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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

POP – LABORATÓRIO

MONTE NEGRO-RO
2023

2
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP – LABORATÓRIO

Elaborado por:

_________XXXXXXX ___________

Aprovado por:

__________xxxxxxxxxxxx__________

APOIO – TWI ASSESSORIA

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Sumário
CLASSIFICAÇÃO SANGUÍNEA..................................................................................................................6
1. Objetivo.................................................................................................................................................7
2. Material..................................................................................................................................................7
2.1 Reagentes.......................................................................................................................................7
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS............................................................................................7
3.1 Preparo da suspensão de hemácias........................................................................................7
3.2 Classificação Sanguínea (Prova Direta):.................................................................................8
3.3 Pesquisa de D fraco......................................................................................................................8
3.4 Classificação Sanguínea (Prova Reversa)..............................................................................9
3.5 Resolução de Discrepância........................................................................................................9
COLETA DE SANGUE VENOSO AMBULATORIAL................................................................................9
1. Objetivo................................................................................................................................................10
2. Material................................................................................................................................................10
2.1 Material necessário para todos os tipos de coleta de sangue.........................................10
2.2 Materiais para coletas com sistema a vácuo.......................................................................11
2.3 Materiais para coletas com seringa e agulha.......................................................................11
2.4 Materiais para coletas por punção digital.............................................................................12
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS..........................................................................................13
Orientação...........................................................................................................................................15
HEMOTOLOGIA: HEMOGRAMA COMPLETO.......................................................................................16
1. Objetivo................................................................................................................................................16
2. Material................................................................................................................................................16
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS..........................................................................................16
3.1. Manutenções diárias.....................................................................................................................16
3.2. Pré-análise.......................................................................................................................................17
3.3. Análise quantitativa do hemograma..........................................................................................17
3.4. Esfregaço e coloração por automação.....................................................................................17
3.4.1. Esfregaço manual e coloração automatizada..................................................................18
3.4.2. Coloração manual...................................................................................................................18
3.5. Análise microscópica do esfregaço..........................................................................................19
Observações.......................................................................................................................................19
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS......................................................................................................................21
1. Objetivo................................................................................................................................................21
2. Material................................................................................................................................................21
3. Procedimentos...................................................................................................................................21
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS......................................................................................................................22
4. Informações complementares........................................................................................................22
SOROLOGIA................................................................................................................................................23

4
1. Objetivo................................................................................................................................................23
2. IMUNODIFUSÃO RADIAL SIMPLES..............................................................................................23
2.1 Príncipio........................................................................................................................................23
2.2 Materiais e Métodos....................................................................................................................23
2.3 Valores de Referência................................................................................................................23
3. AGLUTINAÇÃO..................................................................................................................................23
3.1 Teste de Aglutinação Direta.....................................................................................................24
3.1.1 Princípio.....................................................................................................................................24
3.1.2 Materiais e Métodos................................................................................................................24
3.2 Teste da Aglutinação Indireta......................................................................................................24
3.2.1 Princípio.........................................................................................................................................24
4. AGLUTINAÇÃO DO LÁTEX.............................................................................................................24
4.1 PCR (Proteína C Reativa)..........................................................................................................24
4.2 Materiais e Métodos....................................................................................................................24
5. FR (Fator Reumatóide).....................................................................................................................25
5.1 Materiais e Métodos....................................................................................................................25
6. ASLO (Anti-Estreptolisina O)..........................................................................................................25
6.1 Materiais e Métodos....................................................................................................................25
7. HEMAGLUTINAÇÃO INDIRETA......................................................................................................26
7.1 CHAGAS............................................................................................................................................26
7.1.1 Princípio.....................................................................................................................................26
7.1.2 Materiais e Métodos................................................................................................................26
7.2 TOXOPLASMOSE............................................................................................................................27
7.2.1 Princípio.....................................................................................................................................27
7.2.2 Materiais e Métodos................................................................................................................27
8. FLOCULAÇÃO (VDRL).....................................................................................................................27
8.1 Princípio........................................................................................................................................27
8.2 Materiais e Métodos....................................................................................................................28
TESTE DE COOMBS DIRETO..................................................................................................................29
1. Objetivo................................................................................................................................................29
2. Material................................................................................................................................................29
3. Amostra...............................................................................................................................................29
4. Reagentes...........................................................................................................................................29
5. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS..........................................................................................29
5.1 Preparo da suspensão de hemácias:.........................................................................................29
5.2 Teste de Coombs Direto:...............................................................................................................30
PARASITOLOGIA DE FEZES...................................................................................................................31
1. Objetivo................................................................................................................................................31
2. Material / Amostra.............................................................................................................................31
3. Métodos...............................................................................................................................................32
5
4. Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes........................................................................................32
5. Método de Exame Direto á Fresco................................................................................................33
UROANÁLISE..............................................................................................................................................34
1. Objetivo................................................................................................................................................34
2. Materiais e métodos.........................................................................................................................34
2.1 Coleta Urina..................................................................................................................................34
3. URINA TIPO I......................................................................................................................................34
3.1 Técnica..........................................................................................................................................34
4. Exame Físico e Fita Reativa............................................................................................................35
5. Exame Quimico e Sedimentoscopia.............................................................................................36
6. Proteína de 24 hs (Quantitativo)....................................................................................................36
7. Proteína Ortostática ou Postural...................................................................................................37
8. Proteína de Bence Jones.............................................................................................................37
9. GLICOSÚRIA.......................................................................................................................................37
10. Corpo Cetônicos.............................................................................................................................38
11. URINA TIPO II...................................................................................................................................38
11.1 Pesquisa de HCG..........................................................................................................................38
11.2 Gravidez com resultado negativo.........................................................................................38
11.3 Ausência de gravidez com resultado positivo (raro).......................................................38
11.4 Resultado positivo com taxa elevada de HCH...................................................................38
12. Urobilinogênio.................................................................................................................................39
13. Pigmentos Biliares..........................................................................................................................39
14. Pesquisa de Sangue Oculto.........................................................................................................39
14.1 Reativo de Benzidina...............................................................................................................40
15. LÍQUIDOS CORPORAIS.................................................................................................................40
15.1 Análise de LCR..........................................................................................................................40
16. ESPERMOGRAMA...........................................................................................................................41
BIOSSEGURANÇA.....................................................................................................................................43
Referência Bibliográficas.................................................................................................................48

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023

CLASSIFICAÇÃO SANGUÍNEA Versão: 2

Elaborado por: Analisado por: Aprovado por: Aplicação


Equipe de Saúde Semusa
Apoio – Twi Assessoria
Data de Criação: Próxima de Revisão: Data de Atualização:
11/2023 11/2024 11/2025
1. Objetivo
Realizar a padronização da classificação sanguínea dos pacientes

2. Material

1. Caneta;
2. Tubos de coleta primários (tampa roxa) com amostra do paciente;
3. Tubos de acrílico;
4. Estante plástica para tubos;
5. Caneta piloto;
6. Equipamento de proteção individual (EPI´s);
7. Centrífuga;
8. Banho-maria;
9. Cronômetro;
10. Papel toalha;
11. Livro de registro;
12. Pipetas automáticas;
13. Ponteiras.

2.1 Reagentes

 Soro fisiológico a 0,9% (solução salina);


 Anti soros (anti-A, anti-B, anti-D);
 Controle Rh;
 Revercell A1 e B;
 Soro de Coombs polivalente.

3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

3.1 Preparo da suspensão de hemácias

 Colocar os EPI´s necessários (jaleco, gorro, máscara, luvas);


 Retirar do tubo primário (tampa roxa) 200ml da amostra do paciente;
 Transferir para um tubo de acrílico;
 Completar com salina para lavagem;
 Colocar na centrífuga com cuidado no balanceamento;
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data:
11/2023
CLASSIFICAÇÃO SANGUÍNEA Versão: 1

 Centrifugar a 3500 rpm por 1 minuto;


 Desprezar o sobrenadante e ressuspender as hemácias em solução salina;
 Centrifugar a 3500 rpm por 1 minuto;
 Repetir as etapas 7 e 8 mais uma vez;
 Desprezar o sobrenadante e emborcar o tubo de acrílico sobre o papel absorvente
batendo levemente na bancada para secar;
 A partir do sedimento de hemácias lavadas obtido, preparar uma suspensão a 5%
(50 µL do sedimento de hemácias + 950 µL de salina).

3.2 Classificação Sanguínea (Prova Direta):

 Identificar com caneta piloto os tubos de acrílico necessários para classificação


sanguínea, ou seja, 5 tubos, com as letras A, B, AB, D e C e organizá-los na
estante plástica;
 Colocar 1 gota de cada reagente em seu tubo específico, ou seja, anti-A no tubo A,
anti-B no tubo B, anti-AB no tubo AB, anti-D no tubo D e Controle Rh no tubo C;
 Colocar 50 μL (1 gota) da suspensão de hemácias preparada anteriormente nos
tubos A, B, AB, D e C;
 Centrifugar os tubos a 3500 rpm por 15 segundos com cuidado no balanceamento
dos mesmos;
 Ler o resultado dos testes com elevação dos tubos contra a luz;

Observação: Os reagentes anti-D e Controle Rh devem ser do mesmo fabricante.

Leitura da Classificação Sanguínea (Prova Direta)

Legenda: *O sinal de positivo (+) representa aglutinação, enquanto que o sinal de negativo (-) representa não aglutinação.
**Em casos de resultado Rh negativo, ou seja, ausência de aglutinação no tubo D, deve-se realizar a pesquisa de D fraco.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023

CLASSIFICAÇÃO SANGUÍNEA Versão: 1

3.3 Pesquisa de D fraco

 Colocar os tubos anti-D e CRh em banho-maria a 37°C por 15 minutos;


 Ativar o cronômetro;
 Centrifugar os tubos a 3500 rpm por 15 segundos;
 Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz;
 Lavar 3 vezes com salina, desprezando o sobrenadante após cada centrifugação a
3550 rpm por 1 minuto;
 Após última lavagem, desprezar o sobrenadante e emborcar o tubo de acrílico
sobre o papel absorvente batendo levemente na bancada para retira o excesso de
salina;
 Acrescentar 2 gotas de Coombs poliespecífico em cada tubo;
 Centrifugar os tubos a 3500 rpm por 15 segundos;
 Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz;

Leitura Pesquisa de D fraco

Presença de Aglutinação Ausencia de Aglutinação


D Fraco + (pos) D Fraco – (neg)

3.4 Classificação Sanguínea (Prova Reversa)

 Identificar 2 tubos de acrílico RA e RB;


 Acrescentar 1 gota de Reverse A no tubo RA e uma gota de Reverse B no tubo
RB;
 Acrescentar 100µl (2 gotas) do soro do paciente em cada tubo;
 Centrifugar os tubos a 3500 rpm por 15 segundos;
 Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz;

3.5 Resolução de Discrepância

Caso apareça algum resultado discordante entre a classificação direta ABO, Rh e


classificação reversa:

 Conferir os dados do paciente em questão;


 Conferir os reagentes utilizados;
 Coletar nova amostra do paciente;
 Repetir os testes com a nova amostra;
 Encaminhar amostra ao Hemocentro para ser realizado testes em cartela-gel (LIS),
caso continue apresentando discrepância de resultados;
 Comparar resultados obtidos e comunicar ao hematologista para conduta;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023

COLETA DE SANGUE VENOSO AMBULATORIAL Versão: 1


 Registrar o ocorrido no livro de testes e em ocorrência para ciência da equipe.

Elaborado
1. Objetivo por: Analisado por: Aprovado2.por:
Aplicação
Equipe de Saúde
Padronizar Semusa de coleta de sangue venoso, atualizar
o procedimento
Apoio – Twi Assessoria
profissionais que atuam na coleta de sangue, observando
Data de Criação:
padronização de métodos quePróxima de Revisão:
asseguram Data de Atualização:
a qualidade da amostra;
11/2023 boas práticas, orientações
revendo 11/2024 11/2025
para atendimento de pessoas e
procedimentos técnico.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO – POP
Título: Data: 11/2023

COLETA DE SANGUE VENOSO AMBULATORIAL Versão: 1

2. Material
 Equipamentos de Proteção Individual: jaleco, máscara, óculos, luvas descartáveis;
 Algodão hidrófilo;
 Álcool etílico a 70%;
 Agulha e seringa descartável;
 Sistema a vácuo: suporte, tubo e agulha descartável;
 Tubos de ensaio com tampa;
 Etiquetas para identificação de amostras;
 Caneta;
 Garrote;
 Recipiente com a boca larga, com paredes rígidas e tampa para o descarte de
material perfurocortantes - resíduo tipo E – RDC Nº 222/18;
 Estantes para tubos;
 Curativo;
 Estante para os tubos;
 Escalpe descartável com dispositivo de segurança.

2.1 Material necessário para todos os tipos de coleta de sangue

1. Gaze ou algodão hidrófilo;


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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023

COLETA DE SANGUE VENOSO AMBULATORIAL Versão: 1


2. Álcool etílico a 70% peso/ peso (p/p);
3. Etiquetas para identificação de amostras;
4. Caneta esferográfica;
5. Estantes para os tubos;
6. Recipiente de paredes rígidas e próprio para desprezar material perfurocortante.
7. Garrote;
8. Luvas descartáveis;
9. Curativos.

2.2 Materiais para coletas com sistema a vácuo

1. Garrote;
2. Curativo adesivo;
3. Escalpe descartável com dispositivo de segurança;
4. Agulha descartável com dispositivo de segurança;
5. Adaptador para agulha;
6. Tubos a vácuo.

2.3 Materiais para coletas com seringa e agulha

1. Garrote;
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023

COLETA DE SANGUE VENOSO AMBULATORIAL Versão: 1


2. Curativo adesivo;
3. Seringa;
4. Agulha;
5. Escalpe descartável com dispositivo de segurança;
6. Tubos.

2.4 Materiais para coletas por punção digital

1. Cartão de coleta com círculos demarcados em papel-filtro e área para


identificação da amostra;
2. Lanceta;
3. Suporte para secagem do papel-filtro.

As cores indicam o tipo de anticoagulante ou de tratamento que o tubo recebeu.

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3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

 Lavar as mãos com água e sabão e secar com papel tolha;


 Reunir o material necessário numa bandeja;
 Fazer o rótulo do frasco de coleta, com nome completo do paciente, número do
prontuário, leito hospitalar e leito;
 Explicar ao paciente e ao acompanhante o procedimento;
 Levar a bandeja até o paciente;
 Posicionar o paciente de modo a facilitar a localização da veia para punção;
 Calçar as luvas de procedimento;
 Solicitar que o paciente feche a mão;
 Aplicar o torniquete de 7,5 a 10,0 cm acima do local da punção, para evitar a
contaminação no local.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Data: 11/2023
Título:

COLETA DE SANGUE VENOSO AMBULATORIAL Versão: 1

 Proceder a antissepsia da pele com gluconato de clorexidina alcoólica 0,5%;

 Aplicar o antisséptico com algodão em sentido do centro para periferia, trocar o


algodão a cada antissepsia do local, esperar secar;
 Introduzir a agulha no local escolhido com o bisel posicionado para cima;
 Aspirar à quantidade de sangue necessária para o (s) exame(s) a serem
realizado(s) ou introduzir a agulha do dispositivo a vácuo com o bisel posicionado
para cima, observar o preenchimento por sangue venoso e acoplar o frasco (tubos
específicos para coleta laboratorial) diretamente no dispositivo a vácuo e aguardar
o preenchimento até a linha específica da amostra desejada;
 Soltar o garrote e solicitar ao cliente que abra a mão;
 Comprimir o local da punção sem dobrar o braço do cliente, solicitando que o
mesmo continue a comprimir por mais ou três minutos;
 Colocar o sangue no frasco, deixando que o sangue escorra lentamente pelas
paredes dos mesmos;

ATENÇÃO: Ambas as maneiras têm risco de acidente de trabalho, portanto identificar


qual a meneira que o coletador tem mais segurança e executá-la sempre com muito
cuidado.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Data: 11/2023
Título:

COLETA DE SANGUE VENOSO AMBULATORIAL Versão: 1

Seguir a ordem de distribuição de sangue nos tubos:

 Movimentar o tubo lentamente para homogenizar seu conteúdo, caso tenha


anticoagulante;
 Recolher o material, desprezando a agulha e a seringa na caixa de descarte para
perfurocortante e os demais encaminhar ao expurgo e desprezar em saco de lixo
branco;
 Não reencapar a agulha;
 Retirar as luvas de procedimento;
 Deixar o paciente confortável e a mesa de cabeceira em ordem;
 Higienizar as mãos com água e sabão e secar com papel toalha;
 Proceder a higienização da bandeja com água e sabão, secar e guardar em local
apropriado.

Orientação

 Homogeneizar suavemente os tubos, por inversão, cerca de 5 a 8 vezes, cada;


 Para antissepsia da pele NÃO use clorexidina em crianças de menos de 2 meses

15
de idade.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP


Data: 11/2023
Título:

HEMOTOLOGIA: HEMOGRAMA COMPLETO Versão: 1

Elaborado por: Analisado por: Aprovado por:


2. Aplicação
Equipe de Saúde Semusa
Apoio – Twi Assessoria
Data de Criação: Próxima de Revisão: Data de Atualização:
11/2023 11/2024 11/2025
1. Objetivo
Padronizar a metodologia para realização do hemograma completo.

2. Material

1. Lâminas de vidro para microscopia, tamanho aproximado de 25 x 76 mm;


2. Lâminas de vidro lapidadas nas quatro faces, tamanho aproximado de 25 x 76 mm
com uma das extremidades reduzidas (distensora);
3. Lâmina extensora, micropipetas e ponteiras (caso seja necessário aspirar a
amostra manualmente para detecção de microcoágulos, e confecção manual de
esfregaços).
4. Suporte para lâminas coradas;
5. Microscópios;
6. Reagentes;
7. Corante Rápido (quando necessário)
8. Alcool Metílico;
9. Alcool 70%;
10. Água;
11. Luvas de Procedimentos;
12. Solução de Lavagem;
13. Lápis grafite;
14. Gaze.

3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

3.1. Manutenções diárias

 Conferir o abastecimento de consumíveis do corador diariamente;


 Reabastecer o galão de água do corador (caso necessário);
 Inserir as lâminas de microscopia no compartimento de lâminas do corador (caso
necessário);
 Observar se os cassetes que transportam lâminas estão secos. Caso não, escorrê-
los e aguardar secagem, podendo utilizar estufa especifica de secagem;
 Preencher o compartimento de cassetes de lâminas;
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 Limpar com álcool 70% a lâmina espalhadora do corador.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP


Título: Data: 11/2023

HEMOTOLOGIA: HEMOGRAMA COMPLETO Versão: 1

3.2. Pré-análise

 Coletar adequadamente as amostras de sangue;


 Calçar luvas limpas;
 Retirar da geladeira as amostras de controle interno (CI) da qualidade e aguardar
que atinjam a temperatura ambiente;
 Analisar os resultados obtidos das amostras CI. Caso estejam dentro da referência
estabelecida, seguir com o processamento das amostras coletadas. Caso não,
homogeneizar novamente a(s) amostra(s) e repetir a análise;
 Conferir se as amostras coletadas estão devidamente identificadas;
 Homogeneizar as amostras;
 Avaliar a viabilidade das amostras (volume recomendado, presença de coágulos e
microcoágulos). Prosseguir com a análise das amostras adequadas;
 Solicitar nova coleta de amostras inadequadas.

3.3. Análise quantitativa do hemograma

 Posicionar os tubos, devidamente etiquetados, nas racks de amostras do


equipamento;
 Priorizar a análise de amostras classificadas como emergência/urgência, e
sequencialmente amostras de pacientes internados, ambulatoriais e externos
(unidades de saúde da família);
 Aguardar a análise;
 Analisar previamente os resultados “positivos e negativos”. Em casos de dúvidas
em relação a algum resultado, reavaliar a qualidade da amostra e, se necessário,
repetir o procedimento analítico.
 Separar os resultados “negativos” para liberação.

3.4. Esfregaço e coloração por automação

Após a análise quantitativa pelo equipamento, as amostras seguem automaticamente


pela esteira até o corador para a confecção do esfregaço sanguíneo e coloração das
lâminas.

 Aguardar a confecção do esfregaço e a coloração das lâminas, que leva em torno


de 12 minutos;
 Retirar as lâminas coradas das cassetes, e dispô-las verticalmente em uma estante
para secagem;

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 Aguardar a secagem da lâmina;
 Levar as lâminas coradas ao microscópio.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP


Título: Data: 11/2023

HEMOTOLOGIA: HEMOGRAMA COMPLETO Versão: 1

3.4.1. Esfregaço manual e coloração automatizada

 Identificar a(s) lâmina(s) a lápis com o número de cadastro e nome do paciente;


 Calçar luvas limpas;
 Homogeinizar a amostra por inversão;
 Abrir o tubo e pipetar a amostra (10-20 µl);
 Colocar a amostra de sangue próxima a borda fosca da lâmina de vidro limpa e
desengordurada;
 Tocar a gota com a lâmina extensora em um ângulo de 45°;
 Fazer um ligeiro movimento para trás, de forma que a gota se distribua de forma
uniforme pela borda inferior da lâmina extensora;
 Empurrar a lâmina extensora para frente, de forma que o sangue seja distribuído
ao longo da lâmina de vidro de forma fina, uniforme e homogênea, deixando as
margens livres;
 Aguardar a secagem expontânea dos esfregaços;
 Observar se o corador está no modo para dar início a coloração. Caso não esteja,
aguardar a mudança do status;
 Carregar os cassetes com os esfregaços preparados;
 O corador dará início a coloração.
 Aguardar a coloração;
 Retirar as lâminas coradas das cassetes, e dispô-las verticalmente em uma estante
para secagem;
 Aguardar a secagem;
 Levar as lâminas coradas ao microscópio para realizar a avalição do esfregaço.

3.4.2. Coloração manual

Situações em que o corador automatizado está inoperante, as colorações das lâminas


de hemograma devem ser feitas manualmente. O corante de uso é o panótico rápido.

1. Preencher 3 frascos com os corantes 1, 2, e 3 sequencialmente;


2. Submergir os esfregaços secos na solução 1, mantendo um movimento contínuo
de cima parabaixo ou para os lados durante 5 segundos (5 imersões de 1 segundo
cada) e deixar escorrer bem;
3. Submergir as lâminas na solução 2, por 5 segundos da mesma forma como no
passo 1;
4. Submergir as lâminas na solução 3, por 10 segundos (10 imersões de 1 segundo
cada);
18
5. Lavar as lâminas com água;
6. Limpar os excessos da parte posterior do esfregaço com papel toalha;
7. Secar ao ar na posição vertical;
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023

HEMOTOLOGIA: HEMOGRAMA COMPLETO Versão: 1

8. Levar as lâminas ao microscópio.

3.5. Análise microscópica do esfregaço

São avaliadas microscopicamente todas as lâminas das amostras “positivas” após


coloração, e as “negativas” selecionadas em casos de dúvidas.

 Avaliar previamente os resultados quantitativos fornecidos pelo analisador


hematologico;
 Ligar o microscópio;
 Adicionar óleo de imersão à porção caudal da lâmina seca a ser analisada;
 Colocar a lâmina no microscópio;
 Focalizar a lâmina em em objetiva de 100x;
 Migrar para a região ideal de avaliação celular (região da “praia” – cauda do
esfregaço);
 Passar para a objetiva de 400x e de 1000x para iniciar a análise microscópica;
 Fazer avaliação quantitativa e qualitativa da série vermelha: coloração, morfologia
(forma e tamanho), distribuição, conteúdo de hemoglobina, inclusões, maturação e
empilhamento dos eritrócitos). Contar e classificar precursores celulares
(eritroblastos) quando presentes;
 Fazer avaliação quantitativa e qualitativa série plaquetária (morfologia, distribuição,
quantidade, conteúdo granular das plaquetas);
 Fazer avaliação quantitativa e qualitativa da série branca: Contar 100 leucócitos, e
classificálos segundo sua morfologia (bastões, neutrófilos, eosinófilos, linfócitos,
linfócitos reativos monócitos, basófilos). Avaliar coloração, distribuição, granulação,
inclusões e maturação dos leucócitos. Identificar alterações morfológicas, tintoriais
e atípias. Contar e classificar precursores celulares (bastões, metamielócitos,
mielócitos, pró-mielócitos, pró-linfócitos, pró-monócitos, blastos) quando presentes;
 Comparar os resultados do equipamento com a avaliação microscópica feita em
cada esfregaço;
 Fazer as alterações (quando necessárias) no relatório de resultados impresso pelo
equipamento de automação;
 Enviar os relatórios contendo as modificações/observações à digitação para a
inserção/alteração dos resultados prévios.

Observações

 Idealmente a análise microscópica é realizada em objetiva de 1000X. A escolha do


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melhor foco fica a critério do analista;
 Os resultados “Negativos” impressos pelo equipamento que não levantaram
dúvidas e questionamentos podem ser liberados antes das análises microscópicas;
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023

HEMOTOLOGIA: HEMOGRAMA COMPLETO Versão: 1

 Em casos de dúvidas em relação à natureza ou troca de amostras, solicitar nova


coleta;
 Em casos de dúvidas em relação aos resultados obtidos, entrar em contato com a
equipe médica/enfermagem para possíveis esclarecimentos em relação a clínica
do paciente. Caso necessário, repetir as análises (quantitativa e microscópica). Se
as dúvidas persistirem, solicitar nova coleta;
 Resultados com valores críticos devem ser informados o quanto antes para a
equipe responsável pelo paciente;
 Os resultados dos hemogramas de pacientes internos e ambulatoriais serão
disponibilizados no máximo em duas horas após o cadastro e a coleta. Para os
pacientes externos esse prazo será de no máximo 3 dias.

20
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Versão: 1

Elaborado por: Analisado por: Aprovado por:


Equipe de Saúde Semusa
Apoio – Twi Assessoria
Data de Criação: Próxima Revisão: Data de Atualização:
11/2023 11/2024 11/2025

1. Objetivo Aplicação
Estabelecer rotina para a higienização das mãos, particularmente A higienização das
antes e depois de cada procedimento, com a finalidade de mãos é
remover a sujidade e outros resíduos, tendo em vista a redução da procedimento
microbiota transitória e a prevenção da transmissão de inerente a qualquer
microrganismos patogênicos. profissional)

A disponibilidade dos materiais necessários à execução deste POP deve ser


verificada continuamente. A falta de qualquer dos itens deve ser informada ao
responsável do setor e/ou este comunica formalmente ao Gerente da Unidade.

2. Material

1. Água potável corrente;


2. Sabonete líquido neutro, tipo refil, armazenado em dispensador de parede;
3. Antissépticos para as mãos;
4. Álcool gel a 70%;
5. Papel toalha armazenado em dispensador de parede;
6. Lixeira para resíduos comuns, com pedal.

3. Procedimentos

 Retirar adornos (anéis, alianças, pulseiras);


 Posicionar-se em frente a pia, evitando encostar-se;
 Abrir a torneira;
 Molhar as mãos;
 Fechar a torneira.
 Aplicar o sabonete líquido neutro na palma da mão em quantidade suficiente para
cobrir toda superfície das mãos.
 Friccionar toda a superfície da mão de 10 a 15 segundos, da seguinte forma:

 Palma contra palma;

21
 Palma direita sobre dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos;
 Palma esquerda sobre o dorso da mão direita, entrelaçando os dedos;
 Contra palma com os dedos entrelaçados, friccionando os espaços interdigitais;
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Versão: 1

 Parte posterior dos dedos em oposição à palma, com movimentos de vai e vem;
 Rotação dos polegares direito e esquerdo;
 Fricção das polpas digitais e das unhas da mão direita contra a palma da mão
esquerda, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa;
 Esfregar punho esquerdo com auxílio da palma da mão direita em movimento
circular e vice-versa.
 Abrir a torneira.
 Enxaguar as mãos no sentido dos dedos para os punhos.
 Enxugar as mãos com papel toalha, iniciando pelas mãos e seguindo pelos
punhos.
 Fecha a torneira com auxílio do mesmopapel toalha que enxugou as mãos.

4. Informações complementares

Os cinco momentos para a higienização das mãos:


1) Antes de contato com a (o)cliente.
2) Antes da realização de procedimento asséptico.
3) Após risco de exposição a fluidos corporais.
4) Após contato com a (o)cliente.
5) Após contato com as áreas próximas à (ao)cliente.

Outros cuidados importantes:


22
 Manter unhas curtas e limpas e não utilizar unhas artificiais.
 Evite espirrar, pois os microrganismos disseminam-se com maior facilidade.
 O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos.
 Manter líquidos anti-sépticos para uso, caso não exista lavatório no local.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023

SOROLOGIA Versão: 1

Elaborado por: Analisado por: Aprovado por: Aplicação


Equipe de Saúde Semusa
Apoio – Twi Assessoria
Data de Criação: Próxima de Revisão: Data de Atualização:
11/2023 11/2024 11/2025
1. Objetivo
Pesquisar anticorpos específicos auxiliando, assim, no diagnóstico
individual de determinadas patologias como também diferenciando as
fases da doença.

2. IMUNODIFUSÃO RADIAL SIMPLES

2.1 Príncipio

Antígeno ou Anticorpo permanecem fixados ao suporte e o outro se difunde, até haver um


halo de precipitação formado pôr reação de Ag com o Ac ao redor da inoculação.

2.2 Materiais e Métodos

Toma-se uma placa com gel (ágar misturado com a diluição apropriada de Ag específico
para Ac determinado) contendo orifícios onde, com ajuda da micropipeta, será adicionado
5uL do soro. Fecha a placa e guarda em forma invertida em câmara úmida, para que
mantenha o meio úmido, pôr 48h a 72h.

2.3 Valores de Referência

IgG: 710 – 1520 mg/dL


IgM: 90 – 310 mg/dL

3. AGLUTINAÇÃO

A reação de aglutinação é caracterizada pela formação de agregados visíveis


como resultado da interação de anticorpos específicos e partículas insolúveis que contêm
determinantes antigênicos em sua superfície.
A aglutinação pode o correr tanto com particulas que apresentam determinadas
antigênicos naturais em sua superfície (hemácias, bactérias, protozoários, etc.) como com
partículas inertes (látex, poliestireno, etc.), ou mesmo com células antigenicamente não
relacionadas (hemácias, bactérias) às quais se absorvem ou se fixam antígenos solúveis.

23
As reações podem ser de aglutinação direta ou indireta.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP


Título: Data: 11/2023

SOROLOGIA Versão: 1

3.1 Teste de Aglutinação Direta

3.1.1 Princípio

Aglutinação de partículas antigênicas insolúveis, em sua forma íntegra ou fragmentada,


na detecção de anticorpos específicos. Teste utilizado para classificação sanguinea,
mononucleose infecciosa e brucelose.

3.1.2 Materiais e Métodos

Bruceloso (Antígeno Rosa Bengala): é uma suspensão de bacilos em coloração


rosa, mistura o bacilo com amostras de pacientes e complexo Ag – Ac se aglutina.

Mononucleose: Toma-se uma placa de vidro e mistura-se uma gota do soro do


paciente com o reagente que contém hemácias de cavalo (ag para mononucleose maisAc
heterófilos).

Observa-se a presença de aglutinação. Como os anticorpos heterófilos, que não


são específicos para o vírus Epstein-Barr, podem aglutinar as hemácias de cavalo, para o
teste positivo realiza-se uma Segunda etapa. Nesta, mistura o soro com células renais de
cobaia, as quais removam quase todos os anticorpos heterófilos da mononucleose
infecciosa.

3.2 Teste da Aglutinação Indireta

3.2.1 Princípio

As hemácias e as partículas inertes podem ser sensibilizadas por adsorsão


passiva, devida aos contatos direto com os Ag solúveis. São utilizados comosuportes na
adsorção de proteína solúvel e Ag polissacarídeos, funcionando comosistema indicador
da reação Ag-Ac.

4. AGLUTINAÇÃO DO LÁTEX

4.1 PCR (Proteína C Reativa)

Reação de aglutinação em lâminas, a qual particulasde latex sensibilizadas com Ac anti-


PCR estabilizadas são aglutinadas em presença da Proteína C Reativa.

24
4.2 Materiais e Métodos

a) Determinação Qualitativa: Numa lâmina de vidro, com àreas para diferentes


testes, depositar sucessivamente em 3 subdivisões, 1 gota de soro positivo, 1 gota de

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP


Título: Data: 11/2023

SOROLOGIA Versão: 1
soro

negativo e 1 soro do soro a testar. Adicionar a cada uma delas 1 gota do reativo látex anti-
PCR.
Homogeneizar: Fazer movimentos suaves de rotação procedendo aleitura após
cinco minutos

b) Determinação Semi-Quantitativa: Em caso de amostra positiva, realizar


sucessivas diluição do soro até que se encontre a maior diluição que ainda fornece
aglutinação. O procedimento da análise é o mesmo do teste qualitativo, porém, utiliza-se
as amostras diluídas. Sendo a sensibilidade do teste de 7UI/mL, o cálculo semi
quantitativo é realizado da seguinte forma:
[ ] = 7 x (maior diluição positiva)

5. FR (Fator Reumatóide)

5.1 Materiais e Métodos

a) Determinação Qualitativa: Pipetar 1 gota do soro do paciente em uma área da


lâmina e sobre ela, 1 gota da suspensão de látex sensibilizado com IgG humana
altamente purificada e estabilizada e suspensa em tampão glicina. Proceder da mesma
forma com os soros controle positivo e negativo. Fazer movimentos suaves de rotação,
sob uma boa fonte de luz, durante 2 minutos. Observar a formação de aglutinação.

b) Determinação Semi-Quantitativa: Em caso de amostra positiva, realizar


sucessivas diluições do soro até que se encontre a maior diluição positiva. O cálculo semi
quantitativo é realizado da seguinte forma:

[ ] = 25 x (maior diluição positiva)

6. ASLO (Anti-Estreptolisina O)

Reação de aglutinação em lâminas, a qualpartículas de látex sensibiladade com


estreptolisina “O” estabilizada são aglutinadas empresença de anti-estreptolisina. O
reativo é padronizado pôr comparação com o padrãoda OMS.

6.1 Materiais e Métodos

a) Determinação Qualitativa: Numa lâmina de vidro, com áreas para diferentes


25
testes, depositar sucessivamente em 3 subdivisões, 1 gota de controle positivo, 1 gotade
controle negativo e 1 gota do soro a testar. Adicionar a cada uma delas 1 gota do latex
sensibilidade com ASO. Homogeneizar. Fazer movimentos suaves de rotação. Proceder a
leitura em exatamente 2 minutos.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP


Título: Data: 11/2023

SOROLOGIA Versão: 1
b) Determinação Semi-Quantitativa: Em caso de amostra positiva, a partir da

diluição 1/20, realizar sucessivas diluições de razão 2 até 2.560 em tampão glicocola.

O procedimento da análise diluídas. O título de Ac ASO é calculado da seguinte forma:

UI/mL = inverso da última diluição positiva x 10.

7. HEMAGLUTINAÇÃO INDIRETA

Hemácias estão entre os melhores suportes de Ag para os testes de aglutinação,


pois uma serie de Ag que pode ser ligada à sua superfície para fornecer um sistema
indicador sensível na detecção de Ac, porém, sua superfície é complexa, facilitando a
ligação de muitos Ag e, frequentemente, acarreta a presença de Acheterófilos que devem
ser removidos antes da execução do teste.

7.1 CHAGAS

7.1.1 Princípio

Eritrócitos de aves estabilizados, sensibilizados com compontes antigênicos


Trypanossoma cruzi altamente purificados, mostram aglutinação quando reagem com Ac
contra esses antígenos presentes no soro do paciente.

7.1.2 Materiais e Métodos

a) Determinação Qualitativa: Colocar a placa sobre um pano úmido para


neutralizar as forças eletrostáticas. Usar 1 cavidade da placa pôr amostra, incluindo
sempre os controles positivo e negativo. Usar diluição do soro 1/32 com a solução
diluente com os controles positivo e negativo. Transferir 25uL da suspensão homogênea
de hemácias placa. Adicionar 25uL da suspensão homogênea de hemácias em cada
cavidade. Agitar a placa pôr vibração mecânica pôr 4 minutos. Deixar em repouso por 1 a
2 horas à temperatura ambiente, em local livre de vibrações. Fazer a leitura. Reação
positiva como um tapete e reação negativa quando se depositam no fundo da cavidade
formando um botão.

b) Determinação Quantitativa: Em caso de amostra positiva, deve-se realizar


sucessivas diluições (titulação) a partir da diluição do soro de 1/32. Pipetar 25uL da

26
solução diluente com 2-Mercaptoetanol, a partir da Segunda cavidade da placa, até a
diluição que se pretende estudar. Titular sempre deixando 25uL da diluição, desprezar os
últimos 25uL. Pipetar 25uL da suspensão homogênea de hemácias em todas as
cavidades. Agitar a placa pôr vibração mecânica por 4 minutos. Deixar em repouso pôr 1
a 2 horas à temperatura ambiente, em local livre de vibrações. Fazer a leitura

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP


Título: Data: 11/2023

SOROLOGIA Versão: 1

7.2 TOXOPLASMOSE

7.2.1 Princípio

Eritrócitos de aves estabilizados, sensibilizados com componentes antigênicos do


Toxoplasma Gondii altamente purificados, mostram aglutinação quando reagem com Ac
contra esses antígenos presentes no soro do paciente.

7.2.2 Materiais e Métodos

a) Determinação Qualitativa: Colocar a placa sobre um pano úmido para


neutralizar as forças eletrostáticas. Usar cavidade da placa por amostra, incluin do
sempre os controles positivo e negativo. Usar diluição do soro 1/16 com a solução
diluente com 2-Mercaptonol. Fazer o mesmo com os controles positivo e
negativo.Transferir 25uL da diluição 1/16 de cada amostra e controles para as respectivas
cavidades da placa. Adicionar 25uL da suspensão homogênea de hemácias em cada
cavidade. Agitar a placa pôr vibração mecânica pôr 4 minutos. Deixar em repouso por 1 a
2 horas à temperatura ambiente, em local livre de vibrações. Fazer a leitura. Reação
positiva quando as hemácias de depositam no fundo da cavidade como um tapete e
reação negativa quando se depositam no fundo da cavidade formando um botão.

b) Determinação Quantitativa: Em caso de amostra positiva, deve-se realizar


sucessivas diluições (titulação) a partir da diluição do soro de 1/32. Pipetar 25uL da
solução diluente com 2-Mercaptoetanol, a partir da Segunda cavidade da placa, até a
diluição que se pretende estudar. Titular sempre deixando 25uL da diluição, desprezar os
últimos 25uL. Pipetar 25uL da suspensão homogênea de hemácias em todas as
cavidades. Agitar a placa por vibrações mecânicas pôr 4 minutos. Deixar em repouso pôr
1 a 2 horas à temperatura ambiente, em local livre de vibrações. Fazer a leitura.

8. FLOCULAÇÃO (VDRL)

O teste de VDRL (Veneral Disease Research Laboratory) emprega cristais de


colesterol que são sensibilizados com cardiolipina para a pesquisa de Ac na sífilis. É
27
classificado como um teste não treponêmico, usado como triagem ou controle da cura.

8.1 Princípio

Reação imunológica de floculação utilizando antígeno de cardiopina, lecitina e colesterol


em solução alcoólica, onde as partículas de Ag floculam ao entrar em contato com o soro
ou plasma (reagina).

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP


Título: Data: 11/2023

SOROLOGIA Versão: 1

8.2 Materiais e Métodos

a) Determinação Qualitativa: Tem como objetivo a triagem e eliminação dos soros


não reagentes. Para isso, toma-se uma placa de Kline com suas cavidades devidamente
identificadas para cada reação. Pipetar 50uL da amostra a ser analisada e dos soros
controle positivo e negativo. Adicionar-se 25uL da suspensão antigênica à cada cavidade,
que irá reagir com os Ac presentes. Colocar lâmina em agitador mecânico pôr 4 minutos.
Fazer leitura em microscópio com objetiva de 10x.

b) Determinação Semi - Quantitativa: Tem como objetivo reduzir a pequenos


intervalos a quantidade de Ac presentes na amostra. Para tanto, deverá ser feita diluição
da amostra em solução salina. Proceder cada diluição do mesmo modo como no teste
qualitativo. O título da amostra será o da última diluição onde ainda se visualiza a
presença de agregados.

28
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023

TESTE DE COOMBS DIRETO Versão: 1

Elaborado por: Analisado por: Aprovado por: Aplicação


Equipe de Saúde Semusa
Apoio – Twi Assessoria
Data de Criação: Próxima de Revisão: Data de Atualização:
11/2023
1. Objetivo
Padronizar a realização do coombs direto em amostras.

2. Material

1. Caneta;
2. Tubos de coleta primários (tampa roxa) com amostra do paciente;
3. tubos de acrílico;
4. Estante plástica para tubos;
5. Caneta piloto;
6. Equipamento de Proteção Individual (EPI´s);
7. Centrífuga;
8. Pipetas automáticas;
9. Ponteiras;
10. Livro de registro.

3. Amostra

Sangue total anticoagulado com EDTA K3E K3 (solução) na concentração final de


1,5 a 2,2 mg/ml, em tubos de 2,0ml e 4,0 ml (tampa roxa).

4. Reagentes

Soro fisiológico a 0,9% (solução salina), Coombs monoespecífico e Coombs


poliespecífico.

29
5. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

5.1 Preparo da suspensão de hemácias:

 Colocar os EPI’s necessários;


 Retirar do tubo primário (tampa roxa) 200µl da amostra do paciente;
 Transferir para um tubo de acrílico;
 Completar com salina para lavagem;
 Colocar na centrífuga com cuidado no balanceamento;
 Centrifugar a 3500 rpm por 1 minuto;
 Desprezar o sobrenadante e ressuspender as hemácias em solução salina;
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023

TESTE DE COOMBS DIRETO Versão: 1

 Centrifugar a 3500 rpm por 1 minuto;


 Repetir as etapas 7 e 8 mais uma vez;
 Desprezar o sobrenadante e emborcar o tubo de acrílico sobre o papel absorvente
batendo levemente na bancada para secar;
 A partir do sedimento de hemácias lavadas obtido, preparar uma suspensão a 5%
(50 µL do sedimento de hemácias + 950 µL de salina).

5.2 Teste de Coombs Direto:

 Identificar dois tubos CD I e CD II;


 Colocar 50µl da suspensão de hemácias do paciente, preparada anteriormente, em
cada tubo;
 Acrescentar ao tubo CD I 2 gotas de Coombs monoespecífico e ao tubo CD II 2
gotas de Coombs poliespecífico;
 Homogeneizar e centrifugar a 3500rpm por 15 segundos;
 Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz observando se houve
aglutinação;
 Colocar os 2 tubos no banho-maria, a 37°C, por 2 minutos;
 Retirar os tubos do banho-maria e centrifugar a 3500 rpm por 15 segundos;
 Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz observando se houve
aglutinação;
 Registrar o resultado, em cruzes, no livro próprio.

Tabela. Interpretação do teste de Coombs Direto.

Resultado Interpretação
Ausencia de Aglutinação Coombs Direto Negativo
Presença de Aglutinação (nos 2 tubos ou em apenas 1 Coombs Direto Positivo
tubo)

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP
Título: Data: 11/2023

PARASITOLOGIA DE FEZES Versão: 1

Elaborado por: Analisado por: Aprovado por: Aplicação


Equipe de Saúde Semusa
Apoio – Twi Assessoria
Data de Criação: Próxima de Revisão: Data de Atualização:
11/2023 11/2024 11/2025
1. Objetivo
Padronizar a realização do exame de diagnóstico das parasitases
intestinais e tem como objetivo o encontro de trofozoítas e cistos de
protozoários e ovos ou larvas de helmintos.

2. Material / Amostra

 A amostra fecal deve ser colhida diretamente no frasco ou em um urinol, ou ainda em


jornal ou papel limpo e transferidas diretamente para o frasco coletor.
 O frasco coletor deve estar livre de anti-sépticos, agentes germicidas, de gotas de
óleo e/ou de urina, para evitar a destruição de formas vegetativas dos parasitas.
 Cada amostra deverá apresentar no mínimo, as seguintes informações:
 nome do paciente;
 número de identificação;
 nome do médico;
 data e horário da colheita;
 acompanhada do pedido médico indicando qual o procedimento laboratorial a ser
seguido.
 Os recipientes com amostras fecais recebidos de pacientes com AIDS deverão ser
protegidos por um invólucro de plástico e identificados com etiquetas vermelha ouHIV
positivo.
31
 O ideal para a certeza diagnóstica é a realização de exames em três amostras obtidas
em dias alternados.
 O tempo de colheita da amostra fecal influência diretamente na identificação dos
parasitas. Por essa razão amostra fecais diarréicas e pastosas devem ser levadas ao
laboratório após no máximo, 30 minutos após a evacuação.
 As amostras fecais sólidas devem ser entregues no laboratório até 2 horas sem
refrigerar e no máximo até 14 horas se mantidas sob refrigeração (não congelar!).
 Quanto ao uso de medicamentos, o ideal é não ter usado anti-parasitários e

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP


Título: Data: 11/2023

PARASITOLOGIA DE FEZES Versão: 1


antibióticos

nas últimas 3 semanas e antidiarréicos e antiinflamatórios nas 72 horas que antecedem a


coleta.

Observação

 Fezes obtidas de vasos sanitários não podem ser utilizadas;


 O uso de laxantes só é indicado caso haja uma série de exames negativos
empacientes com suspeita clínica. Nestes casos administrar laxantes salinos. Óleos
minerais (nujol etc.) e compostos de bismuto e magnésio não devem ser empregados
por interferirem no resultado dos exames.
 As fezes obtidas por uso de laxantes devem ser levadas imediatamente ao
laboratório.

3. Métodos

 Técnicas de concentração:
- Métodos de Faust (centrifugação-flutuação em solução saturada de sulfato de
zinco);
- Método de Lutz ou Hoffman, Pons Er Janes)sedimentação espontânea em água);

 Exame direto à fresco:


- Realizado se a amostra for diarréica ou se apresentar muco, pus ou sangue.

 Exame quantitativo para contagem de ovos de helmintos nas fezes:


- Métodos de Kato-Katz.

32
 Técnica de isolamento de larvas de nematódeos:
- Métodos de Rgai.

4. Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes

O teste é realizado para auxilio ao diagnóstico de lesões sangrantes da mucosa de


porções baixas do trato digestório (especialmente lesões dos cólons) e como métodos de
triagem no diagnóstico precoce do câncer dos cólons em indivíduos acimados 40 anos.
A pesquisa de sangue oculto nas fezes deve ser precedida de dieta rigorosa por
quatro dias, da qual se excluem as carnes, os vegetais verdes (clorofila) e os
medicamentos à base de ferro; e deve ser feita em amostra fecal recentemente emitida.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP


Título: Data: 11/2023

PARASITOLOGIA DE FEZES Versão: 1

5. Método de Exame Direto á Fresco

 Os esfregaços com fezes frescas e não fixadas são preparados com soluções salina
fisiológica a 0,85% e de Iodo deLugol, separadamente.
 Os esfregaços deverão ser sistemáticos e completamente examinados através de
objetiva de microscópio de pequeno aumento (10x) e com pequena intensidade de
luz.
 A confirmação dos parasitas deve ser realizada com objetiva de grande aumento (40
x).
SOLUÇÃO SALINA FISIOLÓGICA A 0,85%
Cloreto de sódio (NaCI) ----------------------------------------------------------- 8,5 g
Água destilada-deionizada --------------------------------------------------------1000 ml

33
.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP


Título: Data: 11/2023

UROANÁLISE Versão: 1

Elaborado por: Analisado por: Aprovado por: Aplicação


Equipe de Saúde Semusa
Apoio – Twi Assessoria
Data de Criação: Próxima de Revisão: Data de Atualização:
11/2023 11/2024 11/2025
1. Objetivo
Padronizar a realização da uroanálise em amostras.

2. Materiais e métodos

2.1 Coleta Urina

 A amostra deve ser colhida em recipiente limpo e seco.


 Recomenda-se o uso de recipientes descartáveis por serem econômicos e pôr
eliminarem a possibilidade de contaminação decorrente de lavagem incorreta.
 O recipiente de amostra deve ser devidamente etiquetado, contendo data e nome
do paciente. As etiquetas devem ser postas sobre o recipiente e não sobre a
tampa.
 A amostra deve ser entregue imediatamente ao laboratório e analisada dentro de
uma hora. A amostra que não puder ser entregue ou analisada dentro desse tempo
devera ser refrigerada ou receber conservante químico apropriado.

2.2 Conservação

34
 O método de conservação mais utilizado é a refrigeração, capaz de evitar a
decomposição bacteriana da urina pelo período de uma noite.
 É preciso deixar que a amostra volte à temperatura ambiente antes da análise
química com fitas reativas.
 Existem vários conservantes químicos que podem ser utilizados, portanto é
impossível escolher aquele que se ajuste melhor às necessidades da análise
solicitada.

3. URINA TIPO I

3.1 Técnica

 Em um tubo de uroanálise, colocar 10 mL de urina;


 Passar a fita reativa e anotar os resultados. Onde for positivo, colocar a alteração;
 Calibrar o tubo e centrifugar a 2500 RPM por 5 minutos;
 Inverter o tubo no container até que reste 1 ml;
 Contar na câmara de Neubauer.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP


Título: Data: 11/2023

UROANÁLISE Versão: 1

4. Exame Físico e Fita Reativa

Analisa-se macroscopicamente alguns aspectos da urina. Mergulha-se a fita na


urina e através de uma reação de cor analisada-se os seguintes itens:
 Cor: Varia de amarelo claro a âmbar.
 Aspecto: Varia de levemente turvo a fortemente turvo.
 pH: Embora um indivíduo sadio geralmente produza a primeira urina da manhã
com pH ligeiramente ácido, entre 5.0 e 6.0, o pH normal das outras amostras do
dia podem variar de 4.5 a 8.0.
 Densidade: É uma medida da densidade das substâncias químicas dissolvidas
na amostra. Geralmente é medida na fita reativa ou pelo refratômetro. A
densidade normal da urina varia de 1.010 a 1.030.
 Proteínas: A constatação de proteínas nem sempre significa doença renal, mas
sua presença realmente exige a realização de outras análises para verificar
anormalidade ou anormalidade do quadro.
 Glicose: Devido à sua utilidade na detecção e no controle do Diabetes mellitus, o
teste de glicosúria é a análise bioquímica realizada com maior frequência na
urina.
 Corpos cetônicos: Normalmente não aparecem em quantidades mensuráveis na
35
urina, pois toda gordura metabolizada é completamente degradada e convertida
em dióxido de carbono e água.
 Sangue: Pode estar presente na forma de hemácias íntegras ou de hemoglobina.
Se encontrar Hemoglobina e mioglobina na câmara, terá que aparecer na fita. Daí
pesquisa-se sangue oculto.
 Bilirrubina: Sua presença pode ser a primeira indicação de hepatopatia, e muitas
vezes é detectada bem antes do desenvolvimento de ictericia.
 Urobilinogênio: É um pigmento biliar resultante da degradação da hemoglobina.
Aparece na urina porque, ao circular no sangue a caminho do fígado, pode passar
pelos rins e ser filtrado pêlos glomérulos.
 Nitrito: É um método rápido de detectar infecções do trato urinário.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP


Título: Data: 11/2023

UROANÁLISE Versão: 1

5. Exame Quimico e Sedimentoscopia

Na câmara de Neubauer, conta-se os 4 quadrantes laterais (eritrócitos) e multiplica


por 250 ou conta 1 quadrante e multiplica por 1000. Este último é mais utilizado. Faz-se
isso para contagem de hemácias e leucócitos. Procura-se por:
 Hemácias;
 Leucócitos;
 Células;
 Muco;
 Cilindros: Pode ocorrer em exercícios físicos intensos. Conta-se os 4 quadrantes e
multiplica por 110. Os mais encontrados são os epiteliais e os hialinos. Se tem
cilindros, tem proteínas;
 Bactérias: Podem apresentar bactérias nitrificantes e não nitrificantes. Se tem
bactérias, tem leucocitos;
 Leveduras: Ocorre quase sempre em glicosúria e conta-se em cruzes de 1 a 4;
 Cristais: Caso encontrados, soltar resultados em cruzes de 1 a 4. Em RN é comum
encontrar cristais de urato;
 Outros parasitas, espermatozóides, cálculos, artefatos, etc.
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6. Proteína de 24 hs (Quantitativo)

Homogeneizar a amostra e medir o volume com precisão.


Branco Amostra
Ácido Sulfossalicílico - 2.0 mL
Água destilada 2.0 mL -
Amostra 0.5 mL 0.5 mL

Homogeneizar, aguardar 10 minutos em TA e verificar a Abs. em 560 nm.


Resultado:
Ptn 24 hs: volume 24 hs x Fator (1.74) x Abs. A
V.R.: até 150 mg/dL

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7. Proteína Ortostática ou Postural

Ocorre em paciente que permanece, longos períodos sentados ou em pé, onde os


rins são comprimidos pelos órgãos superiores, diminuição da reabsorção de proteína -
proteinuria.
Coleta-se uma amostra após o paciente ter permanecido um período sentado (2hs)
- RESULTADO POSITIVO.
Para confirmação, coleta-se uma outra amostra, a primeira da manhã -
RESULTADO NEGATIVO - Ptn Ortostática ou Postural.

8. Proteína de Bence Jones

Mieloma múltiplo - Proliferação dos plasmócitos - Liberação de microglobulinas


(Bence Jones) - Baixo peso molecular - Proteinuria.
Levar cerca de 5 mL de urina ao BM 50 - 60ºC e levar ao BM 100º por 5 minutos.
Se ficar límpida, confirma-se Proteínas de Bence Jones. Se continuar turvo, pode ser
qualquer outro tipo de proteína.
Característica: Desnatura aos 50-60º C e torna-se límpida aos 100º C. Se der
positivo, confirmar com eletroforese ou contraimunoeletroforese.
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9. GLICOSÚRIA

 2 mL de Reativo de Benedict;
 4 gotas de urina;
 Homogeneízar;
 Colocar em banho fervente por 5 minutos.

Resultado:
Marron Tijolo: ++++
Verde com sedimento amarelo: +++
Verde sem sedimento amarelo: ++
Verde claro: +
Azul: Negativo –
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10. Corpo Cetônicos

 1 mL de urina;
 6 gotas de Reativo de Imbert;
 Homogeneizar;
 Acrescentar 1 mL de hidróxido de Amônia vagarosamente pelas bordas do tubo.

Resultado
Formação de halo roxo entre duas fases.

11. URINA TIPO II

Faz-se a análise tipo II geralmente em casos de cirrose, hepatopatias, anemiahemolítica.

11.1 Pesquisa de HCG

11.2 Gravidez com resultado negativo

 Estágio inicial
 Gravidez ectópica
 Trimestre final da gravidez

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11.3 Ausência de gravidez com resultado positivo (raro)

 Menopausa - gonadotrofina hipofisária


 Endocrinopatias - LH-

11.4 Resultado positivo com taxa elevada de HCH

Doenças trofoblásticas:
 Mola hidatiforme;
 Coriocarcinoma;
 Reação de aglutinação em látex
 Imunocromatocráfico (Ac monoclonal)
Observações:
- Esse hormônio aparece primeiramente no soro e depois da sobrecarga
sanguínea, é excretado na urina.
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- No trimestre final pode ocorrer HCG negativo em caso de aborto, com a placenta
inativa.
- Doenças trofoblásticas liberam grande concentração de HCG.
- Pesquisa de HCG em homens: suspeita de CA de testículo.

12. Urobilinogênio

2,5 mL de urina
0,5 mL reativo de Erlich

 Positivo se forma coloração vermelha.


 Caso de positivo, realizar diluição sucessivas, começando com 1,0 mL de urina +
9,0 mL de água destilada.
 Diluição de1/10, 1/20, 1/40, 1/80, 1/160.
 Adiciona 1,0 mL de reativo de Erlich.

Resultado:
Urobilinogênio: 1/? EU (Unidade Erlich)

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13. Pigmentos Biliares

 1,0 mL ácido nítrico


 1,0 mL de urina, pelas bordas do tubo, vagarosamente.

 Positivo se formar um halo verde.

14. Pesquisa de Sangue Oculto

 Centrifugar 10 mL de urina a 2000 RPM pôr 5 minutos;


 Desprezar todo o sobrenadante;
 Acrescentar 6 gotas do Reativo de Benzidina;

Positivo se formar um coloração de azul a verde.

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14.1 Reativo de Benzidina

 Uma porção de Benzina;


 1,0 mL H2O2;
 1,0 mL de ácida acético 50%;
 Homogeneizar ;
 Preparar o reativo somente na hora do uso;
 HCG de 24 horas;
 Sucessivas diluição a começar de 1 / 2;

Resultado
Volume de 24 hs x ultima diluição positiva x 2,5 = ? UI/24 horas.

15. LÍQUIDOS CORPORAIS

15.1 Análise de LCR

A. Exame físico
Aspecto:
Antes de centrifugar: vermelho / turvo
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Depois de centrifugar: deve diferenciar o LCR
Para diferenciar Punção Traumática de hemorragia Intracraniana.

1. Após centrifugação
PT: Forma sedimento (botão de hemácias e sobrenadante límpido)
HI: Não forma sedimento.

2. Distribuição desigual de sangue nos tubos


PT: A quantidade de sangue vai diminuindo nos tubos
HI: Os três tubos permanecem vermelho por igual.

3. Formação de coágulo
PT: Não forma coágulo
HI: forma coágulo
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B. Exames microscópico

a) Contagem Global
- Leucócitos:--- mm³
- Hemácias: 0-5 / mm³; RN.: até 100/mm³

 Homogeneizar o material e preencher a câmara de Fuchs Rosenthal.


 Contar todos os quadrantes e dividir o número de células contadas por 3.

b) Contagem Diferencia
Concentrar o material e fazer esfregaço com a câmara de Suta.
Corar com Leishman, Wright ou Giemsa.
Contar 100 Células:
- neutrófilos (Meningite bacteriana)
- linfócitos (Menegite viral)
- eosinofilos (Neurocisticercose)
- monócitos (Meningite turbelosa e fúngida)

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c) Exame Químico
Glicose (60% glicose plasmática)
Proteína: 15 - 40 mg/dL

16. ESPERMOGRAMA

A. Fases
1ª fase: Liquefação primária ou virtual;
2ª fase: Coagulação (duração até 30 minutos);
3ª fase: Liquefação secundaria. Ausência dessa fase → INFERTILIDADE

B. Contagem Global
 Homogeneizar a amostra e diluir em 1/40 (3.9 mL solvente fisiológico + 100uLde
esperma).
 Preencher a câmara de Neubauer.
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 Contar SPTZ em objetiva de 40 X nos quadrantes laterais e central, multiplicar o


número contado por 80.000.
 Se a quantidade de SPTZ for muito elevado, contar apenas o quadrante central e
multiplicar por 400.000.

Resultados expressos em mL. V.R.: 60 milhões/mL

C. Viabilidade

 Em um tubo, colocar uma gota de esperma e acrescentar 2 gotas de eosina + 2 gotas


de nigrosina;
 Confeccionar esfregaço e secar rapidamente;
 Verificar a quantidade de SPTZ vivos (brancos) e mortos (vermelhos) - Objetivade
imersão.
 Vivos: mais do que 70%
 Mortos: menos do que 30%

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BIOSSEGURANÇA Versão: 1

Elaborado por: Analisado por: Aprovado por:


Equipe de Saúde Semusa
Apoio – Twi Assessoria
Data de Criação: Próxima de Revisão: Data de Atualização:
11/2023 11/2024 11/2025

Introdução

A biossegurança é um conjunto de ações voltadas para: prevenção, minimização e


eliminação de riscos para a saúde, ajuda na proteção do meio ambiente contra resíduos e
na conscientização do profissional da saúde.
Materiais necessários:

Equipamento de proteção individual, equipamento de proteção coletiva, hipoclorito de


sódio 1%, sabonete, detergente, água oxigenada 10 vol., álcool 70%.
Instalações físicas do laboratório
O piso e paredes do teto devem ser de material resistente a lavagens freqüentes,
impermeável e de cor clara. Não sendo indicado o uso de azulejos.
O piso deve resistir à abrasão, ácidos, álcalis, e vibrações e não deve propiciar
escorregões e quedas.
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A bancada de trabalho deve ser de material não absorvente. O mármore não indicado por
ser muito poroso. Madeira só é permitida quando revestida com laminado sintético, que
vede toda superfície e as bordas expostas.
O ambiente de trabalho deve ser tranqüilo, bem iluminado, climatizado, não sendo
permitido ventiladores ou circuladores de ar, nem radio e tv.
Procedimento

Recomendações gerais

● Nunca pipete com a boca, nem mesmo água destilada. Use dispositivos de
pipetagem mecânica.
● Não coma, beba, fume, masque chiclete ou utilize cosméticos no laboratório.
● Evite o hábito de levar as mãos à boca, nariz, olhos, rosto ou cabelo, no laboratório.
● Lave as mãos antes de iniciar o trabalho e após a manipulação de agentes químicos,
Material infeccioso, mesmo que tenha usado luvas de proteção, bem como antes de

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BIOSSEGURANÇA Versão: 1
deixar

o laboratório.
● Objetos de uso pessoal não devem ser guardados no laboratório.
● Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor, de algodão, apenas dentro do
laboratório. Não utilize essa roupa fora do laboratório.
● Não devem ser utilizados sandálias ou sapatos abertos no laboratório.
● Utilize luvas quando manusear material infeccioso.
● Não devem ser usados jóias ou outros adornos nas mãos, porque podem impedir uma
boa limpeza das mesmas.
● Mantenha a porta do laboratório fechada. Restrinja e controle o acesso do mesmo.
● Não mantenha plantas, bolsas, roupas ou qualquer outro objeto não relacionado com o
trabalho dentro do laboratório.
● Qualquer pessoa com corte recente, com lesão na pele ou com ferida aberta (mesmo
uma extração de dente), devem abster-se de trabalhar com patógenos humanos.
● Descontamine todas as superfícies de trabalho diariamente e quando houver
respingos ou derramamentos. Observe o processo de desinfecção específico para

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escolha e utilização do agente desinfetante adequado, o cloro é o desinfetante universal
para pisos, bancadas, tetos e artigos reutilizáveis em laboratório, considerar sua ação
corrosiva sobre metais e seu poder oxidante.
Coloque todo o material com contaminação biológica em recipientes com tampa e a prova
de vazamento, antes de removê-los do laboratório para autoclavação.
● Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviço de manutenção.
● Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas. Use-as somente
quando não houver métodos alternativos.
● Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes
rígidos, a prova de vazamento e embalados como lixo patológico.
Zele pela limpeza e manutenção de seu laboratório, cumprindo o programa de
limpeza e manutenção estabelecido para cada área, equipamento e superfície.
Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado à chefia do laboratório,
.● Fique atento a qualquer alteração no seu quadro de saúde e dos funcionários sob sua
responsabilidade, tais como: gripes, alergias, diarréias, dores de cabeça, enxaquecas,
tonturas, mal estar em geral, etc... e notifique imediatamente à chefia do laboratório.

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BIOSSEGURANÇA Versão: 1

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

São empregados para proteger o pessoal da área de saúde do contato com agentes
infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos. A roupa e o
equipamento servem também para evitar a contaminação do material em experimento ou
em produção. São exemplos:
LUVAS
As luvas são usadas como barreira de proteção prevenindo contra contaminação das
mãos ao manipular material contaminado, reduzindo a probabilidade de que
microrganismos presentes nas mãos sejam transmitidos durante procedimentos.
O uso de luvas não substitui a necessidade da lavagem das mãos porque elas podem ter
pequenos orifícios inaparentes ou danificar-se durante o uso, podendo contaminar as
mãos quando removidas.
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Usar luvas de látex sempre que houver chance de contato com sangue, fluídos do corpo,
dejetos, trabalho com microrganismos e animais de laboratório. Não usar luvas e jalecos
fora do laboratório.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – LABORATÓRIO - POP


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BIOSSEGURANÇA Versão: 1

FIGURA 2

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JALECO
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Os vários tipos de jalecos são usados para fornecer uma barreira de proteção e
reduzir a oportunidade de transmissão de microrganismos. Previnem a contaminação das
roupas do pessoal, protegendo a pele da exposição a sangue e fluidos corpóreos,
salpicos e derramamentos de material infectado.
São de uso constante nos laboratórios e constituem uma proteção para o
profissional.
Devem sempre ser de mangas longas, confeccionados em algodão ou fibra
sintética (não inflamável).
Os descartáveis devem ser resistentes e impermeáveis.
Uso de jaleco é permitido somente nas áreas de trabalho.
Nunca em refeitórios, escritórios, bibliotecas, ônibus, etc.
Jalecos NUNCA devem ser colocados no armário onde são guardados objetos
pessoais.

OUTROS EQUIPAMENTOS
Óculos de Proteção e Protetor Facial (protege contra salpicos, borrifos, gotas,
impacto).
Máscara (tecido, fibra sintética descartável, com filtro HEPA, filtros para gases,
pó, etc.).
Avental impermeável. Uniforme de algodão, composto de calça e blusa.
Dispositivos de pipetagem (borracha peras, pipetadores automáticos, etc.).

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Referência Bibliográficas

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 42, de 25/10/2010.


Dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para
fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do País. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0042_25_10_2010.html. Acesso
em 09 dezembro de 2021.

Ebeserh 2021. Procedimento Operacional Padrão - Coleta de Sangue Venoso


Ambulatorial. Disponível em:
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-nordeste/hulw-ufpb/acesso-
a-informacao/gestao-documental/pop-procedimento-operacional-padrao/2021/ulac-
unidade-de-laboratorio-de-analises-clinicas/pop-ulac-019-coleta-de-sangue-venoso-
ambulatorial.pdf/view. Acesso em: 10 dezembro de 2021

MS. Secretaria de Vigilancia em Saúde – Coleta de Sangue – Diagnóstico e


monitoramento das DST, Aids e Hepatites Virais.

Ebeserh 2021. Procedimento Operacional Padrão – Hematologia Hemograma Completo.


Disponível em:https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-centro-
oeste/hu-ufgd/acesso-a-informacao/pops-protocolos-e-processos/gerencia-de-atencao-a-
saude-gas/laborat orio-de-analises-clinicas/anexo-portaria-97-pop-ulacp-019-hematologia-
hemograma-completo-20 21-2023-validado-svssp.pdf/view. Acesso em: 10 dezembro de
2021

Ebeserh 2020. Procedimento Operacional Padrão – Coombs Direto. Disponível em:


https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-nordeste/hulw-ufpb/acesso-
a-informacao/gestao-documental/pop-procedimento-operacional-padrao/2021/ulac-
unidade-de-laboratorio-de-analises-clinicas/pop-ulac-014-coombs_direto.pdf/view. Acesso
em 05 de fevereiro de 2022.

Ebeserh 2021. Procedimento Operacional Padrão - Classificação Sanguínea. Disponível


em:https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-nordeste/hulw-ufpb/
acesso-a-informacao/gestao-documental/pop-procedimento-operacional-padrao/2021/
ulac-unidade-de-laboratorio-de-analises-clinicas/pop-ulac-010-classificacao-
sanguinea.pdf/view. Acesso em 08 de fevereiro de 2022.

O documento deverá ficar acessível.

(frequência de atualização a cada 12 meses).

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