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Naturais:
➔ clima:
➢ irregularidade da precipitação
➢ coincidência do tempo quente com a estação seca
➢ condições meteorológicas desfavoráveis ( queda de granizo, temperaturas baixas propícias à
formação de geadas
➔ solos:
➢ Maior ou menor fertilidade natural dos solo
➢ Escassez de solos com boa aptidão agrícola
➔ relevo:
➢ A altitude ( influencia a temperatura e , consequentemente, a escolha das espécies a cultivar);
➢ O declive, que condiciona a fertilidade dos solos, aumenta a erosão e limita a utilização de
máquinas( nas regiões de relevo plano, a fertilidade é maior, assim como a possibilidade de uso
de tecnologias modernas, nas regiões de relevo acidentado, os solos são mais pobres, aumenta a
erosão e é mais difícil o aproveitamento dos solos e a utilização de máquinas agrícolas)
Humanos:
➔ O passado histórico:
➢ Relevo mais ou menos aplanado, cima seco e menor fertilidade dos solos
➢ Reconquista mais organizada, com doação de grandes extensões da terra aos nobres e
ordens religiosas e militares
➢ Baixa densidade populacional
➔ O objetivo da produção:
➢ Se a produção se destina ao autoconsumo, as explorações agrícolas são normalmente
de pequena dimensão
➢ Se a produção se destina a mercado, as explorações agrícolas são de maior dimensão e
especializadas em produtos com melhor saída para o mercado
➔ As práticas utilizadas:
➢ Nas explorações agrícolas de menor dimensão utilizam-se técnicas artesanais
➢ Nas explorações agrícolas de maior dimensão utiliza-se tecnologia
moderna( máquinas,sistemas de rega, estufas…).
➔ As políticas utilizadas:
➢ Criam incentivos financeiros
➢ Apoiam a formação dos agricultores...
Espaço agrário é a área ocupada com a produção agrícola, habitações dos agricultores e, ainda, infraestruturas e
equipamentos que se relacionam com a atividade mercantil de produção agrícola. O espaço agrário, além de
corresponder à área de produção agrícola, também corresponde à estrutura fundiária.
6-Estruturas Agrárias
7-paisagens agrária
8-Distribuição heterogênea da SAU
9- Características da Exploração agrícola
População agrícola familiar - (Conjunto de pessoas que fazem parte do agregado doméstico do produtor (singular)
quer trabalhem ou não na exploração, bem como de outros membros da família que não pertencendo ao agregado
doméstico, participam regularmente nos trabalhos agrícolas da exploração.)
Características:
É o trabalho efetivamente aplicado na produção de produtos agrícolas e nas atividades não agrícolas integradas nas
unidades agrícolas.
É expresso em UTA( unidade de medida que corresponde ao trabalho de uma pessoa a tempo
completo durante um ano, medido em horas.
➔ Em Portugal, só uma pequena parte da população agrícola familiar dedica o tempo completo à agricultura.
➔ A maior parte dos produtores agrícolas são no a tempo parcial exercendo outras atividades fora das
explorações agrícolas ( industriais , construção civil, comércio, turismo, artesanato)-pluriatividade
plurirrendimento- quantia obtida por uma pessoa ou por um agregado familiar, que provém de trabalho
realizado em setores de atividade distintos.
trabalho feito por ANA CELESTE P PEREIRA
Pontos fracos:
Pontos fortes:
1984-
➢ Criação de um sistema de quotas, inicialmente aplicado ao setor do leite, que estabeleceu um limite de
produção para cada país com penalizações em caso de superação.
1988-
➢ Limitação da superfície de cultivo/número de animais para os quais o agricultor tinha direito a subsídios.
➢ Reconversão dos produtos excedentários, baseada na concessão de prémios aos produtores que
comprometeram-se a reduzir a produção.
➢ Fixação de quantidades máximas garantidas (QMG) e de condições de descida automática dos preços na
proporção da quantidade excedida.
➢ Retirada, inicialmente voluntária e, depois, obrigatória de terras da produção.
➢ Criação de incentivos à cessação da atividade agrícola e à reforma antecipada dos agricultores.
1992- Para respeitar e preservar o ambiente
➢ Promoção do pousio temporário.
➢ Incentivo à prática da agricultura biológica.
➢ Estímulo ao desenvolvimento da silvicultura.
➢ Diminuição dos preços agrícolas garantidos.
➢ Ajudas diretas aos produtores, desligadas da produção.
➢ Reformas antecipadas para os agricultores mais idosos.
➢ Orientação da produção para novas produções industriais ou energéticas.
➢ Incentivos à pluriatividade da população agrícola.
1999 Agenda 2000
Prioridades:
➢ Segurança alimentar e bem-estar animal.
➢ Agricultura sustentável /preservação ambiental.
➢ Desenvolvimento rural – novo pilar da PAC.
2003-
➢ Orientação para a procura.
➢ Pagamento único por exploração.
➢ Princípio da condicionalidade.
19- PAC
20-A integração da agricultura portuguesa e os resultados
A agricultura portuguesa encontrava-se económica e tecnicamente estagnada, quando se iniciou, em 1977, o
processo de adesão(adesão à CEE , em 1986):
➢ Contribuia com 17% para a formação do PIB e 30% para o emprego;
➢ A produtividade e o rendimento eram muito inferiores aos dos restantes países-membros;
➢ O investimento era muito reduzido e as técnicas pouco evoluídas;
➢ As infraestruturas agrícolas eram insuficientes e as características das estruturas fundiárias dificultavam o
desenvolvimento do setor
➢ Havia pouca experiência em matéria de concorrência nos mercados interno e externo. Estas fragilidades da
agricultura portuguesa foram reconhecidas no Programa de Pré-adesão e no Tratado de Adesão, o que
permitiu uma integração em duas etapas:
1º Fase: Até 1990- Portugal beneficiou de condições especiais
➢ Não esteve sujeito às regras de preços e mercados da PAC.
➢ Incentivos financeiros do PEDAP(Programa específico de desenvolvimento da agricultura portuguesa), para
corrigir as deficiências estruturais da agricultura e melhorar as condições de produção e comercialização
dos produtos.
2ºFase: De 1990 a 1999- Reforma da PAC(1992)
➢ Limitações impostas à produção, devido ao excesso de produção, contrastam com a necessidade de
melhorar a produtividade agrícola em Portugal.
Concretização do mercado único(1993)
➢ Exposição prematura do setor agrícola português à concorrência externa.
Dificuldades:
➢ Sofreu limitações à produção, pelo sistema de quotas.
➢ Foi desfavorecido pelo sistema de financiamento e de repartição dos apoios.
➢ Os investimentos nos projetos cofinanciados por fundos comunitários levaram ao endividamento de muitos
agricultores.
Progressos:
➢ Diminuição do número de explorações agrícolas e aumento da sua dimensão média
➢ Aumento da produção e da produtividade.
➢ Redução da mão de obra agrícola.
➢ Crescimento do investimento em infraestruturas fundiárias, tecnologias e formação profissional.
Em Portugal, o desenvolvimento rural assenta em três programas, respectivamente para o Continente, a Região
Autónoma dos Açores e a Região Autónoma da Madeira, integrando a Rede Rural Nacional
Objetivos operacionais:
➢ Competitividade.
➢ Organização estrutural
➢ Sustentabilidade.
Reforçar a competitividade…
A área ocupada em modo de produção biológica atinge valores:
➢ Mais altos nos Alentejo e Beira interior.
➢ Mais baixos no Algarve e Beira litoral.
O regadio permite a regularização das produções agrícolas e o aumento das produções, diminuindo a dependência
dos ciclos climáticos.
É um fator de sustentabilidade ambiental pois assegura a conservação da biodiversidade, a mitigação e adaptação
às alterações climáticas e a valorização das paisagens rurais.
Conceitos Importantes:
Emparcelamento
➢ conversão de propriedades agrícolas dispersas numa só
Grau de aprovisionamento
Produtividade
➢ É um indicador econômico que relaciona valores de produção com quantidades dos fatores de produção
utilizados, sendo, portanto, um indicador importante para a análise comparativa do desempenho e
perspectivas de empresas e setores produtivos.
Agenda 2000
➢ Documento sobre o conjunto de questões que, na época, se colocam à UE, no âmbito do alargamento e
das políticas comuns.
Unidade de trabalho ano (UTA)
Unidade de medida equivalente ao trabalho de uma pessoa a tempo completo realizado num ano medido em horas
(1 UTA = 240 dias de trabalho a 8 horas por dia).