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02.07.2008
Arquivo de impressão gerado em 09/05/2016 13:50:54 de uso exclusivo de COMGÁS - COMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO
ISBN 978-85-07-00729-6
Número de referência
ABNT NBR 14177:2008
18 páginas
© ABNT 2008
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Impresso no Brasil
Sumário Página
Prefácio.......................................................................................................................................................................iv
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referencia normativa ....................................................................................................................................1
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 14177 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNT/CB-09), pela Comissão de
Estudo de Mangueira Flexível Metálica (CE-09:301.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 11, de 14.11.2007 a 14.01.2008, com o número de Projeto ABNT NBR 14177.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14177:1998), a qual foi tecnicamente
revisada.
1 Escopo
Esta Norma estabelece as características de construção e de instalação, além das especificações e métodos de
ensaio, para tubos flexíveis metálicos para instalações de gás canalizado e/ou recipientes transportáveis de GLP
com regulador de pressão.
Esta Norma se aplica a tubos flexíveis metálicos com pressão de operação igual ou inferior a 5 kPa para ligações
de aparelhos de queima com potência nominal menor ou igual ao gravado no tubo flexível (ver Tabelas 5 e 6).
2 Referencia normativa
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes
do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5426:1985, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos – Procedimento
ABNT NBR 5601:1981, Aços inoxidáveis – Classificação por composição química – Padronização
ABNT NBR 8094:1983, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa salina –
Método de ensaio
ABNT NBR 8133:1983, Rosca para tubos onde a vedação não é feita pela rosca – Designação, dimensões e
tolerâncias – Padronização
ABNT NBR 8473:2005, Regulador de baixa pressão para gás liquefeito de petróleo (GLP) com capacidade
até 4 kg/h
ABNT NBR NM-ISO 7-1:2000, Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca –
Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação
ISO 228-1:2000, Pipe threads where pressure-tight joints are not made on the threads
ASME IX:2004, Boiler & pressure vessel code – Qualification standard for welding and brazing procedures, welders,
brazers, and welding and brazing operators
ASTM B 16, Standard specification for free-culting brass rod, bar and shapes for use in screw machines
ASTM D 2000, Standard classification system for rubber products in automotive applications
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se as seguintes definições:
3.1
aparelhos de queima a gás fixos
aparelhos que não estão sujeitos à movimentação, quando de sua utilização ou manutenção/limpeza pelo usuário
3.2
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3.3
baixa pressão
toda pressão abaixo de 5 kPa (500 mmca)
3.4
conjunto de engate rápido
sistema de conexão entre o tubo flexível metálico e o ponto de utilização de gás canalizado, destinado a facilitar
a conexão e a desconexão do aparelho sem a necessidade do uso de ferramentas. O sistema deve
obrigatoriamente dispor de bloqueio automático do gás, quando da desconexão
3.5
gás canalizado
gás conduzido no seu estado gasoso por tubulações rígidas até o ponto de utilização, podendo ser de primeira,
segunda ou terceira família
3.6
gás de primeira família (gás manufaturado)
gás combustível com índice de Wobbe medido sobre PCS entre 20,50 MJ/Nm³ e 23,75 MJ/Nm³, a 15 °C
e 101,33 kPa (1013,25 mbar)
3.7
gás de segunda família (gás natural - GN)
gás combustível com índice de Wobbe medido sobre PCS entre 50,98 MJ/Nm³ e 53,18 MJ/Nm³, a 15 °C
e 101,33 kPa (1013,25 mbar)
3.8
gás de terceira família (gás liquefeito de petróleo - GLP)
gás combustível com índice de Wobbe medido sobre PCS entre 72,86 MJ/Nm³ e 87,54 MJ/Nm³, a 15 °C e 101,33
kPa (1013,25 mbar)
3.9
lote
quantidade efetivamente produzida em um período de tempo
3.10
macho fixo
conexão tipo rosca macho que permite travamento ao final do aperto
3.11
macho rotativo
conexão tipo rosca macho permanentemente rotativo que não permite travamento ao final do aperto
3.12
medidor
aparelho destinado à medição do consumo de gás
3.13
perda de carga
perda de pressão do fluído (gás/ou) devida ao atrito ou obstrução em tubos, válvulas, conexões, reguladores
e queimadores
3.14
poder calorífico
quantidade de calor produzida pela combustão completa a uma pressão constante de 101,33 kPa (760 mm Hg)
de uma unidade de volume ou massa de gás, com os constituintes da mistura de combustão estando a 15 °C
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e 101,33 kPa (760 mm Hg), e os produtos da combustão sendo levados às mesmas condições
a) poder calorífico superior (PCS): a água produzida pela combustão é considerada condensada;
b) poder calorífico inferior (PCI): a água produzida pela combustão é considerada na forma de vapor.
a) pela unidade de volume de gás seco medido na condição de referência de ensaio, sendo expressos
em megajoules por metro cúbico (MJ/m3); ou
b) pela unidade de massa de gás seco, sendo expressos em megajoules por quilograma (MJ/kg).
3.15
ponto de alimentação
extremidade da tubulação para o fornecimento de gás e/ou extremidade do regulador de pressão, destinada
a receber o tubo flexível para conexão ao aparelho a gás
3.16
porca rotativa
conexão tipo porca (rosca fêmea) permanentemente rotativa, que não permite travamento ao final do aperto
3.17
porca giratória (porca louca)
conexão tipo porca (rosca fêmea) não permanentemente rotativa, que permite travamento ao final do aperto
3.18
potência nominal
quantidade de calor contida no combustível consumido na unidade de tempo, pelo aparelho de queima a gás,
com todos os queimadores acesos e devidamente regulados, indicada pelo fabricante do aparelho. É expresso
em quilowatts (kW)
3.19
pressão máxima de operação
maior valor da pressão de operação do tubo flexível, quando alimentando um aparelho de queima a gás
3.20
recipiente transportável de GLP
recipiente destinado a armazenar o gás liquefeito de petróleo com a finalidade de ser utilizado em aparelhos
de queima a gás
3.21
regulador de pressão
dispositivo que mantém pressão de saída constante, quando a pressão de entrada no aparelho e a vazão do gás,
variam dentro de uma faixa de valores determinados
3.22
tubo flexível metálico
conjunto constituído de tubo metálico, conexões e/ou terminais, projetado para a condução de gás combustível
É utilizado para fazer a ligação entre o ponto de alimentação e o aparelho de queima a gás, e é capaz de absorver
determinadas deformações em função de movimentações de seus pontos extremos.
3.23
tubo flexível classe 1
tubo flexível para ligação de aparelhos móveis que utilizam gás combustível ao ponto de alimentação ou ligação
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do recipiente transportáveis de GLP ao aparelho ou tubulação destinada a transportar o gás até o ponto
de alimentação
3.24
tubo flexível classe 2
tubo flexível para ligação de aparelhos fixos que utilizam gás combustível ao ponto de alimentação
4 Requisitos
4.1 O tubo flexível deve ser constituído por uma estrutura interna contínua, com ou sem costura, podendo ser
revestido com camadas de diversos materiais, porém o material em contato com o gás deve necessariamente ser
metálico, com exceção de juntas de encosto (arruela de vedação) e anéis em “o” (o-rings), que devem ser em
elastômero, e suas características construtivas devem ser determinadas em função do projeto do sistema de
conexão.
4.2 Os materiais a serem utilizados na construção do tubo flexível metálico devem obedecer às especificações
da Tabela 1.
Tubo Composição
Terminais Vedação Materiais Especificações Norma
corrugado nominal
Cobre 84 % a 86%
X Liga de cobre Liga UNS C 23000 ASTM B 135
Zinco restante
Aço Classe A
X X ABNT NBR 5601
inoxidável (austenítica série 300)
Cobre 60 %
a 63 %
X Latão Liga UNS C 36000 ASTM B16 Chumbo 2,5 %
a 3,7 %
Zinco restante
Liga de
X 86% Al mínimo
alumínio
Nitrílica ou
X Elastômero Dureza 80 ± 5 Shore A ASTM D 2000
fluorcarbono
4.3 O tubo flexível metálico deve apresentar em suas extremidades conexões que permitam a sua interligação
entre o ponto de alimentação e a entrada de gás do aparelho. A conexão porca (rosca fêmea), cuja vedação
é feita na junta de encosto, deve ter a profundidade de 10 mm a 12 mm e o assento deve ser guiado.
4.4 O tubo flexível metálico deve apresentar em suas extremidades conexões que podem ser:
c) para a fixação em pontas não roscadas que obedecem às dimensões dos acoplamentos de saída conforme
a Figura C.2 da ABNT NBR 8473:2001;
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d) para conexão tipo porca giratória (porca louca) cuja vedação é feita na junta de encosto, utilizar sextavado fixo,
abaixo da porca giratória que permita o uso de contrachave durante sua fixação para evitar torção no tubo;
para conexões macho ou porca rotativa não é necessário que a contraporca seja sextavada.
4.5 Caso o tubo flexível metálico necessite de adaptadores para estabelecer a configuração de 4.4,
estes devem ser ensaiados juntamente com ele, de modo a verificar a integridade do sistema no momento dos
ensaios.
4.6 Não é permitido qualquer tipo de inserção ou emenda (solda/brasagem) no tubo flexível metálico, exceto
na fixação dos terminais e na costura longitudinal do tubo corrugado.
4.7 A solda ou brasagem deve ser executada em ambiente onde os procedimentos, soldadores ou brasadores
sejam qualificados conforme Código ASME IX. Para tanto o fabricante deve apresentar ao Organismo Certificador
os documentos comprobatórios.
4.8 O comprimento do tubo flexível metálico deve estar entre 0,20 m e 1,25 m, medido de ponta a ponta,
incluindo terminais e adaptadores.
4.9 O tubo flexível metálico deve ser identificado e trazer marcado, de forma indelével, o seguinte:
4.10 As informações que acompanham cada tubo flexível metálico devem possuir instruções claras e objetivas
a respeito de sua correta instalação, utilização e conservação, ressaltando ainda:
a) utilização para união entre o ponto de alimentação na parede ou regulador de pressão de GLP e o aparelho
de queima a gás;
c) proibição de se efetuar qualquer tipo de inserção ou emenda (solda, brasagem ou colagem) que não faça
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parte do processo de fabricação do tubo flexível metálico, exceto a solda do terminal com o tubo corrugado
e na costura do tubo corrugado;
4.11 Os tubos flexíveis metálicos aprovados como classe 1 podem ser utilizados também como classe 2,
porém o inverso não é permitido.
5 Inspeção
Os ensaios a serem realizados em cada classe de tubos flexíveis metálicos e o tipo de ensaio estão descritos
na Tabela 3, quando aplicáveis, bem como o número de peças determinado para cada tipo de ensaio.
Os dispositivos necessários para a realização dos ensaios estão descritos nos métodos de ensaios.
Para aprovação de lote, os corpos-de-prova utilizados devem ser tubos flexíveis metálicos retirados da fase final
de produção conforme amostragem.
6 Método de ensaio
a) dispositivo de ensaio para determinação de vazão e de perda de carga (Figuras A.1 e A.2);
d) fonte de pressão (ar comprimido) com pelo menos 400 kPa (4 bar);
6.2.1 Devem ser observadas as condições necessárias à segurança, quando do manuseio com ar comprimido
ou butano em sua fase líquida.
6.2.2 Devem ser obedecidas as quantidades e seqüência de ensaios conforme definido na Tabela 4.
6.2.3 Os ensaios devem ser conduzidos com amostras de 1,25 m, exceto nos ensaios de:
vazão e perda de carga: em peças com comprimentos inferiores a 1,25 m, o fabricante indica o comprimento
e fornece três amostras de cada comprimento para realização do ensaio, sendo este ensaio opcional.
6.3 Ensaios a serem realizados nos tubos flexíveis metálicos por classe de utilização
Tabela 4 — Ensaios a serem realizados nas 19 amostras de tubos flexíveis metálicos (ver 6.4.2.2)
a) medindo-se as conexões de entrada e saída, roscas (através de calibradores tampão ou anel), comprimento
do tubo flexível metálico, junta de encosto (arruela de vedação). Caso o tubo possua adaptadores para
conformidade de 4.3 e 4.4, estes devem ser considerados nas medições;
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b) analisando os certificados dos materiais utilizados na fabricação rastreáveis até o produto final,
os documentos (solda/brasagem) comprobatórios conforme código ASME IX, desenho do tubo em corte,
mostrando todos os componentes utilizados com suas especificações.
6.4.2.1 O tubo flexível metálico deve ser ensaiado no dispositivo descrito nas Figuras A.1 e A2.
6.4.2.2 O ensaio deve ser realizado com um tubo flexível para cada comprimento determinado nas Tabelas 5
e 6 (0,40 m, 0,80 m e 1,25 m). O fabricante deve realizar este ensaio com os três comprimentos de tubo flexível.
6.4.2.3 Deve-se utilizar ar comprimido como fluído de ensaio, com temperatura entre 15 °C e 40 °C,
e recomenda-se que o ar comprimido seja limpo e com baixo índice de umidade.
6.4.2.4 A medida de vazão pode ser realizada com um medidor volumétrico ou dispositivos deprimogênicos,
tais como placas de orifício e orifícios sônicos, desde que a incerteza de medição seja igual ou menor a 2%,
e resolução menor ou igual a 0,01 m3.
6.4.2.5 A tubulação utilizada no dispositivo de ensaio deve ser de aço sem costura.
6.4.2.6 As tomadas de pressão devem ser colocadas verticalmente e acima da tubulação, a fim de reduzir
a possibilidade de entupimento por sujeira ou condensado, com dimensões conforme a Figura A.2.
6.4.2.7 O termômetro para medição da temperatura do ar comprimido deve possuir uma incerteza de medição
igual ou menor a 1 °C e o ar utilizado deve ser mantido a uma temperatura controlada durante o ensaio, com uma
variação de ± 5 °C.
6.4.2.8 O manômetro de pressão da entrada e da pressão diferencial deve ter uma incerteza de medição
igual ou menor a 2 % e resolução menor ou igual a 9,807 x 10-3 kPa (1 mm c.a.).
6.4.2.9 A correção da vazão volumétrica lida no medidor para as condições-padrão (15 °C e 101,33 kPa
(760 mm Hg)) deve ser realizada utilizando-se a equação:
V0 = V ×
(101,33 + P ) × (Pa + P ) × 288,15
×
d ar
101,33 101,33 (273,15 + Tar ) d gas (GN ou GLP )
onde:
V0 é a vazão volumétrica nas condições de referência, expressa em metros cúbicos por hora (m³/h);
V é a vazão volumétrica obtida nas condições de umidade, temperatura e pressão no medidor de consumo,
expressa em metros cúbicos por hora (m³/h);
Tar é a temperatura do ar obtida junto ao medidor de consumo, expressa em graus Celsius (°C);
Se utilizado medidor úmido ou gás saturado, dar = dh, ou seja, o valor de dar deve ser substituído pelo valor
da densidade dh dado pela seguinte equação:
dh =
(Pa + P − W )× dar + 0,622 × W
(Pa + P )
onde:
e (x ) ⎛ 5262 ⎞
W = x = ⎜⎜ 21,094 − ⎟⎟
10 ⎝ 273,15 + Tar ⎠
onde:
e é o número de Néper.
6.4.2.10 A potência nominal por comprimento reto nas condições de referência Pn, ref, em quilowatts, deve ser
calculada pela equação:
onde:
Pn, ref é a potência nominal por comprimento reto nas condições de referência, expressa em quilowatts (kW);
V0 é a vazão volumétrica, expressa em metros cúbicos por hora (m³/h), obtida nas condições de referência,
assumindo que o gás é seco, a 15 °C e sob uma pressão de 101,33 kPa.
PCIGN = 36,00 é o poder calorífico inferior do gás natural, em megajoules por metro cúbico.
PCIGLP = 100,46 é o poder calorífico inferior do gás liquefeito de petróleo, em megajoules por metro cúbico.
6.4.2.11 A pressão de entrada do tubo flexível metálico deve ser de 1,08 kPa (110 mmca) ± 2 % e a perda
de carga entre as suas extremidades deve ser de 147 Pa (15 mmca) ± 2 %, estabelecida por meio da válvula
localizada na saída do sistema.
6.4.2.12 Com a pressão de entrada e a perda de carga fixada, mede-se a vazão de ar através do medidor.
Esta medição deve ser efetuada por três vezes e realizada a média aritmética das três medidas.
A potência nominal utilizando a vazão média corrigida de ar determinada nestas condições deve ser maior ou igual
à potência nominal descrita nas Tabelas 5 e 6.
Tabela 5 — Potência mínima em quilowatts do tubo flexível para utilização com gás natural (GN)
Potência mínima para tubo flexível reto, correspondente à potência nominal em gás (kW), densidade
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relativa do gás d = 0,6118, poder calorífico inferior do gás natural - PCI = 36,00 MJ/m3 (8 600 kcal/m3),
com perda de carga entre as extremidades 147 Pa (15 mmca).
Faixa de comprimento
Até 0,40 m Até 0,80 m Até 1,25 m
Denominação Limite de Limite de Limite de Vazão
potência Vazão potência Vazão potência Nm3/h
mm (pol) 3 3
kW Nm /h kW Nm /h kW
Potência mínima para tubo flexível reto, correspondente à potência nominal em gás (kW), densidade
relativa do gás d = 1,800, poder calorífico inferior do gás liquefeito de petróleo - PCI = 100,46 MJ/m3
(24 000 kcal/m3), com perda de carga entre as extremidades 147 Pa (15 mmca)
Faixa de comprimento
6.4.3.1 A estanqueidade do tubo flexível metálico deve ser verificada antes de todos os ensaios serem
realizados e depois, conforme Tabela 4.
6.4.3.2 O ensaio deve ser realizado nas pressões de 400 kPa (4 Bar) ± 2 % e 1,48 kPa (150 mmc.a) ± 2 %,
durante no mínimo 30 s. A estanqueidade pode ser verificada por meio de imersão do tubo flexível metálico
pressurizado com ar comprimido em banho de água a uma profundidade não superior a 0,08 m e observada
a ausência de bolhas.
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6.4.3.3 O tubo flexível metálico não deve apresentar nenhum vazamento durante o ensaio.
6.4.4.1 Uma das extremidades do tubo flexível metálico deve ser fixada firmemente a um tubo fixo
alimentado por ar comprimido e provido de um manômetro.
6.4.4.2 Dois mandris com diâmetros conforme Tabela 7 devem ser colocados em contato com a extremidade
fixa do tubo flexível metálico, com suas linhas de centro coincidindo com a linha horizontal que delimita o início
da parte flexível do tubo.
6.4.4.3 Ar comprimido deve alimentar o sistema, com uma pressão de 20,3 kPa ± 2 %. Deve-se então realizar
o ensaio de acordo com a Figura A.3, com a quantidade de ciclos conforme Tabela 7 e a uma freqüência mínima
de 5 ciclos/min.
6.4.4.4 A verificação de vazamento é feita através da queda de pressão no manômetro e após o ensaio,
realizando o procedimento conforme 6.4.3. O tubo flexível metálico não deve apresentar vazamento.
6.4.5.1 Fixar o tubo flexível metálico na vertical por uma extremidade e colocar na outra uma massa conforme
a Tabela 8.
6.4.5.2 Submeter o tubo flexível metálico a uma rotação de 90° no sentido horário e retornar à posição inicial
(1 ciclo) a seguir, no sentido anti-horário (outro ciclo), em uma freqüência mínima de 5 ciclos/min, em um total
de 15 ciclos, conforme a Figura A.4.
6.4.5.3 Após o ensaio, o tubo flexível metálico deve ser submetido ao ensaio de estanqueidade,
conforme 6.4.3. Além disso, não deve apresentar danos ou deformações tais que reduzam os valores
da vazão/potência nominal determinada em 6.4.2 em mais de 10 %, quando reensaiado.
6.4.6.1 Com uma das extremidades do tubo flexível metálico fixada na vertical, uma carga de 4,5 kg ± 1 %
deve ser presa na sua outra extremidade e levada no mínimo 500 mm acima do nível inferior do comprimento
do tubo flexível. A carga deve ser solta e deixada cair livremente conforme a Figura A.5.
6.4.6.2 Após o ensaio, o tubo flexível metálico não pode apresentar danos ou deformações tais que reduzam
os valores da vazão/potência nominal determinada em 6.4.2 em mais de 10 %, quando reensaiado, devendo
apresentar-se estanque, quando reensaiado conforme 6.4.3.
6.4.7.1 O tubo flexível metálico deve ser montado no dispositivo conforme a Figura A.6. O eixo de cada
terminal deve estar posicionado de forma a manter a configuração do tubo mostrada na Figura A.6. A distância “A”
entre os terminais na posição inicial está indicada na Tabela 9.
6.4.7.2 O comprimento dos dois tubos flexíveis metálicos a serem utilizados neste ensaio deve ser de 1,0 m.
6.4.7.3 O tubo flexível metálico deve estar rigidamente fixado ao dispositivo por meio de suas conexões.
6.4.7.4 A parte móvel do dispositivo deve mover-se conforme Tabela 9, horizontalmente ao eixo do tubo
flexível metálico conforme a Figura A.6. Um ciclo consiste no movimento nesta distância e o seu retorno à posição
original.
6.4.7.5 O tubo flexível metálico deve ser submetido a 2 500 ciclos, em uma freqüência máxima
de 10 ciclos/min.
6.4.7.6 Após o ensaio, o tubo flexível metálico não deve apresentar vazamento, quando reensaiado conforme
6.4.3, e danos ou deformações tais que reduzam o valor da vazão/potência nominal determinado em 6.4.2
em mais de 10 %.
6.4.8.1 Quando o tubo flexível metálico contiver componentes em elastômeros (anéis em “o” (o-rings),
por exemplo), deve ser submetido à temperatura de 120 °C ± 5 ºC em estufa durante no mínimo 70 h ininterruptas.
O tubo flexível deve estar com a junta de encosto (arruela de vedação, elastômero) e as suas extremidades
conectadas entre si.
6.4.8.2 Devem ser tomadas duas amostras que são ensaiadas simultaneamente.
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6.4.8.3 Após o envelhecimento, cada uma das amostras deve ser submetida aos ensaios descritos em 6.4.5
e 6.4.3, não devendo apresentar vazamento.
6.4.9.1 Quando o tubo flexível metálico contiver componentes em elastômeros (anéis em “o” (o-rings),
por exemplo), deve ser imerso em butano líquido durante no mínimo 2 h, à temperatura ambiente em um vaso de
pressão. O tubo flexível deve estar com a junta de encosto (arruela de vedação, elastômero) e as extremidades
conectadas entre si.
6.4.9.2 O butano a ser utilizado no ensaio deve possuir uma pureza de no mínimo 95%.
6.4.9.3 Após imersão em butano líquido, cada uma das amostras deve ser submetida aos ensaios descritos
em 6.4.5 e 6.4.3, não devendo apresentar vazamento.
6.4.10.1 O conjunto tubo flexível-engate rápido-válvula de bloqueio deve ser submetido a 500 ciclos completos
de fechamento-desengate-reengate-abertura do sistema, com intervalos de 30 s ± 5 s entre um ciclo e outro.
6.4.10.2 Após o ensaio, o conjunto deve ser ensaiado conforme 6.4.3, não devendo haver vazamento externo
do sistema nem vazamento da válvula de bloqueio quando desconectada do tubo flexível metálico.
6.4.11.1 O tubo flexível metálico fabricado em aço inoxidável deve ser submetido ao ensaio de exposição
à névoa salina conforme a ABNT NBR 8094.
6.4.11.2 Após 96 h submetido ao ensaio, o tubo flexível metálico não deve apresentar sinais de corrosão
do metal-base que possam comprometer seu uso, e cada uma das amostras deve ser submetida ao ensaio
descrito em 6.4.3, não devendo apresentar vazamento.
7 Aceitação e rejeição
7.1 São considerados aprovados os lotes de tubos flexíveis metálicos que estiverem de acordo com
os requisitos desta Norma.
7.2 Os lotes de tubos flexíveis metálicos rejeitados e retrabalhados devem ser novamente submetidos
à inspeção, a fim de serem aprovados ou definitivamente rejeitados.
Anexo A
(normativo)
Figuras
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Sensor de
temperatura Peça ou equipamento
em ensaio
Válvula de
controle
à jusante
Tomada de Tomada de
Medidor de pressão
pressão
vazão à jusante
à montante
Ar Saída
Válvula de 18D 2D 6D 3D
controle à montante
Onde: 6 mm ≥ A ≥ 3 mm
A
Arquivo de impressão gerado em 09/05/2016 13:50:54 de uso exclusivo de COMGÁS - COMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO
D D
C B
E
Extremidade
fixa