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POP – LABORATÓRIO
MONTE NEGRO-RO
2023
2
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP – LABORATÓRIO
Elaborado por:
_________XXXXXXX ___________
Aprovado por:
__________xxxxxxxxxxxx__________
3
Sumário
CLASSIFICAÇÃO SANGUÍNEA..................................................................................................................6
1. Objetivo.................................................................................................................................................7
2. Material..................................................................................................................................................7
2.1 Reagentes.......................................................................................................................................7
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS............................................................................................7
3.1 Preparo da suspensão de hemácias........................................................................................7
3.2 Classificação Sanguínea (Prova Direta):.................................................................................8
3.3 Pesquisa de D fraco......................................................................................................................8
3.4 Classificação Sanguínea (Prova Reversa)..............................................................................9
3.5 Resolução de Discrepância........................................................................................................9
COLETA DE SANGUE VENOSO AMBULATORIAL................................................................................9
1. Objetivo................................................................................................................................................10
2. Material................................................................................................................................................10
2.1 Material necessário para todos os tipos de coleta de sangue.........................................10
2.2 Materiais para coletas com sistema a vácuo.......................................................................11
2.3 Materiais para coletas com seringa e agulha.......................................................................11
2.4 Materiais para coletas por punção digital.............................................................................12
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS..........................................................................................13
Orientação...........................................................................................................................................15
HEMOTOLOGIA: HEMOGRAMA COMPLETO.......................................................................................16
1. Objetivo................................................................................................................................................16
2. Material................................................................................................................................................16
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS..........................................................................................16
3.1. Manutenções diárias.....................................................................................................................16
3.2. Pré-análise.......................................................................................................................................17
3.3. Análise quantitativa do hemograma..........................................................................................17
3.4. Esfregaço e coloração por automação.....................................................................................17
3.4.1. Esfregaço manual e coloração automatizada..................................................................18
3.4.2. Coloração manual...................................................................................................................18
3.5. Análise microscópica do esfregaço..........................................................................................19
Observações.......................................................................................................................................19
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS......................................................................................................................21
1. Objetivo................................................................................................................................................21
2. Material................................................................................................................................................21
3. Procedimentos...................................................................................................................................21
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS......................................................................................................................22
4. Informações complementares........................................................................................................22
SOROLOGIA................................................................................................................................................23
4
1. Objetivo................................................................................................................................................23
2. IMUNODIFUSÃO RADIAL SIMPLES..............................................................................................23
2.1 Príncipio........................................................................................................................................23
2.2 Materiais e Métodos....................................................................................................................23
2.3 Valores de Referência................................................................................................................23
3. AGLUTINAÇÃO..................................................................................................................................23
3.1 Teste de Aglutinação Direta.....................................................................................................24
3.1.1 Princípio.....................................................................................................................................24
3.1.2 Materiais e Métodos................................................................................................................24
3.2 Teste da Aglutinação Indireta......................................................................................................24
3.2.1 Princípio.........................................................................................................................................24
4. AGLUTINAÇÃO DO LÁTEX.............................................................................................................24
4.1 PCR (Proteína C Reativa)..........................................................................................................24
4.2 Materiais e Métodos....................................................................................................................24
5. FR (Fator Reumatóide).....................................................................................................................25
5.1 Materiais e Métodos....................................................................................................................25
6. ASLO (Anti-Estreptolisina O)..........................................................................................................25
6.1 Materiais e Métodos....................................................................................................................25
7. HEMAGLUTINAÇÃO INDIRETA......................................................................................................26
7.1 CHAGAS............................................................................................................................................26
7.1.1 Princípio.....................................................................................................................................26
7.1.2 Materiais e Métodos................................................................................................................26
7.2 TOXOPLASMOSE............................................................................................................................27
7.2.1 Princípio.....................................................................................................................................27
7.2.2 Materiais e Métodos................................................................................................................27
8. FLOCULAÇÃO (VDRL).....................................................................................................................27
8.1 Princípio........................................................................................................................................27
8.2 Materiais e Métodos....................................................................................................................28
TESTE DE COOMBS DIRETO..................................................................................................................29
1. Objetivo................................................................................................................................................29
2. Material................................................................................................................................................29
3. Amostra...............................................................................................................................................29
4. Reagentes...........................................................................................................................................29
5. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS..........................................................................................29
5.1 Preparo da suspensão de hemácias:.........................................................................................29
5.2 Teste de Coombs Direto:...............................................................................................................30
PARASITOLOGIA DE FEZES...................................................................................................................31
1. Objetivo................................................................................................................................................31
2. Material / Amostra.............................................................................................................................31
3. Métodos...............................................................................................................................................32
5
4. Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes........................................................................................32
5. Método de Exame Direto á Fresco................................................................................................33
UROANÁLISE..............................................................................................................................................34
1. Objetivo................................................................................................................................................34
2. Materiais e métodos.........................................................................................................................34
2.1 Coleta Urina..................................................................................................................................34
3. URINA TIPO I......................................................................................................................................34
3.1 Técnica..........................................................................................................................................34
4. Exame Físico e Fita Reativa............................................................................................................35
5. Exame Quimico e Sedimentoscopia.............................................................................................36
6. Proteína de 24 hs (Quantitativo)....................................................................................................36
7. Proteína Ortostática ou Postural...................................................................................................37
8. Proteína de Bence Jones.............................................................................................................37
9. GLICOSÚRIA.......................................................................................................................................37
10. Corpo Cetônicos.............................................................................................................................38
11. URINA TIPO II...................................................................................................................................38
11.1 Pesquisa de HCG..........................................................................................................................38
11.2 Gravidez com resultado negativo.........................................................................................38
11.3 Ausência de gravidez com resultado positivo (raro).......................................................38
11.4 Resultado positivo com taxa elevada de HCH...................................................................38
12. Urobilinogênio.................................................................................................................................39
13. Pigmentos Biliares..........................................................................................................................39
14. Pesquisa de Sangue Oculto.........................................................................................................39
14.1 Reativo de Benzidina...............................................................................................................40
15. LÍQUIDOS CORPORAIS.................................................................................................................40
15.1 Análise de LCR..........................................................................................................................40
16. ESPERMOGRAMA...........................................................................................................................41
BIOSSEGURANÇA.....................................................................................................................................43
Referência Bibliográficas.................................................................................................................48
6
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023
2. Material
1. Caneta;
2. Tubos de coleta primários (tampa roxa) com amostra do paciente;
3. Tubos de acrílico;
4. Estante plástica para tubos;
5. Caneta piloto;
6. Equipamento de proteção individual (EPI´s);
7. Centrífuga;
8. Banho-maria;
9. Cronômetro;
10. Papel toalha;
11. Livro de registro;
12. Pipetas automáticas;
13. Ponteiras.
2.1 Reagentes
Legenda: *O sinal de positivo (+) representa aglutinação, enquanto que o sinal de negativo (-) representa não aglutinação.
**Em casos de resultado Rh negativo, ou seja, ausência de aglutinação no tubo D, deve-se realizar a pesquisa de D fraco.
8
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023
Elaborado
1. Objetivo por: Analisado por: Aprovado2.por:
Aplicação
Equipe de Saúde
Padronizar Semusa de coleta de sangue venoso, atualizar
o procedimento
Apoio – Twi Assessoria
profissionais que atuam na coleta de sangue, observando
Data de Criação:
padronização de métodos quePróxima de Revisão:
asseguram Data de Atualização:
a qualidade da amostra;
11/2023 boas práticas, orientações
revendo 11/2024 11/2025
para atendimento de pessoas e
procedimentos técnico.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO – POP
Título: Data: 11/2023
2. Material
Equipamentos de Proteção Individual: jaleco, máscara, óculos, luvas descartáveis;
Algodão hidrófilo;
Álcool etílico a 70%;
Agulha e seringa descartável;
Sistema a vácuo: suporte, tubo e agulha descartável;
Tubos de ensaio com tampa;
Etiquetas para identificação de amostras;
Caneta;
Garrote;
Recipiente com a boca larga, com paredes rígidas e tampa para o descarte de
material perfurocortantes - resíduo tipo E – RDC Nº 222/18;
Estantes para tubos;
Curativo;
Estante para os tubos;
Escalpe descartável com dispositivo de segurança.
1. Garrote;
2. Curativo adesivo;
3. Escalpe descartável com dispositivo de segurança;
4. Agulha descartável com dispositivo de segurança;
5. Adaptador para agulha;
6. Tubos a vácuo.
1. Garrote;
11
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023
12
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
13
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Data: 11/2023
Título:
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Data: 11/2023
Título:
Orientação
15
de idade.
2. Material
3.2. Pré-análise
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Aguardar a secagem da lâmina;
Levar as lâminas coradas ao microscópio.
Observações
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023
1. Objetivo Aplicação
Estabelecer rotina para a higienização das mãos, particularmente A higienização das
antes e depois de cada procedimento, com a finalidade de mãos é
remover a sujidade e outros resíduos, tendo em vista a redução da procedimento
microbiota transitória e a prevenção da transmissão de inerente a qualquer
microrganismos patogênicos. profissional)
2. Material
3. Procedimentos
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Palma direita sobre dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos;
Palma esquerda sobre o dorso da mão direita, entrelaçando os dedos;
Contra palma com os dedos entrelaçados, friccionando os espaços interdigitais;
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023
Parte posterior dos dedos em oposição à palma, com movimentos de vai e vem;
Rotação dos polegares direito e esquerdo;
Fricção das polpas digitais e das unhas da mão direita contra a palma da mão
esquerda, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa;
Esfregar punho esquerdo com auxílio da palma da mão direita em movimento
circular e vice-versa.
Abrir a torneira.
Enxaguar as mãos no sentido dos dedos para os punhos.
Enxugar as mãos com papel toalha, iniciando pelas mãos e seguindo pelos
punhos.
Fecha a torneira com auxílio do mesmopapel toalha que enxugou as mãos.
4. Informações complementares
SOROLOGIA Versão: 1
2.1 Príncipio
Toma-se uma placa com gel (ágar misturado com a diluição apropriada de Ag específico
para Ac determinado) contendo orifícios onde, com ajuda da micropipeta, será adicionado
5uL do soro. Fecha a placa e guarda em forma invertida em câmara úmida, para que
mantenha o meio úmido, pôr 48h a 72h.
3. AGLUTINAÇÃO
23
As reações podem ser de aglutinação direta ou indireta.
SOROLOGIA Versão: 1
3.1.1 Princípio
3.2.1 Princípio
4. AGLUTINAÇÃO DO LÁTEX
24
4.2 Materiais e Métodos
SOROLOGIA Versão: 1
soro
negativo e 1 soro do soro a testar. Adicionar a cada uma delas 1 gota do reativo látex anti-
PCR.
Homogeneizar: Fazer movimentos suaves de rotação procedendo aleitura após
cinco minutos
5. FR (Fator Reumatóide)
6. ASLO (Anti-Estreptolisina O)
SOROLOGIA Versão: 1
b) Determinação Semi-Quantitativa: Em caso de amostra positiva, a partir da
diluição 1/20, realizar sucessivas diluições de razão 2 até 2.560 em tampão glicocola.
7. HEMAGLUTINAÇÃO INDIRETA
7.1 CHAGAS
7.1.1 Princípio
26
solução diluente com 2-Mercaptoetanol, a partir da Segunda cavidade da placa, até a
diluição que se pretende estudar. Titular sempre deixando 25uL da diluição, desprezar os
últimos 25uL. Pipetar 25uL da suspensão homogênea de hemácias em todas as
cavidades. Agitar a placa pôr vibração mecânica por 4 minutos. Deixar em repouso pôr 1
a 2 horas à temperatura ambiente, em local livre de vibrações. Fazer a leitura
SOROLOGIA Versão: 1
7.2 TOXOPLASMOSE
7.2.1 Princípio
8. FLOCULAÇÃO (VDRL)
8.1 Princípio
SOROLOGIA Versão: 1
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023
2. Material
1. Caneta;
2. Tubos de coleta primários (tampa roxa) com amostra do paciente;
3. tubos de acrílico;
4. Estante plástica para tubos;
5. Caneta piloto;
6. Equipamento de Proteção Individual (EPI´s);
7. Centrífuga;
8. Pipetas automáticas;
9. Ponteiras;
10. Livro de registro.
3. Amostra
4. Reagentes
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5. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
Resultado Interpretação
Ausencia de Aglutinação Coombs Direto Negativo
Presença de Aglutinação (nos 2 tubos ou em apenas 1 Coombs Direto Positivo
tubo)
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023
2. Material / Amostra
Observação
3. Métodos
Técnicas de concentração:
- Métodos de Faust (centrifugação-flutuação em solução saturada de sulfato de
zinco);
- Método de Lutz ou Hoffman, Pons Er Janes)sedimentação espontânea em água);
32
Técnica de isolamento de larvas de nematódeos:
- Métodos de Rgai.
Os esfregaços com fezes frescas e não fixadas são preparados com soluções salina
fisiológica a 0,85% e de Iodo deLugol, separadamente.
Os esfregaços deverão ser sistemáticos e completamente examinados através de
objetiva de microscópio de pequeno aumento (10x) e com pequena intensidade de
luz.
A confirmação dos parasitas deve ser realizada com objetiva de grande aumento (40
x).
SOLUÇÃO SALINA FISIOLÓGICA A 0,85%
Cloreto de sódio (NaCI) ----------------------------------------------------------- 8,5 g
Água destilada-deionizada --------------------------------------------------------1000 ml
33
.
UROANÁLISE Versão: 1
2. Materiais e métodos
2.2 Conservação
34
O método de conservação mais utilizado é a refrigeração, capaz de evitar a
decomposição bacteriana da urina pelo período de uma noite.
É preciso deixar que a amostra volte à temperatura ambiente antes da análise
química com fitas reativas.
Existem vários conservantes químicos que podem ser utilizados, portanto é
impossível escolher aquele que se ajuste melhor às necessidades da análise
solicitada.
3. URINA TIPO I
3.1 Técnica
UROANÁLISE Versão: 1
UROANÁLISE Versão: 1
UROANÁLISE Versão: 1
2 mL de Reativo de Benedict;
4 gotas de urina;
Homogeneízar;
Colocar em banho fervente por 5 minutos.
Resultado:
Marron Tijolo: ++++
Verde com sedimento amarelo: +++
Verde sem sedimento amarelo: ++
Verde claro: +
Azul: Negativo –
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023
UROANÁLISE Versão: 1
1 mL de urina;
6 gotas de Reativo de Imbert;
Homogeneizar;
Acrescentar 1 mL de hidróxido de Amônia vagarosamente pelas bordas do tubo.
Resultado
Formação de halo roxo entre duas fases.
Estágio inicial
Gravidez ectópica
Trimestre final da gravidez
38
11.3 Ausência de gravidez com resultado positivo (raro)
Doenças trofoblásticas:
Mola hidatiforme;
Coriocarcinoma;
Reação de aglutinação em látex
Imunocromatocráfico (Ac monoclonal)
Observações:
- Esse hormônio aparece primeiramente no soro e depois da sobrecarga
sanguínea, é excretado na urina.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023
UROANÁLISE Versão: 1
- No trimestre final pode ocorrer HCG negativo em caso de aborto, com a placenta
inativa.
- Doenças trofoblásticas liberam grande concentração de HCG.
- Pesquisa de HCG em homens: suspeita de CA de testículo.
12. Urobilinogênio
2,5 mL de urina
0,5 mL reativo de Erlich
Resultado:
Urobilinogênio: 1/? EU (Unidade Erlich)
39
13. Pigmentos Biliares
UROANÁLISE Versão: 1
Resultado
Volume de 24 hs x ultima diluição positiva x 2,5 = ? UI/24 horas.
A. Exame físico
Aspecto:
Antes de centrifugar: vermelho / turvo
40
Depois de centrifugar: deve diferenciar o LCR
Para diferenciar Punção Traumática de hemorragia Intracraniana.
1. Após centrifugação
PT: Forma sedimento (botão de hemácias e sobrenadante límpido)
HI: Não forma sedimento.
3. Formação de coágulo
PT: Não forma coágulo
HI: forma coágulo
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023
UROANÁLISE Versão: 1
B. Exames microscópico
a) Contagem Global
- Leucócitos:--- mm³
- Hemácias: 0-5 / mm³; RN.: até 100/mm³
b) Contagem Diferencia
Concentrar o material e fazer esfregaço com a câmara de Suta.
Corar com Leishman, Wright ou Giemsa.
Contar 100 Células:
- neutrófilos (Meningite bacteriana)
- linfócitos (Menegite viral)
- eosinofilos (Neurocisticercose)
- monócitos (Meningite turbelosa e fúngida)
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c) Exame Químico
Glicose (60% glicose plasmática)
Proteína: 15 - 40 mg/dL
16. ESPERMOGRAMA
A. Fases
1ª fase: Liquefação primária ou virtual;
2ª fase: Coagulação (duração até 30 minutos);
3ª fase: Liquefação secundaria. Ausência dessa fase → INFERTILIDADE
B. Contagem Global
Homogeneizar a amostra e diluir em 1/40 (3.9 mL solvente fisiológico + 100uLde
esperma).
Preencher a câmara de Neubauer.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: DE/2023
UROANÁLISE Versão: 1
C. Viabilidade
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023
BIOSSEGURANÇA Versão: 1
Introdução
Recomendações gerais
● Nunca pipete com a boca, nem mesmo água destilada. Use dispositivos de
pipetagem mecânica.
● Não coma, beba, fume, masque chiclete ou utilize cosméticos no laboratório.
● Evite o hábito de levar as mãos à boca, nariz, olhos, rosto ou cabelo, no laboratório.
● Lave as mãos antes de iniciar o trabalho e após a manipulação de agentes químicos,
Material infeccioso, mesmo que tenha usado luvas de proteção, bem como antes de
BIOSSEGURANÇA Versão: 1
deixar
o laboratório.
● Objetos de uso pessoal não devem ser guardados no laboratório.
● Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor, de algodão, apenas dentro do
laboratório. Não utilize essa roupa fora do laboratório.
● Não devem ser utilizados sandálias ou sapatos abertos no laboratório.
● Utilize luvas quando manusear material infeccioso.
● Não devem ser usados jóias ou outros adornos nas mãos, porque podem impedir uma
boa limpeza das mesmas.
● Mantenha a porta do laboratório fechada. Restrinja e controle o acesso do mesmo.
● Não mantenha plantas, bolsas, roupas ou qualquer outro objeto não relacionado com o
trabalho dentro do laboratório.
● Qualquer pessoa com corte recente, com lesão na pele ou com ferida aberta (mesmo
uma extração de dente), devem abster-se de trabalhar com patógenos humanos.
● Descontamine todas as superfícies de trabalho diariamente e quando houver
respingos ou derramamentos. Observe o processo de desinfecção específico para
44
escolha e utilização do agente desinfetante adequado, o cloro é o desinfetante universal
para pisos, bancadas, tetos e artigos reutilizáveis em laboratório, considerar sua ação
corrosiva sobre metais e seu poder oxidante.
Coloque todo o material com contaminação biológica em recipientes com tampa e a prova
de vazamento, antes de removê-los do laboratório para autoclavação.
● Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviço de manutenção.
● Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas. Use-as somente
quando não houver métodos alternativos.
● Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes
rígidos, a prova de vazamento e embalados como lixo patológico.
Zele pela limpeza e manutenção de seu laboratório, cumprindo o programa de
limpeza e manutenção estabelecido para cada área, equipamento e superfície.
Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado à chefia do laboratório,
.● Fique atento a qualquer alteração no seu quadro de saúde e dos funcionários sob sua
responsabilidade, tais como: gripes, alergias, diarréias, dores de cabeça, enxaquecas,
tonturas, mal estar em geral, etc... e notifique imediatamente à chefia do laboratório.
BIOSSEGURANÇA Versão: 1
São empregados para proteger o pessoal da área de saúde do contato com agentes
infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos. A roupa e o
equipamento servem também para evitar a contaminação do material em experimento ou
em produção. São exemplos:
LUVAS
As luvas são usadas como barreira de proteção prevenindo contra contaminação das
mãos ao manipular material contaminado, reduzindo a probabilidade de que
microrganismos presentes nas mãos sejam transmitidos durante procedimentos.
O uso de luvas não substitui a necessidade da lavagem das mãos porque elas podem ter
pequenos orifícios inaparentes ou danificar-se durante o uso, podendo contaminar as
mãos quando removidas.
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Usar luvas de látex sempre que houver chance de contato com sangue, fluídos do corpo,
dejetos, trabalho com microrganismos e animais de laboratório. Não usar luvas e jalecos
fora do laboratório.
BIOSSEGURANÇA Versão: 1
FIGURA 2
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: DE/2023
BIOSSEGURANÇA Versão: 1
JALECO
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Os vários tipos de jalecos são usados para fornecer uma barreira de proteção e
reduzir a oportunidade de transmissão de microrganismos. Previnem a contaminação das
roupas do pessoal, protegendo a pele da exposição a sangue e fluidos corpóreos,
salpicos e derramamentos de material infectado.
São de uso constante nos laboratórios e constituem uma proteção para o
profissional.
Devem sempre ser de mangas longas, confeccionados em algodão ou fibra
sintética (não inflamável).
Os descartáveis devem ser resistentes e impermeáveis.
Uso de jaleco é permitido somente nas áreas de trabalho.
Nunca em refeitórios, escritórios, bibliotecas, ônibus, etc.
Jalecos NUNCA devem ser colocados no armário onde são guardados objetos
pessoais.
OUTROS EQUIPAMENTOS
Óculos de Proteção e Protetor Facial (protege contra salpicos, borrifos, gotas,
impacto).
Máscara (tecido, fibra sintética descartável, com filtro HEPA, filtros para gases,
pó, etc.).
Avental impermeável. Uniforme de algodão, composto de calça e blusa.
Dispositivos de pipetagem (borracha peras, pipetadores automáticos, etc.).
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Referência Bibliográficas
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