provoca a condensação do vapor
de água.
(D) aquecimento da massa de ar marítimo que, ao deslocar-se sobre o continente, aumenta a
humidade relativa.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 25/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2013 – época especial

A Figura 2 representa a variação interanual da precipitação em Portugal continental, no período de 1931


a 2011.

1. A variação interanual da precipitação, no período de 1931 a 2011, caracterizou-se, de acordo com a


Figura 2, por
(A) uma grande regularidade, uma vez que não se registaram desvios significativos relativamente à
média de 1971-2000.
(B) uma grande regularidade, na medida em que alternaram anos de elevada precipitação com anos de
precipitação baixa.
(C) uma grande irregularidade, porque o número de anos com precipitação anual abaixo da média tem
vindo a aumentar.
(D) uma grande irregularidade, pois as diferenças interanuais da precipitação podem ser superiores a
600 mm.

2. Os valores mais baixos de precipitação, no período considerado na Figura 2, ocorreram nos anos
(A) de 2004 e de 2007.
(B) de 2005 e de 2007.
(C) de 1944 e de 2004.
(D) de 1944 e de 2005.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 26/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
3. A maior parte da precipitação que ocorre em Portugal continental é de tipo
(A) convectivo.
(B) convergente.
(C) frontal.
(D) orográfico.

4. A variação intra-anual da precipitação, em Portugal continental, explica-se, entre outras razões, pela
posição do país
(A) entre as latitudes de 30° N e de 37° N, o que faz com que seja influenciado, na maior parte do ano,
pela faixa de altas pressões subtropicais.
(B) entre as latitudes de 37° N e de 42° N, o que o coloca na zona de transição entre as baixas pressões
subpolares e as altas pressões subtropicais.
(C) junto ao oceano, o que permite que seja afetado ao longo de todo o ano por massas de ar
marítimo, tropical ou polar.
(D) junto ao oceano, o que favorece a ascendência das massas de ar marítimo, que aquecem em
contacto com a terra.

5. A variação interanual da precipitação, que a Figura 2 representa, mostra a necessidade de se fazer


uma correta gestão da água através de medidas como, por exemplo,
(A) o armazenamento de água em cisternas e a redução da área de regadio nas regiões com maior
precipitação.
(B) o incentivo à abertura de poços particulares e a regulamentação dos consumos domésticos e
industriais.
(C) a construção de barragens e o aumento do número de estações de dessalinização de água do mar.
(D) a adoção de práticas eficientes de consumo e a redução de perdas de água na rede de distribuição.

Exame nacional 2014 – 1ª fase

As Figuras 2A e 2B representam, respetivamente, a secção portuguesa da bacia hidrográfica do Tejo e a


percentagem de água armazenada na albufeira de Castelo de Bode.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 27/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
1. A barragem de Castelo de Bode, localizada na bacia hidrográfica do Tejo, representada na Figura 2A,
está construída no rio
(A) Nabão.
(B) Zêzere.
(C) Mondego.
(D) Tejo.

2. De acordo com a Figura 2B, nos anos hidrológicos de 2011/2012 e de 2012/2013, os meses em que o
volume mensal do armazenamento na albufeira de Castelo de Bode excedeu, em 8 pontos percentuais
ou mais, o valor da média de armazenamento para o mês correspondente foram
(A) março de 2012, abril de 2013 e maio de 2013.
(B) março de 2013, maio de 2013 e julho de 2013.
(C) abril de 2012, março de 2013 e maio de 2013.
(D) março de 2013, abril de 2013 e maio de 2013.

3. Os contrastes no volume de armazenamento de água na albufeira de Castelo de Bode, nos meses de


dezembro, janeiro e fevereiro dos anos hidrológicos considerados na Figura 2B, explicam-se, entre
outras razões, pela
(A) variação intra-anual da precipitação.
(B) irregularidade interanual da precipitação.
(C) existência de solos permeáveis a montante da barragem.
(D) canalização de água para sistemas de irrigação.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 28/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
4. A construção da barragem de Castelo de Bode permitiu assegurar, entre outros objetivos
estratégicos,
(A) o fornecimento de água à atividade agrícola na lezíria do Tejo e a manutenção do caudal ecológico
do Tejo a montante de Constância.
(B) o fornecimento de água às bacias hidrográficas a sul do Tejo e o desenvolvimento turístico na área
envolvente da albufeira.
(C) o abastecimento público de água à região da Grande Lisboa e a injeção de energia hidroelétrica na
rede nacional.
(D) o abastecimento de água à indústria da celulose na bacia do Tejo e o arrefecimento das centrais
termoelétricas do Carregado.

5. Para a região Oeste, os aquíferos que alimentam os caudais do rio Alviela (afluente do rio Tejo) e de
algumas das ribeiras do Oeste constituem uma importante reserva estratégica de água doce, porque
garantem
(A) a redução da dependência dos recursos hídricos e das albufeiras de Espanha.
(B) a manutenção da cultura da vinha, muito dependente da água.
(C) o desenvolvimento do turismo balnear, associado às praias fluviais.
(D) o abastecimento parcial da rede pública de distribuição de água nas áreas urbanas.

6. Os Planos de Ordenamento das Albufeiras de Águas Públicas (POAAP) definem, entre outros,
(A) os condicionalismos da utilização da água.
(B) os níveis mínimos de abastecimento de água.
(C) os tipos de atividades compatíveis com a pesca desportiva.
(D) os padrões de consumo de água no período estival.

Exame nacional 2014 – 2ª fase

A Figura 1 corresponde à carta


sinóptica do dia 3 de janeiro de
2014.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 29/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
1. A depressão barométrica identificada na Figura 1 está centrada na proximidade
(A) da Noruega.
(B) da Islândia.
(C) das Ilhas Britânicas.
(D) das ilhas açorianas.

2. As isolinhas traçadas na carta sinóptica da Figura 1 denominam-se


(A) isotérmicas.
(B) isóbaras.
(C) isoietas.
(D) isótimas.

3. O estado do tempo que se fez sentir na Região Autónoma da Madeira, de acordo com a Figura 1,
caracterizou-se por
(A) estabilidade, com a ocorrência de céu limpo e a ausência de vento.
(B) instabilidade, com a ocorrência de vento fraco e de chuva contínua.
(C) estabilidade, com a ocorrência de forte nebulosidade e de vento moderado.
(D) instabilidade, com a ocorrência de vento forte e de precipitação abundante.

4. Numa depressão barométrica, como a identificada na Figura 1, a circulação do ar à superfície é


(A) ascendente e divergente.
(B) convergente e descendente.
(C) convergente e ascendente.
(D) descendente e divergente.

5. A diferença entre os valores da precipitação registados no noroeste e no nordeste de Portugal


continental deve-se, entre outras razões, à
(A) presença de relevo montanhoso na região noroeste.
(B) orientação discordante das montanhas localizadas a norte do rio Douro.
(C) menor profundidade dos vales da bacia do rio Douro.
(D) passagem frequente das perturbações da frente polar, na região nordeste.

6. As medidas destinadas a minimizar os impactes negativos da ocorrência de precipitação intensa são,


entre outras,
(A) a construção de diques e a impermeabilização das encostas.
(B) a florestação das cumeadas e a proibição de construção nos interflúvios.
(C) a construção de terraços nas vertentes e o estreitamento dos leitos normais dos rios.
(D) a florestação de vertentes e a interdição da construção nos leitos de cheia.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 30/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2014 – época especial

A Figura 2 representa a distribuição espacial da precipitação total, em Portugal continental, registada


em abril de 2012.

1. De acordo com a Figura 2, os valores de precipitação superiores a 100 mm registaram-se na área


localizada, aproximadamente,
(A) entre os 40° N e os 42° N e entre os 7° E e os 9° E.
(B) entre os 40° N e os 42° N e entre os 8° W e os 9° 30’ W.
(C) entre os 39° 30’ N e os 42° N e entre os 8° E e os 9° 30’ E.
(D) entre os 39° 30’ N e os 42° N e entre os 7° W e os 9° W.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 31/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
2. De acordo com a Figura 2, as serras de Portugal continental onde se registaram os valores mais
elevados de precipitação foram as
(A) do Gerês, dos Candeeiros e de S. Mamede.
(B) do Gerês, da Arada e da Estrela.
(C) do Caldeirão, de S. Mamede e da Estrela.
(D) do Caldeirão, da Arada e dos Candeeiros.

3. Em Portugal continental, os contrastes dos valores de precipitação verificados no inverno e no verão


explicam-se
(A) pela passagem de perturbações da frente polar e pela influência do anticiclone dos Açores.
(B) pela influência de depressões de origem térmica e pela influência do anticiclone dos Açores.
(C) pela passagem de perturbações da frente polar e pela influência de anticiclones de origem térmica.
(D) pela influência de depressões de origem térmica e pela influência de anticiclones de origem
térmica.

4. A grande disponibilidade hídrica na região Noroeste de Portugal continental deve-se


(A) à fraca densidade do coberto vegetal e ao elevado volume de precipitação.
(B) à elevada densidade do coberto vegetal e ao reduzido número de dias de chuva intensa.
(C) ao elevado número de dias de chuva intensa e ao predomínio de relevo acidentado.
(D) ao elevado volume de precipitação e ao predomínio de relevo aplanado.

5. O Baixo Alentejo e o Algarve reúnem boas condições para a produção de energia solar térmica e
fotovoltaica, na medida em que registam um elevado número de dias
(A) com nebulosidade, devido à orientação das cordilheiras montanhosas.
(B) com céu limpo, devido à influência de situações anticiclónicas, ao longo do ano.
(C) com luminosidade, devido à proximidade do oceano Atlântico.
(D) com céu encoberto, devido à ação de situações depressionárias, ao longo do ano.

6. Os contrastes climáticos registados em Portugal continental justificam a construção de barragens na


região Sul do país, tendo como objetivo principal assegurar
(A) o armazenamento de água potável, de modo a criar uma reserva hídrica para as gerações futuras.
(B) a produção de energia hidroelétrica, de modo a garantir o consumo interno de energia.
(C) o caudal ecológico, de modo a permitir a conservação dos ecossistemas fluviais e lagunares.
(D) a rega nas explorações agrícolas, de modo a colmatar os défices hídricos intra-anuais e interanuais.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 32/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2015 – 1ª fase

O abastecimento fluvial de sedimentos arenosos para a costa portuguesa registou alterações


significativas entre o final do século XIX e a segunda metade do século XX.

1. Identifique dois rios principais que desaguam diretamente no mar, representados na Figura 5 e
localizados a sul do rio Tejo, com maior área potencial de abastecimento de sedimentos arenosos para a
costa portuguesa, no final do século XX.
2. Apresente duas razões que explicam a diminuição do abastecimento de sedimentos arenosos para a
costa portuguesa.
3. Explique a pertinência dos acordos estabelecidos entre Portugal e Espanha para se assegurar a gestão
sustentável dos recursos hídricos da Península Ibérica, considerando os seguintes tópicos de orientação:
•  disponibilidade hídrica ao longo do ano;
•  garantia da qualidade da água.
Apresente dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 33/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2015 – época especial

Os níveis de armazenamento de água nas albufeiras das bacias hidrográficas dependem, entre outros
fatores, da variação intra-anual da precipitação.

1. A análise da Figura 1A permite concluir que, em novembro de 2014, os valores de armazenamento de


água, por bacia hidrográfica, eram, relativamente à média dos valores registados, nos meses de
novembro, entre 1990 e 2013, superiores a
(A) 30 pontos percentuais apenas em duas bacias hidrográficas.
(B) 20 pontos percentuais apenas em duas bacias hidrográficas.
(C) 20 pontos percentuais em quatro bacias hidrográficas.
(D) 30 pontos percentuais em quatro bacias hidrográficas.

2. As bacias hidrográficas que, de acordo com as Figuras 1A e 1B, apresentavam percentagens de


armazenamento superiores a 80% da sua capacidade total, no mês de novembro de 2014, eram, entre
outras,
(A) Douro, Mondego e Guadiana.
(B) Cávado, Mira e Guadiana.
(C) Cávado, Douro e Sado.
(D) Mondego, Sado e Mira.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 34/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
3. As percentagens de água armazenada registadas em novembro de 2014, observadas na Figura 1A,
explicam-se pela
(A) ação predominante do anticiclone dos Açores sobre todo o território nacional.
(B) passagem das perturbações da frente polar apenas sobre o território a norte do rio Tejo.
(C) passagem das perturbações da frente polar sobre todo o território nacional.
(D) ação predominante do anticiclone dos Açores apenas sobre o território a sul do rio Tejo.

4. A maior irregularidade do regime hidrológico dos rios a sul do Tejo, relativamente aos rios localizados
a norte do Tejo, deve-se, entre outros fatores,
(A) à maior variabilidade das precipitações e ao menor número de dias de chuva.
(B) à maior amplitude térmica e ao predomínio do substrato granítico.
(C) à menor variabilidade das precipitações e ao menor número de dias de chuva.
(D) à menor amplitude térmica e ao predomínio do substrato xistoso.

5. As ondas de calor e as vagas de frio que ocorrem em Portugal potenciam, respetivamente, riscos
como
(A) os fogos florestais e a destruição de culturas agrícolas.
(B) a dessecação dos solos e os deslizamentos de terras.
(C) os surtos de pneumonia e as inundações.
(D) a morte do gado e a eutrofização das águas superficiais.

6. A gestão das bacias hidrográficas transfronteiriças ibéricas pressupõe acordos entre Portugal e
Espanha que visam, entre outros objetivos,
(A) generalizar as captações de água subterrânea para rega e controlar os efeitos dos incidentes de
poluição acidental.
(B) garantir os caudais em função da precipitação e assegurar a preservação da reserva agrícola
nacional.
(C) promover a segurança das infraestruturas hidráulicas nos dois países e definir a área da reserva
ecológica nacional.
(D) contribuir para a proteção das águas superficiais e subterrâneas e salvaguardar o aproveitamento
sustentável dos recursos hídricos.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 35/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2016 – 1ª fase

A ocorrência de situações meteorológicas extremas perturba o funcionamento dos transportes e afeta


as atividades económicas.

1. A distância real, em linha reta, entre Lisboa e a ilha Terceira do arquipélago dos Açores é
aproximadamente 1500 km. A escala mais adequada ao mapa da Figura 2 é
(A) 1/15 000 000.
(B) 1/300 000.
(C) 1/30 000 000.
(D) 1/150 000 000.

2. A interpretação da carta sinóptica da Figura 2 permite-nos afirmar que


(A) a massa de ar que afeta Portugal continental é mais fria do que a massa de ar que afeta a Grã- -
Bretanha.
(B) a massa de ar que afeta a Grã-Bretanha é mais quente do que a massa de ar que afeta o
arquipélago da Madeira.
(C) a massa de ar que afeta o arquipélago da Madeira é mais quente do que a massa de ar que afeta o
arquipélago dos Açores.
(D) a massa de ar que afeta Portugal continental é mais fria do que a massa de ar que afeta o
arquipélago dos Açores.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 36/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
3. O estado de tempo que se fará sentir em Portugal continental, nas horas seguintes à situação
meteorológica representada na Figura 2, caracterizar-se-á por uma elevada probabilidade de
(A) ocorrência de nuvens de desenvolvimento horizontal e de chuviscos, devido à aproximação da
frente fria, que progride de oeste para este.
(B) ausência de vento e fraca nebulosidade, devido à aproximação da frente quente, que progride de
este para oeste.
(C) ausência de vento e forte nebulosidade, devido à aproximação da frente quente, que progride de
este para oeste.
(D) ocorrência de nuvens de desenvolvimento vertical e de aguaceiros, devido à aproximação da frente
fria, que progride de oeste para este.

4. Em Portugal continental, os valores mais elevados de precipitação total anual registam-se em áreas
localizadas a norte do rio Tejo e explicam-se, entre outras razões, pela influência conjugada
(A) da orografia e da passagem frequente de perturbações da frente polar ao longo dos meses do
outono e do inverno.
(B) da altitude média elevada e da passagem frequente de perturbações da frente polar ao longo de
todos os meses do ano.
(C) da orientação das cordilheiras montanhosas NE/SW e da passagem frequente das depressões
subpolares ao longo de todos os meses do ano.
(D) da orientação das cordilheiras montanhosas NW/SE e da passagem frequente das depressões
subpolares ao longo dos meses do outono e do inverno.

5. Nas latitudes médias do hemisfério norte, a circulação geral da atmosfera pode reduzir os tempos de
viagem
(A) dos navios, quando se deslocam da ilha de S. Miguel para Lisboa, se aproveitarem a deslocação dos
ventos à superfície de este para oeste.
(B) dos aviões, quando se deslocam de Nova Iorque para Lisboa, se aproveitarem os ventos dominantes
em altitude de oeste para este.
(C) dos aviões, quando se deslocam de Lisboa para Nova Iorque, se aproveitarem os ventos dominantes
em altitude de este para oeste.
(D) dos navios, quando se deslocam de Lisboa para a ilha de S. Miguel, se aproveitarem a deslocação
dos ventos à superfície de oeste para este.

6. Numa situação meteorológica extrema que afete o litoral algarvio e que impossibilite a atracagem de
navios de cruzeiro em Portimão, os portos nacionais alternativos com movimento de passageiros são
(A) o de Lisboa e o de Leixões.
(B) o de Lisboa e o de Aveiro.
(C) o de Leixões e o de Sines.
(D) o de Aveiro e o de Sines.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 37/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2016 – 2ª fase

O arquipélago dos Açores tem um clima temperado húmido, com um período predominantemente
chuvoso, entre setembro e março, e com outro menos chuvoso, nos restantes meses.

Figura 2 – Precipitação média anual na ilha Terceira, no período de 1961 a 1990.

1. De acordo com a Figura 2, entre o lugar A e o lugar B, os valores da precipitação média anual podem
registar uma diferença
(A) superior a 800 mm e inferior a 1600 mm.
(B) superior a 1600 mm e inferior a 2000 mm.
(C) superior a 2000 mm.
(D) inferior a 800 mm.

2. A variação espacial da precipitação média anual na ilha Terceira, observada na Figura 2, justifica-se
pela
(A) orografia local, que favorece a condensação do vapor de água e a maior precipitação no interior
da ilha.
(B) corrente marinha das Canárias, que favorece a condensação do vapor de água e a maior
precipitação no interior da ilha.
(C) latitude, uma vez que a ação do anticiclone dos Açores durante todo o ano condiciona a menor
precipitação no litoral da ilha.
(D) posição atlântica, uma vez que a ação do anticiclone dos Açores durante todo o ano condiciona a
menor precipitação no litoral da ilha.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 38/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
3. As linhas que unem pontos de igual valor de precipitação denominam-se
(A) isóbaras.
(B) isoietas.
(C) isócronas.
(D) isótimas.

4. As pastagens «sempre verdes» do arquipélago dos Açores resultam


(A) da rede hidrográfica da região, que assegura a modernização do sistema de rega do solo.
(B) da distribuição intra-anual da precipitação, que assegura a humidade permanente no solo.
(C) da retenção da água das chuvas nas lagoas, que assegura a água para a irrigação do solo.
(D) da rede de aquíferos, que assegura a existência de humidade no solo nos períodos secos.

5. A reforma da Política Agrícola Comum de 2003 determinou o final das quotas de produção de leite no
espaço comunitário, de modo a garantir
(A) a estabilização do preço do leite ao produtor.
(B) a redução do preço do leite ao consumidor.
(C) a liberalização do mercado leiteiro.
(D) a comercialização de leite extracomunitário.

6. O incremento das indústrias agropecuárias no arquipélago dos Açores contribuirá para um


crescimento sustentado dessa região se houver uma aposta
(A) na formação profissional dos adultos e no recurso a sistemas de produção intensiva.
(B) na promoção de produtos tradicionais e na importação de recursos energéticos.
(C) na dessalinização da água do oceano e na melhoria das acessibilidades.
(D) na utilização dos recursos locais e na adoção de estratégias de marketing

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 39/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2016 – época especial

A variabilidade espacial e temporal do clima em Portugal continental reflete a influência da circulação


geral da atmosfera nas latitudes médias e dos fatores geográficos regionais. A Figura 1 apresenta
gráficos termopluviométricos de cinco estações meteorológicas de Portugal continental, considerando
as normais climatológicas de 1981-2010.

1. Na Figura 1, a estação meteorológica de _______ apresenta dois meses secos, e a estação


meteorológica de Bragança apresenta _______ meses húmidos.
(A) Évora … oito
(B) Faro … sete
(C) Viana do Castelo … nove
(D) Setúbal … dez

2. A distância relativamente ao oceano é, de acordo com a Figura 1, o principal fator explicativo da


diferença nos valores da temperatura e da precipitação entre as estações meteorológicas
(A) de Viana do Castelo e de Évora.
(B) de Évora e de Faro.
(C) de Viana do Castelo e de Bragança.
(D) de Bragança e de Faro.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 40/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
3. O número de meses húmidos registado nas estações meteorológicas situadas a norte do rio Tejo e
apresentadas na Figura 1 deve-se, entre outras razões,
(A) à passagem frequente das perturbações da frente polar, ao longo do ano.
(B) à ação dos ventos quentes continentais, durante o período estival.
(C) à influência do anticiclone dos Açores, ao longo de quase todo o ano.
(D) à ocorrência permanente da nortada, durante o período de inverno.

4. «A análise da Figura 1 permite-nos afirmar que em Portugal continental não existe grande variação
intra- -anual da precipitação.» Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque nos meses de verão os valores de precipitação registados nas regiões do
interior são mais baixos do que os registados nas regiões do litoral.
(B) falsa, porque nos meses de verão os valores de precipitação são normalmente inferiores aos
registados nos meses de inverno.
(C) falsa, porque, de ano para ano, os valores de precipitação registados são sempre mais elevados
nas estações meteorológicas do sul do que nas estações do norte.
(D) verdadeira, porque, de ano para ano, os valores de precipitação mensal são muito semelhantes
em todas as estações meteorológicas do litoral.

5. Os caudais dos rios portugueses podem ser afetados por fatores humanos como
(A) a impermeabilização dos solos e o recurso à agricultura de sequeiro.
(B) a irregularidade da precipitação e os incêndios florestais.
(C) a construção de barragens e o relevo acidentado.
(D) a captação de água para rega e a construção de canais para transvases.

6. A construção de barragens com albufeiras de retenção contribui, entre outros aspetos, para
(A) a disponibilidade de água ao longo do ano, para consumo doméstico e agrícola.
(B) a qualidade da água, pela redução dos níveis de poluição a montante das albufeiras.
(C) a fertilização dos solos agrícolas no inverno, através do controlo das cheias.
(D) a manutenção da biodiversidade nos estuários, pela regularização dos níveis das marés.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 41/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2017 - 1ª fase

A variação interanual de elementos climáticos, como a temperatura e a precipitação, condiciona a


produção agrícola. Observe a Figura 1, na qual está representada, para Portugal continental, a posição
dos anos 50, 60 e 90 do século XX e dos primeiros dez anos do século XXI, conjugando o desvio da
temperatura média anual com a percentagem da precipitação, relativamente às normais climatológicas
1971-2000.

1. De acordo com os dados representados na Figura 1, o período mais frio e húmido foi o dos
(A) anos 90 do século XX.
(B) anos 50 do século XX.
(C) anos 60 do século XX.
(D) primeiros dez anos do século XXI.

2. «De acordo com a Figura 1, podemos afirmar que, em Portugal continental, o clima apresenta uma
tendência de aquecimento». Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque, a partir de 1990, na maioria dos anos se registaram valores de temperatura
média anual superiores à normal climatológica.
(B) verdadeira, porque, no período de 1950 a 1969, na maioria dos anos se registaram valores da
temperatura média anual superiores à normal climatológica.
(C) falsa, porque, a partir de 1990, na maioria dos anos se registaram valores de temperatura média
anual inferiores à normal climatológica.
(D) falsa, porque, no período de 1950 a 1969, na maioria dos anos se registaram valores da
temperatura média anual inferiores à normal climatológica.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 42/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
3. Considere as afirmações I, II e III. Identifique as afirmações que, de acordo com a Figura 1,
caracterizam o comportamento da temperatura e da precipitação, face às respetivas normais
climatológicas.

I. A diferença entre o valor da temperatura média do ano mais frio e o do ano mais quente foi superior a
2,5 ºC.
II. O desvio percentual da precipitação anual relativamente à normal climatológica é menor nos anos
mais húmidos do que nos anos mais secos.
III. Em 1963 e em 1993, registaram-se valores da precipitação anual próximos do valor da normal
climatológica.

(A) I e II são verdadeiras; III é falsa.


(B) I é verdadeira; II e III são falsas.
(C) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(D) II é verdadeira; I e III são falsas.

4. A suscetibilidade dos territórios rurais aos fogos florestais é intensificada no verão quando
(A) a humidade absoluta é elevada e dominam ventos fracos a moderados do quadrante oeste.
(B) a humidade relativa é elevada e dominam ventos fracos a moderados do quadrante leste.
(C) a humidade absoluta é baixa e dominam ventos moderados a fortes do quadrante oeste.
(D) a humidade relativa é baixa e dominam ventos moderados a fortes do quadrante leste.

5. A ocorrência de elevados quantitativos de precipitação nos meses de outono/inverno, num curto


período de tempo, pode ter efeitos devastadores nas áreas urbanizadas do litoral, junto à secção
terminal dos rios, quando
(A) os leitos de cheia se encontram impermeabilizados com estradas e se constroem socalcos nas
vertentes a montante.
(B) as linhas de água estão encanadas sob áreas edificadas e se constroem socalcos nas vertentes a
montante.
(C) coincide com a preia-mar e se verifica uma ocupação do leito de cheia com áreas residenciais.
(D) coincide com a baixa-mar e se verifica uma ocupação do leito de cheia com áreas residenciais.

6. Nos anos em que a temperatura média anual é muito inferior à normal climatológica e a precipitação
anual é superior à normal climatológica, é necessário recorrer a técnicas agrícolas como a
(A) intensificação do uso de sistemas de rega inteligentes.
(B) utilização de estufas para a produção de hortícolas.
(C) criação de sistemas de hidroponia nos pomares.
(D) plantação de leguminosas nitrificantes dos solos.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 43/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2017 - 2ª fase

A construção de barragens na bacia do rio Douro foi implementada, fundamentalmente, nos anos 50 e
60 do século XX, prosseguindo até à atualidade.

Figura 2 – Esquema da distribuição espacial de barragens na bacia hidrográfica do rio Douro.

1. De acordo com a rede hidrográfica representada na Figura 2, os subafluentes do rio Douro com
barragens, existentes ou previstas, são
(A) o Tua e o Beça.
(B) o Tâmega e o Tuela.
(C) o Tuela e o Azibo.
(D) o Coa e o Azibo.

2. Da análise dos valores apresentados na Figura 2, podemos constatar que a cota do nível de pleno
armazenamento
(A) aumenta ao longo do perfil longitudinal, de jusante para montante, apenas no rio principal.
(B) diminui ao longo do perfil longitudinal, de jusante para montante, apenas nos rios tributários.
(C) aumenta ao longo do perfil longitudinal, de montante para jusante, em todos os rios
representados na rede hidrográfica.
(D) diminui ao longo do perfil longitudinal, de montante para jusante, em todos os rios
representados na rede hidrográfica.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 44/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
3. Considere as expressões I, II e III. Identifique as expressões que dizem respeito a finalidades das
barragens representadas na Figura 2.
I. Assegurar o regadio das vinhas tradicionais destinadas à produção do vinho do Porto.
II. Produzir energia hidroelétrica, aproveitando o encaixe dos rios e a abundância de escoamento.
III. Disponibilizar água das barragens do rio Douro para utilização agrícola.
(A) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(B) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(C) I é verdadeira; II e III são falsas.
(D) II é verdadeira; I e III são falsas.

4. As diferenças de precipitação registadas entre o noroeste e o nordeste de Portugal continental


explicam- -se, entre outras razões, pelo efeito do relevo, que
(A) favorece a redução da humidade relativa das massas de ar que atingem o interior.
(B) provoca o aumento da precipitação nas vertentes expostas a leste.
(C) facilita a progressão do ar seco do interior da Península Ibérica até perto do litoral.
(D) bloqueia a passagem das perturbações da frente polar para leste.

5. A navegabilidade do rio Douro tem proporcionado o desenvolvimento da região do vale do Douro, na


medida em que tem
(A) contribuído para a intensificação da produção do sector vitivinícola, desde o Alto Douro até à
foz.
(B) potencializado o desenvolvimento de atividades relacionadas com o aproveitamento dos
recursos endógenos.
(C) promovido a generalização do transporte fluvial de pessoas e mercadorias, do Alto Douro até à
foz.
(D) facilitado a intermodalidade com o transporte aéreo, fundamental para o aproveitamento dos
recursos regionais.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 45/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2017 – época especial

As cartas meteorológicas são importantes na interpretação e na previsão dos estados de tempo

1. Identifique as frentes e os aparelhos isobáricos (centros barométricos) assinalados, na Figura 5, com


as letras X, Y, W e K.

2. De acordo com a Figura 5, as afirmações seguintes são falsas.

I. No arquipélago dos Açores, a instabilidade atmosférica é mais elevada nas ilhas do grupo oriental do
que nas ilhas dos grupos central e ocidental.
II. A velocidade do vento é muito elevada no centro barométrico identificado com a letra Z, devido ao
fraco gradiente barométrico.

Apresente, para cada uma das afirmações, uma razão que prove a sua falsidade.

3. Em Portugal, têm-se verificado fenómenos extremos associados ao clima, com consequências sobre o
território.
Explique as medidas de planeamento e ordenamento do território que contribuem para
•  a minimização dos efeitos das secas;
•  a redução dos impactes das enxurradas.
Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 46/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2018 – 1ª fase

4. Na Figura 3, está representada a rede hidrográfica de Portugal continental, cujas características estão
relacionadas, entre outros fatores, com a natureza das rochas, com os acidentes tectónicos, com as
condições atmosféricas e com a intervenção humana. Também estão representadas as albufeiras do
Sabugal e de Meimoa, cujas cotas do nível base se encontram, respetivamente, a cerca de 760 metros e
a cerca de 560 metros.

4.1. De acordo com a Figura 3, os dois rios que apresentam os troços mais extensos com suscetibilidade
elevada a cheias e a inundações são
(A) o Tejo e o Mondego.
(B) o Tejo e o Sado.
(C) o Mondego e o Vouga.
(D) o Sado e o Vouga.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 47/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
4.2. A suscetibilidade elevada a cheias e a inundações, representada na Figura 3, deve-se,
principalmente,
(A) ao predomínio de relevo de vales largos e pouco encaixados.
(B) à ação da vegetação na retenção do escoamento superficial.
(C) ao perfil transversal do rio em forma de «V» fechado.
(D) à existência de rochas e solos permeáveis no leito do rio.

4.3. Considere as afirmações I, II e III, que se referem aos objetivos da construção de um transvase,
como o identificado na Figura 3, entre o rio Coa e a ribeira de Meimoa.
Selecione a opção que identifica corretamente as afirmações verdadeiras e as falsas.

I.  O transvase contribui para atenuar o défice hídrico na albufeira de Meimoa, que abastece o projeto
agrícola da Cova da Beira.
II. O transvase contribui para aumentar a disponibilidade hídrica na bacia do rio Tejo.
III. O transvase contribui para aumentar o caudal do rio Coa.

(A) II é verdadeira; I e III são falsas.


(B) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(D) III é verdadeira; I e II são falsas.

5. Um dos objetivos da construção de barragens com albufeira de retenção é minimizar os efeitos da


irregularidade da precipitação. Refira duas funções das barragens que permitem concretizar esse
objetivo.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 48/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2018 – 2ª fase

6. Nas Figuras 2A e 2B, está cartografada a percentagem de água no solo disponível para ser utilizada
pelas plantas, um importante indicador para a gestão agrícola.

6.1. De acordo com as Figuras 2A e 2B, no lugar R, a diferença entre a percentagem de água no solo em
julho de 2014 e a percentagem de água no solo em julho de 2017 foi
(A) inferior a 30 pontos percentuais.
(B) de 30 a 50 pontos percentuais.
(C) de 50 a 60 pontos percentuais.
(D) superior a 60 pontos percentuais.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 49/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
6.2. Considere as afirmações I, II e III, que se referem à análise das Figuras 2A e 2B.
Selecione a opção que identifica corretamente as afirmações verdadeiras e as falsas.
I.  Em julho de 2014, na NUTS II Norte, a distribuição dos valores percentuais de água no solo reflete a
influência do relevo e do afastamento do mar.
II. Em julho de 2017, a percentagem de água no solo na NUTS II Alentejo e na NUTS II Algarve justifica-se
pela maior impermeabilidade da camada superficial dos solos.
III. Os valores percentuais de água no solo registados em julho de 2017, relativamente aos registados
em julho de 2014, devem-se à utilização frequente da rega na atividade agrícola.

(A) III é verdadeira; I e II são falsas.


(B) I é verdadeira; II e III são falsas.
(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D) I e II são verdadeiras; III é falsa.

6.3. A percentagem de água disponível no solo, observada na Figura 2B, deve-se, entre outros fatores, à
influência prolongada de
(A) depressões de origem dinâmica localizadas sobre o oceano Atlântico, a leste dos Açores.
(B) anticiclones de origem térmica localizados sobre a Península Ibérica.
(C) depressões de origem térmica localizadas sobre a Península Ibérica.
(D) anticiclones de origem dinâmica localizados sobre o oceano Atlântico, a leste dos Açores.

7. Em Portugal, a ocorrência de longos períodos secos no verão


(A) favorece a evaporação, originando um aumento relativo da poluição das águas superficiais.
(B) aumenta a evapotranspiração, acelerando o crescimento vegetativo das plantas.
(C) diminui a infiltração de água no solo, reduzindo o risco de eutrofização nos rios e nas lagoas.
(D) reduz a escorrência superficial, diminuindo a área disponível das parcelas para pousio.

8. A ocorrência de elevados quantitativos de precipitação contribui para uma melhoria da produtividade


dos aquíferos, possibilitando
(A) o arrefecimento das centrais termoelétricas em circuito fechado.
(B) o armazenamento de água, para controlar a ocorrência de cheias.
(C) o abastecimento da rede pública, para assegurar o consumo doméstico.
(D) o tratamento biológico de efluentes de origem industrial e agrícola.

9. A gestão das bacias hidrográficas dos rios ibéricos pressupõe o estabelecimento de acordos entre
Portugal e Espanha. Estes acordos visam, entre outros objetivos,
(A) conservar os recursos da Reserva Agrícola Nacional.
(B) assegurar a quantidade mínima de água necessária à rega.
(C) preservar a qualidade das águas superficiais e subterrâneas.
(D) controlar as perdas de água na rede de distribuição.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 50/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2019 – 1ª fase

3. As cartas sinóticas são importantes na interpretação e na previsão dos estados de tempo. A Figura 2
representa as situações sinóticas à superfície relativas ao dia 6 de janeiro de 2019.

Figura 2 – Carta sinótica de superfície. Fonte: www.ipma.pt (consultado em janeiro de 2019).


(Adaptado)

3.1. Identifique a imagem de satélite (A, B, C ou D) que corresponde à carta sinótica representada na
Figura 2.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 51/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
3.2. De acordo com a Figura 2, podemos inferir que o estado de tempo em Portugal continental se
caracterizou por uma situação de
(A) estabilidade atmosférica, devido à aproximação de uma massa de ar quente proveniente do
oceano Atlântico.
(B) instabilidade atmosférica, devido à influência de uma depressão que se estendeu desde a
Grã-Bretanha até à Península Ibérica.
(C) estabilidade atmosférica, devido à influência de um anticiclone que se estendeu desde a
Grã-Bretanha até à Península Ibérica.
(D) instabilidade atmosférica, devido à aproximação de uma frente quente proveniente do oceano
Atlântico.

3.3. Na Figura 2, estão assinalados diferentes tipos de centros barométricos. Caracterize a circulação do
ar, à superfície e em altitude, nos centros barométricos identificados pela letra Y.

3.4. Um porta-aviões fundeado num local correspondente ao ponto X da Figura 2 foi afetado por uma
sucessão de condições meteorológicas, decorrentes da deslocação do sistema frontal, que abaixo se
apresentam de forma desordenada.

I. Diminuição da temperatura e fraca nebulosidade.


II. Ligeiro aumento da temperatura e céu pouco nublado.
III. Diminuição da temperatura, ocorrência de nuvens de desenvolvimento vertical (cúmulos-nimbos) e
de aguaceiros fortes.
IV. Aumento da temperatura, formação de nuvens de desenvolvimento horizontal (estratos) e
ocorrência de chuviscos.

Selecione a opção que corresponde à sequência correta das condições meteorológicas no ponto X,
decorrentes da deslocação do sistema frontal que se encontra localizado a oeste desse ponto na Figura
2.
(A) III; II; IV; I.
(B) I; III; II; IV.
(C) II; III; I; IV.
(D) IV; II; III; I.

4. Durante o verão de 2018, o território de Portugal continental esteve sob a influência prolongada do
anticiclone dos Açores e de ventos do quadrante leste, o que originou a redução significativa dos
caudais dos rios.
Apresente dois impactes ambientais resultantes da redução significativa dos caudais dos rios.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 52/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
5. Aumentar a navegabilidade no estuário do Tejo até Castanheira do Ribatejo, no município de Vila
Franca de Xira, é uma das propostas da Estratégia para o Aumento da Competitividade da Rede de
Portos Comerciais do Continente – Horizonte 2026.
Um dos condicionalismos naturais à navegabilidade no estuário do Tejo até Castanheira do Ribatejo é
(A) o assoreamento do leito do rio no curso inferior.
(B) o declive acentuado do perfil longitudinal no curso superior.
(C) a ocorrência de cheias no inverno no curso superior.
(D) a dissimetria das vertentes do perfil transversal no curso inferior.

Exame nacional 2019 – 2ª fase

5. A Rede das Aldeias do Xisto é constituída por 27 aldeias distribuídas pelo interior da região Centro de
Portugal. Estes pequenos núcleos agregam o potencial turístico regional refletido na arquitetura, nas
amenidades ambientais, na rede de praias fluviais, na gastronomia e nas tradições, entre outros
elementos culturais distintivos, apresentados em produtos e serviços de excelência.
Fonte: www.aldeiasdoxisto.pt (consultado em novembro de 2018). (Texto adaptado)

5.3. Na Figura 3, o troço do rio Zêzere representado na Fotografia A localiza-se


(A) no curso superior do rio, onde o perfil longitudinal tem a forma de U.
(B) no curso médio do rio, onde o perfil transversal tem a forma de V.
(C) no curso superior do rio, onde as vertentes têm um declive acentuado.
(D) no curso médio do rio, onde o vale em caleira aluvial tem um fundo muito largo.
Exercícios de exames nacionais – Geografia A 53/62
Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
5.4. De acordo com a Figura 3, as reservas hídricas dos Parques Naturais _______ e _______
contribuem, através do rio Zêzere e do rio Alviela, para o abastecimento do município de Lisboa.
(A) da Serra da Estrela … da Serra da Malcata
(B) do Tejo Internacional … das Serras de Aire e Candeeiros
(C) do Tejo Internacional … da Serra da Malcata
(D) da Serra da Estrela … das Serras de Aire e Candeeiros

9. Os gráficos termopluviométricos representados na Figura 4 foram construídos a partir das normais


climatológicas 1981-2010 de Braga, de Bragança e de Beja, estações meteorológicas assinaladas no
mapa hipsométrico de Portugal continental.

9.1. A precipitação ocorrida na estação meteorológica de Beja pode ser de diferentes tipos, consoante o
período do ano.
Identifique o principal tipo de precipitação que ocorre no inverno e o principal tipo de precipitação que
ocorre no verão.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 54/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
9.2. De acordo com a Figura 4, as diferenças de precipitação registadas nas estações de Braga e de
Bragança ao longo do ano devem-se, entre outros fatores, à orientação de serras como as do Alvão e do
Marão, com sentido
(A) NO-SE.
(B) N-S.
(C) E-O.
(D) NE-SO.

9.3. As afirmações seguintes são todas verdadeiras.

I. O valor da temperatura média anual registado na maioria das estações meteorológicas a sul do Tejo é
superior ao registado nas estações localizadas a norte do Tejo.
II. Nos gráficos termopluviométricos, é possível identificar de forma direta os meses húmidos.
III. Os valores de precipitação registados na estação meteorológica de Braga durante o inverno
explicam-se, entre outros fatores, pela ação moderadora do oceano.
IV. Na estação meteorológica de Beja, o número de dias de céu limpo é maior do que nas estações
meteorológicas de Braga e de Bragança.
V. Em estações meteorológicas com latitudes muito aproximadas podem registar-se valores de
precipitação anual diferentes.

Identifique as duas afirmações cujo conteúdo pode ser diretamente comprovado através da análise da
Figura 4.

11. A principal finalidade do armazenamento hídrico na região a norte do rio Tejo é _______, e na região
a sul do rio Tejo é _______.
(A) abastecimento doméstico … abastecimento industrial
(B) uso agrícola … abastecimento doméstico
(C) produção de energia elétrica … uso agrícola
(D) abastecimento industrial … produção de energia elétrica.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 55/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2020 – 1ª fase

Na Figura 3, estão representadas as principais bacias hidrográficas e algumas das albufeiras existentes
em Portugal continental. No mapa, para cinco bacias hidrográficas, são apresentados dois valores
percentuais, um para o armazenamento do mês de agosto de 2019 e outro para a média de
armazenamento dos meses de agosto no período de 1991 a 2018. Nos gráficos, para cada albufeira
considerada, são apresentadas as percentagens de armazenamento nos meses de agosto dos anos de
2015, de 2017 e de 2019. Na figura, é ainda referida a capacidade máxima das albufeiras em hm3
(hectómetros cúbicos).

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 56/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
4.1. As afirmações seguintes são todas verdadeiras.

I. A albufeira de Castelo de Bode abastece a rede pública de água da cidade de Lisboa.


II. A albufeira de Alqueva dispõe de uma capacidade máxima de armazenamento superior à da albufeira
de Castelo de Bode.
III. A bacia hidrográfica do rio Mondego apresenta, em agosto de 2019, uma percentagem de
armazenamento superior à média dos meses de agosto no período de 1991 a 2018.
IV. A albufeira de Alqueva apresenta, em média, uma área inundada de 25 000 ha.
V. A capacidade total de armazenamento de água de todas as albufeiras existentes em Portugal a norte
do rio Tejo é maior do que a capacidade total de armazenamento das albufeiras a sul do rio Tejo.

Identifique as duas afirmações que podem ser comprovadas através da análise da Figura 3.

4.2. Das albufeiras identificadas na Figura 3, as duas cujos níveis de armazenamento podem ser afetados
pela ocorrência de precipitação em Espanha são
(A) a de Castelo de Bode e a de Aguieira.
(B) a de Alqueva e a de Aguieira.
(C) a de Castelo de Bode e a do Alto Lindoso.
(D) a de Alqueva e a do Alto Lindoso.

4.3. De acordo com a Figura 3, as albufeiras da bacia hidrográfica do rio Sado são as que registam as
percentagens mais baixas de armazenamento de água nos meses de agosto de 2015, de 2017 e de 2019.
Dois fatores que podem justificar esses valores são
(A) o consumo industrial e a criação de gado no montado.
(B) a fraca precipitação no verão e a produção hidroelétrica.
(C) o abastecimento doméstico e a atividade náutica no espelho de água.
(D) a forte evaporação no verão e a irrigação dos campos agrícolas.

4.4. Considere a possível construção de um transvase no local assinalado na Figura 3. Explique a razão
pela qual a construção de um transvase nesse local permitiria minimizar o défice hídrico na bacia
hidrográfica do rio Sado.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 57/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
5. As Figuras 4A e 4B ilustram duas formas de potencializar a produção de energia elétrica, em
complementaridade com a produção de energia de origem hídrica.
Na Figura 4A, está ilustrada a instalação de painéis fotovoltaicos sobre o espelho de água da albufeira do
Alto Rabagão.
Na Figura 4B, no Esquema I, a água da albufeira de Alqueva flui para a albufeira de Pedrógão durante o
dia, produzindo-se energia elétrica através do movimento de turbinas. No Esquema II, durante a noite,
água da albufeira de Pedrógão é reenviada para a albufeira de Alqueva, recorrendo-se a bombas que
são alimentadas por aerogeradores.

5.1. Numa sessão de trabalho de planeamento do território, foram apresentadas duas estratégias de
complementaridade à produção de energia elétrica em barragens, como as ilustradas nas figuras:
A – a instalação de painéis fotovoltaicos flutuantes no espelho de água das albufeiras;
B – a instalação de aerogeradores na proximidade de barragens equipadas com sistema de bombagem.
Selecione uma das estratégias, A ou B.
De acordo com a estratégia selecionada, apresente duas razões, explicando de que modo essa
estratégia de complementaridade potencializa a produção de energia elétrica.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 58/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
Exame nacional 2020 – 2ª fase

5. Na Figura 3A, está representado o percurso previsto do furacão Lorenzo, desde o dia 28 de setembro
(sábado) até ao dia 3 de outubro (quinta-feira) de 2019. Na Figura 3B, está representada a carta sinótica
de superfície do dia 1 de outubro de 2019.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 59/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
5.1. Na Figura 3A, a trajetória prevista do furacão Lorenzo sobre o oceano Atlântico segue a direção
(A) SE-NO, afetando o grupo ocidental do arquipélago dos Açores.
(B) SE-NO, afetando o grupo oriental do arquipélago dos Açores.
(C) SO-NE, afetando o grupo oriental do arquipélago dos Açores.
(D) SO-NE, afetando o grupo ocidental do arquipélago dos Açores.

5.2. Um furacão, como o representado nas Figuras 3A e 3B, corresponde a


(A) uma frente quente muito ativa.
(B) uma frente fria muito ativa.
(C) um centro de altas pressões com elevado gradiente barométrico.
(D) um centro de baixas pressões com elevado gradiente barométrico.

5.3. Considere as seguintes afirmações.

I. A pressão atmosférica no litoral sul do Reino Unido era mais elevada do que no sul de França.
II. No dia 1 de outubro, ocorreram chuva e vento forte em Portugal continental.
III. O furacão Lorenzo deslocou-se na direção dos Ventos de Oeste, que sopram nas latitudes médias.
IV. O percurso do furacão Lorenzo em direção à Europa é resultado do efeito da força de Coriolis,
consequência do movimento de translação da Terra.
V. O furacão Lorenzo deverá aproximar-se da Irlanda na quinta-feira, sob a forma de tempestade
tropical.

Identifique as duas afirmações que são verdadeiras, recorrendo à análise das Figuras 3A e 3B e ao
conhecimento sobre a circulação geral da atmosfera.

8. Na Figura 6, é possível observar o nível da água no cais fluvial dos Lentiscais, no rio Pônsul, em
novembro dos anos de 2013 e de 2019. Em novembro de 2019, o nível de armazenamento na barragem
de Cedillo (Espanha) diminuiu para 30% da sua capacidade máxima, com impactes económicos e
ambientais.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 60/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
8.1. Refira duas consequências, uma ambiental e outra económica, no troço final do rio Pônsul,
decorrentes da situação descrita no texto introdutório e observada na Figura 6.

8.2. Uma das medidas para evitar a situação observada em novembro de 2019 no cais fluvial dos
Lentiscais, representado na Figura 6, é
(A) a construção de outra barragem no rio Tejo, a montante da albufeira de Cedillo.
(B) a manutenção do nível do espelho de água da barragem de Cedillo.
(C) a ampliação da capacidade máxima de armazenamento da barragem de Fratel.
(D) a construção de uma nova barragem no rio Ocreza, subafluente do rio Tejo.

Exame nacional 2020 – época especial

6. Em Portugal continental, a disponibilidade hídrica reflete, entre outros fatores, a irregularidade da


precipitação. A Figura 3 evidencia contrastes na variabilidade da precipitação no território continental.

6.1. De acordo com a análise da Figura 3, na cidade da Guarda, o número médio anual de dias com
precipitação igual ou superior a 30 mm varia
(A) entre 0 e 1 dia.
(B) entre 1 e 3 dias.
(C) entre 3 e 5 dias.
(D) entre 5 e 10 dias.
Exercícios de exames nacionais – Geografia A 61/62
Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos
6.2. No norte de Portugal continental, o contraste registado entre o litoral e o interior no que se refere
ao número médio anual de dias com precipitação igual ou superior a 30 mm, observado na Figura 3,
explica-se por fatores como
(A) a altitude e a existência de relevo discordante com a linha de costa.
(B) a latitude e a existência de relevo concordante com a linha de costa.
(C) a corrente quente do Golfo e a existência de relevo discordante com a linha de costa.
(D) a proximidade do mar e a existência de relevo concordante com a linha de costa.

6.3. O maior número médio anual de dias com precipitação igual ou superior a 30 mm, observado na
Figura 3, explica-se, entre outras razões, pela
(A) passagem mais frequente de superfícies frontais a norte do rio Tejo.
(B) influência permanente do anticiclone de origem dinâmica sobre todo o território nacional.
(C) passagem mais frequente das depressões subpolares a sul do rio Tejo.
(D) influência permanente dos anticiclones de origem térmica sobre o arquipélago dos Açores.

7. Identifique os dois rios, representados na Figura 3, cujas nascentes se localizam na Serra da Estrela.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 62/62


Tema II – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2.3. Os recursos hídricos

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