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XIX
1. Baltasar, “farto de ser mula de liteira”, torna-se boieiro. Em que consiste o seu novo trabalho?
Baltasar passou a andar com uma junta de bois, trabalho mais dignificante do que puxar e empurrar carrinhos
de mão.
2. Indique o que os homens vão buscar a Pêro Pinheiro.
Os homens vão buscar uma pedra muito grande , destinada à varanda que ficará sobre o pórtico da igreja.
3. Para tal incumbência, é necessária a ajuda de muitas pessoas. Explique de que modo o narrador mostra essa
quantidade.
O narrador usa um nome próprio para cada letra do alfabeto, também como forma de homenagear o povo
trabalhador que é sempre explorado e que é o verdadeiro herói na construção do convento (p.250).
4. Transcreva uma expressão que elucide as dimensões da pedra.
“É a pedra(…) Nunca vi uma coisa assim em dias da minha vida, e abanava a cabeça, abismado.”p.252
5. O narrador passa dos “números” da “pedra da varanda” para a atualidade. Revele a situação para a qual o
narrador transita.p.254
O narrador transita, de forma irónica, para uma visita guiada ao convento, na qual é dado destaque ao peso
da pedra da varanda, “trinta e uma toneladas”.
6. Explique o motivo do comentário “A viagem começa mal!”p.255.
O pé de um homem ficou debaixo de uma das rodas da plataforma que transportaria a pedra.
7. Interprete o valor semântico de bico-de-obra.
Significa que o transporte da pedra vai ser uma tarefa muito difícil.
8. A designação almoçar, jantar e cear, a que se faz referência no texto, não corresponde exactamente àquilo
que hoje designamos. Refira-se a esta não coincidência.
À primeira refeição, depois de acordar, chamavam almoço; a segunda, entre o meio-dia e as duas da tarde
conforme a hora da primeira, tinha o nome de jantar; a terceira era a ceia, que decorria entre as oito e a
meia-noite.
9. Explique o significado de “uma tropa-fandanga”p.259.
Os homens não estão disciplinados, por isso existem oscilações durante o transporte da pedra.
10. Atente na expressão “Vai ser uma grande jornada” p.259. Substitua o adjetivo por outro, sem que a
expressão perca o seu valor semântico.
Vai ser uma jornada muito difícil.
11. Defina aparato. (pág. 259)
Quantidade de apetrechos que eram necessários, sobretudo carros de bois.
12. Explicite o significado da frase “tantas horas de esforço para tão pouco andar”p.262.
Nesse dia, os homens, apesar de muitas horas de esforço, tinham conseguido dar apenas mil e quinhentos
passos.
13. “Ninguém pode ser, não sendo…”só existe o que forem”p.264. Opine sobre o valor desta frase.
Manuel Milho conta, nas horas de descanso, uma história para entreter os amigos. Esta personagem introduz
uma reflexão sobre a existência humana e sobre o poder transformador do sonho, sobre aquilo que se é e o
que se deseja ser e sobre a rebelião necessária para deixar de ser o que não se quer.
14. O leitor também é convocado para esta epopeia. Refira os moldes em que o narrador o convoca.
O narrador, num tom crítico, chama a atenção do leitor para o caráter hercúleo da tarefa destes “seiscentos
homens”, que são vistos apenas como força bruta que tem apenas de cumprir as excentricidades dos
poderosos. P.266
15. “Os moradores vieram ao bodo”p.269. Explique bodo.
O bodo consiste na distribuição de alimentos a necessitados. Neste caso, os homens comeram os bois que
tinham sido mortos por estarem muito feridos.
16. Identifique o contador da história que anima o serão para trabalhadores. Indique a estratégia usada para
“aguçar o apetite dos ouvintes”.
Manuel Milho contava, cada noite, um pouco da sua história, como se fosse em folhetins, para deixar os
Roteiro para a leitura de Memorial do Convento
homens presos ao que estava a contar.
17. Transcreva a resposta de Baltasar à sua própria pergunta – “como é que um boieiro se faz homem?”p.273.
“Talvez voando”.
18. Refira-se ao comentário de Baltasar ao comparar a pedra que tinham transportado com a basílica.
A pedra, apesar de enorme e de ter causado suor e lágrimas ao ser transportada, viria a ser um elemento
insignificante perante a grandiosidade da basílica.
XX
XXI