Falhas e dobras ≫ Ocorrem em locais perto da crusta, em que a

temperatura é menor e a rigidez maior sendo mais

Deformação das rochas
Deformação- corresponde a uma alteração na forma e no
volume da rocha.
As camadas quando ficam sujeitas a uma tensão ( Força
exercida por unidade de área) podem sofrer, dobrar ou
fraturar.
 Dobras: corresponde ao encurvamento das rochas
 Falhas: fraturas segundo as quais ocorreu/ocorre
movimento relativo de blocos.
Na crusta as rochas podem ficar sujeitas a pressão
litoestática e a pressão tectónica.
 Pressão litoestática
frágeis.
Comportamento frágil: as rochas fraturam quando sujeitas a
tensões uma vez que ultrapassam o seu limite de
elasticidade, este comportamento gera falhas
.
Deformação plástica: o material sofre deformação quando é
sujeito a uma tensão e a deformação permanece mesmo
quando a tensão deixa de ser exercida, é portanto uma
deformação irreversível (pode ser comparada a plasticina)
≫ Ocorrem em locais mais profundos, onde a
temperatura é maior e portanto a sua rigidez é
menor.

Corresponde á força exercida pelas rochas suprajacentes, é
semelhante à exercida pelo ar ou pela àgua na medida em
que induz um estado de tensão com o mesmo valor em
todas as direções
Provoca a redução de volume das rochas
Comportamento ductil: rochas sofrem alterações
permanentes de forma ou volume, sem a ocorrência de
fraturas. Formação de dobras.

 Pressão tectónica
Geralmente associada ao movimento das placas tectónicas,
resulta de forças que atuam sobre as rochas numa direção
predominante.
Forças compressivas:
≫ Espessamento crustal
≫ Encurtamento horizontal
≫ Limites convergentes
≫ Efeito: compressão Fatores que influenciam a deformação
Forças distensivas:  Condições de pressão e de temperatura
≫ Estiramento crustal As rochas tendem a apresentar um comportamento frágil em
≫ Limites divergentes condições de baixa temperatura e baixa pressão e um
comportamento dúctil em condições de altas temperaturas e
Forças de cisalhamento;
pressões.
≫ Forças com sentidos
≫ Comportamento frágil ( 10km-15km) de
paralelos e opostos
profundidade.
≫ Provocam a torsão dos
≫ Comportamento dúctil, abaixo de 15km
materiais
≫ Limites conservativos
≫ Efeito: cisalhamento
 Tipo de rocha
Resposta às deformações
Rochas duras, magmáticas ou metamórficas não foliadas,
Deformação elástica: o material sofre deformação quando com ligações químicas internas fortes tendem a manifestar
lhe é aplicada uma tensão, mas quando a tensão cessa a comportamento frágil.
deformação desparece, o corpo rochoso volta a adquirir as
suas propriedades iniciais. É por isso uma deformação Rochas menos duras e porosas, com planos de ligações
reversível ( pode ser comparada a uma borracha) mais fracas, como sedimentares e metamórficas foliadas,
têm comportamento dúctil.

 Direção e intensidade da tensão

As rochas têm tendência a manifestar um comportamento
frágil e a sentir rutura, quando são sujeitas a tensões
distensivas bruscas e intensas, e a manifestar um
comportamento dúctil perante tensões compressivas que
aumentam de intensidade progressivamente.

 A pressão dos tecidos intersticiais

Comportamento frágil: em condições de menor temperatura
e menor pressão, soluções aquosas que contenham certos
sais minerais, podem-se alojar nos poros das rochas
exercendo pressão podendo levar á rutura da rocha
Comportamento dúctil: soluções aquosas em condições de
alta pressão e temperatura podem tornar as rochas mais
dúcteis.
EXEMPLO: Enchimento de albufeiras em grandes barragens
desencadeia sismos devido à maior facilidade com que se
passa a dar a fracturação após infiltração da água
acumulada.
IMPORTÂNCIA DOS ESTUDOS DAS FALHAS
Recursos associados

 Minerais: provenientes de mineralização originada

a partir dos fluídos circulantes
 Termalismo: resultante da infiltração de água
superficial e da circulação desta em profundidade
que culmina no seu aquecimento e mineralização
utilizads para fins medicinais e posterior regresso á
superfície.
A avaliação de risco sísmico visto que falhas são o foco
sísmico mais frequente.
Reconstituição da história geológica de uma região

 O conhecimento das falhas e do seu

comportamento, permite a defenição correta dos
uso a atribuir ao território, ou seja, permite realizar
um correto ordenamento do território. Assim sendo,
evitam-se impactos negativos nas estruturas
construídas e nas populações. Por outro lado, esse
conhecimento permite construir a história geológica
de uma dada região e os processos a que esse
territórios ficaram sujeitos.