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XVI
XVII
XVIII
4. Atente na referência que é feita a padre António Vieira e no cómico de situação que se lhe segue. Explicite
a intenção do narrador.
“… pregou o celebrante ao mar de gente, se fosse o mar de peixes, (…), só a ouviram os fiéis que mais ao
perto estavam (…) acabou o sermão e podemos debandar. Espantoso é ter-se acabado a missa e não terem
ficado mortos no terreno. É uma religião (…) mais ribaldeiras”.
A intenção do narrador é irónica. Mostra como o sermão do celebrante não tem interesse nenhum; as
condições para se ouvir são péssimas e as pessoas estão desatentas, fazendo outras coisas. A sua vontade é
que acabe depressa.
5. Atente na expressão “não passam estes sem tronco”. Selecione, num dicionário, o significado que mais se
adequa ao contexto da frase.
A frase tem como contexto os açoites, vergastadas, que as pessoas punidas tinham que suportar amarradas
a um tronco de árvore.
6. Anote o nome do trabalhador que veio do Alentejo, indicando as razões da sua imigração.
O trabalhador chama-se Julião Mau-Tempo e imigrou para Mafra por indicação do vigário da sua freguesia.
Foi-lhe dito que não passaria fome ao serviço de el-rei e que teria roupa para vestir.
7. Repare nas conversas dos trabalhadores. Saliente a relação que é estabelecida entre o teor das conversas e
o Santo Ofício.
A relação estabelece-se, porque Baltasar declarou que tinha estado perto do sol, o que o aproxima das bruxas
que voam nas suas vassouras. Por outro lado, afirmou que começou a ser igual a Deus, depois de ter ficado
sem a mão. Em ambos os casos, se o Santo Ofício tivesse conhecimento, Baltasar seria levado.
7.1. Conclua, numa frase, o que está em causa.
O narrador enfatiza o medo que a todos persegue pela presença aterrorizante do Santo Ofício.
Roteiro para a leitura de Memorial do Convento