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NOME: VINICIUS JOSÉ IDEM CURSO: ENGENHARIA DE MINAS

NOME: EUDES DA SILVA ARAÚ JO

DISCIPLINA: MINERALOGIA

PROPRIEDADES FÍSICAS
A definiçã o de mineral implica em material formado por processos
geoló gicos naturais, excluindo materiais formados por processos biol ó gicos ou
em laborató rios. Nenhum material amorfo, ou seja, sem definiçã o ou ordenaçã o
cristalina de seus á tomos, é considerado um mineral. As propriedades físicas
dos minerais sã o o resultado direto de sua composiçã o química e de suas
características estruturais, e podem ser cl assificados com base em suas
propriedades físicas ou físico-químicas. Estas propriedades, em geral, sã o um
reflexo de sua estrutura cristalina, e por meio delas podemos muit as vezes
definir e classificar diversos miner ais ou grupos de miner ais.
Para a descriçã o das espé cies, as propriedades podem ser dividid as
dependendo da sua origem: result ado da interaçã o do mineral com a luz
(brilho, diafaneidade, cor, traço, refraçã o da luz, entre outros); result ado de
expor o mineral a um esforço dirigido (cliv agem, partiçã o, fratura, dureza,
tenacidade); dependem do estado de agregaçã o (geminaçã o, forma, há bito);
ocorrem por inter açõ es elé tricas e magné ticas (piezeletricid ade,
piroeletricidade, magnetismo); outras propriedades como a densidade relativa,
solubilidade em á cidos diluídos e radioatividade.
Muitas destas propriedades sã o descritas em termos rel ativos e sã o
testados numa amostra de mã o do mineral.

FRATURA
Refere-se maneira pela qual o mineral se rompe, exceto aquelas
controladas pelas propriedades de clivagem e partiçã o. Ocorre quando a força
das ligaçõ es químicas é mais ou menos a mesma em todas as direçõ es e,
portanto, o rompimento nã o ocorre ao longo de nenhuma direçã o
cristalográ fica em particular. Assim, ao estudar as fraturas de um mineral, o
estilo de fraturamento é a observaçã o importante a ser feita. Alguns miner ais
apresentam estilos de fr atura característicos, o que pode auxiliar na sua
identificaçã o. Os termos mais comuns usados para descrever fraturas em um
mineral sã o:

 Fratura Fibrosa ou Estilhaçada : na forma de fibras, quando o mineral


se rompe formando estilhaços ou fibras.

 Fratuta Conchoidal : quando a fratura tem superfícies lisas, curvas,


semelhantes à superfície interna de uma concha. Esta é a observada mais
comumente em subst â ncia como o vidro e o quartzo.

 Fratura Serrilhada ou Dentada : quando o mineral se rompe segundo


uma superfície dentada, irregular, com bordas cortantes. Ex: cobre
nativo.
 Fratura Igual ou Plana : ocorre quando as superfícies de fratura se
aproximam de uma superfície plana, embora possuam pequenas e suaves
elevaçõ es e depressõ es (como a superfície de um terreno relativamente
plano).

 Fratura Desigual ou Irregular : quando o mineral se rompe formando


superfícies rugosas e irregulares. Sã o superfícies com todos os tipos de
altos e baixos, dispostos aleatoriamente.

FLEXIBILIDADE
É um dos termos usados para descrever um determin ado tipo de
tenacidade dos minerais. É quando finas camadas curvam-se sem chegar a
romper-se e nã o recuperam sua forma, mesmo que a pressã o sobre ela cesse.

 Plásticos: A deformaçã o plá stica surge durante o deslizamento das


paredes vizinhas dos indivíduos cristalinos, umas com respeito as outras,
paralelamente aos planos atô micos com resistê ncia mínima de enlace
entre eles mediante o nascimento e desliz amento dos deslocamentos
marginais. A direçã o de deslizamento coincide com a distâ ncia
interatô mica mínima. Devido ao deslizamento mecâ nico se conserva a
homogeneidade do cristal, mas varia sua forma. As deformaçõ es plá sticas
sã o favorecidas pelas altas temperaturas. As impurezas mecâ nicas, ao se
fixar nos deslocamentos, se opõ e as deformaçõ es plá sticas. As
deformaçõ es plá sticas de deslocaçã o a diferencia das deformaçõ es de
deslizamento, nã o acompanhadas de formaçã o de maclas. Como resultado
da deformaçã o, certos minerais podem adotar uma forma sem alterar sua
integridade e a conserva depois de cess ar as influê ncias aplicadas.
Exemplo: Talco.

 Elásticos: A deformaçã o elá stica se dá quando as dimensõ es e a forma


inicial do mineral se restabelece quando cessam as tensõ es exteriores.
Por exemplo: as folhas de Mica, que possuem grande elasticidade. A
elasticidade está enlaçada com a resistê ncia e o tipo de enl ace
interatô mico. A elasticidade diminui ao aumentar a temperatura. No caso
de aumentar o limite da deformaçã o elá stica surgem deformaçõ es frá geis
plá sticas.

TENACIDADE
A tenacidade é uma medida da coesã o de um mineral, ou seja, a sua
resistê ncia a ser quebrado, esmagado, dobrado ou rasgado, e está relacionado
com a natureza e intensidade das forças de ligaçã o entre as partículas
constituintes. Esta propriedade tê m grande importâ ncia na indú stria, mas é de
aplicabilidade restrita na determinaçã o de minerais
A tenacidade nã o guarda necessariamente relaçã o com a dureza. O
exemplo clá ssico desta diferença é o diamante, que possui durez a muito
elevada mas tenacidade relativamente baixa, quando submetido a um impacto.
O exemplo clá ssico desta diferença é o diamante, que possui durez a muito
elevada mas tenacidade relativamente baixa, quando submetido a um impacto.
Os seguintes termos qu alitativos sã o usados para expressar tenacidade de um
mineral:

 Mineral Friável ou Quebradiço : materiais que se quebr am facilmente


com o martelo e os fr agmentos ficam no lugar. Geralmente o mineral
pode ser quebr ado por simples pressã o, sem bater fortemente com o
martelo. Ex.; bauxita, gipso.

 Mineral Frágil: materiais que se quebr am facilmente com o martelo e os


fragmentos saltam para os lados. Ex: enxofre.
 Mineral Tenaz: o mineral possui grande resistê ncia contra qualquer
ataque mecâ nico. Ex.: quartzo.

 Mineral Séctil: aquele que pode ser cort ado em lâ minas por uma lâ mina
de aço, sendo as lascas coerentes. Ex.: ouro e gipso.

 Mineral Maleável: o mineral deforma-se por aplicaçã o de impacto como


um martelo, sem se romper, reduzindo-se a lâ minas. Ex.: cobre, prata,
ouro.
 Mineral Elástico: minerais que submetidos a uma deformaçã o pela
aplicaçã o de uma pressã o, se deformam e quando cessada a mesma,
voltam a apresentar a sua forma original. Ex.: muscovita e micas.

 Mineral Flexível: minerais que submetidos a uma deformaçã o pela


aplicaçã o de um esforço sofrem deform açã o sem se romper pel a
aplicaçã o do mesmo. A forma adquirida com a aplicaçã o do esforço
permanece apó s a retirada deste ou seja o mineral pode ser curvado, mas
nã o retorna a sua forma original depois de cess ado o esforço . Ex.: talco,
vermiculita, clorita e molibdenit a.
 Mineral Dúctil: minerais que possuem a propriedade de poder ser
estirado para formar fios sem se romper sob tr açã o. Ex.: ouro, prata e
cobre.

Propriedades como ductilid ade, sectilidade e maleabilidade sã o típicas


de materiais constituídos por ligaçõ es metá licas. Neste tipo de lig açã o o
material é considerado como cá tions imersos em uma nuvem de elé trons de
alta mobilidade. Quando é aplicado um esforço externo, os c ations podem
mover-se relativamente uns aos outros sem necessariamente originar força
eletrostá ticas repulsivas (e, consequentemente, sem perder coes ã o).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

PRESS, F; GROTZINGER, J; SIEVER, R; JORDAN, T. H. Para Entender a Terra.


Tradução MENEGAT, R (coord.) 4a ediçã o. Porto Alegre: Bookm an, 2006.

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2012.

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Tradução: MENEGAT, R. (coord.). 4a edição . Porto Alegre: Bookman, 2006.

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