Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
VOLUME 2
AGOSTO 2021
SUMÁRIO
6 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO MEIO FÍSICO ..........................................................................................19
VOLUME DE ANEXOS:
ANEXO I: CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DOS ANALISADORES DE MATERIAIS PARTICULADOS –
EBAM PLUS
LISTA DE FIGURA
FIGURA 6-1: LOCALIZAÇÃO DAS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS. ............................................................................................ 24
FIGURA 6-2: ANTICICLONE SUBTROPICAL DO ATLÂNTICO SUL (A) AFETANDO O CLIMA NA PORÇÃO LESTE DO BRASIL, ESPECIALMENTE
NAS REGIÕES SUDESTE E NORDESTE. ...................................................................................................................... 26
FIGURA 6-3: ISOTERMAS MÉDIAS ANUAIS........................................................................................................................ 28
FIGURA 6-4: ISOTERMAS MÍNIMAS ANUAIS...................................................................................................................... 28
FIGURA 6-5: ISOTERMAS MÁXIMAS ANUAIS. .................................................................................................................... 28
FIGURA 6-6: ISOIETAS DE CHUVA ACUMULADA (MÉDIAS ANUAIS)......................................................................................... 30
FIGURA 6-7: ISOPLETAS DE EVAPORAÇÃO. ....................................................................................................................... 33
FIGURA 6-8: DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA UMIDADE RELATIVA. ............................................................................................. 34
FIGURA 6-9: DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA NEBULOSIDADE. .................................................................................................. 35
FIGURA 6-10: DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA INSOLAÇÃO....................................................................................................... 36
FIGURA 6-11: LOCALIZAÇÃO DAS ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO ...................................................................................... 41
FIGURA 6-12: LOCALIZAÇÃO DA ESTAÇÃO MORRO VERMELHO ........................................................................................... 42
FIGURA 6-13: LOCALIZAÇÃO DA ESTAÇÃO ANDRÉ DO MATO DENTRO .................................................................................. 42
FIGURA 6-14: LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE MONITORAMENTO DE RUÍDO E VIBRAÇÃO. .......................................................... 71
FIGURA 6-15: MAPA DE GEOLOGIA SIMPLIFICADA DO QUADRILÁTERO FERRÍFERO E INSERÇÃO DA AER. ................................... 112
FIGURA 6-16: MAPA DE GEOLOGIA DAS ÁREAS DE ESTUDO REGIONAL E LOCAL. .................................................................. 113
FIGURA 6-17: MAPA DE GEOLOGIA DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA. .............................................................................. 127
FIGURA 6-18: MAPA GEOLÓGICO SIMPLIFICADO DE TRECHO DA REGIÃO DO EMPREENDIMENTO............................................... 128
FIGURA 6-19: SEÇÃO GEOLÓGICA VERTICAL ESQUEMÁTICA MOSTRANDO A ESTRATIGRAFIA E OS PRINCIPAIS TIPOS LITOLÓGICOS
EXISTENTES NA JAZIDA DE APOLO. ....................................................................................................................... 130
FIGURA 6-20: TIPOS DE ROCHAS RICAS EM FERRO ENCONTRADAS NA JAZIDA DE APOLO. ........................................................ 132
FIGURA 6-21: SEÇÕES GEOLÓGICAS VERTICAIS CONSTRUÍDAS A PARTIR DA INTERPRETAÇÃO DE FUROS DE SONDA. ....................... 133
FIGURA 6-22: SÓLIDOS POR EXTRUSÃO DOS POLÍGONOS DAS SEÇÕES HORIZONTAIS. (A) MODELO 3D COM A COBERTURA DE CANGA;
(B) MODELO 3D SEM COBERTURA DE CANGA. ....................................................................................................... 134
FIGURA 6-23: MAPA DE UNIDADES GEOTÉCNICAS. ........................................................................................................ 136
LISTA DE FOTO
FOTO 6-1: ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO ................................................................................................................... 40
FOTO 6-2: APRESENTAÇÃO DO ANALISADOR E-BAM PLUS FABRICANTE: MET ONE INSTRUMENTS INC.
(HTTPS://METONE.COM/PRODUCTS/E-BAM-PLUS/). ................................................................................................ 40
FOTO 6-3: REGISTROS DE QUEIMA DE RESÍDUOS EM ÁREAS PRÓXIMAS À ESTAÇÃO ANDRÉ DO MATO DENTRO ............................. 50
FOTO 6-4: REGISTROS DA ÁREA DE ENTORNO À ESTAÇÃO ANDRÉ DO MATO DENTRO ............................................................. 59
FOTO 6-5: PONTO DE MEDIÇÃO ACÚSTICA RV1. .............................................................................................................. 72
FOTO 6-6: PONTO DE MEDIÇÃO ACÚSTICA RV2. .............................................................................................................. 72
FOTO 6-7: PONTO DE MEDIÇÃO ACÚSTICA RV3. .............................................................................................................. 72
FOTO 6-8: PONTO DE MEDIÇÃO ACÚSTICA RV4. .............................................................................................................. 72
FOTO 6-9: PONTO DE MEDIÇÃO ACÚSTICA RV5. .............................................................................................................. 73
FOTO 6-10: PONTO DE MEDIÇÃO ACÚSTICA RV6. ............................................................................................................ 73
FOTO 6-11: PONTO DE MEDIÇÃO ACÚSTICA RV7. ............................................................................................................ 73
FOTO 6-12: PONTO DE MEDIÇÃO ACÚSTICA RV8. ............................................................................................................ 73
FOTO 6-13: VISTA PARA TRANSIÇÃO ENTRE GRUPO NOVA LIMA E GRUPOS CARAÇA (COM AFLORAMENTOS DE QUARTZITOS MOEDA E
FILITOS BATATAL NO ESCARPAMENTO., EM DIREÇÃO AO TOPO DA SERRA DO GANDARELA, ONDE OCORRE A CANGA. ............ 118
FOTO 6-14: DEPÓSITO ALUVIONAR NO CÓRREGO MAQUINÉ EM MEIO A AFLORAMENTOS DA UNIDADE MORRO VERMELHO, A JUSANTE
DO DIQUE 1-A. ............................................................................................................................................... 121
FOTO 6-15: ÁREA DA FUTURA CAVA - AFLORAMENTO DE ITABIRITOS DA FORMAÇÃO CAUÊ. .................................................... 124
FOTO 6-16: ÁREA DA FUTURA CAVA – DETALHE DE AFLORAMENTO DE ITABIRITOS DA FORMAÇÃO CAUÊ. .................................. 124
FOTO 6-17: ÁREA DA FUTURA CAVA - AFLORAMENTO DE COBERTURAS LATERÍTICAS FERRUGINOSAS (CANGA). ........................... 125
LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 6-1: TEMPERATURA MÉDIA, MÁXIMA E MÍNIMA DA NORMAL CLIMATOLÓGICA (1981 A 2010) - DADOS DA ESTAÇÃO
CONVENCIONAL DE BELO HORIZONTE. ................................................................................................................... 29
GRÁFICO 6-2: PRECIPITAÇÕES HISTÓRICAS TOTAIS MÉDIAS MENSAIS NAS ESTAÇÕES DA ANA (2020) E NORMAL CLIMATOLÓGICA
(1981 A 2010) - DADOS DA ESTAÇÃO CONVENCIONAL DE BELO HORIZONTE. ............................................................... 30
GRÁFICO 6-3: EVAPORAÇÃO TOTAL DA NORMAL CLIMATOLÓGICA (1981 A 2010) - DADOS DA ESTAÇÃO CONVENCIONAL DE BELO
HORIZONTE. ..................................................................................................................................................... 34
GRÁFICO 6-4: UMIDADE RELATIVA DO AR MÉDIA COMPENSADA DA NORMAL CLIMATOLÓGICA (1981 A 2010) - DADOS DA ESTAÇÃO
CONVENCIONAL DE BELO HORIZONTE. ................................................................................................................... 35
GRÁFICO 6-5: NEBULOSIDADE (DÉCIMOS) DA NORMAL CLIMATOLÓGICA (1981 A 2010) - DADOS DA ESTAÇÃO CONVENCIONAL DE
BELO HORIZONTE. ............................................................................................................................................. 36
GRÁFICO 6-6: INSOLAÇÃO TOTAL MENSAL DA NORMAL CLIMATOLÓGICA (1981 A 2010) - DADOS DA ESTAÇÃO CONVENCIONAL DE
BELO HORIZONTE. ............................................................................................................................................. 37
GRÁFICO 6-7: ROSA DOS VENTOS PARA A REGIÃO DO EMPREENDIMENTO. ............................................................................. 38
GRÁFICO 6-8: EVOLUÇÃO DAS MÉDIAS HORÁRIAS DE MATERIAL PARTICULADO - ESTAÇÃO MORRO VERMELHO .......................... 46
GRÁFICO 6-9: EVOLUÇÃO DAS MÉDIAS HORÁRIAS DE MATERIAL PARTICULADO - ESTAÇÃO ANDRÉ DO MATO DENTRO ................. 47
GRÁFICO 6-10: VARIAÇÃO MÉDIA HORÁRIA TÍPICA DAS MEDIÇÕES DE MATERIAL PARTICULADO - ESTAÇÃO MORRO VERMELHO ... 47
GRÁFICO 6-11: VARIAÇÃO MÉDIA HORÁRIA TÍPICA DAS MEDIÇÕES DE MATERIAL PARTICULADO - ESTAÇÃO ANDRÉ DO MATO
DENTRO........................................................................................................................................................... 48
GRÁFICO 6-12: COMPARAÇÃO PADRÃO CONAMA 491/2018 PARA PARTÍCULAS RESPIRÁVEIS - MP2,5 ................................... 48
GRÁFICO 6-13: COMPARAÇÃO PADRÃO CONAMA 491/2018 PARA PARTÍCULAS INALÁVEIS - MP10 ....................................... 49
GRÁFICO 6-14: COMPARAÇÃO PADRÃO CONAMA 491/2018 PARA PARTÍCULAS TOTAIS EM SUSPENSÃO - PTS ....................... 49
GRÁFICO 6-15: EVOLUÇÃO DO IQAR FEAM DE MATERIAL PARTICULADO - ESTAÇÃO MORRO VERMELHO ................................. 51
GRÁFICO 6-16: EVOLUÇÃO DO IQAR FEAM DE MATERIAL PARTICULADO - ESTAÇÃO ANDRÉ DO MATO DENTRO ........................ 51
GRÁFICO 6-17: EVOLUÇÃO DO IQAR GUIA TÉCNICO MMA DE MATERIAL PARTICULADO - ESTAÇÃO MORRO VERMELHO ............. 52
GRÁFICO 6-18: EVOLUÇÃO DO IQAR GUIA TÉCNICO MMA DE MATERIAL PARTICULADO - ESTAÇÃO ANDRÉ DO MATO DENTRO .... 53
GRÁFICO 6-19: REGISTROS DE PLUVIOMETRIA ESTAÇÃO AUTOMÁTICA BELO HORIZONTE DO INMET ........................................ 55
GRÁFICO 6-20: EVOLUÇÃO DAS MÉDIAS HORÁRIAS DE MATERIAL PARTICULADO - ESTAÇÃO MORRO VERMELHO ........................ 55
GRÁFICO 6-21: EVOLUÇÃO DAS MÉDIAS HORÁRIAS DE MATERIAL PARTICULADO - ESTAÇÃO ANDRÉ DO MATO DENTRO ............... 56
GRÁFICO 6-22: VARIAÇÃO MÉDIA HORÁRIA TÍPICA DAS MEDIÇÕES DE MATERIAL PARTICULADO - ESTAÇÃO MORRO VERMELHO ... 56
GRÁFICO 6-23: VARIAÇÃO MÉDIA HORÁRIA TÍPICA DAS MEDIÇÕES DE MATERIAL PARTICULADO - ESTAÇÃO ANDRÉ DO MATO
DENTRO........................................................................................................................................................... 57
GRÁFICO 6-24: COMPARAÇÃO PADRÃO CONAMA 491/2018 PARA PARTÍCULAS RESPIRÁVEIS - MP2,5 ................................... 57
GRÁFICO 6-25: COMPARAÇÃO PADRÃO CONAMA 491/2018 PARA PARTÍCULAS INALÁVEIS - MP10 ....................................... 58
GRÁFICO 6-26: COMPARAÇÃO PADRÃO CONAMA 491/2018 PARA PARTÍCULAS TOTAIS EM SUSPENSÃO - PTS ....................... 58
GRÁFICO 6-27: EVOLUÇÃO DO IQAR FEAM DE MATERIAL PARTICULADO - ESTAÇÃO MORRO VERMELHO ................................. 60
GRÁFICO 6-28: EVOLUÇÃO DO IQAR FEAM DE MATERIAL PARTICULADO - ESTAÇÃO ANDRÉ DO MATO DENTRO ........................ 61
GRÁFICO 6-29: GRÁFICO DE BOX PLOT DAS MEDIÇÕES DE MATERIAL PARTICULADO - ESTAÇÃO MORRO VERMELHO.................... 63
GRÁFICO 6-30: GRÁFICO DE BOX PLOT DAS MEDIÇÕES DE MATERIAL PARTICULADO - ESTAÇÃO ANDRÉ DO MATO DENTRO .......... 64
O diagnóstico ambiental do meio físico apresentado a seguir considera uma análise das
seguintes temáticas:
As descrições das Áreas de Estudo para cada bloco temático estão abordadas na sequência
e seus limites se encontrarão representados nos respectivos mapas contidos nos
diagnósticos ambientais que serão apresentados na sequência.
No domínio da bacia hidrográfica do rio das Velhas, a porção oeste da AEL tem por limite o
ribeirão da Prata até a sua confluência com o córrego Olhos d’Água, afluente da margem
direita. Segue então pela bacia do córrego Olhos d’Água abrangendo suas cabeceiras até
atravessar o interflúvio do córrego Santo Antônio, e passa a acompanhar o buffer de 250
metros do Acesso Norte Caeté. Em toda a extensão do eixo ferroviário do Ramal Apolo,
O limite segue no interflúvio de águas do córrego da Paula até atingir o divisor de águas do
córrego Maria Casimira, já na bacia do rio Piracicaba. A partir desse ponto, segue pelo
interflúvio do córrego Mato Grosso e do ribeirão Preto, abarcando a sua zona de cabeceiras
de drenagem. Estas sub bacias foram escolhidas devido à proximidade da cava em relação
aos setores de nascentes, e tomando como base para definição dos limites, a necessidade
de reconhecer as condições dessas bacias adjacentes a operação da mina do projeto.
Na porção da bacia do rio das Velhas a AER foi definida como: em seu limite oeste, a área
representada por parte da sub bacia do ribeirão da Prata a montante da confluência com o
córrego Olhos d’Água. Na porção norte, engloba parte das cabeceiras do córrego Santo
Antônio, do córrego Caeté e do ribeirão Juca Vieira.
Para a temática Ruído e Vibração também é considerada uma Área de Estudo única,
composta pelas aglomerações de receptores humanos potencialmente atingidos, guardando
relação com os pontos identificados como sensíveis no Diagnóstico do Meio
Socioeconômico.
6.2 CLIMATOLOGIA
6.2.1 METODOLOGIA
01943006 Sabará Sabará -19.8931º -43.815º 720 Jun/1941 Dez/2005 Jun/1941 Out/2020
Santa Santa
01943007 -19.9453º -43.4011º 748 Nov/1941 Dez/2005 Nov/1941 Out/2020
Bárbara Bárbara
01943010 Caeté Caeté -19.9028º -43.6664º 825 Jul/1941 Dez/2005 Jul/1941 Ago/2020
02043016 Rio Acima Rio Acima -20.0919º -43.7919º 730 Jun/1941 Set/1957 Mai/1937 Set/1957
Colégio Santa
02043022 -20.2167º -43.5667º 1.300 Nov/1941 Dez/1965 Nov/1941 Dez/1965
Caraça Bárbara
Conceição
Santa
02043023 do Rio -20.0667º -43.5833º 805 Nov/1941 Dez/1965 Nov/1941 Dez/1965
Bárbara
Acima
Colégio Santa
02043059 -20.0969º -43.4881º 1.300 Jan/1983 Dez/2005 Mar/1983 Set/2020
Caraça Bárbara
A Figura 6-1 apresenta o conjunto das estações meteorológicas cujos dados foram
utilizados para compor o diagnóstico.
n
aO
choeira
Ca
od
ã ará Córr go
b ei r Sa b órre GO DF
Ri ão C a et C
e ir
eg
Ri b
o
é
R ib ei rã
Estação od ES
SABARÁ CAETÉ ! MINAS GERAIS
7800000
7800000
o Estação
eirã
.
pl
uvio mét
rica
oG
Rib rrudas (
!
.
!
Belo Horizonte A Sabará Ribeir pl
uvio mét
rica Barão de Cocais
ai a
ANA –Sabar á
o
ão
tic
aV e ANA –Caet é Có
J uc ira (
! rreg
o rrego SP RJ
n
V e B e nê Có cas
tlâ
Est ação Cl imat ol
ógi
ca ntu rro A
Caeté ra Ba PR no
Co nvenci o naldo INMET Oc e a
–Bel o Ho r i
zo nt
e BARÃO DE
COCAIS
("
! / BELO HORIZONTE
Est
ação .
!
Estação pl
uvio métr
ica
pl
uvio métri
ca ANA – ANA –Sant a Bár
bar a
!
( Estação Climatológica
Mina deGo ngo So co Co is
o de c a Córreg (
!
arã
Est
ação pl
uvio mét ri
ca
RAPOSOS (
! Rio
Água S
(
! Estação Pluviométrica
o
nt
B
ANA –Mi ner ação a
a
.
!
Mo rro Velho Rib e irãoda .
!
Pra SANTA BÁRBARA
beirão
Ri Su ja
7790000
7790000
(
! Raposos Ol Có
rrego Projeto Apolo Umidade Natural
a ra ç a
NOVA LIMA ua
ta
Ág h os -dág ua
.
!
ã oC
ei r
Estação Capital Estadual (Belo Horizonte)
b
Ri
"
/
pl
uvi
o métr
ica
Val
e–Apo lo (
! né .
! Sede Municipal
ão
e
i
nc
qu
iç
Co
Rio Ma
os
Ri o
Nova Lima
ac
M Rede Hidrográfica
ac
Ri b eir ã o do s
Rio da
Estação pluvi
o mét
rica
ANA –Co nceição
s Vel has
Rib eir
do Rio Aci
ma
Limite Municipal
7780000
7780000
(
!
ãodo s Coq u e
Santa Bárbara CATAS ALTAS
go .
!
rre ana
Có Vi Est
ação pluvio mét
rica
Estação do ANA –Co l
égio Caraça
. RIO ACIMA
iro
!
pl
uvio métr
ica (
!
s
(
! Rio Acima
ANA –Rio Acima Catas Altas
Ri o do
Ribeir P eixe Có
ã o Capi rre
o go
da o
E ngenh
tã
Ma
do
sMa ri nhos
ta
Flec o das
ans
C órr e go M
has
i rão d o
re g
7770000
7770000
Rio Pir
Cór
ac
e
ic ab
Rib
a
Rio It ab
n g nhas
Mariana
o
Co Est
ação pluvio mét
rica
i ri
ir ANA –Co l
égio Caraça
to
Ri b e
ão
Itabirito
da Onç (
!
go a
órre C órrego
C Sa
Có
a Sec a
ri nh nt e go
Fa ar
rr
ém
7760000
.Card ir ão
ITABIRITO !
oso
ac j á
u
r
go d
o Ma
Córre Braç ão ala
xo
Gu rte
io
o o u
raç o
Ri do N
R
o
610000 620000 630000 640000 650000 660000
®
Base Cartográfica (Fonte):
PROJETO APOLO UMI
DADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015);Hidrografia (IGAM; Edit AMPLO, 2020); Projeto Apolo (VALE, 2021); Estações (ANA) e Área
de Estudo (AMPLO, 2020). Título:
Localização e Distribuição das Estações Meteorológicas
1:200.000
km Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 3 6 Geoprocessamento Amplo 24/08/2021 A3 AP_mf_estacoes_meteorologicas_A3_v04
6.2.2 RESULTADOS
Segundo Abreu (1998), as Linhas de Instabilidades Tropicais (ITs) estão relacionadas aos
núcleos de baixa pressão, originários do aquecimento continental. Elas são equivalentes às
correntes perturbadas de oeste, as quais foram identificadas no trabalho de Nimer (1979).
Estas depressões podem associar-se à convergência que se verifica no lado equatorial dos
sistemas frontais. A partir dessa associação ao norte da Frente Polar, intensifica-se a
formação das ITs sobre o continente. Depois de formadas elas se deslocam lentamente
podendo permanecer estacionárias. Moreira (2002) afirma que à medida que a Frente Polar
avança para o Equador, as ITs se deslocam para E, ou mais comumente para SE,
anunciando nuvens pesadas e geralmente chuvas tipicamente tropicais. Esta situação
favorece a ocorrência de tempestades severas, que se formam geralmente à tarde e à noite.
Finalmente observa-se que os sistemas de ventos locais também atuam sobre a área do
empreendimento resultante da circulação de brisa entre as encostas que circundam os
municípios limítrofes de Caeté e a depressão onde grande parte da região se localiza, sendo
originada pelo aquecimento e resfriamento diferenciados das encostas.
Figura 6-2: Anticiclone Subtropical do Atlântico Sul (A) afetando o clima na porção leste do Brasil,
especialmente nas regiões Sudeste e Nordeste.
Fonte: Oliveira, S. (2008).
Resumidamente pode-se afirmar que o clima do Estado de Minas Gerais, com ênfase na
área do projeto, é determinado por vários fatores, como a circulação geral da atmosfera e a
influência de sistemas de meso-escala e escala local, tais como o Anticiclone Subtropical do
Atlântico Sul, os sistemas frontais, sua topografia, etc.
O Anticiclone Subtropical do Atlântico Sul atua sobre a região estudada durante todo o ano,
intensificando sua magnitude durante os meses de inverno. A circulação dos ventos
oriundos deste anticiclone gera ventos de leste e nordeste. Durante o verão, observa-se
uma persistência dos ventos de oeste, noroeste e sudoeste provenientes do continente.
Ventos de sudeste e sul também são observados, particularmente relacionados à presença
de sistemas frontais.
6.2.2.2.1 TEMPERATURA
A Figura 6-3, Figura 6-4 e a Figura 6-5 apresentam as isotermas médias, mínimas e
máximas anuais compiladas pelo INMET com base nos dados das Normais Climatológicas
da rede de estações distribuídas no território nacional, publicadas em 2018 para o período
de 1981 a 2010. Trata-se do conjunto de temperaturas médias medidas na rede de estações
meteorológicas do INMET.
Figura 6-4: Isotermas mínimas anuais. Figura 6-5: Isotermas máximas anuais.
Fonte: INMET, 2021. Fonte: INMET, 2021.
Gráfico 6-1: Temperatura Média, Máxima e Mínima da Normal Climatológica (1981 a 2010) - Dados
da estação convencional de Belo Horizonte.
Fonte: INMET, 2021.
6.2.2.2.2 PRECIPITAÇÃO
Os registros de precipitação utilizados pela Vale para caracterizar o regime pluvial no local
do Projeto Apolo Umidade Natural referem-se à série histórica mensal de duas estações
pluviométricas da Vale, sendo uma localizada na Mina Gongo Soco e operada no período
compreendido entre agosto de 2000 e agosto de 2011 e a outra localizada na região da
futura mina de Apolo, com registros entre setembro de 2011 até dezembro de 2020, bem
como também foi utilizada uma estação pertencente ao CEMADEN (Centro Nacional de
Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), localizada em Rio Acima, com dados a
partir de 2020, conforme dados observados na Tabela 6-3. A série foi compilada por
Hidrovia (2021).
Conforme indicam os dados citados, o período seco concentra-se entre abril e setembro e o
chuvoso entre outubro e março. Observa-se que a precipitação apresenta uma queda desde
2012 até os dias atuais e que os anos hidrológicos 2012/2013 e 2014/2015, ambos do
pluviômetro de Apolo, apresentam valores anômalos de precipitação em relação aos demais
anos.
Observa-se que a evaporação média anual sobre a área do projeto é da ordem de 1.250
mm a 1.500 mm. Considerando que o total anual de precipitação acumulada de acordo com
os dados da normal climatológica da estação Belo Horizonte corresponde a
aproximadamente 1.600 mm, nota-se que há um superávit de vapor d’água na região.
Gráfico 6-3: Evaporação total da Normal Climatológica (1981 a 2010) - Dados da estação
convencional de Belo Horizonte.
Fonte: INMET, 2021.
A Figura 6-8 apresenta a distribuição espacial das isopletas de umidade relativa média anual
sobre o estado de Minas Gerais, realizado com a série das Normais Climatológicas.
Observa-se que a umidade sobre a área do projeto oscila entre 76% e 80%. Esse resultado
reflete o elevado índice pluviométrico dominante na região.
Gráfico 6-4: Umidade Relativa do Ar Média Compensada da Normal Climatológica (1981 a 2010) -
Dados da estação convencional de Belo Horizonte.
Fonte: INMET, 2021.
6.2.2.2.5 NEBULOSIDADE
A Figura 6-9 mostra a distribuição espacial da nebulosidade elaborada pelo INMET a partir
dos dados da sua rede de estações climatológicas. A nebulosidade é medida em décimos
por parte de céu coberto em cada estação climatológica. Observa-se que a nebulosidade
sobre a área do projeto é de 6 a 7 décimos. Esse resultado reflete o elevado índice de
convecção que transporta verticalmente o vapor d’água da superfície para manutenção do
teto de nebulosidade moderada.
Gráfico 6-5: Nebulosidade (décimos) da Normal Climatológica (1981 a 2010) - Dados da estação
convencional de Belo Horizonte.
Fonte: INMET, 2021.
6.2.2.2.6 INSOLAÇÃO
A insolação corresponde ao intervalo efetivo de horas em que há brilho solar. A Figura 6-10
mostra a distribuição espacial da insolação elaborada pelo INMET (2018). Observa-se que a
insolação total na Normal Climatológica (1981 a 2010) esperada sobre a área do projeto é
de aproximadamente 2.100 a 2.200 horas por ano.
Gráfico 6-6: Insolação Total Mensal da Normal Climatológica (1981 a 2010) - Dados da estação
convencional de Belo Horizonte.
Fonte: INMET, 2021.
6.2.2.2.7 VENTO
Adicionalmente, convém ressaltar que esses dados também são coniventes com os
apresentados no Estudo de Dispersão Atmosférica (Ecosoft, 2021) e cuja rosa dos ventos
resultante encontra-se retratada abaixo (Gráfico 6-7), para o período compreendido entre
01/01/2017 e 31/12/2019, tendo sido obtida por meio de modelagem meteorológica de
mesoescala (WRF). A rosa indica a predominância de ventos de leste, como esperado para
a região.
6.3.1 METODOLOGIA
Os pontos de monitoramento foram definidos pela VALE com o apoio da EcoSoft durante
visita nas localidades no dia 25/06/2020. Após definição dos pontos de monitoramento e
negociação da equipe de comunicação da VALE com a comunidade, os locais foram
liberados e a instalação das estações foi realizada pela EcoSoft no dia 09/07/2020 em Morro
Vermelho (conclusão de montagem e início do monitoramento às 16:30) e no dia 10/07/2020
em André do Mato Dentro (conclusão de montagem e início do monitoramento às 18:30). As
informações dos locais escolhidos e registro fotográficos das estações instaladas são
apresentados na Foto 6-1.
O analisador E-BAM Plus utiliza o princípio de atenuação de raios beta para fornecer uma
determinação simples da concentração de massa de partículas presentes na atmosfera. Um
pequeno elemento de C14 (<60 µCi) emite uma quantidade constante de elétrons de alta
energia, também conhecida como partículas beta. Estas partículas são detectadas por um
contador de cintilações colocado próximo a essa fonte. Uma bomba externa succiona uma
quantidade controlada de ar da atmosfera fazendo-o passar através de uma fita filtrante.
Esta fita, impregnada com a poeira do ambiente, é colocada entre a fonte e o detector,
causando atenuação do sinal de medição das partículas beta. O grau de atenuação do sinal
de partículas beta é utilizado para medir a concentração de material particulado na fita, onde
a concentração volumétrica de material particulado no ar ambiente e expressada em mg/m3
ou µg/m3.
Local: Escola Municipal Anézia Maria Pinheiro Local: Escola Municipal Raimundo Linhares
Coordenadas: -19.952279° ; -43.699918° Coordenadas: -19.993614° ; -43.637567°
Foto 6-1: Estações de Monitoramento
Fonte: Ecosoft, 2020a
Foto 6-2: Apresentação do Analisador E-BAM Plus Fabricante: Met One Instruments Inc.
(https://metone.com/products/e-bam-plus/).
A Figura 6-11, Figura 6-12 e Figura 6-13, a seguir apresentam as localizações das estações
em Morro Vermelho e André do Mato Dentro.
Notas:
1. Média aritmética anual
2. Média geométrica anual
Fonte: Ecosoft, 2020a
Portanto, considerando a definição e regulamentação das demais faixas do IQAr pelo Guia
Técnico, neste relatório é apresentado os resultados com base no IQAr definido e ainda
divulgado no site da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) e com base no IQAr
definido pelo Ministério do Meio Ambiente, divulgado em maio/2020 (Guia Técnico).
Ressalta-se que os valores da faixa Boa do IQAr da FEAM e do Guia Técnico são iguais
para MP10 e MP2,5 e que o Guia Técnico não estabelece IQAr para o PTS.
Tabela 6-7: Estrutura e Distribuição do Índice de Qualidade do Ar (IQAr) Estabelecido pelo Guia
Técnico - MMA
MP2,5 [µg/m³] MP10 [µg/m³]
Qualidade Índice
24h 24h
N1 - Boa 0 - 40 0 - 25 0 - 50
N2 - Moderada 41 - 80 > 25 - 60 > 50 - 120
N3 - Ruim 81 - 120 > 60 - 90 > 120 -180
N4 – Muito Ruim 121 - 200 > 90 - 125 > 180 - 250
N5 - Péssima 201 - 400 > 125 > 250
Portanto, neste relatório as médias horárias, diárias e mensais apresentadas são geradas
conforme os critérios de representatividade temporal dos dados previstos no Guia Técnico
(Tabela 6-8). As médias horárias e diárias que não atendem aos critérios são
automaticamente invalidadas pelo sistema e desconsideradas das análises gráficas e
estatísticas. Para as médias mensais e anuais (janeiro a dezembro), quando não
alcançarem a representatividade requerida, serão apresentadas nos gráficos com as
devidas ressalvas.
* Em casos específicos da necessidade de utilização de dados mensais, deve ser utilizado o critério de validação dos
dados especificados na Tabela 6-8. Esse critério não deve ser utilizado para validação da média anual.
6.3.2 RESULTADOS
6.3.2.1 CAMPANHA 1
O resumo descritivo com análises estatísticas das concentrações médias horárias dos
poluentes atmosféricos MP2,5, MP10 e PTS registradas pelas estações Morro Vermelho e
André do Mato Dentro no período de 10/07/2020 a 09/09/2020 é apresentado na Tabela 6-9.
Gráfico 6-8: Evolução das Médias Horárias de Material Particulado - Estação Morro Vermelho
Fonte: Ecosoft, 2020a
Para a estação Morro velho as médias aritméticas apresentaram valores de 7,1 µg/m³ para
MP2,5, 20.3 µg/m³ para MP10 e 36,6 µg/m³ para PTS. As máximas concentrações observadas no
período amostrado atingiram 329,0 µg/m³ para PTS, 247,0 µg/m³ para MP10 e 219,0 µg/m³ para
MP2,5 (Gráfico 6-8 e Tabela 6-9 apresentados anteriormente).
Para a estação André do Mato Dentro as médias aritméticas apresentaram valores de 5,0 µg/m³
para MP2,5, 18,5 µg/m³ para MP10 e 32,6 µg/m³ para PTS. As máximas concentrações
observadas no período amostrado atingiram 583,0 µg/m³ para PTS, 228.0 µg/m³ para MP10 e
47,0 µg/m³ para MP2,5 (Gráfico 6-9 e Tabela 6-9 apresentados anteriormente).
O Gráfico 6-10 e Gráfico 6-11, apresentam a variação média horária típica das
concentrações dos poluentes MP2,5, MP10 e PTS monitorados no período de 10/07/2020 a
09/09/2020.
Gráfico 6-10: Variação Média Horária Típica das Medições de Material Particulado - Estação Morro
Vermelho
Fonte: Ecosoft, 2020a
O Gráfico 6-12, Gráfico 6-13 e Gráfico 6-14, apresentam, respectivamente, a adequação das
concentrações médias diárias 24 horas dos poluentes atmosféricos MP2,5, MP10 e PTS em
relação aos padrões vigentes de qualidade do ar estabelecidos pela Resolução CONAMA nº
491/2018.
Gráfico 6-12: Comparação Padrão CONAMA 491/2018 para Partículas Respiráveis - MP2,5
Fonte: Ecosoft, 2020a
Gráfico 6-14: Comparação Padrão CONAMA 491/2018 para Partículas Totais em Suspensão - PTS
Fonte: Ecosoft, 2020a
Foto 6-3: Registros de queima de resíduos em áreas próximas à Estação André do Mato Dentro
Fonte: EcoSoft, 2020a (julho)
O Gráfico 6-14 e Gráfico 6-15, a Tabela 6-11 e a Tabela 6-12 apresentam, respectivamente,
a evolução do IQAr segundo FEAM para os poluentes MP2,5, MP10 e PTS no período de
10/07/2020 a 09/09/2020 e os percentuais de ocorrências nas faixas de classificação.
Tabela 6-11: Distribuição do IQAr FEAM para Material Particulado - Estação Morro Vermelho
Faixas de IQAr
Poluente
Boa Regular Inadequada
MP2,5 100,00% 0,00% 0,00%
MP10 100,00% 0,00% 0,00%
PTS 100,00% 0,00% 0,00%
Gráfico 6-16: Evolução do IQAr FEAM de Material Particulado - Estação André do Mato Dentro
Fonte: Ecosoft, 2020a
O Gráfico 6-15, Gráfico 6-16, Tabela 6-13 e a Tabela 6-14, apresentam, respectivamente, a
evolução do IQAr segundo Guia Técnico do MMA para os poluentes MP10 e PTS no período
de 10/07/2020 a 09/09/2020 e os percentuais de ocorrências nas faixas de classificação.
Gráfico 6-17: Evolução do IQAr Guia Técnico MMA de Material Particulado - Estação Morro Vermelho
Fonte: Ecosoft, 2020a
Tabela 6-13: Distribuição do IQAr Guia Técnico MMA para Material Particulado - Estação Morro
Vermelho
Faixas de IQAr
Poluente
Boa Regular Inadequada
MP10 100,00% 0,00% 0,00%
PTS 100,00% 0,00% 0,00%
Tabela 6-14: Distribuição do IQAr Guia Técnico MMA para Material Particulado - Estação André
do Mato Dentro
Faixas de IQAr
Poluente
Boa Regular Inadequada
MP10 100,00% 0,00% 0,00%
PTS 100,00% 0,00% 0,00%
Com base nos dados apresentados verifica-se que no período de 10/07/2020 a 09/09/2020,
os valores dos índices de qualidade do ar de todos os poluentes monitorados nas estações
Morro Vermelho e André do Mato Dentro enquadraram-se na faixa Boa, conforme IQAr da
FEAM (2019) e o IQAr do Guia Técnico do MMA (2020).
6.3.2.2 CAMPANHA 2
O resumo descritivo com análises estatísticas das concentrações médias horárias dos
poluentes atmosféricos MP2,5, MP10 e PTS registradas pelas estações Morro Vermelho e
André do Mato Dentro no período de 29/10/2020 a 22/11/2020 é apresentado na Tabela
6-17.
Para a estação Morro velho as médias aritméticas apresentaram valores de 5,0 µg/m³ para
MP2,5, 12, 2 µg/m³ para MP10 e 21,1 µg/m³ para PTS. As máximas concentrações observadas no
período amostrado atingiram 175,0 µg/m³ para PTS, 96,0 µg/m³ para MP10 e 30,0 µg/m³ para
MP2,5 Gráfico 6-20, Tabela 6-17).
Para a estação André do Mato Dentro as médias aritméticas apresentaram valores de 5,5 µg/m³
para MP2,5, 13,6 µg/m³ para MP10 e 20, µg/m³ para PTS. As máximas concentrações observadas
no período amostrado atingiram 134,0 µg/m³ para PTS, 54.0 µg/m³ para MP10 e 38,0 µg/m³ para
MP2,5 (Gráfico 6-21, Tabela 6-17).
Gráfico 6-20: Evolução das Médias Horárias de Material Particulado - Estação Morro Vermelho
Fonte: Ecosoft, 2020b
O Gráfico 6-22 e o Gráfico 6-23 apresentam a variação média horária típica das
concentrações dos poluentes MP2,5, MP10 e PTS monitorados no período de 27/10/2020 a
23/12/2020.
Gráfico 6-22: Variação Média Horária Típica das Medições de Material Particulado - Estação Morro
Vermelho
Fonte: Ecosoft, 2020b
O Gráfico 6-24, Gráfico 6-25 e Gráfico 6-26 apresentam, respectivamente, a adequação das
concentrações médias diárias 24 horas dos poluentes atmosféricos MP2,5, MP10 e PTS em
relação aos padrões vigentes de qualidade do ar estabelecidos pela Resolução CONAMA nº
491/2018.
Gráfico 6-24: Comparação Padrão CONAMA 491/2018 para Partículas Respiráveis - MP2,5
Fonte: Ecosoft, 2020b
Gráfico 6-26: Comparação Padrão CONAMA 491/2018 para Partículas Totais em Suspensão - PTS
Fonte: Ecosoft, 2020b
O Gráfico 6-27, Gráfico 6-28 , a Tabela 6-18 e a Tabela 6-19, apresentam, respectivamente,
a evolução do IQAr seguindo estrutura FEAM para os poluentes MP2,5, MP10 e PTS no
período de 27/10/2020 a 23/12/2020 e os percentuais de ocorrências nas faixas de
classificação.
Gráfico 6-27: Evolução do IQAr FEAM de Material Particulado - Estação Morro Vermelho
Fonte: Ecosoft, 2020b
Tabela 6-18: Distribuição do IQAr FEAM para Material Particulado - Estação Morro Vermelho
Faixas de IQAr
Poluente
Boa Regular Inadequada
MP2,5 100,00% 0,00% 0,00%
MP10 100,00% 0,00% 0,00%
PTS 100,00% 0,00% 0,00%
Tabela 6-19: Distribuição do IQAr FEAM para Material Particulado - Estação André do Mato
Dentro
Faixas de IQAr
Poluente
Boa Regular Inadequada
MP2,5 100,00% 0,00% 0,00%
MP10 100,00% 0,00% 0,00%
PTS 100,00% 0,00% 0,00%
Tabela 6-22: Resumo Estatístico das Médias Horárias de Material Particulado em Morro
Vermelho
1ª Campanha 2ª Campanha
Parâmetros Estatísticos
(MP2,5) (MP10) (PTS) (MP2,5) (MP10) (PTS)
Média Aritmética [µg/m³] 7,1 20,3 36,6 5,0 12,2 21,1
Mínimo [µg/m³] 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
Máximo [µg/m³] 219,0 247 329 30 96 175
Desvio Padrão [µg/m³] 9,95 20,58 34,13 4,12 9,32 15,61
Primeiro Quartil [µg/m³] 1,0 6,0 9,0 1,0 6,0 11,0
Mediana [µg/m³] 4,0 12,0 17,0 4,0 10,0 18,0
Terceiro Quartil [µg/m³] 10,0 25,0 48,0 7,0 16,0 26,0
Acumulado de chuva
13,0 414,4
[mm]
Gráfico 6-29: Gráfico de Box Plot das Medições de Material Particulado - Estação Morro Vermelho
Fonte: Ecosoft, 2020b
Com base nos dados apresentados verifica-se que em ambas as campanhas os valores dos
índices de qualidade do ar de todos os poluentes monitorados nas estações Morro Vermelho
e André do Mato Dentro enquadraram-se na faixa Boa, conforme IQAr da FEAM (2019) e o
IQAr do Guia Técnico do MMA (2020).
6.4.1 METODOLOGIA
Este relatório apresenta os resultados das medições acústicas realizadas no entorno das
futuras instalações do Projeto Apolo Umidade Natural. Tal avaliação torna-se relevante pois
permite identificar as características do ambiente acústico (som e vibração) antes da
implantação do projeto, sendo possível avaliar possíveis alterações que venham a ocorrer
durante a futura operação do empreendimento.
As medições nos 8 (oito) receptores que compõem a área de estudo da temática foram
realizadas com tempo de medição de dez minutos cada, nos períodos diurno (entre 07:01h e
22:00h) e noturno (entre 22:01h e 07:00h).
O medidor de nível de pressão sonora foi verificado utilizando calibrador sonoro com
emissão de 94,0 dB, em 1000 Hz, antes e após a realização das medições sonoras, não
havendo variação superior a 0,5 dB em relação ao valor de emissão.
O medidor de vibração foi verificado antes da realização das medições, com fonte calibrada
de 1m/s2 r.m.s em 79,58Hz. As medições foram realizadas com registro contínuo durante
dez minutos, com monitoramento realizado durante o mês de agosto de 2020 (dias 24, 25,
26 e 27).
6.4.1.2.1 RUÍDO
Em conformidade com a ABNT NBR 10151:2019 (versão corrigida 2020), os RLAeq (nível de
pressão sonora contínuo equivalente ponderada em A) estão apresentados na Tabela 6-24,
a seguir.
Tabela 6-24: Limites dos níveis de pressão sonora contínuos equivalentes, ponderada em A,
RLAeq, estabelecidos na ABNT NBR 10.151:2019.
RLAeq [dB]
Tipos de áreas habitadas
Período diurno Período noturno
Área de residências rurais 40 35
Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas 50 45
Área mista predominantemente residencial 55 50
Área mista com predominância de atividades comerciais e/ou
60 55
administrativa
Área mista com predominância de atividades culturais, lazer e turismo 65 55
Área predominantemente industrial 70 60
Em conformidade com a legislação estadual de Minas Gerais, os RLAeq (limite para o nível
de pressão sonora contínuo equivalente ponderada em A, LAeq,T) são de 70dB no período
diurno e 60dB no período noturno. Caso o LAeq medido do som residual em um intervalo de
tempo T, acrescido de 10dB, seja inferior aos valores acima, o RLAeq a ser adotado deve ser
o valor do LAeq,T do som residual acrescido de 10dB.
Tabela 6-25: Classificação dos locais de medição quanto ao tipo de uso e ocupação do solo
PONTO DE MEDIÇÃO CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO ABNT NBR 10151
RV1 Área de residências rurais
RV2 Área de residências rurais
RV3 Área mista predominantemente residencial
RV4 Área de residências rurais
RV5 Área de residências rurais
RV6 Área de residências rurais
RV7 Área de residências rurais
RV8 Área de residências rurais
NOTA: A classificação do tipo de ocupação do solo foi realizada com base em observações de campo e pode vir
a ser alterada por demarcação de uso e ocupação do solo.
6.4.1.2.2 VIBRAÇÃO
Devido à ausência de normas brasileiras que possam ser utilizadas como referência na
avaliação de incômodo em seres humanos expostos a vibrações não impulsivas (contínuas
ou intermitentes) em edificações, bem como à ausência de normas brasileiras para avaliar
danos estruturais em edificações submetidas a vibrações não impulsivas, utiliza-se como
referências de avaliação os limites estabelecidos nas normas DIN 4150, partes 2 e 3.
Ressalta-se que os limites estabelecidos nessa norma são considerados dos mais restritivos
no cenário mundial atualmente.
Em conformidade com a Norma DIN 4150 – Structural vibration, Part 2: Human exposure to
vibration in buildings, o maior valor de KBFmax, definido dentre os valores determinados
separadamente nos eixos 1, 2 e 3, deve ser comparado aos valores de referência
apresentados na Tabela 6-26 (adaptada da Norma DIN 4150, parte 2) para os períodos
diurno, compreendido entre 07h e 22h, e noturno, compreendido entre 22h e 07h.
* Valor de KBFMAX abaixo do LIMITE INFERIOR apresentado atende a norma DIN 4150 – 2. Valor de KBFMAX
acima do LIMITE SUPERIOR apresentado não atende a norma DIN 4150 – 2. Quando o KBFMAX calculado
possuir valor entre os limites inferiores e superiores apresentados, deve-se adotar outro critério de avaliação,
conforme estabelecido na norma DIN 4150 – 2, utilizando o parâmetro denominado “Avaliação de Severidade de
Vibração” (KBFTr).
Em conformidade com a Norma DIN 4150 – Structural vibration. Part 3: Effects of vibration
on structures, o maior valor de IvIi,max, definido dentre os valores determinados
separadamente nos eixos horizontais, eixos 1 e 2, deve ser comparado aos valores de
referência apresentados na Tabela 6-27 (adaptada da Norma DIN 4150 parte 3).
Tabela 6-27: Valores critério de avaliação para efeitos de vibrações de longa duração (contínua
ou intermitente) em estruturas. (ADAPTADO: Norma DIN 4150 parte 03)
VALORES LIMITES PARA IvIi,max DA
TIPO DE ESTRUTURA VIBRAÇÃO HORIZONTAL DO ÚLTIMO PISO
DA ESTRUTURA* [mm/s]
Edificações industriais e comerciais 10
* Limites estabelecidos para vibrações não causarem dano em estruturas de edificações, conforme norma DIN
4150 – 3.
Para a avaliação dos níveis de ruído e vibração existentes na área de estudo do Projeto Apolo Umidade Natural, foram utilizados os
equipamentos listados na Tabela 6-28 a seguir.
(1)
O sonômetro (ou medidor integrador de nível sonoro), juntamente com seu microfone, atendem às normas IEC 61672 (todas as partes) e IEC 61260 (todas as partes) para
condição de equipamento Classe 1.
(2) O calibrador sonoro atende à norma IEC 60942 para condição de equipamento Classe 1.
Obs.: Os Certificados de Calibração constam nos Anexos do Volume 2 (Certificados de Calibração dos Equipamento de Medição de Ruído e Vibração -ANEXO IV).
Tabela 6-29: Identificação dos receptores onde foram efetuadas as medições sonoras.
COORDENADAS UTM
PONTO DE
(SIRGAS 2000) DESCRIÇÃO
MEDIÇÃO (1)
ZONA 23 S
0635640 Rua Ten. João G. De Carvalho, nº 28 – Morro Vermelho –
RV1
7792759 Caeté/MG
0636547 Rua Ten. João G. De Carvalho, nº 92 – Morro Vermelho –
RV2
7792822 Caeté/MG
0639003
RV3 Rua Peixoto de Souza, nº 172 – Caeté/MG
7798973
0642965
RV4 Estrada Caeté, km 2,9 – Rancho Novo – Área Rural – Caeté/MG
7796296
0642554 André do Mato Dentro (em frente à Igreja) / Caburé – Santa
RV5
7788671 Bárbara/MG
0644831
RV6 Cruz dos Peixotos – Santa Bárbara/MG
7786492
0644574
RV7 Estrada Caeté – Rancho Novo – Caeté/MG
7796966
0647083 Estrada Caeté (acesso ao Hotel Fazenda Vera Cruz) – Rancho
RV8
7797290 Novo – Caeté/MG
(1) Todas as medições foram efetuadas com o microfone posicionado a 1,5 (um e meio) metro do solo e
afastado de, no mínimo, 2 (dois) metros de superfícies refletoras.
7800000
7800000
MT TO
SABARÁ Itabira
BA
Lagoa Taquaraçu GO DF
RV3
Santa de Minas Nova
s
União Bom Jesus
ha
do Amparo MINAS
NovaGERAISES
Santa
co
o das Vel
Era
nti
Luzia
tlâ
SP Bela Vista RJ
oA
de Minas an
Barão de São Gonçalo PR O ce
Sabará Caeté Cocais do Rio Abaixo
RV8
Ri RV7 Raposos Rio
Piracicaba
Nova
Lima
RV4
Catas Altas
Rio Acima Santa Bárbara
Alvinópolis
Ca
Sab
et é
Ribeirão J uc a
ar
Itabirito Mariana Barra
Ouro Preto
á
Longa
d as
Vi Ruído e Vibração
o
h as ei
Ve
Rapos Caet é
l
os
RV1 ( Ponto de Monitoramento
ra
ca is
Barão de Co
!
RV2
RAPOSOS
Projeto Apolo Umidade Natural
P rata
sos
Rib eir ão
da
Ca e té
Ra po
Ribeir rão Sede Municipal
ã Ba
.
!
ua o Ri o Coc ais
7790000
7790000
g
ra
Á S uj Có
et é
de
ba
a rre
g o Olhos - d águ a
Ca
r
Bá
Rede Hidrográfica
B a ca i s
RV5
Co
nt
rã o
Cór
Bár
Sa
San ara
Limite Municipal
de
re
b
ta
go a
C c
oe
i ra
h
os RV6
os
Ra
p a
Ra m Có r reg
po
i
Ac
No a
so
o M a quin
Lim
Ri é
o
s
va
Rio
da
ão
s V elh
ei
ç
o
io C
nc
as
R
a
m
Li
Ca
a a
Ri
ov im
et
oA
N Ac
é
o
cim
Ri
7780000
7780000
a
go
órre iana
C V
do Sa
nt
RIO ACIMA a
Ri
Bá
o
im
ba
Ac
a
ra
®
Base Cartográfica (Fonte): PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Projeto Apolo (VALE, 2021), Ponto de Monitoramento de Ruído e
Vibração (AMPLO, 2020) e Área de Estudo (AMPLO, 2020). Título:
Localização e Distribuição dos Pontos de Monitoramento de Ruído e Vibração
1:100.000 Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
km Projeção: Transverse Mercator Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1,5 3 Geoprocessamento Amplo 24/08/2021 A3 AP_mf_moni_rv_A3_v04
Foto 6-5: Ponto de medição acústica RV1.
Os gráficos com a variação dos IvIi e KBFmax no tempo estão apresentados nos itens 6.4.2.1
a 6.4.2.8. Nesses gráficos, os trechos destacados em vermelho são vibrações intrusivas que
foram eliminados da medição por serem atípicas, de rara ocorrência, e não constituírem
objeto de avaliação.
NOTA: Os resultados dos descritores de níveis acústicos reportados possuem estimativa de Incerteza
Expandida de Medição (U) calculada e é declarada como a incerteza padrão de medição multiplicada
pelo fator de abrangência k = 2,00, para uma probabilidade de abrangência de aproximadamente
95%. Quando o fator de abrangência k é um valor diferente de 2,00, o valor de k é reportado
juntamente com os resultados. A expressão da incerteza de medição é determinada de acordo com o
Guia para a Expressão da Incerteza de Medição (GUM).
No receptor RV1, durante as medições de som residual no período diurno (entre 07:01h e
22:00h), os sons percebidos foram provenientes de atividades de moradores, de passagem
de ciclista, de conversas, de aves da ordem Galliformes (galinhas), de reprodução de
música, de obras de construção civil, de aves da ordem Passeriformes (pássaros), de
passagem de pedestres, de acionamento de sirene de ré em veículo e da ação do vento
sobre a vegetação. Durante as medições de som residual no período noturno (entre 22:01h
e 07:00h), os sons percebidos foram provenientes de atividades de moradores, de
conversas, de insetos da ordem Orthoptera (grilos), de latidos e de reprodução de música.
Diurno 42,6 33,8 36,4 40,7 46,0 59,3 24/08/2020 15:21 15:30 23 40 <5
Noturno 37,5 28,2 31,1 35,2 41,7 51,0 27/08/2020 22:02 22:12 12 81 <5
(1)
Umidade Relativa do ar.
NOTA: As estimativas de incerteza expandida (U) associadas aos resultados dos descritores de níveis sonoros são de ± 2,0 dB.
Tabela 6-31: Resultados das medições de vibração realizadas no entorno das futuras instalações do Projeto Apolo Umidade Natural, MG.
Receptor: RV1.
INTERVALO DE
MEDIÇÃO
PERÍODO
NOTA: As estimativas de incerteza expandida (U) associadas aos resultados dos descritores de vibração é de ± 5 %.
dB
100
90
80
70
60
50
40
30
20
15:22:00 15:23:00 15:24:00 15:25:00 15:26:00 15:27:00 15:28:00 15:29:00 15:30:00 15:31:00
LA eq
Curs or: 24/08/2020 15:21:27 - 15:21 :28 LA eq=40,6 dB
Gráfico 6-31: Som residual. Ponto RV1: variação temporal do LAeq, com tempo de integração de um
segundo. Período: Diurno entre 07:01h e 22:00h.
dB
100
90
80
70
60
50
40
30
20
22:03:00 22:04:00 22:05:00 22:06:00 22:07:00 22:08:00 22:09:00 22:10:00 22:11:00 22:12:00
LA eq
Curs or: 27/08/2020 22:02:05 - 22:02 :06 LA eq=38,8 dB
Gráfico 6-32: Som residual. Ponto RV1: variação temporal do LAeq, com tempo de integração de um
segundo. Período: Noturno entre 22:01h e 07:00h.
Gráfico 6-33: Vibração residual. Ponto RV1: variação temporal do IvIi,max, com tempo de integração
de um segundo. Período: Diurno entre 07:01h e 22:00h.
Gráfico 6-35: Vibração residual. Ponto RV1: variação temporal do IvIi,max, com tempo de integração
de um segundo. Período: Noturno entre 22:01h e 07:00h.
No receptor RV2, durante as medições de som residual no período diurno (entre 07:01h e
22:00h), os sons percebidos foram provenientes de conversas, de latidos, de aves da ordem
Passeriformes (pássaros), de passagem de pedestres, de utilização de serra elétrica, de
passagem de veículos e da ação do vento sobre a vegetação. Durante as medições de som
residual no período noturno (entre 22:01h e 07:00h), os sons percebidos foram provenientes
de passagem de aeronave, de curso d'água, de insetos da ordem Orthoptera (grilos), de
latidos e de sino de bovino.
NOTA: As estimativas de incerteza expandida (U) associadas aos resultados dos descritores de níveis sonoros são de ± 2,0 dB.
Tabela 6-33: Resultados das medições de vibração realizadas no entorno das futuras instalações do Projeto Apolo Umidade Natural, MG.
Receptor: RV2.
INTERVALO DE
Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3
PERÍODO
MEDIÇÃO
Início Fim
Data Data IvIi,max KBFmax IvIi,max KBFmax IvIi,max KBFmax
hh:mm:ss hh:mm:ss hh:mm:ss hh:mm:ss hh:mm:ss hh:mm:ss
hh:mm:ss hh:mm:ss [mm/s] [mm/s] [mm/s] [mm/s] [mm/s] [mm/s]
24/08/20 24/08/20
Diurno 0.0566 16:12:38 0.0096 16:15:21 0.0377 16:15:21 0.0134 16:15:22 0.0384 16:19:44 0.0121 16:21:01
16:12:27 16:22:26
27/08/20 27/08/20
Noturno 0.0182 22:33:03 0.0031 22:36:37 0.0200 22:39:46 0.0030 22:36:47 0.0180 22:37:24 0.0030 22:39:32
22:31:49 22:41:48
NOTA: As estimativas de incerteza expandida (U) associadas aos resultados dos descritores de vibração é de ± 5 %.
dB
100
90
80
70
60
50
40
30
20
16:14:00 16:15:00 16:16:00 16:17:00 16:18:00 16:19:00 16:20:00 16:21:00 16:22:00 16:23:00
LA eq
Curs or: 24/08/2020 16:13:31 - 16:13 :32 LA eq=39,1 dB
Gráfico 6-37: Som residual. Ponto RV2: variação temporal do LAeq, com tempo de integração de um
segundo. Período: Diurno entre 07:01h e 22:00h.
dB
100
90
80
70
60
50
40
30
20
22:33:00 22:34:00 22:35:00 22:36:00 22:37:00 22:38:00 22:39:00 22:40:00 22:41:00 22:42:00
LA eq
Curs or: 27/08/2020 22:32:50 - 22:32 :51 LA eq=36,6 dB
Gráfico 6-38: Som residual. Ponto RV2: variação temporal do LAeq, com tempo de integração de um
segundo. Período: Noturno entre 22:01h e 07:00h.
Gráfico 6-39: Vibração residual. Ponto RV2: variação temporal do IvIi,max, com tempo de integração
de um segundo. Período: Diurno entre 07:01h e 22:00h.
Gráfico 6-41: Vibração residual. Ponto RV2: variação temporal do IvIi,max, com tempo de integração
de um segundo. Período: Noturno entre 22:01h e 07:00h.
No receptor RV3, durante as medições de som residual no período diurno (entre 07:01h e
22:00h), os sons percebidos foram provenientes de acionamento de buzina automotiva, de
conversas, de latidos, de aves da ordem Passeriformes (pássaros), de passagem de
pedestres e de passagem constante de veículos. Durante as medições de som residual no
período noturno (entre 22:01h e 07:00h), os sons percebidos foram provenientes de insetos
da ordem Orthoptera (grilos), de latidos e de passagem de veículos.
Diurno 61,4 50,8 54,4 59,8 65,0 70,8 24/08/2020 17:04 17:14 18 48 <5
Noturno 37,9 28,1 29,7 32,7 40,8 52,8 27/08/2020 23:12 23:21 15 83 <5
Tabela 6-35: Resultados das medições de vibração realizadas no entorno das futuras instalações do Projeto Apolo Umidade Natural, MG.
Receptor: RV3.
INTERVALO DE MEDIÇÃO
PERÍODO
NOTA: As estimativas de incerteza expandida (U) associadas aos resultados dos descritores de vibração é de ± 5 %.
dB
100
90
80
70
60
50
40
30
20
17:05:00 17:06:00 17:07:00 17:08:00 17:09:00 17:10:00 17:11:00 17:12:00 17:13:00 17:14:00
LA eq
Curs or: 24/08/2020 17:04:02 - 17:04 :03 LA eq=66,2 dB
Gráfico 6-43: Som residual. Ponto RV3: variação temporal do LAeq, com tempo de integração de um
segundo. Período: Diurno entre 07:01h e 22:00h.
dB
100
90
80
70
60
50
40
30
20
23:12:00 23:13:00 23:14:00 23:15:00 23:16:00 23:17:00 23:18:00 23:19:00 23:20:00 23:21:00
LA eq
Curs or: 27/08/2020 23:11:22 - 23:11 :23 LA eq=62,6 dB
Gráfico 6-44: Som residual. Ponto RV3: variação temporal do LAeq, com tempo de integração de um
segundo. Período: Noturno entre 22:01h e 07:00h.
Gráfico 6-45: Vibração residual. Ponto RV3: variação temporal do IvIi,max, com tempo de integração
de um segundo. Período: Diurno entre 07:01h e 22:00h.
Gráfico 6-47: Vibração residual. Ponto RV3: variação temporal do IvIi,max, com tempo de integração
de um segundo. Período: Noturno entre 22:01h e 07:00h.
No receptor RV4, durante as medições de som residual no período diurno (entre 07:01h e
22:00h), os sons percebidos foram provenientes de curso d'água, de aves da ordem
Galliformes (galinhas), de latidos, de aves da ordem Passeriformes (pássaros), de
passagem de pedestres, de passagem de veículos e da ação do vento sobre a vegetação.
Durante as medições de som residual no período noturno (entre 22:01h e 07:00h), os sons
percebidos foram provenientes de curso d'água, de insetos da ordem Orthoptera (grilos), de
latidos, de passagem de veículos e da ação do vento sobre a vegetação.
Como o local do RV4 é próximo à futura via de acesso de veículos ao Projeto Apolo
Umidade Natural, neste receptor foi realizada a contagem de fluxos médios de veículos
leves (veículos de passeio) e pesados (caminhões, ônibus, utilitários e motos) nos períodos
diurno e noturno, os quais estão apresentados a seguir.
Diurno 42,9 27,6 29,4 34,1 47,3 59,4 25/08/2020 11:23 11:33 32 28 <5
Noturno 35,1 29,5 30,1 31,8 37,0 49,6 27/08/2020 0:34 0:44 11 83 <5
NOTA: As estimativas de incerteza expandida (U) associadas aos resultados dos descritores de níveis sonoros são de ± 2,0 dB.
Tabela 6-37: Resultados das medições de vibração realizadas no entorno das futuras instalações do Projeto Apolo Umidade Natural, MG.
Receptor: RV4.
INTERVALO DE
MEDIÇÃO
PERÍODO
25/08/20 25/08/20
0.1033 11:22:31 0.0135 11:23:51 0.0982 11:23:53 0.0125 11:23:47 0.0592 11:23:48 0.0226 11:23:48
11:22:22 11:32:21
Noturno
27/08/20 27/08/20
0.0205 00:52:59 0.0033 00:52:23 0.0204 00:54:43 0.0046 00:54:42 0.0184 00:58:12 0.0032 00:58:58
00:52:22 01:02:21
NOTA: As estimativas de incerteza expandida (U) associadas aos resultados dos descritores de vibração é de ± 5 %.
dB
100
90
80
70
60
50
40
30
20
11:24:00 11:25:00 11:26:00 11:27:00 11:28:00 11:29:00 11:30:00 11:31:00 11:32:00 11:33:00
LA eq
Curs or: 25/08/2020 11:23:23 - 11:23 :24 LA eq=36,8 dB
Gráfico 6-49: Som residual. Ponto RV4: variação temporal do LAeq, com tempo de integração de um
segundo. Período: Diurno entre 07:01h e 22:00h.
dB
100
90
80
70
60
50
40
30
20
00:35:00 00:36:00 00:37:00 00:38:00 00:39:00 00:40:00 00:41:00 00:42:00 00:43:00 00:44:00
LA eq
Curs or: 27/08/2020 00:34:09 - 00:34 :10 LA eq=31,4 dB
Gráfico 6-50: Som residual. Ponto RV4: variação temporal do LAeq, com tempo de integração de um
segundo. Período: Noturno entre 22:01h e 07:00h.
Gráfico 6-51: Vibração residual. Ponto RV4: variação temporal do IvIi,max, com tempo de integração
de um segundo. Período: Diurno entre 07:01h e 22:00h.
Gráfico 6-53: Vibração residual. Ponto RV4: variação temporal do IvIi,max, com tempo de integração
de um segundo. Período: Noturno entre 22:01h e 07:00h.
No receptor RV5, durante as medições de som residual no período diurno (entre 07:01h e
22:00h), os sons percebidos foram provenientes de conversas, de curso d'água, de aves da
ordem Galliformes (galinhas), de operação de grupo moto-gerador (estação de
monitoramento de ar), de latidos, de aves da ordem Passeriformes (pássaros), de utilização
de serra elétrica e de passagem de veículos. Durante as medições de som residual no
período noturno (entre 07:01h e 22:00h), os sons percebidos foram provenientes de curso
d'água, de insetos da ordem Orthoptera (grilos) e de operação de grupo moto-gerador
(estação de monitoramento de ar).
Diurno 47,2 43,2 44,1 45,8 49,9 61,0 25/08/2020 10:23 10:33 30 32 <5
Noturno 42,7 41,9 42,1 42,5 43,5 50,7 26/08/2020 22:39 22:49 10 86 <5
NOTA: As estimativas de incerteza expandida (U) associadas aos resultados dos descritores de níveis sonoros são de ± 2,0 dB.
Tabela 6-39: Resultados das medições de vibração realizadas no entorno das futuras instalações do Projeto Apolo Umidade Natural, MG.
Receptor: RV5.
INTERVALO DE MEDIÇÃO
PERÍODO
25/08/20 25/08/20
Diurno 0.0553 10:24:20 0.0147 10:29:57 0.0488 10:28:30 0.0149 10:29:57 0.0719 10:29:56 0.0252 10:29:57
10:22:09 10:32:08
26/08/20 26/08/20
Noturno 0.0340 22:47:11 0.0047 22:47:10 0.0303 22:42:29 0.0059 22:42:29 0.0458 22:42:29 0.0080 22:42:29
22:38:34 22:48:33
NOTA: As estimativas de incerteza expandida (U) associadas aos resultados dos descritores de vibração é de ± 5 %.
dB
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10:24:00 10:25:00 10:26:00 10:27:00 10:28:00 10:29:00 10:30:00 10:31:00 10:32:00 10:33:00
LA eq
Curs or: 25/08/2020 10:23:12 - 10:23 :13 LA eq=45,6 dB
Gráfico 6-55: Som residual. Ponto RV5: variação temporal do LAeq, com tempo de integração de um
segundo. Período: Diurno entre 07:01h e 22:00h.
dB
100
90
80
70
60
50
40
30
20
22:40:00 22:41:00 22:42:00 22:43:00 22:44:00 22:45:00 22:46:00 22:47:00 22:48:00 22:49:00
LA eq
Curs or: 26/08/2020 22:39:34 - 22:39 :35 LA eq=42,7 dB
Gráfico 6-56: Som residual. Ponto RV5: variação temporal do LAeq, com tempo de integração de um
segundo. Período: Noturno entre 22:01h e 07:00h.
Gráfico 6-57: Vibração residual. Ponto RV5: variação temporal do IvIi,max, com tempo de integração
de um segundo. Período: Diurno entre 07:01h e 22:00h.
Gráfico 6-59: Vibração residual. Ponto RV5: variação temporal do IvIi,max, com tempo de integração
de um segundo. Período: Noturno entre 22:01h e 07:00h.
No receptor RV6, durante as medições de som residual no período diurno (entre 07:01h e
22:00h), os sons percebidos foram provenientes de atividades de moradores, de conversas,
de aves da ordem Galliformes (galinhas), de reprodução de música, de aves da ordem
Passeriformes (pássaros), de passagem de veículos e da ação do vento sobre a vegetação.
Durante as medições de som residual no período noturno (entre 22:01h e 07:00h), os sons
percebidos foram provenientes de curso d'água e de insetos da ordem Orthoptera (grilos).
Diurno 33,7 25,2 26,5 29,4 35,2 63,5 25/08/2020 9:12 9:22 21 58 <5
Noturno 24,8 22,8 23,0 23,8 26,1 45,3 26/08/2020 22:01 22:11 10 81 <5
Tabela 6-41: Resultados das medições de vibração realizadas no entorno das futuras instalações do Projeto Apolo Umidade Natural, MG.
Receptor: RV6.
INTERVALO DE
PERÍODO
25/08/20 25/08/20
Diurno 0.0177 09:11:55 0.0031 09:12:28 0.0327 09:16:26 0.0051 09:16:22 0.0260 09:17:05 0.0046 09:17:48
09:11:23 09:21:22
26/08/20 26/08/20
Noturno 0.0189 22:03:23 0.0032 22:03:23 0.0200 22:03:09 0.0030 22:03:30 0.0182 22:04:40 0.0025 22:03:01
22:00:29 22:10:28
Nota: As estimativas de incerteza expandida (U) associadas aos resultados dos descritores de vibração é de ± 5 %.
dB
100
90
80
70
60
50
40
30
20
09:13:00 09:14:00 09:15:00 09:16:00 09:17:00 09:18:00 09:19:00 09:20:00 09:21:00 09:22:00
LA eq
Curs or: 25/08/2020 09:12:27 - 09:12 :28 LA eq=54,9 dB
Gráfico 6-61: Som residual. Ponto RV6: variação temporal do LAeq, com tempo de integração de um
segundo. Período: Diurno entre 07:01h e 22:00h.
dB
100
90
80
70
60
50
40
30
20
22:02:00 22:03:00 22:04:00 22:05:00 22:06:00 22:07:00 22:08:00 22:09:00 22:10:00 22:11:00
LA eq
Curs or: 26/08/2020 22:01:30 - 22:01 :31 LA eq=25,2 dB
Gráfico 6-62: Som residual. Ponto RV6: variação temporal do LAeq, com tempo de integração de um
segundo. Período: Noturno entre 22:01h e 07:00h.
Gráfico 6-63: Vibração residual. Ponto RV6: variação temporal do IvIi,max, com tempo de integração
de um segundo. Período: Diurno entre 07:01h e 22:00h.
Gráfico 6-65: Vibração residual. Ponto RV6: variação temporal do IvIi,max, com tempo de integração
de um segundo. Período: Noturno entre 22:01h e 07:00h.
No receptor RV7, durante as medições de som residual no período diurno (entre 07:01h e
22:00h), os sons percebidos foram provenientes de conversas, de aves da ordem
Galliformes (galinhas), de latidos, de aves da ordem Passeriformes (pássaros), de
passagem de veículos e da ação do vento sobre a vegetação. Durante as medições de som
residual no período noturno (entre 22:01h e 07:00h), os sons percebidos foram provenientes
de insetos da ordem Orthoptera (grilos), de latidos, de anfíbios da ordem Anura (sapos), de
passagem de veículos e da ação do vento sobre a vegetação.
Diurno 40,6 31,4 33,7 39,0 43,5 63,6 25/08/2020 14:33 14:43 30 26 <5
Noturno 34,3 25,8 27,3 29,4 39,4 50,8 27/08/2020 0:07 0:15 12 84 <5
NOTA: As estimativas de incerteza expandida (U) associadas aos resultados dos descritores de níveis sonoros são de ± 2,0 dB.
Tabela 6-43: Resultados das medições de vibração realizadas no entorno das futuras instalações do Projeto Apolo Umidade Natural, MG.
Receptor: RV7.
Início Fim
Data Data IvIi,max KBFmax IvIi,max KBFmax IvIi,max KBFmax
hh:mm:ss hh:mm:ss hh:mm:ss hh:mm:ss hh:mm:ss hh:mm:ss
hh:mm:ss hh:mm:ss [mm/s] [mm/s] [mm/s] [mm/s] [mm/s] [mm/s]
Diurno
25/08/20 25/08/20
0.0529 14:35:27 0.0186 14:35:27 0.0962 14:33:51 0.0137 14:33:51 0.0659 14:32:34 0.0182 14:32:34
14:32:21 14:42:20
Noturno
27/08/20 27/08/20
0.0309 00:15:02 0.0104 00:15:02 0.0276 00:12:42 0.0083 00:12:42 0.0296 00:15:02 0.0116 00:12:42
00:06:23 00:16:22
NOTA: As estimativas de incerteza expandida (U) associadas aos resultados dos descritores de vibração é de ± 5 %.
dB
100
90
80
70
60
50
40
30
20
14:34:00 14:35:00 14:36:00 14:37:00 14:38:00 14:39:00 14:40:00 14:41:00 14:42:00 14:43:00
LA eq
Curs or: 25/08/2020 14:33:20 - 14:33 :21 LA eq=39,5 dB
Gráfico 6-67: Som residual. Ponto RV7: variação temporal do LAeq, com tempo de integração de um
segundo. Período: Diurno entre 07:01h e 22:00h.
dB
100
90
80
70
60
50
40
30
20
00:08:00 00:09:00 00:10:00 00:11:00 00:12:00 00:13:00 00:14:00 00:15:00 00:16:00 00:17:00
LA eq
Curs or: 27/08/2020 00:07:25 - 00:07 :26 LA eq=35,2 dB
Gráfico 6-68: Som residual. Ponto RV7: variação temporal do LAeq, com tempo de integração de um
segundo. Período: Noturno entre 22:01h e 07:00h.
Gráfico 6-69: Vibração residual. Ponto RV7: variação temporal do IvIi,max, com tempo de integração
de um segundo. Período: Diurno entre 07:01h e 22:00h.
Gráfico 6-71: Vibração residual. Ponto RV7: variação temporal do IvIi,max, com tempo de integração
de um segundo. Período: Noturno entre 22:01h e 07:00h.
No receptor RV8, durante as medições de som residual no período diurno (entre 07:01h e
22:00h), os sons percebidos foram provenientes de passagem de aeronave, de aves da
ordem Passeriformes (pássaros), de acionamento de sirene de ré em veículo, de passagem
de veículos e da ação do vento sobre a vegetação. Durante as medições de som residual no
período noturno (entre 22:01h e 07:00h), os sons percebidos foram provenientes de curso
d'água, de insetos da ordem Orthoptera (grilos), de latidos e de passagem de veículos.
Diurno 34,0 29,2 30,4 33,2 36,9 47,5 25/08/2020 13:36 13:46 <5
Noturno 26,0 22,9 23,4 24,8 28,6 40,4 26/08/2020 23:38 23:48 <5
NOTA: As estimativas de incerteza expandida (U) associadas aos resultados dos descritores de níveis sonoros são de ± 2,0 dB.
Tabela 6-45: Resultados das medições de vibração realizadas no entorno das futuras instalações do Projeto Apolo Umidade Natural, MG.
Receptor: RV8.
INTERVALO DE MEDIÇÃO
Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3
PERÍODO
Início Fim
25/08/20 25/08/20
0.0334 13:39:55 0.0091 13:45:40 0.0231 13:45:40 0.0092 13:45:40 0.0280 13:45:40 0.0107 13:45:40
13:35:44 13:45:43
Noturno
26/08/20 26/08/20
0.0186 23:41:13 0.0033 23:41:13 0.0177 23:44:40 0.0032 23:44:19 0.0166 23:42:17 0.0028 23:40:49
23:37:31 23:47:30
NOTA: As estimativas de incerteza expandida (U) associadas aos resultados dos descritores de vibração é de ± 5 %.
dB
100
90
80
70
60
50
40
30
20
13:37:00 13:38:00 13:39:00 13:40:00 13:41:00 13:42:00 13:43:00 13:44:00 13:45:00 13:46:00
LA eq
Curs or: 25/08/2020 13:36:44 - 13:36 :45 LA eq=33,4 dB
Gráfico 6-73: Som residual. Ponto RV8: variação temporal do LAeq, com tempo de integração de um
segundo. Período: Diurno entre 07:01h e 22:00h.
dB
100
90
80
70
60
50
40
30
20
23:39:00 23:40:00 23:41:00 23:42:00 23:43:00 23:44:00 23:45:00 23:46:00 23:47:00 23:48:00
LA eq
Curs or: 26/08/2020 23:38:33 - 23:38 :34 LA eq=29,3 dB
Gráfico 6-74: Som residual. Ponto RV8: variação temporal do LAeq, com tempo de integração de um
segundo. Período: Noturno entre 22:01h e 07:00h.
Gráfico 6-75: Vibração residual. Ponto RV8: variação temporal do IvIi,max, com tempo de integração
de um segundo. Período: Diurno entre 07:01h e 22:00h.
Gráfico 6-77: Vibração residual. Ponto RV8: variação temporal do IvIi,max, com tempo de integração
de um segundo. Período: Noturno entre 22:01h e 07:00h.
Além disso, o empreendimento deve atender aos limites dos níveis de pressão sonora
contínuos equivalentes, ponderada em A, RLAeq estabelecidos em conformidade com a
legislação estadual vigente e a ABNT NBR 10151:2019 (versão corrigida 2020)
considerando o critério mais restritivo, apresentado na Tabela 6-47 a seguir.
* RLAeq em conformidade com a ABNT NBR 10.151:2019 (versão corrigida 2020) e a legislação
estadual vigente, considerando o critério mais restritivo.
Embora não existam limites para os níveis de pressão sonora (LAeq,T) dos sons residuais,
observa-se que os LAeq,T dos sons residuais nos receptores RV1, RV3 a RV5 e RV7 no período
diurno, e nos receptores RV1, RV4 e RV5 no período noturno, ultrapassaram os valores
estabelecidos na Tabela 3 da ABNT NBR 10.151:2019 (reproduzida neste texto na Tabela
6-24), indicando que som residual por si só pode estar gerando incômodo mesmo sem a
ocorrência de atividades do empreendimento no local, o que depende da natureza das fontes
sonoras presentes no som residual. Por outro lado, nos demais receptores e períodos não
citados acima, os níveis de pressão sonora do som residual permaneceram inferiores aos limites
da Tabela 3 da ABNT NBR 10.151:2019, indicando que nesses locais o som residual não está,
a princípio, gerando incômodo. Em ambos os casos, o incômodo gerado pelo ruído está
fundamentalmente vinculado à natureza das fontes sonoras que compõem o som residual.
Na Tabela 6-48 a seguir é apresentado o maior valor de KBFmax, definido dentre os valores
determinados separadamente nos eixos 1, 2 e 3, constantes na Tabela 6-30 a Tabela 6-45
de resultados de vibração apresentadas anteriormente no item 6.4.2.
Na Tabela 6-49 a seguir é apresentado o maior valor de IvIi,max, definido dentre os valores
determinados separadamente nos eixos horizontais (eixos 1 e 2) apresentados nas Tabelas
Tabela 6-30 a Tabela 6-45 de resultados de vibração apresentadas anteriormente no item
6.4.2.
Para o ruido embora não existam limites para os níveis de pressão sonora (LAeq,T) dos sons
residuais, observa-se que os LAeq,T dos sons residuais nos receptores RV1, RV3 a RV5 e
RV7 no período diurno, e nos receptores RV1, RV4 e RV5 no período noturno,
ultrapassaram os valores estabelecidos na ABNT NBR 10.151:2019, indicando que som
6.5 GEOLOGIA
6.5.1 METODOLOGIA
Utilizou-se, ainda, das informações dos levantamentos geológicos realizados pela Vale na
área do Projeto Apolo Umidade Natural (VALE 2006, 2008). Os dados secundários foram
complementados com visitas técnicas ao sítio onde se pretende alocar o empreendimento,
com realização de descrições in loco das unidades geológicas presentes e registro
fotográfico das mesmas.
Ainda no âmbito do diagnóstico geológico foi conferido detalhe na AEL para os aspectos
geotécnicos das unidades litoestratigráficas. A caracterização geotécnica dos substratos
Entretanto, com a evolução dos trabalhos e do conhecimento sobre o meio físico da área
do projeto, ficou evidente o predomínio de algumas das variáveis temáticas na
determinação do comportamento geotécnico dos materiais (PIMENTEL et al., 2005). É
evidente a importância da geologia, no condicionamento geotécnico dos materiais no
Quadrilátero Ferrífero. São evidentes também, a correlação e dependência existente
entre compartimentação geomorfológica e suas unidades de relevo, em relação ao
arcabouço geológico e estrutural. Essa constatação reforçou o entendimento de que os
procedimentos e métodos a serem adotados para a individualização e caracterização de
unidades geotécnicas, deveriam ser realizados com base nas unidades litológicas,
acrescidas das componentes de solo, relevo e estruturas.
6.5.2.1.1 LITOESTRATIGRAFIA
A Área de Estudo Regional está inserida na porção norte do Quadrilátero Ferrífero (QF), na
borda sul do Cráton do São Francisco. O QF representa um terreno granito-greenstone
coberto por sequências supracrustais Proterozoicas. A sua litoestratigrafia pode ser
subdividida em cinco unidades principais (DORR, 1969; MARSHAK e ALKMIM, 1989;
ALKMIM e MARSHAK, 1998) as quais incluem, da base para o topo, os Terrenos granito-
gnáissicos (idade de 3,2-2,9 Ga, CARNEIRO et al., 1994), o Supergrupo Rio das Velhas
(3,0-2,7 Ga, MACHADO et al., 1989; MACHADO e CARNEIRO, 1992), o Supergrupo Minas
(<2,6-2,4 Ga, BABINSKI et al., 1991, MACHADO et al., 1996), o Grupo Itacolomi (2,1 Ga,
MACHADO et al., 1993) e o Supergrupo Espinhaço (ca. 1,7 Ga, MACHADO et al., 1989,
1996). A Figura 6-15 apresenta o mapa com a Geologia simplificada para o contexto do QF,
demonstrando a distribuição das principais unidades litoestratigráficas e a forma
quadrangular da região, delineada pela distribuição das rochas metassedimentares do
Supergrupo Minas – a qual originou o nome Quadrilátero Ferrífero.
GO DF
MG
7830000
7830000
ES
co
n ti
SP RJ
lâ
no
At
ea
Oc
PR
7800000
7800000
e la
ar
a nd
lG
na
n c li
Si
Geologia
Formação Cauê - SG Minas
7770000
7770000
Grupo Itacolomi
Supergrupo Espinhaço
Supergrupo Minas
Supergrupo Rio das Velhas
Terrenos Granito-Gnaissicos
Corberturas Cenozóicas
Fácies Itacolomi
Rocha Intrusiva
7740000
AER - Área de Estudo Regional
Localidades/Referências
/ Capital Estadual (Belo Horizonte)
"
! Sede Municipal
Limite Municipal
® Base Cartográfica (Fonte): Limites políticos (IBGE, 2015); Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Áreas de Estudo (Amplo, 2020); Projeto Apolo (Vale, 2021); Projeção: Transverse Mercator
Geologia (CODEMIG, 2005). Datum: SIRGAS 2000
Título:
Geologia simplificada do Quadrilátero Ferrífero e inserção da AER
1:500.000
Km Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 10 20 Geoprocessamento Amplo 21/08/2021 A3 AP_mf_geologia_quadrilatero_A3_v03
(
Äé (
(
nÜ
(
¦ ¦(
(
(
¦85
(
Ä
É 630000 635000
¦¦ 640000 645000
Ħ
(
ê
¦ ¹ (
(
%
(
Ä
(
¦
(
éê
(É
(
¦ ¦
(
(
(
(
(¦ ¦ ¦
éé
¦
40
¦
(
A3rnmv
50
(
35 35
ê
50 30
A3ca(md)
42 15
é %Ä Ä ¦ ¦¦ 80 10
FANEROZÓICO
(
%
43
(
70
é¦
¦(
A3rnmc(xg) 10
¦ê
(
45
¦ 10
20
(
(
35
ê
éé 46 30 30
A3rnof(peg)
(
% ê
45
Ü 90 30
éé
80 70
CENOZÓICO
ê
¦ 90 35
é
A3rnof(tx)
(
¦ ( ¦¦(
(
Éê
(
30
¹¹¹
¦
n
%
% 85
¦ ¦ 70
(
1 40
¦
Ü 20
(85
40
nÜ ê é
(
(
Éé
¦ 40¦ ¦ 53 15
55 35 15 15 NEOGENO
(
 é é n é é
¦
%
15
(
44 30
(
50 25 35
ê
40 50
¦ n
(
%
33 35 15 20 75
é
10
Â
¦ 80 25 30
é
30
(
40
¦ (
38 62 60
¦85
¦
%
30 70 10
38 40
n N23co Coluvião: fragmentos rolados, constituídos de matacões, calhaus e seixos de hematita em solo aluvial
¦ ¦¦ ¦ ¦
(
¹ ¦¦¦ 20 25 20 30 60
(
( (
37 35
nn
ê
¦ 20 10
(
ê
(
% ê
20 20 20
PALEOGENO
¦
%
35
40 25 ( A3rnrv
(
45 22
¦
¦ 35
¦ (
é 10 35
(
80
é¦
¦
45
(
 60
¦ ¦¦
¦
¦
80
n
¦¦¦ ¦
¦ ¦
38
n
(
¦
é
75
( ¦
20 40 Sedimento lacustre: argilito, arenito e linhito
( Â ê 35
( ( E23sl
Â
40 45
(
n
%
20 30
¦
A3ca
43 30
¦
¦  é é
¦
40
20 (
¦
8
(
48 50 60 5 40 35 Canga; formação ferrífera detrítica cimentada por limonita
(
A4rnm(qm)
(
35
( ( Eca
54
30
n n 40 35
70 20
¦( ¦
(
30
 62
(
20
n n ( n 40
¦ ¦¦
¦
55
¦
é
45 20 20 15 ROCHAS INTRUSIVAS DE IDADE INCERTA
(
35 25 20
(
(
(
45
( ¦ (
50
ê
¦ 88
Ü ¦ ¦ ¦¦ ¦
ê
¦ ¦ ¦ ¦ 55 40 15 40
nééé é
é é
% ê
%
35
È
¦¦ 40 80
é ¹ é 50 40 30 35
 (
¹
54 60 30 20 10 20 35 40 85 83 peg Pegmatito e outras intrusivas graníticas
(
¦
(
53
85 %
(
(
¦¦ ¦ ¦ ¦ n 10
(
ê
33
( (
Â
50
 é
¦ ¦¦É
¦ 35
n 20 36 64 30
¦ ¦¦ ¦ (
¦
25 30
( (
é 21 40 20 30 70
% ê
30 32 Diques de metadiabásio
¦
55 30 md
¦
ê
(
37 20
%
¦ ¦é
30 1 35
15
é
(
¦ ¦
64 20 20
é 20 55 30
PROTEROZÓICO
¦
7795000
7795000
¦ (
Ü 20 30
¦
30 35
¦¦ ¦ ¦ ¦ ¦
40 35
(
é
(
(
40
(
(
ÄÄ ¦ ¦¦ 35 25
é é A4rnm
nn 10 30 77
PALEOPROTEROZÓICO
%
25
85
20
(
45 45
é ¦ 46 40
(
(
Â
¦ ¦
 é é Üé é é
¦ (
(
( ¦
25 25
90
¦¦ 50 ( (
¦
50 25 40 45
(
é é 30
(
ê
5
( ( 35
( (
30 40 SUPERGRUPO MINAS
(
16
¦ (
(
(45
(
%
90 42 35
¦ ¦
70
é ¦é ê n 20
(
¦ê
28 33
¦ 20 35
¦
25
¦¦ ¦¦ ¦ ( ¦ 50
(
10
29 30
¦ ¦ (
60
( (
ÂÂÜ
30
¦ ¦ 40 GRUPO SABARÁ
(65
É (
48
85 ê
30
¦85 ¦¦
25
Â
30 30 30 40 35 40
¦
%
¦ 65 30 25
A4rnm(sq)
¦( ( ( ( ¦ ¦
( ¦ (
80 15 65
(
45
(
40
( ¦ ¦
é ê 35
¦
(
30
¦(
35
¦
20 50 40 Indiviso - Clorita xisto, clorita-sericita xisto, filito, grauvaca, quartzito, estaurolita-granada xisto.
( (
20
¦ (
(
(
PP2ms
50
( ( ¦ 38
Â
3
é 35 70
¦
(
45
¦ê
n
(
ê
35
Âo ¦ 40
¦ ¦ 60 30 65
40 53
%
¦
35
A3rnmv(sq)
é é
¦ ¦ ¹ ¦¦ ¦ 24 35 20 70
35 40
(
( ( ( ¦ ¦ 30 50 40 35
GRUPO PIRACICABA
¦
(
%
30
(
(
¦
( ¦
(
¦ (¦ (
¦( ( ¦ A3rnof(qt)
ê¦ ê
50 60 35 80
(( (
45
(
Ü ê 20 60 ¦( ¦(¦( ( ( ( ¦ (
A3rnmv(ff)
¦
55
(
30
n ( (
55
( ((
13 75 40
é
(
45 PP1mpc Formação Cercadinho - Filito, filito grafitoso, quartzito, quartzito ferruginoso.
(
60
¦
42 30 40
Ü ¦ (
é é
Â
75
(
40 60 ¦¦ ( ( ¦¦ ¦ ¦
é
85
(
50 25
¦ 50 45
(
(
é 52
o¹ é 40 40
¦85 85 ¦( (
47
ê ¦ 20
A3rnmv(md)
(
30 40 36
¦ o 30
¦
GRUPO ITABIRA
(
é é éé é é 25 30 44 30 d 24
(
56 30
¦ ¦ 70 40
¦
 é é
21
(
é
42
(
30 45 23
ê
45 50 35
((
é 40
¦ ¦
A34rn(ff)
¦Â
30 25 30 40
% ¦
30
¦
¦
¦
(
20 30
(
35
¦
¦¦
¦
(
¦¹¦o
35 15
N34co
¦
30 40
¦
éé
Formação Gandarela - Dolomito, calcário magnesiano; itabirito dolomítico, com filito e quartzito.
( (
30
35 (
ENdl
¹o
55 45 PP1mig
¦
40
¦
 é é Üé ¹ o o o
¦¦
25
¦
Ä ê
Â
( ( 30 40 30
¦
35
¹
( (¦
45
¹ o
70 40 45
(
¹
45
(
(
% ¹¹ A3rnmv(peg) 40 Formação Cauê - Itabirito, itabirito dolomítico, dolomito; itabirito ocre na parte superior da formação.
(
(
30 85 45 30 40 PP1mic
(
35
( (
(
A3rnof
40
(
¹
¦ ( 40 55
o 35
¦
65
¦ ( 35
¦
40
¦ 25 90 35 65
35
Â
(
40 45
¦ ¦ 40
30 GRUPO CARAÇA
(
Ä 38 25
é
¦
¹
35 45 55
é é o o 40
( ¦
30
35 90
o 65
(
¦¦
85 35
¦
ÂÉ
¦ 29
oo (
Formação Batatal - Xistos e filito cinza e marrom
(
30
¦
(
25
((
(
40 35 PP1mcb
¦( ¦
35
¦
40
(
25
o
(
30
80 25
(
A3rnof(ff)
(
é 30
o (
50 45 35
o
Formação Moeda - Quartzito com intercalações de filito e conglomerado
¦
Ä o o o o o ooo o o PP1mcm
(
20
(
50 35
¦35
Ä
90 45 P
( (
(
(
(
¦
35
 ¦
é¦ ÜÜ é
( (
P
30 35 40
35 50 35
ARQUEANO
( ¦ (
35
é 40
ÄÄ É
42
(
((
90
(
25
50
A3rnof(md)
o ¦58 15 60
( ¦
55
( ( 15
¦85
35 30
¦ 90 35 ¹ ¹¹o o oo 50 40 70
(
(
23
NEOARQUEANO
Ü
25
È
Ä
30 35
¦
o
30
(
¦ ¦
40
¦¦ 55
(
(
¦¦ o ¦
¦
(
40
o
55 40
7790000
50
7790000
¦ 30
¦ (
35 40 70 20 27
¦ ¦o
¦
¦85
SUPERGRUPO RIO DAS VELHAS
(
30
é 30
(
40 30
(
é é
¦ (¦ ¦ ( (¦ 5
(
(
25 55
 é 40 ¹ o o oo o PP1mic
¦¦ ((
35 40
((
( 60 25
(
(
90
¦
( 40 GRUPO MAQUINÉ
Ä 35 45
(
40 45 60
¦ 35
 80 15 45 50
(
Ä Â é Üé é é 90 (25 45
( 50 60 45
¦
30 50
50 FORMAÇÃO CASA FORTE
¦
40
Ü
¦ ¦85 ¦85
45
30
¦ ¦( 50 40
¦
¦ 45
n
o
¦ ¦
30 49
¹ ¹ o oo o 55
¦¦
40 35
(
¦85 (
¦
¦(
é 40
(
Ü 52 72 50 50 45 40 Unidade Capanema - Sericita xisto e sericita-quartzo xisto fino. (Associação de Litofácies Não-Marinha:
(
o ¦85 ¦¦85
40
¦( ¦ ( ¦ ¦
Äé é 25 47
P
40 A4rmcc
(
20
(
40 25
(¦
¦85
42 45 30 metassedimentos aluvial-fluviais)
¦
80
¦
Â
40 33 33
é 40 70 20 45 40
¦
35 30
é ÜÉéÜ
oo o È
40 40
¦
35 45 Unidade Jaguara - Quartzito sericítico de granulação média a grossa e grit; metaconglomerado polimítico
(
¹
((
30 50
Â
é 50
é
50
é 40 35
N34al
30
¦
(
ÂÄ Ä é 40
¦¦ 30 60 45 A4rmcj
(
30 40 45 40
¹¦
(
¦ ê
(
40 60
s s
¦¹
40
é é ¦
(
90
50
É 42 40 20
¹ 30
¦¹
¦
4 50
P 20
(
45
(
(
é é 70 35
(
o oo oo o¦
¹ ¦o ¦ ¦
70
¦
n
FORMAÇÃO PALMITAL
¦ 45
( 85
50
o
¹¹¹
45 45
é é 45 30
(
40
(
40
 45 85
o
¦¦85 ¦ê
45 32 55
¹¦ ¹ ¦8 ¹
45
oo ÈÜo
¦ ¦¦
35
(
¦
45
ss
60
Ä v 30
 45
s 75 50 Unidade Rio de Pedras - Quartizito sericítico fino e quartzo-sericita xisto; xisto carbonoso subordinado.
n ÜÜ 45 85
¦ 35 30 50 30
( (
A4rmprp
n
90 30
(
45
%
45
Ü ÉÉ 32 40 40 35
¦
40 35 35 28
(
¦
n n
80 45 30
s
35
(
(
(
35
¦¦
60
(
o
50 25 55
(
90
(
40
(
(
o ¦85 o o ¦oo o¹¦ É ¦
55 15 25
(
40 40 GRUPO NOVA LIMA
(
35 50
ÜÜ F Ü
45 50
(
Ü v Ü Ü
n
È
60 70
oo o oo o
oo oo
s
¦85
60 36
ê ¦¹85 ¦ 85 ¦ 58 ¦ ¦ê (
È 40 40 90 50
s 20
5
(
30
40 40 Unidade Córrego do Sítio - Quartzo-carbonato-mica-clorita xisto, quartzo-mica xisto, filito carbonoso; formação
¦
45
(
46 38
ÜÜ Ü Ü Üê
(
(
40 50 A4rncs
¦85
52 35 40
( 45
ê
(
30 40 40 45
¦
50
o 45
ss s
48 90 30 ferrífera subordinada. Metagrauvaca (gv). Quartzo-ankerita xisto(ls-lapa seca).Formação Ferrífera(ff).
%
60
oooo o o
¹¦ ( o
%8
13
¦85 (
(
gv ff
46
(
15
¦
(( ¦
45
Ü
(
s
35
(
M ss 50 30 30
(
42 45 55
(
30 35 55
o ê 40 45 30
PP1mcm
(
Unidade Mindá - Plagioclásio-clorita-mica xisto, sericita-moscovita-quartzo xisto, quartzo-clorita-mica xisto; xisto
85¹¦ ¦
A4rnm
Ü 35
A4rmprp 35
(
35
PP2ms
50
carbonoso e formação ferrífera subordinados.
¦
40 30
¹
40 27 40 45
Ü 55
(
85 o
(
n
¦
60
MESOARQUEANO
¦
70 35 45 50 30
(
40 50 40
PP1mcb
(
70
85
é É
(
48
(
(
37
(
70 40
¦
é 45
(
30 25 35
Ü
¦ ( ( ( (
50
¦
s
50
5
Unidade Mestre Caetano - Sericita-clorita-quartzo xisto, sericita-clorita xisto, sericita xisto e xisto carbonoso;
(
42 45
¦
50 35
ê
¦
50
(
50
(
45
n
(
Ü Ü 35 25 A3rnmc
n
( ¦ (
P
% 46 50
o
65
v
(
50
(
¦
(
o
42 30
s
(
¦
45
(
¦
o o oooo
¹¦ ¹ ¹ oo¹
40 30
(
(
85
60 40
7785000
7785000
(
48 40 Unidade Morro Vermelho - Metabasalto toleiítico e komatiítico, formação ferrífera e metachert; xisto epiclástico e
nÜ 42 20 60
s
é ooF 40 40 35 22 30 90 A3rnmv
¦85
47 50
o 35
o
90 30 35 metavulcânica félsica subordinados. Formação ferrífera (ff). Sericita-Quartzo Xisto (sq).
Ü
46
ss
55
n
oo
sq tx
40 ff
(
¦
o
Ü Ü
(
50 35
(
65
Ü
(
¦
35
(
45 50 40 45
47 Unidade Ouro Fino - Metabasalto toleiítico e komatiítico, metaperidotito e metatufo básico; metavulcânica ácida,
N23ca
50
oo
o
(
s
(
(
Â
ê Ü
85
ê 60
(
30
PP1mig(it)
(¦
s sss
45 A3rnof
¹
30 40 metachert, formação ferrífera e xisto carbonoso subordinados. Formação ferrífera (ff). Talco xisto (tx).
o
¦8
35 40 30 30 40 35
s
50 40
40
( 90
40 35
¦
¹
o
¦
A3rnsq
n
40
5¦
50
8
35 40 45
Ü
(
60
(
45 35 45
55 35
¹¦o ¹ ¹¹ ¦¦ ¦
( ¹
50
(
Eca
% »
80 60 COMPLEXO CAETÉ
(
35
é Âê
(
47
(
N23co
Ü s
nn
64 60 47
É
(
50 55 50
¦
P
60 40
Ü
¹
nê% ê% É
40
¹
45
(
A3ca
8
45 65
5
¦ ¦
80 35
(
65
¦ 5¦ o¹
ê
Ü 40
o
50
s
(
45
oê%
o o
45 ooo oo oÜ 45 ¦
o
n êÉ ê 40 35 45 50
» »
¦
69
( (
o
(
90 65
85 o ¦
((
o 85 o¦ooo ¦ 58 n n
¦Â 85
50
(
Ü Ü 35
(
(
39
Ü Ä
(
o
% 50 55 60
17 46 40 30
n
oo
A3rnmc
¦
( 40
(
»»
¦(
40 35
o
oÜo
(
Ü 84
o 35 40
Ô
30 50
(
40
Ü ÜÜ Ü 40
o 50
n
45
o
50 45
8
o
ÜÜ Ü 71
o o
¦
5 40
É É 44 40 40 55
o45
( Caimento de eixo de dobra
( (
È ¦85
36 35 65
45
s
8
5
45 40
o
¹
¦
(
60
( (
É
¦
45
 Ü
(
85 (
40 35
85
40 88
o
(
¦
85
85 5
¦8
45
o
s s
(
50 40 45 70 30 55
( Falha de empurrão definida
%
M
85%
50 65 45
5
16
(
77 45 45
é Ü Ü È
60 30
(
(
50
( 10 40 60
Ü s o E23sl Falha indiscriminada aproximada
¦ ¹
60 25 65
¦
45
M oÜoo v o
ê 35
o oo
45
(
s s
29 70 30
v
((
45
(
¹¦
(
nn
40
¦
(
oM M
Â
(
¹
35 70
ÂÜ 30
(
50
(
o
35
85
(
35
o
o sv
37 25 40 65
P É
45 80 60 38
( ( (
¹
40 45 50
Ü 30
ÉÉ
30 75 Falha indiscriminada inferida
n
(
74 45
8
5
s s 8
60
Ê
¦85 58
( (
s
¦
65 65
o
50 50 60
PP1mpc
¹
Ü
o
45
¦
(
(
(
A4rmcj
È ooo o
o
((
s
(
40
(
35
o
¦
40
(
¦85 ¦ ¦8 85
(
45 45 Direção e caimento de lineação
( (
(
(
50 45 25 55
53
¹ sss o 60 33
ê
19 65
é 72 so¹ 70
A4rncs
Falha normal definida
os
¦
ÜÜ ÂÜ A4rmcdv 10 Ü 40 65
o 65
¦8ê
30
¹
ss ss
45 75 Direção e mergulho das camadas
7780000
7780000
30 76 60 85 90
n
45
( (
65
ooovo
o
Ü
%
5
( 40
(
50 80 60 80
%
5 30 45 50
o
(
o
¹
o
(
¦
42 10 45
n
90 50
45
n o 50 40 65
(
»Ü È
(
¦
n
85 5
73 72
(
¦ Ü
(
38
v 90
» 35 75 I
% êé
ê
78
¦
80
o ov
o
85
90 80
30
¹
oo v
(
35 35 70 50
A4rmcdv(cg) Ü Ü Ü o Traço axial aproximado de anticlinal normal
(
40
(
32 Lineação B
15 35 50
» »» o 15
¹
ê
s 30 75 60
(
50 55
n n 40
PP1mig PF Direção e mergulho de foliação
¦
(
(
55
¦
85
F 75 85 75
¦
30 50
oÜÜ vv
(
45
(
(
30 30
(
35
n 80 Lineação B, fase 2
( (
o ¦
30
85
É
85Ü(
¦
Üê
65 40 20 ¦»» ¦ » 45 60
ܦ
»P ¦
Ä
oo ¦ Éoo58
ê
75
Ü 25 50 40 90
o
60
É
35
85 Traço axial aproximado de sinclinal normal
36 90 85
o o ÜÜ ¦
¹
¦
45 35 75
( 60
50 90 M
(
60
(
(( (
¦
40
¦
12 60
% ê
oooovoooo
Ü
85 5
45 80
90
Â
¦
Üo
oo5 É ¹
25
45 25 35
o 50 70
%
81
(
50
85 ¦
Ü n 58
(
45
Ü
(
¦85
70
o
35
8
50 80 55 F
5
5
45 45 80
(
30 25
( ((
I
36 25
o
50
o
% ê
55 90
25
Ü
¹
A4rmcdv(d)
40
¹
(
8
( 40
Ü o
75
P
F
M
¦
Ü 28
ê
40 30 45
o
(
¦
20
vo 25
ooÈ
31
¦
¹
20 25
ê Ü (
35 60 80 35
(
90
¦
A4rmcc
45 40
¦
8
90
v
(
(
%
42 40 75
¦
n 60
8
 A4rncs(gv)
45
ÉÉ
¦
90
(
30 90
55
¦
(
( 33
nê%néê%
70 88 30 40 80
Â
(
o¦
45
v
( 55
(
Ä
(
È Â
ê
40 35 50 90 90
¦ 20
(
75 60
Ü( Ü ê É P
¦8(
35
ê
(
40 30 60
¦
35 47
o
¦
35
Ȧ85 8
É
(
¹
33
é 80 90
F
¦ 20
n 32 50 90
v o 38
o
80 55 64 Projeto Apolo Umidade Natural AEL - Área de Estudo Local AER - Área de Estudo Regional
(
ê
30
¦
( 55 41
n
5 ¦(
Ü 35 35 30 50
» »¦ 85 50
A4rncs(ff)
¦8 85
¦(
(¦(8
30 20 35 50 40
ê
Ü 38
ȃ
ê
40
o
51 38
Ü ê( Ü 27 30
v 90
¹
¦
¦ ¦
(
¦Ü Ü
85
»
35
»
¦»
25 38
»
5
(
P
27
(
5
È
(
(
% 8
5
É »»¦ »
n
Ü( (
¦
¦
45
Â
ê
%
8
%
» »
85 ¹
( Än
(
¹
o
PI
Ü ( (
(
¦
(
F
%
n
P
(
(
®
(
( (
(
Projeto:
(
Base Cartográfica ( (Fonte): Limites políticos (IBGE, 2015); Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
(
(
(
(
(
(
(
2020); (Projeto Apolo (Vale, 2021). Datum: SIRGAS 2000
(
(
Título:
(
(
(
(
(
( (
1:90.000 Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
(
(
(
(
(
AP_mf_geologia_aer_A3_v02
(
(
0 0,9 1,8 2,7 3,6
(
(
(
(
(
(
(
(
(
Tabela 6-50: Coluna litoestratigráfica da AER – Projeto Apolo Umidade Natural.
Unidade Geológica Simbologia Litologia
Fanerozoico (Cenozoico)
COBERTURAS SUPERFICIAIS
Aluvião* (Neogeno) N34al Areia e cascalho.
Colúvio (Neogeno) N23co Fragmentos rolados, constituídos de matacões, calhaus e seixos de hematita em solo aluvial.
Sedimentos
E23sl Argilito, arenito e linhitos.
Lacustres (Paleogeno)
Canga (Paleogeno) Eca Fragmentos de rocha cimentados por limonita.
ROCHAS INTRUSIVAS DE IDADE INCERTA
Pegmatito peg Pegmatito e outras intrusões graníticas.
Diques md Diques de diabásio.
Proterozoico (Paleoproterozoico)
SUPERGRUPO MINAS
GRUPO SABARÁ
Indiviso PP2ms Clorita-sericita xisto, quartzito sericítico, quartzito feldspático e metagrauvaca.
GRUPO PIRACICABA
Formação Cercadinho PP1mpc Quartzito ferruginoso, quartzito, grit, quartzo sericita xisto, filito, sericita xisto, talco xisto e grafita xisto.
GRUPO ITABIRA
Formação Gandarela PP1mig Dolomito, itabirito dolomítico, calcário e filito. Itabirito (it).
Formação Cauê PP1mic Itabirito e itabirito dolomítico, com lentes de dolomito. Hematita compacta e friável (h).
GRUPO CARAÇA
Formação Batatal PP1mcb Filito sericítico, filito carbonoso, lente de quartzito fino e de formação ferrífera.
Formação Moeda PP1mcm Quartzito cinza, grit e conglomerado, quartzo-sericita xisto com lentes de filito intercaladas; quartzito filítico, quartzo-mica xisto e conglomerado.
Arqueano
Neoarqueano
SUPERGRUPO RIO DAS VELHAS
GRUPO MÁQUINÉ
Formação Casa Forte
A4rmcc Sericita xisto e sericita-quartzo xisto fino.
Unidade Capanema
A4rmcj Quartzito sericítico de granulação média a grossa e grit; metaconglomerado polimítico e quartzo-mica xisto subordinado.
Unidade Jaguara
Formação Palmital
A4rmrp Quartizito sericítico fino e quartzo-sericita xisto com estratificação cruzada de pequeno a médio porte; xisto carbonoso subordinado. Quartzito sericítico (qts).
Unidade Rio das Pedras
GRUPO NOVA LIMA
Unidade Córrego do Sítio A4rncs Quartzo-carbonato-mica-clorita xisto, quartzo-mica xisto, filito carbonoso; formação ferrífera subordinada. Formação ferrífera (ff). Sericita-quarzto xisto (sq).
Unidade Mindá A4rnm Plagioclásio-clorita-mica-quartzo xisto, sericita-quartzo xisto (sq), quartzo-clorita-mica xisto; xisto carbonoso e formação ferrífera subordinados.
Mesoarqueano
GRUPO NOVA LIMA
Unidade Morro Vermelho A3rnmv Metabasalto toleiítico e komatiítico, formação ferrífera (ff) e metachert; Sericita-quartzo xisto (sq); xisto epiclástico e metavulcânica félsica subordinada.
Unidade Ouro Fino A3rnof Metabasalto toleiítico e komatiítico, metaperidotito e metatufo básico; metavulcânica ácida, metachert, formação ferrífera (ff) e xisto carbonoso subordinado; talco-xisto (tx).
COMPLEXOS GRANITO GNÁISSICOS
Complexo Caeté A3ca Gnaisse granítico e granodiorítico, granito foliado, biotita gnaisse, hornblenda gnaisse
*Unidade não é representada no mapa geológico por não ser mapeável na escala apresentada.
Fonte: DNPM-CPRM,1996 / Baltazar et al., 2005.
Estes complexos abrigam os terrenos mais antigos da região de estudo, uma vez que
Arqueanos. No mapeamento de referência o embasamento cristalino recebe nomes
informais das localidades presentes nas quadriculas, de maneira que na área do projeto
ocorre o Complexo Caeté (porção nordeste do Quadrilátero Ferrífero).
O Complexo Caeté ocorre na porção norte da AER (2.776 +/- Ma, Machado et al. 1989),
região próxima ao Acesso Norte Caeté e Barão. As rochas mais comumente encontradas se
referem a gnaisse granítico e granodiorítico, granito foliado, biotita gnaisse e hornblenda
gnaisse. De acordo com Rossi (2014) “as rochas podem apresentar-se isótropas ou foliadas,
resultado de sucessivos processos tectono-metamórficos superimpostos. Esta foliação
orienta-se com mergulhos elevados, segundo as direções principais N-S, NE-SW e E-W e,
subordinadamente, NW-SE”.
O Supergrupo Rio das Velhas (SGRV) (3,0-2,7 Ga, Machado et al. 1989,1992, DNPM-
CPRM 1995, 1996) representa uma sequência do tipo greenstone belt subdividida nos
Grupos Nova Lima e Maquiné. Podem ainda ocorrer intrusões locais de rochas máficas e
ultramáficas.
O Grupo Nova Lima ocorre na porção central da AER, alongando-se em direção meridional,
entre as unidades do Grupo Maquiné, a oeste, e do Supergrupo Minas (Grupo Caraça) a
leste. Representa a unidade inferior do Supergrupo Rio das Velhas e é formado por rochas
vulcânicas máficas e ultramáficas, rochas plutônicas subordinadas, sedimentos químicos,
rochas vulcânicas félsicas e sedimentos clásticos e vulcanoclásticos.
A Unidade Ouro Fino (A3rnof) constitui a porção basal do Grupo Nova Lima. Ocorre na
extremidade NW e na porção centro norte da AER. É constituída por sequências de lavas
A Unidade Morro Vermelho (A3rnmv) ocorre envolvendo a Unidade Ouro Fino na porção
centro norte da AER. É formada predominantemente por rochas vulcânicas, sedimentos
químicos e sedimentos clásticos, que se agrupam de duas maneiras: um conjunto vulcano-
químico e outro clasto-químico. O primeiro caracteriza-se por apresentar basaltos toleiíticos
e komatiíticos intercalados com abundantes pacotes de formação ferrífera e metachert, com
filito carbonoso subordinado. É comum a alternância rítmica entre derrames basálticos e
leitos de formação ferrífera e metachert, com espessuras que variam de centímetros até
metros, evidenciando a contemporaneidade destes litotipos. O segundo conjunto
caracteriza-se pela alternância entre sedimentos clásticos finos e sedimentos químicos; são
pelitos predominantemente e filitos carbonosos intercalados com formações ferríferas e
metachert. A Unidade Ouro Fino grada verticalmente para esta unidade com o predomínio
das formações ferríferas sobre os leitos de basalto. Os contatos da Unidade Morro Vermelho
com as unidades inferiores e superiores são tectônicos por falha de empurrão. A associação
toda foi depositada em ambiente de fundo oceânico (BALTAZAR et al., 2005).
A Unidade Mindá (A4rnm) ocorre na porção NW da AER, formando uma faixa de direção N-
S na porção central. É composta por plagioclásio-clorita-mica, sericita-moscovita-quartzo,
quartzo-clorita-mica xistos; xisto carbonoso e formação ferrífera são subordinados.
Representam predominantemente metapsamitos e metapelitos intercalados, com
estratificação gradacional preservada, e sedimentos químicos subordinados. Os contatos
com as unidades inferiores e superiores são tectônicos por falha de empurrão (BALTAZAR
et al., 2005).
A Unidade Córrego do Sítio (A4rncs) ocorre na porção noroeste entre as unidades Morro
Vermelho e Mindá. Predominam quartzo-carbonato-mica-clorita e quartzo-mica xistos, filito
carbonoso, formação ferrífera subordinada e sericita-quartzo xisto. Estas rochas
representam metapelitos e metapsamitos, em parte carbonosos, com estratificação
gradacional e cruzada preservadas, e com sedimentos químicos subordinados. Os contatos
com as unidades Morro Vermelho e Mindá são tectônicos por falha de empurrão
(BALTAZAR et al., 2005). As unidades Mindá e Córrego do Sítio transicionam vertical e
lateralmente para a associação de rochas vulcanoclástica (a qual não ocorre na AER),
A Unidade Rio de Pedras (A4rmprp) ocupa a faixa distribuída na porção oeste da AER,
acompanhando o limite, sendo composta por quartzitos, sericíticos ou não, quartzo-sericita
xisto e xisto carbonoso subordinado, representando metarenitos, metagrauvacas e
metargilitos, com estratificação cruzada preservada de pequeno a médio porte.
Representam metaturbiditos proximais. Os contatos são tectônicos por falha de empurrão
com a unidade Mindá e normal com a unidade Jaguara (BALTAZAR et al., 2005).
A Unidade Jaguara (A4rmcj) ocorre na porção sudoeste da AER e é formada por quartzito
sericítico de granulação média a grossa e grit, metaconglomerado polimítico e quartzo-mica
xisto subordinado. Mostra estratificação gradacional e cruzada acanalada e tangencial
preservadas. Representa uma litofácies “arenito de granulação grossa” e foi interpretada
como depósitos aluvial-fluviais de fluxo, não confinado, de um sistema de rios entrelaçados.
Os conglomerados podem ser interpretados como barras longitudinais, linguóides ou de
preenchimento de canal. Os arenitos com estratificação plano-paralela e associados a
conglomerados são depósitos fluviais de águas rasas de topo de barra, os arenitos com
estratos cruzados acanalados depositaram-se em águas mais profundas em canais fluviais
e os arenitos com laminação cruzada tabular são interpretados como barras linguóides
(BALTAZAR et al., 2005).
O Supergrupo Minas (SGM) (<2,6-2,4 Ga, BABINSKI et al. 1991, MACHADO et al. 1996) é
caracterizado por uma sucessão de rochas metassedimentares de origem fluvial a marinha
plataformal composta, da base para o topo, pelos grupos Caraça, Itabira, Piracicaba e
Sabará. Na AER ocorrem todas estas unidades, as quais ocupam sua porção leste. Na foto
a seguir ilustração da vertente norte da serra, contato entre Supergrupos Minas e Velhas.
Foto 6-13: Vista para transição entre Grupo Nova Lima e Grupos Caraça (com afloramentos de
quartzitos Moeda e filitos Batatal no escarpamento., em direção ao topo da Serra do Gandarela, onde
ocorre a canga.
O Grupo Caraça foi descrito por Dorr et al. (1957) como um conjunto de rochas clásticas
situadas entre a discordância regional do Supergrupo Rio das Velhas e os metassedimentos
químicos do Grupo Itabira. O Grupo Caraça corresponde à sequência terrígena inferior da
bacia sedimentar e é constituído por metassedimentos clásticos (metaconglomerados do
tipo Witwatersrand, metarenitos e metapelitos) depositados na fase inicial de abertura do rift
(depósitos aluviais a deltáicos) em discordância angular e erosiva sobre as rochas do Grupo
Nova Lima. Muitas feições discordantes foram obliteradas pela deformação, porém são
ainda visíveis em alguns locais. Os contatos do Grupo Caraça com as rochas do Grupo
Itabira são concordantes e localmente gradacionais (DORR, 1969; MARSHAK e ALKMIM,
1989; SILVA et al., 2005). O Grupo Caraça é subdividido nas formações Moeda na base e
Batatal no topo.
A Formação Moeda (PP1mcm) é composta por quartzito, quartzo-sericita xisto com lentes
de filito intercaladas, quartzito filítico, quartzo-mica xisto e conglomerado. A espessura
O Grupo Itabira foi definido por Dorr et al. (1957) como sendo constituído por uma sequência
metassedimentar dominantemente química, imediatamente superior ao Grupo Caraça. Foi
subdividido em: Formação Cauê (DORR, 1958a) e Formação Gandarela (DORR, 1958b).
Corresponde à sedimentação química plataformal da bacia sedimentar.
A Formação Cauê (PP1mic) é constituída por formações ferríferas bandadas (FFB) do tipo
lago superior com lentes subordinadas de dolomito, níveis de hematita compacta e friável,
filitos e mármore ferruginoso (DORR, 1958a). Encontra-se localizada em uma faixa
distribuída aproximadamente na porção central. Seu principal litotipo é o itabirito que, na
definição de Dorr (1969), corresponde a uma formação ferrífera bandada de fácies oxidado,
perfeitamente laminada e afetada por metamorfismo, motivando a recristalização do chert,
ou jaspe original, em quartzo granular e o ferro em hematita; por espessura aparente na
área estudada atinge em torno de 1.000 m. As partes mais intemperizadas da unidade são
friáveis e liberam os constituintes mineralógicos com relativa facilidade, contrastando com a
rocha fresca, extremamente dura e compacta (DORR, 1969; SILVA et al., 2005). Em grande
parte, as rochas da Formação Cauê estão cobertas por lateritas do tipo Canga. Em alguns
locais a passagem da Formação Cauê para a Formação Gandarela é gradacional (DORR,
1969; SOUZA-GOMES, 1985).
O Grupo Sabará (PP2ms) (RENGER et al., 1994), antiga Formação Sabará de Gair (1958),
consiste em filitos, xistos metavulcânicos, metagrauvacas, quartzito sericíticos e quartzito
feldspático, ocorre na porção leste, próximo ao limite da AER. Na seção ao longo do Rio das
Velhas, próximo ao contato com as rochas intrusivas granito-gnaissicas-migmatíticas, na
direção noroeste, aumentam a granulação e o grau metamórfico. A metade superior deste
grupo é composta por biotita-muscovita xisto com porfiroblastos de granada e estaurolita
(GAIR, 1962). A seção tipo ao longo do Rio das Velhas tem 4.000 m de extensão. Estudos
geocronológicos de Noce, 1995 apud Silva, 2005 revelaram uma vasta distribuição de
idades para zircões de uma metagrauvaca do Grupo Sabará variando de 3.100 Ma a 2.100
Ma. A variação de idades indica que o grupo incorporou sedimentos provenientes de várias
épocas, e que 2.100 Ma é a idade máxima para a sua deposição.
Os depósitos coluviais (N23co) são formados por blocos de rocha imersos numa matriz
argilosa. Ocorrem na porção central da AER sobre as unidades Morro Vermelho, Mindá e
Córrego do Sítio do Grupo Nova Lima.
Foto 6-14: Depósito aluvionar no córrego Maquiné em meio a afloramentos da Unidade Morro
Vermelho, a jusante do Dique 1-A.
A evolução tectônica do QF tem sido objeto de muitos debates na literatura. Harder &
Chamberlain (1915), Guimarães (1931), Barbosa (1949), Barbosa (1961) e Guimarães et al.
(1966) foram os pioneiros. Nos anos 60, mapeamento geológico mostrou que o QF era
caracterizado por estruturas dobradas de grande escala. Elas foram interpretadas por Dorr
(1969) como sendo dobras polifásicas invertidas, que refletiam três eventos principais de
deformação, que envolveram as unidades das então séries Rio das Velhas, Minas, Itacolomi
e Pós-Itacolomi. Na interpretação de Ladeira e Viveiros (1984) as dobras são descritas
como sinclinais invertidos.
As rochas dos supergrupos Rio das Velhas e Minas mostram-se empurradas para oeste.
Vieira e Oliveira (1988) descrevem quatro fases de deformação D1, D2, D3 e D4. Quatro
fases Pós-Minas Supergrupo são identificadas por Marshak & Alkmim (1989). Outros
estudos na região propuseram uma (BELO DE OLIVEIRA, 1986; BELO DE OLIVEIRA e
VIEIRA, 1987; BELO de OLIVEIRA e TEIXEIRA, 1990), duas (GUIMARÃES, 1931), e seis
(LADEIRA e VIVEIROS, 1984) fases de deformação. Os trabalhos de Marshak et al. (1994),
Chauvet et al. (1994), Chemale et al. (1994, 1996), Corrêa Neto & Baltazar (1995) e Baltazar
et al. (1993, 1995) reavaliam este tema tão controverso.
Lobato et al. (2000a) apresentam uma síntese dos dados geocronológicos disponíveis para
a região do QF. As idades incluem determinações para os gnaisses e migmatitos arqueanos
tipo TTG, plútons granitóides arqueanos, diques máficos, pegmatitos e granitóides
Proterozoicos e rochas do Supergrupo Minas. Com base nestes dados uma sequência de
cinco eventos pode ser estabelecida para o QF. O primeiro envolveu um período principal de
crescimento crustal anterior a 2.9 Ga, seguido de vários eventos tectônicos curtos
episódicos entre 2860 e 2600 Ma. O primeiro evento ocorreu por volta de 2860 Ma e
envolveu a migmatização de terrenos TTG antigos.
Num segundo evento ocorreu a evolução do greenstone belt Rio das Velhas associada com
eventos tectono-metamórficos e magmáticos entre 2780 e 2700 Ma, o qual pode ser dividido
em duas fases: (i) Plutonismo calco alcalino-tonalítico a granítico, vulcanismo félsico e
retrabalhamento de crosta TTG entre 2780-2760 Ma; intrusão de granitos tardi a pós
colisionais entre 2720-2700 Ma.
Num quinto evento ocorreu a deformação do Brasiliano, cuja atuação é marcante ao longo
da borda leste do QF, devido ao transporte de massa de leste a oeste evidenciado nos
fronts de empurrão.
Evidências de tectônica Cenozoica no Quadrilátero Ferrífero têm sido observadas por vários
autores, em pequenos depósitos sedimentares (SAADI, 1991; SAADI et al., 1992;
MAIZATTO e CASTRO, 1993; LIPSKY et al., 2001). Maizatto & Castro (1993) assinalam a
ocorrência de falhas normais sin-deposicionais, com orientações WNW-ESE, afetando a
sequência sedimentar cenozoica da bacia do Gandarela. Lipsky et al. (2001) descrevem
intensa deformação, com falhas normais, reversas e transcorrentes cortando os sedimentos
Cenozoicos do Quadrilátero Ferrífero. Estes autores individualizam três eventos
deformacionais com campos de tensão distintos: um primeiro evento, extensional, com
orientação NNE-SSW, associado à fase de sedimentação eocênica observada por Maizatto
(1997) na bacia do Gandarela; um segundo evento compressivo segundo NW-SE, por vezes
direcional, causando inversão de depósitos e, finalmente; um terceiro representando um
relaxamento das estruturas do evento anterior, com tendência de extensão E-W.
O modelo evolutivo proposto para o sinclinal por Endo et al. (2004) inicia-se no evento
Transamazônico com a geração de uma dobra recumbente regional, com o Supergrupo Rio
das Velhas em seu núcleo, tendo seu flanco inverso redobrado coaxialmente, formando o
Sinclinal Gandarela, uma dobra recumbente com o Supergrupo Minas em seu núcleo. A
dobra é, portanto, um sinclinal antifórmico que adquiriu uma conformação de dobra
A futura cava da mina será aberta no domínio das formações ferríferas (itabiritos) da
Formação Cauê (PP1mic), cujos exemplos de afloramentos podem ser observados na
Foto 6-15 e na Foto 6-16 e de coberturas lateríticas ferruginosas (canga-Eca), conforme
demonstrado na Foto 6-17 e na Foto 6-18. Parte dos quartzitos da Formação Moeda e dos
filitos da Formação Batatal também se encontra no domínio da projeção da cava
(Figura 6-17).
Foto 6-15: Área da futura cava - afloramento de Foto 6-16: Área da futura cava – detalhe de
itabiritos da Formação Cauê. afloramento de itabiritos da Formação Cauê.
Foto 6-19: Área aproximada da futura pilha de Foto 6-20: Área aproximada da futura pilha de
estéril B – Grupo Nova Lima, Unidade Morro estéril B – Grupo Nova Lima, Unidade Morro
Vermelho. Vermelho.
Foto 6-23: Vista para área que será utilizada no acesso ao projeto – Acesso Norte Caeté, em meio a
relevo colinoso típico do Complexo Caeté.
(
(
(
(
( 635000
n ê ¦ ¦ 640000 645000
(
¦
( (
é A4rnm(qm) A3rnrv (
nn
(
20 40
( 35
70 35
30
é 50
n¦ ¦ 40
¦¦ ( (
(
¦
é
n 60
n 8
15 Projeto Apolo Umidade Natural
(
25 50 20
ê
20
ê
15 40
¦ ¦
% ê
%
20
¦ 30
60 35
¦¦ nÜ é 30
40 20 35
¦ ¦ 40
(
(
é néé
20
é
85 %
35
¦¦
(
n 10
¦ 85
ê
¦
Âê
(
10 10
¦
30 30 30
A3ca
25 35
¦¦
FANEROZÓICO
( 20
¦ (
%
é é
¦ ¦
20
%
1 CENOZÓICO
¦
(
(
30 20 35
(
(
30 20 55
¦
é 30
7795000
7795000
20 30
¦¦ ¦ ¦ ¦ NEOGENO
¦
30 Ü (
(
(
25 10 35 (30
ê
20
¦ ¦¦
éé
%
(
85
40
nn 20
25
( 40 é
¦ ¦ ¦ (
20 40 (
( ¦ (
77
N23co Coluvião: fragmentos rolados, constituídos de matacões, calhaus e seixos de hematita em solo aluvial
(
A4rnm
(
(
25 é 25 5
50
¦ (
PALEOGENO
(
45
é é
40 16
( ( ( ( (
%
30
(
é 30
Ü 20 28 20 35
(
45
¦ 50
¦
60
(
¦
n ¦ 35
( ( ( (
(
30
¦é
¦
é
¦
25
¦ ¦¦ ¦ 33
( ( ( E23sl Sedimento lacustre: argilito, arenito e linhito
25 ( 35
¦
é ¦ 40
¦¦
85 %
30
ê
( ((
30 35 40
(
%
¦ (
10
¦( ¦ ( ¦ (
65
ê
(
(
30 50 15
(
ê
Canga; formação ferrífera detrítica cimentada por limonita
Â
25 30 30 65
¦ 80 ¦é 45
( Eca
(
A4rnm(sq) 35
60 40
¦( ( ( ¦( ( ( ( ¦
40
é ¦¦ ( (
30
é
(
ê 38
(
¦
50
¦ ¦ ¦ 35 20
(
20 70 ROCHAS INTRUSIVAS DE IDADE INCERTA
né A4rnm(xg)
3 40
(
Â
30
é ¦
¦ê
( (
53
¦ (
%
85
(
35 35
( (
40
A3rnmv(sq)
30
35 20 70
¦ 35 ¦ 50 30 peg Pegmatito e outras intrusivas graníticas
(
35
( (( (
45
¦ ¦ ( (
%
¦ (
40
(¦
¦
35
¦ (
¦
( (( (¦ (
20
(
55
(
40
A3rnmv(ff)
( ( (
50
¦( ( ( ( (
¦
55 Diques de metadiabásio
n 60 ( ( ( ¦ ¦ 50
( ( ( (
¦ ( (¦
¦ ( (( (
75 Ü 13
40
ENdl
( ( (
md
PROTEROZÓICO
85
Ü 40 60
ê ê¦
42 30
¦
(
50
( ¦( 70
¦
25 47
é ¦¦
¦85
30
¦
é 20
A3rnmv(md)
( (
36
é 40
75
(
PALEOPROTEROZÓICO
¦
¦ (
45 d A3rnof(qt) 24 21
( ¦ ¦
é
é
45
(
40
(
40
ê
42
((
40 30
% ¦
(
30 30
( ¦ ¦ 40
A34rn(ff)
¦ ¦ ¦
50 15
¦ 40
( ¦ ¦ 35
é (
SUPERGRUPO MINAS
¦
¦
40
35 35
¹o
A3rnof(tx)
(
¦
55
¦(
(
30 30 40 GRUPO PIRACICABA
(
¦
Ü
Â
( ( (
45
(
30
é ¦(
(
35
¹¹ 40 85 35
(
85 (¦ ¦ ( (
45
o PP1mpc Formação Cercadinho - Filito, filito grafitoso, quartzito, quartzito ferruginoso.
é A3rnmv(peg)
45
(
( 40
(
é
40
55
65
o
¦(
35
¦ ( (
45
(
A3rnof
¦
GRUPO ITABIRA
¦ 30 40
(
35
¦
Â
40
(
30 65
( (
30 (
é
(
A3rnmv Formação Gandarela - Dolomito, calcário magnesiano; itabirito dolomítico, com filito e quartzito.
é 85
o (
PP1mig
(
40
(
55
¦
oo (
é
(
25 25 29 Formação Cauê - Itabirito, itabirito dolomítico, dolomito; itabirito ocre na parte superior da formação.
(
PP1mic
(
35
(
o
25
(
(
o
(
¦
50
A3rnof(ff)
(
40
é GRUPO CARAÇA
(
(
¦
(
30
o o o ooo o oo ¦
(
50 40
(
(
((
PP1mcb
¦
50
(
(
P
¦
(
35 50
(
( 15
é 60
(
35
é Formação Moeda - Quartzito com intercalações de filito e conglomerado
(
(
40
( ¦ (
23 25 PP1mcm
(
( 42
A3rnof(md)
(
50
¦85
15
( 58
Ü
( (
(
30
é¦ Ü 25 35
ARQUEANO
(
PP1mic
(
40
o
(
(
30
(
¦
NEOARQUEANO
(
55 70
o
¦
¦
(
20
(
27
¦85
7790000
55
7790000
o¹ o o o é 30
(
30 50
(
25
(
50
(
30 60
¦ ¦(
40
é A34rnmv(ff) 25 55 SUPERGRUPO RIO DAS VELHAS
(
é
(
60
¦
(
30
o
(
¦ ¦85
 o
(
35
¦
(
45 15 40
GRUPO MAQUINÉ
¦
80 45
50 50
¦
(
( 52
Â
(
(
50
é 60 (
49 éé 45
30
o oo 45 FORMAÇÃO PALMITAL
¦
¦
45
¦ ¦85
(
50
(
40
é
(
¦
25
( 50
Ü 55
¦
(
¦ (
éé
72 40 40 40 45
n
25
o oo o
¦
Unidade Rio de Pedras - Quartizito sericítico fino e quartzo-sericita xisto; xisto carbonoso subordinado.
¦
(
72 50 A4rmprp
45 Ü 40 40
( ¦ (
47 47 35 50 45 40 40
P
¦( (
Ü ( é30
(
42
¦( (
33 30
N34al
¦
20
Â
¹ 40
é é PDEÜB É
45 45 30
(
(
(
40 80
é
(
33 70 Unidade Córrego do Sítio - Quartzo-carbonato-mica-clorita xisto, quartzo-mica xisto, filito carbonoso; formação
¦
¦
(
35 A4rncs
oo
¦
35
éé é 60 50 50 ferrífera subordinada. Metagrauvaca (gv). Quartzo-ankerita xisto(ls-lapa seca).Formação Ferrífera(ff).
¦
70
é 40
¦¦45 30
¹¹ gv ff
¦85
(
40 45
¦( ( (¦
40 40
¦
¦ (
42 4
¦ 45
(
45 40 A4rnm
(
20 45 60 45
P (
É 40
é é Ü30
(
carbonoso e formação ferrífera subordinados.
(
30
n
o oo o o o¦ 50
¦85 ê
é é 70 35
¦ 20 45 50
¹¹¹
o o
55 45
(
45 40 45 MESOARQUEANO
85
é 35
¦ ¦(85 ¦(8ê
32 ¦ ¦ ¦
oo ÈÜ
(
30
¦
 é
(
50
(
85 32 45 30
o o
¦ 50 28 40 GRUPO NOVA LIMA
35
Ü Ä
(
%
45 50 32 45
¦
( (
80 50 35 30
¦
30 35
(
¦
¦ ¦
n
(
(
Unidade Morro Vermelho - Metabasalto toleiítico e komatiítico, formação ferrífera e metachert; xisto epiclástico e
¦
40 30
(
40 40 90 25 35
(
35 35 45 45 50
(
Ü ÜÜ
A3rnmv
25
¦85
n
¦
È
tx
ê
sq
oo
40 90 70
o oo
ff
40
s
¦85
30 60
È
30
(
Unidade Ouro Fino - Metabasalto toleiítico e komatiítico, metaperidotito e metatufo básico; metavulcânica ácida,
v 30 40 40 ( 45
ÈÜÜ 40 40 35
¦
(
38 60
(
A3rnof
Ü 45 metachert, formação ferrífera e xisto carbonoso subordinados. Formação ferrífera (ff). Talco xisto (tx).
(
(
(
¦85 ¦
((
50
(
5
30
ê o
ss
40
(
o oo o o o o
60 35
%
40 50
15 Ü FM tx cg xg ff
Conglomerados (cg). Xisto grafitoso (xg).
o¹8
30
o
o
40
s s
n
45
Ü
¦5 ¦
50 55
s
8
30 COMPLEXO CAETÉ
5 (
( ¦
(
45
(
45
ê 30 30
(
o
40 35
(
27 35
(
35 55
(
A3ca
oo o
PP2ms
n Ü 45
40 40
s 30
(
45
¦
(
¦
35 40
A4rncs(ff)
50 25
85
40
PDE
(
35
(
(
50
(
( (
¦
(
(
50
n
(
É 85 50
ê 50 50 Contato geológico aproximado Acamamento ou Bandamento composicional com mergulho medido
A
60
45 50
oo o 35
(
É
¦
35
42
ê 25
(
(
(
n
50 Contato geológico definido Clivagem de crenulação ou fratura com mergulho medido, fase 3
(
P
Ü
(
% 40
Ü
(
( ¦ ( (
¦
(
(
42
È
¦
¦
85
40 30 30
A4rncs
85
48 40 45
Falha de empurrão aproximada Clivagem de crenulação ou fratura com mergulho medido, fase 4
( ( (
nÜ F
7785000
7785000
(
40
s
40 30 30 30
v
¦
oo
(
90
(
22
oo
o
(
20
v
35 10
85
(
50 Falha de empurrão definida Direção de camadas verticais
Ü
(
(
o
o 40
(
¦
35
o
35
(
35
(
Ü 35 50
Ü
Ü
¦85
45
o
PP1mig(it)
35 60
o o
o
35
50
s Falha indiscriminada aproximada Direção e caimento de lineação
(
35
(
Ü ê PP1mcm
40
ss
30 35 45
PP1mig
30
(
¦8
40
(
s
40
o
¦
o
( ¦(
(
(
¦
5
30
Eca
50 45
(
40
Ü 60
35 PP1mpc
45
s
(
80
ss
(
(
N23co 50
o oo
(
É
È
n
Ü 45
P
40 50
o
( (
Ü Cava
35 d d Fratura preenchida (diabásio) Direção e mergulho de clivagem
¦
o
8 5
(
(
58
35 65
¹
(
45 30
A4rmprp
(
40
s
(
45
50
PP1mcb ooo o o Ü 65
N23ca Traço axial aproximado de anticlinal normal Direção e mergulho de foliação
(
ê 50
(
n
90 F
(
45
¦
35
o
oo
50
¦
35
( ( s
10
Â
Ä 50
Ü 55
P Traço axial aproximado de sinclinal invertido Foliação com mergulho medido, fase 2
(
50 30 ¦
o
30
oo ( (
(
30
oo
(
35 40
¦
Ü Ä
(
40
(
40 55 50
oÜo o
(
50
o oo
(
40 40
50
o 45 45 55 M
o
40
n
Ü 60
Â
(
75
o
¦8
40 45
45
ÜÜ
oo
55
(
È ¦85
40
88 45
o s
(
35
(
¦
40
85
Ü
¦8ê
% êé
60
Ü
85
É 45
¦8
70
s
(
40 45 M
o
5
40
Ü 45 30
45
65 M
( (
40 30 50
s 45
(
60
M
(
(
(
35 30
o s Lineação B, fase 2
(
( o s s
ê Ü
n
E23sl
Üê
o
(
oM
Â
40 50 45 30
¦
8 5
70
35
50 45
60 Lineação B, fase 3
A4rmcj
s
(
o o
o
30 40
(
40
(
(
25 75 65
o
80
n
58
(
30
(
Ü
((
M
s
¦
¦
A4rmcdv 40
s
o
35 60
85
oÈ
65
¦
(
50
60
(
A4rmcdv(cg)
s
Üoo
Ü
(
(
60
¦8
45
(
(
s
5
(
(
(
é
Ü
(
¦8 (
o
s
(
(
5
(
®
Projeto:
(
Base Cartográfica (Fonte): Limites políticos (IBGE, 2015); Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
(Geologia (CODEMIG, 2005); Projeto Apolo (Vale, 2021). Projeção: Transverse Mercator
(
(
(
(
Título:
(
(
(
1:65.000
(
(
I
(
(
(
(
(
6.5.2.2.2 GEOLOGIA DO DEPÓSITO APOLO
A área da Jazida Apolo inicialmente estudada está geologicamente situada no flanco oeste
do Sinclinal do Gandarela, conforme apresentado na Figura 6-18.
O minério de ferro situa-se na porção basal dos itabiritos da Formação Cauê (PP1mic), os
quais estão sotopostos aos filitos da Formação Batatal (PP1mcb) e aos quartzitos da
Formação Moeda (PP1mcm), ambos do Grupo Caraça. Na base, o Grupo Caraça está em
contato com os xistos da Unidade Morro Vermelho, Grupo Nova Lima. No topo, a Formação
Cauê encontra-se em contato com a Formação Gandarela, que por sua vez faz contato com
as rochas do Grupo Piracicaba. Rochas intrusivas cortam as formações Cauê e Batatal
(Figura 6-19). A espessura total da Formação Cauê, no Sinclinal do Gandarela, pode chegar
a cerca de 800 metros (VALE, 2008).
Tabela 6-51: Campanhas de Sondagem realizadas na região do Projeto Apolo Umidade Natural.
Nº de
Campanha Ano Solicitante Executora Metragem Galerias Metragem
furos
1970 a
1 ATAKA & CO Ltda. Geosol* 7 593,00 0 0
1975
1979 a
2 AMAX-FERMAX Geosol* 25 3559,77 0 0
1981
1984 a APOLO/MINAS
3 Geosol 6 1140,55 0 0
1986 NOVAS
1993 a
4 STA. MARIANA S.A. - 79 6479,68 7 756,7
1994
5 1994 EXTRAMIL - 13 614,00 0 0
1997 a
6 FERTECO - 44 4534,40 0 0
1998
2001 a
7 CVRD Geosol 18 1576,70 0 0
2002
8 2003 CVRD Geoserv 3 830,40 0 0
2005 a Mata
9 CVRD 6 1301,30 0 0
2007 Nativa
10 2007 CVRD Geosol 79 16934,95 0 0
Não existem muitos afloramentos na área de Apolo sendo a maior parte deles cobertos por
canga ou lateritas. Alguns tipos de materiais somente podem ser vistos em galerias ou
testemunhos de sondagem.
A partir dos furos de sonda, observa-se que, localmente, a estrutura pode ser vista como um
homoclinal de direção SW-NE, com mergulhos em torno de 35º com caimento para SE
(VALE, 2008) (Figura 6-19).
IDO GAD
FL DO
QT IC
XI
Figura 6-19: Seção geológica vertical esquemática mostrando a estratigrafia e os principais tipos
litológicos existentes na Jazida de Apolo.
Legenda: Porção Norte (XI – xisto Nova Lima; QT – quartzito Moeda; FL – filito Batatal; CG – canga; Formação Cauê: IF
(itabirito friável), IC (itabirito compacto); IGO (itabirito goethítico); HF (hematita friável); OC (ocre); IDO (itabirito
dolomítico); DO (dolomito).
Os principais tipos de materiais ricos em ferro da jazida Apolo são (VALE, 2008)
(Figura 6-20):
Após a conclusão do modelo geológico foram construídos os sólidos 3D por extrusão dos
polígonos das seções horizontais (Figura 6-22). O modelo de sólidos foi então discretizado
em blocos de 12,5 x 12,5 x 10 m sem sub-blocos. Para checagem do modelo de blocos
foram feitas seções horizontais e verticais no modelo, comparando-se, visualmente, o
contorno dos polígonos com o carimbo litológico dos blocos.
Todo o trabalho de interpretação geológica da Vale foi feito on screen, utilizando os módulos
de desenho do software Vulcan. O modelo de blocos foi também construído no Vulcan
(VALE, 2008).
TIPOS MODELADOS
HF Hematita Friável
HC Hematita Compacta
IGO Itabirito Goethítico
IF Itabirito Friável
IC Itabirito Compacto
CG Canga
LT Laterita
IN Rochas básica intrusivas
IDO Itabirito dolomítico
DO Dolomito
FL Filito Batatal
QT Quartzito Moeda
XI Xisto Nova Lima
GAD Gandarela
OC Rocha Ocre
CG
IC
OC
LT
IF
HF
B
Figura 6-22: Sólidos por extrusão dos polígonos das seções horizontais. (A) modelo 3D com a
cobertura de canga; (B) modelo 3D sem cobertura de canga.
Fonte: VALE, 2008.
C Lagoa Taquaraçu
Itabira
Rib p r i do
GO DF
Santa de Minas Nova
om
União Bom Jesus
ei r ã
do Amparo MINAS
NovaGERAISES
Santa
co
nt i
Luzia Era
tlâ
Bela Vista
oA
de Minas an
Barão de São Gonçalo PR O ce
Ca
Sabará Caeté Cocais do Rio Abaixo
Sa
R ib
et é
ba
e irão Juc a Vi e
Raposos Rio
rá
Piracicaba
ego
Có r r
C ó rr
Nova
Lima
do C ongo
ego d o
irã Có r r inho
Catas Altas
ego
Rib e o
Rio Acima Santa Bárbara
d
obr a
Alvinópolis
d
uma o S cu
Br
Ja
ra i
Itabirito Mariana Barra
Ouro Preto
Longa
Caet é
Sa
ba
cais
Ra
po
rá Barão de Co Unidades Geoténicas
so
s Relacionadas às Formações
Superficiais
Can Canga
Ribe CO Coluvionar
o d aP AI Depósitos Aluvionares
ir ã
r
Relacionadas ao Substrato Rochoso
at
a
is
Ra
b
a
oc
7790000
7790000
Ub
Barão de C
p
X Rio Gn
os
Migmatitos
é
et
Ca
rb a
Bar ais
a
Bá ant
Unidade Geotécnica Rochas
ar
Coc
UB
ão d
Bá rb
Sa n a
Ultrabasicas
Ca
Ita
e
e
ta
té
ar
X Unidade Geotécnica Xistos
Có r r
eg
Unidade Geotécnica Xistos e
XQf
oCa ch
Quartzitos Finos
eir
ao
Co
Unidade Geotécnica Quartzitos e
QX
Xistos
Qtz Unidade Geotécnica Quartzitos
Fil Unidade Geotécnica Filitos
s
Can
so
po
XQf Có
rre Ita Unidade Geotécnica Itabiritos
ma
Ra
Aci o
do
Ri
go n
i bei
r a
dã g Dol
Fu
mbi ão
R
Calcarios
L o
Ca
v a m
ba
No im a
oa
Ca e t
L FQf
Rio
o
Ri ma
Dol Quartzitos ferruginosos
Córrego M a
é
i
a
Fil
iné
Limite Municipal
C
g ór
Va
em
o
çã
r
re i m p
Rede Hidrográfica
7780000
7780000
ei
u reto
go
ng
nc
eirã o P
L
go M
o
rre Ri
b
C
i
Có
io
a
R
630000 640000
®
Base Cartográfica (Fonte): PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Projeto Apolo (VALE, 2020), Unidades Geotécnicas (adaptado
doProjeto APA Sul, 2005) e Área de Estudo (AMPLO, 2021). Título:
Mapa de Unidades Geotécnicas da Área de Estudo Local
1:75.000 Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
km Projeção: Transverse Mercator Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1 2 Geoprocessamento Amplo 21/08/2021 A3 AP_mf_geotecnia_local_A3_v02
6.5.2.2.3.1.2 Unidade Geotécnica Rochas Ultrabásicas (Ug-Ub)
A unidade é relacionada com os xistos finos, xistos grafitosos, quartzitos sericíticos finos,
quartzito finos, quartzitos micáceos e, localmente, filitos, do SGr. Rio das Velhas/Gr.
Maquiné/Fm. Casa Forte/Unidade Chica Dona e Fm. Palmital/Unidade Rio das Pedras.
Ocupa uma estreita faixa, de direção N-S, no lado oeste da AEL, região do ribeirão da Prata,
com relevos de serras, patamares e morros convexos, que portam cambissolos,
principalmente, além de afloramentos de rochas e solos litólicos. Apresenta capacidade de
suporte moderada a alta, escavabilidade moderada a fácil e suscetibilidade à erosão
superficial moderada a baixa e moderada para movimentos de massa (Pimentel et al.,
2005).
A unidade é relacionada com forte variabilidade litológica dos filitos, filitos grafitosos, filitos
conglomeráticos, quartzitos, quartzitos ferruginosos, dolomitos, talco-xistos, metagrauvacas
e lentes de formações ferríferas, do Gr. Piracicaba, SGr. Minas/Fm. Cercadinho e Gr.
Sabará. O relevo é representado por colinas e serrotes do Gandarela, esporões e morros,
portando cambissolos e solos litólicos. De acordo com Pimentel et al., (2005) apresenta
capacidade de suporte geralmente baixa, escavabilidade variando de fácil a moderada ou
Esta unidade é relacionada com massas de materiais detríticos carreados por processos
principalmente gravitacionais e hídricos, os quais formam depósitos de encosta, com
espessuras métricas e heterogêneas granulometria e mineralogia, que portam cambissolos.
Apresenta capacidade de suporte baixa a moderada, escavabilidade fácil a moderada e
suscetibilidade elevada a ravinamentos, mas baixa para movimentos de massa(Pimentel et
al., 2005). Na AEL ocorrem duas manchas principais, a sul e a leste, distribuindo-se em
encostas.
Na região do acesso norte Caeté, na área rural de Rancho Novo, ocorre ainda a unidade
geotécnica rochas Gnaisses e Migmatitos, nessa unidade de acordo Pimentel et al. (2005) a
suscetibilidade a movimentos de massa é baixa, função dos baixos gradientes topográficos
e das características geotécnicas dos materiais de cobertura, apesar disso, a suscetibilidade
A Área de Estudo Regional do Projeto Apolo Umidade Natural se insere na porção norte do
Quadrilátero Ferrífero, na borda sul do Cráton do São Francisco. Na Área de Estudo
Regional as litologias são representadas por rochas do embasamento cristalino (Complexo
Caeté), Supergrupo Rio das Velhas (grupos Nova Lima e Maquiné), Supergrupo Minas
(grupos Caraça, Itabira, Piracicaba e Sabará) e coberturas superficiais do Cenozoico As
principais estruturas relacionadas à área de inserção do Projeto Apolo Umidade Natural
incluem o Sinclinal Gandarela e o sistema de falhas Fundão Cambotas. A área da Jazida
Apolo está geologicamente situada no flanco oeste do Sinclinal do Gandarela.
A futura cava da mina (ADA) será aberta no domínio das formações ferríferas (itabiritos) da
Formação Cauê e nas coberturas lateríticas ferruginosas. Parte dos quartzitos da Formação
Moeda e dos filitos da Formação Batatal também se encontra no domínio da projeção da
cava. As pilhas de estéril A e B e a usina de beneficiamento estão projetadas para serem
implementadas em sua maioria sobre os metabasaltos com intercalações de lentes de
formações ferríferas da Unidade Morro Vermelho do Grupo Nova Lima. Na futura área de
implantação do ramal ferroviário de conexão com EFVM predominam as rochas do Grupo
Nova Lima associadas às Unidades Morro Vermelho e Ouro Fino.
As unidades geotécnicas superficiais são compostas por cangas – resistentes à erosão, com
rupturas condicionadas por descontinuidades, colúvios – suscetibilidade alta à erosão e
geralmente baixa a movimentos de massa – e aluviões – baixas propriedades geotécnicas
em função da percolação de água, da variação granulométrica e lentes de argila mole.
6.6.1 METODOLOGIA
Os diagnósticos dos recursos minerais da AER, AEL e ADA foram elaborados com a base
de dados do sistema SIGMINE da Agência Nacional de Mineração (ANM, 2021), integrante
do Ministério das Minas e Energia. Os dados foram obtidos até julho de 2021. Convém
destacar que a Agência Nacional de Mineração (ANM) substituiu o antigo Departamento
Nacional de Produção Mineral (DNPM), considerando-se a publicação da Lei nº 13.575, de
26 de dezembro de 2017.
6.6.2 RESULTADOS
O Quadrilátero Ferrífero constitui uma das principais províncias auríferas mundiais, com
mineralizações associadas a veios de quartzo nas rochas dos complexos granito-gnáissicos;
associado à máficas, vulcanoclásticas, metassedimentos e formações ferríferas do
Supergrupo Rio das Velhas; em paleoplacer da Formação Moeda; e em aluviões e lateritas
A Tabela 6-53 sintetiza os direitos minerários, número de processos, situação legal, bem
mineral e tamanho da área segundo dados ANM obtidos no SIGMINE em julho de 2021. A
tabela apresenta ainda dados da localização das áreas de estudo em relação a
porcentagem da área do polígono do direito ocorrente nestas.
A Figura 6-24 apresenta a distribuição espacial dos processos com enfoque na situação
atual do processo minerário, a Figura 6-25 apresenta essa distribuição com enfoque na
substância objeto do processo.
7800000
7800000
MT TO
BA
Lagoa Itabira
Taquaraçu GO DF
Santa de Minas Nova
União Bom Jesus
832576/2009 Santa do Amparo MINAS
NovaGERAISES
co
nt i
Luzia Era
tlâ
831817/2003 SP Bela Vista RJ
oA
de Minas an
Barão de São Gonçalo PR O ce
Sabará Caeté Cocais do Rio Abaixo
Raposos Rio
300836/2020 Piracicaba
SABARÁ 834394/2007 (
!
Nova
Lima
RANCHO NOVO Catas Altas
Rio Acima Santa Bárbara
830719/2013 Alvinópolis
830940/1979
7795000
7795000
Itabirito Mariana Barra
Ouro Preto
Longa
831157/2019 831056/2010
CAETÉ Direitos Minerários (Fase
830176/2016 816314/1973 do Processo)
832151/2002
834409/2007 MORRO
(
!
831057/2010 Disponibilidade
832472/1995
830697/2009 VERMELHO
Requerimento de Pesquisa
831146/2021 832999/2009 830351/1981
832463/2010 832999/2009 807959/1976 Autorização de Pesquisa
833582/2013 BARÃO DE Direito de Requer Lavra
830852/2017 COCAIS
833008/2009 830807/2017 Requerimento de Lavra
807960/1976 802307/1978 SOCORRO
7790000
7790000
830852/2017
807484/1976 (
! Concessão de Lavra
RAPOSOS
830012/2013
832152/2002 802308/1978
807482/1976 Projeto Apolo Umidade Natural
830012/2013 832057/2003
833802/2012
AEL - Área de Estudo Local
830510/2010
832967/1992 !
( Caburé AER - Área de Estudo Regional
830863/2013
833052/2011 2371/1940
7785000
Estrada de Ferro Vitória Minas
830509/2010 4099/1967 833867/2008
NOVA
Limite Municipal
LIMA 830263/1983 1362/1940
830999/2012 830166/2017
800299/1975
830291/1989
831176/2007
7182/1960
830132/1990
SANTA BÁRBARA
3071/1962 830401/1983
RIO ACIMA
7780000
7780000
CONCEIÇÃO DO
RIO ACIMA
832846/2015 (
!
832253/2018
832422/1996 830684/1979
831142/1982
RIO ACIMA
!
. 830685/1979
834965/2007
1540/1960
CATAS
ALTAS
630000 635000 640000 645000 650000 655000
®
Base Cartográfica (Fonte): Projeto:
PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IBGE, 2015); Localidade (IBGE,2010); Rodovias (DER, 2011); Ferrovia (VALE, 2016); Vias e Acesso (AMPLO, 2019); Direitos
Minerários (ANM, 2021); Hidrografia (IGAM Edit. AMPLO, 2020), Projeto Apolo Umidade Natural (VALE, 2021). Título:
Direitos Minerários - Fase
1:100.000 Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
km Projeção: Transverse Mercator Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1,5 3 Geoprocessamento Amplo 22/08/2021 A3 AP_mf_dm_anm_fase A3_v06
630000 635000
!
.
640000 645000 650000 655000
7800000
7800000
MT TO
BA
Lagoa Itabira
Taquaraçu GO DF
Santa de Minas Nova
União Bom Jesus
832576/2009 Santa do Amparo MINAS
NovaGERAISES
co
nt i
Luzia Era
tlâ
831817/2003 SP Bela Vista RJ
oA
de Minas an
Barão de São Gonçalo PR O ce
Sabará Caeté Cocais do Rio Abaixo
Raposos Rio
300836/2020 Piracicaba
SABARÁ 834394/2007 (
!
Nova
Lima
RANCHO NOVO Catas Altas
Rio Acima Santa Bárbara
830719/2013 Alvinópolis
830940/1979
7795000
7795000
Itabirito Mariana Barra
Ouro Preto
Longa
831157/2019 831056/2010
CAETÉ Direito Minerário
830176/2016 816314/1973 (Substâncias)
832151/2002
834409/2007
(
!
831057/2010 Ouro
832472/1995 MORRO
830697/2009 VERMELHO
Minério de Ouro
831146/2021 832999/2009 830351/1981
832463/2010 832999/2009 807959/1976 Ferro
833582/2013 BARÃO DE Minério de Ferro
830852/2017 COCAIS
833008/2009 830807/2017 Manganês
807960/1976 802307/1978 SOCORRO
7790000
7790000
830852/2017 Minério de Manganês
807484/1976 (
!
RAPOSOS 832152/2002
830012/2013 Dolomito
830510/2010
802308/1978
807482/1976 Prata
830012/2013
832057/2003 Bauxita
Caburé 833802/2012
833050/2011
832967/1992 !
( Minério de Cobre
830863/2013
833052/2011 2371/1940 Dado Não Cadastrado
831580/2018 832610/1983 830340/2000
830357/2017
Projeto Apolo Umidade Natural
326/1973 831593/2008 830134/1984 832611/2010
7785000
7785000
AEL - Área de Estudo Local
830509/2010 4099/1967 833867/2008
NOVA
LIMA
AER - Área de Estudo Regional
830263/1983 1362/1940
830999/2012 830166/2017
800299/1975
830291/1989 !
. Sede Urbana
831176/2007
(
! Distrito, Povoado, Vila
7182/1960
Estrada de Ferro Vitória Minas
830132/1990
SANTA BÁRBARA Limite Municipal
3071/1962 830401/1983
RIO ACIMA
7780000
7780000
CONCEIÇÃO DO
RIO ACIMA
832846/2015 (
!
832253/2018
832422/1996 830684/1979
831142/1982
RIO ACIMA
!
. 830685/1979
834965/2007
1540/1960
CATAS
ALTAS
630000 635000 640000 645000 650000 655000
®
Base Cartográfica (Fonte): Projeto:
PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IBGE, 2015); Localidade (IBGE,2010); Rodovias (DER, 2011); Ferrovia (VALE, 2016); Vias e Acesso (AMPLO, 2019); Direitos
Minerários (ANM, 2021); Hidrografia (IGAM Edit. AMPLO, 2020), Projeto Apolo Umidade Natural (VALE, 2021). Título:
Direitos Minerários - Substância
1:100.000 Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
km Projeção: Transverse Mercator Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1,5 3 Geoprocessamento Amplo 22/08/2021 A3 AP_mf_dm_anm_substancia A3_v06
6.6.3 SÍNTESE CONCLUSIVA
Foram identificados 72 processos situados nas áreas de estudo, com 24 cujas áreas
ocorrem em trechos identificados na ADA: oito (8) em fase de requerimento de lavra (2 da
Mineração Serras do Oeste Eireli e 6 da Vale S.A.); três (3) em fase de autorização de
pesquisa (1 da Anglogold Ashanti Córrego do Sítio Mineração S.A. e 2 da Brazmine
Mineração, Comércio e Indústria Ltda); cinco (5) em fase de concessão de lavra (1 da
Mineração Nossa Senhora do Sion LTDA, 1 da Minerações Brasileiras Reunidas S.A. e 3 da
VALE S.A.); quatro (4) em fase de requerimento de pesquisa (1 da Mineração Serras do
Oeste Eireli, 1 da Recursos Minerais do Brasil S.A. e 2 da Terrativa Minerais S.A.) e quatro
(4) se encontram em disponibilidade. A substância com o maior número de processos na
ADA são minério de ouro (7 processos) e minério de ferro (7 processos). Considerando-se
especificamente a área da cava do Projeto Apolo Umidade Natural, os Direitos Minerários
estão detalhados na Caracterização do Empreendimento e podem ser observados nas
tabelas e mapas deste diagnóstico.
6.7 GEOMORFOLOGIA
6.7.1 METODOLOGIA
6.7.2 RESULTADOS
Esta complexidade, que foi a origem de longas polêmicas quanto à sua evolução
geomorfológica, foi resumida da seguinte maneira por Varajão (1988): "o Quadrilátero Ferrífero
constitui um mosaico formado por províncias geomorfológicas ligadas diretamente às condições
estruturais, nas quais variações na declividade das vertentes e, sobretudo, variações
altimétricas se relacionam a variações litológicas". Essa definição mostra o quanto ficaria inócuo
dedicar-se à tarefa de tentar reconstituir a sucessão de eventuais quadros paleogeográficos e
paleoclimáticos que poderiam ter presidido à construção deste complexo geológico-
geomorfológico.
De todo modo, o papel dos controles estrutural e tectônico sobre a organização geomorfológica
do Quadrilátero Ferrífero, já representava, desde décadas, um ponto de convergência de
opiniões de muitos geocientistas que dedicaram atenção ao estudo da morfogênese desta
região.
A primeira abordagem digna de nota foi proposta por Barbosa e Rodrigues (1965), que,
apoiando-se nos princípios básicos da análise morfoestrutural clássica, demonstraram o
papel das macroestruturas tectônicas, tais como sinclinais, anticlinais e domos cristalinos,
na compartimentação do Quadrilátero Ferrífero em meso-unidades de relevo resultantes da
adaptação dos sistemas de erosão ao modelo de funcionamento da morfogênese em
estruturas dobradas, dos tipos “jurassiano” e “apalachiano”. Deste estudo resultou a
identificação de uma sucessão de “anticlinais escavadas” e “sinclinais suspensas”, cujos
limites são estabelecidos por linhas de cristas sustentadas por formações ferríferas e
quartzitos, formando as respectivas “escarpas internas” e “escarpas externas” (crêts internes
e crêts externes, na nomenclatura francesa das formas componentes do relevo jurassiano).
A terceira abordagem, que veio somar argumentos às precedentes, foi a proposta por Saadi
(1991) e complementada por Magalhães e Saadi (1994a, 1994b) e Marques et al. (1994). Do
conjunto desses trabalhos, ficou comprovado o papel da atividade tectônica cenozoica na
dissecação dos remanescentes de antigas superfícies de aplainamento, para resultar na
configuração do desenho atual tanto dos compartimentos morfoestruturais, quanto da
escultura das geoformas em escala de detalhe. A cronologia dos ritmos da dissecação
fluvial foi determinada a partir da análise da superimposição dos rios das Velhas e
Paraopeba às estruturas regionais. A escavação das gargantas epigênicas cavadas na
crista da Serra do Curral, nos respectivos fechos de Sabará e do Funil, demonstrou ter sido
operada sincronicamente e em episódios sucessivos acompanhando deformações
tectônicas dos perfis longitudinais dos terraços.
Uma segunda compartimentação foi realizada, para a área da APA-Sul RMBH, pela CPRM
(MEDINA et al., 2005), baseada em critérios que associam os controles lito-estruturais e o
comportamento morfodinâmico atual.
7800000
7800000
MT TO
. SABARÁ
! BA
Lagoa Itabira
Taquaraçu GO DF
Santa de Minas Nova
s
União Bom Jesus
ha
do Amparo MINAS
NovaGERAISES
Santa
co
o das Vel
Era
nti
Luzia
tlâ
SP Bela Vista RJ
oA
de Minas an
Barão de São Gonçalo PR O ce
Rib
Sabará Cocais do Rio Abaixo
ei Caeté
Ju
Vi
ca
Ri
rão r
Rio
a Raposos
ei
Piracicaba
Nova
Lima
Catas Altas
Rio Acima Santa Bárbara
Alvinópolis
Ca
Sab
et é
ar
Itabirito Mariana Barra
Ouro Preto
á
Longa
Mesocompartimento
de
té
S a ba rá
Ri
d as
Morfoestrutural Escarpas e
s
Cae
o
ca i
rã o
h as
Ve
Rapos
Cristas
l
os
Co
Ba
Escarpas de Caeté - Rancho
RAPOSOS Novo
.
!
Platô do Gandarela
P rata
Rib eir ão
Mesocompartimento
da
Ribeir
Ba
rão
Morfoestrutural Depressão
os
ã
ua o Ri o Coc ais
7790000
7790000
os
g
ra
Á S uj Córr e go
Cristalina
et é
et é
de
ba
p
a
Ra
Olhos - d águ a
Ca
r
Ca
Bá
POG-05 Morrarias do Médio Rio das
B a ca i s
a
Co
nt
rã o
Velhas
Cór
!
Bár
Sa
San ara
!
de
re
b
ta
go a
C c
oe Ponto de Observação
os
i ra !
h
Geomorfológica
os
!
p
Cór r
Ra
Ac io
a
ego
Ra
im
R
Maq
po
u iné
POG-17
No a
so
Lim
Sede Municipal
s
va
POG-10 ! ! .
!
Rio ! !
da
ão
s V elh
ei
Rede Hidrográfica
ç
o
io C
nc
as
R
Projeto Apolo Umidade Natural
!
! AEL - Área de Estudo Local
POG-19
a AER - Área de Estudo Regional
Li
m
!! POG-20
Limite Municipal
Ca
a a
Ri
ov im
et
oA
N Ac !! POG-21
é
o
cim
Ri
POG-22 !
!
7780000
7780000
a
go POG-24
órre iana
C V
do !
!
RIO ACIMA !
.
S
Bá a
r
nt ra
a
ba
Ri
o
im
A
a
c
®
Base Cartográfica (Fonte): PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Projeto Apolo (VALE, 2021), Geomorfologia (Amplo, 2009); Área de
Estudo e Ponto de Observação (AMPLO, 2020). Título:
Geomorfologia da Área de Estudo Regional
1:100.000 Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
km Projeção: Transverse Mercator Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1,5 3 Geoprocessamento Amplo 24/08/2021 A3 AP_mf_geomorfologia_regional_A3_v04
6.7.2.2.1 COMPARTIMENTOS GEOMORFOLÓGICOS DAS DEPRESSÕES
CRISTALINAS EM ÁREAS DE DOMOS GRANITO-GNÁISSICOS
Este corresponde à porção do vale do rio das Velhas que se encontra situada entre o
município de Itabirito, ao sul, e a crista monoclinal da Serra do Curral, ao norte, contendo
aglomerações urbanas como Rio Acima, Nova Lima, Raposos e Caeté. Sua quase
totalidade se situa entre as cotas de 700 e 1150 metros, sobre um complexo litológico
dominado por xistos e filitos, com intercalações de quartzitos e outras rochas vulcano-
sedimentares.
Foto 6-25: Vertente formada pelo recorte erosivo das estruturas. É possível observar, delimitada pelas
linhas vermelhas, a crista marcada pela exposição da camada de laterita ferruginosa sob a forma de
carapaça (Ponto POG19).
Foto 6-26: Platô do Gandarela com topo sustentado por carapaça laterítica (Ponto POG20).
Estão descritos a seguir seus compartimentos que ocorrem na AER do Projeto Apolo
Umidade Natural.
Seu topo, compondo o Platô do Gandarela, abarca toda a porção interna da Sinclinal
Gandarela e apresenta uma superfície dissecada acompanhando o contexto estrutural do
sinclinal, orientado no sentido SW-NE e SE-NW próximo ao seu limite à oeste, além de uma
inclinação geral para leste. Sua litologia é composta por variações de xistos a quartzitos e
itabiritos do Supergrupo Minas que opõem diferentes graus de resistência à erosão. Os
xistos se situam nas partes centrais mais erodidas pelo ribeirão Barão de Cocais, enquanto
os quartzitos sustentam um patamar intermediário até os itabiritos localizados no topo do
reverso de escarpa.
As bordas ocidentais deste platô são constituídas por vertentes íngremes que correspondem
ao Macrocompartimento Morfoestrutural Escarpas de Caeté-Rancho Novo. Esta unidade é
composta por uma sequência de patamares escalonados desde as cristas da Sinclinal
Gandarela até os níveis de base locais, correspondendo ao rio das Velhas a oeste e às
proximidades de Caeté a Morro Vermelho ao norte. Caracteriza-se por morros ligados a
cristas alinhadas e paralelas dotadas de vertentes íngremes e retilíneas com declividade de
45º fortemente recorrente (Foto 6-27).
O contexto geológico da Área de Estudo Local e Área Diretamente Afetada do Projeto Apolo
Umidade Natural se articula sobre a borda noroeste da Sinclinal Gandarela, uma aba de
sinclinal invertida que se encontra em posição geomorfológica de sinclinal suspensa, com
bordas escarpadas sob forma de uma crista que circunda toda a estrutura, exceto por uma
pequena abertura drenada pelo rio Barão de Cocais em direção nordeste. Apesar da
inversão estrutural sinclinal, mais efetiva em sua borda sudeste, devido à vergência para
noroeste, o modelo geomorfológico é mantido pela rigidez das rochas ferríferas e
quartzíticas que armam as cristas periféricas, conforme ilustrado pelos perfis da Figura 6-27.
Lagoa Itabira
Taquaraçu GO DF
Sa
Santa de Minas Nova
Ri
ba
União Bom Jesus
be
Ho
ão MINAS GERAISES
Be on
rá
Santa do Amparo Nova
co
ir
Ca
riz
nt i
Luzia Era
rá
l o te
a ba et é
tlâ
Ju
Bela Vista
S
c SP RJ
oA
de Minas an
BARÃO DE O ce
Caet
ão
Saba r
Barão de São Gonçalo PR
a V ieira
s
de ai
Sabará Caeté Cocais do Rio Abaixo
No va Li m a COCAIS
a r
B C oc
é
lo e
.
!
á
Be ont Sab Raposos Rio
a rá Piracicaba
ri z Nova
Ho va
Rap de Coc a is Lima
oso rão
No m a s Ba Catas Altas
Li Ri o
Rio Acima Santa Bárbara
A
Alvinópolis
RAPOSOS
R
.
! i b eir ã o
Ca sos
da Itabirito
eté
Mariana Barra
P rata Ouro Preto
ir
be ão
é
o
Longa
Ri uj
et
ap
Ca
7790000
7790000
R
S a
NOVA LIMA ua
Á g
C Altitude (m)
Rio on c eição
a
.
!
A'
a raç
o
1.101 a 1.150
C
1.051 a 1.100
rã
ei
Rib
Ra poso de 1.001 a 1.050
Ra
s o
p
Ri
B
rã a i s
No
os
951 a 1.000
Rio Acim a
as a
od
ra
Bá a n ta
Li B oc a
os
va Ri o ar
C a e té
m C
rb a
a A ci m a árb
901 a 950
Velh
aB
S
nt
Sa
as
R ibeirã
851 a 900
dos Ma c ac os
a ra
801 a 850
as
o
rb
Cata s Alt
va
Santa Bá
No m a 751 a 800
Li
700 a 750
B'
o
Ri m a
7780000
7780000
i
Ac Até 700
go
rre iana
Sa ba
Ri
Bá
ó
o
C V
nt a
r
do
Ac
a
Sede Municipal
r
im
.
!
RIO ACIMA !
a
.
Rede Hidrográfica
620000 630000 640000 650000 660000
Projeto Apolo Umidade Natural
AEL - Área de Estudo Local
AER - Área de Estudo Regional
Limite Municipal
Perfil Litológico
Depósitos Colúvio-Aluvianares
Canga
Grupo Sabará
Grupo Piracicaba
Grupo Itabira
Grupo Caraça
Grupo Maquiné
Grupo Nova Lima
? Falha de Empurrão
Fratura Preenchida com Diabásio
®
Base Cartográfica (Fonte):
PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Projeto Apolo Umidade Natural (VALE, 2021),
Pedologia (Amplo, 2017) e Área de Estudo (AMPLO, 2020). Título:
Perfis Geológico Geomorfológicos
1:160.000 Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
km Projeção: Transverse Mercator Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 2,5 5 Geoprocessamento Amplo 22/08/2021 A3 AP_mf_perfil_geomorfologico_A3_v03
630000 640000
MT TO
BA
Lagoa Itabira
Taquaraçu GO DF
Ri b
Santa de Minas Nova
Co m
União Bom Jesus
MINAS GERAISES
ei r d
do Amparo
ra
Santa Nova
o
co
p ri
nt i
Era
Vi
Luzia
ã
o
ei
tlâ
SP Bela Vista RJ
oA
de Minas an
Ribe i rão J a
u ca
Barão de São Gonçalo PR O ce
R ib eirão J uca V ie ir
Ca
Sabará Caeté Cocais do Rio Abaixo
Có
Sa
et é
ba
rrego
Raposos Rio
rá
Piracicaba
ego
Có rr
Nova
Lima
do C ongo
ego
Jac
d o
Có r r inho
Catas Altas
ão
Rio Acima Santa Bárbara
eir
u
ra d Alvinópolis
Rib do So b
ru m
a
Longa
Caet é
Sa
ba
cais
Ra
po
rá Barão de Co Ponto de Observação
so
s
!
!
Geomorfológico
Microunidades Geomorfológicas
Patamares escalonados Borda
PAS-16
ib ei r ão Ri b eirão
Ocidental do Sinclinal Gandarela
Pr a t a
R
da
Pr ata
!
! Gandarela
Ra !!
Front externo Sinclinal Gandarela
7790000
7790000
rã
Ba o de C oc
p
a is
os
PAG-11
é
Gandarela
et
Bar ais
Ca
a
rb a
Coc
ar
B á a nt
Patamar interno Sinclinal
ão d
Bá rb
Sa n a
Ca
S
! Gandarela
e
e
ta
té
ar
C ór
reg C
! ! PAS-20 S Projeto Apolo Umidade Natural
o acoe
h i ra
!!
PAG-14 AEL - Área de Estudo Local
!
! PAG-16
Limite Municipal
s
so
po
Có
POG-10 rr
ma
! PAG-17
Ra
Aci o
!
! ! do Rede Hidrográfica
Ri
R ib
eg u n
e POG-17 La
a mb i
o
F
dã
C
va
rã ba
go
No im a
o
im
a
o
L
o
Ri ma
Córreg o M a
i
Ac
qu
iné
POG-20 !
!
o
o
Ri
POG-19
ceiçã
! !
Ca
Rio
C on
POG-21
!
et é
!
Ac
C
g e órr
Va
im
m POG-22
!
r
!
eg m pa
7780000
7780000
ng u reto
eirã o P
o
Li
g
r re o M Ri
b
i
Có
630000 640000
®
Base Cartográfica (Fonte): !
! PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Projeto Apolo (VALE, 2021), Geomorfologia (Amplo, 2009); Área
de Estudo e Ponto de Observação (AMPLO, 2020). Título:
Geomorfologia da Área de Estudo Local
1:75.000 Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
km Projeção: Transverse Mercator Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1 2 Geoprocessamento Amplo 21/08/2021 A3 AP_mf_geomorfologia_local_A3_v04
6.7.2.3.1 UNIDADE GEOMORFOLÓGICA DOS PATAMARES ESCALONADOS DA
BORDA OCIDENTAL DO SINCLINAL GANDARELA
Esta unidade assume o papel de uma zona de transição gradacional entre as morrarias do
vale do rio das Velhas e as escarpas da Sinclinal Gandarela. Ela apresenta uma forte
amplitude altimétrica entre as cotas de 740 m a 1450 m, onde patamares topográficos
correspondem, em sequência, ao vale do ribeirão da Prata (740 a 1000 m), outros vales
suspensos de afluentes do rio das Velhas (1100 e 1300 m) e ao sopé das escarpas da serra
do Gandarela (1300 a 1450 m). As declividades variam entre 5º, para fundo de vale, e até
30º, em média, para as vertentes retilíneas a côncavas, com amplitudes de até 200m, que
se espalham ao longo das serranias alinhadas. Seus topos são sustentados, em sua grande
maioria, por quartzitos do Grupo Maquiné e, seus sopés por xistos e conglomerados do
Grupo Nova Lima (Foto 6-28). O alinhamento das geoformas conserva a influência das
faixas de empurrão com vergência para Oeste. O controle estrutural se reflete no padrão da
drenagem paralelo, localmente, e radial centrífuga.
Foto 6-28: Vertentes retilíneas a côncavas da unidade geomorfológica dos Patamares Escalonados
da Borda Ocidental do Sinclinal Gandarela. Topos sustentados por quartzitos e sopés por xistos e
conglomerados (ponto POG10).
As faces das vertentes são voltadas para NW e, subordinadamente, para E W, ao longo dos
vários anfiteatros e vales que entalham esta unidade, atendendo a uma rede de drenagem
organizada segundo um padrão paralelo a subdendrítico. As geoformas são representadas
por morrarias (Foto 6-29) com amplitudes que variam, gradativamente, de 300m em sua
porção meridional para até em torno de 100m na porção setentrional, onde ocorre uma
relativa suavização das formas de relevo. As variações de declividade acompanham este
contexto com valores menores de 5º a até 30º.
Foto 6-29: Morrarias da unidade geomorfológica Front Externo da Sinclinal Gandarela. Pastagem e
cultivo no fundo do vale caracterizando ambiente rural. Partes mais elevadas ainda recobertas por
florestas (ponto POG05).
Foto 6-30: Unidade geomorfológica Front da Escarpa da Sinclinal Gandarela. Crista sustentada por
canga mais à frente. Ao fundo, vertentes retilíneas em forma triangular e anfiteatros suspensos.
Cobertura vegetal formada por um mosaico floresta-savana (ponto POG22).
Visto que esta unidade bordeja toda a estrutura sinclinal de orientação SW-NE,
contornando-a por todos os lados, as faces das escarpas são viradas tanto para NW, quanto
para W e SE, em direções divergentes entre si, pois orientadas para o exterior da estrutura
sinclinal. Do ponto de vista morfodinâmico, apesar das variações litológicas, a unidade se
beneficia de um alto grau de estabilidade em condições naturais. O papel das litologias
brandas é obliterado pela espessura adelgaçada em afloramento e prensada em meio a
afloramentos de rochas duras. Por outro lado, a alta declividade desencorajou o uso do solo
agrícola e a unidade manteve uma boa cobertura florestal, num contexto de denso mosaico
floresta-savana.
As escarpas que ocupam o reverso das camadas que afloram na crista periférica da
Sinclinal Gandarela possuem declividades tão acentuadas quanto as que caracterizam os
fronts de escarpas erosivas (valores de 20º a mais de 45º), conforme pode-se observar na
Foto 6-32. Aparentemente simétricas do ponto de vista fisiográfico, essas vertentes diferem
radicalmente em termos de função ambiental.
As vertentes desta unidade são mais curtas que as equivalentes no front de erosão,
estendendo-se até a cota de 920m e suportando uma série de rios que correm
paralelamente à crista, sendo estruturalmente controlados pela direção das camadas
litológicas. As faces das vertentes são, desta vez, voltadas de modo convergente para o
centro da estrutura sinclinal ocupada pela drenagem principal do eixo do vale, mesmo que
se mantenham viradas para Noroeste, Oeste e Sudeste.
O fato de as vertentes serem concordantes com o mergulho das camadas dessas rochas
torna-se relevante para a compreensão da dinâmica de recarga aquífera no sinclinal. O ciclo
hidrológico local fica confinado na bacia moldada pela estrutura sinclinal, fazendo convergir
águas superficiais e subterrâneas para a calha do rio principal que drena o eixo da estrutura.
Do ponto de vista morfodinâmico, em condições naturais, a densa cobertura florestal parece
estar assegurando um bom estado de equilíbrio, o qual pode ser rompido por alterações
derivadas de áreas de servidão implantadas por intervenções antrópicas.
Esta unidade corresponde à porção mediana das vertentes internas das cristas, induzindo
uma variação geomorfológica gradual das bordas escarpadas da Sinclinal Gandarela em
direção à sua depressão central. O referido patamar resulta, na realidade, da projeção dos
Foto 6-33: Morros e serrotes que compõem a região de transição entre as unidades Patamar Interno
da Sinclinal Gandarela e Escarpa Reversa da Sinclinal Gandarela (Ponto POG17).
Figura 6-29: Localização da Bacia Gandarela em relação às estruturas do Projeto Apolo Umidade
Natural.
O sítio é caracterizado por “pequeno depósito sedimentar cuja extensão não ultrapassa os
9km2 com pelo menos 125 m de espessura” (SIGEP – 2007, In:
http://sigep.cprm.gov.br/propostas/BaciaGandarela.htm). O mesmo veículo aventa a
possibilidade do sítio se encontrar descaracterizado e sem acesso, em função da atividade
minerária realizada nas proximidades da Fazenda Gandarela.
1 http://sigep.cprm.gov.br/propostas/BaciaGandarela.htm
Foto 6-34: Detalhe das camadas de linhito presentes na bacia cenozoica do Gandarela em fotografia
do acervo da Amplo Engenharia, obtida em 2011.
A caracterização do potencial paleontológico vem sendo reforçada por meio dos estudos
atrelados à prospecção espeleológica realizada no entorno de até 250 metros da ADA.
De acordo com Ruchkys et al. (2014), as paleotocas podem ser definidas como “escavações
(i.e. icnofósseis) produzidas por vertebrados extintos para habitação, refúgio ou estivação,
constituindo um registro indireto da presença de grupos taxonômicos onde fósseis corpóreos
são inexistentes”. Esta feição, segundo as referências, foi escavada por milodontídeos
cavadores (preguiças-gigantes de dois dedos), consistindo em um importante registro da
megafauna extinta no Quadrilátero Ferrífero (AP-038).
Figura 6-32: Aspectos da paleotoca. A- Galeria com coluna de sustentação. B-D- Galerias escavadas
com feições arredondadas, incluindo superfícies de polimento em D (diâmetros c. 150 cm). E-F-
sulcos (marcas de garras) na parede indicando atividade de animal cavador. Foto em B cortesia de
Alice Okawara para Ruchkys et al., 2014.
Fonte: Ruchkys et al., 2014.
6.8 PEDOLOGIA
6.8.1 METODOLOGIA
Para a elaboração dos estudos pedológicos do Projeto Apolo Umidade Natural foram
utilizadas informações produzidas em âmbito de outros projetos e atualizadas conforme os
critérios adotados pelo Centro Nacional de Pesquisa de Solos da Embrapa. Adicionalmente
O fator “clima” não foi contemplado nesta modelagem, pois este não varia de forma
expressiva na área de estudo. O Fator “material de origem” foi modelado pelo mapa
geológico apresentado neste documento no capítulo geologia. O fator “organismos” foi
representado pelo mapa de uso e cobertura do solo elaborado pela Amplo Engenharia e
Gestão de Projetos, pelo índice vegetação por diferença normalizada (NDVI) e pelas bandas
espectrais B2, B3, B4, B8, B11 e B12 obtidas pelos sensores a bordo do satélite Sentinel,
seguindo o procedimento que tem sido observado na literatura (CHAGAS, 2006; VAYSSE e
LAGACHERIE, 2015; DIAS, 2015; SARMENTO, 2015; VASCONCELOS, 2016). O fator
“relevo” foi representado por descritores geomorfométricos (Tabela 6-55) derivados do
modelo digital de terreno (MDT) com resolução espacial de 5 m interpolado a partir das
curvas de nível equidistantes em 5 m fornecidas pela Vale.
Representada pelo MDE. O valor de cada pixel é igual à altitude média da área
Altitude
representada por ele.
Mostra a tendência das áreas em acumular água. Para seu cálculo são considerados dois
Topographic fatores: a declividade e a acumulação de fluxo. A tendência em acumular água é
Wetness index inversamente proporcional à declividade e diretamente proporcional a acumulação do fluxo.
(TWI) Trata-se de um dos principais descritores quando se objetiva inferir condições de drenagem
e hidromorfismo.
Comprimento da vertente. Valores mais altos indicam vertentes mais longas. Estas são
Fator L
mais suscetíveis à erosão.
Inclinação da área em relação ao plano horizontal. Em geral, quanto maior a declividade,
Declividade
mais rasos e jovens tendem ser os solos.
Curvatura A curvatura vertical expressa o formato da vertente quando observada em perfil. Refere-se
vertical ao caráter convexo/côncavo do terreno, quando analisado em perfil (VALERIANO, 2008).
Traduz o caráter de divergência ou convergência das linhas de fluxo. (VALERIANO, 2008).
Formas de terreno convergentes tendem a apresentar solos mais úmidos e como
Curvatura
concentram o escoamento em uma linha, tendem a ser mais suscetíveis a retirada de
horizontal
material. Os solos muitas vezes são menos desenvolvidos nestes locais. As formas
divergentes apresentam, em geral, comportamento oposto.
Para integração das variáveis preditoras visando a obtenção do mapa de solos foi utilizado o
algoritmo de aprendizado de máquinas random forest que tem sido testado e apresentado
bons resultados para esta finalidade, a exemplo de Crivelenti (2009), Sarmento (2010),
Coelho e Giasson (2010) e Vasconcelos et al., (2016).
As amostras de treinamento para o algoritmo foram obtidas através dos pontos de descrição
e classificação de solos. Conforme é recomendado por Odgers et al. (2014) e Silva et al.
(2016), além destas, novas amostras de treinamento foram obtidas em ambiente SIG a partir
da interpretação da relação entre as variáveis de entrada e os pontos de verificação de
campo.
O mapeamento de solos da AER foi feito segundo o mesmo método descrito para a AEL,
contudo, para a área que não há sobreposição entre a AEL e a AER foi utilizado o modelo
digital de elevação Alos PALSAR com resolução espacial de 12,5 m, uma vez que para
parte dessas áreas não há dados disponíveis derivados de MDTs de melhor resolução.
7800000
7800000
Ca
e té Lagoa Itabira
Taquaraçu MT TO
Santa de Minas Nova
BA
o
Bela Vista
tic
de Minas
n
Barão de São Gonçalo
tl â
SP RJ
Sabará
oA
Caeté Cocais do Rio Abaixo
an
PR
O ce
Raposos Rio
Piracicaba
Nova
Lima
Catas Altas
PAS-01 GX
Rio Acima Santa Bárbara
k
j
Ca
Alvinópolis
PAS-02
Sab
NX
et é
NX
Brumadinho
k
j
ar
LV Itabirito Mariana
Ribeirão J uc a
Ouro Preto Barra
á
PAS-05 LV Longa
LV NX
PAS-04
k
j
Sab
a rá
k
j Classes Pedológicas
Vi FF
ei Caet é
Rap
oso LV PA ARGISSOLO
s
ra
ca is
CX Ba rã o de Co RL Afloramento rochoso / NEOSSOLO LITÓLICO
PA
R io
LV RL
CX CAMBISSOLO
das Velhas
. RAPOSOS PAS-06
k
j FF Canga - Couraça ferruginosa
!
P rata PAS-07
Rib eir ão sos
CX k
j PAS-17 PAS-16
CA Corpo d' água
da
LV RL
j k
jk
Ra po
PA
k j RL
GX GLEISSOLO
a is
oc
7790000
7790000
PA PAS-15 arão d e C
té
CX
Có oB LV LATOSSOLO
Ri
e
LV PA
rre CX
Ca
g o Olhos - d águ a
GX
k
j PAS-10
NX NEOSSOLO
Ba ca i s
PAS-08
k
j PA
Co
rã o
LV
NITOSSOLO
Cór
RL
Bár
San ara
LV CX
CX CX
de
re
b
ta
PA
PA
go a
C c
CX
FF PLINTOSSOLO
oe AA Área antrópica
PA CX
i ra
h
LV
os LV CX PAS-20
os
CX RL
p a CX
Ra
Ac
im
CX k
j PAS-12 k
j P1
Perfil Pedológico
o PA
Ri
PA
ap CX CX
os k k
j Amplo - Dez/2020
R
os PAS-13 k
j k
j
RL
RL
j
v
m a APA Sul
No i
a
PAS-14 k
j
L
FF CX
LV CX CX
PA
LV
Projeto Apolo Umidade Natural
Li ma
va
LV
P2 P36 AER - Área de Estudo Regional
No
ão
a
im
PA
Ac
LV
k
j k
j CX
eiç
Rio Rede Hidrográfica
c
CX
o C
on
RL FF
PA CX
Limite Municipal
Ri
PA
Ca
CX
Ri
LV
k
j
et
oA
PA
Bá rba
PAS-21
S a nta
cim
LV
C a e té
7780000
7780000
CX
a
ra
Ri o d as
V elhas
LV
FF
RL
RL
go CX
órre iana
C V
do Sa
RIO ACIMA nt
a
s
.
!
d a as
Ri
Bá
h
o
im
ba
Rio
Ac
l
a
Ve
ra
®
Base Cartográfica (Fonte):
PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Projeto Apolo Umidade Natural (VALE, 2021), Pedologia (Amplo,
2020) Perfil de Solos ( AMPLO 2020 & Estudo APA SUL, 2005) e Área de Estudo (AMPLO, 2020). Título:
Tipos de Solo na Área de Estudo Regional
1:100.000 Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
km Projeção: Transverse Mercator Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1,5 3 Geoprocessamento Amplo 22/08/2021 A3 AP_mf_pedologia_AER_1nv_cat_A3_v02
6.8.2.1.1 NEOSSOLOS
Os Neossolos são solos pouco evoluídos constituídos por material mineral ou por material
orgânico com menos de 20 cm de espessura, não apresentando qualquer tipo de horizonte
B diagnóstico (EMBRAPA, 2018).
Sua pouca evolução pode estar relacionada a pelo menos um dos seguintes fatores: (1)
baixa intensidade de atuação dos processos pedogenéticos que não permitiu ainda
modificações expressivas do material originário; (2) características do próprio material, pela
sua resistência ao intemperismo ou composição química; (3) do relevo, que, isoladamente
ou em conjunto, impediu ou limitou a evolução destes solos (OLIVEIRA, 2011).
6.8.2.1.2 LATOSSOLOS
Esses solos são normalmente muito profundos, com a espessura do solum (soma dos
horizontes A e B) raramente inferior a um metro, possuindo sequência de horizontes A, B, C,
com pouca diferenciação de horizontes, e transições usualmente difusas ou graduais. Em
distinção as cores mais escuras do A, o horizonte B possui uma aparência mais viva. As
cores variam desde amarelas ou mesmo bruno-acinzentadas até vermelho-escuro
acinzentadas, nos matizes 2,5YR a 10YR, dependendo da natureza, da forma e da
quantidade dos constituintes, dos teores de ferro na rocha de origem e das condições de
drenagem, que influenciam no equilíbrio da formação de hematita e goethita.
Nesse sentido, os Latossolos presentes na região são, em geral, solos fortemente ácidos,
com baixa saturação por bases caracterizando-se por Distróficos ou Álicos. Dessa forma,
podemos classificá-los como de baixa aptidão agrícola.
6.8.2.1.3 GLEISSOLOS
Estes solos estão associados as partes mais baixas da paisagem, especialmente vales com
fundo chato. Normalmente configuram áreas brejosas e/ou planícies aluvias dos cursos
d’água. Desta forma, frequentemente estes solos estão relacionados a áreas suscetíveis a
alagamento e a áreas de proteção permanentes (APPs) hídricas, fatos estes que configuram
importantes restrições em relação a sua utilização. As condições anóxicas instaladas nestes
6.8.2.1.4 ARGISSOLOS
Os Argissolos são definidos por apresentarem horizonte B textural (Bt) de argila de atividade
baixa ou alta quando identificado caráter alítico (EMBRAPA, 2018). O horizonte Bt é definido
por um incremento do teor de argila em relação ao horizonte sobrejacente, podendo ser A
ou E. Este incremento pode ser resultante de acumulação absoluta ou relativa decorrente de
processos de iluviação e/ou formação in situ e/ou herdada do material de origem e/ou
infiltração de argila e/ou perda de argila do horizonte A por erosão diferencial (EMBRAPA,
2018). Esta mudança textural resulta em uma diminuição da porosidade do solo no horizonte
B e, consequentemente, há uma redução na capacidade de infiltração neste horizonte.
Assim, é comum nestes solos um maior volume da água pluvial se concentrar acima do
horizonte B conferindo a ele alta suscetibilidade à erosão, sobretudo laminar, e alguns tipos
movimentos de massa, como rastejamento.
6.8.2.1.5 NITOSSOLOS
São solos de textura argilosa ou muito argilosa (OLIVEIRA, 2011) caracterizados pela
avançada evolução pedogenética pela intensa atuação do processo de ferralitização
resultando em uma composição caulinítico-oxídica (EMBRAPA, 2018). Apresentam
horizonte B nítico abaixo do horizonte A. O horizonte B nítico tem como características
estrutura prismática ou composta por blocos angulares e/ou subangulares de grau
moderado ou forte e cerosidade expressiva. Na área de estudo ocorrem principalmente
associados a rochas ígneas máficas e ultramáficas básicas do Grupo Nova Lima, Unidade
Ouro Fino. Estes solos ocupam 4,2% da AER.
6.8.2.1.6 CAMBISSOLOS
Por sua vez os Cambissolos são constituídos por material mineral, com horizonte B
incipiente (Bi) subjacente a qualquer tipo de horizonte superficial, desde que não satisfaçam
os requisitos estabelecidos para serem enquadrados nas classes dos Chernossolos,
Plintossolos ou Gleissolos (EMBRAPA, 2018).
As massas d’água mais expressivas representáveis na escala do mapa da Figura 6-34 são
encontradas na porção ocidental da AER. São corpos d’água lóticos que constituem os rios
de maior ordem da área. Ocupam 0,2% da AER.
Para a Área de Estudo Local (AEL) do Projeto Apolo Umidade Natural foram utilizados
dados secundários produzidos em âmbito de outros estudos existentes na região do projeto
APA Sul, 2005 (SHINZATO e CARVALHO FILHO, 2005). As informações dos perfis de solo
executados neste estudo aliado a caraterísticas da paisagem, formaram a base para
individualização de unidades de mapeamento do Projeto Apolo Umidade Natural.
Para a caracterização dos solos da área de estudo local foram utilizados dezenove perfis
classificados até o quarto nível categórico através da interpretação dos resultados análises
físicas, químicas e morfológicas dos solos. Destes, três são provenientes do projeto APA Sul
e dezesseis são derivados da campanha de campo feita pela Amplo Engenharia e Gestão
de Projetos em 2020 (Tabela 6-56). Os resultados das análises físicas, químicas, bem como
as descrições morfológicas (conforme SANTOS et al., 2005) dos solos representados por
estes dezesseis perfis se encontram nos Anexos do Volume 2 (Descrição Morfológica dos
Perfis de Solo -ANEXO V e os Laudos Laboratoriais das Análises Físicas e Químicas de
Solo são apresentados, respectivamente, ANEXO VI e no ANEXO VII).
Tabela 6-56: Perfis de Solo identificados na AEL do Projeto Apolo Umidade Natural.
Lagoa Itabira
Taquaraçu MT TO
Santa de Minas Nova
BA
k
j
RLdh
Luzia Era
MINAS GERAISES
o
Bela Vista
tic
PAS-02 de Minas
Ca
n
GXe Barão de São Gonçalo
tl â
Sa
SP RJ
Sabará
oA
Cocais do Rio Abaixo
et é
k
j Caeté
O ce
an
ba
PR
RLdh
rá
LV
PAS-05 Raposos Rio
Piracicaba
Nova
k
j PAS-04
Ri b eirã
Lima
Catas Altas
LV k
j Rio Acima Santa Bárbara
Alvinópolis
oJ
ca
Brumadinho
u
Itabirito Mariana
Caet é Ouro Preto Barra
LV NVd Longa
Vi
NVd NVd
ei r
cais
Barão de Co
a
Saba
rá LV
Classes Pedológicas
PAal
Ra po
so s
LV
PAal ARGISSOLO AMARELO Alítico
k Ba
j PAd ARGISSOLO AMARELO Distrófico típico
Co rão
CXd1
PAS-06
os ca de
Ribeirã RL Afloramento rochoso / NEOSSOLO LITÓLICO
os
k
j LV
PAS-16 Sa is
et é
a
té
PAS-07
p
Bá n
ar
ae
a Prata
Ra
od
b
Ca
k
jk
ár
NVd PAal ar
B
a
k
j PAS-17 j CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distroférrico latossólico ou
a
PAal
nt
NVd
CXdf
Sa
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico latossólico
7790000
7790000
CXd1 CXd1 cais
Co
PAS-10 NVd
CXdf de
Córre g o Olho s -dágua CXd3 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico
Córr eg
PAd CHdf
o
GXe
k
j
rã
PAal
Ba
CXd1 R io
PAd LV
PAS-08 PAal CXd1 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico
CXd1
k
j
oC
CXd1 LVdf PAal
PAd
CHdf CAMBISSOLO HÚMICO Tb Distroférrico latossólico
LVdf
ach
LVdf PAd CXd1
o ei
LVdf
CXd1
GLEISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico típico / Associação
CXd1
LV CXd1 GXe
PAd
CXdf
CXdf PAd
de solos hidromórficos
s
CXj
so
CXd1 PAal LV
PAal
a
LV
im
CXdf
PAS-20
Ra
Ac
CXd1 CXdf
LV
PAS-12 PAal RL PAal
LV LATOSSOLO VERMELHO
o
CXd1
k
j
Ri
PAal k
j PAal
P1
LVdf LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico típico
LVdf FF
RLdh NEOSSOLO LITÓLICO Distroúmbrico típico
CXd1
PAS-13 GXe PAd CXdf FFc
k
j
RL
RL
k
j
NXd NITOSSOLO HÁPLICO Distrófico latossólico
CXd1
CXd1
CXd1
k
j PAS-14
CXj
PAal CXdf CXdf NVd NITOSSOLO VERMELHO Distrófico latossólico
FFc PLINTOSSOLO PÉTRICO Concrecionário êutrico
PAd FF
CXdf
Córreg o M a
LVdf CXdf
LVdf PAal
Área antrópica
CXd1
CXd1 PAal CXdf AA
PAd PAal
CXdf
PAd
CXdf P36 Perfil Pedológico
qu
LVdf
CXd1
LVdf LVdf PAal
k
j P2 RL
k
j k Amplo - Dez/2020
iné
PAd
CXdf
FF
CXdf
CXj j
RL
k
j APA Sul
RL CXdf
PAal
FF
LVdf
PAal
Projeto Apolo Umidade Natural
CXd1 LV CXdf
RL AEL - Área de Estudo Local
PAS-21 PAd
Ca
PAal
Rio
k
j PAal
et é
CXdf
RL
Ac
LVdf
Limite Municipal
a
7780000
7780000
RL
LVdf
630000 640000
®
Base Cartográfica (Fonte):
PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Projeto Apolo Umidade Natural (VALE, 2021), Pedologia (Amplo,
2020) Perfil de Solos ( AMPLO 2020 & Estudo APA SUL, 2005) e Área de Estudo (AMPLO, 2020). Título:
Tipos de Solos na Área de Estudo Local
1:75.000 Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
km Projeção: Transverse Mercator Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1 2 Geoprocessamento Amplo 22/08/2021 A3 AP_mf_pedologia_local_4nv_cat_A3_v02
O Gráfico 6-79 mostra a proporção que cada classe de solos/Unidade de Mapeamento
ocupa na AEL, considerando até o segundo nível categórico. As três classes de maior
expressividade espacial são os Cambissolos Háplicos (31,5%), Argissolos Amarelos (26,3%)
e Latossolos Vermelhos (16,4%) que em conjunto ocupam 74,2% da AEL. Os afloramentos
rochosos e noessolos ltólicos e cangas / couraças ferruginosas também ocupam porções
representativas, sendo 7,2 e 6%, respectivamente. Os demais tipos de solos têm menor
representatividade espacial e somados correspondem a 12,6% da AEL.
Gráfico 6-79: Proporção que cada classe de solo, considerando o segundo nível categórico,
ocupa na AEL do Projeto Apolo Umidade Natural.
Neste tópico é apresentada uma descrição sucinta dos solos e principais aspectos
fisiográficos associados eles que compõem cada unidade de mapeamento identificada na
AEL. Não será dado destaque para as características referentes ao primeiro nível
categórico, uma vez que estas já foram detalhadas anteriormente.
Ocorrem em praticamente todo território avaliado ocupando 15,7% dele. Estão relacionados
principalmente a regiões de baixa a média vertente e relevo forte ondulado. Como já posto
anteriormente, os argissolos apresentam alta erodibilidade. O caráter alítico refere-se de
altas concentrações de alumínio trocável no solo associado a atividade de argila ≥ 20
cmolc/kg (OLIVEIRA, 2011). O termo endorredóxico no quarto nível categórico refere-se à
identificação do caráter redóxico entre 50 e 150 cm de profundidade. Este por sua vez é
resultante da saturação temporária com água em horizontes e/ou camadas, que induzam a
ocorrência de processos de redução e oxidação, com segregação de ferro e/ou de
manganês, na forma de cores mosqueadas e/ou variegadas. A Foto 6-37 refere-se ao perfil
PAS-16 no qual o solo foi classificado como ARGISSOLO AMARELO Alítico endorredóxico.
Estes solos ocupam 10,6% da AEL e ocorrem em condições similares aos descritos no
tópico anterior, contudo estão associados a posições um pouco mais elevadas na vertente e
relevo ligeiramente menos movimentado, predominando as fases ondulado e forte ondulado.
A designação “distrófico” no terceiro nível categórico refere-se à saturação por bases inferior
a 50% nos primeiros 100 cm do horizonte B. A Foto 6-38 ilustra um perfil (PAS-07) de
ARGISSOLO AMARELO Distrófico típico descrito na AEL. Nele foi identificado horizonte E,
característica esta relativamente comum em argissolos. Na AEL, sobre estes solos
normalmente ocorrem florestas estacionais semideciduais (Foto 6-39).
Foto 6-38: Perfil de ARGISSOLO AMARELO Foto 6-39: Ambiente de ocorrência dos
Distrófico típico (PAS-07). ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos típicos.
Esta unidade ocupa 7,2% da AEL. Está relacionada aos locais de maiores inclinações como
as escarpas erosivas dos platôs onde são expostas rochas das Formações Cauê, Batatal e
Moeda, sobretudo itabiritos, filitos e quartzitos. O solo é raso, não ultrapassando alguns
centímetros de espessura e se forma pontualmente em fraturas e irregularidades das
rochas. Nestas áreas predominam campos rupestres e transições para floresta estacional
semidecidual, estas últimas associadas as regiões de média a baixa vertente e canais de
drenagem (Foto 6-40).
Foto 6-41: Perfil de CAMBISSOLO HÁPLICO Foto 6-42: CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico
Tb Distroférrico latossólico (PAS-20). latossólico (PAS-12)
São solos pouco desenvolvidos e rasos (com contato lítico entre 50 e 100 cm) definidos pela
baixa atividade da fração argila e baixa saturação por bases (EMBRAPA, 2018).
Frequentemente ocorrem associados aos neossolos litólicos. Apresentam elevados teores
de silte, que no perfil avaliado (PAS-15) superou 500 g/kg (Foto 6-43). Esta característica,
somada as altas declividades que estes solos ocorrem, que configuram as fases de relevo
montanhoso e escarpado, fazem com que eles sejam muito suscetíveis à erosão e
movimentos de massa, principalmente quando ocorrem sobre filitos. As observações
realizadas em campo sugerem que muitos destes solos sejam resultantes da atuação da
pedogênese sobre depósitos coluviais. Normalmente estão recobertos por florestas
estacionais semideciduais e transições destas para campos rupestres (Foto 6-44). Estes
solos ocupam 5,3% da AEL.
Estes solos ocupam 11,4% da AEL. Estão associados principalmente ao relevo forte
ondulado e montanhoso podendo, eventualmente, ocorrer em relevo escarpado. Estão
distribuídos por praticamente por toda área de estudo e, em maioria, são recobertos por
floresta estacional semidecidual ou silvicultura de eucalipto. Também apresentam elevados
teores de silte, que alcançaram 480 g/kg no perfil em que este solo foi descrito (PAS-13,
Foto 6-45), conferindo a ele elevada erodibilidade.
Estes solos ocupam 1,1% da AEL. Na paisagem, eles apresentam-se associados a locais
com relevo predominantemente forte-ondulado nas regiões de média a alta e alta vertente.
Estão recobertos por formações florestais as quais são responsáveis pelo alto aporte de
matéria orgânica e formação do horizonte A Húmico que define o segundo nível categórico
destes solos. Além disso, apresentam argila de baixa atividade, saturação por bases inferior
a 50% (distróficos) e teores de Fe2O3 entre 180 e 360 g/kg (EMBRAPA, 2018). Do ponto de
vista morfológico, estes solos se assemelham bastante a latossolos, contudo a relação entre
os teores de silte e argila do horizonte B é muito alta, não atendendo o critério para
classificação como tal. A Foto 6-46 apresenta o perfil de CAMBISSOLO HÚMICO Tb
Distroférrico latossólico (PAS-04).
Este tipo de cobertura ocupa 6,0% da AEL e está associada principalmente a fase de relevo
plano frequente nos topos dos platôs da Serra do Gandarela. Não obstante, também podem
ocorrer em relevo mais movimento até forte ondulado, sobretudo quando relacionada as
cristas de serras. Tratam-se de coberturas endurecidas, pedregosas / rochosas e com altos
teores de ferro resultantes do intemperismo de rochas ricas neste elemento, a exemplo dos
Itabiritos da Formação Cauê. Sobre estes substratos se desenvolvem campos rupestres
ferruginosos. As estruturas de cava serão implantadas nesta região. A Foto 6-47 exemplifica
a ocorrência das cangas / couraças ferruginosas na área de estudo.
São solos que ocorrem apenas pontualmente associados às porções mais baixas dos vales
de fundo chato. São áreas que podem ser alagadas sazonalmente ou que o lençol freático
se encontra próximo a superfície ao menos na estação chuvosa. Nestes ambientes
predominam processos de oxirredução que resultam na formação de solos com cores
esbranquiçadas, acinzentadas e mosqueados. Além disso, configuram áreas de acumulação
de matéria orgânica devido a menor disponibilidade do oxigênio, sobretudo em regiões de
maior saturação hídrica. Também são áreas em que predomina deposição de sedimentos e
nutrientes carreados das partes mais altas da paisagem, o que explica a saturação de bases
superior a 50% do perfil descrito (PAS-10, Foto 6-48) expressa pela designação “eutrófico”
no terceiro nível categórico. Normalmente constituem áreas que predominam vegetação
paludosa ou matas de galeria. Admite-se que associadas as condições fisiográficas
similares podem ocorrer outros solos hidromórficos submetidos e períodos menores de
saturação hídrica ou a uma flutuação mais expressiva do nível do lençol freático, como
plintossolos. Da AEL 3,5% é recoberta por estes solos.
Estes solos ocorrem de forma pontual e fragmentada na área de estudo, sendo que suas
manchas mais contínuas se encontram na porção setentrional da AEL (onde foi descrito o
perfil PAS-01, Foto 6-49), associadas a rochas do Complexo Caeté em condições de relevo
ondulado a forte ondulado. São recobertos por vegetação de porte florestal, podendo ser
silvicultura de eucalipto, floresta estacional semidecidual ou associações de ambas. São
solos pobres, bem desenvolvidos e profundos. Ocupam aproximadamente 2,0% da AEL.
São solos ocupam 8,0% da AEL. São bem desenvolvidos, pobres e de espessura variável,
podendo ser relativamente rasos quando estão associados a relevo montanhoso. Contudo,
estão mais relacionados ao relevo forte ondulado. Ocorrem principalmente de média-baixa a
média-alta vertente. Assim como os latossolos brunos descritos no tópico anterior são
recobertos principalmente por floresta estacional semidecidual, silvicultura de eucalipto, ou
associações de ambas. A Foto 6-50 mostra o perfil de LATOSSOLO VERMELHO descrito
em campo (PAS-05).
São solos zonais que ocorrem em praticamente toda a área de estudo (ocupando 8,4% da
AEL), mas de forma mais contínua e com manchas maiores nas porções meridional e
ocidental, onde estão associados às regiões de média e alta vertente, assim como aos topos
de morros mamelonizados em relevo ondulado a forte ondulado. Via de regra, são
acentuadamente drenados, apresentam baixa saturação de bases e concentração de Fe2O3
relativamente alta, que pode variar entre 180 e 360 g/kg. Na área avaliada ocorrem
relacionados a rochas dos Grupos Maquiné e Nova Lima, embora possam ser formados a
partir do intemperismo de outras rochas. Sustentam principalmente fitofisionomias
savânicas, como campos limpos, campos sujos e campos cerrado, ainda que possam ser
recobertos também por florestas. A Foto 6-51 mostra o perfil de LATOSSOLO VERMELHO
Distroférrico típico descrito em campo.
São solos rasos cujo perfil é definido pela sequência horizonte A sobre a rocha, a exemplo
do perfil descrito na área avaliada (PAS-02, Foto 6-52). Ocupam apenas 0,7% da AEL e
ocorrem em sua porção setentrional no domínio das rochas do Complexo Caeté. O termo
distroúmbrico, que ocupa o terceiro nível categórico, refere-se à saturação por base inferior
a 50% e à presença do horizonte A proeminente.
Estes solos estão relacionados a vertentes declivosas da Serra do Gandarela que definem,
sobretudo, as fases do relevo montanhoso e escarpado. Quanto a geologia, estão
associados a rochas da Formação Gandarela (Dolomito, itabirito dolomítico, calcário e filito
Itabirito), Formação Cauê (Itabirito e itabirito dolomítico, com lentes de dolomito, Hematita
compacta e friável) e Grupo Nova Lima, Unidade Morro Vermelho (Metabasalto toleiítico e
komatiítico, formação ferrífera e metachert; Sericita-quartzo xisto; xisto epiclástico e
metavulcânica félsica subordinada). Ocupam 1,4% da AEL e sustentam florestas assim
como transições entre elas e campos rupestres ferruginosos. As designações do segundo e
terceiro níveis categóricos, respectivamente, pétrico e concrecionário, referem-se, segundo
Embrapa (2018), a presença de horizonte concrecionário com no mínimo 30 cm de
espessura e dentro de 200 cm de profundidade. Este horizonte é “constituído de 50% ou
mais, por volume, de material grosseiro (com predomínio de petroplintita) do tipo nódulos ou
concreções de ferro ou de ferro e alumínio, numa matriz terrosa de textura variada ou matriz
de material mais grosseiro” (EMBRAPA, 2018) O termo “eutrico” no quarto nível categórico
“é usado para distinguir solos que apresentam pH (em H2O) ≥ 5,7, conjugado com valor S
(soma de bases) ≥ 2,0 cmolc kg-1 de solo dentro da seção de controle que defina a classe.”
(EMBRAPA 2018). A Foto 6-55 e a Foto 6-56 mostram, respectivamente, o perfil de
PLINTOSSOLO PÉTRICO Concrecionário êutrico descrito em campo e seu ambiente de
ocorrência.
Foto 6-55: Perfil de PLINTOSSOLO PÉTRICO Foto 6-56: Ambiente de ocorrência dos
Concrecionário êutrico (PAS-08). PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários
êutricos.
De maneira geral, a ADA e a AEL, apresentam uso agrícola incipiente que ocorre de forma
pontual relacionado a agricultura familiar ou de subsistência. Os poucos cultivos existentes
ocupam, principalmente, pequenas áreas. Isto pode ser explicado pelas condições de relevo
movimentado e solos majoritariamente pobres, pedregosos ou rasos. Por outro lado, a
silvicultura de eucalipto é uma atividade com alguma expressividade na AEL e com potencial
para desenvolvimento em algumas regiões da ADA em função da sua baixa exigência
quanto as condições edáficas, sendo seu cultivo viável mesmo em ambientes com relevo
movimento, solos distróficos e relativamente rasos.
O Gráfico 6-80 mostra a proporção de cada classe de solo ou cobertura superficial na ADA
do projeto. Observa-se que a maior parte (23%) é ocupada por Canga – Couraça
Ferruginosa. Estas áreas, embora predominantemente planas, tendo em vista que ocorrem
associadas aos topos dos platôs, não apresentam aptidão agrícola, uma vez que o substrato
é endurecido, pedregoso, com baixa capacidade de campo, distrófico, com altas
concentrações de alumínio e sujeito a alta amplitude térmica diária. Características similares
são observadas nos plintossolos pétricos concrecionários êutricos que ocupam 1,8% da
ADA. Contudo, estes últimos ainda estão associados a vertentes declivosas o que constitui
um impeditivo adicional para o uso agrícola (OLIVEIRA, 2011).
Ainda como áreas sem aptidão agrícola por reunirem condições de alta de declividade,
cobertura pedológica inexistente ou pouco desenvolvida e solos normalmente ácidos
destacam-se três outras unidades, sendo elas: (i) As áreas ocupadas por neossolos litólicos
/ afloramento rochosos associadas as escapas do platô de canga e as vertentes declivosas
da Serra do Gandarela; (ii) Cambissolos háplicos Tb distróficos lépticos também
Em síntese, 39,4% da ADA não apresenta nenhum potencial para uso agrícola, 3,3% está
associada a solos hidromórficos, áreas brejosas e planícies aluviais que possuem grande
sobreposição com áreas de preservação permanente (APPs) hídricas, o que configura
restrições ambientais e legais em relação ao aproveitamento para plantios. O restante da
ADA, 57,3%, tem aptidão agrícola baixa, com potencial apenas para o desenvolvimento de
algumas culturas tolerantes a ambientes definidos pela alta declividade, solos pouco
desenvolvidos, distróficos e muitas vezes pedregosos ou rochosos, como silvicultura de
eucalipto.
Para a caracterização dos solos da área de estudo local foram utilizados dezenove perfis
classificados até o quarto nível categórico através da interpretação dos resultados análises
físicas, químicas e morfológicas dos solos.
6.9.1 METODOLOGIA
Já o modelo proposto por Crepani et al. (1996), é a calculado pela média simples dos pesos
atribuídos para as classes das seguintes variáveis: Geologia, Declividade, Classes de solo e
vegetação e cobertura do solo.
O presente estudo não tem por objetivo quantificar a perda de solos em toneladas por
hectare, como é o caso da EUPS, mas apenas discretizar a área de estudo em classes de
menor e maior suscetibilidade à erosão e a movimentos de massa. Desta forma, os valores
Foto 6-57: Ravinamentos no leito de uma estrada na área de estudo. Ponto PAS-14S.
SPI = A ・ tan(β)
O tipo de rocha pouco tem relação com os processos erosivos superficiais, sobretudo
quando o solo é bem desenvolvido. Contudo, apresenta uma relação mais estreita com
movimentos de massa. Desta forma, tendo como base o modelo proposto por Crepani et al.
(1996) a litologia foi utilizada como uma das variáveis de entrada.
Com base nos dois modelos considerados, a expressão utilizada neste estudo para a
modelagem da suscetibilidade à erosão e movimentos de massa é apresentada a seguir:
Onde:
A erodibilidade do solo (K) foi representada pelo mapa de solos apresentado no capítulo de
Pedologia. Os pesos utilizados para cada classe são expressos na Tabela 6-58. Estes foram
adaptados de Crepani et al. (1996) e de outros estudos de suscetibilidade à erosão já
O fator LS foi derivado do modelo digital de terreno (MDT) obtido através da interpolação
das curvas de nível equidistantes em 5 metros fornecidas pela Vale para a região. O cálculo
foi feito através do software SAGA-GIS e a distribuição dos pesos por faixas de valores é
apresentada na Tabela 6-59.
O fator de cobertura do solo (C) foi modelado através do mapa de uso e cobertura do solo
elaborado pela Amplo Engenharia por meio da interpretação da imagem worldview-2, com
0,5 metros de resolução espacial datada de 2020 e digitalização analógica, em ambiente
SIG, dos polígonos que representam cada classe. O referido mapa é apresentado no
capítulo do Diagnóstico Ambiental do Meio Biótico deste EIA. A Tabela 6-60 mostra a
ponderação utilizada para cada classe de cobertura do solo mapeada.
Para o fator referente às práticas de controle da erosão (P) foram mapeadas as estradas da
área de estudo e a partir delas foi feita uma análise de distância euclidiana. A ponderação
para este fator, apresentada na Tabela 6-61, seguiu o pressuposto de que as estradas
favorecem o desencadeamento ou aceleração dos processos erosivos. Portanto quanto
menor a distância em relação a elas, maior o valor.
Tabela 6-61: Pesos utilizados para as faixas de distância em relação a estradas na modelagem.
Distância para estradas Peso
0–5m 500
5,1 – 10 m 450
10,1 – 15 m 400
15,1 – 20 m 350
21,1 – 25 m 300
25,1 – 30 m 250
30,1 – 35 m 200
35,1 – 40 m 150
40,1 – 45 m 100
45,1 – 50 m 50
> que 50 m 0
O Stream power index foi derivado do MDT mencionado anteriormente, também através do
software SAGA-GIS. Os pesos utilizados para cada faixa de valor desta variável são
apresentados na Tabela 6-62.
Tabela 6-62: Pesos utilizados para as faixas de valores do Stream power index na modelagem.
Valores do Stream power index Peso
0 0
0,1 - 300 150
300,1 - 500 300
500,1 - 700 400
700,1 - 1.000 500
1.000,1 - 2.000 600
O mapa de geologia utilizado para representar o fator G foi o mesmo apresentado para a
AER no Item 6.5 deste EIA. Tal mapa foi elaborado no âmbito do projeto Quadrilátero
Ferrífero na escala de 1:50.000. As ponderações associadas a cada litotipo foram
adaptadas de Crepani et al. (1996) e são mostradas na Tabela 6-63, a seguir.
Litotipo Peso
Quartzitos ferruginosos, filitos prateados, xistos róseos e sericíticos e subordinadamente
mármores dolomíticos / Itabiritos silicosos, dolomíticos e anfibolíticos, hematititos, mármores,
100
mármores ferruginosos e filitos ferruginosos. Localmente magnetititos, metajaspilitos e
quartzitos ferruginosos.
Quartzitos e metaconglomerados, quartzo-mica xisto com lentes de filito intercaladas. 200
Gnaisses graníticos e granodioríticos, granitos foliados, biotita-gnaisses, hornblenda-
450
gnaisses.
Metabasaltos toleíticos e komatiíticos intercalados com BIFs, metacherts, filitos carbonosos,
metapelito e metagrauvacas. Rochas piroclásticas, epiclásticas e metavulcânicas, xistos 500
carbonáticos vulcanogênicos, metaconglomerados e metaandesitos.
Metaperidotitos, metadunitos, metagabros, metakomatiítos, metabasaltos toleíticos,
localmente intercalados a rochas piroclásticas com ocorrências de metavulcânicas ácidas, 550
formações ferríferas bandadas, chert, e filitos carbonosos.
Xistos quartzosos. 650
Metamargas, formações ferríferas da fácies carbonato e xistos carbonosos intercalados a
metapelito, metagrauvacas e metarenitos impuros, com turmalinitos e lentes de 667
metaconglomerados, localmente, reconhecidos.
Metadiamictitos e metaconglomerados polimíticos matriz suportados, além de quartzitos,
700
filitos e metagrauvacas, localmente dolomitizados.
Mármores, mármores ferruginosos, itabiritos dolomíticos e silicosos. Localmente brechas
750
ferruginosas e dolomíticas.
Filitos terrígenos, quartzo-clorita-xistos, carbonato-quartzo-clorita-xisto, quartzitos,
metagruvacas, metaconglomerados, metavulcânicas félsicas, metaultramáficas, metamáficas 800
tholeiíticas, metabasaltos komatiíticos e formações ferríferas band
Filitos sericíticos, filitos carbonosos, filitos quartzosos e filitos carbonáticos, com intercalações
1000
de quartzitos finos na base e mármores dolomíticos no topo, além de xistos
Onde:
A = Acumulação de fluxo;
B = Declividade.
6.9.2 RESULTADOS
O modelo gerado indicou uma faixa de alta suscetibilidade à erosão e movimentos de massa
associada ao front da escarpa do sinclinal Gandarela, cujas faces são orientadas para
oeste, conforme pode-se observar no mapa e modelo 3d da Figura 6-35 e da Figura 6-36,
respectivamente. Tratam-se de vertentes longas extremamente declivosas marcadas por
várias linhas de drenagem com alto grau de entalhamento que favorecem a concentração do
escoamento superficial.
Paralela e a montante desta faixa ocorre outra com altos valores que pode ser explicada
pelas condições de alta declividade e a ocorrência de filitos da Formação Batatal. O
contexto geomorfológico destas áreas favorece a morfogênese em detrimento de
pedogênese, inibindo o desenvolvimento de solos, uma vez que o material intemperizado ou
desagregado é removido rapidamente, expondo, muitas vezes, a rocha na forma de
afloramentos. Nestas áreas, quando não há formação de solos, os altos valores indicados
pelo modelo referem-se à suscetibilidade a movimentos de massa.
Na porção ocidental da área de estudo se desenvolve no sentido longitudinal uma faixa com
terrenos os quais predominam as duas classes de maior suscetibilidade à erosão e
movimentos de massa (Figura 6-35 e Figura 6-36). Nestes mapas são referenciados Pontos
de Análise Geomorfológica (PAG) e Pontos de Análise Pedológica (PAS) para localizar as
fotografias utilizadas nas descrições. Elas estão relacionadas as longas vertentes e vales
com alto grau de entalhamento que dão origem ao relevo forte ondulado a montanhoso
esculpido em filitos do Grupo Nova Lima.
Lagoa Itabira
Taquaraçu GO DF
Santa de Minas Nova
União Bom Jesus
do Amparo MINAS
NovaGERAISES
Santa
co
nt i
Luzia Era
tlâ
SP Bela Vista RJ
oA
de Minas an
Barão de São Gonçalo PR O ce
Sabará Cocais do Rio Abaixo
Ca
Caeté
Sa
et é
ba
Raposos Rio
rá
Piracicaba
Nova
Lima
Ri b eirã
Catas Altas
Rio Acima Santa Bárbara
Alvinópolis
oJ
ca Itabirito
Ouro Preto
Mariana Barra
u
Longa
Sa Caet é
Vi
ba
ei r
Ra rá cais
Barão de Co
a
po Ponto de Análise Geomorfológica
so
s !! (PAG) ou Ponto de Análise
7792500
7792500
PAG-11
Pedológica (PAS)
!
!
Suscetibilidade à erosão e
movimentos de massa
os
Rib ei
os
Muito baixa
et é
p
Ra
rão
d a Pra PAG-11
Ca
Baixa
! 1:17.000
ta
!
de Coc s Moderada
ão ai
Bar
Alta
Córre g o Olho s -dágua
é
PAS-20 S
o
et
Ri
!
!
Ca
Muito alta
rb ta
a
Bá n
ar
Sa
PDE B
Projeto Apolo Umidade Natural
C ór
PAS-20 S
PAG-14 AEL - Área de Estudo Local
reg C
!
! PAG-14
!
!
o ac !
oe
!
Rede Hidrográfica
s
i ra
so
h
PAG-16 de
Barão
po
!
Ac io
a
!
im
R
a ra
C órr S a nta Bá rb
o PDE
eg
a quiné PAG-17
M
A !
PAS-14S !
!
!
7785000
7785000
va PAG-16
No im a
!
!
L
o
Ri ma
i
Ac
Cava
PAS-14S
ão
Ca
!
Rio
c e iç
Co n
et é
Ac
Rio
im
a
Córreg
o ! PAG-17
Maquin
!
é 1:17.000 1:17.000
630000 637500 645000
®
Base Cartográfica (Fonte):
PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Projeto Apolo Umidade Natural (VALE, 2021),
Área de Estudo (AMPLO, 2020)Ponto de Observação Geomorfológica & Estudo de Suscetibilidade à erosão e movimentos de massa ( AMPLO,2021). Título:
Mapa de Suscetibilidade à erosão e movimentos de massa - Área de Estudo Local
1:75.000 Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
km Projeção: Transverse Mercator Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1 2 Geoprocessamento Amplo 22/08/2021 A3 AP_mf_suscet_erosao_mov_massa_ael_A3_v02
Figura 6-36. Modelo tridimensional do mapa de suscetibilidade à erosão e movimentos de massa.
Link para acessar o modelo 3D interativo: http://tiny.cc/erosaomovmassaapolo - Utilizar navegador
Google Chrome e aguardar alguns minutos para carregamento do arquivo.
De maneira geral, onde a vegetação foi suprimida para a abertura de estradas, a maioria
não pavimentada na atualidade, bem como as áreas que margeiam estas vias, a
suscetibilidade à erosão é maior, como mostra o modelo (Figura 6-35 e Figura 6-36). As
observações feitas em campo confirmam este aspecto evidenciado pelo modelo, uma vez
que várias feições erosivas e testemunhos de movimentos de massa foram identificados nos
leitos ou margem das estradas, como mostram a Foto 6-57, Foto 6-58, Foto 6-59 e Foto
6-60.
Associada aos platôs e ao flanco oriental da Serra do Gandarela há uma faixa de orientação
N-S que corta toda área de estudo caracterizada pela baixa suscetibilidade à erosão e
movimentos de massa (Figura 6-35 e Figura 6-36). Esta característica resulta principalmente
das baixas declividades ocorrentes nos topos dos platôs e a cobertura destes e das cristas
das serras por canga ou couraças ferruginosas (Foto 6-61 e Foto 6-62). Mesmo nos
rebordos e escarpas erosivas do platô, nesta região, o modelo apresentou valores baixos
consequentes da cobertura vegetal composta predominantemente por florestas em estágio
sucessional médio ou avançado e pela ocorrência de rochas resistentes, especialmente
itabiritos (Foto 6-62). Manchas de suscetibilidade predominantemente moderada em formas
lineares se superimpõem a faixa descrita neste parágrafo. Elas estão associadas aos canais
naturais intermitentes ou de primeira ordem que ali ocorrem associados a altas declividades
e concentram o escoamento superficial ao longo de seus eixos, favorecendo a erosão linear
quando da existência de solos.
Gráfico 6-81. Proporção da AEL em cada grau de suscetibilidade à erosão e movimentos de massa.
PAG-11 - Escorregamento rotacional na beira da estrada (Foto 6-63) que pode ter sido
desencadeado devido a desestabilização da encosta em função da elaboração do corte para
abertura da estrada associado às condições de alta declividade e solo pouco estável
(Cambissolo háplico).
PAG-14 - Escorregamento translacional na beira da estrada (Foto 6-59). Também pode ter
sido desencadeado pela desestabilização da encosta devido execução do corte da estrada.
Além disso, este ponto reúne atributos que favorecem tal processo, como alta declividade,
solo instável (cambissolo háplico) e ocorrência de fluxo concentrado. Destaca-se ainda que
este último fator pode ocasionar o desenvolvimento de uma voçoroca no local, tendo em
vista as condições supracitadas e o fato da área atualmente apresentar solo exposto e
desorganizado resultante do escorregamento.
PAS-14S – Ravinas e sulcos desenvolvidos no leito de uma estrada (Foto 6-66). O ponto e
seu entorno apresentam ainda valores intermediários de declividade e comprimento de
vertente, além de Argissolos. Tais atributos conferem alta suscetibilidade à erosão a estas
áreas o que justifica o desenvolvimento destas feições.
O relevo da área avaliada é definido por uma grande amplitude altimétrica predominando
vertentes declivosas que compõem vales encaixados caracterizados por apresentarem
talvegues com alto grau de entalhamento. Tais condições não favorecem o desenvolvimento
de grandes áreas planas e baixas, atributos relacionados a maior suscetibilidade a
alagamento e assoreamento.
O Gráfico 6-82 mostra a porção da área avaliada inserida em cada uma das classes de
suscetibilidade a alagamento e assoreamento. Observa-se que as duas classes de menor
suscetibilidade somadas representam mais de 91% da AEL. Elas estão relacionadas
principalmente as escarpas e cristas das serras, as formas de terreno divergentes e, em
geral, as faces das vertentes. O grau moderado abrange 6,2% da área e está associado,
sobretudo, aos leitos de alguns canais de drenagem com declividade intermediária, suas
discretas planícies de inundação (quando existentes), ao sopé das vertentes que se
encerram nestes canais (Figura 6-37 e Figura 6-38) e as formas de terreno convergente,
como anfiteatros, desde que não ocorram em áreas com declividade acentuada.
Ressalta-se que todos os pontos visitados em campo que foram identificados sinais de
condições hidromórficas, brejosas, ou pequenas planícies de inundação as quais podem
estar associadas as áreas de maior suscetibilidade a alagamento ou assoreamento
coincidem com áreas mapeadas no modelo como de suscetibilidade alta a muita alta a estes
fenômenos.
Lagoa Itabira
Taquaraçu GO DF
Santa de Minas Nova
União Bom Jesus
do Amparo MINAS
NovaGERAISES
Santa
co
nt i
Luzia Era
tlâ
SP Bela Vista RJ
oA
de Minas an
Barão de São Gonçalo PR O ce
Sabará Cocais do Rio Abaixo
Ca
Caeté
Sa
et é
R i beirão J u ca V i e
ba
Raposos Rio
rá
Piracicaba
Nova
Lima
Catas Altas
Rio Acima Santa Bárbara
Alvinópolis
r Itabirito
Ouro Preto
Mariana Barra
ia
Longa
Sa Caet é
ba
Ra rá cais Suscetibilidade à alagamentos e a
po Barão de Co
so assoreamento
s
7792500
7792500
Muito baixa (0 - 4,6)
Baixa (4,7 - 7,1)
Moderada (7,2 - 9,8)
os
Rib ei
os
Alta (9,9 - 14,6)
et é
p
Ra
rão
d a Pra
Ca
Muito alta (14,7 - 23,2)
ta
de Coc s
ão ai
Bar Projeto Apolo Umidade Natural
o
et
AEL - Área de Estudo Local
Ri
Ca
rb ta
a
Bá n
ar
Sa
Rede Hidrográfica
C ór
Limite Municipal
reg C
o ac
oe
s
i ra
so
h
de
Barão
po
Cocais
Ra
Ac io
a
im
R
a ra
C órr S a nta Bá rb
o
eg
a quiné
M
7785000
7785000
va
No im a
L
o
Ri ma
i
Ac
ão
Ca
Rio
c e iç
Co n
et é
Ac
Rio
im
a
®
Base Cartográfica (Fonte):
PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Projeto Apolo Umidade Natural (VALE, 2021),
Área de Estudo (AMPLO, 2020) Estudo de Suscetibilidade à alagamentos e a assoreamento ( AMPLO,2021). Título:
Mapa de Suscetibilidade à alagamentos e a assoreamento - Área de Estudo Local
1:75.000 Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
km Projeção: Transverse Mercator Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1 2 Geoprocessamento Amplo 22/08/2021 A3 AP_mf_suscet_alagamento_assoreamento_ael_A3_v01
Figura 6-38. Modelo em 3d das áreas mais suscetíveis a alagamento e assoreamento. Link para
acessar o modelo 3d interativo https://tiny.cc/alagamento_assoreamento - Utilizar navegador Google
Chrome e aguardar alguns minutos para carregamento do arquivo.
Lagoa Itabira
Taquaraçu GO DF
Santa de Minas Nova
União Bom Jesus
do Amparo MINAS
NovaGERAISES
Santa
co
nt i
Luzia Era
tlâ
SP Bela Vista RJ
oA
de Minas an
Barão de São Gonçalo PR O ce
Sabará Cocais do Rio Abaixo
Ca
Caeté
Sa
et é
R i beirão J u ca V i e
ba
Raposos Rio
rá
Piracicaba
Nova
Lima
Catas Altas
Rio Acima Santa Bárbara
Alvinópolis
r Itabirito
Ouro Preto
Mariana Barra
ia
Longa
Sa Caet é
ba
Ra rá cais Sucetibilidade à erosão e
po Barão de Co
so movimentos de massa alta
s
7792500
7792500
Sucetibilidade à erosão e
movimentos de massa muito alta
Suscetibilidade a alagamento e
os
Rib ei assoreamento alta
os
et é
p
Suscetibilidade a alagamento e
Ra
rão
d a Pra
Ca
assoreamento muito alta
ta
de Coc s
ão ai
Bar Projeto Apolo Umidade Natural
o
et
Ri
AEL - Área de Estudo Local
Ca
rb ta
a
Bá n
ar
Sa
Rede Hidrográfica
C ór
Limite Municipal
reg C
o ac
oe
s
i ra
so
h
de
Barão
po
Cocais
Ra
Ac io
a
im
R
a ra
C órr S a nta Bá rb
o
eg
a quiné
M
7785000
7785000
va
No im a
L
o
Ri ma
i
Ac
ão
Ca
Rio
c e iç
Co n
et é
Ac
Rio
im
a
®
Base Cartográfica (Fonte):
PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Projeto Apolo (VALE, 2021), Área de Estudo (AMPLO, 2021)
Estudo síntese com as áreas de maior suscetibilidade à erosão, movimentos de massa a alagamento e assoreamento ( AMPLO,2021). Título:
Mapa síntese com as áreas de maior suscetibilidade à erosão, movimentos de massa a alagamento e assoreamento - Área de Estudo Local
1:75.000 Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
km Projeção: Transverse Mercator Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1 2 Geoprocessamento Amplo 22/08/2021 A3 AP_mf_maior_suscet_sintese_ael_A3_v02
6.9.3 SÍNTESE CONCLUSIVA
Neste capítulo foi utilizado um modelo baseado naquele proposto por Crepani et al. (1996) e
na equação universal de perda de solos (EUPS) para identificar as áreas mais suscetíveis à
erosão e movimentos de massa.
6.10.1 METODOLOGIA
Os estudos tiveram início com a caracterização da rede hidrográfica existente nas bacias
hidrográficas onde é prevista a implantação do Projeto Apolo Umidade Natural. A rede
hidrográfica foi identificada com base em cartas topográficas do IBGE – Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística em escala 1:50.000 (cartas Belo Horizonte, Caeté, Rio Acima,
Acuruí) e escala 1:100.000 (carta Itabira), imagens de satélite, e demais referências
cartográficas disponibilizadas pela Vale.
As características fisiográficas das sub-bacias de interesse foram descritas com base nos
parâmetros área de drenagem, perímetro, declividade do curso d’água, forma superficial da
bacia e tempo de concentração da mesma.
Equação 6-1
H
S=
L
Equação 6-2
P
K c = 0,28
A
Equação 6-3
A
Kf =
L2
O Tempo de Concentração (tc) indica o tempo necessário para que toda a bacia contribua
para o escoamento superficial numa determinada seção. Através da Equação 6-4,
recomendada pelo Soil Conservation Service, determina-se o Tempo de Concentração.
Equação 6-4
0 , 385
L3
t c = 0,95
H
Os dados das estações pluviométricas identificadas foram obtidos junto à ANA através do
portal HidroWeb (hidroweb.ana.gov.br). Como critério para seleção das estações
pluviométricas a serem utilizadas no estudo ora apresentado, definiu-se que as mesmas
devem apresentar dados oficiais consistidos de precipitações disponíveis. Para as estações
pluviométricas selecionadas foi feita uma avaliação da disponibilidade de dados de
precipitação disponíveis.
Para a Área de Estudo Local e a Área Diretamente Afetada definidas para o Projeto Apolo
Umidade Natural partiu-se dos dados das estações regionais para definição das
características fisiográficas e hidrológicas de longo termo. Desta maneira, a partir das
estações pluviométricas regionais selecionadas na etapa de caracterização da Área de
Estudo Regional, foi definida como referência para cada uma das duas regiões hidrográficas
uma estação pluviométrica, a saber: (i) estação pluviométrica Caeté (01943010) para a
bacia do Rio das Velhas (nº 41) e (ii) estação pluviométrica Colégio Caraça (02043059) para
a bacia do Rio Doce (nº 56).
Para a realização dos estudos sedimentológicos para Área de Estudo Regional definida, foi
adotada como referência a publicação “Diagnóstico das Condições Sedimentológicas dos
Principais Rios Brasileiros” – Eletrobras (1998) para uma avaliação regional e consequente
estimativa da carga de sedimentos carreados para as sub-bacias hidrográficas observadas
ao longo da área do empreendimento. A quantidade de fatores intervenientes nos processos
de geração de sedimentos e transporte sólido nas bacias dificulta o tratamento matemático e
preciso do fenômeno. Diante desse problema, a metodologia adotada consiste em transferir
dados em nível regional, buscando registros existentes em bacias de condições
semelhantes ao caso em estudo, ou utilizando-se de estudos de regionalização oficiais já
realizados para a bacia de interesse.
Para tratar dos usos das águas atuais nas Áreas de Estudo Regional e Local e na Área
Diretamente Afetada do Projeto Apolo Umidade Natural foi realizado o levantamento das
outorgas de direito de uso de recursos hídricos e dos certificados de uso insignificantes, que
corresponde aos usuários efetivamente autorizados a realizar captações de águas
superficiais, subterrâneas ou interferências em cursos e corpos d’água. Adicionalmente, os
usos da água foram observados na ocasião dos trabalhos de campo que veem sendo
realizados pela equipe da Amplo no território.
Por fim, foram apresentados os cadastramentos de nascentes para a AEL e ADA do projeto
e seus critérios de compilação – com base na compilação realizada por Hidrovia (2021),
uma vez que levantamentos vêm sendo realizados no território desde 2006, e com base em
dados IGAM (2005).
6.10.2 RESULTADOS
O Projeto Apolo Umidade Natural encontra-se inserida no Estado de Minas Gerais na divisa
de duas regiões hidrográficas, a saber: (i) sub-bacia hidrográfica do Rio das Velhas (nº 41),
a qual integra a bacia hidrográfica do Rio São Francisco (nº4); (ii) sub-bacia hidrográfica do
Rio Doce (nº 56), a qual integra a bacia hidrográfica do Atlântico – Trecho Leste (nº 5).
A área da bacia hidrográfica do Rio São Francisco está localizada entre os paralelos 7º e
21º de latitude Sul e os meridianos 36º e 48º de longitude Oeste. Abrange parte dos
territórios dos Estados de Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais,
Pernambuco e Sergipe. O Rio São Francisco, cuja bacia hidrográfica apresenta área de
drenagem total igual a aproximadamente 639.000 km², tem comprimento aproximado de
2.700 km. Suas nascentes se encontram na Serra da Canastra, no Estado de Minas Gerais,
e seu escoamento se dá no sentido sul-norte pela Bahia e Pernambuco, quando altera seu
curso para leste, chegando ao Oceano Atlântico através da divisa entre Alagoas e Sergipe.
A bacia hidrográfica do Rio das Velhas tem uma população estimada de 4,4 milhões de
habitantes, estando a mesma distribuída em 51 municípios mineiros. A região metropolitana
de Belo Horizonte ocupa apenas 10% da área territorial da bacia, mas possui mais de 70%
de toda a sua população. Concentra atividades industriais e tem processo de urbanização
avançado, sendo por isso a área que mais contribui com a degradação das águas do Rio
das Velhas.
A bacia hidrográfica do Rio São Francisco em território mineiro, assim como todas as
demais bacias hidrográficas do Estado, é dividida em Unidades de Planejamento e Gestão
de Recursos Hídricos – UPGRHs, também denominadas Circunscrições Hidrográficas – CH,
como pode ser visto na Figura 6-40. A Área de Estudo Regional pertencente à sub-bacia
hidrográfica do Rio das Velhas se encontra inserida na UPGRH, ou CH, do Rio das Velhas
(SF5), como pode ser visto na Figura 6-41.
A bacia hidrográfica do Rio Doce apresenta uma significativa extensão territorial, com cerca
de 86.715 km², dos quais 86% pertencem ao Estado de Minas Gerais e o restante ao Estado
do Espírito Santo. Abrange, total ou parcialmente, áreas de 228 municípios, sendo 202 em
Minas Gerais e 26 no Espírito Santo, e possui uma população total da ordem de 3,1 milhões
de habitantes.
O Rio Doce, com uma extensão de 850 km, tem como formadores o Rio Piranga e o Rio do
Carmo, cujas nascentes estão situadas nas encostas das serras da Mantiqueira e
Espinhaço, onde as altitudes atingem cerca de 1.200 metros.
A bacia hidrográfica do Rio Doce em território mineiro, assim como todas as demais bacias
hidrográficas do Estado, é dividida em UPGRHs, como pode ser observado na Figura 6-40.
A Figura 6-43 apresenta as seis sub-bacias componentes da AER bem como o contexto
hidrográfico em que o Projeto Apolo Umidade Natural se encontra inserido. Os resultados
numéricos definidos para as principais características fisiográficas das sub-bacias avaliadas
no presente estudo são apresentados na Tabela 6-64.
Ao se analisar os valores do Fator de Forma, tem-se que a sub-bacia Ribeirão Santo Antônio,
assim como na análise anterior, é a que apresenta maior suscetibilidade a enchentes (maior
valor do Fator de Forma), enquanto, para este índice, a sub-bacia do Rio São João ou Barão
de Cocais é a que apresenta menor suscetibilidade para tal ocorrência (menor valor do Fator
de Forma).
Com relação ao Tempo de Concentração de cada sub-bacia em estudo, tem-se que a sub-
bacia do Ribeirão Santo Antônio apresenta o menor valor (0,605 horas) e a sub-bacia do Rio
São João ou Barão de Cocais apresenta o maior valor (6,063 horas).
Por fim, vale dizer que os resultados encontrados para as diversas características fisiográficas
analisadas são coerentes com o desenho geométrico das sub-bacias hidrográficas em estudo.
rá
ab a AL
oS Có
irã TO
Ri b e SE
rr
eg
Ribeir C aeté
o
Ri
ã
d o Gai o
o d as
a CAETÉ BA
Ve
! l h as
7800000
7800000
.
!
.
SABARÁ Ribeir
ão Bacia do Rio
aV
J uc e i ra GO
São Francisco
i
Sub bacia do
DF Legend
Bacia do Rio Sub bacia
Córrego Caeté
do Ribeirão
das Velhas Juca Vieira BARÃO DE
COCAIS
Bacia do Rio
das Velhas
Bacia do
Rio Doce
.
!
ais
Co c MG
Ba d
Sub bacia
Rio r ão
e
Córr ES
do Ribeirão
Santo Antônio Água o
eg
RAPOSOS an Bacia do Rio
S
ta
Sub bacia do SP Piracicaba
Rib e irão d a
.
!
.
!
Pra Rio São João ou RJ
Ribeirão Barão de Cocais
a Suja
7790000
7790000
gu
ta
Có oei ra
Ca
Á Bacias
rre
ch
go
a Bacia do Rio São Francisco
Ca ão
Bacia do Rio das Velhas
ç
ir
ra
Ribe
Có
Maq r ego Bacia do Rio Doce
r
u iné
ão Bacia do Rio Piracicaba
ei r cos
ão
Rib aca nc
e
iç
M Sub bacia
Co Sub-Bacias da Área de Estudo
os do Ribeirão Ri o Regional da Hidrologia
d
da Prata
Sub bacia do Córrego Caeté
Sub bacia do Ribeirão Juca Vieira
Bacia do Rio
Piracicaba Sub bacia do Ribeirão Preto
Sub bacia do Ribeirão Santo
7780000
7780000
CATAS ALTAS Antônio
.
!
Sub bacia do Sub bacia do Ribeirão da Prata
Ribeirão Preto
Sub bacia do Rio São João ou
! RIO
. ACIMA Barão de Cocais
7770000
630000 640000 650000 660000
®
Base Cartográfica (Fonte):
PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Projeto Apolo Umidade Natural (VALE, 2021),
Limite de Bacias (IGAM, 2010) Sub-bacias Hidrográficas (AMPLO,2020) e Área de Estudo (AMPLO, 2020). Título:
Mapa da Área de Estudo Regional da Hidrologia
1:150.000 Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
km Projeção: Transverse Mercator Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 2,5 5 Geoprocessamento Amplo 25/08/2021 A3 AP_mf__aer_hidro_A3_v02
Tabela 6-64: Caracterização Fisiográfica – Resultados Numéricos para as Sub-bacias Hidrográficas da Área de Estudo Regional.
Sub-bacia do Sub-bacia
Característica Símbolo Unidade Sub-bacia Sub-bacia Sub-bacia Sub-bacia
Rio São João do Ribeirão
do Ribeirão do Ribeirão do Ribeirão do Córrego
ou Barão de Santo
Preto da Prata Juca Vieira Caeté
Cocais Antônio
Área de drenagem da bacia de interesse AD km2 180,91 43,54 110,94 56,64 19,82 10,84
Maior elevação do curso d'água (nascente) HMAX m 1.400 1.520 1.540 1.400 1.280 1.415
Elevação do ponto de interesse HPONTO m 728 806 718 805 960 974
Desnível natural total (até o ponto de interesse) H m 672 714 822 595 320 441
Comprimento do curso d'água até o ponto de interesse L km 43,59 18,52 29,71 22,97 4,63 7,01
Declividade do curso d’água (até o ponto de interesse) S m/km 15,42 38,55 27,67 25,91 69,14 62,91
01943006 Sabará 5
01943010 Caeté 6
01943006 Sabará 12 12 2 2
01943010 Caeté 2 4
Legenda:
n Ano com falha(s), contendo o número de meses falhos n - período de dados consistidos pela ANA
Ano com histórico completo - período de dados brutos informados pela ANA
n Ano com falha(s), contendo o número de meses falhos n - período de dados brutos informados pela ANA
Figura 6-44: Histograma de Dados de Precipitações Totais Médias Disponíveis nas Estações Pluviométricas Identificadas.
Sobre a figura acima apresentada, com relação ao primeiro e ao último ano analisados para cada estação pluviométrica, as falhas indicadas
podem corresponder a um período não operado pela estação, seja ele anterior ao início das atividades de monitoramento ou posterior à data
cuja disponibilidade oficial de dados se limite.
01943006 Sabará Sabará -19.8931º -43.815º 720 Jun/1941 Dez/2005 Jun/1941 Out/2020
Santa Santa
01943007 -19.9453º -43.4011º 748 Nov/1941 Dez/2005 Nov/1941 Out/2020
Bárbara Bárbara
01943010 Caeté Caeté -19.9028º -43.6664º 825 Jul/1941 Dez/2005 Jul/1941 Ago/2020
02043016 Rio Acima Rio Acima -20.0919º -43.7919º 730 Jun/1941 Set/1957 Mai/1937 Set/1957
Colégio Santa
02043022 -20.2167º -43.5667º 1.300 Nov/1941 Dez/1965 Nov/1941 Dez/1965
Caraça Bárbara
Conceição
Santa
02043023 do Rio -20.0667º -43.5833º 805 Nov/1941 Dez/1965 Nov/1941 Dez/1965
Bárbara
Acima
Colégio Santa
02043059 -20.0969º -43.4881º 1.300 Jan/1983 Dez/2005 Mar/1983 Set/2020
Caraça Bárbara
Na Figura 6-45 está apresentado o mapa com a indicação das estações pluviométricas
selecionadas, sendo observado também o limite do Projeto Apolo Umidade Natural.
i rão a
BA
Rio U n a
Rib e
GO DF
Rib
e
P am
choei ra
Ca
irã ulha
rá
od
p
aba Córr go
S rre ES
Có
a
ão
MINAS GERAIS
C a et
eir
eg
Ri b
o
é
nt a
o
Rio
tic
S a
R ib ei rã
a
CAETÉ a SP RJ
od Bárb
n
Estação
tlâ
SABARÁ A
7800000
7800000
Est
ação p l
uviomét
rica
no
.
!
pl
uviométr
ica
oG
PR
(
! Oc e a
.
!
Ribeir ANA –Caet é
ai a
ANA –Sabará ão
aV e
J uc ira (
!
Sub bacia do as
nj uru
i
B arroc
Córrego Caeté T go
rre
rego a
Có
(
! Estação Pluviométrica
BELO Sub bacia BARÃO DE ór
HORIZONTE do Ribeirão COCAIS Divisor de águas entre Bacia do
C
Est
ação Estação p l
uviomét r
ica
"
/ Juca Vieira
Rio das Velhas e Bacia do Rio
.
!
pl
uviomét ri
ca ANA – ANA –Sant a Bár
bar a
Sub bacia Mina deGongo Soco Co i s
o de c a Córreg (
! Piracicaba
do Ribeirão arã
Est
ação p l
uvi
omét ri
ca Água S
Rio
RAPOSOS Santo Antônio (
!
o
nt
B
ANA –Mi ner ação Ribe irão a Bacia Hidrográfica
a
.
!
Pr a ta
Morro Velho
.
!
d SANTA BÁRBARA
beirão Sub bacia do Bacia do Rio Piracicaba
a
Ri Suja Sub bacia do
7790000
7790000
(
! Córrego
a ra ç a
NOVA LIMA u a Ribeirão Olh o s-dágu a Rio São João ou
Ág Bacia do Rio das Velhas
Cór oeira
Cac
.
! da Prata Barão de Cocais
reg
ã oC
h
ei r
Bacia do Rio do Carmo
o
Est
ação
b
Ri
pl
uvi
omét r
ica
u Sub-Bacias da Área de Estudo
o aq i n é
Val
e–Ap olo (
! Ri M Regional da Hidrologia
o
e
nc
iç ã
os Co Sub bacia do Córrego Caeté
Ri o
ac
M
Sub bacia do Ribeirão Juca Vieira
ac
Rib eir ã o do s
Estação p l
uvi
ométr
ica
ANA –Concei ção
do RioAci ma Sub bacia do Ribeirão Preto
Rib ei
7780000
7780000
(
! CATAS ALTAS Sub bacia do Ribeirão Santo
rão
go .
!
Antônio
d os C
rre iana Sub bacia do
ó
C V Est
ação p luvi
omét ri
ca
Ribeirão Preto
Est
ação do ANA –Col égio Car
aça Sub bacia do Ribeirão da Prata
o qu
. RIO ACIMA
!
pl
uviomét r
ica
eiro
(
! (
! Sub bacia do Rio São João ou
s
ANA –RioAcima
Barão de Cocais
Rib eirã Ri o do
o P eixe Có
Capitão rre
aM go
E ngenho Projeto Apolo Umidade Natural
d
at a
do
sMa ri nhos
Flec o das
ans
C órr e go M
has
Capital Estadual (Belo Horizonte)
i rão d o
re g
7770000
7770000
Cór "
/
Sede Municipal
e
Rib
.
!
Rede Hidrográfica
V
Mariana
Limite Municipal
Rio It ab
n g nhas
a s io das a
el h
ab
R
Rio
Pira c ic
o
Co Est
ação p luvi
omét ri
ca
ir
ir
ito
da Onç (
!
go a
órre Có
rrego
C
nha Sec a Ouro Preto C órre
ari Sa g Gualaxo
F n tar Rio
or
do N t e
o
ém
ibe R
7760000
7760000
.Car ir ão
ITABIRITO !
dos
o
620000 630000 640000 650000 660000 670000
®
Base Cartográfica (Fonte):
PROJETO APOLO UMI
DADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015);Hidrografia (IGAM; Edit AMPLO, 2020); Projeto Apolo (VALE, 2021); Estações (ANA) e Área
de Estudo (AMPLO, 2020). Título:
Localização e Distribuição das Estações Pluviométricas Selecionadas
1:200.000
km Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 3 6 Geoprocessamento Amplo 25/08/2021 A3 AP_mf_estacoes_pluviometricas_A3_v04
Sobre as estações pluviométricas selecionadas, foram definidas as séries de precipitações
totais médias mensais nas mesmas e, em seguida, definidos os valores históricos médios
mensais, os quais são apresentados na Tabela 6-67 e cujo comportamento é apresentado
no Gráfico 6-102.
Gráfico 6-102: Comportamento Gráfico das Precipitações Históricas Totais Médias Mensais
Estações Pluviométricas Selecionadas.
Os dados das estações fluviométricas identificadas, indicados na Tabela 6-68, foram obtidos
junto à ANA através do portal HidroWeb.
Dados de Descargas
Coordenadas Entidade
Consistidos Disponíveis
Código Curso Operadora
Nome
Estação D’Água Latitude Longitude da
Estação Sim Não
(S) (W)
Rio São
41160000 Gulpiara -20.2º -43.7º ANA X
Francisco
Rio de
41165000 Benfica -20.2º -43.7667º ANA X
Pedras
Rio São
41170000 Gravetos -20.2º -43.7333º ANA X
Francisco
Rio das
Velhas X (apenas dados de
41171500 Rio Velhas -20.2072º -43.7467º IGAM-MG
(mont. rio Qualidade da Água)
Itabirito)
X (apenas dados de
41181000 Itabirito Rio Velhas -20.21º -43.7417º IGAM-MG
Qualidade da Água)
Rio das
Rio das X (apenas dados de
41190200 Velhas (jus. -20.1375º -43.7925º IGAM-MG
Velhas Qualidade da Água)
Rio Itabirito)
Rio das X (apenas dados de
41191000 Rio Acima -20.13º -43.8º IGAM-MG
Velhas Qualidade da Água)
Rio São
41195000 Rio Acima -20.1º -43.8º ANA X
Francisco
Ribeirão
Água Suja Ribeirão X (apenas dados de
41200370 -19.9817º -43.8242º IGAM-MG
(mont. Rio Água Suja Qualidade da Água)
das Velhas)
Rio das X (apenas dados de
41200400 Raposos -19.9753º -43.8075º IGAM-MG
Velhas Qualidade da Água)
Córrego da
Mina (mont. Córrego da X (apenas dados de
41200420 -19.9789º -43.8208º IGAM-MG
Rio das Mina Qualidade da Água)
Velhas)
Ribeirão da
Prata (mont. Ribeirão da X (apenas dados de
41200460 -19.9742º -43.7961º IGAM-MG
Rio das Prata Qualidade da Água)
Velhas)
Rio das
Velhas
Rio das X (apenas dados de
41200500 (mont. -19.9053º -43.8178º IGAM-MG
Velhas Qualidade da Água)
Ribeirão
Sabará)
X (apenas dados de
Córrego do Cota, Qualidade da
41210000 Caeté -19.9028º -43.6664º CPRM Água, Res. de
Caeté Descarga e Perfil
Transversal)
Córrego do
Caeté (jus. Córrego do X (apenas dados de
41211000 -19.8778º -43.6683º IGAM-MG
Lanç. Esg. Caeté Qualidade da Água)
Caeté)
Ribeirão
41220000 Siderúrgica -19.8667º -43.7667º ANA X
Sabará
Córrego do
Galinha Córrego do X (apenas dados de
41221000 -19.8764º -43.7758º IGAM-MG
(mont. Rib. Galinha Qualidade da Água)
do Gaia)
Rio das X (apenas dados de
41229000 Sabará -19.9383º -43.8272º IGAM-MG
Velhas Qualidade da Água)
Rio São
41230000 Sabará -19.9333º -43.8167º ANA X
Francisco
Ribeirão
Ribeirão X (apenas dados de
41230500 Sabará -19.8833º -43.8167º IGAM-MG
Sabará Qualidade da Água)
(próx. a Foz)
Rio das
Velhas (jus. Rio das X (apenas dados de
41230700 -19.8894º -43.83º IGAM-MG
Ribeirão Velhas Qualidade da Água)
Sabará)
Fazenda Rio
56590000 -20.1666º -43.4666º ANA X
Alegria Piracicaba
Colégio Ribeirão do
56632000 -20.0833º -43.4833º ANA X
Caraça Caraça
Ponte do Ribeirão do
56633000 -20º -43.4666º ANA X
Brumado Caraça
Capim Ribeirão do
56635000 -19.9833º -43.45º ANA X
Cheiroso Socorro
Ribeirão
Carrapato
56640000 Santa -19.9714º -43.4561º CPRM X
(Brumal)
Bárbara
Ribeirão X (apenas dados de
56650000 Usina Peti Santa -19.885º -43.4067º ANA Cota e Res. de
Bárbara Descarga)
41160000 Gulpiara 5 12 12 12 2 12 12 12 12 12 12 12 12 6
41165000 Benfica 1 4
41170000 Gravetos 10 4
41210000 Caeté
41220000 Siderurgica 9 4 3 5 3 11 12 12 6 12 8 3 8 1 2 3 2 2 1 1
41230000 Sabará 2 2 12 4 2 3 2 3 7 11 2 5 9 10 3
41160000 Gulpiara
41165000 Benfica
41170000 Gravetos
41210000 Caeté 2
41220000 Siderurgica
41230000 Sabará
Legenda:
n Ano com falha(s), contendo o número de meses falhos n - período de dados consistidos pela ANA
Ano com histórico completo - período de dados brutos informados pela ANA
n Ano com falha(s), contendo o número de meses falhos n - período de dados brutos informados pela ANA
Figura 6-46: Histograma de Dados de Descargas Médias Disponíveis nas Estações Fluviométricas Pré-Selecionadas.
Sobre a figura acima apresentada, com relação ao primeiro e ao último ano analisados para cada estação fluviométrica, as falhas indicadas
podem corresponder a um período não operado pela estação, seja ele anterior ao início das atividades de monitoramento ou posterior à data
cuja disponibilidade oficial de dados se limite.
Para verificar a coerência dos dados consistidos das estações fluviométricas, foram feitas correlações por regressão linear entre todas as
estações com período comum de dados consistidos citadas acima, duas a duas. Na Tabela 6-69 estão apresentadas as possibilidades de
correlação, valendo dizer que o critério para aceitação da comparação é a ocorrência de, pelo menos, 5 anos de dados (consistidos) comuns,
sem a observância de falhas.
Honório Conceição
Honório Fazenda Ponte ETA (Bento Colégio Ponte do Capim Carrapato
Gulpiara Benfica Gravetos Rio Acima Bicalho Caeté Siderúrgica Sabará do Rio
Bicalho Alegria Itajuru Mineração) Caraça Brumado Cheiroso (Brumal)
Montante Acima
Gulpiara XXX SIM (5) NÃO (4) SIM (13) NÃO (0) NÃO (2) NÃO (0) NÃO (4) SIM (6) NÃO (0) SIM (10) SIM (8) NÃO (0) SIM (9) SIM (7) NÃO (1) SIM (9)
Benfica XXX NÃO (1) SIM (5) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (1) NÃO (3) NÃO (0) SIM (5) SIM (5) NÃO (0) SIM (5) SIM (5) NÃO (0) NÃO (0)
Gravetos XXX NÃO (3) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) SIM (10) NÃO (0) SIM (11) NÃO (3) NÃO (0) SIM (11) NÃO (3) NÃO (0) NÃO (0)
Rio Acima XXX NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (1) SIM (5) NÃO (0) SIM (8) SIM (8) NÃO (0) SIM (8) SIM (7) NÃO (0) NÃO (0)
Honório
Bicalho XXX NÃO (0) SIM (9) NÃO (0) NÃO (0) SIM (5) NÃO (0) NÃO (0) SIM (11) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) SIM (43)
Montante
Honório
XXX NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) SIM (7)
Bicalho
Caeté XXX NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) SIM (9) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) SIM (9)
Siderúrgica XXX NÃO (1) NÃO (0) NÃO (3) NÃO (1) NÃO (0) NÃO (1) NÃO (1) NÃO (2) NÃO (4)
Sabará XXX NÃO (0) SIM (13) SIM (5) NÃO (0) SIM (13) SIM (5) NÃO (0) NÃO (0)
Fazenda Alegria XXX NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) SIM (5)
Conceição do
XXX SIM (8) NÃO (0) SIM (8) SIM (7) NÃO (2) NÃO (3)
Rio Acima
Ponte Itajuru XXX NÃO (0) SIM (8) SIM (7) NÃO (0) NÃO (0)
ETA (Bento
XXX NÃO (0) NÃO (0) NÃO (0) SIM (11)
Mineração)
Ponte do
XXX NÃO (0) NÃO (0)
Brumado
Carrapato
XXX
(Brumal)
Rio São
41160000 Gulpiara -20.2º -43.7º 307 Jun/1930 Dez/1965 --- ---
Francisco
Rio de
41165000 Benfica -20.2º -43.7667º 41 Jan/1938 Dez/1944 --- ---
Pedras
Rio São
41170000 Gravetos -20.2º -43.7333º --- Nov/1942 Ago/1954 --- ---
Francisco
Rio São
41195000 Rio Acima -20.1º -43.8º 1.420 Mai/1926 Dez/1945 --- ---
Francisco
Honório
Rio das
41199998 Bicalho -20.0247º -43.8239º 1.550 Mai/1971 Dez/2014 Jan/2015 Out/2020
Velhas
Montante
Honório Rio das
41200000 -20.0166º -43.8166º 1.550 Out/1963 Dez/1970 --- ---
Bicalho Velhas
Córrego do
41210000 Caeté -19.9028º -43.6664º 16,5 Mar/2005 Dez/2014 --- ---
Caeté
Rio São
41230000 Sabará -19.9333º -43.8167º 1.970 Mar/1938 Dez/1965 --- ---
Francisco
Fazenda Rio
56590000 -20.1666º -43.4666º 57 Nov/1971 Abr/1977 --- ---
Alegria Piracicaba
Conceição
Rio
56631000 do Rio -20.0833º -43.5833º 186 Jan/1938 Dez/1957 --- ---
Conceição
Acima
Ponte Rio
56631500 -19.9666º -43.5º 422 Jul/1937 Jul/1946 --- ---
Itajuru Conceição
Colégio Ribeirão
56632000 -20.0833º -43.4833º 35 Jan/1938 Dez/1955 --- ---
Caraça do Caraça
Ponte do Ribeirão
56633000 -20º -43.4666º 118 Jul/1938 Jul/1946 --- ---
Brumado do carraca
Ribeirão
Carrapato
56640000 Santa -19.9714º -43.4561º 609 Jul/1954 Dez/2014 Jan/2015 Out/2020
(Brumal)
Bárbara
Na Figura 6-47 está apresentado o mapa com a indicação das estações fluviométricas
selecionadas, sendo observado também o limite do Projeto Apolo Umidade Natural.
ará MT TO
S ab BA
irã o
Rib e
C
ór r GO DF
egoCa
ib et
eir ã o do é
R
Gai
SABARÁ Rib
ei
CAETÉ !
7800000
7800000
Juc a rão
.
a
!
. V ie MINAS GERAIS ES
Sabará
ira
o
Caeté
tic
SP RJ
n
Sub bacia do
tlâ
A
Córrego Caeté PR no
Oc e a
Sabará Sub bacia
BARÃO DE
do Ribeirão
(
! COCAIS
Juca Vieira .
!
R C
de o (
! Estação Fluviométrica
ão
B ar
do rro
cais
Sub bacia Divisor de águas entre Bacia do
io
o
Barão de Cocais
ue go M
do Ribeirão
Santo Antônio Rio das Velhas e Bacia do Rio
im a
rre
RAPOSOS Có
Rib
ei rã
.
! Ponte Itajuru Carrapato Q Piracicaba
da (
! (Brumal)
o
Prata
Sub bacia do (
! Bacia Hidrográfica
7790000
7790000
Suj
a a Raposos C rego Rio São João ou
NOVA LIMA Ol ór
a ça
gu Bacia do Rio Piracicaba
Cór
Ri
reg
.
!
o ar
i rã C
Bacia do Rio das Velhas
oC
be
Ri
ach o
ra (
! Bacia do Rio do Carmo
Honório
ei
Ponte do
Bicalho Có
Brumado Sub-Bacias da Área de Estudo
Ma r rego
(
! q uiné Regional da Hidrologia
o
rã os
ei (
! Sub bacia do Córrego Caeté
Rib c ac Sub bacia
a Honório
sM do Ribeirão
Bicalho da Prata Sub bacia do Ribeirão Juca Vieira
do
Montante
Sub bacia do Ribeirão Preto
ão
Nova Lima
eiç
o
nc
oC Sub bacia do Ribeirão Santo
Ri
Antônio
Santa Bárbara Sub bacia do Ribeirão da Prata
7780000
7780000
Conceição do CATAS ALTAS
Colégio Sub bacia do Rio São João ou
Rio Acima
.
!
go
rre iana
Sub bacia do Caraça Barão de Cocais
ó
C V Ribeirão Preto (
! (
!
do
Rio Acima . RIO ACIMA
!
Catas Altas Projeto Apolo Umidade Natural
!s
( Rio Acima
a
V elh
iodas
Rio do
R .
! Sede Municipal
P e ixe
Có
rr e
go
Rede Hidrográfica
o o
E ngenh
Limite Municipal
d
o M anso
Flec o das
C órre g
has
re g
Fazenda
7770000
7770000
Cór
Alegria
(
!
Mariana
Itabirito
Ouro Preto
Ri
o Itab i rit
Ouro Preto
620000 630000 640000 650000 660000
®
Base Cartográfica (Fonte):
PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015);Hidrografia (IGAM; Edit AMPLO, 2020); Projeto Apolo (VALE, 2021); Estações (ANA) e Área
de Estudo (AMPLO, 2020). Título:
Localização e Distribuição das Estações Fluviométricas Selecionadas
1:160.000
km Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 2,5 5 Geoprocessamento Amplo 25/08/2021 A3 AP_mf_estacoes_fluviometricas_A3_v04
Os resultados das correlações entre as estações fluviométricas selecionadas, com período
comum de observação, representados pelos coeficientes de determinação (R²), estão
apresentados na sequência de gráficos apresentados nos Anexos do Volume 2 (Gráficos de
Correlação Mensal das Estações Analisadas – HIDROLOGIA - ANEXO VIII) e resumidos na
Tabela 6-71 a seguir.
AMOSTRA AMOSTRA
INSUFICIENTE INSUFICIENTE NÃO HÁ
NÃO HÁ DADOS NÃO HÁ DADOS NÃO HÁ DADOS
Gulpiara XXX 0,7889 PARA O 0,6910 PARA O 0,6855 0,7047 0,6951 DADOS 0,5274 0,5521 0,6727
COINCIDENTES COINCIDENTES COINCIDENTES
CRITÉRIO CRITÉRIO COINCIDENTES
DEFINIDO DEFINIDO
AMOSTRA AMOSTRA
INSUFICIENTE INSUFICIENTE NÃO HÁ
NÃO HÁ DADOS NÃO HÁ DADOS NÃO HÁ DADOS NÃO HÁ DADOS NÃO HÁ DADOS
Benfica XXX PARA O 0,7415 PARA O 0,6216 0,5740 DADOS 0,5032 0,4972
COINCIDENTES COINCIDENTES COINCIDENTES COINCIDENTES COINCIDENTES
CRITÉRIO CRITÉRIO COINCIDENTES
DEFINIDO DEFINIDO
AMOSTRA AMOSTRA AMOSTRA
INSUFICIENTE INSUFICIENTE NÃO HÁ INSUFICIENTE
NÃO HÁ DADOS NÃO HÁ DADOS NÃO HÁ DADOS NÃO HÁ DADOS NÃO HÁ DADOS
Gravetos XXX PARA O 0,7709 0,8883 PARA O DADOS 0,6631 PARA O
COINCIDENTES COINCIDENTES COINCIDENTES COINCIDENTES COINCIDENTES
CRITÉRIO CRITÉRIO COINCIDENTES CRITÉRIO
DEFINIDO DEFINIDO DEFINIDO
NÃO HÁ
NÃO HÁ DADOS NÃO HÁ DADOS NÃO HÁ DADOS NÃO HÁ DADOS NÃO HÁ DADOS
Rio Acima XXX 0,8305 0,6736 0,7194 DADOS 0,5408 0,6067
COINCIDENTES COINCIDENTES COINCIDENTES COINCIDENTES COINCIDENTES
COINCIDENTES
NÃO HÁ NÃO HÁ
NÃO HÁ DADOS NÃO HÁ DADOS NÃO HÁ DADOS NÃO HÁ DADOS
Caeté XXX 0,7660 DADOS DADOS 0,7582
COINCIDENTES COINCIDENTES COINCIDENTES COINCIDENTES
COINCIDENTES COINCIDENTES
NÃO HÁ
NÃO HÁ DADOS NÃO HÁ DADOS
Sabará XXX 0,7037 0,7289 DADOS 0,5431 0,5967
COINCIDENTES COINCIDENTES
COINCIDENTES
AMOSTRA
NÃO HÁ INSUFICIENTE
Conceição do
XXX 0,8670 DADOS 0,7518 0,8761 PARA O
Rio Acima COINCIDENTES CRITÉRIO
DEFINIDO
NÃO HÁ
NÃO HÁ DADOS
Ponte Itajuru XXX DADOS 0,8017 0,8560
COINCIDENTES
COINCIDENTES
NÃO HÁ NÃO HÁ
ETA (Bento
XXX DADOS DADOS 0,8833
Mineração) COINCIDENTES COINCIDENTES
AMOSTRA
INSUFICIENTE
Colégio
XXX 0,9100 PARA O
Caraça CRITÉRIO
DEFINIDO
Carrapato
XXX
(Brumal)
Para a escolha das estações fluviométricas a serem adotadas como referência para os
estudos hidrológicos em termos médios e extremos (máximos e mínimos), avaliou-se além da
análise de correlação anteriormente apresentada, a disponibilidade de dados e a proximidade
das estações à área de interesse.
Visto que o Projeto Apolo Umidade Natural se encontra na divisa de duas regiões
hidrográficas, empreendeu-se a escolha de no mínimo duas estações fluviométricas como
referência para o local, buscando caracterizar as mesmas. Para a sub-bacia hidrográfica do
Rio das Velhas (nº 41), foram selecionadas as estações fluviométricas Honório Bicalho
(41200000) e Honório Bicalho Montante (41199998), sendo as mesmas complementares,
apresentando a mesma área de drenagem e coordenadas geográficas praticamente idênticas.
Já para a sub-bacia hidrográfica do Rio Doce (nº 56) foi selecionada a estação fluviométrica
Carrapato (Brumal) (56640000).
Para a definição das séries de descargas médias mensais nas estações fluviométricas de
referência empreendeu-se, primeiramente, a unificação das estações Honório Bicalho e
Honório Bicalho Montante, a qual será denominada a partir deste ponto de Honório Bicalho
Unificada. Em seguida, realizou-se o preenchimento das falhas existentes e a extensão da
série, para o período posterior à Dezembro/2014, na estação Honório Bicalho Unificada.
Tabela 6-72: Metodologia para Preenchimento das Falhas da Série Consistida – Estação
Fluviométrica Honório Bicalho Unificada.
Estação Coeficiente de
Período Equação Objetivo
Utilizada Determinação (R²)
Para extensão da série de descargas médias mensais, utilizou-se os dados brutos da estação
Honório Bicalho Montante, que se iniciam em Janeiro/2015 com fim em Outubro/2020. Para
este período não é observada nenhuma falha nos dados médios.
Estação Fluviométrica: Honório Bicalho Unificada (Código:41199998 e 41200000)/ Área de Drenagem: 1.550 km 2/ Curso D'água: Rio das Velhas
ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÍNIMA MÉDIA MÁXIMA
1964 79,73 102,95 27,12 17,48 14,90 13,22 15,19 14,47 13,65 19,55 31,60 76,94 13,22 35,57 102,95
1965 88,60 133,86 80,68 31,03 25,22 19,48 18,30 18,51 17,87 41,12 44,84 36,26 17,87 46,31 133,86
1966 153,80 60,26 46,84 25,41 22,01 20,67 19,10 18,28 20,00 25,41 27,84 48,03 18,28 40,64 153,80
1967 69,22 94,08 39,83 25,41 19,88 18,34 16,02 14,27 16,06 16,15 33,32 48,52 14,27 34,26 94,08
1968 51,58 30,97 32,40 22,45 16,61 15,42 14,97 13,84 14,62 17,61 23,74 40,15 13,84 24,53 51,58
1969 41,40 24,45 22,20 16,10 17,08 13,27 12,69 12,70 14,74 20,12 39,70 52,92 12,69 23,95 52,92
1970 71,99 26,39 18,60 19,08 14,81 14,47 13,58 12,05 15,48 22,59 29,64 29,25 12,05 23,99 71,99
1971 21,06 18,26 24,16 18,28 11,47 14,01 11,94 10,80 14,37 19,38 36,56 40,59 10,80 20,07 40,59
1972 22,73 26,67 35,20 22,36 14,50 13,21 15,76 14,09 15,57 19,80 25,30 53,37 13,21 23,21 53,37
1973 62,10 39,42 63,64 29,04 20,89 16,80 16,44 16,60 15,21 18,74 32,12 42,63 15,21 31,14 63,64
1974 49,22 21,53 37,27 30,49 20,09 16,09 15,13 13,63 11,86 21,10 16,47 35,21 11,86 24,01 49,22
1975 51,14 41,26 21,01 21,44 16,42 14,17 14,27 12,82 11,21 15,08 25,01 22,75 11,21 22,21 51,14
1976 16,95 20,64 18,84 14,82 12,82 11,73 12,34 11,65 20,73 24,86 35,67 46,44 11,65 20,62 46,44
1977 67,86 39,58 29,70 22,29 15,81 14,93 13,11 13,35 12,99 12,92 18,34 24,57 12,92 23,79 67,86
1978 53,72 34,53 25,34 21,73 20,32 18,29 16,97 14,85 14,56 19,00 27,77 39,44 14,56 25,54 53,72
1979 70,86 140,04 63,32 37,71 29,89 23,49 22,57 23,87 22,77 17,36 30,55 65,33 17,36 45,65 140,04
1980 97,52 40,47 28,24 41,44 27,97 27,09 21,62 18,47 17,83 17,04 51,76 73,38 17,04 38,57 97,52
1981 56,87 39,74 36,40 28,67 22,37 20,77 17,48 15,71 15,53 18,58 55,64 57,41 15,53 32,10 57,41
1982 87,41 42,63 73,61 38,77 28,48 24,81 22,73 20,00 17,92 24,42 19,02 34,55 17,92 36,20 87,41
ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÍNIMA MÉDIA MÁXIMA
1983 99,23 69,74 62,41 49,17 27,28 24,31 23,40 18,35 23,89 31,63 43,97 86,52 18,35 46,66 99,23
1984 40,62 29,76 32,61 26,95 21,10 17,06 15,68 19,21 17,65 15,42 21,05 46,11 15,42 25,27 46,11
1985 107,98 72,70 91,47 48,45 33,38 27,66 25,36 23,91 22,19 25,00 29,88 65,26 22,19 47,77 107,98
1986 55,06 48,56 41,97 29,61 24,26 17,81 17,95 16,91 14,01 16,06 20,75 41,03 14,01 28,66 55,06
1987 33,84 24,12 48,81 30,38 22,74 18,51 16,53 15,05 16,67 15,77 18,17 65,47 15,05 27,17 65,47
1988 42,73 70,27 37,36 29,54 24,49 21,36 19,60 18,28 17,65 18,07 20,65 31,21 17,65 29,27 70,27
1989 30,08 38,97 37,54 19,55 16,84 16,39 16,21 15,93 14,60 21,08 23,59 49,63 14,60 25,03 49,63
1990 24,61 19,17 23,69 17,12 18,50 15,00 14,79 15,15 15,21 17,64 20,35 21,42 14,79 18,55 24,61
1991 96,48 57,53 46,94 34,33 24,84 19,18 17,91 17,09 17,71 21,36 23,03 28,23 17,09 33,72 96,48
1992 88,93 67,12 37,07 22,51 18,81 19,13 17,47 16,97 20,04 23,05 42,42 57,56 16,97 35,92 88,93
1993 50,27 43,99 36,55 38,53 27,59 25,04 22,37 20,26 21,38 23,28 25,61 30,67 20,26 30,46 50,27
1994 70,43 25,98 43,36 30,10 23,71 19,72 18,73 17,56 17,89 18,52 22,30 44,76 17,56 29,42 70,43
1995 21,78 40,03 32,65 29,40 23,47 20,32 17,70 17,78 17,36 21,89 22,62 74,12 17,36 28,26 74,12
1996 65,92 30,59 33,59 25,29 18,12 17,68 18,34 15,99 17,71 21,54 55,18 67,35 15,99 32,27 67,35
1997 143,27 42,57 49,01 38,54 30,64 27,05 22,50 20,17 20,16 22,15 24,28 41,15 20,16 40,12 143,27
1998 55,45 32,64 31,11 25,33 25,27 16,21 15,84 16,59 15,47 20,62 25,88 23,70 15,47 25,34 55,45
1999 27,75 15,01 31,58 14,92 12,43 12,74 12,34 11,51 12,14 15,25 26,81 48,68 11,51 20,10 48,68
2000 62,82 51,09 30,18 21,84 20,08 13,76 13,70 15,88 19,77 15,34 26,30 43,10 13,70 27,82 62,82
2001 39,11 16,21 21,06 14,84 14,89 13,86 13,06 12,58 14,94 15,47 28,71 58,69 12,58 21,95 58,69
2002 51,02 55,59 26,88 19,46 18,10 15,23 14,64 14,75 17,12 13,85 20,65 45,00 13,85 26,03 55,59
2003 101,52 33,29 29,53 21,09 18,49 16,76 14,75 14,05 13,78 12,06 20,40 32,13 12,06 27,32 101,52
2004 46,31 49,16 34,01 30,59 21,93 19,16 19,57 17,77 14,69 18,40 17,56 43,81 14,69 27,75 49,16
ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÍNIMA MÉDIA MÁXIMA
2005 48,20 32,97 57,82 29,37 26,14 22,83 19,90 17,59 19,29 18,99 33,17 62,26 17,59 32,38 62,26
2006 36,78 32,60 40,27 28,89 23,41 20,36 19,22 19,25 18,11 23,89 30,53 48,79 18,11 28,51 48,79
2007 63,65 39,79 21,48 21,57 19,42 18,77 16,68 14,60 12,63 14,68 18,79 30,55 12,63 24,38 63,65
2008 32,16 40,03 48,45 33,80 18,64 16,93 16,18 16,05 17,22 16,28 24,62 86,62 16,05 30,58 86,62
2009 81,04 59,50 45,62 50,06 31,94 26,71 24,55 21,87 25,17 36,72 34,75 66,73 21,87 42,06 81,04
2010 55,81 28,74 40,40 26,03 22,99 19,56 19,73 18,53 17,98 22,10 36,78 35,74 17,98 28,70 55,81
2011 54,30 25,70 43,87 26,17 19,25 17,69 18,05 16,05 15,34 19,29 39,88 88,06 15,34 31,97 88,06
2012 123,67 37,85 42,25 38,93 32,07 27,36 23,59 20,59 19,68 18,89 32,00 26,02 18,89 36,91 123,67
2013 43,25 34,98 29,32 34,17 20,57 22,54 18,58 17,65 15,38 15,88 14,87 39,02 14,87 25,52 43,25
2014 25,72 16,30 18,08 16,73 13,25 12,61 12,53 11,89 9,76 10,72 15,83 17,32 9,76 15,06 25,72
2015 13,84 22,57 40,11 19,90 15,82 13,33 12,36 10,23 13,55 13,26 17,40 23,61 10,23 17,99 40,02
2016 44,59 21,51 26,23 17,12 12,88 13,56 13,62 12,17 14,23 13,67 21,03 50,66 12,17 21,79 50,76
2017 19,48 23,97 17,77 13,59 11,83 12,42 9,60 8,38 8,26 8,73 15,59 34,66 8,31 15,33 34,13
2018 18,66 38,18 39,07 20,12 13,76 12,89 12,16 12,79 11,85 12,41 22,82 23,85 11,88 19,88 39,13
2019 19,86 21,80 17,46 23,92 17,65 13,44 12,27 10,31 9,98 11,28 21,98 27,18 10,02 17,48 28,94
2020 85,94 57,00 64,38 24,99 18,93 16,10 12,95 13,69 12,14 14,11 12,14 32,02 85,94
Mínima 13,84 15,01 17,46 13,59 11,47 11,73 9,60 8,38 8,26 8,73 13,37 12,15 8,26
Média 58,52 42,90 38,18 26,79 20,65 18,09 16,85 15,85 16,24 18,90 27,69 45,38 28,82
Máxima 153,80 140,04 91,47 50,06 33,38 27,66 25,36 23,91 25,17 41,12 55,64 88,06 153,80
Rendimento Específico Médio de Longo Termo (l/s.km2) 18,60
Estação Fluviométrica: Carrapato (Brumal)/Curso D'água: Ribeirão Santa Bárbara/ Área de Drenagem: 609 km2/ Código: 56640000
ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÍNIMA MÉDIA MÁXIMA
1954 5,25 4,80 4,51 7,58 11,51 90,96 4,51 20,77 90,96
1955 27,03 12,83 11,38 10,16 7,75 7,66 5,51 5,00 4,89 10,38 21,57 29,37 4,89 12,79 29,37
1956 15,36 6,33 13,37 5,63 5,36 6,51 4,70 4,62 4,47 4,07 23,42 59,56 4,07 12,78 59,56
1957 28,35 22,09 29,06 29,15 15,13 9,32 6,23 5,11 5,02 4,99 25,66 49,38 4,99 19,12 49,38
1958 27,38 20,10 14,84 12,41 8,48 6,97 7,32 5,62 6,16 8,78 7,22 12,96 5,62 11,52 27,38
1959 8,41 7,49 17,37 6,59 5,75 4,47 4,57 4,12 4,09 5,91 10,81 9,41 4,09 7,42 17,37
1960 30,13 20,59 21,71 7,43 7,12 6,68 6,36 5,76 5,53 5,09 11,50 31,01 5,09 13,24 31,01
1961 39,91 21,54 18,31 6,18 6,03 7,08 7,15 6,24 5,32 5,88 8,50 11,23 5,32 11,95 39,91
1962 28,49 23,78 7,77 7,77 6,21 5,96 4,84 4,91 5,16 9,91 11,53 39,10 4,84 12,95 39,10
1963 12,00 10,15 5,56 6,63 5,29 5,56 4,77 4,23 4,10 6,64 14,05 11,16 4,10 7,51 14,05
1964 61,71 44,93 12,78 11,64 5,89 6,17 7,35 4,74 4,86 14,10 16,41 33,64 4,74 18,68 61,71
1965 26,20 26,74 26,51 8,44 7,56 6,82 6,00 5,99 5,64 11,41 16,57 11,98 5,64 13,32 26,74
1966 23,61 14,55 14,18 8,38 7,83 6,61 6,22 5,54 5,03 7,78 11,85 31,70 5,03 11,94 31,70
1967 28,31 25,83 12,06 9,60 7,88 6,18 5,86 5,47 5,30 5,55 8,03 11,10 5,30 10,93 28,31
1968 8,77 13,21 15,15 9,02 6,46 5,93 5,45 5,10 5,42 9,45 11,64 14,82 5,10 9,20 15,15
1969 20,54 11,39 14,21 7,10 7,02 6,70 5,37 4,97 5,31 7,86 13,30 11,66 4,97 9,62 20,54
1970 21,99 10,37 8,10 9,63 7,90 4,91 5,77 5,06 6,64 7,95 9,10 9,96 4,91 8,95 21,99
1971 7,44 6,09 9,03 6,09 4,88 4,39 3,62 3,60 4,88 7,15 27,44 14,25 3,60 8,24 27,44
1972 8,08 11,04 14,25 8,75 5,69 4,23 4,78 4,12 4,58 5,89 13,89 25,31 4,12 9,22 25,31
1973 18,23 12,38 21,07 9,16 6,69 5,64 4,63 4,26 4,45 8,07 14,21 26,53 4,26 11,28 26,53
1974 10,48 9,16 14,63 9,96 7,51 5,57 4,23 3,93 3,16 5,62 4,63 14,88 3,16 7,81 14,88
1975 9,27 9,23 7,84 8,13 6,22 4,88 5,25 4,06 3,60 6,19 15,50 9,47 3,60 7,47 15,50
1976 6,63 8,89 7,20 6,61 4,61 3,88 5,03 4,19 7,42 11,74 19,28 19,01 3,88 8,71 19,28
1977 31,76 15,68 12,16 11,39 6,61 5,89 4,96 4,56 5,33 7,02 10,04 12,77 4,56 10,68 31,76
Tabela 6-75: Dados para Curva de Permanência de Descargas Médias Mensais Estação
Fluviométrica Honório Bicalho Unificada.
Descargas Médias Mensais
Permanência no Tempo (%)
Estação Fluviométrica Honório Bicalho Unificada (m³/s)
153,80 0,146
68,81 5
53,10 10
43,97 15
39,43 20
34,09 25
30,50 30
27,11 35
24,94 40
23,12 45
21,78 50
20,36 55
19,27 60
18,35 65
17,65 70
16,64 75
15,69 80
14,79 85
13,64 90
12,41 95
8,26 100
Tabela 6-76: Dados para Curva de Permanência de Descargas Médias Mensais Estação
Fluviométrica Carrapato (Brumal).
Descargas Médias Mensais
Permanência no Tempo (%)
Estação Fluviométrica Carrapato (Brumal) (m³/s)
90,96 0,125
32,40 5
26,20 10
20,54 15
16,67 20
14,45 25
12,49 30
11,38 35
10,05 40
9,03 45
8,34 50
7,56 55
6,94 60
6,34 65
5,96 70
5,50 75
5,10 80
4,77 85
4,43 90
4,03 95
2,79 100
De posse dos dados de descargas máximas diárias (coluna de máximos da ANA) das
estações fluviométricas de referência, foi utilizado o Software ALEA – Análise de Frequência
Local de Eventos Anuais, desenvolvido em 2000 pela Universidade Federal de Minas Gerais
– Escola de Engenharia para as análises de frequências de eventos máximos.
Após aplicar o software ao conjunto de dados apresentados na Tabela 6-77 e Tabela 6-78,
para decidir qual das distribuições melhor se aplica à amostra, analisou-se visualmente o
comportamento das mesmas e o parâmetro p-valor fornecido pelo software, sendo que o
maior p-valor significa uma melhor representação da amostra pela distribuição.
As inundações são uma das consequências dos grandes volumes d’água, normalmente
originados das precipitações de longa duração ou de alta intensidade e curta duração,
quando atingem os cursos d’água e acarretam em extravasamento das águas do leito
principal para áreas marginais. Ou seja, esse fenômeno ocorre quando o nível d’água atinge
uma cota acima do nível máximo da calha principal do curso d’água, havendo potencial para
a ocorrência de desastres ambientais nas áreas com núcleos populacionais, neste sentido,
foram avaliados municípios do entorno imediato do projeto.
Tabela 6-81: Locais de Inundação– Municípios de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa
Bárbara.
Ponto Local Descrição do Local Tipo
Próximo à linha férrea. Inunda aproximadamente em 100m de
1 Bairro Modelo Inundação
extensão
Rua Conselheiro
2 Afonso Pena, Bairro Inunda em toda extensão da rua que margeia o Rio Santa Bárbara Inundação
Praia
O Rio Conceição causa inundação, à sua margem direita, próxima à
3 Distrito Barra Feliz Inundação
ponte na rodovia de acesso ao distrito (MG-436).
Fonte: Planos Municipais de Saneamento Básico dos Municípios de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa
Bárbara, 2014.
O estudo de descargas extremas mínimas foi realizado com o auxílio do programa SisCAH –
Sistema Computacional para Análises Hidrológicas. Este aplicativo foi desenvolvido pelo
Grupo de Pesquisas em Recursos Hídricos – GPRH da Universidade Federal de Viçosa.
Este programa utiliza como base de dados os arquivos disponibilizados pela ANA através do
Sistema de Informações Hidrológicas (HidroWeb). O SisCAH é estruturado em módulos,
realizando através de rotinas próprias a análise das descargas mínimas, médias e máximas.
A partir da amostra de descargas mínimas anuais com 7 dias de duração nas estações
fluviométricas de referência, foi possível realizar as análises de frequências das mesmas. A
distribuição adotada para a presente análise foi a distribuição de Weibull.
As taxas totais de transporte sólido, englobando as categorias por suspensão e por arraste,
são dadas em ton/ano ou m³/ano, e tendem a acompanhar o regime fluviométrico dos
cursos de água, isto é, os maiores volumes de sedimentos estão relacionados aos
hidrogramas de cheias, enquanto nos meses de estiagem, com a diminuição das vazões em
trânsito, decresce a quantidade dos volumes transportados. Assim, existe uma correlação
entre transporte sólido e descarga líquida, compondo uma curva que é denominada curva-
chave de sedimentos, a qual é referenciada a uma dada seção fluvial.
Para o presente estudo, foi adotada como referência a publicação “Diagnóstico das
Condições Sedimentológicas dos Principais Rios Brasileiros” – Eletrobras (1998) para uma
avaliação regional e consequente estimativa da carga de sedimentos carreados para as
bacias hidrográficas da área de estudo regional.
De posse destas informações foram definidos os valores anuais das descargas sólidas em
suspensão (QSS) afluente às Sub-bacias Hidrográficas da Área de Estudo Regional. Na
Tabela 6-83 os valores são apresentados.
Tabela 6-84: Descarga Sólida Total Afluente às Sub-bacias Hidrográficas da Área de Estudo
Regional.
A verificação dos dados disponibilizados pelo IGAM (2021) apontou a existência de apenas
um processo de outorga de uso de água na Área de Estudo Regional. O processo se refere
à outorga deferida para uso superficial, com finalidade declarada para transposição de corpo
de água, em curso hídrico sem nome, pertencente a bacia dos rios das velhas, no município
de Caeté. A outorga é de propriedade do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado
de Minas Gerais (DER-MG) e possui vigência até outubro de 2048.
Para além dos usos com registros nos órgãos oficiais do governo, deve-se também levar em
conta os usos diversos ao longo do território. Dentre estes usos destacam-se os com a
finalidade de lazer e plantio/irrigação. Na AER existem alguns poucos locais que podem
apresentar a possibilidade de recreação em áreas propícias dos cursos d’água, como os
poços, corredeiras e mesmo as cachoeiras. A utilização da água para plantio associado à
agricultura familiar também foi notada pontualmente na AER, esse traço revela a morfologia
agrária que a área abriga, com seu modo de vida rural, com fortes relações tecidas entre os
agentes e o meio.
Curso Hídrico
Hidrográfica
Outorgante
Sirgas 200 23s
Finalidade
Município
Processo
Vigência
Portaria
UTM
Bacia
Tipo
X Y
Transposição de corpo
Estradas de Rodagem
do Estado de Minas
Gerais - DER-MG
Departamento de
02227/2013
Sem Nome
17/10/2048
Superficial
7796823
de água
644200
Caeté
6.10.2.2 ÁREA DE ESTUDO LOCAL (AEL) E ÁREA DIRETAMENTE AFETADA
(ADA)
A Área de Estudo Local e a Área Diretamente Afetada definidas para o Projeto Apolo
Umidade Natural em questão abrange quinze sub-bacias hidrográficas, a saber:
Na Figura 6-49 estão apresentadas as sub bacias e os limites da AEL e ADA. As mesmas
encontram-se localizadas na divisa de duas regiões hidrográficas, a saber: (i) sub-bacia
hidrográfica do Rio das Velhas (nº 41), a qual integra a bacia hidrográfica do Rio São
A AEL possui uma superfície total de 105,12 km², dos quais 72,27 km² (68,8%) pertencem à
sub-bacia hidrográfica do Rio das Velhas (nº 41) e 32,83 km² (31,2%) à sub-bacia
hidrográfica do Rio Doce (nº 56).
Para a caracterização hidrológica destas sub-bacias, as quais guardam relação mais direta
com o Projeto Apolo Umidade Natural, dada a maior proximidade, foram definidas as
características fisiográficas e hidrológicas de longo termo.
Assim, as sub-bacias identificadas foram organizadas por região hidrográfica (Rio das
Velhas e Rio Doce) e as informações hidrológicas de longo termo foram obtidas através da
utilização das informações das estações pluviométricas e fluviométricas de referência.
7800000
7800000
Sa b a r á
MT TO
.
! BA
Ribeiro B
Lagoa Itabira
Có rre g
Taquaraçu GO DF
Rib e nito
Santa de Minas Nova
União Bom Jesus
ir
Có
MINAS GERAISES
s
do Amparo Nova
o
Santa
co
Có
d a s Velha
rr
nt i
Luzia Era
ão
R
eg
tlâ
Bela Vista
be
M
o
SP RJ
Rib
rr
oA
irão de Minas an
ont a
Ca
da
eg
é
O ce
i
Barão de São Gonçalo PR
et
o
Sabará Cocais do Rio Abaixo
do
Caeté
Pa
ei r
l vã
J
ta
ã
G ai
o
o
Ri
ca
o
Rio
a V
Raposos
uc
a
Piracicaba
Nova
Lima
i ei
Catas Altas
ra
Rio Acima Santa Bárbara
Alvinópolis
Ca
Sab
et é
Ribeirão J uc a
ar
Itabirito Mariana Barra
Córreg
Ouro Preto
Rib e i r ã
á
Longa
o
Córre g o d
Ri b e irã Sob r a di o
n h
o ac Sub-Bacia
o
o C om p
Br u
Ri
d as u m ad o
J
Vi
o
Có
re
h as ei Córrego Cachoeira
Ve
Sa Caet é go
r
ba do
l
rá
Córrego Caeté
ra
C ongo
ri d
Ra cais
po Barão de Co
o
so
s Córrego Gandarela
. RAPOSOS
! Córrego Jacu
rata Córrego Maquiné
os
Ribeirão a
Ra pos
d Córrego Maria Casimira
P
Caeté
R
Ribeir rão
ã d e ir Ba Córrego Mato Grosso
ua S o Ri o Coc ais
7790000
7790000
ã
ib
P ra o
ra
g
Á uj Córre g o
et é
a
de
ba
a ta
O lhos-d á gua Córrego Olhos d'água
Ca
r
Bá
Ra
B a ca i s
Córrego Ponte Preta
Co
nt
rã o
N
po
Cór
Bár
Sa
San ara
Li ova Córrego Roça Grande
sos
de
m
re
b
ta
a
go a
Afluente do Rio São João ou
C c
oe
i ra Cocais
h
Ribeirão Juca Vieira
Có r reg
R Ra posos Ribeirão Preto
C M a quin
é
o
Có d o
i b bi
os a ão R
am
ei
c ac L uz i Ac io
r r Fu
Móarreg o ta mb
r
eg n
a im
o sC o a Ribeirão da Prata
o dão
d da M
irã o
La
R ibe
goa
çã
cei
o
on
a
im
aL
C
ov
o
Ri
N a
im
Có Ac
rre
g Ri o
ei ç
ão
do Vi
o s Co
nc
o
d
Córre g o osa o
le l
Ri
Ca
et
oA
C
é
ór
Va
em
Rio
rg
u
re im p
7780000
7780000
rão Preto
a
V elha ng
Rib e i
go
L
go M
rre
da
i
s
s
a Limite Municipal
a
Có
ed
go
Br u
rre iana
Có
ar
ma d
o Lab
rre ho
C V in
do Sa Sede Municipal
go
.
!
RIO ACIMA nt
a
reg
a
s do V i an
.
!
C a
ór
d as o
rre g
Ri
Bá
lh Rede Hidrográfica
Có te s a
m
J ar o
o
im
eg
ba
Rio
Cor
di
Ac
Có
rre g
Ve
C ór r
ra
i
o
®
Base Cartográfica (Fonte):
PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Projeto Apolo Umidade Natural (VALE, 2021), Sub-bacias
Hidrográficas (AMPLO,2020) e Área de Estudo (AMPLO, 2020). Título:
Mapa de Sub-bacias da Área de Estudo Regional
1:100.000 Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
km Projeção: Transverse Mercator Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1,5 3 Geoprocessamento Amplo 22/08/2021 A3 AP_mf_subbacias_ael_A3_v05
Tabela 6-86: Caracterização Fisiográfica e Hidrológica de Longo Termo das Sub-Bacias componentes da AEL e ADA do Projeto Apolo Umidade Natural.
Ponto de Interesse
Sub-
Sub- Sub- Sub- Sub- Sub- Sub- Sub-
Sub- Sub- Sub- Sub- Sub- bacia do
Característica Símbolo Unidade Sub-bacia bacia do bacia do bacia do bacia do Sub-bacia bacia do bacia do bacia do
bacia do bacia do bacia do bacia do bacia do Afl. do
do Córrego Córrego Córrego Ribeirão Ribeirão do Córrego Córrego Córrego Córrego
Córrego Ribeirão Córrego Córrego Ribeirão rio São
Gandarela Olhos Ponte Juca Santo Cachoeira Roça Maria Mato
Maquiné da Prata do Jacu Caeté Preto João ou
d'água Preta Vieira Antônio Grande Casimira Grosso
Cocais
Área de drenagem da bacia de interesse AD km2 4,15 11,93 8,15 5,29 9,62 11,10 4,50 2,14 2,32 11,38 2,90 9,15 5,88 5,28 5,14
Perímetro da bacia de interesse P km 9,65 17,99 20,48 11,89 35,83 20,15 13,17 6,83 8,58 17,90 8,06 18,63 12,09 12,27 11,36
Maior elevação do curso d'água (nascente) HMAX m 1.665 1.645 1.368 1.642 1.666 1.511 1.368 1.287 1.267 1.621 1.232 1.624 1.666 1.593 1.391
Elevação do ponto de interesse HPONTO m 1.040 906 805 920 805 950 985 980 1.021 855 970 900 1.210 1.160 898
Desnível natural total (até o ponto de interesse) H m 625 739 563 722 861 561 383 307 246 766 262 724 456 433 493
Coeficiente de Compacidade Kc --- 1,326 1,459 2,009 1,447 3,235 1,693 1,738 1,307 1,577 1,486 1,325 1,724 1,396 1,495 1,403
Fator de Forma Kf --- 0,286 0,192 0,106 0,141 0,043 0,253 0,570 0,660 0,354 0,187 0,201 0,190 0,369 0,288 0,320
Tempo de concentração tc h 0,373 0,812 1,020 0,611 1,594 0,738 0,317 0,207 0,338 0,789 0,520 0,705 0,445 0,492 0,434
Estação Fluviométrica de Referência Admensional Honório Bicalho Unificada - 41199998 / 41200000 Carrapato (Brumal) - 56640000
Descarga média de longo termo QMLT m3/s 0,077 0,222 0,152 0,098 0,179 0,206 0,084 0,040 0,043 0,212 0,054 0,183 0,118 0,106 0,103
Descarga máxima (TR = 1.000 anos) Q100 m3/s 3,64 10,45 7,14 4,64 8,43 9,73 3,94 1,87 2,03 9,97 2,54 8,10 5,20 4,67 4,55
Rendimento específico máximo (TR = 1.000 anos) q100 l/s.km2 876,1 885,1
Descarga mínima (7 dias / 10 anos) Q7,10 m3/s 0,028 0,080 0,055 0,036 0,065 0,074 0,030 0,014 0,016 0,076 0,019 0,049 0,032 0,029 0,028
De posse dos dados levantados em campo, foi definido como critério de comparação
hidrológica que os Pontos de Monitoramento que não tivessem pelo menos doze leituras
mensais de vazões não seriam enquadrados na análise. Isto posto, os pontos VSE-10-A,
VOD-01, VDG-01, RL01 e VL-12 foram descartados.
Tabela 6-87: Pontos de monitoramento de vazão na região o Projeto Apolo Umidade Natural.
7800000
7800000
Sa b a r á
MT TO
.
! BA
Ribeiro B
Lagoa Itabira
Có rre g
Taquaraçu GO DF
Rib e nito
Santa de Minas Nova
União Bom Jesus
ir
Có
do Amparo MINAS
NovaGERAISES
o
Santa
co
Có
rr
nt i
Luzia Era
ão
R
eg
tlâ
Bela Vista
be
M
o
SP RJ
Rib
rr
oA
irão de Minas an
ont a
Ca
da
eg
é
O ce
i
Barão de São Gonçalo PR
et
o
Sabará Cocais do Rio Abaixo
do
Caeté
Pa
ei r
l vã
J
ta
ã
G ai
o
ca
o
Rio
a V
Raposos
uc
a
Piracicaba
Nova
Lima
i ei
Catas Altas
ra
Rio Acima Santa Bárbara
Alvinópolis
Ca
Sab
et é
ar
Itabirito Mariana Barra
Córreg
Ouro Preto
Rib e i r ã
á
Longa
o
Córre g o d
Ri b e irã Sob r a di o
n h
o ac Ponto de monitoramento de
o
o C om p
Br u
u m ad o
J
(
! vazão
Có
re
Sa Caet é go
r
ba do
rá C ongo
ri d
Ra cais
po RL-01 ! Barão de Co
o
so
s MV-11 !
( Projeto Apolo Umidade
(
. RAPOSOS
! AEL - Área de Estudo Local
rata
AER - Área de Estudo Regional
(VJV-21 A
sos
Ribeirão a !
d
P
Ca e té
Ra po
Ribeir
ã
ua S o VL-11 Sede Municipal
7790000
7790000
Á g uj C_ODAGUA
.
!
a !
(
Ra (
! VJV-21 Rede Hidrográfica
B a ca i s
VL-12 !
(
!
VCH-13A (
!
Co
Limite Municipal
rã o
N
(
po
Bár
San ara
Li ova
sos
de
m
b
ALT-05
ta
a
(
! VMC-05
(
!
( VCH-13
!
R Ra posos
C
Có d o
i b bi
os a ão R
am
ei
c ac L uz i Ac io
r r Fu
Móarreg o ta mb
r
eg n
sC a im VMQ-17 !
o o a
o dão
d da M
irã o TRAVESSIA ! (
La
R ibe (
goa
(
!
VMG-01 çã
cei
o
VSE-10
on
a
im
aL
C
ov
o
(
!
Ri
N a
im
Có Ac (
!
rre
g Ri o VSE-10-A
do Vi
o s
o
d
Córre g o osa
le l
d
E nf o rca
( VRP-19_20
Ca
!
Ri
et
oA
C
é
ór
Va
cim
em
rg
re im p
7780000
7780000
rão Preto
a
Rib e i
go
! TRAVESSIA-A
L
ngu (
Mi
a
a
ed
go
Ri rr e
o Có
Br u
das
Bá r b
Có
S a n ra
ar
Rio
ma d
o Lab
rre ho
in
Ve
ta
a
go
Ac
lhas
im
an a
!
a
o
.
C od V i
ór
re g
r MV-10
Có te s a
m
J ar o
eg
Cor
di
Có
rre g
C ór r
i
(
!
o
®
Base Cartográfica (Fonte): PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Projeto Apolo (VALE, 2021), Ponto de monitoramento de vazão
(MDGEO) e Área de Estudo (AMPLO, 2020). Título:
Localização e Distribuição dos Pontos de Monitoramento de Vazão
1:100.000 Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
km Projeção: Transverse Mercator Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1,5 3 Geoprocessamento Amplo 21/08/2021 A3 AP_mf_moni_vazao_A3_v02
Gráfico 6-85: Ponto de Monitoramento Alternativa-05.
Com base nos trabalhos de campo realizados na AEL em junho de 2021 foram identificadas
as cachoeiras da Tabela 6-88, que compila as distâncias em relação ao empreendimento, a
questão do uso público, a distância a ADA do projeto e a propriedades em que esta se
localiza. A Figura 6-51 e a Figura 6-52 apresentam as cachoeiras identificadas, bem como a
localização em relação ao projeto.
7800000
7800000
MT TO
Lagoa Itabira BA
Taquaraçu
Santa de Minas Nova
Ribeirã o
GO DF
C órre g
União Bom Jesus
Santa do Amparo Nova
Có
Có r
Luzia MINAS GERAIS
Era ES
co
go
rr e
R
nt i
Bela Vista
C
tlâ
eg
de Minas
o
R Barão de São Gonçalo
SP RJ
oA
be
M
an
ae
ibeiro Bonito
irão Rib Sabará Caeté Cocais do Rio Abaixo O ce
PR
ont
da
té
i
do
Pa
a lv
ei r
Rio
ta
J Raposos
ã
G ai
ão
Piracicaba
ca
o
Nova
a V
uc
a
Lima
Catas Altas
Rio Acima
i ei
Santa Bárbara
Alvinópolis
ra
Ca
Sab
et é
Itabirito Mariana Barra
Ouro Preto
BARÃO DE Longa
ar
COCAIS
Córreg
á
Rib e i r ã
reg d o
C ór o
.
!
ho
ra
S ob d i n ac Cachoeiras
o
o Com p
u
J
Com Uso Público
Có
re k
Caet é go j
r
do
a rá C ong Sem Uso Público
ri d
b oc ais k
j
Sa Barão de C o
o
s
p o so
Ra
Projeto Apolo Umidade Natural
Rib AEL - Área de Estudo Local
ão
ei
da
r
a
os
7790000
7790000
os
ra
t
et é
et é
ba
p
Cachoeira
Ra
Ca
r
Ca
Limite Municipal
Bá
Santo
a
k
j
nt
Antônio Malha Urbana
Sa
is
ca
Cachoeira do Trovão
Co
ra
ba
de
Sede Municipal
r
k
j
Bá
.
!
o
rã
Rede Hidrográfica
Ba
CHC01
a
nt
Cachoeira Borboleta
k
j
Sa
s k
j
so
po
Có do
Ra
a
Ac io
rr Fu
im
eg n
R
o dão
La
k
jkjk
jkjk
j
goa
k
jk
j j eiç
ã
o
k
jk nc
Co
o
Ri
k
j CHC08
CHC15 j k
k j CHC09
CH14 CHC14 CH17
CHC18 Cachoeira Maquiné
k
j CHC19 kk
jjk
j CHC10
C CH25 k
j k
j
ór k
j k
j
Va
go em
CH24 CHC06 CHC21
rre u
rg
k
j
re i m p
7780000
7780000
ó
C ing rão Preto
Rib e i
go
Caet é k
j
L
a
nt
Sa bara
M
Rio Ac
k
j
k
j CHC13 r
Bá
a
ima s
ta
CHC12 Al
Bru
Caeté Có t a s
jCHC04 Ca
ma d
CHC17 k
j
rre ho
Sa
go
in
CHC 03
k
nt
ara
a
a
do V i an
árb
o
rre g
Ri
Bá
B
m
J ar o
o
im
g
ba
di
ta
Có rre
Có
Ac
a
ra
n
Sa
Córrego Cortesia
630000 640000 650000
®
Base Cartográfica (Fonte):
PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Projeto Apolo (VALE, 2020), Cachoeiras e Área de Estudo
(AMPLO, 2021). Título:
Cachoeiras Mapeadas na Área de Estudo
1:100.000
km Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1,5 3 Geoprocessamento Amplo 22/08/2021 A3 AP_mf_cachoeira_A3_v04
6.10.2.2.4 USO DAS ÁGUAS: CAPTAÇÕES OUTORGADAS SUPERFICIAIS E
SUBTERRÂNEAS
A Área de Estudo Local apresenta dois (2) processos de uso insignificante, sendo estes de
propriedade da Vale S. A., que declarou em um dos processos como pretensão a efetuação
de captação em corpo de água, no afluente do córrego Maquiné, enquanto no outro
processo declarou a intenção de captar água em corpo hídrico não identificado.
Na Área Diretamente Afetada existem dois (2) registros de usos insignificantes, ambos de
propriedade da Vale S. A. O uso declarado para os processos relaciona-se com a captação
em corpo de água, no afluente do córrego Maquiné e em outro curso hídrico não
referenciado nos referidos processos.
Apesar de ter sido identificado quatro (4) processos de uso insignificante de água para as
áreas de estudo, deve-se atentar que existem outras formas de uso dos recursos hídricos
que são realizadas no local sem que o ator tenha um certificado e/ou outorga. Em especial,
destaca-se os usos promovidos pelas pequenas propriedades, que possuem hortas e/ou
criação de animais. A água é utilizada para irrigar as hortas, assim como, ofertada aos
animais para promover seu dessedentamento.
Há ainda a água proveniente das zonas de recarga situadas na AEL, que drenam no sentido
do PARNA Serra do Gandarela, sendo um importante recurso para a proteção das
comunidades aquáticas. Em alguns trechos dos canais formado pelas drenagens existem
degraus, que formam cachoeiras, que são bastante visitadas por turistas, para o uso
recreativo associado ao lazer.
Quanto as outorgas, na Área de Estudo Local ocorrem cinco (5) outorgas, sendo as cinco
para utilização de água superficial. Destas, três (3) são de propriedade do Serviço
Autônomo de Água e Esgoto de Caeté – SAAE, e, duas (2) são de propriedade
Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais – DER-MG.
O principal curso hídrico afetado pelos processos de outorga é o córrego Santo Antônio,
com dois processos sitiados nele, seguido pelos córregos do Jacú e Caeté com um
processo cada. Um curso hídrico afetado não foi referenciado nas portarias oficiais.
Na ADA do Projeto Apolo Umidade Natural não foi notada a ocorrência de nenhum dado
oficial versando sobre outorgas vigentes.
A seguir, a Tabela 6-89 Apresenta a relação dos usos insignificantes e a Tabela 6-90 mostra
os processos de outorga para a Área de Estudo Local e Área Diretamente Afetada. A Figura
6-53 apresenta os usuários que possuem outorgas e os registros de usos insignificantes nas
áreas de estudo do Projeto Apolo Umidade Natural.
IGAM, 2021
IGAM, 2021
7800000
7800000
TO
Sabará
MT
.
! BA
Ribeirã o
Có
Lagoa Itabira
Córre g
Taquaraçu GO DF
Santa de Minas Nova
rre g
o União Bom Jesus
o
MINAS GERAISES
Cór Ri Santa do Amparo Nova
co
r M
nt i
Era
P
Luzia
da
R
tlâ
Bela Vista
ei rã od
beiro Bonito
SP RJ
oA
eg
de Minas an
c
ont
ib
at a
Ca e Barão de São Gonçalo PR O ce
té
o
Sabará
a lv
Caeté Cocais do Rio Abaixo
oG
a
20683/2013
ão
ai a
Raposos Rio
Piracicaba
Nova
Rib
(
!
i e i ra
Lima
r 20681/2013
ei
o V !!
(( Rio Acima Santa Bárbara
Catas Altas
ã
Có Alvinópolis
Ca
Ribeirã o Ju ca
20682/2013 rre
Co m pri d o
Sab
et é
go
ar
Itabirito Mariana Barra
Ouro Preto
Córrego
Córreg
á
Longa
Ca
eg d o
Córr o oça Gran
eté
R i be rad h o d
i rã S ob i n
R
Ri Outorga / Finalidade
o ca b a cu
e
B rum a
Ju
J
do ã
Có
eg Para fins de Abastecimento
ei r e ra
Sa Caet é od
r
i
Vi
ba
r
o (
! Público
o
rá C ongo
Ra
po C
04579/2008 Ba rã o de Coc
a is
so
(
! Có Transposição de Corpo d'água
s (
!
ór r
r
re
RAPOSOS Ja g o
eg
Có
ro
M or cu
o S
.
!
rre
z ei te 00298/2002 Uso Insignificante
a nto
o o
rata e
go C u
(
!
g
ra
Córrego da Paula
Ribeirã o d a d !
(
Córr
P
00297/2002
(
!
A nt ôni o
té
a
ae
Ribeirã
tão
rb
os
C
o
Bá
ua Sede Municipal
7790000
7790000
os
Ág Suj
.
!
a
et é
p
nt
a
Ra
Rede Hidrográfica
Có h o e
Sa
Có
Ca
Ca
eg
o
rre ira
rr
B a ca i s
c
( 37563/2019
Co
go
rã o
e a oM
o s d á gu
Ri
!
rre g a ri
Ol
Bár
San ara
b Có ir
h
C asim a
de
irão da Pr a t Projeto Apolo Umidade Natural
b
Có
ta
a
rre
go
Gr
o ta AEL - Área de Estudo Local
do
a Tro
vã
AER - Área de Estudo Regional
Córre o
M aqu go
Ra
i né Limite Municipal
p
Ra posos
os
No a
os
Lim
37572/2019 !
va
Có o F u
acosu z ia
R
Ac io
( ( 37570/2019 rrego
d
Ri
! Có
Mrraecg o L Có
rr nd
só ir ã o Ca im P ão
b
n te r reg
eg ão
doC o ta ro sso
e
a M at
ão da M bi m G
o
Pre o o
o
C o c ão Jo
ei r ba
m
La
Ri b ta çã
goa
ai s
nc
oS
Co
ei
io
Ri
im a
R
( 37566/2019
ou
L
va !
No a
im
C ór
r Ac Córrego
do eg Ri o
Vil Gandare l a
dos
o
Córre g o osa
el
d
E nfo r ca
Ca
Ri
et
oA
Có
é
r
Va
cim
o em
rg
rr e g ngu
re im p
7780000
7780000
a
Có oP r et
o
go
M
L
i rã
i
e
Rib
a
Ri o
b
e i rã
da
Ri
s Ve
Có
o L areda
Bru
o Pr
rr e inh o
lh
ma
d
as
eto
Sa
go
ab
RIO ACIMA nt
a
na
m
o do V i a
.
!
Cór r
eg
di
rr e
Ri
Bá
ar
g
oJ
r
im
ba
Có
Có
Ac
rre a
Córreg
ra
go
Co
r te
s ia
®
Base Cartográfica (Fonte): PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Projeto Apolo (VALE, 2021), Outorgas e Uso Insignificante
(SEMAD/IGAM, 2020) e Área de Estudo (AMPLO, 2020). Título:
Localização e Distribuição dos Pontos de Outorgas de Direito de Uso dos Recursos Hídricos
1:100.000 Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
km Projeção: Transverse Mercator Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1,5 3 Geoprocessamento Amplo 21/08/2021 A3 AP_mf_outorgas_A3_v05
6.10.2.2.5 BALANÇO HÍDRICO
De posse dos estudos hidrológicos das sub-bacias que compõem a AEL e ADA e da
caracterização dos usos das águas foi possível realizar o balanço hídrico entre as
demandas de água vigentes no território e as vazões disponíveis nas sub-bacias em estudo.
Na Tabela 6-91 são apresentadas as outorgas com uso consuntivo de água, a localização
das mesmas de acordo com as sub-bacias em estudo e o valor outorgado médio mensal
para cada processo.
Captação Ribeirão
00297/2002 637.938 7.791.111 em corpo Caeté Santo 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030
de água Antônio
Captação Ribeirão
00298/2002 637.850 7.790.989 em corpo Caeté Santo 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030
de água Antônio
Captação
Córrego
04579/2008 641.266 7.792.899 em corpo Caeté 0,0033 0,0033 0,0033 0,0033 0,0033 0,0033 0,0033 0,0033 0,0033 0,0033 0,0033 0,0033 0,0033
do Jacu
de água
Captação Ribeirão
37563/2019 638.584 7.788.960 em corpo Caeté Juca 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003
de água Viera
Captação
Córrego
37566/2019 636.201 7.783.429 em corpo Caeté 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003 0,0003
Maquiné
de água
Captação
Córrego
37570/2019 635.646 7.785.669 em corpo Caeté 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010
Maquiné
de água
Captação
Córrego
37572/2019 634.685 7.785.784 em corpo Caeté 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010 0,0010
Maquiné
de água
Descarga média de
QMLT m3/s 0,222 0,206 0,084 0,040
longo termo
Descarga igual ou
excedida em 95% do Q95% m3/s 0,096 0,089 0,036 0,017
tempo
Descarga mínima (7
Q7,10 m3/s 0,080 0,074 0,030 0,014
dias / 10 anos)
Vazão Outorgada
QOUT. m3/s 0,0023 0,0003 0,0060 0,0033
Média Mensal
Indicador de
IH % 1,1% 0,2% 7,2% 8,4%
Sustentabilidade
Para as áreas sem levantamento de campo os cursos d’água foram classificados pela
Amplo Engenharia como perenes, alocando-se pontos de nascentes nas extremidades das
drenagens constantes das bases governamentais oficiais (IGAM, 2015). A situação ocorreu
em trechos nos quais não há ainda acordo com os proprietários dos direitos superficiais,
predominantemente em trechos como a margem esquerda do ribeirão do Prata, trechos da
bacia do Juca Vieira, trechos da bacia do córrego Maria Casimira e na bacia do córrego
Caeté.
Na AEL e ADA foi obtido um total de 164 nascentes cadastradas e 111 nascentes alocadas
na extremidade da base de dados do IGAM corrigida para o MDT com detalhamento de 5
metros.
Nota: *Nascentes em talvegues secos registradas a montante dos cadastros Hidrovia (2017) e MDGEO (2018).
Fonte: MULTIGEO (2006), MDGEO (2007, 2008, 2011, 2018), GEOESTRUTURAL (2010), Beato et al. (2005) apud Hidrovia, 2021.
7800000
7800000
MT TO
!
. BA
Ribeiro B
SABARÁ Lagoa Itabira
Córre g
Taquaraçu GO DF
Rib e nito
Có r
Santa de Minas Nova
Ri
i União Bom Jesus
be
ir MINAS GERAISES
re
do Amparo Nova
Cór o
Santa
co
rão
nt i
Era
go
Luzia
do G
ão
tlâ
Bela Vista
M
a ia
da
re
SP RJ
oA
de Minas an
ont a
Rib Ca e O ce
go
Barão de São Gonçalo PR
té
Pa
!
!
! Sabará Caeté Cocais do Rio Abaixo
Ri be rã o J
!
ta
l
ir
ei
vão
ca
! !
!
Rio
uc
!
ão
Raposos
C Piracicaba
a V
i ! Nova
Lima
ó
om
!
ei r
C
Catas Altas
pr
a
Rio Acima Santa Bárbara
rre
o
id
! Alvinópolis
Ca
!
Có
Cae
g
o
Sab
! !
et é
rr
!
Cór
!
eg
! !
ar
té
Itabirito Mariana Barra
oJa
! Ouro Preto
reg
!
á
cu ! ! Longa
! !
reg o
Cór o d
!!
!!
oR
!
Ri b eir rad i n h o
!
b
!
o
Nacentes:
!
ão S
o ça
! !!
de
!
té
B ru
!
!
m ado
!
s
!
!
Cae
!
! !
Có
re
! !
Gra
ca i
rã o
! !!
!! !
Cadastradas
!! !
Sa
!!
go
! ! !
! !! !
!
r
! !
!
do
!
ba ! !
! ! ! ! !
Co
! ! ! !
! ! ! !
Ba
!! ! !
rá
!
de
!
C ongo
!
Ra
!
Inferidas em extremidade de
!!
! ! !
C!
! !! !
po
!!
! !
ó !
! !
J rre g
!
so
!
C
!
s
!! ! !
! ac
!
ór r
u! o !
!!
!
!
!
!
RAPOSOS ! !
eg
!
!! !!
!
! !
!!
o
A zeite
!
. !
Córrego da Paula
! !
!
! !
! !
Sa n
!
is
! ! !
! ! !! !
! !
ca
!
Có
!
! !!
!
rata
!!!! ! !!
! !!
!! !
Co
!
!! ! !!
!! ! !
! ! !! ! !
rrego Cutão
to A nt ô ni o
Rib eirão a !! ! !
ou
!
! !! ! ! !!
! !! ! !
!
d
!
o do
!
P
!
! ! ! !
!! !!
AEL - Área de Estudo Local
! ! !
!
o
! ! !! ! !
! ! !
ã
!
!! !
! !
!
! ! ! !
!
Jo
! ! !
! !
! !! !
! !
!
! ! ! !!
os
!! !
! ! ! ! ! ! !
ão
! !
! ! !
o M orr
! !!! !
!
7790000
7790000
! ! !
AER - Área de Estudo Regional
!
!
os
oS
!
!
a
! !
! !
! !
! !
! ! !! !
!
!
ar
et é
! !!
!! !
! !
Ri
!!!
!
!
!!! ! ! ! !
et é
! !
p
!! ! ! !
! ! !
!
rb
! ! !
Ra
! ! ! !
Ca
! !
! !
Ca
!
!
r e!
!
Có
!
Bá
!
! ! ! ! ! !
!
Córreg
! ! ! ! !
go
!
!
B a ca i s
!
! !
r
!
! !
!
! !
a
! ! ! !! ! !
Có
! !
a
Co
!
r
nt
rã o
i
! !
a
!
!
! ! !
u
!
lh ! im Sede Municipal
! ! !
! !
g ! !!
s
Bár
! !
Sa
rr e g
San ara
á
!
! !
a
!
os d
O
! !
!
aC
!! !
! !!! !
! .
!
de
!
! i
!
!ego G
! !
!
b
! !
rr
ta
!
!
Curso d' água Efêmero
! !
Có Tr ro!
!
! ! !
oC a
! ! !
! ! ! t!a !
!! !
ar
! ! ! !
do o vão
!
!
!
! !!
! ! ! ! !
M
! ! !
! !
o e!
! !
ch
!
!
Curso d' água Intermitente
!
!
!
! !
i
!
ra
go
! !
!
!! !
! !!
!
!!
!!
!! !!
!
!
!! !
!
! !
! !! !!!
! !! !!
! ! !!!
! ! !!
! !
!
re
Córre
!
! ! !
!!
Cór
! ! ! ! !
!
! !
M aqu o
!!
! !
!! ! !!
Ra
! !
Ri beirã
!!
! !
in
! !
!
!
! !! !
po
da
Limite Municipal
!!
Raposos
!
é ! ! !
!!
! ! !
No a
!
so
! !
! !
Pra ta
!
Lim
!! !
!
C ! !
s
!!!
va
! !
! órr !
!! !
!
!
! !!
!
R !
o
! !
! !
o n e!g ! !
Ac io
! !
! ! !!! !
! ! !
!
! ! !
Có d o
te o! ! !
!
!
P
! !
im
!
! !
P re !
! ! !
!
! ! !
a
!
rr Fu
!
! !
! !!
!
!
ta
! !!
! ! ! !!
eg n
! ! ! ! ! !
!! !
!
! !
o
! !
! ! !
M ato G! çã
!
o dão
o ross
!
!
!e g
!
!!
o
La
! ! !! ! ! Córr! nc
!! !
! ! ! ! !
Co
! !
ei
!
goa
!
!
!! !! !!
!
!
!!
!
!! !!
!
!
o
!! !
! ! ! !
Ri
!
!
! !
!
!
!
!
!!
! !!!
! !! !
! !!
!!
!
! !
!
! !!
! !
! ! !
!
!
!! !!
!! !
!
!
!
!
!
!!
! ! ! !
!
! !!
!!
Có rr !
!
e go
!
Có !
!
!
!
!!!
!
!
Gand are l a !
!
!!!
!
d
! !
g
! ! !! !
!
Vi o
!! ! !
rr
! ! ! !
!
!
e
!!!
l
o
! !
a !
!!
!!
m
! ! !
!!
Li
!!
!
el a
! ! !
! !
! !!
!! ! !
Ca
a a ! ! ! !
Ri
! !
ov
!!
!! ! !!
! !!
!
!
! !
!
im
! !
!
et
oA
!! !
N Ac
!!
!
! !
é
C
!
!!
! !
o !
!
ó
cim
Ri
! !
!
em r
! !
Va
! ! !
!!
!
7780000
!! !
7780000
!
rg
to
! !
!!! !! !
!
o P re
!
!
!
re im p
!!
! !
!!
ng u irã
Mi
!
go
!
! !
! !!
!!
!
e
L
!
!! !
! b
!
i
!!
!! !
Ri b
da
!
o
Rio
!
rr
eg
re
R
Có
!
a
!
d
ei rã
! !
as
!!
!
Bru
!
V el
!! !
!
Có
a
!
g o Lab
!! !
! !
ma d
!!
rre ho
Pret
ha
!
! !
!
in
s
go
!
!!
!!
RIO ACIMA
o
!
! ! ! !
rre
!!
! !!
rd o
! !
.
!
J a re g
Có
im
!!
! S
!
Bá a
r
Có
r
nt ra
a
ba
Ri
o
im
A
a
c
®
Base Cartográfica (Fonte): PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Projeto Apolo (VALE, 2021), Cadastro de Nascentes (MDGEO;
2006; 2007; 2011 e 2018, HIDROVIA 2017, GEOESTRUTURAL, 2011 ), Nascentes Inferidas (AMPLO,editIGAM, 2020) e Área de Estudo (AMPLO, Título:
2020). Localização e Distribuição das Nascentes Cadastradas
1:100.000
km Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1,5 3 Geoprocessamento Amplo 21/08/2021 A3 AP_mf_nascentes_A3_v04
6.10.3 SÍNTESE CONCLUSIVA
Foram delimitadas quinze sub-bacias para a análise da AEL e ADA, sendo onze
pertencentes à sub-bacia hidrográfica do rio das Velhas e quatro pertencentes à sub-bacia
hidrográfica do rio Doce. Para a primeira sub-bacia hidrográfica, observa-se um rendimento
específico médio de longo termo igual a 18,60 l/s.km2, um rendimento específico máximo
(com 1.000 anos de recorrência) igual a 876,1 l/s.km2 e um rendimento específico mínimo
(com 7 dias de duração e 10 anos de recorrência) igual a 6,71 l/s.km2 e. Já para a segunda
sub-bacia hidrográfica, observa-se um rendimento específico médio de longo termo igual a
19,99 l/s.km2, um rendimento específico máximo (com 1.000 anos de recorrência) igual a
885,1 l/s.km2 e um rendimento específico mínimo (com 7 dias de duração e 10 anos de
recorrência) igual a 5,40 l/s.km2.
De posse dos 17 pontos do monitoramento quantitativo da vazão que vem sendo realizado
no território (MDGEO/Vale), com informações de medições de vazões suficientes para
determinação do comportamento médio mensal, foi possível verificar uma boa aderência
dos dados médio mensais dos Pontos de Monitoramento com as vazões médias mensais
estações fluviométricas selecionadas para cada sub-bacia hidrográfica, exceto em algumas
comparações isoladas. Vale destacar que os dados locais são referentes a bacias com
pequena magnitude, o que, em média, indica maiores rendimentos específicos.
O levantamento dos usos da água indicou a existência de cinco (5) outorgas vigentes de
direito de uso de água na área de estudo do Projeto Apolo Umidade Natural, todas do tipo
superficial (não foram verificadas outorgas de uso subterrâneo). Não foi observada a
ocorrência de outorgas na ADA. Três outorgas são destinadas ao abastecimento público,
efetuado pelo SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de Caeté, e, duas (2) outorgas
foram requisitadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais
- DER-MG, possuindo como finalidade a execução de transposição de corpo de água. Além
disso, por meio da verificação do banco de dados, observou-se a existência de quatro (4)
usos insignificantes, todos cujo solicitante é a Vale S.A., sendo dois (2) situados na ADA.
Existem também outras formas de uso dos recursos hídricos que são realizadas no local
sem que o ator tenha um certificado e/ou outorga. Em especial, destacam-se os usos
promovidos pelas pequenas propriedades, que possuem hortas e/ou criação de animais, e,
o uso vinculado ao lazer, principalmente associado a utilização de cachoeiras e corpos
hídricos para fins recreativos.
A análise do balanço hídrico das sub-bacias, através da razão entre a vazão de usos
consuntivos e vazão média de longo termo, indicou que todas as sub-bacias que compõem
a AEL e ADA estão em condições “excelentes”, exceto as sub-bacias do Ribeirão do Santo
Antônio e do Córrego do Jacu que estão em nível “confortável”.
6.11 HIDROGEOLOGIA
6.11.1 METODOLOGIA
6.11.2 RESULTADOS
O termo aquitardo faz referência a numerosas formações geológicas que, mesmo contendo
água em seu interior, a transmite muito lentamente (Custodio e Llamas, 1976). As
porosidades totais nestas unidades tendem a variar de alta a moderada, enquanto a
condutividade hidráulica é baixa se comparada aos valores encontrados em unidades
aquíferas. Os xistos do Grupo Nova Lima e os filitos da Formação Batatal podem se
Um aquiclude se define como aquela formação que mesmo contendo água em seu interior,
inclusive até a saturação, não a transmite, portanto não é possível a sua explotação
(Custodio e Llamas, 1976), ou seja, embora estas formações apresentem porosidade total
elevada, sua condutividade hidráulica apresenta valores muito baixos, próximos a zero.
Assim, podem-se encaixar nesta unidade os filitos da Formação Batatal, os xistos do Grupo
Nova Lima e as rochas básicas quando decompostas.
Os aquífugos não contêm água e, portanto, não a podem transmitir, ou seja, sua porosidade
total é muito próxima a zero assim como sua condutividade hidráulica. Sob esta
denominação incluem-se os dolomitos da Formação Gandarela, os xistos do Grupo Nova
Lima e as rochas básicas, quando se encontram maciças.
GRUPO PIRACICABA
GRUPO ITABIRA
7800000
7800000
MT TO
. SABARÁ
! BA
Lagoa Itabira
Taquaraçu GO DF
Santa de Minas Nova
s
União Bom Jesus
ha
do Amparo MINAS
NovaGERAISES
Santa
co
o das Vel
nt i
Luzia Era
tlâ
SP Bela Vista RJ
oA
de Minas an
Barão de São Gonçalo PR O ce
Rib
Sabará Cocais do Rio Abaixo
ei Caeté
Ju
Vi
ca
Ri
rão r
Rio
a Raposos
ei
Piracicaba
Nova
Lima
Catas Altas
G Rio Acima Santa Bárbara
Alvinópolis
Ca
Sab
et é
ar
Itabirito Mariana Barra
Ouro Preto
á
Longa
Sistema Aquífero
de
té
S a ba rá
Ri
d as
s
Cae
o
ca i
rã o
h as Aquitardo
Ve
Rapos A
l
os
Co
Ba
FF Formação Ferrífera
QC Quartzito Cercadinho
RAPOSOS FF
.
! Q Quartzítico
P rata C Carbonático
sos
Rib eir ão
da
Cobertura Detrítica/Manto de
Ca e té
Ra po
Ribeir rão CM
ua o
ã Ba Alteração
Ri o Coc ais
7790000
7790000
g
ra
Á S uj Córreg o
et é
de
ba
a I Itabirítico
Olhos -dág ua
Ca
r
Bá
B a ca i s
X Xistoso
Co
nt
rã o
Cór
Bár
Sa
San ara
G Granito Gnaisse
de
re
b
ta
go a
C c
oe
os
i ra Sede Municipal
h
os
X
.
!
p
Ra
Ac io
a
Ra
im
R
Có r reg
po
Rede Hidrográfica
No a
so
M a quin
Lim
é
o
s
va
Rio
da
ei
ç
o AEL - Área de Estudo Local
io C
nc
as
QC
R
C AER - Área de Estudo Regional
Limite Municipal
a
m
Li
Ca
a a
Ri
ov im
et
oA
N Ac
é
o
cim
Ri
7780000
7780000
a
A
I
CM
Q
go
órre iana
C V
do
RIO ACIMA !
.
S
Bá a
r
nt ra
a
ba
Ri
o
im
A
a
c
®
Base Cartográfica (Fonte): PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Projeto Apolo (VALE, 2021), Hidrogeologia (adaptado doProjeto
APA Sul, 2005) e Área de Estudo (AMPLO, 2020). Título:
Mapa de Hidrogeologia da Área de Estudo Regional
1:100.000 Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
km Projeção: Transverse Mercator Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1,5 3 Geoprocessamento Amplo 21/08/2021 A3 AP_mf_hidrogeologia_regional_A3_v01
6.11.2.1.1.1 Sistema Aquífero Granito Gnáissico
Ocupa a maior área e volume das unidades hidrogeológicas, sendo geralmente considerado
como aquitardo ou aquiclude, provavelmente devido à litofácies predominante ser pouco
permeável.
Prevalecem metapelitos e xistos intercalados por frequentes níveis quartzosos que exibem
uma porosidade efetiva resultante dos esforços tectônicos a que foram submetidos. Esta
porosidade formada por fraturas, juntas e falhas pode conferir características de aquíferos
do tipo fissural a estas litologias.
Forma um espesso pacote, acima de 4.000 metros nas rochas do Grupo Nova Lima, que se
encontra bastante intemperizado, frequentemente com dezenas de metros, formado em
rochas metassedimentares e metavulcanossedimentares do tipo greenstonebelt. Dentre a
diversidade litológica existente os principais tipos são: filitos, filitos grafitosos, xistos, xistos
metavulcânicos, mica xistos carbonáticos, talco xisto, esteatito, serpentinito e níveis de
quartzitos, formações ferríferas bandadas do tipo Algoma e metacherts. São litologias dos
Grupos Nova Lima (unidades Córrego do Sítio, Mindá e Morro Vermelho) e Maquiné
(unidades Capanema e Jaguara da Formação Casa Forte), pertencentes ao Supergrupo Rio
das Velhas. Também inclui os litotipo do Grupo Sabará (Indiviso), pertencente ao
Supergrupo Minas, e rochas intrusivas de idade incerta (Pegmatitos e Diques de diabásio).
A descarga natural se dá por nascentes de pequena vazão, situadas nos vales que cortam
os metassedimentos ou como recarga dos sistemas aquíferos Xistoso e Quartzítico, com os
quais está em contato.
Apesar dos poucos dados hidrodinâmicos e da sua restrita área de ocorrência, o potencial
demonstrado pelos poços tubulares e a elevada densidade de fraturamento em
afloramentos sugere uma boa capacidade de armazenamento. O comportamento rúptil da
formação, submetida às diversas fases de deformação, proporcionou porosidade e
permeabilidade suficientemente favoráveis para o armazenamento de água.
Está presente nas rochas metassedimentares onde predominam quartzitos, ainda que
contenham níveis interestratificados de filito, xisto ou dolomitos. São unidades geológicas de
Ocorre de forma descontínua em corpos lineares com espessuras de até 1.000 metros e em
pequenas lentes ou corpos individualizados truncados por falhas. São rochas resistentes ao
intemperismo que configuram o relevo mais elevado da região com cotas altimétricas entre
800 e 2.070 metros, geralmente acima de 1.000 metros.
Os exutórios naturais são nascentes de contato com os estratos pouco permeáveis dos
metapelitos e xistos, ao longo dos vales. Localmente as vazões são aumentadas pelas
restituições de aquíferos suspensos, formados de material alúvio-coluvionar e de tálus,
bastante influenciadas pela presença de matas ciliares. O desmatamento da vegetação ciliar
pode comprometer as vazões pelo rebaixamento dos níveis de água ocasionado pela
diminuição da infiltração das águas pluviais e erosão das cabeceiras que aprofunda o leito
das drenagens.
As rochas predominantes são Formações Ferríferas Bandadas (FFB), fácies óxidos, do tipo
Lago Superior. As FFBs são constituídas de itabiritos dolomíticos e silicosos, e corpos de
hematita compacta e friável. São formadas de mesobandas de hematita e quartzo
recristalizado, dolomita e, localmente, dolomita ferrosa ou ankerita (Raposo, 1996). As
litologias estão recobertas por material laterítico, cangas e colúvios de canga. É formado,
principalmente, nas rochas da Formação Cauê do Grupo Itabira, pertencente ao Supergrupo
Minas.
Os valores dos coeficientes de armazenamento da Tabela 6-95 sugerem que a maioria dos
aquíferos é do tipo livre, conforme citado por Silva et al. (1994). Porém, as condições
geológicas, estruturais e hidrogeológicas permitem o confinamento e o semiconfinamento de
algumas porções destes.
Formam aquíferos descontínuos, dos tipos fraturados em falhas, fraturas, diáclases e juntas,
e cársticos como resultado da dissolução dos carbonatos nas zonas de fraqueza do
dolomito. São aquíferos livres a confinados pelos regolitos argilosos, produtos da
meteorização da rocha, fortemente anisotrópicos e heterogêneos. A porosidade e
permeabilidade são secundárias, condicionadas pelo tectonismo e dissolução do carbonato.
O primeiro, Itabirítico, tem sua área de ocorrência topograficamente mais elevada e quando
conectado por fraturas e/ou condutos de dissolução poderá drenar volumes importantes.
O sistema Granular poderá exercer recarga quando recobre esta unidade com sedimentos
alúvio-coluvionares antigos ou formações superficiais lateríticas (cangas e
colúviosdecanga), como ocorre nas regiões das sinclinais Moeda e Gandarela.
Este sistema é composto por aquíferos granulares, ou porosos que armazenam água nos
interstícios dos grãos de sedimentos inconsolidados e de rochas intemperizadas. São
importantes pela acessibilidade dos usuários com pequenas demandas, pela recarga que
proporcionam aos sistemas aquíferos subjacentes e ainda para a manutenção de
ecossistemas ciliares.
Estão distribuídos por toda a área em formações superficiais recobrindo outras unidades
aquíferas. As principais áreas cartografadas estão nos platôs, caracterizadas por depósitos
de sedimentos coluvionares de idade Terciária.
O sistema aquífero Depósitos aluviais recentes (Qal) são constituídos de areia, argila e
cascalho, encontrados ao longo dos principais cursos de água, e apresentam espessuras
variáveis, atingindo, no máximo, algumas poucas dezenas de metros. Os aquíferos são
descontínuos, livres, anisotrópicos e heterogêneos, com porosidades e permeabilidades
primárias maiores nos níveis arenosos e grosseiros. A recarga se dá pela precipitação
pluvial e, localmente, pelo aporte de água de cursos de água perenes e fluentes. Os fluxos
têm comportamento sazonal, sujeitos aos regimes fluviais onde os cursos de águas podem
alternar de influente a efluente a depender da estação climática.
O sistema aquífero Depósitos aluviais antigos (NQal, NQcg), são terraços fluviais, ou
depósitos aluviais antigos, que ocorrem em vários níveis topográficos e podem representar
sedimentos de idade Terciária e Quaternário (POMERENE, op. cit., 1964; APUD SILVA et
al., 2005). São terraços constituídos de argila, areia, cascalhos e hematita, parcialmente
laterizados. Os aquíferos são descontínuos, do tipo livre, anisotrópicos e heterogêneos, com
porosidade e permeabilidades primárias. A transmissividade é bastante variável em razão
dos fatores genéticos da sedimentação flúvio-lacustre. A recarga se dá principalmente pela
infiltração de águas pluviais. Os exutórios naturais podem ser nascentes, e principalmente
como recarga de aquíferos subjacentes, sobretudo dos sistemas Itabirítico e Carbonático.
6.11.2.1.1.9 Aquitardo
Unidades geológicas pouco permeáveis ocorrem por toda a região como formações, níveis
interestratificados, depósitos sedimentares Terciários ou Quaternários, ou corpos intrusivos
máficos.
Tabela 6-96: Piezômetros presentes na área do Projeto Apolo Umidade Natural. Datum:
SIRGAS 2000 (UTM) zona 23S.
Profundidade Profundidade
Nome UTM E UTM N Cota (m.s.n.m)
PZ (m) do furo (m)
PZMQ001 638470.95 7786099.44 1430.50 89.00 115.65
PZMQ015 637784.11 7783101.13 1560.30 186.00 186.40
PZMQ035 638730.85 7784885.73 1518.61 204.75 205.00
PZMQ037 638454.42 7785295.41 1602.50 200.00 255.50
PZMQ041 638696.23 7785795.00 1552.73 203.00 287.30
PZMQ049 638710.60 7786269.18 1510.34 53.00 190.85
PZMQ050 638540.06 7786371.90 1512.83 93.00 195.00
PZMQ053 637035.49 7782214.93 - 250.00 250.00
PZMQ058 636503.48 7781635.70 1619.71 180.00 211.30
PZMQ123 638183.47 7785018.23 1508.87 97.60 192.00
PZMQ134 637336.86 7783510.62 1551.69 155.90 -
PZMQ147 637651.34 7784151.43 1498.45 195.00 196.00
PZMQ148 637775.01 7784409.41 1470.50 112.00 135.15
PZMQ156 638109.08 7784952.58 1486.58 150.00 194.00
PZMQ166 638878.50 7784313.86 1410.34 150.00 180.15
PZMQ169 639272.11 7784273.36 1361.69 101.50 109.15
PZMQ180 638601.89 7785558.84 1613.15 251.00 292.50
PZMQ220 637226.93 7783274.94 1596.75 206.00 209.50
PZMQ235 637095.59 7782462.08 1570.35 230.00 255.70
PZMQ238 637995.85 7783230.73 1561.79 200.00 200.00
Para a análise geral dos dados de nível piezométrico, os piezômetros foram divididos em
três grupos de cotas de nível de água, conforme descrito na sequência.
Já os instrumentos PZMQ037, PZMQ049, PZMQ058 apresentam cotas bem mais altas que
os demais descritos, chegando entre 1450 e 1460 m.
Tomando por base estas descrições, é perceptível a presença dos diversos compartimentos
a que o Aquífero Cauê está submetido na área da futura cava do Projeto Apolo Umidade
Natural. Os vários comportamentos e níveis de água observados ilustram a grande
heterogeneidade em termos de circulação das águas subterrâneas na área de estudo.
Fonte: Hidrovia, 2021, tendo sido consultados * MOURÃO (2007); ** FETTER (1994), FREEZE & CHERRY (1979)
Nas porções mais rebaixadas do relevo estão presentes espessas unidades xistosas dos
grupos Nova Lima e Sabará, além dos quartzitos do Grupo Maquiné. e da Formação
Cercadinho, de potencial aquífero inferior àquele percebido nas formações ferríferas, mas
que pode ser potencializado nas regiões cutâneas pela presença de depósitos de
sedimentos não consolidados.
As recargas calculadas pela Hidrovia (2021) nas bacias cujos valores apresentam-se muito
distintos dos valores conceituais esperados indicam fluxo lateral, entrada ou saída de água
subterrânea nas sub-bacias hidrográficas (Figura 6-56).
Para o entendimento das principais direções do fluxo da água subterrânea, dos seus
respectivos gradientes e variações sazonais, foi elaborado pela Hidrovia (2021) o mapa
potenciométrico local, referente ao monitoramento de fevereiro de 2021, conforme
apresentado na Figura 6-57 e na análise realizada pela empresa a seguir.
Ressalta-se que na área de estudo as oscilações sazonais de nível d’água são de pequena
magnitude, cerca de 2 metros, se comparadas à variação de cotas do nível d’água em toda
área de estudo, cerca de 630 m (variando entre as cotas 1453 e 822 mNM). Desta forma,
optou-se apenas pela elaboração do mapa potenciométrico do período chuvoso, sendo os
dados monitorados mais recentes.
O divisor topográfico delineado pelo flanco noroeste do Sinclinal Gandarela, com elevadas
cotas altimétricas da Formação Cauê, delimita as bacias estaduais do rio Piracicaba e do rio
das Velhas. Os mergulhos dos flancos para o interior desta megaestrutura direcionam a
maior parte do fluxo de água infiltrada na Formação Cauê para a bacia do rio Piracicaba
(leste da área de estudo). Desta forma, ainda que a Formação Cauê esta esteja posicionada
na bacia hidrográfica do rio das Velhas, o maior volume de água subterrânea desta
formação é aportada para o interior do Sinclinal Gandarela. Em contrapartida, algumas
megaestruturas regionais que cortam ortogonalmente o flanco norte do Sinclinal Gandarela
possuem um papel importante no redirecionamento de parte do fluxo aportado no Sinclinal
em direção à bacia do Rio das Velhas (oeste da área de estudo), conforme observa-se na
Figura 6-57.
Em geral, os gradientes hidráulicos são suaves, inferiores a 10%. Porém, na vertente oeste
da serra do Gandarela, encontram-se mais íngremes, podendo atingir declividades de até
60% nos filitos da formação Batatal, região de menor permeabilidade hidráulica.
Ambas as porções se caracterizam por cursos d’água entalhados em fundos de vales, com
predominância de depósitos de tálus e sedimentos eluvionares conformados, em geral,
sobre rochas de baixa permeabilidade, como os xistos do grupo Nova Lima e os dolomitos
da formação Gandarela.
Além dos cursos d’água, na área de estudo também ocorre uma lagoa natural, conhecida
por Lagoa do Metro, situada no Parque Nacional da Serra do Gandarela, de elevação
próxima a 1420 mNM e sobre a canga litificada.
Tomando por base estas descrições, é perceptível a presença dos diversos compartimentos
a que o Aquífero Cauê está submetido na área da futura cava do Projeto Apolo Umidade
Natural. Os vários comportamentos e níveis de água observados ilustram a grande
heterogeneidade em termos de circulação das águas subterrâneas na área de estudo.
Ambas as porções se caracterizam por cursos d’água entalhados em fundos de vales, com
predominância de depósitos de tálus e sedimentos eluvionares conformados, em geral,
A descarga de águas subterrâneas, por sua vez, ocorre principalmente por nascentes que
alimentam os cursos de água provenientes tanto da bacia do rio das Velhas quanto da bacia
do rio Piracicaba. A ocorrência destas nascentes na formação ferrífera pode estar vinculada
a diques intrusivos ou mesmo diferenças litológicas e estruturais dentro da unidade e
tendem a ser numerosas. Em geral, tais nascentes localizam-se nas bordas do Aquífero
Cauê, próximas ao contato com as unidades Batatal e Gandarela.
Além dos cursos d’água, na área de estudo também ocorre uma lagoa natural, conhecida
por Lagoa do Metro, situada no Parque Nacional da Serra do Gandarela, de elevação
próxima a 1420 mNM e sobre a canga litificada. As lagoas são importantes formas de
interação entre as águas subterrâneas e superficiais, pois podem funcionar como zonas de
recargas, quando suspensas, ou como zonas de descarga, quando conectadas ao aquífero.
Quanto à Lagoa do Metro, não se conhece a forma de interação exata. No entanto, ao
avaliar as informações do cadastro de nascentes, Hidrovia (2021) nota que as nascentes do
entorno estão em cotas inferiores a 1375 mNM. Sendo assim, é possível que a Lagoa do
Metro seja uma lagoa superficial, suspensa em relação ao aquífero, sustentada sobre as
cangas.
6.12.1 METODOLOGIA
Este relatório tem como objetivo diagnosticar a qualidade das águas superficiais atual, antes
da implantação do empreendimento, por meio dos resultados analíticos de parâmetros físico-
químicos dos cursos d’água inseridos na área em estudo.
Para a caracterização geral da qualidade das águas superficiais da área de estudo regional
foi realizado um levantamento de informações junto aos órgãos públicos Agência Nacional
de Águas (ANA) e Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) e Companhia de Pesquisa
de Recursos Minerais (CPRM).
Na Tabela 6-99 e na Figura 6-58 são apresentados os pontos que compõem a rede de
amostragem e a localização.
Ponto de Coordenadas
Fonte Monitorame Corpo d'água Tipo
nto X UTM SIRGAS Y UTM SIRGAS
23s 23s
Ribeirão da Prata a montante do Rio das
IGAM AV340 Lótico 625557,1226 7791389,389
Velhas
Ribeirão Sabará próximo de sua foz no
IGAM BV076 Lótico 625620,3441 7800243,621
Rio das Velhas
Córrego Cortesia a montante de Rio
IGAM BV041 Lótico 626393,2728 7776772,94
Acima
CPRM FC-67 Córrego Maquiné Lótico 634723,5129 7785892,645
7800000
! Ca
!
. e té
GO DF
Juc
ã
be i r V i e ir ES
o
Ri
MINAS GERAIS
co
nti
SP RJ
tlâ
RANCHO NOVO A
Có PR no
(
!
Oc e a
rreg
Ca
Sab
Cae
et é
o
ar
Amostragem Qualidade das
té
á
o Roça G Águas Superficiais
ra
eg
! CPRM
Rib
!
órr
nd e
S a ba rá C
ão
eir
Raposo MORRO
c Caet é !
! IGAM
Ju
s VERMELHO
ór
reg cais
Barão de Co
a Vi
C
(
!
o i
Projeto Apolo Umidade
er
Sa
a
RAPOSOS
AEL - Área de Estudo Local
nt o
.
! AV340
Ant ô
AER - Área de Estudo Regional
Có
!
! rata
ais
rre
sos
nio
Rib eirão da C oc
P
go
Ca e té
Ra po
da Pa
de
o Sede Municipal
7790000
7790000
FC056A
.
!
!Rio
ã
B
ar
SOCORRO Localidade
ula
(
!
! reg
(
!
Có
Ri b e a r t a
d o
r
a C
P o s d águ ri a as im
i rã a
FC-05 Corpo d'água
Ol
Ma
o
go
h
a
ó rre
! Rede Hidrográfica
ir
!
C
Caburé
Córrego Ca ch (
! Limite Municipal
eir Ba
os r
o
os ão
p a de
a
Ra m S
HONÓRIO
Ra
p A ci FC067 an
ta
Co
o Córreg
BICALHO Ri !! Bá
ca
Po
No
os
r ba
nt
o
i
os
Li
(
!
s
ra
va
m r re FC-63
Có
a Pre g
ta
e
!
oM aqu n é
!
ra
é
ba
et
Ca
r
i
Bá
SANTA RITA
a
nt
Sa
(
!
ç ão
i
Córrego G andare nce
la
oC
o
Ri
a
m
Li
Ca
Ri
a a
ov
et
oA
im
N Ac
é
cim
o
Ri CONCEIÇÃO DO
7780000
7780000
a
RIO ACIMA
(
!
Ri o d
as
V elh FC-08
Ri b e i
!
!
as
Pre
rã
RIO ACIMA
Sa
to
o
nt
!
.
BV041
a
Bá
R
io
rb
!
A
!
ar
ci
a
m
a
®
Base Cartográfica (Fonte):
PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Limite de Bacias (IGAM, 2010); Subbacias Hidrográficas
(AMPLO,2020), Outorgas (SEMAD/IGAM, 2020); ADA - Plano Diretor (VALE, 2021), Área de Estudo (AMPLO, 2020), Pontos Amostrais (IGAM, 2019, Título:
CPRM, 2005); Pontos de qualidade das águas superficiais para Diagnóstico Regional
1:100.000
km Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1,5 3 Projeção: Transverse Mercator Geoprocessamento Amplo 21/08/2021 A3 AP_MF_AmostQAgSupDiagAER_A3_v02
6.12.1.1.2 PARÂMETROS E ANÁLISE DE DADOS SECUNDÁRIOS
Foi realizada uma análise dos dados secundários disponíveis nas proximidades do
empreendimento. Os resultados foram apresentados por meio de tabelas e informação
textual e índices IQA, CT e IET (disponíveis para dados do IGAM), os quais são
apresentados nos resultados.
Parâmetros
Alcalinidade de bicarbonato Feoftina a
Alcalinidade total Ferro dissolvido
Alumínio dissolvido Ferro total
Arsênio Dissolvido Fósforo total
Arsênio total Magnésio total
Bário total Manganês total
Boro total Mercúrio total
Cádmio total Níquel total
Cálcio total Nitrato
Chumbo total Nitrito
Cianeto Livre Nitrogênio amoniacal total
Cloreto total Nitrogênio orgânico
Clorofila a Oxigênio dissolvido
Cobre dissolvido pH in loco
Coliformes totais Potássio dissolvido
Condutividade elétrica in loco Selênio total
Cor verdadeira Sódio dissolvido
Cromo total Sólidos dissolvidos totais
Demanda Bioquímica de Oxigênio Sólidos em suspensão totais
Demanda Química de Oxigênio Sólidos totais
Densidade de cianobactérias Substâncias tensoativas
Dureza de Cálcio Sulfato total
Dureza de magnésio Sulfeto
Dureza total Temperatura da água
Ensaio ecotoxicológico Temperatura do ar
Escherichia coli Turbidez
Fenóis totais Zinco total
Parâmetros
Condutividade Magnésio
Temperatura Manganês
pH Molibdênio
Oxigênio Dissolvido Níquel
Alumínio Sílica
Arsênio Estrôncio
Boro Antimônio
Bário Zinco
Berílio Flúor
Cálcio Cloreto
Cobalto Nitrito
Cromo Brometo
Cobre Nitrato
Ferro solúvel Fosfato
Lítio Sulfato
Para diagnosticar a qualidade das águas dos corpos hídricos presentes na área de estudo
local do empreendimento foi realizada uma análise dos dados físico-químicos coletados nos
três últimos anos (2018 a 2020), no âmbito do monitoramento de qualidade das águas
superficiais realizado pela Vale. Para os pontos localizado em áreas onde atualmente não
há termo de acordo dos superficiários (pontos RL02 e RL03), na falta de campanhas mais
recentes, foram utilizados dados de 2015. Os documentos utilizados na elaboração do
diagnóstico estão relacionados abaixo.
▪ Estudo de Impacto Ambiental (EIA) Projeto Apolo elaborado pela Amplo em 2018.
▪ MDGEO HIDROGEOLOGIA E MEIO AMBIENTE LTDA. QQP 10 - Relatório de
Avaliação dos Resultados do Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais e
Subterrâneas – Campanhas de Amostragem do Período de Março a Outubro de
2018 – Relatório Técnico.
▪ MDGEO HIDROGEOLOGIA E MEIO AMBIENTE LTDA. Atividades de
Monitoramento Quantitativo Superficial e Subterrâneo. 2020.
▪ CRONO ENGENHARIA LTDA. Relatório Anual de Avaliação dos Resultados do
Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais 2019 – Relatório Técnico.
▪ Laudos físico-químicos do monitoramento de qualidade das águas superficiais
realizado em 2019 e 2020 executado pela equipe técnica da MDGEO.
Os pontos foram definidos de forma a compor uma rede representativa dos cursos de água
influenciados pelo Projeto Apolo Umidade Natural e também foram selecionados pontos sem
previsão de influência pelo empreendimento (MV10, Travessia-A, VVG-01), que poderão ser
utilizados como controle em monitoramentos futuros. As descrições, coordenadas e datas
de amostragens são apresentadas na Tabela 6-102.
Ribeirão abr-18, mai-18, jun-18, jul-18, ago-18, set-18, out-18, nov-18, mar-19, mai-
VL-11 634480 7789474 Córrego Olhos d’Água, a montante da confluência com córrego da Cachoeira
da Prata Córrego Olhos 19, ago-19, set-19, nov-19, jan-20, jul-20, nov-20
d’Água VOD-01-A (VOD-01 ou
632619 7789352 Córrego Olhos d’Água a montante da confluência com o ribeirão da Prata ago-19, out-19, nov-19, nov-20
C_ODAGUA)
abr-18, mai-18, jun-18, jul-18, ago-18, out-18, abr-19, mai-19, ago-19, out-
Alternativa-05 632450 7787765 Ribeirão da Prata, a jusante das interferências do futuro dique do córrego Maquiné
19, nov-19
Rio das
Velhas Ribeirão da Prata, a jusante das interferências do futuro dique do córrego
Travessia 632622 7784827 abr-18, mai-18, jun-18, jul-18, ago-18, set-18, out-18, abr-19, mai-19
Gandarela
Ribeirão da Prata
Ribeirão da Prata, a montante das interferências da área da cava. Avaliação de abr-18, mai-18, jun-18, jul-18, ago-18, set-18, out-18, mar-19, mai-19, jul-19,
Travessia-A 634500 7779833
condições de background set-19, nov-19, jan-20, mar-20, jul-20, set-20, nov-20
Ribeirão da Prata, a jusante das interferências do projeto, a montante da jun-18, jul-18, ago-18, out-18, abr-19, mai-19, ago-19, out-19, nov-19, nov-
VL-12 631950 7789232
Cachoeira Santo Antônio 20
Córrego Santo
Córrego Santo Antônio, no distrito de Morro Vermelho, a jusante dos futuros abr-18, mai-18, jun-18, jul-18, ago-18, set-18, out-18, nov-18, abr-19, mai-
Antônio (Ribeirão MV-11 636336 7792949
acessos e estruturas associadas do projeto 19, ago-19, set-19, nov-19, jan-20, jul-20, nov-20
Comprido)
RL01 639496 7792776 Ribeirão Juca Vieira a jusante dos acessos e estruturas associadas do projeto mai-19, ago-19, set-19, nov-19, jul-20
abr-18, mai-18, jun-18, jul-18, ago-18, set-18, out-18, nov-18, mar-19, mai-
Ribeirão Juca Vieira VJV-21 639097 7789110 Ribeirão Juca Vieira, na área da futura Pilha de Estéril PDE B
Ribeirão 19, jul-19, set-19, nov-19, jan-20, jul-20, set-20, nov-20
Sabará
abr-18, mai-18, jun-18, jul-18, ago-18, set-18, out-18, nov-18, abr-19, mai-
VJV-21-A 639910 7791267 Ribeirão Juca Vieira, a jusante do futuro Dique 2B
19, jul-19, set-19, nov-19, jan-20, jul-20, set-20, nov-20
Córrego Roça Córrego Roça Grande, afluente do córrego Jacu, a jusante da Mineração Jaguar
RL02 641020 7794506 mar-15, set-15
Grande Minning e do futuro Ramal Ferroviário
Córrego Jacu a jusante da Estrada de Ferro, de áreas de pastagem, eucaliptal e
Córrego Jacu RL03 640725 7793588 mar-15, set-15
floresta e do futuro Ramal Ferroviário
Afluente sem nome do rio Barão de Cocais ou São João (córrego São João), a abr-18, mai-18, jun-18, jul-18, ago-18, set-18, out-18, mar-19, mai-19, jul-19,
VSE-10 639151 7783418
Afluente sem nome jusante da futura cava. Dentro do Parque Nacional da Serra do Gandarela set-19, nov-19, jan-20, mar-20, jul-20, set-20, nov-20
do rio Barão de Afluente sem nome do rio Barão de Cocais ou São João, a jusante do VSE-10 e a
Cocais ou São João VSE-10-A 642541 7783025 montante da confluência com o rio Barão de Cocais ou São João. Dentro do jun-18, jul-18, ago-18, set-18, out-18, abr-19, mai-19, jul-19
Parque Nacional da Serra do Gandarela
Rio Barão de Cocais Rio Barão de Cocais ou São João, a jusante da contribuição do afluente out-19 (Consta como VSE-10-A no laudo mas foi coletado por falta de
VSE-10-A_B 642928 7783279
ou São João monitorado pelo ponto VSE-10-A acesso no VSE-10-A_B)
Rio Barão Córrego Mato Grosso, a jusante da futura cava. Dentro do Parque Nacional da abr-18, mai-18, jun-18, jul-18, ago-18, set-18, out-18, mar-19, mai-19, jul-19,
Rio de Cocais Córrego Mato Grosso VMG-01 642590 7784691
Serra do Gandarela set-19, nov-19, jul-20, nov-20
Piracicaba ou São
João Córrego Maria abr-18, mai-18, jun-18, jul-18, ago-18, set-18, out-18, abr-19, mai-19, jul-19,
VMC-05 640746 7787383 Córrego Maria Casimira, a jusante da futura cava
Casimira set-19, nov-19, jul-20
Córrego do Vigário, dentro do Parque Nacional da Serra do Gandarela. Para abr-18, mai-18, jun-18, jul-18, ago-18, set-18, out-18, abr-19, mai-19, jul-19,
Córrego do Vigário VVG-01 644239 7774973
avaliação de condições de background. set-19, nov-19, jan-20, mar-20, jul-20, set-20, nov-20
Ribeirão Preto. Dentro do Parque Nacional da Serra do Gandarela, a jusante do abr-18, mai-18, jun-18, jul-18, ago-18, set-18, out-18, mar-19, mai-19, jul-19,
VRP-11 640619 7777401
ponto VRP 19-20 set-19, nov-19, mar-20, jul-20, set-20, nov-20
Ribeirão Preto
Ribeirão Preto, a jusante das interferências da futura cava. Jusante de uma antiga abr-18, mai-18, jun-18, jul-18, ago-18, set-18, out-18, nov-18, abr-19, mai-
VRP19-20 638716 7781359
mina de manganês. Dentro do Parque Nacional da Serra do Gandarela 19, jul-19, set-19, nov-19
MT TO
Có BA
rre
o Ca
é
et
g
GO DF
t ic o
Córr
Ca
SP RJ
Cór
Sab
n
eté
eg
tlâ
A
no
reg
o
ará
PR
O c ea
Ca
RL02
oR
eté
!
!
oça
RL03
G
MORRO Có Caeté Ponto de amostragem/Classe de
!
ran
rre !
rá VERMELHO g enquadramento
ba ( An o S RL01 04579/2008
de
is
Sa ! tô n ! Barão de Coca
!
so
s !! k
j ! Classe Especial
!
an
po MV-11
Ra
io
to
RAPOSOS
.
! ! Classe 1
!
00297/2002 VJV-21-A
Có
rata !
os
VOD-01-A ! ! Classe 2
!
r reg
Ribeirão k
j
Rapos
da 00298/2002 k
j
é
P
Caet
od
Outorga/Finalidade
a
e té
ar
a Paula
SOCORRO
7790000
7790000
ra
rb
Có rre g o
Ca
Pontos de captação para
J u ca V o
Bá
iei
R ibeirã
a
(
!
Ol hos d ág u VL-11 k
j abastecimento
ta
VL-12 ! ! !
!
n
! VJV-21
! !
!
Sa
j!
i ra
VCH-13-A k k
j Uso Insignificante
s im
Alternativa-05
Ca
37563/2019
g
C órre o
ri a
Projeto Apolo Umidade Natural
!
!
!VMC-05
Caburé
Ma
C a oeira
ch
! VCH-13 ! (
!
AEL - Área de Estudo Local
go
os C ór !
rre
p os a M
reg
o AER - Área de Estudo Regional
Có
Ra Ra im aqui n 37572/2019
HONÓRIO p Ac é
37570/2019 Sub-bacia:
o Córr
BICALHO Ri Ba
k
j k do Rio São João ou Barão de Cocais
No
os
j VMQ-17 r
eg R ibe i rão da Pr a
Po Co ão d
os
va
(
!
im n
o
re
t !
! VMG-01 nta is
t
!
! a Bá
!
! rb
ara
do Ribeirão da Prata
37566/2019 do Córrego Cortesia
VSE-10-A_B
SANTA RITA
k
j !VSE-10
! do Córrego Mingu
VGD-01 !!
!
do Córrego do Viana
(
!
!
VSE-10-A
ta
L m
Ri
eté
oA
A
o Gandarela)
Ri
cim
CONCEIÇÃO DO
7780000
7780000
rão P reto
a
o d as
Sa n
ei
rão
Ve
ta
lhas
to Localidades/Referências
Bá
Pr
ar VRP-11
Ri a
Ac
a
r
. RIO ACIMA
b
Sede Municipal
o
!
im
!
! .
!
MV-10 (
! Localidade
!
!
Limite Municipal
VVG-01
!
!
630000 640000 650000
®
Base Cartográfica (Fonte):
PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Limite de Bacias (IGAM, 2010); Subbacias Hidrográficas
(AMPLO,2020), Outorgas (SEMAD/IGAM, 2020); Plano Diretor (VALE, 2021), Área de Estudo (AMPLO, 2020) e Pontos Amostrais (VALE; AMPLO, Título:
2021); Outorgas e Uso Insignificante (SEMAD/IGAM, 2020) Qualidade das águas superficiais
1:100.000
km Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1,5 3 Projeção: Transverse Mercator Geoprocessamento Amplo 21/08/2021 A3 AP_mf_amost_qagua_superf_A3_v05
630000 640000 650000
MT TO
Có
BA
rr
o Ca
é
eg
et
GO DF
RANCHO NOVO
(
! MI
NASGERAI
S ES
co
Córr
Ca
nti
Cór
SP RJ
Sab
eg
eté
tlâ
A
reg
o
no
ará
PR
Oc e a
Ca
RL02
oR
eté
!
!
o ça
Sabará
RL03
Gra
Rap o so MORRO Có ! Caeté Po nto deamo stragem/
Classede
s
!
VERMELHO rre enquadramento
n
go RL01
j 04579/2008
de
! A ntô s
cai
Barão deCo ! Classe Especial
(
!
! ! k !
Sa
!
MV-11 o ! Classe 1
ni
!
nto
. RAPOSOS
! !! Classe 2
00297/2002 VJV-21-A Outo rga/Fi
nali
dade
Có
rata VOD-01-A
os
!
rr
!
Ribeirão a
00298/2002 k
j
k j Pontos de captação para abastecimento
k
ra
Rapo s
j
Caeté
d
eg
P
é a
ei
o
a Vi
ar
j Uso Insignificante
da Paula
et
k
7790000
7790000
rb
Ca
SOCORRO
Bá
Có r re g o
uc
a Projeto Apolo Umidade Natural
(
!
e irão J
nta
Ol hos d á g u VL-11
VL-12 ! AEL - Área de Estudo Local
Sa
!!
j ! VJV-21
! !
! ! !
AER - Área de Estudo Regional
ira
VCH-13-A k !
Ri b
s im
Rede Hidrográfica
Alternativa-05
Ca
37563/2019 Corpo d'água
g
ria
! C ór re o Á reas deVegetação Natural
!VMC-05
Ma
C a oeira
!
ch ( Caburé
! Floresta Semidecidual - Primária
! VCH-13
!
go
!
rre
37570/2019 Floresta Semidecidual - Estágio médio /
37572/2019
Có
s avançado
Ra so
HONÓ RI
O p
Córr Floresta Semidecidual - Estágio inicial
o
Rap
BI
CALHO Ba
k
j k
Ri
os
j VMQ-17 rã
eg
o
Po
m
Li o d
Aci
os
(
!
n
va
!
ta Quartzítica
t
! aB ai
s
!
!
! árb
ara Campo Rupestre sobre Canga
va
37566/2019 Vegetação arbustiva sobre canga
No a VSE-10 VSE-10-A_B Campo de Várzea / Brejo
m
T A Li
SANT ARI
VGD-01
k
j !
!
! !
Campo Cerrado / Cerrado
M aquiné
o
Córrego
(
!
Ri
a ta
ma C ó rrego VSE-10-A
!
!
c i Á reas Antrópi cas
A
G an darel a Área Urbana
! !
!
! Campo Antrópico / Pastagem
VGD-01-A ! VRP19-20
! Sítios e Chacreamentos
Ca
Ri
Estrada e acessos
et
o A
Mineração
ci
7780000
7780000
m
CONCEI
Ç Ã O DO
rão Preto Solo exposto / processos erosivos
a
! Rib e i RI
O ACI
MA
Reflorestamento de Eucalipto
!
Travessia-A
(
!
Ri o
Reflorestamento de Eucalipto / Floresta
Ri b ret o
d as Semidecidual
ei rã
Cultivo
P
Ve
Estrada de ferro
lhas
RI
O ACI
MA!
. VRP-11 Outras Á reas
S
!
!
Afloramento Rochoso
Bá a
r Corpo d' água
MV-10
nt ra
!
!
a
ba
Lo calidades/ Referênci as
Ri
ci
o
m . Sede Municipal
A
a !
( Localidade
VVG-01
!
!
! Limite Municipal
®
Base Cartográfica (Fonte):
PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Uso do Solo (AMPLO,2020) ADA - Plano Diretor (VALE, 2021),
Área de Estudo (AMPLO, 2020) e Pontos Amostrais (VALE; AMPLO, 2021); Outorgas e Uso Insignificante (SEMAD/IGAM, 2020) Tí
tulo :
Co ndi
ções atuai
s depro teção do s co rpo s d’água
1:100.000
km Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S Elabo ração : Data: Fo rmato : Arqui
vo :
0 1,
5 3 Projeção: Transverse Mercator Geo pro cessamento Amplo 21/
08/
2021 A3 AP_mf
_amo st_qagua_uso so lo _A3_v04
Figura 6-61: Esquema de distribuição dos pontos de amostragem de Qualidade das Águas Superficiais.
do rio Barão de
VSE-10-A Cocais ou São João 642541 7783025 COPAM 01/2008 Classe 2
VSE-10- Rio Barão de Cocais "Trecho 29 - Rio São João ou Barão de Cocais, das nascentes até a confluência com o córrego Vieira -
642928 7783279 Classe Especial
Copam 09/94
Para os ensaios analíticos foram utilizados métodos baseados nos procedimentos do Standard
Methods for the Examination of Water and Wastewater (SMEWW), 22ª e 23ª edições (APHA,
2012/2017). Foram ainda utilizados procedimentos baseados em métodos adotados no manual
de Instrução de Trabalho do laboratório, devidamente adaptados e validados.
Alacloro 20 20 0,005 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
Alcalinidade
mg/L NP 5 x x
Bicarbonatos NP
Alcalinidade Total mg CaCO3/L NP 4-6 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
0,2
Cádmio Dissolvido mg/L NP NP 0,001 x x
Legenda: L1: Limites estabelecidos para Classe 1; L2: : Limites estabelecidos para Classe 2; L3: : Limites estabelecidos para Classe 3, LQ: Limite de Quantificação do método analítico aplicado; NP - Não Possui; X - Parâmetro Analisado; (*)* 3,7 mg/L N, para pH ≤ 7,5;2,0 mg/L N, para 7,5 <
pH ≤ 8,0, 1,0 mg/L N, para 8,0 < pH ≤ 8,5, 0,5 mg/L N, para pH > 8,5
Os dados censurados, ou seja, que não foram detectados pelo método analítico empregado
pelo laboratório foram substituídos pelo valor de metade do limite de detecção nos cálculos
estatísticos e de índices. Na apresentação dos gráficos os dados não detectados foram
substituídos pelo próprio limite de detecção de forma a possibilitar a visualização da relação
entre o limite detecção do método e o limite máximo estipulado pela legislação.
A seguir serão descritos os índices utilizados para caracterização da qualidade das águas.
Foi utilizado o Índice de Contaminação por Tóxicos, conforme metodologia adotada pelo
IGAM (2019), onde os corpos d’água são classificados em função das concentrações
observadas de substâncias tóxicas, sendo elas, arsênio total, bário total, cádmio total,
Para os córregos Roça Grande e Jacu o índice foi calculado sem a utilização do parâmetro
fenóis, visto que o referido parâmetro não foi analisado nas amostras. Para o córrego
Gandarela e rio Barão de Cocais ou São João não foi possível a aplicação do índice porque
oito dos 13 parâmetros não são analisados nesses cursos hídricos.
Observações: P =Limite de classe definido pela Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG N.º 1, de
05 de Maio de 2000. Fonte: IGAM.
O Índice do Estado Trófico tem por finalidade classificar corpos d’água em diferentes graus
de trofia e será utilizado conforme instrução do CETESB, 2007 e Lamparelli, 2004.
Conforme aplicação do CETESB e do IGAM das três variáveis utilizadas para o cálculo do
Índice do Estado Trófico, foram aplicadas apenas duas: clorofila-a e fósforo total, uma vez
que os valores de transparência muitas vezes não são representativos do estado de trofia,
pois esta pode ser afetada pela elevada turbidez decorrente de material mineral em
suspensão e não apenas pela densidade de organismos planctônicos, além de muitas vezes
não se dispor desses dados.
O Índice do Estado Trófico será composto pelo Índice do Estado Trófico para o fósforo –
IET(PT) e o Índice do Estado Trófico para a clorofila-a – IET(CL), modificados por
Lamparelli (2004), sendo estabelecidos para ambientes lóticos, segundo as equações:
Rios:
IET (CL) = 10x(6-((-0,7-0,6x(ln CL))/ln 2))-20
IET (PT) = 10x(6-((0,42-0,36x(ln PT))/ln 2))-20
Onde:
PT: concentração de fósforo total medida à superfície da água, em µg.L-1;
CL: concentração de clorofila-a medida à superfície da água, em µg.L-1;
ln: logaritmo natural.
O IET foi calculado por ponto e por campanha e para definição do IET global foram
calculadas as medianas para cada rio.
Também foi adotado para caracterização da qualidade das águas superficiais o índice de
qualidade das águas (IQA), sendo um indicador da qualidade reconhecido mundialmente.
Neste presente estudo a metodologia utilizada para cálculo deste índice é a do IGAM.
A partir desta metodologia, o cálculo do IQA consiste no produto ponderado das qualidades
de água correspondentes aos parâmetros, conforme a equação:
i =0
onde:
IQA: índice de qualidade das águas, um número entre 0 e 100;
qi: qualidade do parâmetro i, obtido pela curva média específica de qualidade;
wi: peso atribuído ao parâmetro, em função da sua importância na qualidade, entre 0 e 1.
A partir do cálculo efetuado pode-se determinar o nível de qualidade das águas. Os valores
dos índices variam entre 0 e 100 e são classificados segundo à gradação apresentada na
tabela a seguir (Tabela 6-106).
Legenda
Nível de
Muito Ruim Ruim Médio Bom Excelente
Qualidade
Faixa 0 ≤ IQA ≤ 25 25 < IQA ≤ 50 50 < IQA ≤ 70 70 < IQA ≤ 90 90 < IQA ≤ 100
Assim definido, o IQA reflete a interferência por esgotos sanitários e outros materiais
orgânicos, nutrientes e sólidos, característicos de áreas urbanizadas e/ou com usos do solo
por atividades antrópicas.
O IQA foi calculado por ponto e por campanha e para definição do IQA global foram
calculadas as medianas para cada rio.
6.12.2 RESULTADOS
A Tabela 6-107 apresenta, por ponto de monitoramento, os resultados das análises físico-
químicas da rede de monitoramento do IGAM.
Legenda:
L1:Limites estabelecidos para Classe 1
L2: Limites estabelecidos para Classe 3
(NP) Não Possui
3,7 p/ pH < =7,5 2,0 p/
(*) Classe 1 7,5<pH<=8,0 1,0 p/
8,0<pH<=8,5 0,5 p/ pH>8,5
13,3 p/ pH <= 7,5 5,6 p/
(**) 7,5<pH<=8,0 2,2 p/
8,0<pH<=8,5 1,0 p/ pH>8,5
(***) Sulfeto - Consideraram-se como violação as ocorrências maiores que 0,5 mg/L (limite de detecção do método analítico) (IGAM, 2019).
Tabela 6-108: Parâmetros que não atenderam ao limite estabelecido na legislação e resultados
dos índices de qualidade das águas.
Classe de Parâmetros em
Curso D'água Estação IQA CT IET
Enquadramento desconformidade
DBO, E. coli, Fósforo
Ribeirão Sabará BV076 Classe 3 Ruim Baixa Mesotrófica
total, efeito agudo
Cobre dissolvido, DBO,
Ribeirão da
AV340 Classe 1 E. coli, Fósforo total, Médio Alta Mesotrófica
Prata
efeito crônico
Ribeirão
BV041 Classe 1 Cianeto Livre, E. coli Bom Média Oligotrófica
Cortesia
O ribeirão da Prata apresentou águas com indício de contaminação fecal e valores alterados
para parâmetros relacionados ao enriquecimento orgânico. Registrou-se também a
presença da substância tóxica cobre, o que classificou as águas como de alta contaminação
pelo CT (Índice de Contaminação por Tóxicos). As análises de toxicidade indicaram efeito
crônico, que representa os efeitos deletérios, como na reprodução dos organismos.
No ribeirão Cortesia houve indício de contaminação por esgoto sanitário e uma não
conformidade para a substância tóxica cianeto. Os índices que indicam águas oligotróficas,
com qualidade boa, mas com contaminação por tóxicos média.
A Tabela 6-109 apresenta, por ponto de amostragem, os resultados das análises físico-
químicas da rede de amostragem do CPRM.
Legenda: NP - Não Possui; L1: Limites estabelecidos para Classe 1 – DN COPAM 01/08; L2: Limites estabelecidos para Classe 2 – DN COPAM 01/08.
Devido ao grande volume de campanhas e de pontos monitorados pela Vale a avaliação dos
resultados das amostragens da qualidade das águas superficiais na área de inserção do
Projeto Apolo Umidade Natural será apresentada por meio de estatística descritiva
permitindo de forma sintética analisar e interpretar os resultados.
A Tabela 6-110 apresenta, por sub-bacia, a estatística descritiva com os valores mínimos,
máximos, médios e o número de não conformidades para os parâmetros que apresentaram
variação nos resultados entre as amostras nas bacias do rio das Velhas e Piracicaba. Os
laudos analíticos encontram-se reunidos nos Anexos do Volume 2 (Boletins de Análise de
Qualidade das Águas Superficiais - ANEXO X).
Legenda: (L1): Limites estabelecidos para Classe 1 – DN COPAM 01/08; (L2): Limites estabelecidos para Classe 2 – DN COPAM 01/08; (NC): Não conformidade; (ND): Não detectado; (NP): Não Possui; (*):3,7 mg/L N, para pH ≤ 7,5; 2,0 mg/L N, para 7,5 < pH ≤ 8,0; 1,0 mg/L N, para 8,0 < pH ≤
8,5 e 0,5 mg/L N, para pH > 8,5.
A seguir será apresentado a caracterização atual da qualidade das águas da área de estudo
do Projeto Apolo Umidade Natural, organizados por bacias e sub-bacias de interesse.
Na bacia do rio das Velhas foram avaliados 10 rios na área do Projeto Apolo Umidade
Natural, sendo assim dispostos:
Foto 6-67: VGD-01-A - Córrego Gandarela. Foto 6-68: VGD-01 - Córrego Gandarela. Fonte:
Fonte: MDGEO, 2020. MDGEO, 2020.
Foto 6-69: VMQ-17 - Córrego Maquiné. Fonte: Foto 6-70: VCH-13-A - Córrego Cachoeira.
MDGEO, 2020. Fonte: MDGEO, 2020.
Foto 6-71: VCH-13 - Córrego Cachoeira. Fonte: Foto 6-72: VL-11 - Córrego Olhos d’Água.
MDGEO, 2020. Fonte: MDGEO, 2020.
Foto 6-75: Travessia - Ribeirão da Prata. Fonte: Foto 6-76: Alternativa-05 (ALT-05) - Ribeirão da
MDGEO, 2020. Prata. Fonte: MDGEO, 2020.
As análises indicaram pH entre ácido e básico, mas que em geral se posicionaram próximo
de 7 e dentro da faixa limite estipulada pela legislação, com exceção do córrego Gandarela,
que apresenta valores mais ácidos, com mediana igual a 5,64 (Gráfico 6-105). As medianas
mais altas de pH foram encontradas nos córregos Olhos d’Água (7,48) e Cachoeira (7,36).
A alcalinidade foi congruente com essa tendência, apresentando mediana de 26,1 mg/L no
córrego Olhos d’água e seu afluente córrego Cachoeira e mediana de 8,6 mg/L nos demais
cursos hídricos. Assim como para o pH, os valores mais baixos de alcalinidade foram
encontrados no córrego Gandarela (mediana de 4,98 mg/L). Quanto a dureza, todos os rios
foram classificadas como brandos (FEITOSA, 2000), mas fica clara a diferenciação
encontrada nos córregos Olhos d’água e seu afluente Cachoeira, que apresentaram juntos
mediana de 24 mg/L, enquanto nos demais rios a dureza mediana foi de 7,48 mg/L.
A maior quantidade de íons nos córregos Olhos d’água e seu afluente Cachoeira fica
evidenciada nos valores de condutividade, que apresentaram mediana de 52 µS/cm,
comparada à mediana de 17,5 µS/cm nos demais pontos dessa sub-bacia e para os sólidos
dissolvidos que registrou mediana 36,4 mg/L nos córregos Olhos d’água e Cachoeira e
mediana de 14,8 mg/L nos demais pontos dessa sub-bacia. A cor verdadeira é limitada nas
águas de classe 2 em 75 mg/L, sendo nas águas de classe 1 indicada a manutenção do seu
nível natural. Para fins comparativos, ultrapassou 75 mg/L apenas o ponto Travessia, no
ribeirão da Prata, na campanha de 02/10/18 quando foi registrado 87 mg/L. Os córregos
Olhos d’água e Cachoeira também apresentaram um maior número de resultados
detectáveis para a cor verdadeira comparados aos demais pontos, ainda que em valores
não muitos discrepantes.
Gráfico 6-106: Boxplot de distribuição dos valores de oxigênio dissolvido na sub-bacia do ribeirão
da Prata.
O ponto Travessia registrou também a única não conformidade para o fósforo total (Gráfico
6-108), nessa mesma campanha, em 02/10/18. Na descrição da empresa responsável pelas
amostragens foram relatadas chuvas antes das amostragens e turvação da água no
momento da coleta, o que pode ter contribuído para o aumento pontual da carga de
nutrientes.
Gráfico 6-108: Boxplot de distribuição dos valores de fósforo total na sub-bacia do ribeirão da Prata.
Gráfico 6-111: Boxplot de distribuição dos valores de turbidez na sub-bacia do ribeirão da Prata.
Gráfico 6-112: Boxplot de distribuição dos valores de sólidos suspensos na sub-bacia do ribeirão da
Prata.
De acordo com o mapeamento de uso do solo (Figura 6-60) a montante do ponto VCH-13A,
no córrego Cachoeira, há uma antiga mina de ouro desativada, de propriedade da
Mineração Serras do Oeste. O córrego Cachoeira é afluente do córrego Olhos d’água, que
recebe influência tanto dessa mineração paralisada quanto de áreas antropizadas de
pastagens e reflorestamento de eucalipto localizadas a montante do ponto VL11, o que pode
ter contribuído para as diferenças entre as características físico-químicas diagnosticas
nesses pontos em comparação aos demais pontos de amostragem nessa sub-bacia.
O índice Contaminação por Tóxicos indicou ausência de contaminação visto que nenhum
parâmetro considerado pelo índice excedeu o limite máximo permitido.
Gráfico 6-113: Boxplot de distribuição dos valores de ferro dissolvido na sub-bacia do ribeirão da
Prata.
Gráfico 6-114: Boxplot de distribuição dos valores de manganês total na sub-bacia do ribeirão da
Prata.
O índice IQA classificou a qualidade das águas como predominantemente boas mantendo
todas as medianas e interquartis dentro dessa faixa de qualidade, com registros pontuais de
valores médios ou excelentes (Gráfico 6-116). Os resultados refletem as características locais
que predominantemente não possuem interferência por esgotos domésticos, nutrientes e
sólidos.
Gráfico 6-116: Boxplot de distribuição dos valores do índice IQA na sub-bacia do ribeirão da Prata.
Foto 6-80: VJV-21 - Ribeirão Juca Vieira. Fonte: Foto 6-81: VJV-21-A - Ribeirão Juca Vieira.
MDGEO, 2020. Fonte: MDGEO, 2020.
Foto 6-82: RL02 - Córrego Roça Grande. Fonte: Foto 6-83: RL03 - Córrego Jacu. Fonte: Vale,
Vale, 2015. 2015.
Na sub-bacia do ribeirão Sabará foram realizadas medições de vazões para os pontos VJV-
21, VJV-21A, RL01 e MV-11. As vazões nos pontos avaliados são em geral mais baixas do
que na sub-bacia do ribeirão da Prata e sub-bacia do rio Barão de Cocais ou São João e
mais altas do que no córrego Cortesia e também oscilaram sazonalmente, proporcional ao
regime de chuvas. O córrego Santo Antônio (MV-11) e o Ribeirão Juca Vieira em sua porção
mais baixa (RL01) apresentaram as maiores vazões, com média de 135 m³/h e 277 m³/h
respectivamente.
As análises físico-químicas indicaram valores de pH que variaram entre ácido e básico, mais
ácidos nos pontos mais próximos das cabeceiras e sob menor influência antrópica como
VJV-21 (ribeirão Juca Vieira), onde se concentraram os valores abaixo do limite mínimo
estipulado na legislação (três não conformidades), e mais altos nos pontos mais
antropizados como o MV-11, localizado no córrego Santo Antônio, sob influência do distrito
de Morro Vermelho e nos córregos Roça Grande e Jacu (Gráfico 6-118). A alcalinidade e
dureza seguiram essa tendência, apresentando águas com menor capacidade de
tamponamento e mais brandas no ponto VJV-21, no ribeirão Juca Vieira.
Os valores de oxigênio foram mais baixos no ponto MV-11 (mediana 4,89 mg/L), podendo
ser observado pelo Gráfico 6-119 que a mediana e o quartil inferior do boxplot se
posicionaram abaixo do limite mínimo estipulado pela legislação.
Gráfico 6-119: Boxplot de distribuição dos valores de oxigênio dissolvido na sub-bacia do ribeirão
Sabará.
O índice IET indicou águas que variaram entre ultraoligotróficas e mesotróficas (Gráfico
6-120), sendo as maiores condições de trofia encontradas no córrego Jacu, ribeirão Juca
Vieira e córrego Santo Antônio, em função de eventuais aumentos de clorofila a, mesmo que
em concentrações abaixo do limite máximo estipulado na legislação.
A demanda bioquímica de oxigênio foi em geral maior no ponto MV-11, mas não ultrapassou
o limite máximo de 5 mg/L para águas de classe 2, como mostra o Gráfico 6-121.
O ponto MV-11 registrou o maior número de detecções para o fósforo total sem, contudo,
ultrapassar o limite máximo permitido (Gráfico 6-122). Os demais parâmetros relacionados à
condição de trofia, como a série nitrogenada, estiveram mais presentes nos pontos MV-11,
Gráfico 6-120: Boxplot de distribuição dos valores do índice IET na sub-bacia do ribeirão Sabará.
Gráfico 6-121: Boxplot de distribuição dos valores de DBO na sub-bacia do ribeirão Sabará.
Os metais ferro (Gráfico 6-125) e manganês (Gráfico 6-126) foram registrados em teores
mais elevados no ponto RL01, onde todos os resultados estavam desconformes. Esse ponto
se localiza a jusante de um barramento de água, que pode propiciar a acumulação e
dissolução desses metais que são abundantes na geologia local. O ferro dissolvido também
apresentou uma não conformidade no ponto MV-11 e o manganês foi registrado em teores
desconformes em todos os rios avaliados. Nos pontos RL02 e RL03 foram encontradas
ainda, não conformidades para o arsênio (Gráfico 6-127). O arsênio é naturalmente presente
no solo da região e algumas atividades humanas, como mineração e agricultura, existentes
a montante desses pontos, podem provocar aumento na mobilização de elementos traço, a
partir de solos ou resíduos, para a água doce (ANA, 2013). De acordo com Viola et al.
(2005), na bacia do rio das Velhas tem sido observada a ocorrência de arsênio ao longo dos
anos, principalmente no seu alto curso. O mapa geoquímico do arsênio, publicado pelo
Serviço Geológico do Brasil (CPRM, 2010), ajuda na compreensão da distribuição desse
elemento nos sedimentos de fundo da bacia e indica altas concentrações na região do
empreendimento.
O índice Contaminação por Tóxicos indicou média contaminação nos córregos Roça Grande
e Jacu, visto que a faixa de concentração de arsênio ultrapassou o limite máximo no
intervalo de 20% a 100%.
Gráfico 6-126: Boxplot de distribuição dos valores de manganês total na sub-bacia do ribeirão
Sabará.
Gráfico 6-127: Boxplot de distribuição dos valores de arsênio total na sub-bacia do ribeirão Sabará.
Gráfico 6-128: Boxplot de distribuição dos valores do índice IQA na sub-bacia do ribeirão Sabará.
Gráfico 6-129: Variação da vazão e pluviometria na sub-bacia do córrego Cortesia entre 2018 e
2020. Fonte: MDGEO, 2020.
Gráfico 6-131: Boxplot de distribuição dos valores de oxigênio dissolvido na sub-bacia do córrego
Cortesia.
A classificação do índice IET variou entre oligotrófico e ultraoligotrófico (Gráfico 6-132) o que
indica baixa produtividade, em que não ocorrem interferências indesejáveis sobre os usos da
água, decorrentes da presença de nutrientes (CETESB, 2007). Não foi registrada a presença
de detergentes (surfactantes) e os coliformes termotolerantes ocorreram em densidades
baixas, em coerência com as características do local, que não sofre pressão antrópica.
Gráfico 6-132: Boxplot de distribuição dos valores do índice IET na sub-bacia do córrego Cortesia.
Gráfico 6-133: Boxplot de distribuição dos valores de sólidos suspensos na sub-bacia do córrego
Cortesia.
Gráfico 6-134: Boxplot de distribuição dos valores de turbidez na sub-bacia do córrego Cortesia.
Os metais ferro e manganês, que são abundantes na geologia local (DNPM, 2010) se
destacaram nesse rio, onde foram registrados os teores mais elevados, comparados aos
demais pontos amostrados nas demais sub-bacias (Gráfico 6-135 e Gráfico 6-136). O
substrato da área de amostragem foi caracterizado pela empresa responsável pelas coletas
(MDGEO, 2018) como uma lama ferruginosa. De acordo com o mapeamento de uso do solo
(Figura 6-60) esse ponto de localiza em uma área de várzea, e esse ambiente brejoso, com
baixa vazão, conforme apresentado no Gráfico 6-129, se caracteriza por receber e acumular
sedimentos transportados das áreas adjacentes. A solubilidade de metais adsorvidos a
Gráfico 6-135: Boxplot de distribuição dos valores de ferro dissolvido na sub-bacia do córrego
Cortesia.
Gráfico 6-136: Boxplot de distribuição dos valores de manganês total na sub-bacia do córrego
Cortesia.
Na bacia do rio Piracicaba foram avaliados seis rios na área do Projeto Apolo Umidade
Natural, sendo todos pertencentes a sub-bacia do rio Barão de Cocais ou São João.
Foto 6-85: VSE-10 -Afluente sem nome do rio Foto 6-86: VSE-10-A - Afluente sem nome do rio
Barão de Cocais. Fonte: MDGEO, 2020. Barão de Cocais. Fonte: MDGEO, 2020.
Foto 6-89: VMC-05 - Córrego Maria Casimira. Foto 6-90: VVG-01 -Córrego do Vigário. Fonte:
Fonte: MDGEO, 2020. MDGEO, 2020.
Foto 6-91: VRP-11 - Ribeirão Preto. Fonte: Foto 6-92: VRP19-20 - Ribeirão Preto. Fonte:
MDGEO, 2020. MDGEO, 2020.
Na sub-bacia do rio Barão de Cocais ou São João encontram-se pontos com regime de
escoamento heterogêneo, mas em geral mais elevados do que nas demais sub-bacias,
destacando-se o ponto VRP-11, localizado na porção mais a jusante do ribeirão Preto, com
as mais altas vazões dentre todos os pontos avaliados, média de 2.463,6 m³/h, mínima de
1.466,4 m³/h registrada no período seco de setembro/19 e máxima de 5.056,5 m³/h no
período chuvoso de março de 2020. As variações sazonais de precipitação refletiram no
escoamento superficial e consequentemente nas vazões mensuradas, conforme observado
no Gráfico 6-138.
As análises físico-químicas indicaram valores de pH que variaram entre ácido e básico, mas
que, como mostra o Gráfico 6-139, em geral se posicionaram dentro da faixa limite
estipulada pela legislação, com algumas não conformidades pontuais. Os pontos VRP-19-20
(ribeirão Preto) e VSE-10 (afluente do rio Barão de Cocais ou São João) apresentaram leve
tendência a águas de maior acidez (medianas iguais a 6,41 e 6,74, respectivamente),
enquanto o córrego Mato Grosso (VMG-01) apresentou o padrão mais básico (mediana de
7,95) o que é reflexo da alta dureza e alcalinidade dessas águas. Valores mais alcalinos
também foram verificados no córrego Maria casimira e no rio Barão de Cocais ou São João.
Quanto a dureza, o córrego Mato Grosso se destacou por apresentar um padrão de valores
mais altos, com águas classificadas como pouco duras ou duras, em valor máximo de 103
mg/L (FEITOSA, 2000). No córrego Maria Casimira uma única campanha apresentou águas
classificadas como pouco duras (58,8 mg/L), sendo as demais campanhas classificadas
como brandas, assim como nos demais rios (<50 mg/L). A condutividade e sólidos
dissolvidos foram congruentes com essa tendência à alta mineralização das águas no
córrego Mato Grosso, que é uma característica desse rio em função de sua geologia, já
diagnosticado em estudos geoquímicos do CPRM (2005). Os resultados também são
consistentes e corroboram o diagnosticado nas águas subterrâneas, onde também se
verifica que as nascentes localizadas na formação Gandarela apresentaram os maiores
valores de alcalinidade, cálcio, condutividade elétrica, magnésio e sólidos dissolvidos, fato
atribuído à interação entre a água de recarga e as porções dolomíticas presentes no itabirito
(item 6.13).
Os valores de oxigênio apresentaram medianas entre 7,14 mg/L e 8,5 mg/L, sendo similares
entre os pontos de amostragem, como mostra o Gráfico 6-140. A demanda bioquímica de
oxigênio esteve abaixo do limite de detecção (<3) em 94% das amostragens, sendo
detectada acima desse limite apenas em quatro amostras, em valor máximo de 3,44 mg/L,
registrado no córrego do Vigário em abril de 2019, sem recorrência (Gráfico 6-141).
Gráfico 6-140: Boxplot de distribuição dos valores de oxigênio dissolvido na sub-bacia do rio Barão
de Cocais ou São João.
Os ambientes são, em geral, de baixa produtividade, com baixos teores para os parâmetros
limitantes da eutrofização, como o fósforo e a série nitrogenada, assim como clorofila, que é
um indicador do estado trófico. O índice IET considerou as águas predominantemente entre
ultraoligotróficas e oligotróficas, com exceção de uma amostra no córrego do Vigário (VVG-
01) classificada como mesotrófica devido a um aumento na concentração de fósforo em
janeiro de 2020 (Gráfico 6-142). O valor encontrado nessa campanha foi pontual e estava
em não conformidade (Gráfico 6-143).
Gráfico 6-142: Boxplot de distribuição dos valores do índice IET na sub-bacia do rio Barão de
Cocais ou São João.
Os coliformes tolerantes são usualmente baixos nessa sub-bacia, com medianas que
variaram entre 4 NMP/100mL (VRP-19-20) e 57,5 NMP/100mL (VMG-01), apesar de valores
mais altos ocorrerem pontualmente ao longo das amostragens, mantendo, em todo caso, os
interquartis e a mediana abaixo do limite máximo estipulado na legislação (Gráfico 6-144).
Gráfico 6-144: Boxplot de distribuição dos valores de coliformes termotolerantes na sub-bacia do rio
Barão de Cocais ou São João.
Gráfico 6-145: Boxplot de distribuição dos valores de turbidez na sub-bacia do rio Barão de Cocais ou
São João.
Gráfico 6-146: Boxplot de distribuição dos valores de sólidos suspensos na sub-bacia do rio Barão
de Cocais ou São João.
A cor verdadeira é limitada nas águas de classe 2 em 75 mg/L, sendo nas águas de classe 1
e especial indicada a manutenção do seu nível natural. Os maiores teores de cor verdadeira
Gráfico 6-147: Boxplot de distribuição dos valores de manganês total na sub-bacia do rio Barão de
Cocais ou São João.
O índice IQA classificou a qualidade das águas como predominantemente boas na sub-bacia
do rio Barão de Cocais ou São João, estando os quartis inferiores e superiores posicionados
dentro dessa classe em todos os pontos (Gráfico 6-149). Os valores mais baixos foram
influenciados por desvios pontuais nos parâmetros pH, oxigênio, fósforo e coliformes
termotolerantes.
Gráfico 6-149: Boxplot de distribuição dos valores do índice IQA na sub-bacia do rio Barão de
Cocais ou São João.
O panorama atual de qualidade das águas na área do Projeto Apolo Umidade Natural,
obtido a partir da análise dos três últimos anos de monitoramento realizado pela Vale,
identificou uma predominância de resultados que atenderam os limites estipulados na
legislação. Das 14.870 análises realizadas, 12.123 foram de parâmetros que possuem
limites estipulados na legislação e em 226 delas houve registro de desvios, calculados em
menos de 2% de não conformidades.
Na bacia do rio das Velhas, nota-se maior porcentagem de não conformidades no córrego
Cortesia, seguido do Córrego Santo Antônio e na bacia do rio Piracicaba as análises
indicaram que o ribeirão Preto já apresenta concentrações insatisfatórias mais frequentes no
que tange ao atendimento a legislação. Ressalta-se que apesar de comparativamente mais
elevadas, as porcentagens de desvios são baixas (Tabela 6-112), congruentes com as
características geoquímicas e com o uso do solo na área.
Conforme visualizado na Tabela 6-112 na bacia do rio das Velhas o córrego Cortesia
apresentou maior sensibilidade para os parâmetros ferro dissolvido, pH, oxigênio e
manganês. Esse córrego, representado pelo ponto MV-10, se localiza em uma área brejosa,
conforme pode ser observado no mapa de uso do solo, na Figura 6-60, e foi relatado nos
relatórios de monitoramento como uma área com substrato caracterizado por uma lama
ferruginosa. O índice IQA revelou águas majoritariamente de boa qualidade e o IET mediano
indicou predominância de águas ultraoligotróficas. O índice CT indicou ausência de
contaminação por tóxicos visto que não houve nenhuma extrapolação dos limites máximos
estipulados na legislação.
Na sub-bacia do ribeirão Sabará o córrego Santo Antônio, sob influência do distrito de Morro
Vermelho, apresentou maior número de desvios para os parâmetros coliformes
termotolerantes, ferro dissolvido, manganês e substâncias tensoativas, demostrando que
suas interferências estão mais vinculadas ao despejo de esgoto sanitário e as áreas de solo
Na bacia do rio Piracicaba, sub-bacia do rio Barão de Cocais ou São João, o maior número
de desvios foi encontrado no ribeirão Preto (representado pelos pontos VRP-11 e VRP19-
20. Apesar do uso do solo na área do ribeirão Preto ser majoritariamente natural, por
floresta semidecidual e campo rupestre sobre canga, esse rio recebe influência de uma
antiga mina desativada de dolomito explorada pela empresa Extramil e outra mina exaurida
de carvão mineral da empresa MBR, situadas a montante, onde, de acordo com o mapa de
uso do solo (Figura 6-60) são encontradas áreas de reflorestamento de eucalipto, solo
exposto e com processos erosivos associados.
Na sub-bacia do rio Barão de Cocais ou São João o índice IQA mediano revelou águas
predominantemente boas. O Índice de Estado Trófico mediano indicou águas
ultraoligotróficas e o índice CT indicou ausência de contaminação por tóxicos.
6.13.1 METODOLOGIA
O presente relatório tem como objetivo apresentar um diagnóstico sobre a qualidade das
águas subterrâneas do Projeto Apolo Umidade Natural. Esse diagnóstico será baseado nos
seguintes documentos produzidos sobre a temática na área do projeto, além de novas
informações sobre a qualidade das águas produzidas nos anos de 2019 e 2020 e não
avaliadas anteriormente nos referidos documentos:
Resolução Conama nº 396, de 3 de abril de 2008, que dispõe sobre classificação e diretrizes
ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e dá outras providências.
Tabela 6-113: Informações dos Pontos de Amostragem da Qualidade das Águas Subterrâneas.
Coordenadas
Código do Ponto SIRGAS 2000/Fuso 23 S Formação Campanhas de amostragem
UTM L UTM N
mar-18; mai-18; ago-18; abr-19; ago-19;
GD-119/APL-S-NA38 635466 7782196 Moeda
abr-19; ago-20; nov-20
mar-18; mai-18; ago-18; mai-19; ago-19;
MQ-130/APL-S-NA06 637084 7784946 Ferrífera
ago-20; nov-20
APL-S-NA67 639003 7778248 Ferrífera abr-19; ago-19; abr-19; ago-20
mar-18; mai-18; ago-18; mai-19; ago-19;
MQ-35/APL-S-NA37 638518 7787330 Nova Lima
mai-19
mar-18; mai-18; ago-18; abr-19; ago-19;
MQ-107/APL-S-NA33 638601 7781997 Gandarela
ago-20; nov-20
AS14/PC-36 638478 7780333 Gandarela mar-18; mai-18;ago-18;abr-19
mar-18; mai-18; ago-18; abr-19; ago-19;
MQ-71/APL-S-NA36 640317 7784833 Gandarela
ago-20
mar-18; mai-18; ago-18; abr-19; ago-19;
GD-164/APL-S-NA34 640002 7785358 Gandarela
ago-20
APL-S-NA28 639064 7779797 Gandarela abr-19; ago-19, ago-20
mar-18; mai-18; ago-18; abr-19; ago-19;
AS51/APL-S-NA35 638887 7777765 Canga (Cauê)
abr-19; nov-20
mar-18; jun-18; ago-18; abr-19; ago-19;
GD-140/APL-S-NA32 638710 7783599 Canga (Cauê)
abr-19; ago-20; nov-20
APL-S-NA40 638770 7778976 Canga (Cauê) abr-19; ago-19, ago-20
APL-S-NA30 639012 7779348 Canga (Cauê) abr-19; ago-19, ago-20
APL-S-NA26/NA27 638422 7780200 Canga (Cauê) abr-19; ago-19
APL-S-NA23 637923 7781197 Canga (Cauê) abr-19; ago-19
APL-S-NA21 638190 7781700 Canga (Cauê) abr-19; ago-19
APL-S-NA09 639102 7784518 Canga (Cauê) mar-18; mai-18;ago-18;abr-19
APL-S-NA61 639824 7786234 Canga (Cauê) abr-19; ago-19
APL-S-NA04 638274 7786065 Canga (Cauê) mar-18; mai-18;ago-18;abr-19
7800000
7800000
MT TO
!
. BA
s
Santa
co
Juc a Viei
d a s V elha
nt i
Luzia Era
tlâ
SP Bela Vista RJ
oA
de Minas an
ra
Barão de São Gonçalo PR O ce
Sabará Caeté Cocais do Rio Abaixo
R
io Raposos Rio
Piracicaba
Nova
Lima
Catas Altas
G Rio Acima Santa Bárbara
Alvinópolis
Ca
Sab
et é
ar
Itabirito Mariana Barra
Ouro Preto
á
Longa
Pontos de Monitoramento de
de
té
R io S a ba rá ! Água Subterrânea
s
!
Cae
ca i
rã o
da
Ve Rapos
Sistema Aquífero
s
os
Co
Ba
l ha
s
A Aquitardo
RAPOSOS FF Formação Ferrífera
!
.
FF
QC Quartzito Cercadinho
rata
is
ca Quartzítico
sos
Rib eirão da Co Q
P
Ca e té
Ra po
Ribeirã
de
o o C Carbonático
ra
ua
7790000
7790000
Rio B
Ág Suj
et é
ã
Có rrego
ba
ar
a Cobertura Detrítica/Manto de
Ca
r
Olho s -dá g ua CM
Bá
Alteração
B a ca i s
a
nt
Co
rã o
I Itabirítico
Sa
Có
Bár
San ara
X
rreg
de
X Xistoso
b
ta
o
C a ch
oe G Granito Gnaisse
os
i ra
! MQ-35/APL-S-NA37
os
!
p
APL-S-NA04
Ra
Ac io
a
Ra
im
APL-S-NA61
R
C órre
p
Ma
No a
!
!
os
q uiné
Lim
!
!
GD-164/APL-S-NA34
va
ei
o
C Ri
GD-140/APL-S-NA32 .
! Sede Municipal
!
!
Rede Hidrográfica
MQ-107/APL-S-NA33 Limite Municipal
GD-119/APL-S-NA38
!
!
! APL-S-NA21
!
a !
m
!
Li
APL-S-NA23
Ca
a a
Ri
ov im !
!
et
oA
N Ac
é
o
cim
Ri AS14/PC-36
!
7780000
7780000
!
a
APL-S-NA26/NA27 !
!
I ! ! APL-S-NA28
A CM
Q
APL-S-NA40
! ! APL-S-NA30
go a !
!
ór r e ia n
C V APL-S-NA67
do !
!
RIO ACIMA !!
.
!
ha Bá a
S AS51/APL-S-NA35
el
s
r
nt ra
das V
a
ba
Ri
o
Rio im
A
a
c
®
Base Cartográfica (Fonte): PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Hidrografia (IGAM, 2015), Projeto Apolo (VALE, 2021), Hidrogeologia (adaptado do Projeto
APA Sul, 2005) e Área de Estudo (AMPLO, 2020) e Pontos de Monitoramento (VALE, 2020). Título:
Qualidade das Águas Subterrâneas
1:100.000 Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S
km Projeção: Transverse Mercator Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 1,5 3 Geoprocessamento Amplo 17/08/2021 A3 AP_mf_Moni_subt_hidrogeol_A3_v01
6.13.1.3 PARÂMETROS ANALISADOS E FREQUÊNCIA
Os trabalhos de coleta das amostras foram executadas pela equipe técnica da MDGeo,
enquanto os ensaios analíticos adotados no monitoramento foram realizados sob a
responsabilidade do laboratório SGS Geosol Laboratórios Ltda., que possui acreditação
junto à Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaios (RBLE), do Instituto Nacional de
Metrologia (INMETRO), de acordo com os requisitos estabelecidos na NORMA
NBR/ISO/IEC 17025/2017, para os parâmetros e procedimentos de ensaios discriminados
no escopo de acreditação nº CRL 0386.
Tabela 6-114: Parâmetros, Métodos de Análise e Limite de Quantificação para Análise das
Águas Subterrâneas.
SMEWW e [ST] - Standard Methods for The Examination of Water and Wastewater, 22ª e 23ª Ed.
(2012 e 2017).
Estatística descritiva
Gráficos boxplots
Matriz de correlação
Neste trabalho foi gerada a matriz de correlação de Spearman para verificar a associação
entre as variáveis monitoradas. O coeficiente de correlação de Spearman é uma medida não
paramétrica da correlação entre dois postos, e mede a força e direção da associação entre
duas variáveis, que não precisa ser necessariamente linear.
Como resultado, tem-se o valor variando de -1 a +1. O sinal negativo indica que uma
variável Y diminui quando a variável X aumenta e o sinal positivo significa que uma variável
Y aumenta com o aumento de X. Quanto mais perto de 1 (em módulo), maior a magnitude
dessa correlação, que podem variar de muito fraca a muito forte.
Análise de cluster
A análise de cluster é uma técnica estatística multivariada que permite agrupar as nascentes
monitoradas neste trabalho em grupos, de acordo com parâmetros pré-determinados. Os
grupos formados apresentam alta similaridade entre as nascentes do mesmo grupo, e alta
dissimilaridade entre grupos. Dessa forma, essa análise permite identificar características
que diferenciam as nascentes em estudo.
Diagrama de Piper
Para elaboração dos diagramas de Piper foi utilizado o software de uso livre Qualigraf,
elaborado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). O
Bicarbonato foi calculado a partir das concentrações de alcalinidade total conforme Custodio
Em relação à sub-bacia do rio das Velhas, sabe-se que é natural a presença dos elementos
Alumínio, Ferro e Manganês em abundância nas formações geológicas na bacia, sobretudo
no Quadrilátero Ferrífero e na Serra do Espinhaço (CPRM, 2010). O aporte de cargas
difusas para os cursos de água devido à gestão incorreta do uso e ocupação, com a
exposição do solo, a perda da camada orgânica, e a diminuição da granulometria, somada
ao potencial de interferência das atividades minerárias, agropecuárias e de infraestrutura,
contribuem de forma expressiva para a disponibilização desses metais em teores elevados
para as águas superficiais.
Monitoramentos anteriores indicam que os teores de Ferro dissolvido nas águas superficiais
estiveram acima do padrão de qualidade da Resolução CONAMA nº 357/2005,
principalmente, ao longo dos trechos Médio Alto e Médio Baixo rio das Velhas, tendo ainda
uma tendência de valores elevados de ferro e alumínio no trecho Alto. Valores elevados de
alumínio também foram encontrados nas da margem esquerda do Médio Alto rio das Velhas
(CPRM, 2010).
A bacia do rio Doce apresenta características similares à bacia do rio das Velhas.
Relativamente ao metal Ferro, as amostras de sedimento mostram ocorrência de valores
mais elevados no Quadrilátero Ferrífero. Quanto à presença do Manganês, este mostra-se
distribuído por toda a parte central da bacia, com exceção das regiões próximas à foz e ao
Quadrilátero Ferrífero. Sua distribuição é praticamente homogênea por toda a bacia,
apresentando valores expressivos em amostras de solos.
Os resultados analíticos obtidos para a avaliação da qualidade das águas subterrâneas são
referentes a 83 amostragens das 19 nascentes em análise. Diversos parâmetros foram
monitorados, mas muitos resultados foram censurados (abaixo do limite de detecção do
método analítico). Dessa forma, serão discutidos os parâmetros de principal interesse cujos
dados mostraram alguma variabilidade entre as amostras.
Os dados censurados que ainda permaneceram na análise, assumiram como valor metade
do limite de detecção (=0,5xLD). Para alguns parâmetros, observou-se que havia dois
diferentes limites de detecção. Neste caso, e de modo a assumir uma postura mais
conservadora quanto aos resultados, considerou-se como valor a metade do maior limite de
detecção.
A discussão dos resultados será apresentada em quatro partes: (i) avaliação das não
conformidades aos limites legais; (ii) caraterística geral águas em termos dos seus íons
maiores (Classificação das Águas); (iii) avaliação estatística das características das
amostras por nascente e por formação geológica e (iv) avaliação da similaridade entre
amostras.
Os resultados foram avaliados quanto a sua conformidade aos valores máximos permitidos
(VMP) da Resolução CONAMA 396/2008, considerando o uso preponderante Consumo
Humano, exceto para lítio (uso preponderante Irrigação).
A Tabela 6-115 mostra as amostras que ultrapassaram o VMP em pelo menos um dos
resultados. Nenhum resultado ultrapassou os limites para alumínio dissolvido, bário
dissolvido, bário total, cloreto, fluoreto, lítio dissolvido, lítio total, nitrato, nitrito, sódio
dissolvido, sódio total, sólidos dissolvidos totais e sulfato. Além dos parâmetros orgânicos
(2,4,6-Triclorofenol; 2,4-D; Alaclor; Aldrin e Dieldrin; Carbaril; Clordano (Isômeros);
DDT(isomeros); Demeton; Demeton O; Demeton S; Dodecacloropentaciclodecano(Mirex);
Endosulfan (a, b e sulfato); Endosulfan1; Endosulfan2; Endrin; Endrin Aldeido; Endrin
Cetona; Glifosato; Gution; Heptacloro + Heptacloro Epoxido; Hexaclorobenzeno; Lindano
(gama-BHC); Malation; Metolacloro; Metoxicloro; o,p'-DDT; p,p'-DDT; Parathion;
Pentaclorofenol; Permetrina; Toxafeno; Trifluralina).
Os demais desvios encontrados foram para alumínio, ferro e manganês, mesmo assim, em
amostras isoladas. Esses elementos fazem parte da composição químico-mineralógica dos
constituintes rochosos da área e podem estar presentes na água por meio do processo
natural de lixiviação. Apenas a nascente MQ-107/APL-S-NA33 foi a que teve mais
amostragens com desvios para manganês. Houve também um desvio de cloreto para uma
amostra.
As Figuras a seguir (Figura 6-63 a Figura 6-66), mostram os diagramas de Piper para as
águas da área do projeto, separadas em função dos sistemas aquíferos. Pelos diagramas
apresentados percebe-se que a maior parte das amostras está situada no campo das águas
bicarbonatadas magnesianas cálcicas, com algumas exceções nas amostras agrupadas no
sistema Cauê, que em ambos os grupos apresentaram algumas amostras com
características de águas mistas com contribuições principalmente cálcicas. Estes resultados
são similares aos apresentados em MDGEO (2009), a exceção da distinção mais clara de
algumas águas com características de águas mistas, ainda que o digrama de Schoeller-
Berkaloff tenha sugerido a existência de 3 famílias diferentes de águas, e inclusive tenha
sido utilizado na ocasião para determinação da origem das águas em relação aos sistemas
aquíferos.
Neste trabalho o objetivo era apenas avaliar a existência de domínios claros de água que
possam ser também domínios de background específicos em relação aos traços, de
DIAGRAMA DE PIPER
Gandarela
100
SO4 + Cl Ca + Mg
Na + K 0 0 CO3 + HCO3
100 0 0 100
Mg SO4
0 100 0
100 Ca 0 0 Cl 100
CATIONES ANIONES
Figura 6-63: Diagrama de Piper para os pontos localizados no sistema aquífero Gandarela.
100
SO4 + Cl Ca + Mg
Na + K 0 0 CO3 + HCO3
100 0 0 100
Mg SO4
0 100 0
100 Ca 0 0 Cl 100
CATIONES ANIONES
Figura 6-64: Diagrama de Piper para os pontos localizados no sistema aquífero Cauê (parte 01).
100
SO4 + Cl Ca + Mg
Na + K 0 0 CO3 + HCO3
100 0 0 100
Mg SO4
0 100 0
100 Ca 0 0 Cl 100
CATIONES ANIONES
Figura 6-65: Diagrama de Piper para os pontos localizados no sistema aquífero Cauê (parte 02).
100
SO4 + Cl Ca + Mg
Na + K 0 0 CO3 + HCO3
100 0 0 100
Mg SO4
0 100 0
100 Ca 0 0 Cl 100
CATIONES ANIONES
MQ-35/APL-S-NA37-3
Figura 6-66: Diagrama de Piper para os pontos localizados nos sistemas aquíferos Moeda e Nova
Lima.
Gráficos boxplots foram gerados para melhor visualização da variabilidade das amostragens
em cada nascente (Gráfico 6-150, Gráfico 6-151 e Gráfico 6-152). A estatística descritiva
está apresentada na Tabela 6-116.
Uma maior variação de sulfato foi observada na nascente APL-S-NA21 e maiores medianas
de fluoreto foram obtidas nas amostras APL-S-NA*(Gráfico 6-152).
A fim de analisar a influência dos diferentes sistemas aquíferos nos dados de qualidade da
água, foram gerados gráficos boxplot para cada elemento, para cada formação geológica
(Gráfico 6-153, Gráfico 6-154 e Gráfico 6-155).
Não foram observadas grandes diferenças entre as medianas para a maioria dos elementos.
Chama a atenção que as medianas e a amplitude dos resultados da formação Gandarela
são maiores para alcalinidade, cálcio, condutividade elétrica, magnésio e sólidos dissolvidos
totais. O que é consistente com as características desse sistema, devido a interação entre a
água de recarga e as porções dolomíticas presentes no itabirito.
Gráfico 6-150: Gráficos boxplots gerados para os parâmetros Alumínio, Ferro, Manganês, Sílica, pH, Oxigênio Dissolvido, Potencial Redox e Fluoreto.
Gráfico 6-151: Gráficos boxplots gerados para os parâmetros Alcalinidade, Cálcio Total, Condutividade Elétrica, Magnésio Total, Cloreto, Sólidos Dissolvidos Totais, Sódio Dissolvido e Sódio Total.
Turbidez Sulfato
Gráfico 6-152: Gráficos boxplots gerados para os parâmetros Coliformes Termotolerantes, E.Coli, Nitrato, Turbidez, Sulfato
Cauê APL-S-NA30 3 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA40 3 3,71 3,00 3,00 5,13 3,00 5,13 1,51 1,23 33,15
Cauê APL-S-NA61 2 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 0,00 0,00 0,00
Cauê AS51/APL-S-NA35 6 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 0,00 0,00 0,00
Cauê GD-140/APL-S-NA32 7 15,51 3,00 3,00 90,60 3,00 3,00 1096,25 33,11 213,41
Ferrífera APL-S-NA67 4 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 0,00 0,00 0,00
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 7 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 0,00 0,00 0,00
Gandarela APL-S-NA28 3 4,05 4,55 3,00 4,59 3,00 4,59 0,82 0,91 22,41
Gandarela AS14/PC-36 2 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 0,00 0,00 0,00
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 6 30,63 34,95 14,10 39,60 23,60 36,60 95,30 9,76 31,87
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 6 57,10 56,05 39,20 80,00 51,00 60,30 178,92 13,38 23,43
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 6 107,17 105,00 102,00 121,00 104,00 106,00 47,77 6,91 6,45
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 7 20,01 17,30 7,10 35,50 10,50 27,30 99,85 9,99 49,93
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 6 4,22 3,00 3,00 7,66 3,00 5,64 3,96 1,99 47,20
Cauê APL-S-NA04 4 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA09 4 0,15 0,04 0,03 0,51 0,03 0,28 0,06 0,24 158,18
Cauê APL-S-NA21 2 0,12 0,12 0,03 0,21 0,03 0,21 0,02 0,13 106,07
Cauê APL-S-NA23 2 0,02 0,02 0,02 0,03 0,02 0,03 0,00 0,00 15,71
Cauê APL-S-NA26/NA27 3 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA30 3 0,08 0,09 0,03 0,12 0,03 0,12 0,00 0,05 61,99
Alumínio total (mg Al/L)
Cauê APL-S-NA40 3 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,00 0,00 10,83
Cauê APL-S-NA61 2 0,05 0,05 0,03 0,08 0,03 0,08 0,00 0,04 74,08
Cauê AS51/APL-S-NA35 6 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,00 0,00 7,90
Cauê GD-140/APL-S-NA32 7 0,03 0,03 0,02 0,05 0,03 0,03 0,00 0,01 35,68
Ferrífera APL-S-NA67 4 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,00 0,00 0,00
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 7 0,03 0,03 0,03 0,06 0,03 0,03 0,00 0,01 44,10
Gandarela APL-S-NA28 3 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,00 0,00 0,00
Gandarela AS14/PC-36 2 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,00 0,00 0,00
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 6 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,00 0,00 0,00
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 6 0,06 0,03 0,03 0,19 0,03 0,09 0,00 0,07 106,23
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 6 0,08 0,03 0,03 0,35 0,03 0,03 0,02 0,13 167,60
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 7 0,07 0,03 0,03 0,27 0,03 0,09 0,01 0,09 123,84
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 6 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,00 0,00 7,90
Cauê APL-S-NA04 4 0,12 0,08 0,08 0,25 0,08 0,16 0,01 0,09 73,68
Cauê APL-S-NA09 4 0,27 0,08 0,08 0,85 0,08 0,46 0,15 0,39 144,19
Cauê APL-S-NA21 2 3,27 3,27 2,51 4,02 2,51 4,02 1,14 1,07 32,70
Cauê APL-S-NA23 2 0,37 0,37 0,08 0,67 0,08 0,67 0,18 0,42 112,95
Cauê APL-S-NA26/NA27 3 0,24 0,30 0,08 0,35 0,08 0,35 0,02 0,15 60,62
Cauê APL-S-NA30 3 0,57 0,73 0,24 0,74 0,24 0,74 0,08 0,29 50,15
Cálcio Total (mg Ca/L)
Cauê APL-S-NA40 3 0,58 0,59 0,51 0,63 0,51 0,63 0,00 0,06 10,60
Cauê APL-S-NA61 2 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,00 0,00 0,00
Cauê AS51/APL-S-NA35 3 0,12 0,08 0,08 0,20 0,08 0,20 0,01 0,07 61,86
Cauê GD-140/APL-S-NA32 4 0,96 0,59 0,30 2,37 0,40 1,53 0,91 0,95 98,88
Ferrífera APL-S-NA67 4 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,00 0,00 0,00
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 4 0,47 0,45 0,26 0,72 0,34 0,61 0,04 0,19 40,85
Gandarela APL-S-NA28 3 0,95 0,94 0,91 0,99 0,91 0,99 0,00 0,04 4,27
Gandarela AS14/PC-36 1 0,52 0,52 0,52 0,52 0,52 0,52
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 3 7,82 7,32 7,13 9,01 7,13 9,01 1,07 1,03 13,23
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 4 12,27 13,25 7,56 15,00 9,73 14,80 11,73 3,43 27,93
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 3 24,10 24,70 22,40 25,20 22,40 25,20 2,23 1,49 6,20
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 4 4,26 4,02 2,76 6,24 2,90 5,62 2,74 1,66 38,91
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 3 0,64 0,51 0,39 1,03 0,39 1,03 0,12 0,34 52,88
Cauê APL-S-NA04 4 0,65 0,50 0,50 1,11 0,50 0,81 0,09 0,31 46,74
Cauê APL-S-NA09 4 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA21 2 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA23 2 247,75 247,75 0,50 495,00 0,50 495,00 122265,13 349,66 141,14
Cauê APL-S-NA26/NA27 3 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA30 3 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA40 3 0,68 0,50 0,50 1,05 0,50 1,05 0,10 0,32 46,47
Cloreto (mg Cl-/L)
Cauê APL-S-NA61 2 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Cauê AS51/APL-S-NA35 6 0,59 0,50 0,50 1,04 0,50 0,50 0,05 0,22 37,37
Cauê GD-140/APL-S-NA32 7 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Ferrífera APL-S-NA67 4 0,79 0,78 0,50 1,12 0,50 1,09 0,11 0,34 42,77
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 7 0,58 0,50 0,50 1,09 0,50 0,50 0,05 0,22 38,17
Gandarela APL-S-NA28 3 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Gandarela AS14/PC-36 2 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 6 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 6 0,60 0,50 0,50 1,08 0,50 0,50 0,06 0,24 39,68
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 6 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 7 0,66 0,50 0,50 1,09 0,50 1,05 0,08 0,28 42,00
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 6 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA23 2 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA26/NA27 3 14,67 8,00 1,00 35,00 1,00 35,00 322,33 17,95 122,41
Cauê APL-S-NA30 3 9,00 11,00 3,00 13,00 3,00 13,00 28,00 5,29 58,79
Cauê APL-S-NA40 3 19,33 8,00 1,00 49,00 1,00 49,00 672,33 25,93 134,12
Cauê APL-S-NA61 2 1,75 1,75 0,50 3,00 0,50 3,00 3,13 1,77 101,02
Cauê AS51/APL-S-NA35 6 7,08 0,75 0,50 28,00 0,50 12,00 125,74 11,21 158,31
Cauê GD-140/APL-S-NA32 7 70,86 23,00 0,50 400,00 0,50 40,00 21324,39 146,03 206,09
Ferrífera APL-S-NA67 4 25,13 22,00 0,50 56,00 4,75 45,50 639,06 25,28 100,62
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 7 66,64 15,00 0,50 300,00 6,00 100,00 11767,56 108,48 162,78
Gandarela APL-S-NA28 3 226,33 44,00 35,00 600,00 35,00 600,00 104740,33 323,64 142,99
Gandarela AS14/PC-36 2 8,50 8,50 7,00 10,00 7,00 10,00 4,50 2,12 24,96
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 6 2,83 0,50 0,50 10,00 0,50 5,00 15,57 3,95 139,25
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 6 164,50 77,50 2,00 500,00 30,00 300,00 38975,90 197,42 120,01
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 6 12,33 6,00 0,50 33,00 0,50 28,00 206,97 14,39 116,65
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 7 59,21 19,00 0,50 300,00 0,50 69,00 11867,24 108,94 183,97
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 6 22,75 11,50 0,50 95,00 2,00 16,00 1291,38 35,94 157,96
Cauê APL-S-NA04 4 36,75 21,00 5,00 100,00 6,00 67,50 1965,58 44,33 120,64
Cauê APL-S-NA09 4 6,75 8,00 0,00 11,00 3,50 10,00 22,92 4,79 70,92
Cauê APL-S-NA21 2 60,00 60,00 23,00 97,00 23,00 97,00 2738,00 52,33 87,21
Cauê APL-S-NA23 2 7,50 7,50 6,00 9,00 6,00 9,00 4,50 2,12 28,28
Cauê APL-S-NA26/NA27 3 4,00 5,00 0,00 7,00 0,00 7,00 13,00 3,61 90,14
Condutividade elétrica (µS/cm)
Cauê APL-S-NA30 3 3,00 3,00 0,00 6,00 0,00 6,00 9,00 3,00 100,00
Cauê APL-S-NA40 3 8,33 0,00 0,00 25,00 0,00 25,00 208,33 14,43 173,21
Cauê APL-S-NA61 2 23,00 23,00 11,00 35,00 11,00 35,00 288,00 16,97 73,79
Cauê AS51/APL-S-NA35 6 5,31 7,44 0,00 9,00 0,00 8,00 17,34 4,16 78,37
Cauê GD-140/APL-S-NA32 7 21,90 9,00 6,00 104,00 6,00 12,00 1314,91 36,26 165,56
Ferrífera APL-S-NA67 4 1,75 1,50 0,00 4,00 0,00 3,50 4,25 2,06 117,80
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 7 6,32 7,00 0,00 9,00 4,84 9,00 9,77 3,13 49,44
Gandarela APL-S-NA28 3 5,67 8,00 0,00 9,00 0,00 9,00 24,33 4,93 87,05
Gandarela AS14/PC-36 2 7,75 7,75 0,00 15,50 0,00 15,50 120,13 10,96 141,42
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 6 53,23 57,50 19,00 74,00 45,40 66,00 375,29 19,37 36,39
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 5 121,40 121,00 93,00 155,00 105,00 133,00 584,80 24,18 19,92
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 6 192,67 199,50 163,00 219,00 167,00 208,00 514,67 22,69 11,77
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 7 31,40 32,00 10,00 49,00 19,80 45,00 181,72 13,48 42,93
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 6 13,93 8,50 0,00 41,00 6,59 19,00 213,18 14,60 104,80
Cauê APL-S-NA04 4 67,13 59,00 0,50 150,00 1,75 132,50 5903,73 76,84 114,47
Cauê APL-S-NA09 4 52,63 5,00 0,50 200,00 2,75 102,50 9657,56 98,27 186,74
Cauê APL-S-NA21 2 850,00 850,00 500,00 1200,00 500,00 1200,00 245000,00 494,97 58,23
Cauê APL-S-NA23 2 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA26/NA27 3 12,33 5,00 1,00 31,00 1,00 31,00 265,33 16,29 132,07
Escherichia coli (NMP/100mL)
Cauê APL-S-NA30 3 7,00 8,00 3,00 10,00 3,00 10,00 13,00 3,61 51,51
Cauê APL-S-NA40 3 17,00 6,00 1,00 44,00 1,00 44,00 553,00 23,52 138,33
Cauê APL-S-NA61 2 0,75 0,75 0,50 1,00 0,50 1,00 0,13 0,35 47,14
Cauê AS51/APL-S-NA35 6 100,08 0,75 0,50 579,00 0,50 19,00 55100,74 234,74 234,54
Cauê GD-140/APL-S-NA32 7 11,14 3,00 0,50 28,00 0,50 25,00 158,39 12,59 112,95
Ferrífera APL-S-NA67 4 21,88 18,00 0,50 51,00 3,25 40,50 541,06 23,26 106,33
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 7 35,64 12,00 0,50 100,00 4,00 100,00 2012,73 44,86 125,87
Gandarela APL-S-NA28 3 123,67 40,00 31,00 300,00 31,00 300,00 23340,33 152,78 123,54
Gandarela AS14/PC-36 2 5,50 5,50 5,00 6,00 5,00 6,00 0,50 0,71 12,86
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 6 43,08 1,25 0,50 248,00 0,50 7,00 10084,14 100,42 233,08
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 6 62,17 27,50 2,00 200,00 16,00 100,00 5716,97 75,61 121,63
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 6 51672,67 3,00 0,50 310000 0,50 29,00 16015922795 126554,03 244,91
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 7 37,93 14,00 0,50 128,00 0,50 100,00 2832,45 53,22 140,32
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 6 16,58 7,50 0,50 70,00 2,00 12,00 704,64 26,55 160,07
Cauê APL-S-NA04 4 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA09 4 0,25 0,05 0,05 0,86 0,05 0,46 0,16 0,41 160,40
Cauê APL-S-NA21 2 1,07 1,07 0,05 2,09 0,05 2,09 2,08 1,44 134,81
Cauê APL-S-NA23 2 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA26/NA27 3 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA30 3 0,43 0,25 0,05 0,99 0,05 0,99 0,25 0,50 115,16
Ferro total (mg Fe/L)
Cauê APL-S-NA40 3 0,08 0,05 0,05 0,14 0,05 0,14 0,00 0,05 64,95
Cauê APL-S-NA61 2 0,30 0,30 0,05 0,55 0,05 0,55 0,13 0,35 117,85
Cauê AS51/APL-S-NA35 6 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00
Cauê GD-140/APL-S-NA32 7 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00
Ferrífera APL-S-NA67 4 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 7 0,13 0,05 0,05 0,54 0,05 0,14 0,03 0,18 137,47
Gandarela APL-S-NA28 3 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00
Gandarela AS14/PC-36 2 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 6 0,11 0,05 0,05 0,35 0,05 0,11 0,01 0,12 109,09
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 6 0,19 0,05 0,05 0,71 0,05 0,20 0,07 0,26 142,76
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 6 0,34 0,05 0,05 1,79 0,05 0,05 0,50 0,71 208,93
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 7 0,23 0,05 0,05 1,34 0,05 0,05 0,24 0,49 208,11
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 6 0,17 0,11 0,05 0,53 0,05 0,15 0,03 0,18 110,81
Cauê APL-S-NA61 2 0,24 0,24 0,03 0,46 0,03 0,46 0,09 0,31 126,84
Cauê AS51/APL-S-NA35 6 0,08 0,03 0,03 0,36 0,03 0,03 0,02 0,14 169,19
Cauê GD-140/APL-S-NA32 7 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,00 0,00 0,00
Ferrífera APL-S-NA67 4 0,27 0,03 0,03 1,01 0,03 0,52 0,24 0,49 181,57
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 7 0,08 0,03 0,03 0,41 0,03 0,03 0,02 0,15 181,90
Gandarela APL-S-NA28 3 0,29 0,03 0,03 0,81 0,03 0,81 0,21 0,45 158,10
Gandarela AS14/PC-36 2 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,00 0,00 0,00
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 6 0,10 0,03 0,03 0,46 0,03 0,03 0,03 0,18 182,14
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 6 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,00 0,00 0,00
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 6 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,00 0,00 0,00
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 7 0,12 0,03 0,03 0,66 0,03 0,03 0,06 0,24 207,41
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 6 0,10 0,03 0,03 0,47 0,03 0,03 0,03 0,18 183,20
Cauê APL-S-NA04 4 0,15 0,13 0,13 0,21 0,13 0,17 0,00 0,04 29,06
Cauê APL-S-NA09 4 0,23 0,13 0,13 0,53 0,13 0,33 0,04 0,20 89,50
Cauê APL-S-NA21 2 1,73 1,73 1,16 2,29 1,16 2,29 0,64 0,80 46,32
Cauê APL-S-NA23 2 0,30 0,30 0,13 0,47 0,13 0,47 0,06 0,24 82,00
Cauê APL-S-NA26/NA27 3 0,26 0,31 0,13 0,34 0,13 0,34 0,01 0,11 43,68
Cauê APL-S-NA30 3 0,30 0,35 0,15 0,40 0,15 0,40 0,02 0,13 44,10
Magnésio total (mg Mg/L)
Cauê APL-S-NA40 3 0,51 0,55 0,41 0,56 0,41 0,56 0,01 0,08 16,55
Cauê APL-S-NA61 2 0,14 0,14 0,13 0,16 0,13 0,16 0,00 0,02 17,37
Cauê AS51/APL-S-NA35 6 0,15 0,13 0,12 0,25 0,13 0,13 0,00 0,05 35,06
Cauê GD-140/APL-S-NA32 7 0,26 0,25 0,12 0,41 0,13 0,39 0,02 0,13 52,35
Ferrífera APL-S-NA67 4 0,12 0,13 0,10 0,13 0,11 0,13 0,00 0,01 10,53
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 7 0,37 0,37 0,13 0,60 0,26 0,44 0,02 0,15 40,41
Gandarela APL-S-NA28 3 0,65 0,63 0,60 0,73 0,60 0,73 0,00 0,07 10,42
Gandarela AS14/PC-36 2 0,28 0,28 0,13 0,43 0,13 0,43 0,05 0,22 77,72
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 6 3,60 4,04 1,70 4,69 2,84 4,28 1,26 1,12 31,21
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 6 8,10 7,00 4,37 15,60 6,10 8,52 15,37 3,92 48,41
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 6 13,20 13,50 11,10 14,90 11,40 14,80 2,80 1,67 12,68
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 7 3,54 2,13 0,90 10,30 1,67 4,61 10,32 3,21 90,88
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 6 0,51 0,63 0,13 0,66 0,33 0,66 0,05 0,23 44,60
Cauê APL-S-NA04 4 0,02 0,02 0,01 0,03 0,01 0,03 0,00 0,01 44,22
Cauê APL-S-NA09 4 0,02 0,01 0,01 0,03 0,01 0,02 0,00 0,01 51,85
Cauê APL-S-NA21 2 0,30 0,30 0,01 0,59 0,01 0,59 0,17 0,41 135,55
Cauê APL-S-NA23 2 0,02 0,02 0,01 0,03 0,01 0,03 0,00 0,01 58,23
Cauê APL-S-NA26/NA27 3 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA30 3 0,04 0,05 0,01 0,07 0,01 0,07 0,00 0,03 66,09
Manganês total (mg Mn/L)
Cauê APL-S-NA40 3 0,02 0,02 0,02 0,03 0,02 0,03 0,00 0,01 24,74
Cauê APL-S-NA61 2 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00
Cauê AS51/APL-S-NA35 6 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00
Cauê GD-140/APL-S-NA32 7 0,02 0,01 0,01 0,03 0,01 0,01 0,00 0,01 44,10
Ferrífera APL-S-NA67 4 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 7 0,03 0,01 0,01 0,12 0,01 0,02 0,00 0,04 139,16
Gandarela APL-S-NA28 3 0,04 0,04 0,03 0,04 0,03 0,04 0,00 0,01 24,74
Gandarela AS14/PC-36 2 0,03 0,03 0,01 0,04 0,01 0,04 0,00 0,02 77,72
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 6 0,03 0,01 0,01 0,09 0,01 0,04 0,00 0,03 101,08
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 6 0,43 0,14 0,01 1,78 0,12 0,42 0,45 0,67 155,00
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 6 0,06 0,04 0,01 0,13 0,01 0,12 0,00 0,05 89,19
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 7 0,03 0,01 0,01 0,14 0,01 0,03 0,00 0,05 144,14
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 6 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA04 4 0,09 0,10 0,05 0,11 0,07 0,11 0,00 0,03 31,43
Cauê APL-S-NA09 4 0,09 0,09 0,05 0,15 0,06 0,13 0,00 0,04 47,02
Cauê APL-S-NA21 2 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA23 2 0,10 0,10 0,05 0,15 0,05 0,15 0,01 0,07 70,71
Cauê APL-S-NA26/NA27 3 0,06 0,05 0,05 0,09 0,05 0,09 0,00 0,02 36,46
Cauê APL-S-NA30 3 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA40 3 0,11 0,06 0,05 0,21 0,05 0,21 0,01 0,09 84,03
Nitrato (mg NO3/L)
Cauê APL-S-NA61 2 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00
Cauê AS51/APL-S-NA35 6 0,41 0,47 0,05 0,77 0,06 0,64 0,10 0,31 76,09
Cauê GD-140/APL-S-NA32 7 0,22 0,05 0,04 0,62 0,05 0,54 0,06 0,25 116,50
Ferrífera APL-S-NA67 4 0,11 0,11 0,03 0,21 0,04 0,19 0,01 0,09 76,94
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 7 0,17 0,12 0,05 0,53 0,05 0,29 0,03 0,18 102,42
Gandarela APL-S-NA28 3 0,07 0,05 0,05 0,12 0,05 0,12 0,00 0,04 55,11
Gandarela AS14/PC-36 2 0,09 0,09 0,05 0,13 0,05 0,13 0,00 0,06 62,85
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 6 0,12 0,05 0,05 0,30 0,05 0,19 0,01 0,11 92,64
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 6 0,04 0,05 0,03 0,05 0,03 0,05 0,00 0,01 23,83
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 6 0,08 0,05 0,05 0,18 0,05 0,07 0,00 0,05 69,41
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 7 0,08 0,05 0,03 0,25 0,05 0,05 0,01 0,08 101,98
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 6 0,36 0,22 0,03 1,24 0,05 0,40 0,21 0,45 126,26
Cauê APL-S-NA30 2 6,79 6,79 6,77 6,80 6,77 6,80 0,00 0,02 0,31
Cauê APL-S-NA40 3 3,13 3,45 1,75 4,18 1,75 4,18 1,55 1,25 39,88
Cauê APL-S-NA61 2 5,21 5,21 5,08 5,33 5,08 5,33 0,03 0,18 3,40
Cauê AS51/APL-S-NA35 5 6,22 6,46 3,73 7,68 6,14 7,08 2,28 1,51 24,30
Cauê GD-140/APL-S-NA32 6 4,96 5,77 1,51 6,50 3,89 6,32 3,81 1,95 39,35
Ferrífera APL-S-NA67 4 7,15 6,72 5,75 9,42 5,98 8,33 2,67 1,63 22,84
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 6 6,64 6,69 4,03 9,00 5,79 7,63 2,93 1,71 25,78
Gandarela APL-S-NA28 3 6,19 6,71 4,49 7,36 4,49 7,36 2,26 1,50 24,32
Gandarela AS14/PC-36 1 7,66 7,66 7,66 7,66 7,66 7,66
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 5 6,88 7,08 4,68 8,54 6,50 7,60 2,07 1,44 20,94
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 5 5,51 5,51 4,41 6,25 5,23 6,14 0,56 0,75 13,56
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 5 6,38 6,39 5,20 7,30 6,20 6,82 0,62 0,78 12,30
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 6 5,41 5,11 4,07 7,51 4,34 6,33 1,78 1,33 24,65
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 5 7,27 7,66 4,71 9,54 5,79 8,64 3,98 2,00 27,45
Cauê APL-S-NA04 4 4,57 4,68 3,55 5,37 4,04 5,11 0,59 0,77 16,74
Cauê APL-S-NA09 4 5,82 5,73 4,76 7,07 4,84 6,80 1,33 1,15 19,84
Cauê APL-S-NA21 2 5,65 5,65 5,38 5,92 5,38 5,92 0,15 0,38 6,76
Cauê APL-S-NA23 2 4,33 4,33 3,85 4,81 3,85 4,81 0,46 0,68 15,68
Cauê APL-S-NA26/NA27 3 6,16 6,11 5,64 6,74 5,64 6,74 0,30 0,55 8,96
Cauê APL-S-NA30 3 4,78 5,06 4,01 5,28 4,01 5,28 0,46 0,68 14,19
Cauê APL-S-NA40 3 5,18 4,97 4,70 5,88 4,70 5,88 0,38 0,62 11,93
Cauê APL-S-NA61 2 5,73 5,73 5,46 6,00 5,46 6,00 0,15 0,38 6,66
Cauê AS51/APL-S-NA35 6 5,04 5,08 4,53 5,41 4,85 5,26 0,10 0,32 6,43
pH
Cauê GD-140/APL-S-NA32 7 5,26 5,56 3,85 6,56 4,17 5,72 0,89 0,95 17,97
Ferrífera APL-S-NA67 4 6,10 6,32 4,14 7,63 5,21 7,00 2,09 1,45 23,72
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 7 6,34 6,94 4,28 7,43 5,18 7,43 1,47 1,21 19,15
Gandarela APL-S-NA28 3 5,58 5,71 5,01 6,02 5,01 6,02 0,27 0,52 9,27
Gandarela AS14/PC-36 2 5,54 5,54 5,35 5,72 5,35 5,72 0,07 0,26 4,73
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 6 7,36 7,36 7,12 7,58 7,20 7,54 0,04 0,19 2,59
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 6 7,34 7,14 6,91 8,27 6,92 7,63 0,28 0,53 7,19
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 6 7,59 7,66 6,86 8,10 7,45 7,80 0,18 0,43 5,61
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 7 6,50 6,49 6,09 7,35 6,18 6,59 0,18 0,43 6,54
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 6 6,39 6,37 5,78 7,12 5,94 6,78 0,26 0,51 8,05
Cauê APL-S-NA04 4 181,18 205,60 46,50 267,00 125,75 236,60 8899,06 94,33 52,07
Cauê APL-S-NA09 4 122,33 100,20 2,90 286,00 30,15 214,50 15231,52 123,42 100,89
Cauê APL-S-NA21 2 73,95 73,95 26,90 121,00 26,90 121,00 4427,41 66,54 89,98
Cauê APL-S-NA23 2 147,75 147,75 6,50 289,00 6,50 289,00 39903,13 199,76 135,20
Cauê APL-S-NA26/NA27 3 176,87 116,00 102,60 312,00 102,60 312,00 13740,65 117,22 66,28
Potencial redox in situ (mV)
Cauê APL-S-NA30 3 219,67 207,00 141,00 311,00 141,00 311,00 7345,33 85,70 39,02
Cauê APL-S-NA40 3 164,10 114,00 15,30 363,00 15,30 363,00 32106,33 179,18 109,19
Cauê APL-S-NA61 2 178,60 178,60 31,20 326,00 31,20 326,00 43453,52 208,46 116,72
Cauê AS51/APL-S-NA35 6 179,97 120,75 60,30 374,00 107,00 297,00 15621,67 124,99 69,45
Cauê GD-140/APL-S-NA32 7 144,09 53,20 0,00 411,00 30,60 357,00 28574,66 169,04 117,32
Ferrífera APL-S-NA67 4 157,60 111,50 73,40 334,00 87,20 228,00 14225,84 119,27 75,68
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 7 111,09 124,00 5,40 184,00 34,00 175,00 4979,22 70,56 63,52
Gandarela APL-S-NA28 3 176,17 175,00 143,50 210,00 143,50 210,00 1106,58 33,27 18,88
Gandarela AS14/PC-36 2 284,50 284,50 284,00 285,00 284,00 285,00 0,50 0,71 0,25
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 6 68,25 12,10 0,00 321,00 0,00 64,30 15919,36 126,17 184,87
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 6 67,42 36,00 0,00 250,00 29,10 53,40 8304,13 91,13 135,17
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 6 115,78 49,40 0,00 337,00 23,90 235,00 18936,97 137,61 118,85
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 7 104,23 109,00 3,00 233,00 32,30 182,00 7023,27 83,80 80,40
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 6 79,03 88,45 0,00 160,00 34,30 103,00 3123,26 55,89 70,71
Cauê APL-S-NA04 4 5,60 5,73 4,28 6,65 4,91 6,29 0,98 0,99 17,73
Cauê APL-S-NA09 4 3,42 3,20 2,80 4,49 2,89 3,95 0,57 0,76 22,16
Cauê APL-S-NA21 2 1,55 1,55 0,98 2,11 0,98 2,11 0,64 0,80 51,72
Cauê APL-S-NA23 2 4,80 4,80 2,32 7,27 2,32 7,27 12,25 3,50 73,00
Cauê APL-S-NA26/NA27 3 7,20 7,09 7,05 7,45 7,05 7,45 0,05 0,22 3,06
Cauê APL-S-NA30 3 6,33 6,92 5,14 6,94 5,14 6,94 1,07 1,03 16,32
Cauê APL-S-NA40 3 6,00 6,37 5,23 6,40 5,23 6,40 0,44 0,67 11,12
Sílica (mg SiO2/L)
Cauê APL-S-NA61 2 2,91 2,91 2,63 3,19 2,63 3,19 0,16 0,40 13,61
Cauê AS51/APL-S-NA35 6 6,70 7,51 1,90 8,20 7,09 7,98 5,71 2,39 35,68
Cauê GD-140/APL-S-NA32 7 3,55 4,02 1,18 6,27 1,24 4,39 3,29 1,82 51,07
Ferrífera APL-S-NA67 4 7,22 6,53 5,92 9,91 6,12 8,33 3,33 1,82 25,25
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 7 5,36 5,84 2,75 6,97 4,75 6,51 1,97 1,40 26,16
Gandarela APL-S-NA28 3 4,67 4,54 4,36 5,12 4,36 5,12 0,16 0,40 8,50
Gandarela AS14/PC-36 2 4,68 4,68 2,22 7,14 2,22 7,14 12,10 3,48 74,34
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 6 4,19 3,65 3,45 6,03 3,60 4,79 1,05 1,02 24,40
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 6 4,58 4,80 3,10 5,32 4,22 5,27 0,70 0,84 18,25
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 6 6,09 6,16 5,67 6,51 5,72 6,34 0,12 0,34 5,63
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 7 10,10 9,87 5,14 13,80 7,53 12,30 9,13 3,02 29,92
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 6 6,51 6,81 4,29 8,56 4,52 8,05 3,13 1,77 27,19
Cauê APL-S-NA40 3 0,22 0,25 0,17 0,25 0,17 0,25 0,00 0,05 20,68
Cauê APL-S-NA61 2 0,27 0,27 0,25 0,28 0,25 0,28 0,00 0,02 8,00
Cauê AS51/APL-S-NA35 6 0,24 0,25 0,21 0,25 0,25 0,25 0,00 0,02 6,71
Cauê GD-140/APL-S-NA32 7 6,11 0,25 0,25 38,70 0,25 2,54 207,22 14,40 235,60
Ferrífera APL-S-NA67 4 0,17 0,16 0,10 0,25 0,12 0,22 0,00 0,07 39,74
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 7 0,49 0,16 0,11 2,42 0,11 0,25 0,73 0,85 174,77
Gandarela APL-S-NA28 3 0,21 0,25 0,13 0,25 0,13 0,25 0,00 0,07 32,99
Gandarela AS14/PC-36 2 0,19 0,19 0,12 0,25 0,12 0,25 0,01 0,09 49,69
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 6 0,22 0,25 0,10 0,25 0,20 0,25 0,00 0,06 27,95
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 6 5,54 0,31 0,25 29,60 0,25 2,49 139,77 11,82 213,60
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 6 0,24 0,25 0,19 0,33 0,19 0,25 0,00 0,05 21,22
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 7 1,22 1,18 0,25 2,42 0,56 1,68 0,51 0,71 58,46
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 6 0,25 0,25 0,20 0,32 0,21 0,25 0,00 0,04 17,14
Cauê APL-S-NA04 4 14,50 11,25 5,50 30,00 5,50 23,50 136,17 11,67 80,48
Cauê APL-S-NA09 4 8,03 5,50 5,50 15,60 5,50 10,55 25,50 5,05 62,93
Cauê APL-S-NA21 2 22,00 22,00 11,00 33,00 11,00 33,00 242,00 15,56 70,71
Cauê APL-S-NA23 2 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 0,00 0,00 0,00
Sólidos dissolvidos totais (mg SDT/L)
Cauê APL-S-NA26/NA27 3 8,43 5,50 5,50 14,30 5,50 14,30 25,81 5,08 60,25
Cauê APL-S-NA30 3 7,53 5,50 5,50 11,60 5,50 11,60 12,40 3,52 46,75
Cauê APL-S-NA40 3 7,33 5,50 5,50 11,00 5,50 11,00 10,08 3,18 43,30
Cauê APL-S-NA61 2 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 0,00 0,00 0,00
Cauê AS51/APL-S-NA35 6 8,60 5,50 5,50 18,00 5,50 11,60 27,16 5,21 60,60
Cauê GD-140/APL-S-NA32 7 10,41 11,00 5,50 21,80 5,50 12,00 34,39 5,86 56,31
Ferrífera APL-S-NA67 4 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 0,00 0,00 0,00
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 7 10,84 5,50 5,50 30,00 5,50 18,40 94,47 9,72 89,64
Gandarela APL-S-NA28 3 7,33 5,50 5,50 11,00 5,50 11,00 10,08 3,18 43,30
Gandarela AS14/PC-36 2 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 0,00 0,00 0,00
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 6 36,45 39,50 18,20 46,50 32,50 42,50 101,88 10,09 27,69
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 6 59,30 58,50 43,00 86,00 45,50 64,30 239,16 15,46 26,08
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 6 113,17 114,00 105,00 120,00 109,00 117,00 30,97 5,56 4,92
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 7 30,41 29,20 5,50 66,00 12,20 39,50 384,52 19,61 64,47
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 6 6,75 5,50 5,50 13,00 5,50 5,50 9,38 3,06 45,36
Cauê APL-S-NA04 4 0,72 0,50 0,50 1,38 0,50 0,94 0,19 0,44 61,11
Cauê APL-S-NA09 4 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA21 2 6,65 6,65 1,70 11,60 1,70 11,60 49,01 7,00 105,27
Cauê APL-S-NA23 2 3,08 3,08 0,50 5,65 0,50 5,65 13,26 3,64 118,43
Cauê APL-S-NA26/NA27 3 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA30 3 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA40 3 0,82 0,50 0,50 1,47 0,50 1,47 0,31 0,56 68,02
Sulfato (mg SO4/L)
Cauê APL-S-NA61 2 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Cauê AS51/APL-S-NA35 6 0,82 0,50 0,50 1,50 0,50 1,43 0,25 0,50 60,71
Cauê GD-140/APL-S-NA32 7 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Ferrífera APL-S-NA67 4 1,13 0,93 0,50 2,14 0,50 1,75 0,62 0,79 70,12
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 7 0,62 0,50 0,50 1,35 0,50 0,50 0,10 0,32 51,70
Gandarela APL-S-NA28 3 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Gandarela AS14/PC-36 2 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 6 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 6 1,30 0,50 0,50 3,44 0,50 2,33 1,64 1,28 98,89
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 6 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,00 0,00 0,00
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 7 1,18 1,47 0,50 2,19 0,50 1,61 0,46 0,68 57,62
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 6 0,69 0,50 0,50 1,61 0,50 0,50 0,21 0,45 66,15
Cauê APL-S-NA04 4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA09 4 3,02 1,04 0,00 10,00 0,00 6,04 22,62 4,76 157,62
Cauê APL-S-NA21 2 1,88 1,88 0,00 3,76 0,00 3,76 7,07 2,66 141,42
Cauê APL-S-NA23 2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA26/NA27 3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Cauê APL-S-NA30 3 1,69 0,00 0,00 5,06 0,00 5,06 8,53 2,92 173,21
Cauê APL-S-NA40 3 0,47 0,00 0,00 1,42 0,00 1,42 0,67 0,82 173,21
Turbidez (NTU)
Cauê APL-S-NA61 2 5,15 5,15 2,81 7,49 2,81 7,49 10,95 3,31 64,26
Cauê AS51/APL-S-NA35 4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Cauê GD-140/APL-S-NA32 5 0,25 0,00 0,00 0,68 0,00 0,57 0,12 0,34 137,81
Ferrífera APL-S-NA67 4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ferrífera MQ-130/APL-S-NA06 5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Gandarela APL-S-NA28 3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Gandarela AS14/PC-36 1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Gandarela GD-164/APL-S-NA34 4 0,84 0,50 0,00 2,37 0,13 1,56 1,13 1,07 126,41
Gandarela MQ-107/APL-S-NA33 3 2,13 1,38 0,00 5,00 0,00 5,00 6,67 2,58 121,42
Gandarela MQ-71/APL-S-NA36 4 2,65 0,02 0,00 10,54 0,00 5,29 27,70 5,26 198,99
Gandarela GD-119/APL-S-NA38 5 0,42 0,00 0,00 2,10 0,00 0,00 0,88 0,94 223,61
Gandarela MQ-35/APL-S-NA37 4 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Gráfico 6-153: Gráficos boxplots gerados para os parâmetros Alumínio, Ferro, Manganês, Alcalinidade, Cálcio, Condutividade Elétrica, Magnésio, Sólidos Dissolvidos Totais, para cada formação geológica
Gráfico 6-154: Gráficos boxplots gerados para os parâmetros Oxigênio, pH. Potencial Redox, Sílica, Sulfato, Turbidez, Sódio, Fluoreto, para cada formação geológica.
Gráfico 6-155: Gráficos boxplots gerados para os parâmetros, Coliformes Termotolerantes E.Coli e Nitrato, para cada formação geológica.
Para complementar a análise exploratória dos dados, estes foram submetidos a Análise de
Cluster (AC), que visou agrupar as nascentes para identificar similaridades e/ou
dissimilaridades entre elas.
O dendrograma mostra a formação de seis grupos (Figura 6-67), sendo quatro amostras
agrupadas isoladamente em um grupo: G1 (G - MQ-71/APL-S-NA36); G2 (C - APL-S-NA23);
G3 (C - APL-NA21) e G6 (M - GD-119/APL-S-NA38); e duas amostras agrupadas no G4 (G -
MQ-107/APL-S-NA33 e G - MQ-164/APL-S-NA34). As demais amostras de nascentes foram
agrupadas no G5, como pode ser observado na Figura 6-67. Para avaliar diferenças dos
elementos entre os grupos, foram gerados gráficos boxplots (Gráfico 6-156).
A amostra do Grupo 2 (C - APL-S-NA23) mostra uma mediana maior para cloreto e para
sulfato, mas sendo a concentração de sulfato 2x maior no grupo 3 (C - APL-NA21), em
comparação ao grupo 2. O grupo 6 (M - GD-119/APL-S-NA38) se destaca em relação a
maior mediana para Sódio (Gráfico 6-156). A Tabela 6-117 apresenta um resumo da
avaliação das medianas.
120 26 16
Alcalinidade total (mg CaCO3
24
60 8
8
6
4
6
40 2
0 4
1 2 3 4 5 6
20 2
Grupos
Cloreto Sódio 0 Sulfato
0 1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
260 1,4 Grupos
240
Grupos 7
220 1,2
Sódio total (mg Na/L)
6
Cloreto (mg Cl-/L)
200
Tabela 6-117: Resumo da avaliação das medianas para os grupos formados pela Análise de
Cluster (AC).
Não foi possível identificar diferenças estatísticas significativas devido ao pequeno número
de dados, que não foram suficientes para definir se existem domínios claros de águas e que
possivelmente possam significar diferentes domínios de background geoquímico.
Uma matriz de correlação de Spearman (p<0,05) foi gerada para auxiliar na interpretação
dos dados e está apresentada na Tabela 6-118.
A alcalinidade tem correlação significativa com Mn, Ca, Condutividade elétrica, Mg, pH,
potencial redox e sólidos dissolvidos totais. Todos estes parâmetros estão relacionados a
presença, especiação e mobilidade dos íons nas águas subterrâneas.
Analisando as medianas (Q2) de Al, Fe e Mn nestes grupos (Gráfico 6-157), nota-se maior
mediana dos três elementos na nascente C – APL-S-NA21, diferenciando-a das demais.
0,12 1,0
0,08 0,15
0,6
0,10
0,06
0,4 0,05
0,04
0,00
0,2 1 2 3
0,02
0,0 Grupo
0,00
Gráfico 6-157:
1 Boxplots
2 dos grupos
3 formados 1pelo dendrograma
2 3 considerando os resultados de Al, Fe
e Mn.
Grupo
Grupo
7
250
6
OD (mg O2/L)
200
5
4 150
3
100
2
50
1
0 0
1 2 3 1 2 3
Grupo Grupo
220 7
Condutividade elétrica (µS
200
180 6
160
Sulfato (mg SO4/L)
140
5
120
/cm)
100
4
80
60
3
40
20
2
0
1 2 3
1
Grupo
0
1 2 3
Gráfico 6-158: Boxplots de oxigênio dissolvido, potencial redox e condutividade
Grupo elétrica para os
grupos formados na AC.
Figura 6-69: Dendrograma das amostras de águas subterrâneas (Al, Fe, Mn, pH e alcalinidade).
Portanto, todas essas análises tiveram caráter exploratório. O objetivo foi tentar encontrar
similaridades e dissimilaridades entre as nascentes. Até o momento, o volume de dados
obtidos não permite a identificação de diferenças estatísticas entre as amostras.
Os dados de vazão (Tabela 6-119) são provenientes dos dados fornecidos em arquivo
digital pela MDGeo do cadastramento de nascentes feito pela empresa em 2018.
Exclusivamente a vazão do ponto MQ-130/APL-S-NA06 tem como fonte o relatório realizado
pela empresa Hidrovia (2020), que apresentou os dados de vazão da MQ-130/APL-S-NA06
levantados pela MDGEO em 2008. As informações completas acerca do cadastramento de
nascentes no Projeto Apolo Umidade Natural podem ser consultadas no capítulo de
Hidrologia.
Não foi possível associar a vazão das nascentes com a qualidade das águas observadas.
As seis nascentes destacadas nos três primeiros grupos da Figura 6-69 apresentam
menores vazões (entre 0,05 e 0,5 l/s), mas há nascentes com vazões similares que não
apresentaram maiores concentrações de Fe, Al ou Mn, por exemplo.
De acordo com CETESB (2021) as áreas contaminadas são conceituadas como “área onde
existe ou existiu fonte de contaminação primária e, como resultado, contém quantidades de
matéria ou concentrações de substâncias, em ao menos um dos compartimentos do meio
ambiente, capazes de causar danos aos bens a proteger”. Estes compartimentos são
representados por solos, sedimentos, rochas, materiais utilizados para aterrar os terrenos,
construções, águas subterrâneas e superficiais, ar e organismos vivos.
Figura 6-70: Histórico das prospecções espeleológicas na região do Projeto Apolo Umidade Natural.
Fonte: Carste Ciência e Meio Ambiente, 2020.
Gráfico 6-160: Percentual de cavernas do Projeto Apolo Umidade Natural por grau de relevância final.
Fonte: Carste Ciência e Meio Ambiente, 2020.
Foram definidas ainda as propostas de área de influência das cavidades (Carste, 2020),
conforme também apresentado no mapa da Figura 6-72, tendo sido considerados os
critérios necessários para garantir a dinâmica evolutiva e o equilíbrio ecossistêmico,
conforme proposto por ICMBio/CECAV (2013).
GO DF
7788000
7788000
APOL_0010
Vieira
Sabará MINAS GERAISES
!
(
co
APOL_0032
nti
Caeté
tlâ
! !
( (APOL_0011 SP RJ
oA
rrego
Grota PR Barão de c e a n
O
Có o Trovão APOL_0031 Cocais
d APOL_0012 !
( Raposos
( APOL_0013
!
Caeté
Có
rr e choeira
go Ca
Santa Bárbara
7787000
7787000
APOL_0004
APOL_0003 Rio Acima
AP_0066
!
(
Cavidade/Relevância
( AP_0001
!
( Máxima
!
( AP_0063
! ( Alta
!
(APOL_0028
!
( AP_0004 ( Média
!
7786000
7786000
!
o M aquiné AP_0044 Área de Estudo da Espeleologia
Có rreg AP_0002
Área de Influência das Cavidades
!
( ( APOL_0008
AP_0003 (!
!( !
AP_0062 (AP_0006
!
AP_0047
! AP_0005
( imir a Buffer de 250m das cavidades de
Cas
AP_0056
AP_0014
!
(
ar
ia máxima relevância
AP_0012 M
AP_0013 AP_0011 AP_0007 Córre g o
AP_0054 AP_0008
AP_0015 !
( AP_0055 Córr e go
7785000
7785000
Có !! Projeto Apolo Umidade Natural
rr e go P AP_0016 (( !(!
( M ato G rosso
AP_0021
AP_0009
eP AP_0051
on
r !
(
(
(!
(
!!
(
t
!
( AP_0020 !
et
AP_0019 !
(!(
Rede Hidrográfica
a
AP_0018 !
( AP_0038 AP_0053
AP_0017 !
(
AP_0050 !
( !
(
!
( AP_0048
AP_0023 !
( AP_0037 Limite Municipal
!
(
!
(
AP_0040
( AP_0052
!
7784000
7784000
AP_0022
AP_0049
!
( !
( AP_0041
!
( AP_0039 Santa Bárbara
AP_0033
! AP_0024 !
(
!
(!
( AP_0035
( AP_0034
AP_0046 AP_0042
AP_0032
AP_0025 AP_0036
!
( !
(
!
(! AP_0031
(
!
(
!
!
(
( AP_0029
!
(
( AP_0045
! AP_0030
!
(AP_0043
7783000
7783000
AP_0026
!
(!AP_0027
((
!AP_0028
( !
!
!
(
(
SG_0001
SG_0006
arela
Córreg nd SG_0005
o G
a
SG_0007
7782000
7782000
!
(
APOL_0016
APOL_0014 R
i
!
(
be eto
Pr
ir ã
o
!
( APOL_0015
®
Base Cartográfica (Fonte):
PROJETO APOLO UMIDADE NATURAL
Limite Municipal (IEDE, 2015); Localidade (IBGE,2015); Projeto Apolo (VALE, 2021); Cavidades (VALE; CARSTE, 2020) e Área de Influência das
Cavidades do buffer 250 metros do Projeto (Carste, 2020). Título:
Imagem: (VALE, 2020) e WorldView (fev/2019 a jul/2019). Cavidades Prospectadaas na Área de Estudo da Espeleologia
1:28.000
km Sistema de Coordenadas: SIRGAS 2000 UTM Zone 23S Elaboração: Data: Formato: Arquivo:
0 0,45 0,9 Geoprocessamento Amplo 31/08/2021 A3 AP_mf_cavidades_A3_v05
6.16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AB’SÁBER, A. N. 1971. A organização natural das paisagens inter e subtropicais brasileiras. IN:
FERRI, M. G (Coord.). III Simpósio sobre o Cerrado. São Paulo: Edgard Blucher/Edusp, p. 01-14.
ABREU, M. L. 1998. Climatologia da Estação Chuvosa de Minas Gerais: de Nimer (1977) à Zona de
Convergência do Atlântico Sul. Revista Geonomos, vol IV, número 2. Dez.
ALKMIM, F. F. & MARSHAK, S. 1998. Transamazonian orogeny in the southern São Francisco carton
region, Minas Gerais, Brazil: evidence for paleoproterozoic collision and collapse in the Quadrilátero
Ferrífero. Precambriam Research, 90: 29-58.
AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Standard Methods for the Examination of Water and
Wastewater. 22th Ed., Port City Press, Washington 1998.
AMORIM, L. Q. & ALKMIM, F. F. 1997. Tipologia dos aqüíferos e um modelo hidrogeológico para a
região sul de Belo Horizonte, setor setentrional do Platô da Moeda. Convênio MBR/COPASA.
Relatório Interno. 03 pp.
AMPLO. 2018. Revisão do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) Projeto Apolo. Diagnóstico Ambiental
do Meio Físico. Volume II. Maio de 2018.
ANA. 2013. Cuidando das águas. soluções para melhorar a qualidade dos recursos hídricos.
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. 2. ed.
ANA. Agência Nacional de Águas 2005. Panorama da Qualidade das Águas Superficiais no Brasil.
Disponível em: www.ana.gov.br. Acesso em: 13 de ago 2008.
ANA. Agência Nacional de Águas. 2009. Inventário das Estações Pluviométricas, Brasília-DF.
APHA, AWWA, WEF. 2012. Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. 22 ed.
Washington, D.C., USA.
APHA, AWWA, WEF. 2017. Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. 23 ed.
Washington, D.C., USA.
ARAUJO, G.H.S., ALMEIDA, J.R., GUERRA, A.J.T. Gestão ambiental de áreas degradadas. Rio de
Janeiro, Bertrand Brasil, 2005, 320p.
ÁVILA C. A., DUTRA D. C., VALENÇA J.G., MOURA C., RIBEIRO A., PACCIULO F. 1998. Idades
207Pb-206Pb em zircões de corpos metaplutônicos da região de São João del Rei, borda sul do
Cráton São Francisco, Minas Gerais. In: SBG, Congresso Brasileiro de Geologia, 40, Anais, p. 34.
BABINSKI, M., CHEMALE JR., F. & VAN SCHMUS, W. R. 1991. Geocronologia Pb/Pb em rochas
carbonáticas do Supergrupo Minas, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brasil. In: 3. Congresso
Brasileiro de Geoquímica, São Paulo, 1991, ext. abstr. vol., 2: 628-631.
BALTAZAR, O. F. & RAPOSO, F. O. 1993. MARIANA Folha SF.23-X-B-I, Estado de Minas Gerais.
CPRM, Programa levantamentos geológicos básicos do Brasil. 183 p.
BALTAZAR, O. F., ZUCCHETTI, M. 2005. Lithofacies associations and structural evolution of the
Archean Rio das Velhas greenstone belt, Quadrilátero Ferrífero, Brazil: A review of the setting of gold
deposits. Ore Geology Reviews, 32, p. 471-499.
BALTAZAR, O.F., BAARS, F.J., LOBATO, L.M., REIS, L.B., ACHTSCHIN, A.B., BERNI, G.V.,
SILVEIRA, V.D. 2005. Mapa Geológico Gandarela na Escala 1:50.000 com Nota Explicativa. In:
Projeto Geologia do Quadrilátero Ferrífero – Integração e Correção Cartográfica em SIG com nota
explicativa. Lobato et al. (2005) CODEMIG. Belo Horizonte.
BALTAZAR, O.F., DA SILVA, S.L. 1996. Projeto Rio das Velhas - Texto Explicativo do Mapa
Geológico Integrado, escala 1:100.000. Departamento Nacional da Produção Mineral/Companhia de
Pesquisa e Recursos Minerais – Serviço Geológico do Brasil, Belo Horizonte, Brasil. 121 p.
BALTAZAR, O.F., PEDREIRA, A.J. 1996. Associações Litofaciológicas. In: Zucchetti M, Baltazar OF
(eds) Projeto Rio das Velhas - Texto Explicativo do Mapa Geológico Integrado, escala 1:100.000.
Departamento Nacional da Produção Mineral/Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais – Serviço
Geológico do Brasil, Belo Horizonte, p 43-48.
BALTAZAR, O.F., ROSIÈRE, C.A., CORRÊA NETO, A.V., SILVA, J.N. 1995. Geologia estrutural do
Grupo Maquiné, Supergrupo Rio das Velhas, na porção central do Quadrilátero Ferrífero (MG). In:
SIMPÓSIO NACIONAL DE ESTUDOS TECTÔNICOS, 5, 1995, Gramado. Anais. Gramado: SBG. p.
11-13.
BARBOSA, A.L.M. 1961. Tectônica do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais. In: Semana de
Estudos Geológicos e Econômicos do Quadrilátero Ferrífero, 1961, Ouro Preto. Boletim. Ouro Preto:
SICEG. v. 1, p. 49-52.
BARBOSA, O. 1949. Contribuição à geologia do centro de Minas Gerais. Min. Metalurgia, 14 (79): 3-
19.
BEATO, D. A. C., MONSORES, A. L. M., BERTACHINNI, A. C. 2005. Projeto APA Sul RMBH:
Hidrogeologia, mapa hidrogeológico, escala 1:50.000. Belo Horizonte: SEMAD/CPRM.
BEVEN, K.J; KIRKBY, M.J., 1979. A physically-based variable contributing area model of basin
hydrology. Hydrology Science Bulletin, v.24, n.1, p.43-69.
BRAJNIKOV, B. 1947. Essai sur la tectonique de la région à l’Est de Belo Horizonte, Minas Gerais,
Brésil. Bulletin de la Société Géologique de France, v. 5 série, tome XVII, p. 321-335.
Brajnikov, B. 1947. Essai sur la tectonique de la règion a líest de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brèsil.
Bull. Soc. Geol. França, 27(5): 321-335.
BRASIL. 2020. Guia Técnico para o Monitoramento e Avaliação da Qualidade do Ar, publicado em
14/04/2020. Ministério do Meio Ambiente (MMA), Brasília, 2020, 136p.
BRASIL. CPRM. 2010. Serviço Geológico do Brasil. Projeto Geoquímica Multiusos no Estado de
Minas Gerais: Altas Geoquímico da Bacia do Rio das Velhas. Eduardo Paim Viglio, Fernanda
Gonçalves da Cunha. Belo Horizonte: CPRM – BH, 2010.
BRASIL. CPRM. 2016. Serviço Geológico do Brasil. Atlas Geoquímico da Bacia do Rio Doce. Minas
Gerais e Espírito Santo. Eduardo Paim Viglio, Fernanda Gonçalves da Cunha. Rio de Janeiro, 2016.
BRASIL. Decreto de 13 de outubro de 2014, que cria o Parque Nacional da Serra do Gandarela,
localizado nos Municípios de Nova Lima, Raposos, Caeté, Santa Bárbara, Mariana, Ouro Preto,
Itabirito e Rio Acima, Estado de Minas Gerais. Disponível
em:<http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2014/Dsn/Dsn14013.htm>. Acesso em: 11
junho. 2019.
BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente,
seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil. Brasília, 1981.
BRAZ DA SILVA, A., SOBREIRO NETO, A.F., BERTACHINI, A.C. 1994. Potencial das Águas
Subterrâneas do Quadrilátero Ferrífero. In: Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas, 8, 1994,
Recife.
BRIGANTE, J. & ESPÍNDOLA, E.L.G. 2003. Limnologia Fluvial. São Carlos, Ed. RiMa, São Paulo.
CARNEIRO, M. A., TEIXEIRA, W. & MACHADO, N. 1994. Geological evolution of a sialic fragment
from the Quadrilátero Ferrífero in eastern-central Brazil, based on U-Pb, Sm-Nd, Rb-Sr and K-Ar
isotopic constraints. In: 14. Geowissenschaftliches Lateinamerika- Kolloquium, Tübingen, 1994, Terra
Nostra, 2 (1994): 12-13.
CBH RIO DAS VELHAS. Elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico de Caeté. Julho,
2014.
CBH RIO PIRACICABA. Elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSBs) dos
Municípios de Barão de Cocais, Catas Altas e Santa Bárbara. Novembro, 2014.
CETEC. Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais. 1983. Diagnóstico Ambiental do Estado de
Minas Gerais. Belo Horizonte: Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais. 158p.
CETESB. 2007. Qualidade das Águas Interiores do Estado de São Paulo. Índices de Qualidade das
Águas.
CHAGAS, C.S. Mapeamento digital de solos por correlação ambiental e redes neurais em uma bacia
hidrográfica no Domínio de Mar de Morros. Viçosa, MG: UFV, Tese (Doutorado em Solos e Nutrição
de Plantas) – Universidade Federal de Viçosa. 2006; 223p.
CHAPMAN, D. V. et al. 1996. Water quality assessments: a guide to the use of biota, sediments, and
water in environmental monitoring. 2a Ed. London: E & FN Spen – Chapman & Hall.
CHAUVET, A. & MENEZES, M. 1992. Evolution structural du sud du Craton de São Francisco:
implications sur lês mineralisations aurifères de la region d'Ouro Preto, Brésil. C. R. Acad. Sei. Paris,
315(II):495-501.
CHEMALE JR., F., ROSIÈRE, C. A. & ENDO, I. 1994. The tectonic evolution of the Quadrilátero
Ferrífero, Minas Gerais, Brazil. Precambrian Research, 25-54.
CHEMALE JR., F., VAN SCHMUS, W. R. & QUADE, H. 1996. Petrography, geochemistry and
geochrnology of the Borrachudo granite, Quadrilátero Ferrífero, Brazil. In: 15. Geowissenschaftliches
Lateinamerika- Kolloquium, Hamburg, 1996, Terra Nostra, 8 (1996): 30-31.
CHEMALE, J.R. F.; ROSIERE, C.A. & ENDO, I.1991. Evolução tectônica do Quadrilátero Ferrífero,
Minas Gerais. Um modelo. Rev. Pesquisas U.F.R.G.S., 18:104-127
COELHO, F. F.; GIASSON, E. Métodos para mapeamento digital de solos com utilização de sistema
de informação geográfica. Ciência Rural, Santa Maria, v. 40, n. 10, p. 2099-2106. 2010
COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS (CBH Rio das Velhas). 2015. Plano
Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (PDRH Rio das Velhas), 2015.
COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE (CBH Doce). 2010. Plano Integrado de
Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Doce e Planos de Ações para as Unidades de
Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos no Âmbito da Bacia do Rio Doce.
CONAMA. Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resolução nº 03, de 28 de junho de 1990. Dispõe
sobre os padrões de qualidade do ar, previstos no PRONAR. Diário Oficial da União, Brasília, DF.
1990. p. 15937-15939.
CONAMA. Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resolução nº 05, de 15 de junho de 1989. Dispõe
sobre o Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar - PRONAR. Diário Oficial da União,
Brasília, DF. 1989. p. 14713-14714.
CPRM. 2005. Projeto APA Sul RMBH: geoquímica ambiental, Volume 7- Belo Horizonte:
SEMAD/CPRM.
CPRM. 2010. Projeto Geoquímica Multiusos no Estado de Minas Gerais: Altas Geoquímico da Bacia
do Rio das Velhas. Belo Horizonte: CPRM – BH.
CREPANI, E.; MEDEIROS J. S.; AZEVEDO, L. G.; FILHO, P. H.; FLORENZANO, T. G.; DUARTE, V.
Curso de Sensoriamento Remoto Aplicado ao Zoneamento Ecológico-Econômico. São José dos
Campos, 1996, 18p.
DIAS, L.M.S. 2015. Predição de classes de solo por atributos do meio físico e de sensoriamento
remoto em áreas da bacia sedimentar do São Francisco. Dissertação. Mestrado em Agricultura
Tropical e Subtropical. Campinas: Instituto Agronômico, 2015. 127p.
DNPM. 2018. Departamento Nacional de Produção Mineral. Ministério das Minas e Energia. Sistema
de Informações Geográficas da Mineração (SIGMINE): Área dos Processos Minerários do Estado do
Pará. Disponível em: <http://sigmine.dnpm.gov.br/sad69/PA.zip>. Acesso em: 02 de fevereiro de
2018.
DNPM/CPRM. 1996. Projeto Rio das Velhas. Belo Horizonte (MG): Quadrilátero Ferrífero. Belo
Horizonte, Mapa Geológico, escala 1:25.000.
DORR II, J. V. N. 1958a. The Cauê Itabirite. In: Simposium of the stratigraphy of the Minas Series in
the Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brazil. Boletim da Sociedade Brasileira de Geociências, São
Paulo, v.7,n.2, p.63-64.
DORR II, J. V. N., 1969. Physiographic, stratigraphic and structural development of Quadrilátero
Ferrífero, Minas Gerais, Brazil. USGS. Prof. Paper, 641-A, 110 pp, Washington.
DORR, J. V. N. II, HERZ, N., BARBOSA, A. L. M., SIMONS, G. C. 1959. Esboço Geológico do
Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais. Rio de Janeiro, DNPM. 120p. (Publicação Especial 1).
DORR, J.V.N. 1958b. The Gandarela Formation. In: SBG, Bol. Soc. Bras. Geoc. São Paulo. v. 7. p.63-
64.
DOSSIN, I.A., DOSSIN, T.M., CHARVET, J. & CHEMALE JR., F. 1992. Tectonique du Protérozoïque
Supérieur au sud-est du Cráton São Francisco (Minas Gerais, Brésil). C.R. Acad. Sci. Paris, 315: 629-
636, Paris.
Duarte, L.; Mello Filha, M.C. 1980. Flórula cenozoica de Gandarela, Minas Gerais. An. Acad. bras. Ci.,
52(1): 77-91.
ENDO, I., SILVA L. G. & ZAVAGLIA G. 2004. Estratigrafia e arcabouço estrutural do Complexo
Ferrífero Brucutu-Dois Irmãos - segmento NE do sinclinal Gandarela. 20p. Relatório Interno.
ENERGÉTICA IND.E COM. LTDA – Manual de Operação Amostrador de Grande Volume para
Partículas Totais em Suspensão. Rio de Janeiro, 2012.
ENERGÉTICA IND.E COM. LTDA – Manual de Operação Amostrador de Grande Volume (AVG) para
Partículas de até 10 µm (MP10). Rio de Janeiro, 2012.
FEAM. Fundação Estadual do Meio Ambiente. 2010. Plano para Incremento do Percentual de
Tratamento de Esgotos Sanitários na Bacia do Rio das Velhas. Belo Horizonte, 2010.
FEAM. Fundação Estadual do Meio Ambiente. 2020. Boletim Diário da Qualidade do Ar atualizado
segundo as novas diretrizes estabelecidas na Resolução CONAMA nº 491/2018. Disponível em:
<http://www.feam.br/noticias/1/1327-boletim-qualidade-do-ar>. Acesso em setembro 2020.
FEAM. Fundação Estadual do Meio Ambiente. 2020. Boletim Diário da Qualidade do Ar atualizado
segundo as novas diretrizes estabelecidas na Resolução CONAMA nº 491/2018. Disponível em:
<http://www.feam.br/noticias/1/1327-boletim-qualidade-do-ar>. Acesso em setembro 2020.
GAIR J.E. 1958. The Sabará Formation. In: Symposium on Stratigraphy of Minas Series in the
Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brazil. Boletim da Sociedade Brasileira de Geologia, São Paulo
7:68-69.
GAIR, J. E. 1962. Geology and ore deposits of the Nova lima and Rio Acima Quadrangles, Minas
Gerais, Brazil. Ouro Preto: DNPM/USGS. Professional Paper, 111p. (Boletim 341-A).
GRAY, Murray. 2019. Geodiversity, geoheritage and geoconservation for society. International Journal
of Geoheritage and Parks, Pequim, V. 7, N. 4, p.226-236, dez.
GRIMM, A. M., TEDESCHI, R. G. 2004. Influência de eventos El Niño e La Niña sobre a frequência de
eventos extremos de precipitação no Brasil. In: Congresso Brasileiro de Meteorologia, XIII, 2004,
Fortaleza. Anais. Fortaleza: SBMET, 2004.
GUIMARÃES, D., MELO, S.M.G., MELO, E.A.V. 1966. O Complexo Bação. Boletim do Instituto de
Geologia da Escola de Minas de Ouro Preto, v.2, n.1, p.1-12.
HAMMER, O., HARPER, D.A.T., RYAN, P. D. 2001. PAST: Paleontological Statistics Software
Package for Education and Data Analysis. Palaeontologia Electronica 4(1): 9pp.
HARDER, E.C., CHAMBERLIN, R.T. 1915. The geology of central Minas Gerais: Brazil. Journal
Geology, v.23, n. 4, p. 341-378, v. 23, n. 5, p. 385-424.
HGM. 2011. Hidrogeologia, Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Topografia. VALE. Departamento de
Operações de Ferrosos Sudeste. Relatório do Modelo Hidrogeológico Numérico da Área do Projeto
Apolo.
HIPPERTT, J.F. & DAVIS, B. 2000. Dome emplacement and formation of kilometer-scale-synclines in
a granite-greenstone terrain (Quadrilátero Ferrífero, southeastern Brazil). Precamb. Res., 102: 99-
121.
IBGE. 2006. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mapa de unidades de relevo do Brasil.
1:5.000.000, Rio de Janeiro.
IGAM. 2007. Instituto Mineiro de Gestão de Águas. 2006. Projeto Água de Minas – Qualidade das
águas superficiais. Disponível em: <http://aguas.igam.mg.gov.br/aguas/htmls/index.htm> Acesso em
Setembro de 2007.
IGAM. 2007. Instituto Mineiro de Gestão de Águas. Projeto Água de Minas – Portarias de Outorgas.
Disponível em: <http://www.igam.mg.gov.br/component/docman/cat_view/14-portarias-de-outorga>
Acesso em dezembro de 2007.
IGAM. 2020. SISEMA. Portarias Publicadas no Diário Oficial de Minas Gerais. Disponível em: <
http://outorga.meioambiente.mg.gov.br/index.php?r=portaria/listar>. Acessado em: 09/09/2020.
KING, L.C. 1956. A geomorfologia do Brasil Oriental. Revista Brasileira de Geografia, v.18, n. 2, Rio
de Janeiro/RJ, p. 147-265.
KÖPPEN, W., GEIGER, R. 1928. Klimate der Erde. Wall Map. Disponível em: <http://koeppen-
geiger.vu-wien.ac.at/koeppen.htm>. acesso em .2017.
LADEIRA, E. A. 1981. Primeiras lavas com almofadas (pillows) encontradas no Supergrupo Rio das
Velhas, de idade arqueana, no Quadrilátero Ferrífero e no Distrito de Pitangui, Minas Gerais. Revista
Ciências da Terra, v. 1, p. 12-14.
LADEIRA, E.A. 1980. Metallogenesis of Gold at the Morro Velho Mine, and in Nova Lima District,
Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brazil. Unpubl. PhD thesis, University of Western Ontario,
London, 272 pp.
LAGACHERIE, P., MCBRATNEY, A.B. 2007. Chapter 1. Spatial soil information systems and spatial
soil inference systems: perspectives for Digital Soil Mapping. In: P. Lagacherie, A.B. McBratney and
M. Voltz (Editors), Digital Soil Mapping: An Introductory Perspective.
Lima, M.R.; Salard-Cheboldaeff, M. 1981. Palynologie des bassins de Gandarela et Fonseca (Eocene
de LíEtat de Minas Gerais, BrÈsil). Boletim IG-USP, v.12: 33-54.
LIPSKI, M., ENDO, I., CASTRO, P.T.A., TRZAZKOS-LIPSKI, B. 2001. Estudo do campo de tensões
Cenozoicas no Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. VIII Simp. Nac. Est. Tec, UFPE.
LOBATO, L. M., BAARS, F. J., JOST, H., SILVA, M. G. CUNHA, J. C., CARVALHO, S. G. 2000. The
potential for volcanogenic massive sulphide deposits in the green stone belts in and around the São
Francisco craton, Brazil. In: SHERLOCK, R., BARTSCH, R. (eds) Latin American VMS deposits.
Geology Association of Canada, St. John’s, Canada, p. 285-330.
LOBATO, L. M., BALTAZAR, O. F., REIS, L. B., ACHTSCHIN, A. B., BAARS, F. J., TIMBÓ, M,. A.,
BERNI, G. V., MENDONÇA, B. R. V., FERREIRA, D. V. 2005. Projeto Geologia do Quadrilátero
Ferrífero – Integração e Correção Cartográfica em SIG com nota explicativa. Belo Horizonte:
CODEMIG, 2005. 1 CD ROM.
LOBATO, L.M., PEDROSA-SOARES, A.C. 1993. Síntese dos recursos minerais do Cráton do São
Francisco e faixas marginais em Minas Gerais. Geonomos, 1(1):39-50.
MACHADO N., NOCE C.M., LADEIRA E.A., BELO DE OLIVEIRA O.A. 1992. U-Pb geochronology of
Archean magmatism and Proterozoic metamorphism in the Quadrilátero Ferrífero, southern São
Francisco Craton, Brazil. Geol. Soc. Am. Bul., 104:1221-1227.
MACHADO N., SCHRANK A., ABREU F.R., KNAUER L.G., ALMEIDA-ABREU P.A. 1989. Resultados
preliminares da geocronologia U/Pb na Serra do Espinhaço Meridional. In: SBG, Simp. Geol. MG., 5,
Anais, p. 1-4
MACHADO N., VALLADARES C., HEILBRON M., VALERIANO, C. 1996. U-Pb geochronology of the
Central Ribeira Belt (Brazil) and implications for the evolution of the Brazilian Orogeny. Precambrian
Res., 79: 347-361.
MACHADO, N., SCHRANK, A., NOCE, C. M., GAULTIER G. 1996. Ages of detrital zircon from
Archean-Paleozoic: Implications for Greenstone Belt setting an evolution of a Transamazonian
foreland basin. Quadrilátero Ferrífero, southeast Brazil. Earth and Planetary Science Letters, n. 41,
p.259-276.
MACHADO, N.; CARNEIRO, M. A. 1992. U-Pb evidence of Late Archean tectonothermal activity in
southern São Francisco shield, Brazil. Can. J.Earth Sci., n. 29, p.2341-2346.
MACHADO,N., NOCE, C.M., FENG, R. 1993. Idades 207Pb/206Pb de zircões detríticos de rochas
metassedimentares da região do Quadrilátero Ferrífero, sul do Cráton do São Francisco:
Considerações sobre áreas-fonte e idades de sedimentação. In: SIMP. CRATON SÃO FRANCISCO,
2. Salvador, 1993. Anais. Salvador, SBG-BA,SE/SGM, p. 149-151.
MAGALHÃES JR, A. P., SAADI, A. 1994(b). Ritmos da Dinâmica Fluvial plio-quaternária Guiados por
Soerguimento Regional e Tectônica de Falhamento: O Vale do rio das Velhas na Região de Belo
Horizonte - MG. Geonomos, Centro de Pesquisa Manoel Teixeira.
MAIZATTO, J.R. 1993. Estratigrafia e tectônica das rochas cenozoicas da bacia do Gandarela e da
região do Gongo Soco, sinclinal do Gandarela, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. Departamento
de Geologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Trabalho de Graduação, 110p.
MAIZATTO, J.R., CASTRO, P.T.A. 1993. Origem e evolução da bacia do Gandarela - Quadrilátero
Ferrífero, Minas Gerais. In: SBG/Núcleo Minas Gerais, IV Simpósio Nacional de Estudos Tectônicos,
Anais, 12: 325-329.
MAIZATTO, J.R.; REGALI, M.S.P.; CASTRO, P.T.A. 1998. Análise paleoecológica e bioestratigráfica
dos sedimentos terciários da bacia do Gandarela, Quadrilatero FerrÌfero, Minas Gerais, Brasil - com
base na ocorrência dos dinoflagelados dulciaquícolas e outros palinomorfos. In: X Congreso
Latinoamericano de Geologia, Actas, 1: 293-298
MAIZATTO, J.R.; REGALI, M.S.P.; CASTRO, P.T.A.; VARAJÃO, A.F.D.C.; GOMES, N.S. 2000.
Paleoecological and paleoclimatical analysis from Tertiary Gandarela basin in Quadrilátero Ferrífero,
Minas Gerais State, Brazil: palynological and mineralogical aspects. Palaeogeography,
Palaeoclimatology, Palaeoecology.
MARQUES, M. R., MOREIRA, P. & SAADI, A. 1994. Evolução morfodinâmica da borda norte do
Quadrilátero Ferrífero, com base na dinâmica fluvial pleistocênica do rio Paraopeba.
MARSHAK, S., ALKMIM, F. F. 1989. Proterozoic contraction/extension tectonics of the southern São
Francisco region, Minas Gerais, Brazil.Tectonics, v. 8, n. 3, p.555-571.
MCBRATNEY, A.B.; SANTOS, M.L.M.; MINASNY, B. 2003. On digital soil mapping. Geoderma,
Amsterdã, v.117, n.1/2, p.3-52, 2003.
MDGEO HIDROGEOLOGIA E MEIO AMBIENTE LTDA. 2009. Projeto Mina Apolo Modelo
Hidrogeológico Conceitual, Relatório Interno da Vale.
MDGEO HIDROGEOLOGIA E MEIO AMBIENTE LTDA. 2017. Revisão Extensão Gongo Soco S1384
(-01) – Atividades de Monitoramento – Maio de 2017.
MDGEO HIDROGEOLOGIA E MEIO AMBIENTE LTDA. 2018. QQP 10 - Relatório de Avaliação dos
Resultados do Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais e Subterrâneas – Campanhas de
Amostragem do Período de Março a Outubro de 2018 – Relatório Técnico.
MEDINA, A.I., DANTAS, M. E., SAADI, A. Geomorfologia. 2005. In: Projeto APA Sul RMBH -Estudos
do Meio Físico. Belo Horizonte: CPRM/SEMAD/CEMIG,. v.6.
MINTER, W.E.L., RENGER, F.E., SIEGERS, A. 1990. Early Proterozoic gold placers of the Moeda
Formation within the Gandarela Syncline, Minas Gerais, Brazil. Econ. Geol., 85:943- 951.
MITCHELL, J. K., COUTINHO, R. Q. 1991. Special Lecture: Occurrence, geotechnical properties, and
special problems of some soils of America. IX Panamerican
MOREIRA, J. L. B. 2002. Estudo da Distribuição espacial das Chuvas em Belo Horizonte e em seu
entorno. UFMG, Belo Horizonte, Abril. Dissertação de Mestrado.
NIMER, E. 1979. Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE. 422 p. (Recursos naturais e meio
ambiente).
NOCE C.M., MACHADO N., TEIXEIRA W. 1998. U-Pb geochronology of gneisses and granitoids in
the Quadrilátero Ferrífero (southern São Francisco craton): age constraints for Archean and
Paleoproterozoic magmatism and metamorphism. Rev.Bras. Geoc., 28:95-102.
ODGERS, N.P.; SUN, W.; McBRATNEY, A.B.; MINASNY, B.; CLIFFORD, D. Disaggregating and
harmonising soil map units through resampled classification trees. Geoderma. v. 214, p. 91-
100. 2014.
OLIVEIRA, N. V., ENDO, I., OLIVEIRA, L.G.S. 2005. Geometria do Sinclinal Gandarela baseada na
deconvolução Euler 2D e 3D: quadrilátero ferrífero (MG). Rev. Bras. Geof. [online]., vol.23, n.3, pp.
221-232. ISSN 0102-261X. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-261X2005000300002.
PIMENTEL, J., TEIXEIRA, C. Z., SILVA, F. M. 2005. Geotecnia. In: PROJETO APA sul RMBH:
estudos do meio físico. Belo Horizonte: Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, v.4, pt. A-B,
53p. (Série programa informações básicas para a gestão territorial - GATE, 5).
PINTO, A.D.P.; REGALI, M.S.P. 1990. Palinoestratigrafia dos sedimentos terciários da bacia de
Gandarela, Minas Gerais - Brasil. Revista da Escola de Minas, 44(1): 10-15.
POMERENE, J. B. 1964. Geology and ore deposits of the Belo Horizonte, Ibirité and Macacos
Quadrangles, Minas Gerais, Brazil: U. S. Geol. Survey Prof. Paper 341D,. 83p.
RADAMBRASIL. 1983. Projeto Radam Brasil. Folhas 23/24 Rio de Janeiro/Vitória. V 32. Rio de
Janeiro.
RIBEIRO-RODRIGUES, L.C., CHEMALE JR., F., JOST, H. 1993. O sistema de falhas do Caraça. In:
Simpósio Nacional de Estudos Tectônicos, 4 1993, Belo Horizonte. Anais. Belo Horizonte: SBG,. v.12,
p.226-229.
RIBEIRO-RODRIGUES, L.C., FRIEDRICH, G., LOBATO, L.M., DUCHINI JR., J., VIEIRA, F.W.R.,
2000. Gold mineralization in the Quadrilátero Ferrífero, Mins Gerais, Brazil. In: H. Miller & F. Hervé
(Coordenadores), Zeitschrift fur Angewandte Geologie – Sonderheft (Special Publication 1 – SH1).
Bundesanstalt fur Geowissenschaften und Rohstoffe, p. 143-151.
RUELLAN, F. 1950. Contribuição ao estudo da Serra do Caraça. Anais da Associação dos Geógrafos
Brasileiros, v. 4, n.2, Rio de Janeiro/RJ, p.77-106.
SAADI, A. 1991. Ensaio sobre a morfotectônica de Minas Gerais. Belo Horizonte-MG, IGC/UFMG,
Tese para admissão a cargo de Professor Titular, maio de 1991, 300 p.
SAADI, A., SGARBI, G. N. C., ROSIERE, C. A. 1992. A bacia do Gongo Soco: nova bacia terciária no
Quadrilátero Ferrífero: controle cárstico e ou tectônico. In: Congresso Brasileiro de Geologia, 37, São
Paulo. Anais... São Paulo, SBG, V. 1, p. 600-601.
SAADI. A. & GOLDER Associates. 2008. Mapa morfoestrutural do Quadrilátero Ferrífero e suas
margens. Belo Horizonte (Versão Digital em Plataforma Arcview).
SAMPAIO, T.V.M.; AUGUSTIN, C.H.R.R. Índice de concentração da rugosidade: uma nova proposta
metodológica para o mapeamento e quantificação da dissecação do relevo como subsídio a
cartografia geomorfológica. Revista Brasileira de Geomorfologia. v.15, n.1, p. 47-60, 2014.
SANTOS, R. D.; LEMOS, R. C.; SANTOS, H. G.; KER, J. C.; ANJOS, L. H. C. Manual de descrição e
coleta de solo no campo. 5ªEd. (revista e ampliada). Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo,
2005. 100 p.
SCHORSCHER, H. D. 1978. Komatiitos na estrutura “Greenstone Belt”, série Rio das Velhas,
Quadrilátero Ferrífero. Minas Gerais, Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA. Recife.
Resumo das Comunicações. Recife: SBG, 1978. Boletim n.1, p.292-293.
SEMAD-IGAM, Hidrotec. 2021. Atlas das Águas de Minas Gerais, Sistema Simplificado de Apoio à
Gestão das Águas. Acesso em Março 2021.
SHINZATO, E., CARVALHO FILHO, A. de. 2005. Pedologia. In: PROJETO APA Sul RMBH: estudos
do meio físico. Belo Horizonte: Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, v.5, pt. A-B, 53p.
(Série programa informações básicas para a gestão territorial - GATE, 5).
SICHEL, S. E. 1983. Geologia das rochas pré-cambrianas da região de barão de cocais e geoquímica
preliminar dos komatiitos do Supergrupo Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero – MG. Tese. Inst.
Geocienc USP, v.16, Rio de Janeiro.
SILVA A.B, NETO A.F.S, BERTACHINI, A.C. 1994. Potencial das águas subterrâneas do Quadrilátero
Ferrífero. In: ABAS, Congresso Brasileiro de águas subterrâneas, 8, nais, p.264 – 273.
SILVA, S.L. (Org). 2005. Geologia. In: Projeto Apa Sul RMBH Estudos do Meio Físico. Belo Horizonte:
CPRM/SEMAD/CEMIG, v.1.
SIMMONS, G. C., MAXWELL, C. H. 1961. Grupo Tamanduá da Série Rio das Velhas. Rio de Janeiro,
DNPM, DGM. Boletim 211, 30 p.
SIRTOLI, A.E; SILVEIRA, C.T; SILVA, C.R; MONTOVANI, L.E; RIBEIRO, S.R.A.; Oka-Fiori, C., 2008.
Atributos topográficos secundários no mapeamento de pedoformas. Revista Geociências, v.27, n.1,
p.63-77
SOTCHAVA, U. B. 1977. O estudo dos geossistemas. (tradução da versão em inglesa The Study of
Geosystems). São Paulo: USP.
SOUZA, S.M.T. de. 1995 (Ed.) Disponibilidades hídricas subterrâneas no Estado de Minas Gerais.
Belo Horizonte: HIDROSISTEMAS/COPASA, 525p.
STRAHLER A.H., 1989. Elements of Physical Geography, John Wiley e Sons, 4ª Edição.
TRICART, J. 1982. Paisagem e ecologia. Inter-Facies, São José do Rio Preto, n. 76, 54 p.
TUNDISI, J. G., MATSUMURA-TUNDISI, T. 2008. Limnologia. São Paulo: Oficina de Textos. 631p.
US EPA. United States Environmental Protection Agency. 1999. 40 CFR Part 58 “Air Quality Index
Reporting”. 21p.
USEPA - United States Environmental Protection Agency. 2013. SW-846 On-line. Disponível em:
http://www.epa.gov/wastes/hazard/testmethods/sw846/online/index.htm#table. Acessado em 2 de
maio de 2013.
VAYSSE, K.; LAGACHERIE, P. Evaluating Digital Soil Mapping approaches for mapping
GlobalSoilMap soil properties from legacy data in Languedoc-Roussillon (France). Geoderma
Regional, v.4, p.20–30, 2015.
VIEIRA, F. W. R. 1991. Petrologia e litogeoquímica do setor W do greenstone belt Rio das Velhas,
MG. In: AMSA’s First Internal Geology Symposium. Nova Lima: Mineração Morro Velho S.A. 24p.
VIEIRA, F. W. R., OLIVEIRA, G. A. I. 1988. Geologia do distrito aurífero de Nova Lima, Minas Gerais.
In: SCHOBBENHAUS, C.; COELHO, C. S., (COORD) Principais Depósitos Minerais do Brasil.
Brasília, DNPM/CVRD, v.3,.p. 377-391.
VIOLA et al. 2005. Avaliação da Ocorrência de Arsênio Total e sua Associação com Parâmetros
Físico-Químicos na Bacia do Rio das Velhas em MG. 25a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de
Química – SBQ.
VON SPERLING, M. 2014. Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos. Volume 1
4ª Edição. Editora UFMG.
WALLACE, H. M. 1958. The Moeda formation. Boletim da Sociedade Brasileira de Geologia, São
Paulo, v.7, n.2, p. 59-60.
WILSON, J. P.; GALLANT, J. C. Digital Terrain Analysis. In: WILSON, J. P.; GALLANT, J. C. Eds.,
Terrain Analysis: Principles and Applications, John Wiley and Sons, Inc, New York, 2000, pp. 1-27.
ZUCCHETTI, M. & BALTAZAR, O.F. (editores), 1998. Projeto Rio das Velhas. Texto explicativo do
mapa geológico integrado escala 1: 100.000. Departamento Nacional de Produção Mineral/CPRM -
Serviço Geológico do Brasil, Belo Horizonte, Brasil, 121 p.
ZUCCHETTI, M., BALTAZAR, O. F., RAPOSO, F. O. 1996. Estratigrafia. In: Companhia de Pesquisa
de Recursos Minerais. Projeto Rio das Velhas - Texto Explicativo do Mapa Geológico Integrado,
escala 1:100.000. Departamento Nacional de Produção Mineral/CPRM - Serviço Geológico do Brasil,
Belo Horizonte, p. 13-42.