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Número de referência
ABNT NBR 16415:2015
58 páginas
© ABNT 2015
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos, definições, símbolos e abreviaturas...................................................................2
3.2 Símbolos..............................................................................................................................5
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3.3 Abreviaturas........................................................................................................................5
4 Requisitos gerais................................................................................................................6
5 Espaços para cabeamento estruturado............................................................................6
5.1 Geral.....................................................................................................................................7
5.2 Espaços de entrada............................................................................................................7
5.2.1 Geral.....................................................................................................................................7
5.2.2 Espaço para terminação de serviços por antena.............................................................8
5.2.3 Sala de equipamentos........................................................................................................8
5.2.4 Sala de telecomunicações................................................................................................10
5.2.5 Área de trabalho................................................................................................................10
5.2.6 Espaço do provedor de serviço.......................................................................................10
5.3 Espaços alternativos........................................................................................................ 11
6 Caminhos para cabeamento estruturado....................................................................... 11
6.1 Caminhos internos............................................................................................................ 11
6.1.1 Geral................................................................................................................................... 11
6.1.2 Piso elevado......................................................................................................................12
6.1.3 Canaletas...........................................................................................................................12
6.1.4 Eletrocalhas e leitos..........................................................................................................12
6.1.5 Eletrodutos........................................................................................................................13
6.1.6 Caminhos em mobiliários de escritório..........................................................................13
6.1.7 Cabeamento embutido em parede...................................................................................14
6.1.8 Caminho de cabos formados por ganchos tipo “J”......................................................14
6.1.9 Postes de serviço..............................................................................................................15
6.2 Caminhos externos...........................................................................................................15
6.2.1 Geral...................................................................................................................................15
6.2.2 Caminhos subterrâneos...................................................................................................15
6.3 Túneis.................................................................................................................................16
6.4 Caminhos aéreos..............................................................................................................16
6.5 Infraestruturas de entrada do edifício.............................................................................16
6.6 Poço de visita....................................................................................................................17
6.7 Caixa de passagem...........................................................................................................17
7 Planejamento da instalação.............................................................................................18
7.1 Geral...................................................................................................................................18
7.2 Segurança..........................................................................................................................18
7.2.1 Geral...................................................................................................................................18
7.2.2 Cabos de alimentação elétrica.........................................................................................18
7.6.1 Geral...................................................................................................................................19
7.6.2 Instalações dentro do edifício..........................................................................................21
7.6.3 Instalações externas.........................................................................................................25
7.7 Espaços e elementos funcionais.....................................................................................29
7.7.1 Requisitos..........................................................................................................................29
7.7.2 Recomendações................................................................................................................31
Anexo A (normativo) Infraestrutura comum em edifícios multiusuários.......................................35
A.1 Geral...................................................................................................................................35
A.2 Planejamento da instalação.............................................................................................37
A.2.1 Infraestrutura de caminhos e espaços............................................................................37
A.2.1.1 Bypass de caminhos e espaços comuns (roteamento de cabos diversos)................37
A.2.1.2 Requisitos..........................................................................................................................37
A.2.1.3 Recomendações................................................................................................................39
A.2.2 Espaços..............................................................................................................................39
A.2.2.1 Requisitos..........................................................................................................................39
A.2.2.2 Recomendações................................................................................................................42
Anexo B (informativo) Ocupação de eletrodutos e eletrocalhas.....................................................44
B.1 Quantidade de cabos em eletrodutos.............................................................................44
B.1.1 Exemplo de cálculo da quantidade de cabos.................................................................45
B.1.2 Exemplo numérico de cálculo da quantidade de cabos................................................45
B.2 Quantidade de cabos em eletrocalhas............................................................................45
B.2.1 Exemplo de cálculo da quantidade de cabos.................................................................47
B.2.2 Exemplo numérico de cálculo da quantidade de cabos................................................47
B.3 Quantidade de cabos no piso elevado monolítico.........................................................47
B.3.1 Exemplo de cálculo da quantidade de cabos.................................................................48
B.3.2 Exemplo numérico de cálculo da quantidade de cabos................................................48
Anexo C (informativo) Dimensionamento de prumadas..................................................................50
C.1 Dimensionamento de prumadas para edifícios..............................................................50
C.2 Esquema de distribuição das prumadas shafts através do edifício............................50
C.3 Localização dos shafts nos pisos de edifícios monousuário.......................................52
C.4 Localização dos shafts nos pisos de edifícios multiusuário........................................53
Anexo D (informativo) Sistemas corta-fogo......................................................................................54
Bibliografia..........................................................................................................................................55
Figuras
Figura 1 – Elementos básicos de caminhos e espaços para cabeamento
estruturado em um edifício................................................................................................6
Figura 2 – Exemplos de técnicas que não asseguram o raio mínimo
de curvatura do cabo (não permitido).............................................................................23
Figura 3 – Exemplos de técnicas que asseguram o raio mínimo
de curvatura do cabo .......................................................................................................23
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Tabelas
Tabela 1 – Exemplos de estruturas de caminho..............................................................................19
Tabela 2 – Altura de empilhamento para estruturas não contínuas..............................................24
Tabela 3 – Projeto e planejamento de caminhos externos.............................................................26
Tabela A.1 – Quadro resumo dos espaços de telecomunicações usados para servir
edifícios multiusuários.....................................................................................................36
Tabela B.1 – Quantidade de cabos em função do diâmetro do eletroduto...................................44
Tabela B.2 – Quantidade de cabos em função das dimensões da eletrocalha............................46
Tabela B.3 – Quantidade de cabos em função das dimensões do piso elevado monolítico......48
Tabela C.1 – Dimensionamento de shafts em função da área útil de piso...................................50
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR 16415 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissão
de Estudo de Redes Telefônicas Internas de Edificações (CE-003:046.005). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 14.04.2015 a 14.06.2015, com o número de Projeto
003:046.005-002.
Scope
This Standard specifies the structure and requirements for pathways and spaces within or between
buildings for information exchange and telecommunications cabling according to ABNT NBR 14565.
This Standard also influences space allocation within the building. Both single- and multi-tenant
buildings are considered by this Standard.
This Standard does not cover safety aspects of the building design, fire stopping measures or
telecommunications systems that require any special types of security measures.
The requirements of electrical safety, fire and electromagnetic compatibility (EMC) are outside the
scope of this Standard.
1 Escopo
Esta Norma especifica a estrutura e os requisitos para os caminhos e espaços, dentro ou entre
edifícios, para troca de informações e cabeamento estruturado de acordo com a ABNT NBR 14565.
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Esta Norma também influencia a alocação de espaço no interior do edifício. São considerados nesta
Norma edifícios monousuário e multiusuários.
Esta Norma não cobre os aspectos de segurança do projeto do edifício, medidas de contenção
de incêndio ou sistemas de telecomunicações que requeiram quaisquer tipos especiais de medidas
de segurança.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 14565, Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers
ABNT NBR 14705, Cabos internos para telecomunicações – Classificação quanto ao comportamento
frente à chama
ABNT NBR IEC 61084-1, Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalações elétricas –
Parte 1: Requisitos gerais
ABNT NBR IEC 61084-2-1, Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalações elétricas
– Parte 2: Requisitos particulares – Seção 1: Sistemas de canaletas e condutos perfilados previstos
para serem montados em paredes e tetos
ABNT NBR IEC 61084-2-2, Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalações elétricas –
Parte 2-2: Requisitos particulares – Sistemas de canaletas e condutos perfilados previstos para serem
instalados ou embutidos no piso
ABNT NBR IEC 61084-2-4, Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalações elétricas –
Parte 2: Requisitos particulares – Seção 4: Colunas de serviço
ISO/IEC TR 29106, Information technology – Generic cabling – Introduction to the MICE environmental
classification
IEC 60364-4-41, Low-voltage electrical installations – Part 4-41: Protection for safety – Protection
against electric shock
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IEC 60364-4-44, Low-voltage electrical installations – Part 4-44: Protection for safety – Protection
against voltage disturbances and electromagnetic disturbances
IEC 60364-5-52, Low-voltage electrical installations – Part 5-52: Selection and erection of electrical
equipment - Wiring systems
IEC 60794-2-21, Optical fibre cables – Part 2-21: Indoor optical fibre cables – Detailed specification for
multi-fibre optical distribution cables for use in premises cabling
IEC 60825-2, Safety of laser products – Part 2: Safety of optical fibre communication systems (OFCS)
3.1.1
cabo diretamente enterrado
cabo instalado sob a superfície do solo, diretamente em contato com este
3.1.2
cabo trunking coaxial
cabo coaxial tronco
3.1.3
cabo trunking geral
grupo de cabos pré-terminados em fábrica com um invólucro único, podendo ser óptico ou metálico
3.1.4
caminho
infraestrutura para a colocação de cabos do cabeamento estruturado
3.1.5
caminho de campus
infraestrutura de caminho para interconectar salas de telecomunicações ou espaços de edifícios
diferentes, como em um ambiente de campus, assim como outros caminhos que acessam
a propriedade
3.1.6
caminho do edifício
infraestrutura de caminho para a interconexão das salas de telecomunicações, salas de equipamentos
e infraestrutura de entrada em um edifício
3.1.7
dependências do cliente
edifício(s), áreas, bem como pertences sob o controle do cliente
3.1.8
dispositivo (quando relacionado à área de trabalho)
equipamentos de conectividade
3.1.9
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entrada alternativa
infraestrutura de entrada suplementar dentro do edifício que utiliza uma rota diferente para prover
a diversidade de infraestrutura de entrada do edifício para assegurar a continuidade do serviço
3.1.10
entrada de antena
infraestrutura de caminho da antena até a localidade onde se encontra o equipamento ativo
3.1.11
espaços de telecomunicações
área usada para abrigar a instalação e terminação de equipamentos de telecomunicações, TI
e cabeamento
—— salas de equipamentos;
—— salas de telecomunicações;
—— áreas de trabalho;
3.1.12
forro falso
área ou espaço entre o material de acabamento do teto e a laje superior do pavimento
3.1.13
gabinete
estrutura fechada cuja função é de abrigar equipamentos e componentes dos sistemas
de telecomunicações
3.1.14
infraestrutura
caminho para lançamento de cabos
3.1.15
infraestrutura aérea
infraestrutura suspensa e seus sistemas de suporte
3.1.16
infraestrutura aérea externa
componente da infraestrutura externa do edifício que consiste em postes, suportes de cabos,
bem como outros sistemas de suporte
3.1.17
infraestrutura aérea interna
componentes da infraestrutura interna do edifício que consiste em acessórios e seus elementos
de fixação, bem como outros sistemas de suporte, fixados junto ao teto
3.1.18
piso elevado
superfície que cria uma área livre entre o piso e a laje original da construção
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3.1.19
piso elevado em placas
sistema de piso que consiste em placas completamente removíveis para formar uma superfície
uniforme suportada por pedestais, longarinas (ou ambos) que permitem acesso à área abaixo do piso
3.1.20
ponto de demarcação
local na infraestrutura predial onde termina a responsabilidade dos provedores de serviços
3.1.21
ponto de entrada (de telecomunicações)
ponto para a entrada de cabeamento de telecomunicações em um edifício através de uma parede
externa, piso ou por meio de infraestrutura adequada
3.1.22
ponto de terminação principal
posição onde se encontra o cross-connect de entrada dos cabos de telecomunicações da rede externa
e do sistema de cabeamento do edifício
3.1.23
piso elevado monolítico
sistema de piso que consiste em uma superfície monolítica que permite acesso à área abaixo do piso
por meio de vãos de inspeção
3.1.24
rack
estrutura aberta cuja função é de abrigar equipamentos e componentes dos sistemas
de telecomunicações
3.1.25
sala ou espaço de entrada
espaço, de preferência uma sala, na qual ocorre a junção do backbone de campus com o backbone
de edifício
NOTA A sala de entrada também pode abrigar equipamentos eletrônicos que servem às funções de TI
e telecomunicações.
3.1.26
sistema de duto de cabos
sistema de compartimentos fechados de seção não circular para uso no backbone e/ou na distribuição
horizontal, para cabos e cordões do cabeamento estruturado, permitindo-os serem substituídos
NOTA Para instalações de backbone, os pontos de acesso ao sistema de duto de cabos têm de estar
disponíveis em cada pavimento.
3.1.27
sistema de mobiliário de escritório aberto
mobiliário de escritório, normalmente livre de paredes e estruturas fixas do edifício, onde os usuários
interagem com a rede
NOTA As divisórias das estações de trabalho do mobiliário são projetadas para serem utilizadas como
infraestrutura de caminhos do cabeamento estruturado.
3.1.28
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subduto
duto(s) interno(s) a outro duto maior para o lançamento de cabos
3.2 Símbolos
F comprimento acumulado do cordão de conexão/jumper, cordão de equipamento e cordão
da área de cobertura
B comprimento do cabo de backbone ou coeficiente da matriz de transmissão
H comprimento máximo do cabo horizontal
f frequência
X relação entre as atenuações do cabo flexível e do cabo sólido
3.3 Abreviaturas
BD Distribuidor de edifício
BEF Infraestrutura de entrada do edifício
CD Distribuidor de campus
CER Sala de equipamentos comum
CTR Sala de telecomunicações comum
EF Infraestrutura de entrada
ENI Interface de rede externa
EQP Equipamento
FD Distribuidor de piso
IEC Comissão Eletrotécnica Internacional
ISO Organização de normalização internacional
HVAC Ar-condicionado, ventilação e aquecimento
Máx. Máximo
MICE Critérios de exigência ambiental
Mín. Mínimo
N/A Não aplicável
TE Equipamento terminal
TI Tecnologia da informação
TO Tomada de telecomunicações
4 Requisitos gerais
Para conformidade com esta Norma, os requisitos descritos nas Seções 5, 6, 7 e Anexos A e B devem
ser atendidos.
Toda infraestrutura metálica, componentes e suportes devem ser vinculados e aterrados em conformi-
dade com a ABNT NBR 5410.
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10
6
5
5
8
4
2 10
Legenda
5.1 Geral
a) devem ser adequadamente iluminados e livres de poeira. A iluminação deve ser no mínimo
de 500 lux no ponto de terminação;
b) recomenda-se que uma parede seja revestida com compensado com tratamento antichama,
fixado rigidamente, com espessura de 20 mm e altura de 2,4 m, capaz de sustentar equipamentos
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e terminações;
c) os interruptores de luz devem ser de fácil acesso e devem estar localizados próximos à entrada
da sala; recomenda-se uma altura de instalação de 1 m a partir do piso acabado;
d) a abertura da porta da sala de equipamentos deve ser de tamanho adequado para permitir
a passagem e instalação dos equipamentos;
f) os acabamentos devem ser de cor clara para melhorar a iluminação do espaço e devem ser
selecionados materiais de piso com propriedades antiestáticas;
g) circuitos elétricos independentes devem ser dimensionados para a alimentação dos equipamen-
tos instalados no espaço;
h) considerações climáticas devem ser aplicadas nas salas de equipamentos e salas de telecomu-
nicações; recomenda-se que a temperatura do ar ambiente, no interior do espaço, permaneça
entre 18 °C e 27 °C. A umidade relativa do ar deve ser no mínimo de 30 % e no máximo de 60 %.
A temperatura máxima do ponto de condensação deve estar entre 5,5 °C e 15 °C, dependendo
da umidade relativa do ar. A máxima variação de temperatura do ar ambiente é de 5 °C em 1 h;
5.2.1 Geral
O espaço de entrada é o local que recebe os cabos de backbone de campus e edifício, bem como
os circuitos de provedores de acesso e serviços externos, deve estar localizado em área seca não
sujeita a inundações. Deve-se levar em consideração que esse espaço necessita de alimentação
elétrica em conformidade com a ABNT NBR 5410.
A decisão entre utilizar uma sala ou um espaço deve basear-se nos critérios segurança,
quantidade de cabos, tipo de protetores, tamanho do edifício e localização física dentro do edifício.
Seu dimensionamento deve levar em consideração expansão futura, bem como os requisitos atuais.
Um espaço de entrada para serviços por antena deve ser projetado conforme 5.2.2 e deve estar
localizado tão próximo quanto possível do pátio de antenas.
Este espaço destina-se ao abrigo de equipamentos e conexões para os sistemas de antenas; deve-se
localizar em posição mais próxima possível das antenas, bem como suas estruturas verticais. Este
espaço é mostrado na Figura 1 e deve ser dimensionado conforme o espaço de provedor de acesso
e serviço especificado na Tabela A.1. Este espaço pode ser aberto, porém, se for construído para esta
finalidade, recomenda-se que o pé-direito seja de no mínimo 2 m.
Deve haver comunicação física entre este espaço e a infraestrutura de distribuição de cabos pelo
edifício (shaft ou prumada).
Deve-se prover este espaço com circuitos de alimentação elétrica adequada aos equipamentos
que devem ser instalados de acordo com a ABNT NBR 5410.
As salas de equipamentos normalmente contêm uma grande parte dos equipamentos de telecomuni-
cações, terminações de cabos e distribuidores. Elas podem ser consideradas como salas para aten-
dimento de todo o edifício ou campus.
A sala de equipamentos não pode ser contígua com espaços próximos a componentes ou estruturas
do edifício que impeçam sua expansão, como paredes fixas, caixas de escada, poços de elevadores
etc. O acesso para a entrada de equipamentos de grande porte na sala de equipamentos deve ser
previsto na fase de projeto. A sala de equipamento deve ser implementada o mais próximo possível
do backbone de edifício.
A capacidade de carga de piso da sala de equipamentos deve ser dimensionada para suportar cargas
concentradas e distribuídas dos equipamentos a serem instalados neste espaço.
A sala de equipamentos não pode ser implementada em localidades sujeitas à inundação e infiltração
de água (subsolos de edifícios devem ser evitados). Este espaço deve estar livre de encanamentos
de água ou dreno que não sejam requeridos para suportar os equipamentos ali instalados.
Um encanamento de dreno deve ser considerado dentro da sala em caso de risco de entrada de água
neste espaço.
Onde uma sala ou espaço for dimensionado para abrigar mais do que a sala de equipamentos
propriamente dita (quando for também utilizada como infraestrutura de entrada, por exemplo), suas
dimensões devem ser aumentadas de modo a atender aos requisitos específicos para estes espaços.
f) deve evitar áreas que possam limitar sua expansão, como elevadores e paredes fixas. Quando
possível, em um edifício de múltiplos andares, recomenda-se que a sala de equipamentos
seja localizada no andar intermediário para possibilitar um fácil acesso do cabeamento à sala
de telecomunicações nos outros andares;
g) deve estar localizada em uma área que permita expansão futura e ser acessível aos elevadores
de carga para entrega de equipamentos de grande porte;
h) deve estar localizada acima do nível da água e protegida de infiltrações, evitando-se a presença
de canos de água e de drenagem. Sistemas de drenagem no piso são recomendados se houver
riscos de ingresso de água neste espaço;
k) quando equipamentos de uso específico não são conhecidos, o tamanho da sala de equipamentos
deve levar em consideração tanto os distribuidores de backbone quanto os horizontais, bem como
as conexões aos equipamentos, áreas de trabalho do pessoal de manutenção, espaços livres
e para circulação de pessoas.
Em edifícios multiusuários, uma sala de equipamentos pode estar localizada em um espaço que seja
comum a todos os usuários, ou cada um pode ter sua própria sala de equipamentos (ver Anexo A).
Em edifícios de uso especial (hospitais, hotéis, universidades etc.), o tamanho da sala de equipamentos
deve basear-se no número conhecido de áreas de trabalho em relação à área útil do andar.
Devem ser disponibilizadas tomadas elétricas dedicadas em circuitos separados, para conectar
equipamentos ativos, em quantidade e localização de acordo com as necessidades de projeto.
Tomadas elétricas de uso geral devem ser consideradas em circuito separado dos dedicados a equi-
pamentos de telecomunicações.
Para áreas de edifício onde é difícil adicionar tomadas de telecomunicações após a instalação inicial,
um mínimo de duas localidades separadas para tomadas de telecomunicações devem ser consideradas
na etapa de projeto para aquela área de trabalho. Elas devem ser localizadas para oferecer a máxima
flexibilidade para mudança dentro da área de trabalho, por exemplo, em paredes opostas dentro
de um espaço privado de escritório.
Caminhos independentes e diretos devem ser providos desde áreas com altas demandas
de equipamentos de telecomunicações (centros de controle, sala de servidores etc.), para atendimento
de salas de telecomunicações e salas de equipamentos.
Quando usado, o espaço do provedor de serviço deve cumprir os mesmos requisitos que a sala
de equipamentos no que diz respeito a práticas de instalação do cabeamento, terminações e aterramento.
Quando alguns provedores de serviços compartilham o mesmo espaço, espaços individuais devem
ser providos por meio da utilização de divisões adequadas (gaiolas, divisórias etc.).
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As caixas de passagem devem ser utilizadas para lançamento de cabos pela infraestrutura do edifício
ou edifícios e não podem abrigar emendas. Para este propósito, devem ser usadas caixas de emendas.
Ambas as caixas devem ser acessíveis para serviços.
As caixas de emendas e de passagem devem ser instaladas em trechos retos dos caminhos de cabos
e não podem ser usadas como curvas.
Os caminhos de cabos dentro de edifícios podem ser implementados para atender a ambos
os subsistemas de cabeamento horizontal e de backbone e podem ser compostos por subdutos.
Os caminhos de cabos devem ser projetados conforme os requisitos do cabeamento a ser instalado
em conformidade com a ABNT NBR 14565 e/ou ABNT NBR 16264. A quantidade e as dimensões
dos cabos, seus raios mínimos de curvatura, bem como previsão para expansão futura devem ser
considerados para o dimensionamento do caminho. Os caminhos de cabos devem ser instalados
em locais secos, não sujeitos à inundação, e devem oferecer proteção mecânica aos cabos; poços
de elevadores e caixas de escadas não podem ser utilizados para este fim.
Em uma construção nova, a área para receber o piso elevado deve ser rebaixada, e a altura
do rebaixo deve ser igual à altura do piso elevado acabado.
Quando esta área não é rebaixada ou quando este rebaixo não coincide com a altura prevista do piso
elevado, rampas ou degraus devem ser previstos segundo a ABNT NBR 9050.
Nas áreas de trabalho, os acessos ao caminho de cabos sob o piso elevado devem ser feitos
de tal forma que sejam integrados adequadamente a estas, e não em espaços de tráfego de pessoas
ou de maneira que possam representar perigo aos ocupantes do edifício.
c) cruzamentos de cabos;
d) raios mínimos de curvatura dos cabos, para facilitar a passagem pelo acesso;
f) outros serviços.
O leiaute (“paginação”) do piso elevado em placas deve ser determinado previamente à instalação
de qualquer equipamento ou do cabeamento estruturado.
A sala de telecomunicações e a área servida pelo piso elevado devem ser contíguas.
6.1.3 Canaletas
As canaletas podem estar em vários locais de uma instalação, por exemplo, em paredes, forros,
sob o piso, em instalações perimetrais, abaixo das caixas de piso em áreas de trabalho etc.
As canaletas devem estar em conformidade com a série ABNT NBR IEC 61084.
As canaletas podem ser embutidas no piso e, nestes casos, caixas de passagem devem ser instaladas
nos caminhos de distribuição para permitir mudanças de direção. No caso de pisos monolíticos,
canaletas não são necessárias.
A estrutura do piso afeta o tipo de caminho instalado. A profundidade total do concreto e o método
de concretagem podem determinar a seleção do tipo de caminho.
As eletrocalhas e leitos são estruturas para o suporte de cabos e podem estar localizados abaixo
ou acima do forro, sob o piso elevado ou ainda instalados verticalmente. A Tabela 1 apresenta
as características construtivas destas estruturas.
A carga máxima devido ao peso dos cabos a serem instalados, bem como suas especificações
de raios mínimos de curvatura, deve ser considerada no dimensionamento destas estruturas.
6.1.5 Eletrodutos
Os eletrodutos podem ser rígidos ou flexíveis e seu uso em projetos de instalações elétricas
em edifícios deve estar em conformidade com as normas brasileiras aplicáveis.
O uso de eletrodutos como um caminho para cabeamento estruturado somente deve ser considerado
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quando:
b) as áreas de trabalho forem permanentes em suas posições (não sujeitas a mudanças de leiaute);
Caminhos construídos com eletrodutos embutidos no piso (cobertos por concreto) em geral não
oferecem a flexibilidade requerida pelos sistemas de cabeamento estruturado e devem ser evitados.
O raio interno de uma curva no eletroduto deve ser pelo menos dez vezes seu diâmetro interno,
vinculado à ocupação, em conformidade com a Tabela B.1. As curvas nos eletrodutos não podem conter
quaisquer dobras ou descontinuidades que possam causar danos aos cabos durante o puxamento.
Qualquer segmento de eletroduto originado em uma sala de telecomunicações não pode servir mais
do que três caixas de passagem. Os eletrodutos devem ser projetados de modo que seus diâmetros
variem de acordo com a quantidade de cabos a serem instalados (devem ter maior capacidade, quanto
mais próximos do ponto de distribuição de cabos).
Eletrodutos instalados através do piso (laje) na sala de telecomunicações devem ser terminados
entre 25 mm e 75 mm a partir da base da laje. Isso oferece proteção contra o ingresso de resíduos
no eletroduto (sujeira, concreto etc.) e protege tanto os materiais do cabeamento quanto o sistema corta-
fogo de água e outros líquidos.
a) quantidade, tipo e localização das conexões de cabos necessárias em cada área de trabalho;
c) a estratégia para conectar os caminhos do edifício aos caminhos do mobiliário, incluindo a quan-
tidade, local e dimensões necessárias;
Uma boa recomendação para determinar a capacidade dos caminhos de mobiliários é a realização
de ensaios físicos, ou seja, a verificação prática de quantos segmentos de cabos podem ser instalados
em um determinado caminho. Os caminhos usados para interconectar os mobiliários de escritório com
a infraestrutura de distribuição do edifício devem ter dimensões suficientes para atender às áreas
de trabalho ou cada módulo (estação de trabalho ou workstation) da área de trabalho.
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Curvas fechadas não são necessárias, uma vez que a maioria dos caminhos dentro de mobiliários
permite que os cabos sejam colocados em suas “canaletas”. A capacidade dos caminhos de mobiliário
é normalmente reduzida nos cantos ou atrás das tomadas de telecomunicações. Os fabricantes
de mobiliários devem apresentar as especificações e as capacidades dos caminhos de seus mobiliários
de escritório
Os espaços entre placas de paredes tipo drywall (gesso acartonado) podem ser usados para
o lançamento de cabos tanto horizontal quanto vertical. Nestes casos, eletrodutos devem ser utilizados
e devem ser fixados nos montantes da estrutura do drywall por meio de suportes e acessórios
adequados.
O caminho embutido em outros tipos de parede dever ser feito utilizando eletrodutos. A ocupação
do caminho deve ser de 40 %, com capacidade máxima de 60 % para expansão.
Suportes e elementos de fixação não contínuos especialmente concebidos para uso em distribuição
de cabeamento estruturado, genericamente designados como ganchos tipo “J”, podem ser utilizados
para conformar caminhos em tetos e pisos elevados.
a) não podem ser usados em áreas de difícil acesso como: tetos com fechamento definitivo, placas
fixas, placas de gesso, drywall etc.;
b) quando usado teto fechado por placas, estas devem ser removíveis;
c) quando instalados em espaço de teto ou abaixo do piso elevado, o gancho tipo “J” deve ser
dimensionado adequadamente;
e) devem ser fixados diretamente à estrutura da edificação, como vigas ou lajes, bem como
em elementos de sustentação do piso elevado;
f) uma distância mínima de 75 mm deve ser mantida entre as bases dos ganchos tipo “J”
e as placas do teto removível de modo a permitir a remoção das placas e acesso ao caminho
de cabo;
g) devem ser instalados em distâncias entre 1,2 m e 1,5 m entre si e em todos os trechos retos
do caminho de cabos;
h) todas as derivações e curvas no caminho de cabos devem ser construídas com o mesmo tipo
de suporte (gancho tipo “J”), e os raios mínimos de curvatura devem ser respeitados;
i) a flexa formada devido ao peso dos cabos no ponto médio entre suportes não pode exceder
0,3 m.
NOTA 1 Não é recomendado que o cabo instalado utilizando ganchos tipo “J” tenha contato direto com
as placas de forro, estruturas, vigas metálicas etc.
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NOTA 2 O gancho tipo “J” deve apresentar características físicas suficientes para acomodar o tipo e quan-
tidade dos cabos projetados.
Os postes de serviço oferecem caminhos de cabo entre o teto e as áreas de trabalho. Podem ser uti-
lizados para a distribuição do cabeamento estruturado e do cabeamento elétrico e devem ser fixados
à estrutura permanente do edifício.
6.2.1 Geral
Caminhos adequados de entrada, capazes de oferecer acesso aos provedores de serviço local, devem
ser previstos em um ambiente de campus. Onde vários provedores de serviços necessitam acesso
a um edifício ou campus, um caminho deve ser provido pelo proprietário do edifício, conforme mostrado
no Anexo A.
b) previsão de expansão;
d) entrada alternativa;
Um espaço de entrada alternativo deve ser provido onde segurança, continuidade do serviço
ou qualquer outra necessidade especial exista. Os caminhos de cabos do cabeamento estruturado
devem ser dedicados a este fim e não compartilhados com outros sistemas do edifício.
O projetista deve considerar que embora essa técnica seja econômica inicialmente, a instalação
ou substituição de cabos pode não ser viável. Mesmo sendo reconhecida por esta Norma, a instalação
de cabos enterrados diretamente não é uma técnica recomendada em cabeamento estruturado
em ambientes de campus.
6.3 Túneis
b) risco de tempestades;
d) legislações locais;
f) proteção mecânica;
h) construções anexas;
Consiste nos caminhos de entrada de serviços de telecomunicações da rede externa até o espaço
de telecomunicações e deve permitir a entrada de diferentes provedores e operadoras de serviços
de telecomunicações.
A localização de outros serviços como eletricidade, água, gás e esgoto deve ser considerada
na seleção do caminho de entrada do edifício.
Caminhos alternativos de entrada devem ser providos por questões de segurança, continuidade
do serviço ou outras necessidades especiais.
b) a estimativa de crescimento;
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Uma caixa de passagem deve ser instalada dentro do edifício no ponto de entrada quando:
Um poço de visita é utilizado para o puxamento de cabos e instalação de caixas de emenda em uma
infrastrutura subterrânea. O poço de visita deve ser construído de modo a evitar inundações, ser
resistente à corrosão, dedicado ao cabeamento de telecomunicações e não compartilhado com cabos
de distribuição elétrica.
Os materiais empregados na construção dos poços de visita, suas dimensões para acesso de traba-
lhadores, material da tampa, localidade, bem como requisitos de segurança, devem atender a legisla-
ções locais e estão fora do escopo desta Norma.
a) uma caixa de passagem pode ser usada para auxiliar o puxamento de cabos quando:
2) o comprimento da seção de um eletroduto exige que um cabo seja puxado em duas etapas.
b) uma caixa de passagem não pode ser utilizada como alternativa a um poço de visita em uma
dada infraestrutura;
c) uma caixa de passagem não pode ser utilizada para emendas de cabos;
7 Planejamento da instalação
7.1 Geral
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7.1.1 Esta seção detalha os requisitos e recomendações para o planejamento das instalações
e abrange:
a) caminhos e espaços;
7.1.2 Para o cabeamento estruturado, devem ser considerados na fase de planejamento das insta-
lações os seguintes serviços:
a) voz;
b) dados;
c) imagem;
NOTA Esta Norma não se aplica a sistemas de detecção, alarme e combate de incêndio.
7.2 Segurança
7.2.1 Geral
As especificações de segurança pessoal e do trabalho estão além do escopo desta Norma. O projetista
deve seguir as normas de segurança que se aplicam ao local das instalações.
A implementação adequada dos requisitos desta Norma considera que as instalações elétricas,
equipotencialização e medidas de proteção contra sobretensões são executadas de acordo com
normas específicas.
NOTA Recomenda-se que as ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 5419 sejam utilizadas como referências.
As classificações de risco de áreas que contêm equipamentos ativos ópticos, bem como cabeamento
óptico, devem ser tratadas de acordo com a IEC 60825-2 para a definição de práticas adequadas
de instalação e identificação.
7.3 Ambiente
O conceito MICE, aplicado ao ambiente industrial conforme a ISO/IEC TR 29106, deve ser usado para
descrever o ambiente no qual o cabeamento ou partes do cabeamento forem instalados.
A infraestrutura para o cabeamento deve ser selecionada para oferecer proteção ambiental suficiente
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7.5.1 Requisitos
O projetista deve prever a infraestrutura de acesso para múltiplos provedores de serviços externos,
considerando os seguintes aspectos:
7.5.2 Recomendações
7.6.1 Geral
A Tabela 1 apresenta exemplos de estruturas de caminho que podem ser utilizadas em sistemas
de cabeamento estruturado.
NOTA Se uma estrutura de caminho ou organização de cabos for selecionada para atender a uma
tecnologia específica de cabeamento, pode não ser adequada a outras tecnologias.
Estruturas de
Características
caminho
Estrutura em perfil “U” que consiste em uma base com tampa que oferece
compartimento para cabos ou condutores isolados.
Canaleta
Pode ser composto por um único ou múltiplos compartimentos.
Disponível em forma metálica ou não metálica.
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Estrutura em perfil “U” que consiste em uma base e laterais que oferece
compartimento para cabos ou condutores isolados.
Eletrocalha
Disponível em chapa metálica ou não, perfurada ou lisa, com ou sem
tampa.
O acesso aos caminhos e estruturas de caminho que contêm o cabeamento que atendem a vários
edifícios ou usuários de um edifício deve ser restrito conforme especificado no Anexo A.
A parte interior dos caminhos de cabos deve atender aos seguintes requisitos:
a) ter superfícies lisas, sem rebarbas ou bordas cortantes que possam danificar a isolação
dos cabos;
b) não apresentar pontos localizados de pressão que possam degradar o desempenho de transmissão
dos cabos.
Suportes utilizados para a sustentação das estruturas de caminho não podem penetrar os espaços
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utilizados para a passagem de cabos. Isto deve ser feito para evitar danos aos cabos que poderiam
entrar em contato com estes suportes.
7.6.1.3 Recomendações
Recomenda-se que o planejamento dos caminhos, bem como a seleção da estrutura de caminho
mais adequada, seja feito considerando-se cada subsistema do cabeamento. Para conformidade com
a ABNT NBR 14565, os seguintes subsistemas devem ser contemplados:
1) entre as BEF;
As estruturas de caminho devem ser selecionadas para assegurar que água ou outros contaminantes
líquidos não entrem nos compartimentos dedicados aos cabos. O uso de caminhos embutidos, como
o interior de paredes do tipo drywall, não é recomendado. No entanto, se utilizados os cabos devem
seguir rotas horizontais ou verticais.
Recomenda-se que seja feito um planejamento da estrutura de caminho para sua máxima capacidade
de projeto. Isso pode ser obtido com a instalação de estruturas com capacidades para crescimento
ou pela disponibilidade de espaço para instalação de caminhos adicionais no futuro.
O planejamento da estrutura de caminho deve oferecer capacidade adequada para permitir a instalação
de cabos adicionais, mantendo o raio mínimo de curvatura e o esforço de tração. Para referências
de ocupação de caminhos (eletrodutos e eletrocalhas), ver Tabela B.1 e Tabela B.2.
7.6.2.1 Requisitos
As estruturas de caminho devem ser instaladas para oferecer proteção adequada ao cabeamento
onde este puder sofrer danos ou ter seu desempenho de transmissão degradado.
O uso de caminhos embutidos em paredes do tipo drywall exige que tipos específicos de cabos
sejam utilizados.
Em instalações fixas onde o impacto sobre o cabeamento instalado pode ocorrer (especialmente em
caminhos de cabos a até 50 mm de altura acima do piso acabado), deve haver uma proteção adicional
por meio de:
a) características mecânicas da estrutura de caminho;
b) o local selecionado para a instalação do caminho;
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NOTA 2 Cabos específicos (com blindagem ou armadura) podem ter requisitos de raios mínimos de curva-
tura maiores.
A altura máxima de empilhamento em estruturas de caminho de cabos deve ser determinada pelas
instruções do fabricante. Se não houver instruções, aplica-se o seguinte:
a) para estruturas contínuas (como eletrocalhas, canaletas etc.), a altura de empilhamento não pode
exceder 150 mm;
b) para estruturas não contínuas (como eletrocalha aramada ou leito) e suportes individuais (como
ganchos), a altura máxima de empilhamento deve ser determinada de acordo com a Tabela 2.
100 140
150 136
250 128
500 111
750 98
1 000 88
1 500 73
7.6.2.1.4 Eletrodutos
Onde eletrodutos são instalados sem curvas, a distância máxima entre pontos de acesso deve ser
de 70 m.
a) o eletroduto não pode conter mais de duas curvas com até 90°;
Devem ser utilizadas curvas padronizadas não contendo dobras ou outras descontinuidades
que possam degradar o desempenho do cabo durante a instalação.
O eletroduto deve ser dimensionado para uma ocupação de 40 %, sendo considerado “cheio”
quando atingir 60 %. Podem ser lançados cabos após a instalação inicial desde que sejam removidos
os já instalados.
A distância máxima permitida entre os elementos de suporte do caminho de cabos é de 1 500 mm.
A quantidade de cabos a serem instalados nestes suportes é limitada pelas características mecânicas
dos cabos (ver Tabela 2).
7.6.2.2 Recomendações
Onde feixes de cabos são usados, recomenda-se o máximo de 24 cabos para reduzir o risco
de estresse e compressão nas curvas.
O uso de curvas deve ser considerado para manter os raios mínimos de curvatura dos cabos (ver
Figura 4).
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7.6.2.2.3 Eletroduto
Eletrodutos que transpassam uma laje devem ser terminados a pelo menos 50 mm acima da superfície
do piso acabado.
NOTA Esta protuberância ajuda a prevenir que concreto obstrua a tubulação durante a concretagem
da laje e protege os cabos contra água e outros contaminantes líquidos.
7.6.3.1 Geral
Em instalações externas como aquelas mostradas na Figura 5, é importante considerar outros fatores
que podem ter um impacto ambiental sobre o cabeamento estruturado, a saber:
Onde possível, a instalação de cabeamento estruturado em áreas afetadas pelos fatores descritos
anteriormente deve ser evitada. No entanto, onde for permitida por legislação local, a seleção
de componentes adequados pode minimizar estes efeitos.
Os caminhos de cabos entre edifícios podem usar uma variedade de estruturas subterrâneas e aéreas
e espaços (caixas de passagem, poços de visita etc.) que são construídos para auxiliar na instalação
do cabeamento.
Edifício A
Fronteira do campus
Edifício B
Túnel subterrâneo
Poço de visitar /
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Ed.
Ed. E Ed.
D F Conduíte subterrâneo
Caminho de cabos
Edifício C
diretamente enterrado
Os caminhos, bem como espaços subterrâneos, podem ser dedicados ao cabeamento estruturado
(cabo diretamente enterrado, eletroduto enterrado, poços de visita, caixas de inspeção etc.)
ou compartilhados, como um túnel. A Tabela 3 apresenta uma relação de questões associadas
ao planejamento e projeto dos caminhos.
NOTA Caminhos de cabos do cabeamento estruturado dentro de túneis podem consistir em sistemas
internos em conformidade com 7.6.1 e 7.6.2.
7.6.3.2 Requisitos
O plano de rotas dos caminhos de cabos deve levar em consideração os seguintes fatores:
d) requisitos, onde adequado, para provisão de serviços externos entre as fronteiras do campus
e as BEF;
Onde caminhos são usados, o local dos pontos de acesso, bem como as distâncias entre eles, deve
levar em consideração:
b) o método de instalação;
d) necessidade de acesso.
—— o método de instalação;
A profundidade da escavação para a instalação de caminhos subterrâneos deve estar de acordo com
regulamentações locais.
Caminhos subterrâneos são normalmente secos, porém podem apresentar variações ambientais.
Os cabos lançados nestes caminhos devem ser protegidos de acordo com as características
do ambiente onde estão instalados.
A rota de cabos deve ser projetada e construída de tal maneira que danos ou situações de falta
de segurança causadas pela sobrecarga às estruturas de suporte sejam evitados. Em cruzamentos
de duas ou mais rotas, cabos diferentes não podem se tocar em qualquer circunstância.
Esforços sobre cabos e postes dependem do vão e do peso. As condições climáticas que podem
ter um efeito importante são as variações de temperatura, umidade e ventos. As rotas afetadas
por estas condições devem estar em conformidade com regulamentação local e métodos de cons-
trução adequados.
O cabeamento estruturado deve ser instalado abaixo dos cabos de energia elétrica. Para especificação
de separação, verificar a regulamentação local.
O caminho deve assegurar a instalação do cabo e, onde adequado, sua fixação de acordo com o raio
mínimo de curvatura especificado, durante a instalação e em repouso, utilizando curvas e limitadores
de raios de curvatura, conforme mostrado na Figura 3, com o objetivo de:
b) onde vários tipos de cabos estejam envolvidos ou haja várias especificações de raio mínimo
de curvatura, o maior raio tem de ser considerado no projeto;
d) garantir que não sejam aplicadas tensões superiores àquelas suportadas pelos cabos.
O raio mínimo de curvatura é determinado pelos fabricantes. Quando não especificado, o raio mínimo
de curvatura deve ser 20 vezes o diâmetro do cabo.
NOTA 1 Caminhos que não estejam em conformidade com estes requisitos podem restringir o tipo de cabo
a ser instalado.
NOTA 2 Cabos específicos (com blindagem ou armadura) podem ter requisitos de raios mínimos
de curvatura maiores.
7.6.3.3 Recomendações
7.6.3.3.1 Geral
Durante qualquer fase de uma instalação, caminhos adicionais podem ser necessários permitindo
a instalação de novos cabos, minimizando o número de escavações futuras, difíceis e custosas.
b) eletrodutos:
—— devem ser dimensionados para uma ocupação de 40 %, sendo considerado “cheio” quando
atingir 60 %;
7.7.1 Requisitos
7.7.1.1 Geral
Espaços de telecomunicações não podem estar localizados em saídas de emergência e áreas sujeitas
à inundação.
As dimensões dos espaços alocados para infraestrutura de entrada e distribuidores devem levar
em consideração o volume inicial e a expansão futura do cabeamento estruturado.
Os espaços devem ser localizados de modo a oferecer níveis adequados de segurança (acesso
restrito) para o cabeamento estruturado.
O acesso aos espaços que contêm infraestruturas de cabeamento que servem a várias instalações
(edifícios, usuários etc.), deve ser restrito, conforme especificado no Anexo A.
O acesso aos caminhos entre edifícios é feito nos espaços de telecomunicações e estruturas como
caixas de passagem e inspeção, poços de visita etc.
Todas as aberturas para acesso aos espaços e estruturas devem manter as características
ambientais.
O material usado na construção de espaços e estruturas deve ser especificado para resistir
à deterioração causada por irradiação solar.
—— projetados para garantir a manutenção do raio mínimo de curvatura do(s) cabo(s) a ser(em)
instalado(s). Onde vários tipos de cabos estiverem envolvidos ou houver várias especificações
de raio mínimo de curvatura, o maior raio deve ser considerado no projeto;
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O roteamento de cabos através dos poços de visita deve permitir que a instalação esteja
em conformidade com os seguintes requisitos:
—— os cabos devem ser instalados em primeiro lugar nos níveis mais altos;
—— suportes devem ser utilizados para evitar que os cabos fiquem depositados na base do poço;
—— excesso de cabos não pode ser mantido no poço, além da reserva técnica;
—— deve ser mantida uma área interna para permitir serviços de manutenção;
—— as tampas de poços de visita devem ser seladas para evitar a infiltração de líquidos.
—— a temperatura e umidade devem ser mantidas para permitir a operação contínua dos ativos;
Os limites de carga de piso dos espaços de telecomunicações não podem ser excedidos durante
a construção e operação.
Os caminhos de entrada nos edifícios devem ser vedados para prevenir o ingresso de água.
As portas de acesso aos espaços que contêm distribuidores devem ter 1,0 m (mínimo) de largura
e 2,10 m (mínimo) de altura.
As salas nas quais segmentos de cabos são encaminhados a gabinetes ou racks pelos caminhos
sob o piso devem ter um piso elevado de no mínimo 0,3 m.
A intensidade de luz nas salas que contêm distribuidores deve ser de 500 lux no plano horizontal
e 200 lux no vertical, medida a 1,0 m do piso acabado nas partes frontal e posterior dos gabinetes
e racks.
a) ter a temperatura mantida entre 18 °C e 27 °C, e a umidade relativa do ar deve ser no mínimo
de 30 % e no máximo de 60 %. A temperatura máxima do ponto de condensação deve estar
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entre 5,5 °C e 15 °C, dependendo da umidade relativa do ar. A máxima variação de temperatura
do ar ambiente é de 5 °C em 1 h;
Deve-se determinar a carga de piso necessária para suportar os equipamentos nos espaços
que contêm distribuidores e verificar os limites da construção junto ao engenheiro estrutural.
7.7.2 Recomendações
7.7.2.1 Geral
Recomenda-se que os espaços sejam localizados em posições centrais em relação às áreas a serem
atendidas, que seja mantida pressão de ar positiva a fim de evitar o ingresso de poeiras e contaminantes
diversos e que encanamentos de água e drenos não passem pelos espaços, diretamente sobre
o cabeamento, racks, gabinetes e equipamentos.
A infraestrutura utilizada para a entrada e/ou saída de cabos da edificação (poço de visita, caixa
de passagem etc.) deve ser dimensionada levando-se em consideração as características ambientais
e a quantidade de cabos.
Armários externos devem ter proteção física adequada ao ambiente e serem mantidos fechados por
meio de travas ou trancas.
Pisos, paredes e tetos devem ser selecionados e tratados para minimizar a geração de poeira.
Recomenda-se o uso de material antiestático na superfície do piso.
As salas nas quais segmentos de cabos são encaminhados a gabinetes ou racks pelos caminhos sob
o piso devem ter um piso elevado de no mínimo 0,3 m.
A distância entre o piso acabado e o elemento mais baixo da estrutura do teto deve ser de no mínimo
3 m, de modo a permitir a instalação de gabinetes e racks altos, bem como caminhos aéreos de cabos.
Para distribuidores que atendem a mais de 500 tomadas de telecomunicações, o tamanho mínimo
da sala deve ser incrementado em 1,6 m na dimensão paralela à fileira de racks e/ou gabinetes para
cada grupo adicional de 500 tomadas de telecomunicações, de modo a oferecer espaço para hardware
de conexão, equipamentos, bem como outros componentes (ver Figura 6b).
3,2 m 3,2 m
3,0 m 4,6 m
a) Dimensões mínimas da sala para suportar b) Dimensões mínimas da sala para suportar
distribuidores que atendem até distribuidores que atendem entre
500 tomadas 501 e 1 000 tomadas
NOTA 1 Estas recomendações são baseadas em gabinetes com dimensões 800 mm × 800 mm.
Elementos do edifício (portas, pisos, elevadores etc.) que oferecem acesso às salas de distribuidores
devem ser compatíveis com o peso e dimensões dos equipamentos a serem transportados.
NOTA 2 Alguns equipamentos são pré-montados em fábrica e convém que sejam transportados como
uma peça única.
Os elementos funcionais devem estar em posições que permitam acesso para medições, reparos,
expansões ou adições de equipamentos e, causando impacto mínimo e garantindo a segurança
das operações e serviços. Recomenda-se que espaços livres adequados sejam previstos nas salas
que contêm distribuidores.
Onde os pontos de terminação estão nas tomadas de telecomunicações, ou seja, não nos distribuidores,
as seguintes recomendações se aplicam:
c) as tomadas de telecomunicações devem ser instaladas e protegidas de modo que não sejam
afetadas durante a limpeza e manutenção das áreas adjacentes.
A localidade dos distribuidores dentro da sala deve permitir a instalação de cabeamento adicional
sem causar transtornos à operação.
Os gabinetes e racks devem oferecer níveis adequados de proteção física e ambiental ao cabeamento
estruturado e equipamentos instalados. Onde necessário, controle ambiental deve ser providenciado
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—— ser consistente com o espaço, carga suportada pelo piso e outros serviços necessários para
equipamentos de telecomunicações e redes;
—— prover um espaço mínimo de 0,90 m em todas as faces do gabinete onde é necessário acesso,
porém recomenda-se um espaço de 1,2 m;
—— a altura de gabinetes e racks não pode exceder 2,4 m ou 75 % da altura do ambiente onde cabos
são instalados usando caminhos aéreos, porém recomenda-se que a altura do gabinete ou rack
não exceda 2,1 m.
—— seja possível instalar a quantidade inicial de cabos em conformidade com os raios mínimos
de curvatura (instalação e funcionamento). Onde há vários tipos de cabos ou cabos com diferentes
especificações de raio de curvatura, aplica-se o maior raio;
—— cabos adicionais podem ser instalados posteriormente em conformidade com os raios mínimos
de curvatura (instalação e funcionamento). Onde estão envolvidos vários tipos de cabos ou cabos
que possuem diferentes especificações quanto ao raio mínimo, aplica-se o maior raio;
—— organizadores verticais e horizontais de cabos e cordões devem ser fornecidos para permitir
ocupação ótima da infraestrutura;
—— acessórios são fornecidos para aterramentos, funcional e de proteção, dos equipamentos ativos
e do cabeamento estruturado;
—— deve haver ventilação adequada onde há instalação de equipamentos ativos com requisitos
críticos de temperatura e umidade relativa do ar;
—— a organização de cabos verticais, horizontais e sobras de cabos, bem como a localização das
aberturas do piso elevado, devem ser projetadas para se assegurar que sejam observados
os requisitos de raio mínimo de curvatura dos cabos instalados.
Anexo A
(normativo)
A.1 Geral
Este Anexo cobre o planejamento e instalação de cabeamento estruturado em espaços comuns
em edifícios multiusuários (edifícios residenciais, edifícios comerciais e ambientes de campus).
Quando adequado, ele suplementa ou modifica as seções correspondentes desta Norma no que diz
respeito às especificações e recomendações da Seção 7.
Quando uma determinada informação de uma subseção desta Norma não for tratada neste Anexo,
tal subseção se aplica da forma como está, desde que isso não comprometa o projeto da infraestrutura
de distribuição de cabeamento em edifícios multiusuários.
O projeto e planejamento de tais infraestruturas devem ser preparados nos estágios iniciais
do projeto do edifício ou de sua reforma estrutural e devem ser integrados ao projeto e planejamento
da distribuição elétrica, aterramento e equalização, instalações hidráulicas, gás, sistemas
de climatização, iluminação, bem como automação e segurança.
O ciclo de vida de edifícios multiusuários, tanto comerciais quanto residenciais, é o mesmo daquele
dos edifícios monousuários. Portanto, os mesmos critérios de projeto no que se referem ao ciclo
de vida devem ser considerados para ambos os tipos de ambientes.
A Figura A.1 ilustra um modelo representativo de vários elementos funcionais que compõem edifícios
multiusuários no que diz respeito à sua infraestrutura de caminhos e espaços para cabeamento
estruturado. Esta representação não é a mais completa possível; ela apresenta a relação entre
os elementos e como eles são configurados para compor um sistema. Variações desse modelo podem
ser consideradas.
Os elementos dos espaços comuns em edifícios multiusuários incluem, porém não estão limitados
aos seguintes:
c) sala de equipamentos de uso comum (CER), similar em natureza aos espaços que abrigam
um BD, porém que serve a mais de um usuário nesse caso;
d) sala de telecomunicações de uso comum (CTR), similar em natureza aos espaços que abrigam
um FD, porém que serve a mais de um usuário.
G H
F
E
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C D
A B
Infraestrutura de
entrada (BEF)
= CTR
Tabela A.1 – Quadro resumo dos espaços de telecomunicações usados para servir
edifícios multiusuários
Dimensões
Exemplos de funções/ Responsável
Espaço recomendadas equipamentos primário/secundário
(mínimas)
demarcação
Sinalização
Detecção de fumaça/fogo e
alarme
Segurança Proprietário do edifício ou
CER 3m×4m
Acesso seu representante legal
Sistemas de vigilância
Automação e controle do
edifício, incluindo monitoramento
de energia, bem como controle
de iluminação e ambiental
Área dos equipamentos de
resgate e assistência
O bypass de caminhos e espaços comuns ocorre quando os requisitos dos usuários excedem
os caminhos ou espaços de uso comum do edifício. Um usuário que deseja manter seu cabeamento
fisicamente separado dos caminhos e espaços comuns usados por outros ocupantes do edifício
configura tal situação. No entanto, esse bypass resulta na redução da capacidade dos caminhos
e espaços comuns dos edifícios.
A.2.1.2 Requisitos
O acesso aos caminhos dentro das fronteiras do edifício que contêm cabos para os usuários deve ser
limitado ao pessoal autorizado pelo proprietário do edifício ou seu representante legal. O projetista
deve considerar o uso de travas mecânicas ou controle de acesso eletrônico em todos os espaços
de telecomunicações que podem oferecer acesso à infraestrutura de caminhos de cabos.
Os caminhos de entrada da rede externa podem estar dentro do edifício (entre a sala de entrada
e o distribuidor correspondente) ou fora dele (entre a fronteira do edifício e a sala de entrada, conforme
mostrado na Figura A.2). Os caminhos de entrada da rede externa devem ser especificados para
suportar as necessidades de telecomunicações iniciais e futuras do edifício, incluindo a área total
do edifício atendido, bem como os requisitos de seus usuários (para ambas as infraestruturas, cabeada
ou por antena [wireless]).
A previsão das necessidades de telecomunicações do edifício deve ser acordada entre o projetista
e o proprietário do edifício ou seu representante legal.
Para proteger os cabos de danos devido ao ambiente e mantê-los isolados do tráfego de pedestres,
eles devem ser colocados dentro de eletrodutos, eletrocalhas ou outras estruturas que os mantenham
fisicamente protegidos.
Edifício
BEF/EF
A.2.1.3 Recomendações
O projeto deve prever vários caminhos de entrada e infraestruturas correspondentes para suportar
vários provedores de serviços externos.
A quantidade e dimensões das penetrações de cabos nas CTR devem levar em consideração
os seguintes requisitos:
No caso de infraestruturas de cabos compartilhadas por vários usuários não atenderem às necessi-
dades específicas, recomenda-se que uma capacidade suficiente de caminho seja reservada para
conexões bypass de infraestruturas compartilhadas.
Onde caminhos passam através de espaços acessíveis ao público ou outros usuários do edifício,
o cabeamento deve ser instalado em infraestrutura fechada e não acessível a estes.
Qualquer espaço que ofereça acesso aos caminhos de cabos em áreas não seguras deve ser provido
de travas (fechaduras, cadeados etc.).
Caminhos de cabos posicionados a menos de 3 m acima do piso acabado devem ser protegidos
contra danos acidentais e/ou intencionais ao cabeamento instalado.
A.2.2 Espaços
A.2.2.1 Requisitos
As necessidades de conectividade dos usuários do edifício devem ser levadas em consideração para
o dimensionamento deste espaço. Se o acesso aos serviços cabeados ou wireless for necessário,
as infraestruturas de entrada podem necessitar de ajustes em tamanho, quantidade e localização.
O acesso ao espaço de entrada deve ser controlado pelo responsável primário ou secundário
(ver Tabela A.1).
O acesso aos espaços dos provedores de acesso e serviços externos deve ser controlado pelo
responsável primário ou secundário (ver Tabela A.1). Abordagens comuns podem ser gabinetes com
fechaduras e espaços protegidos por “gaiolas”.
—— transformadores;
—— motores e geradores;
A.2.2.1.3 CER
Caminhos provenientes
dos provedores de Tomada elétrica de
acesso e serviços uso específico
Eletrocalha ou
Luminárias leito de cabos
Tomada elétrica de
uso específico Tomada elétrica
de uso geral
Prancha de madeira
Insuflação ou retorno de ar
A CER deve ser localizada o mais próximo (e prático) possível à prumada do edifício, para facilitar
o lançamento dos cabos do backbone ao longo do edifício, para servir às CTR. Isso ajuda a minimizar
o comprimento dos caminhos de cabos.
O acesso à CER deve ser controlado pelo responsável primário ou secundário (ver Tabela A.1).
Equipamentos dos usuários do edifício não podem ser instalados em uma CER.
A.2.2.1.4 CTR
A Figura A.4 e a Figura A.5 mostram exemplos típicos de uma CTR. O projeto da CTR deve ser
baseado nos requisitos atuais e futuros do espaço a ser atendido por uma determinada CTR.
O acesso à CTR deve ser controlado pelo responsável primário ou secundário (ver Tabela A.1).
Equipamentos dos usuários do edifício não podem ser instalados em uma CTR.
Caminhos
Insuflação ou retorno de ar
Tomada elétrica
Tomada de de uso específico
conveniência Eletrocalha ou
Luminárias leito de cabos
Tomada elétrica
de uso específico Tomada elétrica
de uso específico
Posições para
racks e gabinetes Caminhos
Prancha
Caminhos de madeira
Tomada elétrica
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Caminhos
Os espaços do provedor de acesso e do provedor de serviços externos devem estar próximos à CER.
Estes espaços devem ser selecionados de modo que a área possa ser expandida.
O espaço do provedor de acesso wireless deve ser localizado o mais próximo possível (e prático) dos
dispositivos de transmissão/recepção wireless que devem ser conectados.
A.2.2.2.2 CER
A CER deve conter apenas as infraestruturas que atendem a vários usuários em um edifício. Ela pode
ser adequada para empregar mais de uma CER em um edifício.
Edifícios com área total de 50 000 m2 ou menor devem alocar 12 m2 de espaço de piso para a CER.
Edifícios com área total superior a 50 000 m2 devem ajustar a área da CER em incrementos de 1 m2
para cada aumento de 10 000 m2 na área total do edifício; espaços para equipamentos montados em
racks devem ser considerados. A profundidade da sala deve ser de 3 m no mínimo (dimensão interna).
A.2.2.2.3 CTR
A CTR deve conter apenas as infraestruturas que atendem a múltiplos usuários em um edifício.
Quando a área atendida exceder 2 000 m2 deve ser considerada uma CTR adicional.
Anexo B
(informativo)
A taxa de ocupação é a relação entre a totalidade das áreas das secções transversais dos cabos
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π × (Dec )2
Aec =
4
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Aie
Qmc = 0,4 ×
Aec
onde
Aec é a área externa da secção transversal externa dos cabos expressa em milímetros quadrados
(mm)2;
Portanto, sete é o número máximo de cabos Categoria 6 que podem ser instalados em um eletroduto
de 1 polegada.
50 × 50 55 35 17 20 14
75 × 50 82 53 25 31 22
75 × 75 124 79 38 47 33
100 × 50 110 70 34 41 29
π × (Dec )2
Aec =
4
Aie
Qmc = 0,4 ×
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Aec
onde
Aec é a área externa da secção transversal externa dos cabos expressa em milímetros quadrados
(mm)2;
π × (Dec )2 π × (6)2
Aec = = = 28, 2743 mm2
4 4
Aie 5 625
Qmc = 0,4 × = = 79,5775 → Qmc = 79,5775
Aec 28, 2743
Portanto, 79 é o máximo de cabos de categoria 6 que podem ser instalados em uma eletrocalha
de dimensões 75 mm × 75 mm.
Tabela B.3 – Quantidade de cabos em função das dimensões do piso elevado monolítico
Dimensões do Área de cada Diâmetro externo do cabo
piso elevado alvéolo do piso
monolítico elevado monolítico
(normalmente encontrado)
(normalmente (normalmente
mm
encontrado) encontrado)
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CAT 6A CAT 6A
CAT 5e CAT 6 CAT 7
(U/UTP) (F/UTP)
Altura do arco mm2
mm 4,8 6,0 8,6 7,8 9,3
50 7 680 169 108 52 64 45
60 8 960 198 126 61 75 52
70 10 150 224 143 70 84 59
80 11 250 248 159 77 94 66
90 12 270 271 173 84 102 72
100 13 210 292 186 90 110 77
110 14 060 310 198 96 117 82
120 14 820 327 209 102 124 87
130 15 500 342 219 106 129 91
π × (Dec )2
Aec =
4
Aia
Qmc = 0,4 ×
Aec
onde
Aec é a área externa da secção transversal externa dos cabos expressa em milímetros
quadrados (mm)2;
π × (Dec )2 π × (6)2
Aec = = = 28,2743 mm2
4 4
Aia 13 210
Qmc = 0,4 × = 0,4 × = 186,8833 → Qmc = 186
Aec 28,2743
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Portanto, 186 é o máximo de cabos de categoria 6 que podem ser instalados em um duto de um piso
monolítica com arco de 100 mm de altura.
Anexo C
(informativo)
Dimensionamento de prumadas
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a) o shaft seja posicionado, sempre que possível, em alinhamento vertical e dentro de um espaço
de telecomunicações;
b) quando o shaft não estiver dentro de um espaço de telecomunicações, o espaço deve ter porta
com fechadura para acesso restrito a pessoal técnico;
Shaft Shaft
(ver Tabela C.1) (ver Tabela C.1)
Andar N TR TR
TR TR
Andar 6
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TR TR
Andar 5
TR TR
Andar 4
TR TR
Andar 3 Eletrodutos, eletrocalhas e/ou piso
monolítico (ver Anexo B)
TR TR
Andar 2
TR TR
Andar 1
TR TR
Espaço terminal
principal
As salas de telecomunicações presentes em um mesmo piso podem ser interconectadas entre si por
meio de eletrodutos, eletrocalhas e/ou pisos monolíticos.
A Figura C.2 apresenta um exemplo de distribuição dos shafts pelo pavimento de um edifício. Quanto
mais pontos para o lançamento de cabos pela infraestrutura do edifício, melhor e mais otimizada
será a distribuição do cabeamento horizontal devido ao limite de 90 m do subsistema do cabeamento
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horizontal.
Shaft
Shaft
Shaft
Shaft
Escadas de emergência
Hall de elevadores
Shaft
Shaft
Shaft
Shaft
Andar 1
Anexo D
(informativo)
Sistemas corta-fogo
Todas as aberturas, perfurações e cortes para passagens de caminhos devem prevenir a propagação
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de gases tóxicos e fogo através destas. Isso compreende entradas de edifícios, espaços técnicos,
quadros e painéis.
NOTA Nesses casos, recomenda-se que as instruções dos fabricantes sejam seguidas adequadamente.
O material corta-fogo utilizado deve conter a propagação de fumaça e/ou fogo por no mínimo 60 min,
porém é recomendado até 120 min.
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Parte 1: Ensaio em um único condutor ou cabo isolado na posição vertical
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IEC/TR 61000-5-1, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 5: Installation and mitigation guidelines
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Symmetrical pair/quad cables with transmission characteristics up to 100 MHz – Horizontal floor wiring
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IEC 61156-3, Multicore and symmetrical pair/quad cables for digital communications – Part 3: Work
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IEC 61935-2, Specification for the testing of balanced and coaxial information technology cabling –
Part 2: Cords as specified in ISO/IEC 11801 and related standards
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(high bit rate digital access telecommunication networks) – Outside plant cables – Part 1: Generic
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ISO/IEC/TS 15044, Information technology – Terminology for the home electronic system (HES)
ASTM D 4566:2005, Test methods for electrical performance properties of insulations and jackets for
telecommunications wire and cable
Instrução Técnica Nº 08/2011 – Resistência ao fogo dos elementos de construção – Polícia Militar
do Estado de São Paulo / Corpo de Bombeiros