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1. O modelo ateniense
Manual | Parte 1 | p. 18
APLICAR CONHECIMENTOS | SABER ORGANIZAR DE FORMA SISTEMATIZADA A INFORMAÇÃO
Questão 4.
A CIDADE-ESTADO
Manual | Parte 1 | p. 21
APLICAR CONHECIMENTOS | SABER RECOLHER E SELECIONAR INFORMAÇÃO E ORGANIZÁ-LA
Questão 4.
Características dos • “só teria direito de cidadania quem fosse filho de pai e mãe cidadãos […]”; 2
cidadãos
(transcrições) • “[…] chamar a si a maior parte dos assuntos do Estado […]”; 2
• “[…] o bom cidadão deve saber e poder governar assim como ser governado”. 3
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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DE ATIVIDADES DO MANUAL
Manual | Parte 1 | p. 25
APLICAR CONHECIMENTOS | SABER RECOLHER E SELECIONAR INFORMAÇÃO E ORGANIZÁ-LA
Questão 3.
• “O Conselho dos 500 é tirado à sorte, cinquenta membros por cada tribo”; 6
• “[os prítanes] publicitam os assuntos […], a ordem de trabalhos […] e o lugar da reunião”; 6
1. O modelo romano
Manual | Parte 1 | p. 65
APLICAR CONHECIMENTOS | SABER ANALISAR FONTES DIVERSAS E INTEGRAR OS SEUS ELEMENTOS NA RESPOSTA
Questão 3.
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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DE ATIVIDADES DO MANUAL
1. O espaço português
Manual | Parte 2 | p. 13
APLICAR CONHECIMENTOS | SABER INTERAGIR COM OS OUTROS NO RESPEITO PELA DIFERENÇA E PELA DIVERSIDADE. COMPARAR PERSPETIVAS
Questão 3.
Manual | Parte 2 | p. 32
APLICAR CONHECIMENTOS | SABER ANALISAR FONTES DIVERSAS E INTEGRAR OS SEUS ELEMENTOS NA RESPOSTA
Questão 2.
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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DE ATIVIDADES DO MANUAL
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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DE ATIVIDADES DO MANUAL
Manual | Parte 2 | p. 36
APLICAR CONHECIMENTOS | SABER RECOLHER, SELECIONAR INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS E ORGANIZÁ-LA
Questão 3.
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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DE ATIVIDADES DO MANUAL
Manual | Parte 2 | p. 38
APLICAR CONHECIMENTOS | SABER SISTEMATIZAR INFORMAÇÃO DE FORMA ORIENTADA E DISTINGUIR OPINIÕES
Questão 1.
EXCERTO(S) IDEIAS-CHAVE
A1. O foral significa “[…] um estatuto jurídico que contém […] a soma A2. O foral é um documento.
A.
dos privilégios outorgados pelo rei ou senhor, consubstanciando […] O rei ou senhor concede privilégios, reconhece os direitos locais e os
O QUE É UMA CARTA DE
os preceitos de direito local […] e ainda os poderes concedidos pela poderes do concelho.
FORAL?
Coroa.” (Doc. 1 – documento historiográfico).
B. B1. “A par da concessão de cartas de povoamento para fixação de B2. Os meios de povoamento foram:
QUAIS OS MEIOS USADOS novos povoadores, destaca-se a outorga de cartas de foral a núcleos • concessão de cartas de povoamento; concessão de cartas de foral;
PELOS MONARCAS PARA de povoadores, a distribuição de terras a ordens religiosas e ainda a
• doações às ordens religiosas, doação de terras a estrangeiros.
PROMOVER O concessão de terras a estrangeiros que se fixavam em Portugal.”
POVOAMENTO: (Doc. 1 – documento historiográfico).
INTERVENIENTES?
C1. O aparecimento dos concelhos deve atribuir-se a um conjunto de C2. Fatores:
fatores: • acabar com a servidão, atribuir direitos às comunidades populares
• necessidade de acabar com a servidão, permitindo aos homens de homens livres;
agruparem-se em “comunidades concelhias.” (Doc. 1 – documento • assegurar a Reconquista e a defesa através do recurso a cavaleiros-
C. historiográfico); vilãos e a peões;
QUAIS OS FATORES DO • garantir “a sua liberdade.” (Doc. 1 – documento historiográfico); • estabilizar as populações.
APARECIMENTO DOS • “uma outra razão estava relacionada com a Reconquista, que
CONCELHOS? constituía, na altura, uma preocupação dominante” (Doc. 1 –
documento historiográfico);
• “evitar uma revolta e estabilizar as populações favoreceu a
concessão de cartas de foral. […]” (Doc. 1 – documento
historiográfico).
D1. “Inicialmente todos os vizinhos do concelho possuíam direitos D2. Os vizinhos eram homens livres do concelho que dispunham de
D. iguais no que respeita à governação do município.” (Doc. 1 – direitos.
QUAIS OS DIREITOS DOS documento historiográfico). Assistiu-se à formação de uma elite, de uma oligarquia de homens-
VIZINHOS DO CONCELHO? “Com a evolução nota-se uma tendência no sentido de os habitantes bons que passou a dominar os cargos importantes do concelho.
QUEM DOMINAVA A do núcleo urbano se apoderarem das rédeas de governação em A sede do concelho domina o termo e os habitantes.
GOVERNAÇÃO? detrimento dos vizinhos sediados no termo. […]” (Doc. 1 – documento
historiográfico).
E. E1. “O concelho era formado por um núcleo urbano que integrava no E2. O concelho compunha-se do núcleo urbano, propriamente dito, e
QUAIS AS PARTES seu termo diversas vilas ou lugares.” (Doc. 1 – documento do termo, composto por vilas e lugares (rural).
CONSTITUINTES DO historiográfico).
CONCELHO?
Questão 2.
A. QUEM B. QUEM C. OBJETIVO? D. QUAL A E. QUAIS OS LIMITES F. ANÁLISE GLOBAL DOS DADOS:
CONCEDE? RECEBE A TERRA DO CONCELHO?
CONCESSÃO CONCEDIDA?
DA CARTA DE
FORAL?
“Eu, Afonso, “[…] dou e “[…] querendo e “[…] em “[…] pela maneira A carta de foral foi concedida pelo rei D. Afonso III, em 1255.
por graça de concedo a vós intentando fazer utilidade
primeiro lugar como está limitado A doação foi concedida aos moradores da vila de Gaia,
Deus, Rei de todos, ao meu Reino e ao povo dou-vos e pelos termos de consagrando um conjunto de direitos.
Portugal e habitantes da da minha vila de Gaia concedo-vos Coimbrões e do Candal
O rei tinha como objetivo fixar os habitantes, atrair povoadores e
Conde de minha vila de […]”; por limites todo e de Almeara e depois,
promover o desenvolvimento da comunidade.
Bolonha, filho Gaia, “[…] dou e concedo a vós o meu reguengo conforme entra no
daquele ilustre presentes e de Gaia para Douro pelo casal que Na carta de foral, o rei concede uma terra em que os seus
todos, habitantes da
Rei D. Afonso futuros, o bom vossa herança foi Sé portucalense, habitantes beneficiavam de direitos num território que pertencia à
minha vila de Gaia,
e da Rainha foro que abaixo para sempre que é sito em Gaia e Coroa e passava, deste modo, para uma comunidade popular.
presentes e futuros, o
D. Urraca […]”. se contém bom foro que abaixo se […]”. pelo de S. Martinho se A carta de foral estabelecia, igualmente, os limites do concelho, ou
[…]”. contém […]”. o puder haver […]”. seja, a área que era abrangida pelo concelho, que se designava
“termo”.
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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DE ATIVIDADES DO MANUAL
Manual | Parte 2 | p. 39
APLICAR CONHECIMENTOS | SABER SISTEMATIZAR INFORMAÇÃO DE FORMA ORIENTADA E DISTINGUIR OPINIÕES
Questão 3.1.
Os reis D. Sancho I, D. Afonso III e D. Dinis foram os que outorgaram maior número de forais: 58, 92 e 81, respetivamente.
O rei que menos forais outorgou foi D. Sancho II.
A concessão de forais está relacionada com o processo de Reconquista, sendo um meio utilizado pelos monarcas para promover a defesa e o povoamento.
A atribuição de forais, nos reinados de D. Afonso III e D. Dinis, está relacionada com o fortalecimento do poder régio, a necessidade de limitar o poder senhorial e de
promover o desenvolvimento económico do reino.
Manual | Parte 2 | p. 43
APLICAR CONHECIMENTOS | SABER ELABORAR UM REGISTO ESQUEMÁTICO COM BASE NAS IDEIAS DE UM DOCUMENTO HISTORIOGRÁFICO
Questões 1. a 3.
1. “Diretamente sob a alçada do monarca constituíram 2. “[…] a partir do mundo urbano, pela uniformidade das leis e
verdadeiros polos ordenadores, sendo neles e através deles que da escrita, da linguagem e dos símbolos, dos usos e dos
a Coroa progressivamente reclamou a posse, controlo e • Quem controla e costumes, que paulatinamente se construiu a noção de
desenvolveu o território ou, por outras palavras, ‘compôs’ o coordena o dinamismo identidade e de pertença a uma estrutura mais vasta, um reino
reino.” das cidades do Reino? […].”
Manual | Parte 2 | p. 60
APLICAR CONHECIMENTOS | SABER ANALISAR FONTES DIVERSAS E INTEGRAR OS SEUS ELEMENTOS NA RESPOSTA
Questão 2.
A. PODERES DO SENHOR B. OBRIGAÇÕES DOS CAMPONESES, DEPENDENTES DO SENHOR C. DIREITOS DOS
SOBRE A MASSA DOS CAMPONESES
CAMPONESES
A1. B1. C1.
Exige “pagamentos com que, a • pagar uma fração da mesma ao senhor Pagar uma fração da
títulos vários, o senhor onerava mesma ao senhor e
• “Mais umas quantas medidas de cereal, vinho, legumes, alhos, cebolas, molhos de linhos, aves e ovos ou até
o camponês.” arrecadar o
algumas moedas podia ter de entregar […]”;
remanescente [restante]
• prestar serviços gratuitos de dias de trabalho agrícola (jeiras), em maior ou menor número, nas reservas
para alimento e
senhoriais;
semente.
• transporte de rendas (carreiras);
• obrigados a entregar rendas senhoriais (como a colheita);
• realizar serviços vários nas construções do domínio ou no âmbito do quotidiano do senhor (caça, pesca,
tratamento de animais);
• submeter-se aos seus monopólios (de construção – fornos e moinhos – ou de venda do vinho– relego).
A2. B2. C2.
• categoria dos assalariados: Vivem em casa do
Domina um grande número de – não têm terra própria para cultivarem; senhor (abrigo e
dependentes sem terra própria, proteção).
– pagam uma renda em produtos domésticos e vivem miseravelmente do trabalho sazonal;
e exige rendas e serviços
gratuitos na reserva e outro tipo – assalariados permanentes são moços de lavoura e vivem em casa do senhor: são jovens solteiros e fazem
de obrigações domésticas. trabalhos domésticos ou tratam dos animais da reserva;
– podem também ser pastores e levar o gado do senhor onde for necessário.
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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DE ATIVIDADES DO MANUAL
Manual | Parte 2 | p. 65
APLICAR CONHECIMENTOS | SABER ORGANIZAR A INFORMAÇÃO DE FORMA SISTEMATIZADA
Questão 1.
SIGNIFICADO
AÇÕES DO REI EXCERTO DO DOC. 2 EXCERTO DO DOC. 3
HISTÓRICO
1. • “Estas são as leis e as posturas que fez o muito nobre Rei Dom • “Em vós deveis a saber que é direito e Exercer o poder legislativo
Poder legislativo e fazer Afonso de Portugal e mandou aos Reis que viessem depois dele que uso e costume geral dos meus reinos ou assegurar o
cumprir as leis régias as guardassem.”; que em todas as doações que os reis cumprimento das ordens
• “Outrossim estabeleceu que as suas leis sejam guardadas”; fazem […]”; ou das leis régias.
• “em sinal” e em conhecimento de maior
2. Exercer o poder • “convém a saber que o Reino e todos que em ele morassem fossem senhorio.” Exercer o poder.
por ele Regidos”.
3. Exercer a justiça • “Estabeleceu Juízes”; • “sempre fica guardado para os reis as Exercer a justiça ou
“Julgados per ele e per todos seus sucessores e aguardam assi” […]. apelações, e a justiça maior”. assegurar o exercício da
Assegurar o exercício da justiça.
justiça
4. • “fez cortes em as quais com Conselho de Dom Pedro [Bispo] eleito Toma conselho junto do
Convocar órgão de Braga e de todos os bispos do Reino e dos homens de Religião e seu conselho ou convoca
consultivo dos Ricos homens e dos seus vassalos.” órgão consultivo.
5. • “fez cortes em as quais com Conselho de Dom Pedro [Bispo] eleito Controlar os abusos dos
Controlar os abusos de Braga e de todos os bispos do Reino e dos homens de Religião e poderosos.
senhoriais dos Ricos homens e dos seus vassalos.”;
Questão 2.
IDENTIFICAÇÃO DO
DESTINATÁRIOS DETERMINAÇÕES ESTABELECIDAS SIGNIFICADO HISTÓRICO
DOCUMENTO
Tipo de documento:
“Sabede que os Reis que antes de mim foram Afirmação do poder régio face ao aumento dos
CARTA RÉGIA ou Lei de
defenderam [determinaram] que ordens nem clérigos domínios senhoriais da Igreja ou de eclesiásticos.
Desamortização “A todos os Alcaides, não comprassem nenhuns herdamentos em seu Reino,
Data: era de mil, meirinhos, corregedores, Controlar o aumento das propriedades da Igreja.
e o mesmo defendo eu.”;
trezentos e vinte e dois juízes, aguazis, justiças, Evitar que as propriedades passem para as mãos da
anos. Almoxarifes e Tabeliães “E, porém, mando e defendo que os clérigos nem Igreja ou do clero e deixem de pagar impostos,
Autoria: D. Dinis, por dos meus reinos, saúde”. ordens não comprem herdamentos que compraram ou resultando na diminuição de receita do Reino.
graça de Deus Rei de fizeram comprar até aqui para si, desde que fui Rei,
[…]”. Publicação das Leis de Desamortização
Portugal e do Algarve.
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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DE ATIVIDADES DO MANUAL
Manual | Parte 2 | p. 68
APLICAR CONHECIMENTOS | SABER ORGANIZAR A INFORMAÇÃO DE FORMA SISTEMATIZADA
Questão 2.
Manual | Parte 2 | p. 71
APLICAR CONHECIMENTOS | SABER ORGANIZAR A INFORMAÇÃO DE FORMA SISTEMATIZADA
Questão 1.
Questão 2.
As inquirições foram um instrumento do poder régio: “utilizadas sobretudo pelos monarcas dos séculos XIII e XIV […]” para conter a expansão do poder senhorial através do
“[…] cadastro da propriedade régia e privilegiada”.
Deste modo, o rei, através desta ação, procurou conhecer com rigor “[…] os bens detidos pela coroa […]”, assim como conhecer as “[…] hipotéticas usurpações contra ele
cometidas […]” pelos senhores do reino. Por isto, as inquirições constituíram-se como um meio para fortalecer o poder régio e travar o poder dos senhores no reino. As
inquirições foram, então, “um desejo de afirmação do rei em face da crescente subida dos poderes regionais senhoriais […]”.
Naturalmente que esta ação régia provocou “[…] um coro de protestos em revolta aberta, acabando por lançar o reino numa guerra civil […]”, uma vez que os grandes
senhores do reino, nobres e eclesiásticos, estavam habituados a exercer a autoridade nos seus domínios, sem que esta fosse posta em causa.
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Manual | Parte 3 | p. 16
APLICAR CONHECIMENTOS | SABER ORGANIZAR DE FORMA SISTEMATIZADA A INFORMAÇÃO
Questão 1.
DOC. 4 a) o Infante preparou as viagens “depois de bem instruído em tudo o que dizia respeito à geografia”; foi
a) a iniciativa da descoberta assumiu o carácter de um necessário obter informações de “muitas pessoas que viajaram pelo mundo”.
projeto organizado; b) a nobreza ligada ao Infante: “cavaleiros de sua casa”.
b) o grupo social associado à ação de descoberta; c) enfrentaram tempestades e ventos contrários: “temeram ser tragados pelas ondas. O vento obrigou-os a
afastar-se”.
c) as dificuldades associadas à descoberta e designação
da ilha de Porto Santo.
DOC. 5 a) permitiu desmistificar a ideia de que o mar era tenebroso: “nenhum navio ousava de se alargar ao mar e
a) o significado da passagem do cabo Bojador; passar para além desse baixio”; possibilitou avançar na costa ocidental africana.
b) a personalidade associada ao feito. b) Gil Eanes: “este foi o primeiro capitão que passou além do cabo Bojador”.
DOC. 6 a) para assegurar o comércio e defender o local “que ninguém pudesse entrar no golfo de Arguim para
a) os objetivos que levaram o Infante a estabelecer “uma comerciar com os árabes” e para “conservar este comércio para sempre”.
feitoria e fortaleza”; b) comércio realizado em regime de exclusivo sendo que os seus “feitores [...] compram e vendem àqueles
b) as características do comércio mantido pelo Infante na árabes”; levavam “panos”, “prata” e “trigo” “ e recebiam em troca “negros que os árabes trazem da Nigéria” e
região. “ouro”; a navegação era assegurada por “caravelas de Portugal”.
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Manual | Parte 3 | p. 18
APLICAR CONHECIMENTOS | SISTEMATIZAR ACONTECIMENTOS E PROCESSOS HISTÓRICOS
Questão 1.
A. A expansão marítima portuguesa é, em relação B. Ultrapassam o cabo Bojador, limite das tradicionais C. Abertura da comunicação marítima regular entre a
a outros países da Europa, pioneira e única. navegações do Atlântico, abrindo a navegação da costa Europa e a Ásia. Ao longo do século XVI, a expansão
africana. Realiza-se também a navegação na costa e nos planetária dos Portugueses avança nos diferentes espaços
mares da Ásia. marítimos.
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Manual | Parte 3 | p. 19
APLICAR CONHECIMENTOS | CONSTRUIR SÍNTESES COM BASE EM ASSUNTOS ESTUDADOS
Questão 2.
O CONTRIBUTO PORTUGUÊS
O papel dos Portugueses na abertura europeia ao mundo
• conhecimento limitado do mundo, centrado no mar Mediterrâneo; • tradição marítima associada às ligações com o
• conhecimento da Europa, do Norte de África e do Médio Oriente; Norte da Europa;
• conhecimento vago da Índia e da China. • herança árabe e judaica no domínio da
astronomia e da arte de navegar;
• aperfeiçoamentos na náutica;
Conjuntura no início do século XV • experiência de navegação no Mediterrâneo;
• utilização de instrumentos náuticos (ampulheta,
bússola);
Política Religiosa Económica • utilização de instrumentos de observação dos
astros na navegação (astrolábio, quadrante e
• fim das guerras com Castela; • expandir a fé cristã • carência de cereais e procura balestilha - navegação astronómica);
(evangelização); de novas áreas de cultivo; • utilização de novas embarcações - caravela -
• interesse de afirmação da
nova dinastia de Avis face a • espírito de cruzada na luta • necessidade de ouro para que contornavam ventos e correntes contrários
Castela e no contexto europeu; contra o Infiel; amoedação, através do acesso (vela triangular e leme de cadaste);
• enfrentar o poder dos Mouros. às fontes e rotas do ouro • utilização da volta da Mina para navegar no
• a Coroa procura canalizar o
africano; Atlântico sul;
ímpeto guerreiro da nobreza;
• produtos de luxo e especiarias • elaboração de mapas para orientar os
• expansão do território para
chegavam à Europa com navegadores.
garantir a defesa estratégica,
dificuldade e a custo elevado.
face a ataques de pirataria.
Quatrocentista Quinhentista
• Norte de África; • conquistar territórios em Marrocos; • Atlântico sul e • atingir a Índia por mar;
• Arquipélagos • povoar e colonizar os arquipélagos atlânticos, para exploração do • consolidar o exclusivo de navegação;
atlânticos; explorar os recursos naturais e introduzir cereais, açúcar e Índico;
• criar circuitos e rotas de comércio no Índico;
• litoral ocidental vinho; • consolidação da
• iniciar a exploração económica do Brasil (primeiro
africano; • iniciar o comércio de escravos e procurar atingir as fontes Carreira da Índia
de forma incipiente e depois assente na economia
do ouro africano; (rota do Cabo);
• passagem do açucareira e na mão de obra escravizada);
Atlântico para o • atingir a Índia por mar e chegar à fonte das especiarias; • chegada à Índia e
• criar um sistema de comércio interligado entre
Índico com a ao Japão;
• aumentar o poder da Coroa e dos príncipes de Avis com Lisboa, feitorias africanas e o Índico;
descoberta da rota iniciativas de conquista e de expansão; • chegada ao Brasil.
• consolidar o monopólio da Coroa;
do Cabo.
• corresponder aos interesses económicos e religiosos da • estabelecer os primeiros contactos com o Japão
nobreza, do povo e do clero; e a China;
• conquistar novos territórios; • criar um Império baseado na conquista de pontos
• descobrir novas áreas de cultivo e de comércio; estratégicos, em alianças locais locais e no
• associar as iniciativas de conquista ao espírito de cruzada; domínio da navegação;
Manual | Parte 3 | p. 42
APLICAR CONHECIMENTOS | SABER ANALISAR TEXTOS HISTORIOGRÁFICOS
Questão 2.
INFORMAÇÕES
• da América: tabaco; algodão; abóbora amarela; peru; batata doce; ananás; mandioca; cacau; amendoim; batata; milho;
feijão; açúcar; ouro; diamantes; madeira (Doc. 1);
• da Ásia: especiarias; café; chá; tecidos de algodão; porcelana (Doc. 1);
• “[…] captura de escravos e ouro em pó […]” (Doc. 2);
A. Novas
• “[…] pimenta e o gengibre do Malabar e da Indonésia-Malásia; o macis e a noz moscada de Banda […]” (Doc. 3);
plantas/animais/produtos.
• […] a canela de Ceilão; o cravo-da-Índia de Ternate […]” (Doc. 3);
• […] os cavalos da Pérsia e da Arábia […]” (Doc. 3);
• […] o ouro, as sedas e as porcelanas da China; a prata e cobre do Japão; o ouro do sudeste africano [Monomotapa] e de
Samatra […]” (Doc. 3).
• “[…] construção de um portefólio de mercadorias [que] passou a ter como placa giratória [Portugal]” (Doc. 2);
• “implantação da feitoria de Arguim […]” (Doc. 2);
• “[…] o cognominado Príncipe Perfeito avançaria com o Plano da Índia […], que pretendia chegar à capital das especiarias
B. O interesse dos Europeus
do Índico, indo muito além do riquíssimo negócio africano ocidental […]” (Doc. 2);
nos territórios coloniais.
• “[…] troca entre diferentes regiões asiáticas e entre a Europa e a Ásia.” (Doc. 3);
• dominar “[…] rotas marítimas de especiarias e metais preciosos […]” através de ”lugares de feitoria-fortaleza ou de cidade
portuária.” (Doc. 3).
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• renascer do gosto pela Antiguidade • publicação de estudos e obras sobre os • redescoberta dos textos da Antiguidade
Clássica; clássicos; Clássica;
• valorização dos pensadores clássicos • reedição de obras clássicas, após revisão • renovação do Cristianismo de acordo com
(racionalismo); crítica; os ideais do Evangelho;
• interesse pelo ser humano, colocado no • apoio a intelectuais e artistas (mecenato); • conhecimento e estudo das línguas Antigas:
centro do pensamento e das realizações • invenção da imprensa: divulgação do saber grego, latim e hebreu;
culturais (antropocentrismo); e dos livros dos humanistas. • coloca o indivíduo no centro do mundo
• abrange todos os campos da arte e do (antropocentrismo): esperança e otimismo no
saber. ser humano.
Manual | Parte 3 | p. 88
APLICAR CONHECIMENTOS | COMPARAR OBRAS DE ARTE QUANTO A ASPETOS EM QUE SE OPÕEM
Questão 1.
• são seis as figuras. No primeiro plano, estão o Anjo e Maria; no • são duas as figuras apresentadas: o Anjo Gabriel e Maria;
segundo, Adão e Eva, Deus; Jesus em silhueta;
• o cenário está construído em planos tridimensionais;
• as figuras estão dispostas numa composição dividida em dois
2. Descrição das personagens: • é possível observar a expressividade dos rostos;
planos bidimensionais;
número, disposição, atitudes • as figuras apresentam movimento e harmonia;
• o Anjo e Maria estão integrados numa cena interior, enquanto
as restantes personagens estão enquadradas num ambiente • rigor do desenho é comprovado pelos pormenores anatómicos das
exterior. figuras.
• Na obra de Fra Angélico destacam-se algumas marcas de profundidade, apesar de a composição estar concebida em planos
bidimensionais.
Conclusão (características
• Na obra de Leonardo da Vinci, para além da evidência clara da ideia de profundidade, conseguida com a diluição dos contornos ao
gerais a destacar)
fundo e da atmosfera nebulosa, destacam-se a integração da cena religiosa num ambiente profano, a diferença de tonalidades nas cores
e a expressividade das figuras, o Anjo Gabriel e Maria.
Selecionar duas para • As duas obras diferenciam-se na ideia de profundidade, conseguida em Leonardo da Vinci, menos aperfeiçoada em Fra Angélico, e na
comparar com maior paleta de cores, suaves na pintura de Fra Angélico, que contrasta com a paleta de cores de diferentes tonalidades da obra de Leonardo
da Vinci. Apesar de a temática ser a mesma, a Anunciação, numa demonstração da continuidade entre as obras do Renascimento e as
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da Idade Média, Leonardo da Vinci rompe com o período anterior, quando integra as figuras religiosas num ambiente profano e lhes
destaque confere forte expressividade.
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Manual | Parte 3 | p. 95
APLICAR CONHECIMENTOS | SABER SINTETIZAR, REVER E MONITORIZAR APRENDIZAGENS ADQUIRIDAS
Questão 3.
JAN VAN EYCK, LEONARDO DA VINCI,
ASPETOS A REGISTAR
A VIRGEM E O CHANCELER ROLIN, C. 1435 DAMA COM ARMINHO, 1485-1490
• Na obra de van Eyck, destaca-se a simetria do quadro e o efeito de perspetiva. Representa uma cena religiosa inserida num contexto
profano, cujas figuras revelam realismo. A arquitetura do interior contribui para contextualizar as figuras, nomeadamente o chanceler, e
dá perspetiva à obra. O encomendador da obra (Nicolas Rolin) surge representado no lado esquerdo.
Conclusão: características • Na obra de da Vinci, destaca-se a individualidade e o humanismo da figura feminina. Representa um retrato encomendado por
gerais a destacar (selecionar Ludovico Sforza, que, nesta obra, quer fazer representar a sua amante. Para além da beleza da figura e dos pormenores de
duas para comparar com representação, destaca-se o forte contraste do fundo com a luz que recai sobre as figuras.
maior destaque)
• As duas obras são bons exemplos do uso da perspetiva, da individualização e humanização das figuras, do naturalismo, da utilização
do óleo como recurso técnico da pintura e da importância dos encomendadores e mecenas no desenvolvimento da arte no
Renascimento.
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• apresentação de um primeiro
plano, cujas figuras estão
• a cena religiosa insere-se numa paisagem urbana; evidenciadas (em tamanho
• a figura de S. Sebastião • as vestes das figuras, em primeiro plano, maior) para demonstrar a
surge no centro da evidenciam pormenores próximos do real, com proximidade em relação ao
composição, ladeada por dois detalhe; observador;
Gregório arqueiros, ricamente vestidos, • nas vestes das figuras, em segundo plano, • os grupos de personagens, nos
Lopes • uso de cores intensas e que empunham as suas também se verifica a intenção de representação planos seguintes, também
Martírio de (cinzentos, azulados, armas; detalhada; acentuam a profundidade, pois
S. Sebastião, castanhos, ocre e preto). • em segundo plano, surgem • rigor anatómico na representação de são representadas com
c. 1536-1538 outras figuras que estão S. Sebastião; tamanhos diferentes, consoante
dispostas em grupos, o que • realismo no tratamento das ruas e dos edifícios; a distância a que se encontram
permite identificar várias cenas do observador;
• o edifício do lado direito é de influência
na composição. • o tratamento do céu com
renascentista, de planta circular, com elementos
clássicos. variações de cor e de luz
também confere profundidade à
obra.
Cristóvão de • cromatismo intenso • Cristo está a ser deposto no • elementos vegetalistas representados, quer em • a ideia de profundidade é dada
Figueiredo (encarnados, branco, túmulo numa posição que primeiro plano, quer ao fundo; pelo tratamento do túmulo;
Deposição no azuis, castanhos e quebra a verticalidade das • detalhe nos objetos representados (por exemplo, • o alinhamento das figuras;
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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DE ATIVIDADES DO MANUAL
O despertar de uma nova religiosidade mais O contributo dos humanistas: As críticas à Igreja e à vivência do clero:
individual e interior:
• destaca-se Erasmo na defesa de uma • à hierarquia eclesiástica, mais preocupada
• religiosidade mais próxima da Palavra de religiosidade mais próxima do Cristianismo original; com assuntos temporais do que espirituais;
Cristo e assente na fé;
• valorização do indivíduo e dos textos Antigos; • aos desvios e abusos do clero, à vida de
• movimento Devotio Moderna assente na luxo e ostentação à custa dos crentes;
• tradução da Bíblia para as línguas nacionais para
relação direta entre o crente e Deus, através
os crentes acederem diretamente ao texto sagrado; • às práticas morais do clero, ao culto e
da meditação e da leitura da Bíblia.
liturgia em latim e à exploração das crenças
• defesa do espírito cristão, da humildade e da fé
dos fiéis;
na formação e moral do clero;
• à prática da venda de indulgências;
• Wycliff recusa a autoridade do Papa, condena as
indulgências e defende que a salvação se obtém • à ausência dos bispos das dioceses;
pelo arrependimento;
• à falta de preparação e de vocação;
• Huss defende a pobreza evangélica e recusa a
• necessidade de reforma religiosa.
transubstanciação.
Pela fé e pelas obras, com Pela fé e pelo arrependimento. Pela predestinação: Pela fé e pelo arrependimento.
SALVAÇÃO mediação da Igreja. Deus escolhe aqueles que salva ou
condena.
Cerimónias faustosas, celebradas Cerimónias simples, celebradas em língua nacional. Cerimónias faustosas, celebradas
FORMA DE CULTO
em latim. em língua nacional.
CLERO Distinção entre clérigos e laicos. Não faz a distinção entre clérigos e laicos. Hierarquia eclesiástica, mantendo
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