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Biografia/ Bibliografia do autor

Hélia Correia é uma escritora portuguesa, nascida em fevereiro de 1949. Licenciou-se


em Filologia Românica e foi professora de Português do ensino secundário. Estreou-se
na poesia, com o Separar das águas, em 1981 e o O número dos Vivos, em 1982. Além
disso, ficou conhecida como uma revelação na novelística portuguesa, em 1980.
Contudo, as suas novelas, contos e romances tinham uma presencia muito grande do
discurso poético. Esta realizou certas peças de teatro, nas quais recebeu alguns
prémios importantes sendo, o mais recente o premio Camões, recebido em 2015.

Contextualização epocal

A ação narrativa decorre no período de descobrimentos, entre o séc. XV e XVII. Onde


havia uma grande vontade de conhecer o desconhecido, mas, eram muito corrente as
tempestades e os naufrágios. Vivia-se na época da monarquia, onde existia uma
grande diferença de poderes sociais para adquirir uma melhor qualidade de vida, desta
forma era muito comum, as guerras entre países e cidades ou até elementos da
mesma classe social como, é relatado nesta história uma sede de vingança entre dois
irmãos.

Intertextualidade da obra

https://youtu.be/8DxFN1KFg1o - trailer do filme A Tempestade

( a ilha encantada da hélia, é uma obra que tem por base a obra A Tempestade, mas
focando apenas na ação principal, que se passa na ilha)

Leitura analítica da obra

A Ilha Encantada de Hélia Correia, trata-se de uma obra adaptada á Tempestade de


Shakespeare para jovens. Tal como, o original retrata-se de uma história de vingança e
amor, de dor e reconciliação.

Esta ação desenvolve-se num único espaço, numa ilha onde o rei de Nápoles, o seu
irmão e vários elementos da corte após encontram abrigo numa ilha longínqua e
deserta, onde encontra-se Próspero (que era legitimo duque de Milão) vive desterrado
com a sua “filha” Miranda e dois escravos, estes têm características invulgares
(Caliban, é um ser desfigurado e diabólico e a Ariel de grande lealdade e nos quais os
seus poderes aliavam aos do Próspero).

Próspero em conjunto com a Ariel, consegue alterar as alterações atmosféricas


provocando um naufrágio com o objetivo de procurar vingar-se daquele que tinha
traído, seu irmão atual Duque de Milão.
Conclusão/Apreciação Critica

Após a leitura, desta obra foi possível perceber-se que a mesma relata uma trama de
inveja, vingança e traições familiares, mas com um pouco de humor e amor à mistura.

Assemelhando-se aos contos, esta obra parte de uma situação infeliz e trágica para
encontrar um final feliz em que o bem supera o mal.

Na minha opinião, achei como menos positivo, o tipo de linguagem, por esta não ser
muitas vezes clara, obrigando-me a ler mais do que uma vez a frase. Já como pontos
positivos, é de referir o uso de ironia para mostrar os problemas da sociedade e a
referência ao uso de magia/mitologia.

Em suma, para mim a leitura no início desta obra foi um pouco “estranha”, mas, ao
longo da mesma fui-me interessando cada vez mais. Suscitou-me curiosidade para
conhecer o filme baseado na versão original.

1 – Índice;
2 – Introdução: Contextualização Epocal;
3 - Biografia e Bibliografia do Autor;
4 – Leitura analítica da obra selecionada;
5 – Intertextualidade da obra apresentada com outras composições - imagens,
filmes, músicas, …
6 – Conclusão / Apreciação Crítica;
7 – Referências Bibliográficas.

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