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Letras em dia, Português, 12 .

° ano Fichas de verificação de leitura

Ficha de verificação de leitura de Memorial do Convento

Considerando a tua experiência de leitura de Memorial do Convento, responde às questões.

1
Ordena os acontecimentos, de acordo com a sequência por que são

apresentados na obra.
(A) Viagem do Padre Bartolomeu de Gusmão à Holanda.
(B) Auto de fé em que Blimunda e Baltasar se conhecem.
(C) Gravidez da rainha, D. Maria Ana.
(D) Promessa da construção do Convento de Mafra.
(E) Sagração do Convento de Mafra.
(F) Início da construção da passarola.
(G) Viagem de Blimunda, em busca de Baltasar.
(H) Integração de Domenico Scarlatti na preparação da
passarola.
(I) Reencontro de Sete-Sóis e Sete-Luas e recolha da vontade de Baltasar.
(J) Início do trabalho de Baltasar nas obras do Convento de Mafra.
(K) Recolha de vontades, por Blimunda, entre as vítimas da epidemia em Lisboa.
(L) Permanência do Padre Bartolomeu de Gusmão em Coimbra.
(M) Desaparecimento e morte do Padre Bartolomeu de Gusmão.
(N) Voo da passarola.
(O) Viagem de Baltasar e Blimunda a Monte Junto, para verificar e recuperar a passarola.
(P) Doença e cura de Blimunda.

2 Lê o texto informativo que se segue e identifica e retifica as cinco incorreções presentes.

A ação de Memorial do Convento desenvolve-se no reinado de D. João


LDIA12DP © Porto Editora VI, incidindo designadamente sobre o período de construção do Convento de
Mafra, como indicia o título. O período em questão surge caracterizado através
de personagens históricas propriamente ditas, como sejam aquelas da família
5 de Baltasar, mas também através de atmosferas marcadas por fenómenos
aristocratas do tempo, como os famosos autos de fé [...], as procissões e as
touradas. A partir destas coordenadas se configura, por um lado, o mundo
artificial e ostentatório da realeza, por outro, um ambiente estratificado de
ignorância e superstição evidentes no Portugal da segunda metade do século
10 XVIII, sob a égide do Santo Ofício. [...]
É no meio da multidão, tradicionalmente anónima, que sobressaem,
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ambos elementos do povo, Blimunda Sete-Luas, a mulher que vê o interior das LDIA12DP © Porto Editora

pessoas se estiver em jejum, e Baltasar Sete-Sóis, aquele que perdeu uma


mão no trabalho, e Bartolomeu de Gusmão, o padre «voador», nos quais
15 assentará a espinha dorsal da ação.
Esta joga-se, por um lado, na edificação do referido Convento («por um
voto que o rei fez se lhe nascesse um filho») e as vidas e fundos que
compromete, e, por outro, na construção paralela da Passarola pelas
supracitadas personagens principais, espécie de Santíssima Trindade profana.

«Memorial do Convento». In Infopedia [em linha].


https://www.infopedia.pt/$memorial-do-convento.
Porto: Porto Editora, 2003-2016 [Consult. 2022-11-17]

3 Seleciona a única afirmação falsa.

(A) O início da ação corresponde a 1711, ano do casamento de D. João V com D. Maria Ana
Josefa.
(B) Baltasar e Blimunda conhecem-se num auto de fé, no qual segue, condenada, a mãe da
jovem.
(C) Após o voo da passarola, o padre Bartolomeu desaparece.
(D) Numa das visitas a Monte Junto, Baltasar provoca o voo acidental da passarola e
desaparece.

4 Identifica a personagem individual de Memorial do Convento caracterizada em cada um dos


excertos1.
(A) Mulher passiva e infeliz, que só através do sonho se liberta, remete para o mundo das
aparências e dos falsos códigos (ético, moral e religioso).
(B) Figura que personifica o poder que, de forma absoluta, condena uma nação a servir a sua
religiosidade fanática e a sua vaidade.
(C) Homem pragmático e simples, simboliza a condição humana e permite a crítica do narrador
à desumanidade da guerra e à exploração dos mais fracos.
(D) Personagem representativa da arte que, aliada ao sonho, permite a cura de Blimunda e
possibilita a conclusão do voo da passarola.
(E) Mulher sensual e inteligente, dotada de poderes invulgares, como a mãe, vive sem regras
que a condicionem e escravizem e simboliza o amor pleno, livre, sem compromissos e sem
culpa.
(F) Figura emblemática das novas ideias que causavam estranheza na sociedade portuguesa e
que funciona como catalisador do voo da passarola, com a sua curiosidade e o seu
empenho.

1. Adaptados de JACINTO, Conceição, e LANÇA, Gabriela, 2008.


Memorial do Convento – José Saramago. Porto: Porto Editora (pp. 18-38)
Sugestões de resolução
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Ficha de verificação de leitura de


Memorial do Convento (p. 1)
1. (D) – (C) – (B) – (F) – (A) – (J) – (L) – (H) – (K) –
(P) – (N) – (M) – (O) – (E) – (G) – (I).

2. Linha 1: onde se lê «D. João VI» deve ler-se


«D. João V».
Linha 5: onde se lê «família de Baltasar» deve ler-se
«família real».
Linha 6: onde se lê «aristocratas» deve ler-se
«populares».
Linhas 9-10: onde se lê «segunda» deve ler-se
«primeira».
Linha 14: onde se lê «no trabalho» deve ler-se «na
guerra».

3. (A).

4. (A) D. Maria Ana Josefa.


(B) D. João V.
(C) Baltasar.
(D) Domenico Scarlatti.
(E) Blimunda.

(F) Padre Bartolomeu de Gusmão.

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