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NORMATÉCNICA
Especificação
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defi- O diâmetro interno dos tubos flexíveis deve permitir fluxos
nidos em 3.1 a 3.4 e nas NBR 10012, NBR 11906 e compatíveis com os determinados na NBR 11906. Os tu-
NBR 12188. bos flexíveis para vácuo medicinal devem ter diâmetro
interno de, no mínimo, 5,5 mm.
3.1 Tubo flexível para baixa pressão
4.2.3 Conectores de engate rápido e roscado
Tubo flexível com conectores, fixados de modo perma-
nente e específicos para cada gás medicinal, e que con- As dimensões e o desenho dos conectores de engate rá-
duz este gás sob baixa pressão. pido e roscados devem obedecer à NBR 11906, de modo
a assegurar a não intercambialidade de conectores de
3.1.1 Gás medicinal sob baixa pressão gases medicinais diferentes.
Conector do tubo flexível que se une: Os tubos flexíveis devem ter, em uma de suas extremida-
des, um conector para fonte e, na outra, um para o equi-
a) ao equipamento médico, nas condições descritas pamento, sendo possíveis as combinações indicadas na
em 1.1-a) e 1.1-c); Figura 1 do Anexo.
4.1.1 Suprimento 4.4.1.2 A marcação dos conectores deve ser visível por
uma pessoa com acuidade visual 20/20 (corrigida, se
Os tubos flexíveis com os conectores e outros compo- necessário), a uma distância de 1 m, sob luminosidade de
nentes devem ser fornecidos ao usuário, limpos e sem 215 lux.
sinais de produtos oleosos.
4.4.1.3 A marcação dos conectores deve ser permanente
4.1.2 Conectores de engate rápido e roscados (estampada ou em relevo), devendo ser evitado o uso de
rótulos, pintura ou impressão.
Estes conectores do tubo flexível devem ser construídos
com materiais de acordo com a NBR 11906. 4.4.2 O tubo flexível deve ser identificado de maneira per-
manente para o gás medicinal que conduz, através das
4.2 Dimensões cores descritas na Tabela 1.
4.2.1 Inserção do conector 4.4.3 Qualquer peça no conjunto do tubo flexível, com as
cores de identificação utilizadas, deve ser colorida em to-
O diâmetro interno dos tubos flexíveis deve permitir ade- da a sua extensão, exceto no conector macho do engate
quada união com a parte de inserção dos conectores. rápido.
Cópia não autorizada
NBR 13164/1994 3
(B)
mistura especial bege 10 YR 7/6
$
De acordo com a NBR 11906. Os demais devem estar de acordo com a NBR 12176.
%
Deve conter os símbolos químicos de cada constituinte da mistura.
maior que 5% para um determinado fluxo, quando ensaia- de válvula autovedante, comprimento do tubo, enrolamen-
do de acordo com 6.1.2. to do tubo ou pressão da fonte menor que aquela para a
qual o sistema foi desenhado.
5.1.3 Dilatação
5.3 Válvula autovedante
Quando ensaiado de acordo com 6.1.3, o tubo flexível
não deve aumentar em mais de 12% o seu diâmetro Se o conector possuir uma válvula autovedante que se
externo em relação ao original, quando submetido a uma abre quando o conector é acoplado, esta válvula não de-
variação de pressão de 50 kPa para 1400 kPa. ve apresentar vazamento quando ensaiada de acordo
com 6.2.2.
5.1.4 Dobras
5.4 Intercambialidade
Um tubo flexível, sem apoio, despressurizado e ensaiado
Cada conector que faça parte de tubo flexível deve ser
de acordo com 6.1.4, deve permitir uma curvatura de
verificado individualmente. O conector deve estar de
quatro vezes o seu diâmetro externo, a 25°C, sem sinais vi-
acordo com o gás medicinal para o qual o tubo é de-
síveis de obstrução.
signado.
5.1.5 Resistência à oclusão
5.5 Permeabilidade
Quando ensaiado de acordo com 6.1.5, o tubo flexível Todo tubo flexível, antes de ser enviado ao usuário, deve
não deve apresentar deformação visível, e o fluxo não de- receber, individualmente, um fluxo de nitrogênio ou ar
ve apresentar redução maior que 10%. comprimido, de modo a assegurar sua permeabilidade. O
tubo deve ser rejeitado, caso isto não ocorra.
5.2 União do tubo flexível aos conectores
6 Inspeção
5.2.1 Características
Os tubos flexíveis submetidos à verificação devem ser
Os tubos flexíveis devem ser unidos aos conectores por completos (tubos mais conectores) e devem ter
prensagem ou outro método que não permita o desa- (2 ± 0,075) m de comprimento, a menos que não seja
coplamento, obedecendo às exigências de 5.2.4 e 5.2.5. assim especificado. Em cada ensaio deve ser usado um
Não devem ser usados, na união, componentes que pos- conjunto novo, e cada amostra deve ser verificada so-
sam ser removidos por ferramentas comuns. Nenhum ti- mente uma vez.
po de fita ou outro material deve ser utilizado entre o tubo
flexível e área de inserção do conector. 6.1 Ensaios do tubo flexível
A união mecânica deve ser realizada através de ferra- Aplicar no interior da amostra do tubo flexível a ser en-
mentas especiais, de modo que os resultados da união saiada, em local protegido, à temperatura de 20°C, gás
sejam reproduzíveis. É permitida a utilização de cola ade- sob pressão de 2760 kPa (4200 kPa se for para nitrogê-
quada para reforço adicional. nio). Não deve haver ruptura do tubo, para estar de acor-
do com 5.1.1. Os tubos para vácuo não necessitam ser
5.2.3 Desunião submetidos a este ensaio.
Quando ensaiado de acordo com 6.2.3, a redução máxi- Enrolar o tubo flexível a ser ensaiado de modo a formar
ma da pressão através do tubo flexível não deve ser maior alças de até quatro vezes o seu diâmetro externo, à
que 10% em relação à da fonte para o fluxo para o qual o temperatura de 25°C. O tubo não deve ser apoiado e de-
tubo foi designado. Esta redução de pressão pode estar ve estar despressurizado. Não deve ser possível observar
aumentada com: uso de tubos flexíveis em série, inclusão a formação de dobras, para estar de acordo com 5.1.4.
Cópia não autorizada
NBR 13164/1994 5
6.1.5 Ensaio de resistência à oclusão autovedante. Neste caso, colocar somente o corpo do
conector sob a água. A estanqueidade pode se verificada
Realizar o ensaio à temperatura de (25 ± 1)°C, devendo o por meio de equipamento detector de vazamento, sendo
tubo estar nesta temperatura por, pelo menos, 4 h. Colo- que a vazão detectada deve estar de acordo com 5.2.5.
car a peça a ser ensaiada no aparelho mostrado na Figu-
ra 4 do Anexo e conectar o tubo à fonte de gás. Para a fon- 6.2.3 Ensaio de resistência ao fluxo
te de gás, a pressão deve ser de 350 kPa, e, para vácuo,
de 90 kPa negativa. Ajustar o fluxo do gás para 30 L/min. Os conectores do tubo flexível a serem submetidos ao
Aplicar sobre o tubo força de 14 kgf/cm2 para gás. Após ensaio não devem possuir válvula autovedante. Manter o
60 s, registrar a redução do fluxo e verificar se está de tubo em linha reta, não enrolado nem dobrado, e conectar
acordo com 5.1.5. Este ensaio deve ser repetido em cin- um manômetro. Registrar a pressão normal de trabalho,
co diferentes locais do tubo. sem fluxo. Abrir o fluxo para o valor colocado na Tabela 2
e registrar a redução da pressão, que não deve ser maior
6.2 Ensaios da união do tubo flexível com o conector que 10%, para estar de acordo com 5.2.6.
/ANEXO
Cópia não autorizada
6 NBR 13164/1994
Cópia não autorizada
NBR 13164/1994 7
ANEXO - Figuras
Figura 1
Cópia não autorizada
8 NBR 13164/1994
Figura 2-(c)
Figura 2
Cópia não autorizada
NBR 13164/1994 9
Figura 3
Cópia não autorizada
10 NBR 13164/1994
Cálculo do peso P:
Onde:
Figura 4
Cópia não autorizada
NBR 13164/1994 11
Figura 5