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Apresentação português pequenas memórias

1. Vida de saramago
2. Tema
3. Personagens
4. Resumo breve do livro
5. Alusão á parte de que mais gostei, desenvolvimento
6. Opinião do livro
7. Fim.

Vida de Saramago
José de Sousa Saramago nasce tecnicamente a dia 18 de novembro de 1922, ele
admite nesta obra que nasce a dia 16 mas a família para evitar uma multa de um
registo fora de prazo, rouba-lhe dois dias de vida, na sua aldeia ribatejana que tem o
nome de Azinhaga.
Ainda quando não tinha completado 3 anos de idade, migra com a sua família para a
capital onde passa grandes temporadas da sua vida, no entanto, visita várias vezes a
sua aldeia natal vivendo entre esses dois mundos quase opostos.
Apenas conclui estudos secundários e técnicos, não consegue formar-se nem ir para a
universidade por dificuldados económicos, torna-se num serralheiro mecânico, mas a
sua incessante busca pelo saber não o param por aqui, vai fazer visitas noturnas á
biblioteca central, como não tinha livros em casa é aqui que o seu gosto pela literatura
se apurou.
Esteve presente em controvérsias políticas, era um comunista ateu até á data da sua
morte.
Foi o primeiro português a receber o prémio nobel, em 1998, o que enche os
portugueses de orgulho até aos nosso dias.

Tema

O tema do livro como o autor nos remete são “as memórias pequenas de quando fui
pequeno” é uma auto-biografia do autor, que se assemelha a uma compilação de
memórias desorganizadas, dos primeiros quinze anos de vida de saramago.
Aqui podemos perceber as marcas da sua infância e tudo aquilo que o levou a ser o
grande escritor que foi, enquanto somos embalados numa nostalgia da nossa infância
que é bastante diferente porém semelhante em certos aspetos.

Personagens

As personagens são numerosas, mas podemos dizer que se focam essencialmente na


família, o pai José de Sousa, a mãe Maria da piedade e os seus avós maternos, de resto
recorda-se de paixonetas adolescentes e pessoas caricatas que habitavam a sua aldeia.

Alusão á parte de que mais gostei


“tu estavas avó, sentada na soleira da tua porta, aberta para a noite estrelada e
imensa, para o céu de que nada sabias e por onde nunca viajarias, para o silêncio dos
campos e das árvores assombradas, e disseste, com a serenidade dos teus noventa
anos e o fogo de uma adolescência nunca perdida: “O mundo é tão bonito e eu tenho
tanta pena de morrer.” Assim mesmo.
Eu estava lá.

Esta é a parte que mais me marcou no livro, apesar de ser breve, acho que tem uma
certa carga emocional e uma beleza. Alude-nos aos avós mas ao mesmo tempo ao
amor á vida, do reconhecimento que a vida é uma dádiva e que não deve ser
desperdiçada, mas sim apreciada, mesmo que seja da maneira mais simples, ao ponto
que não queiramos que ela acabe.
Também nos reçalta a velhice, e reflexão de que a morte pode estar eminente e
escolhi um poema sobre esse tema.

Olha estas velhas árvores, mais belas


Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...

O homem, a fera e o inseto, à sombra delas


Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.

Não choremos, amigo, a mocidade!


Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,

Na glória de alegria e da bondade,


Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
Olavo bilac, a velhice

Opinião sobre o livro


Na minha opinião,este livro acabou por me surpreender, provavelmente teria tirado
conclusões precipitadas acerca dele pois não me parecia interessante mas sim um livro
apenas de um homem a contar a sua vida, acontece que me enganei e acabei por me
envolver bastante no livro e nos episódios da vida do escritor, remetendo me a
infãncia que como já disse não é correpondente á minha geração, apreciei bastante da
escrita de saramago e como ele conseguiu descrever episódios que deixam o leitor
preso, e para quem acompanha as obras do autor esta obra deve ser ainda mais
interessante pois acho que surge sempre aquela curiosidade e vontade de querer
aprofundar o conhecimento sobre a vida de um escritor querido.

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