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BELO HORIZONTE
2018
HANS MÜLLER MORAIS BORGES ARAÚJO
BELO HORIZONTE
2018
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO................................................................................................. 5
2 OBJETIVOS..................................................................................................... 7
3 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................... 8
4 METODOLOGIA............................................................................................. 15
5.3 Resultado……………………………………………………………………….… 23
6 CONCLUSÃO……………………………………………………………………... 24
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………………… 25
REFERÊNCIAS........................................................................................................... 26
ANEXOS..................................................................................................................... 28
5
1. INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
2. OBJETIVOS
3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Calor
Quadro nº 1
REGIME DE TRABALHO TIPO TIPO DE ATIVIDADE
DE ATIVIDADE INTERMITENTE
COM DESCANSO NO PRÓPRIO
LOCAL DE LEVE MODERADA PESADA
TRABALHO (por hora)
Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0
45 minutos trabalho 30,1 a 30,5 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
15 minutos descanso
30 minutos trabalho
30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
30 minutos descanso
15 minutos trabalho
31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
45 minutos descanso
Não é permitido o trabalho, sem
a doção de medidas adequadas acima de 32,2 acima de 31,1 acima de 30,0
de controle
Fonte: NR 15, anexo 3.
Onde:
Mt= taxa de metabolismo no local de trabalho;
Tt= soma dos tempos, em minutos, em que se permanece, no local de trabalho;
Md= taxa de metabolismo no local de descanso;
Td= soma dos tempos, em minutos, em que se permanece, no local de descanso.
A sobrecarga térmica ocorre quando o corpo sai de seu equilíbrio térmico, isto
é, recebe mais calor do que pode dissipar, causando seu aquecimento a
temperaturas acima de 38 °C. Quanto maior a temperatura do corpo, maiores são os
efeitos fisiológicos provocados pelo calor. Segundo Jackliotsch, et.al (2016) a
exposição ao calor extremo pode resultar em doenças ocupacionais causadas por
estresse térmico, incluindo acidente vascular cerebral, exaustão, cãibras, erupções e
até a morte. O calor também pode aumentar o risco de lesões dos trabalhadores,
devido ao suor das mãos, embasamento dos óculos de segurança, tonturas, pode
reduzir a função do cérebro responsável pela capacidade de raciocínio, criando
riscos adicionais.
Os sintomas iniciais nas pessoas expostas ao calor excessivo podem ser
detectados quando a pele começa a ficar seca e quente, ou podendo ser verificada
sudorese profunda, calafrios, dor de cabeça e fadiga severa, causando desconforto
e afetando negativamente o desempenho e a segurança no trabalho. Em estágios
mais avançados, o indivíduo pode ainda apresentar fala ininteligível e sofrer
alucinações, confusão mental, tonturas e desmaios. Estes sintomas podem evoluir
para a insolação, que é doença mais grave decorrente do calor e, se não for tratada
de imediato, pode leva à morte.
Há estudos que verificam agravos ou alterações nas respostas fisiológicas de
órgãos ou sistemas do corpo humano, relacionados à exposição ao calor. Como
exemplos, cita-se:
Complicações renais são relatadas no trabalho de Tawatsupa et al. (2012);
Consequências cardiovasculares são abordadas nos trabalhos de Barbosa
(2011), Barbosa et al. (2012) e Sett e Sahu (2014);
Disfunções cognitivas são identificadas por Jay e Kenny (2010);
Diversos sintomas são identificados por Bethel e Harger (2014), tais como
erupções cutâneas, cãibras e espasmos musculares, tonturas, desmaios,
dores de cabeça, sudorese severa, fadiga e extrema fraqueza, náuseas e
vômito e estado de confusão.
15
4. METODOLOGIA
Conforme Saliba (2016, p. 90) são necessárias avalições ao longo dos meses
e do ano para o risco físico calor, pois os resultados das avaliações podem variar
significativamente em função das condições climáticas. Portanto, foram realizadas
avaliações quantitativas do risco físico calor, durante o período de um ano, outubro
de 2017 a setembro de 2018, sendo realizadas 10 (dez) avalições mensais, em área
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urbana, em dias aleatórios, nos horários mais quentes do dia (12h00 até 15h00), de
acordo com o anexo 3 da NR-15, que determina que a avaliação deve ser feita no
período mais desfavorável do ciclo de trabalho.
Caracterizando, desta maneira, o projeto de pesquisa realizado como de
abordagem quantitativa, de natureza aplicada, de objetivo descritivo com
procedimentos de levantamento amostral.
X = X1+X2+X3+… Xn
n
Onde:
LSC = Limite Superior de Confiança;
LIC = Limite Inferior de Confiança;
X = média aritmética;
Z = valor da variável z na tabela de distribuição normal acumulada
(unilateral), para confiança de 95%, conforme Niosh (1977, p. 66);
S = desvio padrão da amostra;
N = tamanho da amostra.
19
33 23 33 46,7 28,74
34 23,4 32 42,7 28,12
35 23,3 33,8 45,3 28,75
36 24,5 30,5 40,5 28,3
37 25,2 33,7 46,2 30,25
38 24,4 28,3 32,8 26,47
39 24,2 30 35,1 26,96
40 24,4 29,5 39,6 27,95
41 25,6 30,1 48,1 30,55
42 24,2 31,5 48,8 29,85
43 25,5 31,1 46,5 30,26
44 24,4 29,2 47,9 29,58
45 23 26,2 42,5 27,22
fev/18
46 23,5 27,2 49,7 29,11
47 23,6 28,8 49,2 29,24
48 22,6 26 44,8 27,38
49 23,7 30,5 47,1 29,06
50 24 29,7 34,6 26,69
51 23,7 31 53,5 30,39
52 23,7 29,5 50,5 29,64
53 23,9 30,1 48,2 29,38
54 22,7 26,5 40,5 26,64
55 23 30,1 42,5 27,61
mar/18
56 23,9 32 36,2 27,17
57 24,3 32,3 43,5 28,94
58 22,5 28 42,5 27,05
59 22 27,9 39,5 26,09
60 22,5 30 43,9 27,53
61 24,9 30 43,1 29,05
62 21,2 27,6 39 25,4
63 22 26,1 41,1 26,23
64 23 26,9 43,7 27,53
65 21,7 27 42,2 26,33
abr/18
66 25,1 32,7 47,6 30,36
67 24,4 32,4 41,7 28,66
68 21,5 27,2 40,6 25,89
69 21,8 28 41,1 26,28
70 21,2 26,4 42,8 26,04
71 22,2 29,6 42,1 26,92
72 21,3 27,2 41,4 25,91
mai/18
73 20,1 26 42,9 25,25
74 21 26,6 41,7 25,7
21
5.3 Resultado
6. CONCLUSÃO
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
JAY, O.; KENNY G. P. Heat Exposure in the Canadian Workplace. American Journal
of Industrial Medicine, v. 53, p. 842–853, 2010.
2016.
TAWATSUPA, B; et. al. Association Between Occupational Heat Stress and Kidney
Disease Among 37 816 Workers in the Thai Cohort Study (TCS). J Epidemiol, v. 22,
n. 3, p. 251-260, 2012. Disponível em:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22343327. Acesso em: 10 julho 2018.
ANEXOS
ANEXO 1.