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494-96]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16415
Primeira edição
06.08.2015

Válida a partir de
06.09.2015
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Caminhos e espaços para cabeamento


estruturado
Pathways and spaces for customer premises cabling

ICS 29.060.01 ISBN 978-85-07-05716-1

Número de referência
ABNT NBR 16415:2015
58 páginas

© ABNT 2015
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos, definições, símbolos e abreviaturas...................................................................2
3.2 Símbolos..............................................................................................................................5
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3.3 Abreviaturas........................................................................................................................5
4 Requisitos gerais................................................................................................................6
5 Espaços para cabeamento estruturado............................................................................6
5.1 Geral.....................................................................................................................................7
5.2 Espaços de entrada............................................................................................................7
5.2.1 Geral.....................................................................................................................................7
5.2.2 Espaço para terminação de serviços por antena.............................................................8
5.2.3 Sala de equipamentos........................................................................................................8
5.2.4 Sala de telecomunicações................................................................................................10
5.2.5 Área de trabalho................................................................................................................10
5.2.6 Espaço do provedor de serviço.......................................................................................10
5.3 Espaços alternativos........................................................................................................ 11
6 Caminhos para cabeamento estruturado....................................................................... 11
6.1 Caminhos internos............................................................................................................ 11
6.1.1 Geral................................................................................................................................... 11
6.1.2 Piso elevado......................................................................................................................12
6.1.3 Canaletas...........................................................................................................................12
6.1.4 Eletrocalhas e leitos..........................................................................................................12
6.1.5 Eletrodutos........................................................................................................................13
6.1.6 Caminhos em mobiliários de escritório..........................................................................13
6.1.7 Cabeamento embutido em parede...................................................................................14
6.1.8 Caminho de cabos formados por ganchos tipo “J”......................................................14
6.1.9 Postes de serviço..............................................................................................................15
6.2 Caminhos externos...........................................................................................................15
6.2.1 Geral...................................................................................................................................15
6.2.2 Caminhos subterrâneos...................................................................................................15
6.3 Túneis.................................................................................................................................16
6.4 Caminhos aéreos..............................................................................................................16
6.5 Infraestruturas de entrada do edifício.............................................................................16
6.6 Poço de visita....................................................................................................................17
6.7 Caixa de passagem...........................................................................................................17
7 Planejamento da instalação.............................................................................................18
7.1 Geral...................................................................................................................................18
7.2 Segurança..........................................................................................................................18
7.2.1 Geral...................................................................................................................................18
7.2.2 Cabos de alimentação elétrica.........................................................................................18

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7.2.3 Cabeamento óptico...........................................................................................................18


7.3 Ambiente............................................................................................................................19
7.4 Pontos de contato elétrico...............................................................................................19
7.5 Provisão para serviço externo.........................................................................................19
7.5.1 Requisitos..........................................................................................................................19
7.5.2 Recomendações................................................................................................................19
7.6 Caminhos e estruturas de caminho................................................................................19
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7.6.1 Geral...................................................................................................................................19
7.6.2 Instalações dentro do edifício..........................................................................................21
7.6.3 Instalações externas.........................................................................................................25
7.7 Espaços e elementos funcionais.....................................................................................29
7.7.1 Requisitos..........................................................................................................................29
7.7.2 Recomendações................................................................................................................31
Anexo A (normativo) Infraestrutura comum em edifícios multiusuários.......................................35
A.1 Geral...................................................................................................................................35
A.2 Planejamento da instalação.............................................................................................37
A.2.1 Infraestrutura de caminhos e espaços............................................................................37
A.2.1.1 Bypass de caminhos e espaços comuns (roteamento de cabos diversos)................37
A.2.1.2 Requisitos..........................................................................................................................37
A.2.1.3 Recomendações................................................................................................................39
A.2.2 Espaços..............................................................................................................................39
A.2.2.1 Requisitos..........................................................................................................................39
A.2.2.2 Recomendações................................................................................................................42
Anexo B (informativo) Ocupação de eletrodutos e eletrocalhas.....................................................44
B.1 Quantidade de cabos em eletrodutos.............................................................................44
B.1.1 Exemplo de cálculo da quantidade de cabos.................................................................45
B.1.2 Exemplo numérico de cálculo da quantidade de cabos................................................45
B.2 Quantidade de cabos em eletrocalhas............................................................................45
B.2.1 Exemplo de cálculo da quantidade de cabos.................................................................47
B.2.2 Exemplo numérico de cálculo da quantidade de cabos................................................47
B.3 Quantidade de cabos no piso elevado monolítico.........................................................47
B.3.1 Exemplo de cálculo da quantidade de cabos.................................................................48
B.3.2 Exemplo numérico de cálculo da quantidade de cabos................................................48
Anexo C (informativo) Dimensionamento de prumadas..................................................................50
C.1 Dimensionamento de prumadas para edifícios..............................................................50
C.2 Esquema de distribuição das prumadas shafts através do edifício............................50
C.3 Localização dos shafts nos pisos de edifícios monousuário.......................................52
C.4 Localização dos shafts nos pisos de edifícios multiusuário........................................53
Anexo D (informativo) Sistemas corta-fogo......................................................................................54
Bibliografia..........................................................................................................................................55

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Figuras
Figura 1 – Elementos básicos de caminhos e espaços para cabeamento
estruturado em um edifício................................................................................................6
Figura 2 – Exemplos de técnicas que não asseguram o raio mínimo
de curvatura do cabo (não permitido).............................................................................23
Figura 3 – Exemplos de técnicas que asseguram o raio mínimo
de curvatura do cabo .......................................................................................................23
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Figura 4 – Exemplo do uso de curvas..............................................................................................25


Figura 5 – Exemplo de instalações de cabeamento de planta externa.........................................26
Figura 6 – Dimensões de salas utilizadas para abrigar distribuidores.........................................32
Figura A.1 – Exemplo de caminhos e espaços de uso comum em edifícios multiusuários.......36
Figura A.2 – Exemplo de uma infraestrutura de entrada de campus............................................38
Figura A.3 – Sala de equipamentos de uso comum........................................................................40
Figura A.4 – Exemplo 1: Sala de telecomunicações de uso comum.............................................41
Figura A.5 – Exemplo 2: Sala de telecomunicações de uso comum.............................................42
Figura C.1 – Esquema de distribuição de prumadas através do edifício.....................................51
Figura C.2 – Exemplo de distribuição de shafts no pavimento de um edifício............................52
Figura C.3 – Esquema de distribuição de prumadas em edifícios comerciais multiusuário......53

Tabelas
Tabela 1 – Exemplos de estruturas de caminho..............................................................................19
Tabela 2 – Altura de empilhamento para estruturas não contínuas..............................................24
Tabela 3 – Projeto e planejamento de caminhos externos.............................................................26
Tabela A.1 – Quadro resumo dos espaços de telecomunicações usados para servir
edifícios multiusuários.....................................................................................................36
Tabela B.1 – Quantidade de cabos em função do diâmetro do eletroduto...................................44
Tabela B.2 – Quantidade de cabos em função das dimensões da eletrocalha............................46
Tabela B.3 – Quantidade de cabos em função das dimensões do piso elevado monolítico......48
Tabela C.1 – Dimensionamento de shafts em função da área útil de piso...................................50

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ABNT NBR 16415:2015

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 16415 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissão
de Estudo de Redes Telefônicas Internas de Edificações (CE-003:046.005). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 14.04.2015 a 14.06.2015, com o número de Projeto
003:046.005-002.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the structure and requirements for pathways and spaces within or between
buildings for information exchange and telecommunications cabling according to ABNT NBR 14565.

This Standard also influences space allocation within the building. Both single- and multi-tenant
buildings are considered by this Standard.

This Standard does not cover safety aspects of the building design, fire stopping measures or
telecommunications systems that require any special types of security measures.

The requirements of electrical safety, fire and electromagnetic compatibility (EMC) are outside the
scope of this Standard.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16415:2015

Caminhos e espaços para cabeamento estruturado

1 Escopo
Esta Norma especifica a estrutura e os requisitos para os caminhos e espaços, dentro ou entre
edifícios, para troca de informações e cabeamento estruturado de acordo com a ABNT NBR 14565.
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Esta Norma também influencia a alocação de espaço no interior do edifício. São considerados nesta
Norma edifícios monousuário e multiusuários.

Esta Norma não cobre os aspectos de segurança do projeto do edifício, medidas de contenção
de incêndio ou sistemas de telecomunicações que requeiram quaisquer tipos especiais de medidas
de segurança.

Os requisitos de segurança elétrica, incêndio e compatibilidade eletromagnética estão fora do escopo


desta Norma.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão

ABNT NBR 5419, Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas

ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos

ABNT NBR 14565, Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers

ABNT NBR 14705, Cabos internos para telecomunicações – Classificação quanto ao comportamento
frente à chama

ABNT NBR 14772, Cabo óptico de terminação – Especificação

ABNT NBR 16264, Cabeamento estruturado residencial

ABNT NBR IEC 61084-1, Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalações elétricas –
Parte 1: Requisitos gerais

ABNT NBR IEC 61084-2-1, Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalações elétricas
– Parte 2: Requisitos particulares – Seção 1: Sistemas de canaletas e condutos perfilados previstos
para serem montados em paredes e tetos

ABNT NBR IEC 61084-2-2, Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalações elétricas –
Parte 2-2: Requisitos particulares – Sistemas de canaletas e condutos perfilados previstos para serem
instalados ou embutidos no piso

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ABNT NBR 16415:2015

ABNT NBR IEC 61084-2-4, Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalações elétricas –
Parte 2: Requisitos particulares – Seção 4: Colunas de serviço

ISO/IEC TR 29106, Information technology – Generic cabling – Introduction to the MICE environmental
classification

IEC 60364-4-41, Low-voltage electrical installations – Part 4-41: Protection for safety – Protection
against electric shock
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IEC 60364-4-44, Low-voltage electrical installations – Part 4-44: Protection for safety – Protection
against voltage disturbances and electromagnetic disturbances

IEC 60364-5-52, Low-voltage electrical installations – Part 5-52: Selection and erection of electrical
equipment - Wiring systems

IEC 60794-2-21, Optical fibre cables – Part 2-21: Indoor optical fibre cables – Detailed specification for
multi-fibre optical distribution cables for use in premises cabling

IEC 60825-2, Safety of laser products – Part 2: Safety of optical fibre communication systems (OFCS)

3 Termos, definições, símbolos e abreviaturas


Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos, definições, símbolos e abreviaturas.

3.1 Termos e definições

3.1.1
cabo diretamente enterrado
cabo instalado sob a superfície do solo, diretamente em contato com este

3.1.2
cabo trunking coaxial
cabo coaxial tronco

3.1.3
cabo trunking geral
grupo de cabos pré-terminados em fábrica com um invólucro único, podendo ser óptico ou metálico

3.1.4
caminho
infraestrutura para a colocação de cabos do cabeamento estruturado

3.1.5
caminho de campus
infraestrutura de caminho para interconectar salas de telecomunicações ou espaços de edifícios
diferentes, como em um ambiente de campus, assim como outros caminhos que acessam
a propriedade

3.1.6
caminho do edifício
infraestrutura de caminho para a interconexão das salas de telecomunicações, salas de equipamentos
e infraestrutura de entrada em um edifício

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3.1.7
dependências do cliente
edifício(s), áreas, bem como pertences sob o controle do cliente

3.1.8
dispositivo (quando relacionado à área de trabalho)
equipamentos de conectividade

3.1.9
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entrada alternativa
infraestrutura de entrada suplementar dentro do edifício que utiliza uma rota diferente para prover
a diversidade de infraestrutura de entrada do edifício para assegurar a continuidade do serviço

3.1.10
entrada de antena
infraestrutura de caminho da antena até a localidade onde se encontra o equipamento ativo

3.1.11
espaços de telecomunicações
área usada para abrigar a instalação e terminação de equipamentos de telecomunicações, TI
e cabeamento

EXEMPLO São exemplos de espaços de telecomunicações:

—— salas de equipamentos;

—— salas de telecomunicações;

—— áreas de trabalho;

—— sala de entrada etc.

3.1.12
forro falso
área ou espaço entre o material de acabamento do teto e a laje superior do pavimento

3.1.13
gabinete
estrutura fechada cuja função é de abrigar equipamentos e componentes dos sistemas
de telecomunicações

3.1.14
infraestrutura
caminho para lançamento de cabos

3.1.15
infraestrutura aérea
infraestrutura suspensa e seus sistemas de suporte

3.1.16
infraestrutura aérea externa
componente da infraestrutura externa do edifício que consiste em postes, suportes de cabos,
bem como outros sistemas de suporte

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3.1.17
infraestrutura aérea interna
componentes da infraestrutura interna do edifício que consiste em acessórios e seus elementos
de fixação, bem como outros sistemas de suporte, fixados junto ao teto

3.1.18
piso elevado
superfície que cria uma área livre entre o piso e a laje original da construção
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3.1.19
piso elevado em placas
sistema de piso que consiste em placas completamente removíveis para formar uma superfície
uniforme suportada por pedestais, longarinas (ou ambos) que permitem acesso à área abaixo do piso

3.1.20
ponto de demarcação
local na infraestrutura predial onde termina a responsabilidade dos provedores de serviços

3.1.21
ponto de entrada (de telecomunicações)
ponto para a entrada de cabeamento de telecomunicações em um edifício através de uma parede
externa, piso ou por meio de infraestrutura adequada

3.1.22
ponto de terminação principal
posição onde se encontra o cross-connect de entrada dos cabos de telecomunicações da rede externa
e do sistema de cabeamento do edifício

NOTA Também referido como ponto de demarcação.

3.1.23
piso elevado monolítico
sistema de piso que consiste em uma superfície monolítica que permite acesso à área abaixo do piso
por meio de vãos de inspeção

3.1.24
rack
estrutura aberta cuja função é de abrigar equipamentos e componentes dos sistemas
de telecomunicações

3.1.25
sala ou espaço de entrada
espaço, de preferência uma sala, na qual ocorre a junção do backbone de campus com o backbone
de edifício

NOTA A sala de entrada também pode abrigar equipamentos eletrônicos que servem às funções de TI
e telecomunicações.

3.1.26
sistema de duto de cabos
sistema de compartimentos fechados de seção não circular para uso no backbone e/ou na distribuição
horizontal, para cabos e cordões do cabeamento estruturado, permitindo-os serem substituídos

NOTA Para instalações de backbone, os pontos de acesso ao sistema de duto de cabos têm de estar
disponíveis em cada pavimento.

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3.1.27
sistema de mobiliário de escritório aberto
mobiliário de escritório, normalmente livre de paredes e estruturas fixas do edifício, onde os usuários
interagem com a rede
NOTA As divisórias das estações de trabalho do mobiliário são projetadas para serem utilizadas como
infraestrutura de caminhos do cabeamento estruturado.

3.1.28
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subduto
duto(s) interno(s) a outro duto maior para o lançamento de cabos

3.2 Símbolos
F comprimento acumulado do cordão de conexão/jumper, cordão de equipamento e cordão
da área de cobertura
B comprimento do cabo de backbone ou coeficiente da matriz de transmissão
H comprimento máximo do cabo horizontal
f frequência
X relação entre as atenuações do cabo flexível e do cabo sólido

3.3 Abreviaturas
BD Distribuidor de edifício
BEF Infraestrutura de entrada do edifício
CD Distribuidor de campus
CER Sala de equipamentos comum
CTR Sala de telecomunicações comum
EF Infraestrutura de entrada
ENI Interface de rede externa
EQP Equipamento
FD Distribuidor de piso
IEC Comissão Eletrotécnica Internacional
ISO Organização de normalização internacional
HVAC Ar-condicionado, ventilação e aquecimento
Máx. Máximo
MICE Critérios de exigência ambiental
Mín. Mínimo
N/A Não aplicável
TE Equipamento terminal
TI Tecnologia da informação
TO Tomada de telecomunicações

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ABNT NBR 16415:2015

4 Requisitos gerais
Para conformidade com esta Norma, os requisitos descritos nas Seções 5, 6, 7 e Anexos A e B devem
ser atendidos.
Toda infraestrutura metálica, componentes e suportes devem ser vinculados e aterrados em conformi-
dade com a ABNT NBR 5410.
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5 Espaços para cabeamento estruturado


A Figura 1 mostra as relações entre os elementos dos caminhos e espaços para cabeamento
estruturado dentro de um edifício monousuário.

10

6
5
5

8
4
2 10

Legenda

1 Infraestrutura de entrada principal 6 Sala de telecomunicações


2 Infraestrutura de entrada alternativa 7 Sala de equipamentos
3 Sala de entrada/espaço terminal principal 8 Tomada de telecomunicações
4 Caminhos do campus 9 Entrada de antena
5 Caminhos do edifício 10 Área de trabalho

Figura 1 – Elementos básicos de caminhos e espaços para cabeamento


estruturado em um edifício

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ABNT NBR 16415:2015

5.1 Geral

Os seguintes critérios se aplicam a todos os espaços de telecomunicações:

a) devem ser adequadamente iluminados e livres de poeira. A iluminação deve ser no mínimo
de 500 lux no ponto de terminação;

b) recomenda-se que uma parede seja revestida com compensado com tratamento antichama,
fixado rigidamente, com espessura de 20 mm e altura de 2,4 m, capaz de sustentar equipamentos
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e terminações;

c) os interruptores de luz devem ser de fácil acesso e devem estar localizados próximos à entrada
da sala; recomenda-se uma altura de instalação de 1 m a partir do piso acabado;

d) a abertura da porta da sala de equipamentos deve ser de tamanho adequado para permitir
a passagem e instalação dos equipamentos;

e) o piso, as paredes e o teto devem ser construídos de modo a reduzir a quantidade de pó


e/ou outros contaminantes no interior do espaço;

f) os acabamentos devem ser de cor clara para melhorar a iluminação do espaço e devem ser
selecionados materiais de piso com propriedades antiestáticas;

g) circuitos elétricos independentes devem ser dimensionados para a alimentação dos equipamen-
tos instalados no espaço;

h) considerações climáticas devem ser aplicadas nas salas de equipamentos e salas de telecomu-
nicações; recomenda-se que a temperatura do ar ambiente, no interior do espaço, permaneça
entre 18 °C e 27 °C. A umidade relativa do ar deve ser no mínimo de 30 % e no máximo de 60 %.
A temperatura máxima do ponto de condensação deve estar entre 5,5 °C e 15 °C, dependendo
da umidade relativa do ar. A máxima variação de temperatura do ar ambiente é de 5 °C em 1 h;

i) o aterramento e a equipotencialização devem atender às especificações da ABNT NBR 5410;

j) as medidas de proteção contra sobretensão e descargas atmosféricas devem atender


às especificações da ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 5419.

5.2 Espaços de entrada

5.2.1 Geral

O espaço de entrada é o local que recebe os cabos de backbone de campus e edifício, bem como
os circuitos de provedores de acesso e serviços externos, deve estar localizado em área seca não
sujeita a inundações. Deve-se levar em consideração que esse espaço necessita de alimentação
elétrica em conformidade com a ABNT NBR 5410.

A infraestrutura de entrada é de responsabilidade do proprietário do edifício.

A decisão entre utilizar uma sala ou um espaço deve basear-se nos critérios segurança,
quantidade de cabos, tipo de protetores, tamanho do edifício e localização física dentro do edifício.
Seu dimensionamento deve levar em consideração expansão futura, bem como os requisitos atuais.

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Um espaço de entrada para serviços por antena deve ser projetado conforme 5.2.2 e deve estar
localizado tão próximo quanto possível do pátio de antenas.

Se dispositivos de interface de rede e equipamentos de telecomunicações são requeridos na sala


de entrada, espaço adicional será necessário e pode combinar as características de um espaço
de entrada do edifício e de uma sala de equipamentos. Ele é normalmente usado como um espaço
separado em edifícios multiusuários para servir a todos os ocupantes.

O espaço de entrada deve abrigar apenas instalações diretamente relacionadas ao sistema


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de cabeamento estruturado e seus sistemas de suporte.

Equipamentos não relacionados ao suporte da sala de telecomunicações (por exemplo: canalização


de água, gás, esgoto, dutos em geral etc.) não podem ser instalados, passar ou entrar no espaço
de entrada.

5.2.2 Espaço para terminação de serviços por antena

Este espaço destina-se ao abrigo de equipamentos e conexões para os sistemas de antenas; deve-se
localizar em posição mais próxima possível das antenas, bem como suas estruturas verticais. Este
espaço é mostrado na Figura 1 e deve ser dimensionado conforme o espaço de provedor de acesso
e serviço especificado na Tabela A.1. Este espaço pode ser aberto, porém, se for construído para esta
finalidade, recomenda-se que o pé-direito seja de no mínimo 2 m.

Deve haver comunicação física entre este espaço e a infraestrutura de distribuição de cabos pelo
edifício (shaft ou prumada).

Deve-se prover este espaço com circuitos de alimentação elétrica adequada aos equipamentos
que devem ser instalados de acordo com a ABNT NBR 5410.

5.2.3 Sala de equipamentos

As salas de equipamentos normalmente contêm uma grande parte dos equipamentos de telecomuni-
cações, terminações de cabos e distribuidores. Elas podem ser consideradas como salas para aten-
dimento de todo o edifício ou campus.

Uma sala de equipamentos pode exercer as funções de qualquer espaço de telecomunicações.

A sala de equipamentos não pode ser contígua com espaços próximos a componentes ou estruturas
do edifício que impeçam sua expansão, como paredes fixas, caixas de escada, poços de elevadores
etc. O acesso para a entrada de equipamentos de grande porte na sala de equipamentos deve ser
previsto na fase de projeto. A sala de equipamento deve ser implementada o mais próximo possível
do backbone de edifício.

A capacidade de carga de piso da sala de equipamentos deve ser dimensionada para suportar cargas
concentradas e distribuídas dos equipamentos a serem instalados neste espaço.

A sala de equipamentos não pode ser implementada em localidades sujeitas à inundação e infiltração
de água (subsolos de edifícios devem ser evitados). Este espaço deve estar livre de encanamentos
de água ou dreno que não sejam requeridos para suportar os equipamentos ali instalados.
Um encanamento de dreno deve ser considerado dentro da sala em caso de risco de entrada de água
neste espaço.

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O projeto da sala de equipamentos deve levar em consideração os requisitos para os sistemas


de climatização conforme descritos em 5.1.

Recomenda-se que a sala de equipamentos seja implementada em localidades não sujeitas


à interferência eletromagnética. Atenção especial deve ser dada a transformadores elétricos, poços
de distribuição de energia elétrica, transformadores, motores, geradores, reatores de lâmpadas,
equipamentos de raios X, transmissores de rádio, bem como outras fontes potenciais de interferência.
A sala de equipamentos deve ser dimensionada para atender aos requisitos específicos dos
equipamentos. Este dimensionamento deve considerar os requisitos atuais e futuros dos equipamentos
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a serem instalados neste espaço.

Onde uma sala ou espaço for dimensionado para abrigar mais do que a sala de equipamentos
propriamente dita (quando for também utilizada como infraestrutura de entrada, por exemplo), suas
dimensões devem ser aumentadas de modo a atender aos requisitos específicos para estes espaços.

As seguintes especificações devem ser observadas no projeto de uma sala de equipamentos:

a) deve ser preparada para conter os equipamentos de telecomunicações, redes, terminações


dos cabos e distribuidores associados;

b) deve ser dedicada à função de telecomunicações e redes;

c) o acesso a este espaço deve ser restrito ao pessoal de manutenção autorizado;

d) deve apenas abrigar os equipamentos diretamente relacionados ao sistema de cabeamento


estruturado e telecomunicações;

e) deve conter os sistemas de suporte à segurança, incêndio e ao ambiente;

f) deve evitar áreas que possam limitar sua expansão, como elevadores e paredes fixas. Quando
possível, em um edifício de múltiplos andares, recomenda-se que a sala de equipamentos
seja localizada no andar intermediário para possibilitar um fácil acesso do cabeamento à sala
de telecomunicações nos outros andares;

g) deve estar localizada em uma área que permita expansão futura e ser acessível aos elevadores
de carga para entrega de equipamentos de grande porte;

h) deve estar localizada acima do nível da água e protegida de infiltrações, evitando-se a presença
de canos de água e de drenagem. Sistemas de drenagem no piso são recomendados se houver
riscos de ingresso de água neste espaço;

i) o tamanho da sala de equipamentos deve levar em consideração todos os tipos de equipamentos


exigidos e quaisquer requisitos de hardware de conexão, incluindo as necessidades atuais
e futuras;

j) quando equipamentos de uso específico não são conhecidos, o tamanho recomendado


da sala de equipamentos deve ser de no mínimo de 0,07 m2 para cada 10 m2 de espaço de área
de trabalho. Em um ambiente onde a densidade de usuários é muito grande, a área da sala
de equipamentos deve ser aumentada de acordo com esta densidade;

k) quando equipamentos de uso específico não são conhecidos, o tamanho da sala de equipamentos
deve levar em consideração tanto os distribuidores de backbone quanto os horizontais, bem como
as conexões aos equipamentos, áreas de trabalho do pessoal de manutenção, espaços livres
e para circulação de pessoas.

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Em edifícios multiusuários, uma sala de equipamentos pode estar localizada em um espaço que seja
comum a todos os usuários, ou cada um pode ter sua própria sala de equipamentos (ver Anexo A).

Em edifícios de uso especial (hospitais, hotéis, universidades etc.), o tamanho da sala de equipamentos
deve basear-se no número conhecido de áreas de trabalho em relação à área útil do andar.

5.2.4 Sala de telecomunicações

A sala de telecomunicações deve estar preparada para instalação de equipamentos de telecomunica-


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ções, terminações de cabo e respectivos cabos de conexão cruzada.

Recomenda-se que a sala de telecomunicações esteja localizada o mais próximo possível


do centro da área atendida e da prumada do edifício. Os caminhos horizontais devem terminar na sala
de telecomunicações, localizada no mesmo pavimento da área atendida ou em pavimentos adjacentes.

O espaço da sala de telecomunicações deve ser dedicado à função de telecomunicações e respectivas


instalações e não pode ser compartilhado com outras instalações elétricas, além das dedicadas
a telecomunicações.

Devem ser disponibilizadas tomadas elétricas dedicadas em circuitos separados, para conectar
equipamentos ativos, em quantidade e localização de acordo com as necessidades de projeto.

Tomadas elétricas de uso geral devem ser consideradas em circuito separado dos dedicados a equi-
pamentos de telecomunicações.

NOTA Para a distribuição de energia elétrica, ver ABNT NBR 5410.

Equipamentos e infraestrutura não relacionados a telecomunicações (por exemplo: canalização


de água, gás, esgoto etc.) não podem ser instalados, atravessar ou entrar nesse espaço.

O projeto da sala de telecomunicações deve considerar um sistema de ventilação e/ou climatização


conforme descritos em 5.1, com o objetivo de evitar o sobreaquecimento dos equipamentos ativos
instalados.

5.2.5 Área de trabalho

Para áreas de edifício onde é difícil adicionar tomadas de telecomunicações após a instalação inicial,
um mínimo de duas localidades separadas para tomadas de telecomunicações devem ser consideradas
na etapa de projeto para aquela área de trabalho. Elas devem ser localizadas para oferecer a máxima
flexibilidade para mudança dentro da área de trabalho, por exemplo, em paredes opostas dentro
de um espaço privado de escritório.

As localidades para as tomadas de telecomunicações podem ser adequadas ao leiaute do mobiliário


de escritório. No mínimo uma tomada de alimentação elétrica deve ser instalada próxima a cada
tomada de telecomunicações.

Caminhos independentes e diretos devem ser providos desde áreas com altas demandas
de equipamentos de telecomunicações (centros de controle, sala de servidores etc.), para atendimento
de salas de telecomunicações e salas de equipamentos.

5.2.6 Espaço do provedor de serviço

O espaço do provedor de serviço, quando presente, pode combinar as características de sala


de entrada e sala de equipamentos. Este espaço é normalmente usado como um espaço separado
em um edifício multiusuário para servir a todo o edifício.

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Quando usado, o espaço do provedor de serviço deve cumprir os mesmos requisitos que a sala
de equipamentos no que diz respeito a práticas de instalação do cabeamento, terminações e aterramento.

Recomenda-se que o espaço do provedor de serviços siga as mesmas recomendações de iluminação,


energia elétrica, portas, paredes e climatização de uma sala de equipamentos.

Quando alguns provedores de serviços compartilham o mesmo espaço, espaços individuais devem
ser providos por meio da utilização de divisões adequadas (gaiolas, divisórias etc.).
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5.3 Espaços alternativos


Caixas de passagem e de emenda podem ser associadas com os caminhos do cabeamento
estruturado. Para os propósitos desta Norma, tanto as caixas de passagem quanto de emenda são
consideradas espaços.

As caixas de passagem devem ser utilizadas para lançamento de cabos pela infraestrutura do edifício
ou edifícios e não podem abrigar emendas. Para este propósito, devem ser usadas caixas de emendas.
Ambas as caixas devem ser acessíveis para serviços.

As caixas de emendas e de passagem devem ser instaladas em trechos retos dos caminhos de cabos
e não podem ser usadas como curvas.

6 Caminhos para cabeamento estruturado


6.1 Caminhos internos
6.1.1 Geral

Os caminhos de cabos dentro de edifícios podem ser implementados para atender a ambos
os subsistemas de cabeamento horizontal e de backbone e podem ser compostos por subdutos.

Por motivos de segurança da instalação, os caminhos de cabos, quando implementados com


materiais metálicos, devem ser aterrados e atender aos requisitos de aterramento e equalização da
ABNT NBR 5410.

Os caminhos de cabos devem ser projetados conforme os requisitos do cabeamento a ser instalado
em conformidade com a ABNT NBR 14565 e/ou ABNT NBR 16264. A quantidade e as dimensões
dos cabos, seus raios mínimos de curvatura, bem como previsão para expansão futura devem ser
considerados para o dimensionamento do caminho. Os caminhos de cabos devem ser instalados
em locais secos, não sujeitos à inundação, e devem oferecer proteção mecânica aos cabos; poços
de elevadores e caixas de escadas não podem ser utilizados para este fim.

O cabeamento estruturado deve ser instalado em compartimentos (eletrodutos, eletrocalhas etc.)


dedicados a este e não pode utilizar a mesma infraestrutura de distribuição que os cabos elétricos.
Em situações em que o cabeamento estruturado compartilha o mesmo shaft dentro do edifício com
os cabos elétricos, isso deve ser feito em conformidade com as IEC 60364-4-41, IEC 60364-4-44
e IEC 60364-5-52.

Para ajudar a minimizar os efeitos de interferência eletromagnética entre o cabeamento estruturado


e o cabeamento elétrico, recomenda-se a separação dos caminhos utilizados, o uso de barreiras
na infraestrutura de distribuição e a separação dentro de caixas nas quais sejam terminados ambos
os sistemas de cabeamento.

A separação deve ser mantida ao longo de todo o caminho.

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6.1.2 Piso elevado

O piso elevado é utilizado em salas de computadores e equipamentos, salas de telecomunicações


e em áreas comuns do edifício e está disponível em várias classificações como combustíveis,
não combustíveis, em placas e monolítico. O piso elevado pode ser revestido com materiais isolantes
ou condutivos (estático ou antiestático). A possibilidade de uso do piso elevado para a insuflação de
ar deve ser considerada, porém deve ser observada a altura livre disponível em função dos requisitos
do projeto.
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Em uma construção nova, a área para receber o piso elevado deve ser rebaixada, e a altura
do rebaixo deve ser igual à altura do piso elevado acabado.

Quando esta área não é rebaixada ou quando este rebaixo não coincide com a altura prevista do piso
elevado, rampas ou degraus devem ser previstos segundo a ABNT NBR 9050.

Nas áreas de trabalho, os acessos ao caminho de cabos sob o piso elevado devem ser feitos
de tal forma que sejam integrados adequadamente a estas, e não em espaços de tráfego de pessoas
ou de maneira que possam representar perigo aos ocupantes do edifício.

Para garantir espaço suficiente sob o piso elevado, deve-se considerar:

a) as quantidades de cabos, especialmente em áreas com acesso restrito;

b) outros caminhos para outros sistemas, se existirem;

c) cruzamentos de cabos;

d) raios mínimos de curvatura dos cabos, para facilitar a passagem pelo acesso;

e) espaço suficiente para acesso ao caminho de cabos;

f) outros serviços.

O leiaute (“paginação”) do piso elevado em placas deve ser determinado previamente à instalação
de qualquer equipamento ou do cabeamento estruturado.

A sala de telecomunicações e a área servida pelo piso elevado devem ser contíguas.

6.1.3 Canaletas

As canaletas podem estar em vários locais de uma instalação, por exemplo, em paredes, forros,
sob o piso, em instalações perimetrais, abaixo das caixas de piso em áreas de trabalho etc.
As canaletas devem estar em conformidade com a série ABNT NBR IEC 61084.

As canaletas podem ser embutidas no piso e, nestes casos, caixas de passagem devem ser instaladas
nos caminhos de distribuição para permitir mudanças de direção. No caso de pisos monolíticos,
canaletas não são necessárias.

A estrutura do piso afeta o tipo de caminho instalado. A profundidade total do concreto e o método
de concretagem podem determinar a seleção do tipo de caminho.

6.1.4 Eletrocalhas e leitos

As eletrocalhas e leitos são estruturas para o suporte de cabos e podem estar localizados abaixo
ou acima do forro, sob o piso elevado ou ainda instalados verticalmente. A Tabela 1 apresenta
as características construtivas destas estruturas.

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A carga máxima devido ao peso dos cabos a serem instalados, bem como suas especificações
de raios mínimos de curvatura, deve ser considerada no dimensionamento destas estruturas.

6.1.5 Eletrodutos

Os eletrodutos podem ser rígidos ou flexíveis e seu uso em projetos de instalações elétricas
em edifícios deve estar em conformidade com as normas brasileiras aplicáveis.

O uso de eletrodutos como um caminho para cabeamento estruturado somente deve ser considerado
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quando:

a) for uma exigência de outras normas ou legislações locais;

b) as áreas de trabalho forem permanentes em suas posições (não sujeitas a mudanças de leiaute);

c) a densidade de equipamentos ativos for baixa;

d) a flexibilidade da instalação não for um requisito de projeto.

Caminhos construídos com eletrodutos embutidos no piso (cobertos por concreto) em geral não
oferecem a flexibilidade requerida pelos sistemas de cabeamento estruturado e devem ser evitados.

O comprimento máximo ininterrupto de um segmento de eletroduto deve ser de 15 m (entre caixas


de passagem, por exemplo) e não pode conter mais de duas curvas de 90°, ou o equivalente a isso.
Curvas em forma de “U” (180°) não são permitidas, e quando tal conversão for necessária, esta deve
ser feita por meio de uma caixa de passagem ou inspeção.

O raio interno de uma curva no eletroduto deve ser pelo menos dez vezes seu diâmetro interno,
vinculado à ocupação, em conformidade com a Tabela B.1. As curvas nos eletrodutos não podem conter
quaisquer dobras ou descontinuidades que possam causar danos aos cabos durante o puxamento.

Qualquer segmento de eletroduto originado em uma sala de telecomunicações não pode servir mais
do que três caixas de passagem. Os eletrodutos devem ser projetados de modo que seus diâmetros
variem de acordo com a quantidade de cabos a serem instalados (devem ter maior capacidade, quanto
mais próximos do ponto de distribuição de cabos).

Eletrodutos instalados através do piso (laje) na sala de telecomunicações devem ser terminados
entre 25 mm e 75 mm a partir da base da laje. Isso oferece proteção contra o ingresso de resíduos
no eletroduto (sujeira, concreto etc.) e protege tanto os materiais do cabeamento quanto o sistema corta-
fogo de água e outros líquidos.

6.1.6 Caminhos em mobiliários de escritório

Os caminhos de cabos em mobiliários de escritório em ambientes de escritórios abertos recebem


cabos provenientes de instalações em paredes, colunas, forros e pisos.

Os seguintes aspectos devem ser considerados pelo projetista:

a) quantidade, tipo e localização das conexões de cabos necessárias em cada área de trabalho;

b) o diâmetro e o raio mínimo de curvatura de cada tipo de cabo;

c) a estratégia para conectar os caminhos do edifício aos caminhos do mobiliário, incluindo a quan-
tidade, local e dimensões necessárias;

d) seção transversal dos caminhos do mobiliário e as dimensões dos cabos;

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e) a quantidade de áreas de trabalho em cada módulo de mobiliário;

f) a ocupação do caminho deve ser de 40 %, com capacidade máxima de 60 % para expansão.

Uma boa recomendação para determinar a capacidade dos caminhos de mobiliários é a realização
de ensaios físicos, ou seja, a verificação prática de quantos segmentos de cabos podem ser instalados
em um determinado caminho. Os caminhos usados para interconectar os mobiliários de escritório com
a infraestrutura de distribuição do edifício devem ter dimensões suficientes para atender às áreas
de trabalho ou cada módulo (estação de trabalho ou workstation) da área de trabalho.
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Curvas fechadas não são necessárias, uma vez que a maioria dos caminhos dentro de mobiliários
permite que os cabos sejam colocados em suas “canaletas”. A capacidade dos caminhos de mobiliário
é normalmente reduzida nos cantos ou atrás das tomadas de telecomunicações. Os fabricantes
de mobiliários devem apresentar as especificações e as capacidades dos caminhos de seus mobiliários
de escritório

6.1.7 Cabeamento embutido em parede

Os espaços entre placas de paredes tipo drywall (gesso acartonado) podem ser usados para
o lançamento de cabos tanto horizontal quanto vertical. Nestes casos, eletrodutos devem ser utilizados
e devem ser fixados nos montantes da estrutura do drywall por meio de suportes e acessórios
adequados.

O caminho embutido em outros tipos de parede dever ser feito utilizando eletrodutos. A ocupação
do caminho deve ser de 40 %, com capacidade máxima de 60 % para expansão.

6.1.8 Caminho de cabos formados por ganchos tipo “J”

Suportes e elementos de fixação não contínuos especialmente concebidos para uso em distribuição
de cabeamento estruturado, genericamente designados como ganchos tipo “J”, podem ser utilizados
para conformar caminhos em tetos e pisos elevados.

Caminhos utilizando ganchos tipo “J” devem atender às seguintes condições:

a) não podem ser usados em áreas de difícil acesso como: tetos com fechamento definitivo, placas
fixas, placas de gesso, drywall etc.;

b) quando usado teto fechado por placas, estas devem ser removíveis;

c) quando instalados em espaço de teto ou abaixo do piso elevado, o gancho tipo “J” deve ser
dimensionado adequadamente;

d) podem ser utilizados nos encaminhamentos horizontais e de backbone;

e) devem ser fixados diretamente à estrutura da edificação, como vigas ou lajes, bem como
em elementos de sustentação do piso elevado;

f) uma distância mínima de 75 mm deve ser mantida entre as bases dos ganchos tipo “J”
e as placas do teto removível de modo a permitir a remoção das placas e acesso ao caminho
de cabo;

g) devem ser instalados em distâncias entre 1,2 m e 1,5 m entre si e em todos os trechos retos
do caminho de cabos;

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h) todas as derivações e curvas no caminho de cabos devem ser construídas com o mesmo tipo
de suporte (gancho tipo “J”), e os raios mínimos de curvatura devem ser respeitados;

i) a flexa formada devido ao peso dos cabos no ponto médio entre suportes não pode exceder
0,3 m.

NOTA 1 Não é recomendado que o cabo instalado utilizando ganchos tipo “J” tenha contato direto com
as placas de forro, estruturas, vigas metálicas etc.
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NOTA 2 O gancho tipo “J” deve apresentar características físicas suficientes para acomodar o tipo e quan-
tidade dos cabos projetados.

6.1.9 Postes de serviço

Os postes de serviço oferecem caminhos de cabo entre o teto e as áreas de trabalho. Podem ser uti-
lizados para a distribuição do cabeamento estruturado e do cabeamento elétrico e devem ser fixados
à estrutura permanente do edifício.

6.2 Caminhos externos

6.2.1 Geral

Os caminhos externos (de campus) consistem em caminhos subterrâneos e aéreos. O caminho


de entrada deve ser projetado para suportar no mínimo todos os meios físicos reconhecidos pelas
ABNT NBR 14565 e ABNT NBR 16264.

Caminhos adequados de entrada, capazes de oferecer acesso aos provedores de serviço local, devem
ser previstos em um ambiente de campus. Onde vários provedores de serviços necessitam acesso
a um edifício ou campus, um caminho deve ser provido pelo proprietário do edifício, conforme mostrado
no Anexo A.

Para determinar o número total de caminhos necessários, o projetista deve considerar:

a) tipo e uso do edifício;

b) previsão de expansão;

c) dificuldade de adicionar caminhos no futuro;

d) entrada alternativa;

e) tipos e dimensões dos cabos a serem instalados.

Um espaço de entrada alternativo deve ser provido onde segurança, continuidade do serviço
ou qualquer outra necessidade especial exista. Os caminhos de cabos do cabeamento estruturado
devem ser dedicados a este fim e não compartilhados com outros sistemas do edifício.

6.2.2 Caminhos subterrâneos

O planejamento prévio de um caminho subterrâneo deve incluir a urbanização, limitações topográficas,


inclinação da infraestrutura subterrânea para permitir drenagem. A infraestrutura pode necessitar
de ventilação devido a vapores gasosos. O tráfego de veículos e o paisagismo devem ser considerados
para determinar a profundidade da cobertura da infraestrutura e se um revestimento em concreto
é necessário.

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Recomenda-se que a infraestrutura subterrânea de telecomunicações não esteja no mesmo plano


vertical de outros serviços, como água ou energia elétrica, que compartilham a mesma vala. Serviços
utilitários devem ser colocados horizontalmente entre si e em conformidade com as regulamentações,
legislações e práticas locais.

Uma infraestrutura diretamente enterrada é um componente da infraestrutura de entrada do edifício


onde os cabos dos serviços de telecomunicações são completamente cobertos pela terra. O processo
é executado por escavação de trincheiras ou valas, perfuração ou outros métodos.
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O projetista deve considerar que embora essa técnica seja econômica inicialmente, a instalação
ou substituição de cabos pode não ser viável. Mesmo sendo reconhecida por esta Norma, a instalação
de cabos enterrados diretamente não é uma técnica recomendada em cabeamento estruturado
em ambientes de campus.

6.3 Túneis

A entrada de serviços em um edifício em um ambiente de campus pode ser através de um túnel.

6.4 Caminhos aéreos

Quando contemplado o uso de instalações aéreas, deve ser considerado:

a) a estética de uma edificação e seus arredores;

b) risco de tempestades;

c) existência de árvores e seu crescimento;

d) legislações locais;

e) distâncias e separações de redes elétricas e estradas;

f) proteção mecânica;

g) distâncias entre postes, suportes, edificações etc.;

h) construções anexas;

i) futuras instalações de cabos;

j) quantidade de cabos envolvidos.

6.5 Infraestruturas de entrada do edifício

Consiste nos caminhos de entrada de serviços de telecomunicações da rede externa até o espaço
de telecomunicações e deve permitir a entrada de diferentes provedores e operadoras de serviços
de telecomunicações.

NOTA Recomenda-se que as operadoras e provedores de telecomunicações envolvidos no fornecimento


de serviços para o edifício sejam contatados para estabelecer seus requisitos e explorar opções.

A localização de outros serviços como eletricidade, água, gás e esgoto deve ser considerada
na seleção do caminho de entrada do edifício.

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Caminhos alternativos de entrada devem ser providos por questões de segurança, continuidade
do serviço ou outras necessidades especiais.

Para determinar a quantidade total de caminhos necessários, o projetista deve considerar:

a) o tipo e uso do edifício;

b) a estimativa de crescimento;
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c) a dificuldade de se adicionar caminhos no futuro;

d) uma entrada alternativa;

e) o tipo e as dimensões dos prováveis cabos a serem instalados.

Uma caixa de passagem deve ser instalada dentro do edifício no ponto de entrada quando:

—— o eletroduto que entra no edifício origina-se na infraestrutura de entrada; ou

—— o comprimento de eletroduto ultrapassa o limite de 30 m; ou

—— a quantidade de curvas excede o equivalente a duas curvas de 90°.

6.6 Poço de visita

Um poço de visita é utilizado para o puxamento de cabos e instalação de caixas de emenda em uma
infrastrutura subterrânea. O poço de visita deve ser construído de modo a evitar inundações, ser
resistente à corrosão, dedicado ao cabeamento de telecomunicações e não compartilhado com cabos
de distribuição elétrica.

NOTA Cabos elétricos necessários para alimentar equipamentos de telecomunicações instalados


em poços de visita são permitidos.

Os seguintes aspectos devem ser levados em consideração para o dimensionamento de um poço


de visita:

a) a necessidade de equipamentos em seu interior;

b) coexistência com outros serviços.

Os materiais empregados na construção dos poços de visita, suas dimensões para acesso de traba-
lhadores, material da tampa, localidade, bem como requisitos de segurança, devem atender a legisla-
ções locais e estão fora do escopo desta Norma.

6.7 Caixa de passagem

As seguintes considerações se aplicam ao uso de caixas de passagem.

a) uma caixa de passagem pode ser usada para auxiliar o puxamento de cabos quando:

1) há mais de duas curvas de 90° ou um total de 180°; ou

2) o comprimento da seção de um eletroduto exige que um cabo seja puxado em duas etapas.

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b) uma caixa de passagem não pode ser utilizada como alternativa a um poço de visita em uma
dada infraestrutura;

c) uma caixa de passagem não pode ser utilizada para emendas de cabos;

7 Planejamento da instalação
7.1 Geral
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7.1.1 Esta seção detalha os requisitos e recomendações para o planejamento das instalações
e abrange:

a) caminhos e espaços;

b) elementos funcionais do cabeamento em referência;

c) abordagem sobre práticas de instalação (raios de curvatura, esforços de tração etc.).

7.1.2 Para o cabeamento estruturado, devem ser considerados na fase de planejamento das insta-
lações os seguintes serviços:

a) voz;

b) dados;

c) imagem;

d) segurança e sistemas de controle de acesso;

e) sistemas de supervisão e controle do edifício.

NOTA Esta Norma não se aplica a sistemas de detecção, alarme e combate de incêndio.

7.2 Segurança

7.2.1 Geral

As especificações de segurança pessoal e do trabalho estão além do escopo desta Norma. O projetista
deve seguir as normas de segurança que se aplicam ao local das instalações.

NOTA Recomenda-se consultar a Norma Regulamentadora específica.

7.2.2 Cabos de alimentação elétrica

A implementação adequada dos requisitos desta Norma considera que as instalações elétricas,
equipotencialização e medidas de proteção contra sobretensões são executadas de acordo com
normas específicas.

NOTA Recomenda-se que as ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 5419 sejam utilizadas como referências.

7.2.3 Cabeamento óptico

As classificações de risco de áreas que contêm equipamentos ativos ópticos, bem como cabeamento

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óptico, devem ser tratadas de acordo com a IEC 60825-2 para a definição de práticas adequadas
de instalação e identificação.

7.3 Ambiente

O conceito MICE, aplicado ao ambiente industrial conforme a ISO/IEC TR 29106, deve ser usado para
descrever o ambiente no qual o cabeamento ou partes do cabeamento forem instalados.

A infraestrutura para o cabeamento deve ser selecionada para oferecer proteção ambiental suficiente
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para que o cabeamento atenda aos requisitos de desempenho de transmissão.

7.4 Pontos de contato elétrico

A estabilidade de longo prazo de conexões elétricas, inclusive as conexões à terra e conexões


entre seções ou partes da infraestrutura de caminhos do cabeamento, depende do acoplamento
galvânico dos materiais utilizados. Onde o risco de corrosão galvânica existir, especialistas devem ser
consultados, e qualquer medida adotada deve ser documentada e registrada.

7.5 Provisão para serviço externo

7.5.1 Requisitos

O projetista deve prever a infraestrutura de acesso para múltiplos provedores de serviços externos,
considerando os seguintes aspectos:

a) a localidade precisa da(s) ENI;

b) a quantidade e capacidade dos componentes utilizados na(s) ENI;

c) a responsabilidade da manutenção técnica e operacional na(s) ENI;

d) os acordos entre os provedores de serviços e o proprietário do edifício;

e) alternativas para acesso de serviços ao edifício;

f) requisitos técnicos dos equipamentos a serem fornecidos pelos provedores de serviços.

7.5.2 Recomendações

Prever as necessidades de expansão futura e possibilidade de redundância.

7.6 Caminhos e estruturas de caminho

7.6.1 Geral

7.6.1.1 Tipos de estruturas de caminho

A Tabela 1 apresenta exemplos de estruturas de caminho que podem ser utilizadas em sistemas
de cabeamento estruturado.

NOTA Se uma estrutura de caminho ou organização de cabos for selecionada para atender a uma
tecnologia específica de cabeamento, pode não ser adequada a outras tecnologias.

Tabela 1 – Exemplos de estruturas de caminho

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Estruturas de
Características
caminho
Estrutura em perfil “U” que consiste em uma base com tampa que oferece
compartimento para cabos ou condutores isolados.
Canaleta
Pode ser composto por um único ou múltiplos compartimentos.
Disponível em forma metálica ou não metálica.
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Estrutura em perfil “U” que consiste em uma base e laterais que oferece
compartimento para cabos ou condutores isolados.
Eletrocalha
Disponível em chapa metálica ou não, perfurada ou lisa, com ou sem
tampa.

Estrutura aramada rígida em perfil “U” que oferece compartimento para


Eletrocalha cabos ou condutores isolados.
aramada
Disponível em forma metálica, com ou sem tampa.

Estrutura aberta composta por laterais longitudinais unidas por barras


transversais que oferece compartimento para cabos ou condutores
Leito isolados.
Disponível em forma metálica e não metálica.

Estrutura fechada de seção circular que oferece compartimento para


Eletroduto cabos ou condutores isolados.
Disponível em forma metálica e não metálica.

Estrutura suspensa, aberta, instalada em intervalos regulares servindo


como sustentação para cabos e condutores isolados. Projetado para
suportar pequenas quantidades de cabos, normalmente instalado aéreo
Suporte ou sob o piso elevado.
Disponível em vários formatos (gancho, anel etc.), metálico e não
metálico.

Caminho definido por demarcações ou outros métodos para a passagem


de cabos ou condutores isolados. Normalmente utilizado sob o piso
Rotas demarcadas
elevado (com placas removíveis ou piso monolítico), paredes ou outras
estruturas do edifício.

Elemento de tração suspenso que suporta cabos em espaços abertos


Mensageiro (entre postes por exemplo).
Disponível em forma metálica.

7.6.1.2 Requisitos dos caminhos

O acesso aos caminhos e estruturas de caminho que contêm o cabeamento que atendem a vários
edifícios ou usuários de um edifício deve ser restrito conforme especificado no Anexo A.

Os elementos de outros sistemas de suprimento como água, aquecimento, HVAC, incêndio


ou sprinklers não podem ser utilizados como caminhos ou suporte para estruturas de caminho devido
ao impacto no ambiente e risco de serem suprimidos.

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A parte interior dos caminhos de cabos deve atender aos seguintes requisitos:

a) ter superfícies lisas, sem rebarbas ou bordas cortantes que possam danificar a isolação
dos cabos;

b) não apresentar pontos localizados de pressão que possam degradar o desempenho de transmissão
dos cabos.

Suportes utilizados para a sustentação das estruturas de caminho não podem penetrar os espaços
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utilizados para a passagem de cabos. Isto deve ser feito para evitar danos aos cabos que poderiam
entrar em contato com estes suportes.

7.6.1.3 Recomendações

7.6.1.3.1 Seleção das estruturas de caminho

Recomenda-se que o planejamento dos caminhos, bem como a seleção da estrutura de caminho
mais adequada, seja feito considerando-se cada subsistema do cabeamento. Para conformidade com
a ABNT NBR 14565, os seguintes subsistemas devem ser contemplados:

a) o subsistema de backbone de campus:

1) entre as BEF;

2) entre BEF e distribuidores.

b) o subsistema de cabeamento de backbone do edifício;

c) o subsistema de cabeamento horizontal.

As estruturas de caminho devem ser selecionadas para assegurar que água ou outros contaminantes
líquidos não entrem nos compartimentos dedicados aos cabos. O uso de caminhos embutidos, como
o interior de paredes do tipo drywall, não é recomendado. No entanto, se utilizados os cabos devem
seguir rotas horizontais ou verticais.

7.6.1.3.2 Planejamento da capacidade do caminho

Recomenda-se que seja feito um planejamento da estrutura de caminho para sua máxima capacidade
de projeto. Isso pode ser obtido com a instalação de estruturas com capacidades para crescimento
ou pela disponibilidade de espaço para instalação de caminhos adicionais no futuro.

O planejamento da estrutura de caminho deve oferecer capacidade adequada para permitir a instalação
de cabos adicionais, mantendo o raio mínimo de curvatura e o esforço de tração. Para referências
de ocupação de caminhos (eletrodutos e eletrocalhas), ver Tabela B.1 e Tabela B.2.

7.6.2 Instalações dentro do edifício

7.6.2.1 Requisitos

7.6.2.1.1 Estruturas de caminho

As estruturas de caminho devem ser instaladas para oferecer proteção adequada ao cabeamento
onde este puder sofrer danos ou ter seu desempenho de transmissão degradado.

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O uso de caminhos embutidos em paredes do tipo drywall exige que tipos específicos de cabos
sejam utilizados.
Em instalações fixas onde o impacto sobre o cabeamento instalado pode ocorrer (especialmente em
caminhos de cabos a até 50 mm de altura acima do piso acabado), deve haver uma proteção adicional
por meio de:
a) características mecânicas da estrutura de caminho;
b) o local selecionado para a instalação do caminho;
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c) provisão de proteção mecânica adicional geral ou localizada.


A seleção da estrutura de caminho deve considerar a instalação de sistemas corta-fogo,
caso necessário.
Um espaço adequado deve ser alocado para caixas de passagem e inspeção, bem como
armazenamento de sobras de cabos, conforme as instruções dos fabricantes (ver 7.6.2.1.2 para raios
mínimos de curvatura).
7.6.2.1.2 Raios mínimos de curvatura de cabos
A estrutura de caminho deve assegurar a instalação adequada do cabo e, quando apropriado, sua
fixação de acordo com o raio mínimo de curvatura aplicável (em repouso e sob tração)​​. Exemplos
de acessórios e técnicas para a manutenção dos raios mínimos de curvatura, como curvas pré-fabricadas
e limitadores de raio de curvatura, são mostrados nas Figuras 2 e 3.
a) as técnicas aplicadas devem:
—— garantir a manutenção do raio mínimo de curvatura do(s) cabo(s) a ser(em) instalado(s),
onde vários tipos de cabos estiverem envolvidos ou houver várias especificações de raio
mínimo de curvatura; o maior raio deve ser considerado no projeto;
—— garantir que não haja deformação do cabo;
—— garantir que não sejam aplicadas cargas superiores àquelas suportadas pelos cabos.
b) o raio mínimo de curvatura é determinado pelos fabricantes assim como instruções de instalação.
Quando não houver instruções, as seguintes especificações devem ser consideradas:
—— o raio mínimo de curvatura para cabos balanceados com até quatro pares deve ser
de 50 mm;
—— o raio mínimo de curvatura para cabos ópticos em conformidade com a IEC 60794-2-21
e contendo até quatro fibras ópticas deve ser de 50 mm;
—— o raio mínimo de curvatura para outros cabos ópticos deve ser dez vezes o diâmetro do cabo
e não pode ser menor que 30 mm;
—— o raio mínimo de curvatura para cabos coaxiais deve ser dez vezes o diâmetro do cabo;
—— o raio mínimo de curvatura para outros cabos metálicos de telecomunicações deve ser oito
vezes o diâmetro do cabo.
NOTA 1 Estruturas de caminho que não estejam em conformidade com estes requisitos podem restringir
o tipo de cabo a ser instalado.

NOTA 2 Cabos específicos (com blindagem ou armadura) podem ter requisitos de raios mínimos de curva-
tura maiores.

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Figura 2 – Exemplos de técnicas que não asseguram o raio mínimo


de curvatura do cabo (não permitido)

Figura 3 – Exemplos de técnicas que asseguram o raio mínimo


de curvatura do cabo

7.6.2.1.3 Altura máxima de empilhamento

A altura máxima de empilhamento em estruturas de caminho de cabos deve ser determinada pelas
instruções do fabricante. Se não houver instruções, aplica-se o seguinte:

a) para estruturas contínuas (como eletrocalhas, canaletas etc.), a altura de empilhamento não pode
exceder 150 mm;

b) para estruturas não contínuas (como eletrocalha aramada ou leito) e suportes individuais (como
ganchos), a altura máxima de empilhamento deve ser determinada de acordo com a Tabela 2.

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Tabela 2 – Altura de empilhamento para estruturas não contínuas


Distância entre suportes Altura máxima de
distância l empilhamento
altura h
mm mm
0 150
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100 140

150 136

250 128

500 111

750 98

1 000 88
1 500 73

7.6.2.1.4 Eletrodutos

Onde eletrodutos são instalados sem curvas, a distância máxima entre pontos de acesso deve ser
de 70 m.

Onde houver curvas entre pontos de acesso:

a) o eletroduto não pode conter mais de duas curvas com até 90°;

b) a distância máxima deve ser de 15 m entre eles.

Devem ser utilizadas curvas padronizadas não contendo dobras ou outras descontinuidades
que possam degradar o desempenho do cabo durante a instalação.

O eletroduto deve ser dimensionado para uma ocupação de 40 %, sendo considerado “cheio”
quando atingir 60 %. Podem ser lançados cabos após a instalação inicial desde que sejam removidos
os já instalados.

7.6.2.1.5 Suportes não contínuos para cabos

A distância máxima permitida entre os elementos de suporte do caminho de cabos é de 1 500 mm.
A quantidade de cabos a serem instalados nestes suportes é limitada pelas características mecânicas
dos cabos (ver Tabela 2).

7.6.2.2 Recomendações

7.6.2.2.1 Planejamento da capacidade do caminho

Onde feixes de cabos são usados, recomenda-se o máximo de 24 cabos para reduzir o risco
de estresse e compressão nas curvas.

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7.6.2.2.2 Proteção do cabo

O uso de curvas deve ser considerado para manter os raios mínimos de curvatura dos cabos (ver
Figura 4).
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a) Não recomendado b) Recomendado

Figura 4 – Exemplo do uso de curvas

7.6.2.2.3 Eletroduto

Eletrodutos que transpassam uma laje devem ser terminados a pelo menos 50 mm acima da superfície
do piso acabado.

NOTA Esta protuberância ajuda a prevenir que concreto obstrua a tubulação durante a concretagem
da laje e protege os cabos contra água e outros contaminantes líquidos.

7.6.3 Instalações externas

7.6.3.1 Geral

Em instalações externas como aquelas mostradas na Figura 5, é importante considerar outros fatores
que podem ter um impacto ambiental sobre o cabeamento estruturado, a saber:

—— cabos subterrâneos ou linhas aéreas de alta-tensão (interferência eletromagnética);

—— dutos de vapor (variação térmica);

—— alagamento (ingresso de contaminantes);

—— contaminação química (líquido, gás);

—— rodovias ou ferrovias (vibração).

Onde possível, a instalação de cabeamento estruturado em áreas afetadas pelos fatores descritos
anteriormente deve ser evitada. No entanto, onde for permitida por legislação local, a seleção
de componentes adequados pode minimizar estes efeitos.

Os caminhos de cabos entre edifícios podem usar uma variedade de estruturas subterrâneas e aéreas
e espaços (caixas de passagem, poços de visita etc.) que são construídos para auxiliar na instalação
do cabeamento.

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Edifício A

Fronteira do campus
Edifício B
Túnel subterrâneo

Poço de visitar /
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Caixa de inspeção Provisão de rede externa


Caminho aéreo Poço de visitar /
Caixa de inspeção

Ed.
Ed. E Ed.
D F Conduíte subterrâneo

Caminho de cabos
Edifício C
diretamente enterrado

Figura 5 – Exemplo de instalações de cabeamento de planta externa

Tabela 3 – Projeto e planejamento de caminhos externos

Caminhos subterrâneos dedicados Caminhos aéreos dedicados


Caminhos Distâncias livres de outras Postes
Tipo
infraestruturas
Separações de outras
Comprimento
infraestruturas
Profundidade Profundidade de fixação
Cruzamento com rodovias Tirantes
Cruzamento com ferrovias Abraçadeiras
Método de escavação Enterrado Suportes
Envelopado Alcance Poste a poste
Em valas Poste a edifício
Perfuração não destrutiva Sobra/reserva
Processo enterrado
Laço
(escavadeira)
Restauro da paisagem Métodos diversos Catenária
Caminhos Distância livre
Separação
Proteção da subida do poste
Aterramento
Elemento de tração Tipo de fio
Tensão

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Os caminhos, bem como espaços subterrâneos, podem ser dedicados ao cabeamento estruturado
(cabo diretamente enterrado, eletroduto enterrado, poços de visita, caixas de inspeção etc.)
ou compartilhados, como um túnel. A Tabela 3 apresenta uma relação de questões associadas
ao planejamento e projeto dos caminhos.

NOTA Caminhos de cabos do cabeamento estruturado dentro de túneis podem consistir em sistemas
internos em conformidade com 7.6.1 e 7.6.2.

A Tabela 3, além de apresentar uma relação de questões associadas ao planejamento e projeto


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dos caminhos, apresenta também os espaços aéreos que podem incluir:

—— postes, elementos de tração (cabos “espinados”) e ancoragem;

—— cabos autossuportados, que podem incluir cabos ”espinados”.

7.6.3.2 Requisitos

7.6.3.2.1 Planejamento do caminho

O plano de rotas dos caminhos de cabos deve levar em consideração os seguintes fatores:

a) estruturas e edifícios existentes;

b) mudanças previstas de novos edifícios ou estruturas no campus;

c) requisitos, onde adequado, para redundância de caminhos e cabeamento;

d) requisitos, onde adequado, para provisão de serviços externos entre as fronteiras do campus
e as BEF;

e) avaliação de risco de danos acidentais e intencionais à instalação;

Em áreas acessíveis ao público, os cabos do cabeamento estruturado devem ser mecanicamente


protegidos de acordo com as características do ambiente.

7.6.3.2.2 Caminhos subterrâneos

Onde caminhos são usados, o local dos pontos de acesso, bem como as distâncias entre eles, deve
levar em consideração:

a) a tensão máxima de tração do cabo;

b) o método de instalação;

c) os requisitos para expansão futura do cabeamento para servir edifícios adicionais;

d) necessidade de acesso.

A documentação da instalação deve contemplar:

—— o método de instalação;

—— a localidade dos pontos de acesso.

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A profundidade da escavação para a instalação de caminhos subterrâneos deve estar de acordo com
regulamentações locais.

Caminhos subterrâneos são normalmente secos, porém podem apresentar variações ambientais.
Os cabos lançados nestes caminhos devem ser protegidos de acordo com as características
do ambiente onde estão instalados.

7.6.3.2.3 Caminhos aéreos


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A rota de cabos deve ser projetada e construída de tal maneira que danos ou situações de falta
de segurança causadas pela sobrecarga às estruturas de suporte sejam evitados. Em cruzamentos
de duas ou mais rotas, cabos diferentes não podem se tocar em qualquer circunstância.

Esforços sobre cabos e postes dependem do vão e do peso. As condições climáticas que podem
ter um efeito importante são as variações de temperatura, umidade e ventos. As rotas afetadas
por estas condições devem estar em conformidade com regulamentação local e métodos de cons-
trução adequados.

O cabeamento estruturado deve ser instalado abaixo dos cabos de energia elétrica. Para especificação
de separação, verificar a regulamentação local.

7.6.3.2.4 Raios mínimos de curvatura

O caminho deve assegurar a instalação do cabo e, onde adequado, sua fixação de acordo com o raio
mínimo de curvatura especificado, durante a instalação e em repouso, utilizando curvas e limitadores
de raios de curvatura, conforme mostrado na Figura 3, com o objetivo de:

a) garantir a manutenção do raio mínimo de curvatura do(s) cabo(s) a ser(em) instalado(s).

b) onde vários tipos de cabos estejam envolvidos ou haja várias especificações de raio mínimo
de curvatura, o maior raio tem de ser considerado no projeto;

c) garantir que não haja deformação do cabo;

d) garantir que não sejam aplicadas tensões superiores àquelas suportadas pelos cabos.

O raio mínimo de curvatura é determinado pelos fabricantes. Quando não especificado, o raio mínimo
de curvatura deve ser 20 vezes o diâmetro do cabo.

NOTA 1 Caminhos que não estejam em conformidade com estes requisitos podem restringir o tipo de cabo
a ser instalado.

NOTA 2 Cabos específicos (com blindagem ou armadura) podem ter requisitos de raios mínimos
de curvatura maiores.

7.6.3.3 Recomendações

7.6.3.3.1 Geral

Recomenda-se a instalação de dispositivos de proteção contra surto na entrada do edifício em cabos


contendo elementos metálicos.

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7.6.3.3.2 Caminhos subterrâneos

Durante qualquer fase de uma instalação, caminhos adicionais podem ser necessários permitindo
a instalação de novos cabos, minimizando o número de escavações futuras, difíceis e custosas.

Os seguintes exemplos podem ser aplicados:

a) diretamente enterrados: enquanto a vala é aberta, dutos-reserva são instalados;


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b) eletrodutos:

—— devem ter diâmetro mínimo de 100 mm;

—— devem ser dimensionados para uma ocupação de 40 %, sendo considerado “cheio” quando
atingir 60 %;

—— no mínimo um eletroduto vazio deve ser instalado;

c) eletrodutos com subdutos.

7.7 Espaços e elementos funcionais

7.7.1 Requisitos

7.7.1.1 Geral

Espaços de telecomunicações não podem estar localizados em saídas de emergência e áreas sujeitas
à inundação.

As dimensões dos espaços alocados para infraestrutura de entrada e distribuidores devem levar
em consideração o volume inicial e a expansão futura do cabeamento estruturado.

Os espaços devem ser localizados de modo a oferecer níveis adequados de segurança (acesso
restrito) para o cabeamento estruturado.

O acesso aos espaços que contêm infraestruturas de cabeamento que servem a várias instalações
(edifícios, usuários etc.), deve ser restrito, conforme especificado no Anexo A.

A sinalização deve ser feita de acordo com a política de segurança da organização.

7.7.1.2 Espaços e estruturas externas

O acesso aos caminhos entre edifícios é feito nos espaços de telecomunicações e estruturas como
caixas de passagem e inspeção, poços de visita etc.

Todas as aberturas para acesso aos espaços e estruturas devem manter as características
ambientais.

a) a entrada de cabo nos espaços e infraestruturas deve:

—— prover suporte de cabo necessário para prevenir dobra excessiva;

—— oferecer alívio de tensão para o cabo.

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O material usado na construção de espaços e estruturas deve ser especificado para resistir
à deterioração causada por irradiação solar.

b) os poços de visita devem ser:

—— projetados para garantir a manutenção do raio mínimo de curvatura do(s) cabo(s) a ser(em)
instalado(s). Onde vários tipos de cabos estiverem envolvidos ou houver várias especificações
de raio mínimo de curvatura, o maior raio deve ser considerado no projeto;
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—— grandes o suficiente para conter gabinetes, bastidores e acessórios de suporte, se necessário.

O roteamento de cabos através dos poços de visita deve permitir que a instalação esteja
em conformidade com os seguintes requisitos:

—— os cabos devem ser instalados em primeiro lugar nos níveis mais altos;

—— não podem ser entrelaçados;

—— suportes devem ser utilizados para evitar que os cabos fiquem depositados na base do poço;

—— excesso de cabos não pode ser mantido no poço, além da reserva técnica;

—— deve ser mantida uma área interna para permitir serviços de manutenção;

—— as tampas de poços de visita devem ser seladas para evitar a infiltração de líquidos.

Onde os espaços e estruturas são projetados para conter equipamentos ativos:

—— a temperatura e umidade devem ser mantidas para permitir a operação contínua dos ativos;

—— alimentação elétrica adequada.

Os limites de carga de piso dos espaços de telecomunicações não podem ser excedidos durante
a construção e operação.

7.7.1.3 Infraestruturas de entrada

Os caminhos de entrada nos edifícios devem ser vedados para prevenir o ingresso de água.

Cabos que não estejam em conformidade com os requisitos de desempenho mínimo


da ABNT NBR 14705 devem ser cabos especificados para instalação externa terminados até
no máximo 15 m dentro da edificação, exceto cabos de terminação de acordo com a ABNT NBR 14772.

7.7.1.4 Espaços que abrigam distribuidores

As portas de acesso aos espaços que contêm distribuidores devem ter 1,0 m (mínimo) de largura
e 2,10 m (mínimo) de altura.

As salas nas quais segmentos de cabos são encaminhados a gabinetes ou racks pelos caminhos
sob o piso devem ter um piso elevado de no mínimo 0,3 m.

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ABNT NBR 16415:2015

A intensidade de luz nas salas que contêm distribuidores deve ser de 500 lux no plano horizontal
e 200 lux no vertical, medida a 1,0 m do piso acabado nas partes frontal e posterior dos gabinetes
e racks.

As salas que abrigam equipamentos ativos devem:

a) ter a temperatura mantida entre 18 °C e 27 °C, e a umidade relativa do ar deve ser no mínimo
de 30 % e no máximo de 60 %. A temperatura máxima do ponto de condensação deve estar
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entre 5,5 °C e 15 °C, dependendo da umidade relativa do ar. A máxima variação de temperatura
do ar ambiente é de 5 °C em 1 h;

b) alimentação elétrica adequada para a carga instalada.

Deve-se determinar a carga de piso necessária para suportar os equipamentos nos espaços
que contêm distribuidores e verificar os limites da construção junto ao engenheiro estrutural.

7.7.2 Recomendações

7.7.2.1 Geral

Recomenda-se que os espaços sejam localizados em posições centrais em relação às áreas a serem
atendidas, que seja mantida pressão de ar positiva a fim de evitar o ingresso de poeiras e contaminantes
diversos e que encanamentos de água e drenos não passem pelos espaços, diretamente sobre
o cabeamento, racks, gabinetes e equipamentos.

7.7.2.2 Espaços e estruturas externas ao edifício

A infraestrutura utilizada para a entrada e/ou saída de cabos da edificação (poço de visita, caixa
de passagem etc.) deve ser dimensionada levando-se em consideração as características ambientais
e a quantidade de cabos.

Armários externos devem ter proteção física adequada ao ambiente e serem mantidos fechados por
meio de travas ou trancas.

7.7.2.3 Salas que contêm distribuidores

Pisos, paredes e tetos devem ser selecionados e tratados para minimizar a geração de poeira.
Recomenda-se o uso de material antiestático na superfície do piso.

As salas nas quais segmentos de cabos são encaminhados a gabinetes ou racks pelos caminhos sob
o piso devem ter um piso elevado de no mínimo 0,3 m.

A distância entre o piso acabado e o elemento mais baixo da estrutura do teto deve ser de no mínimo
3 m, de modo a permitir a instalação de gabinetes e racks altos, bem como caminhos aéreos de cabos.

Recomenda-se que as dimensões da sala sejam de no mínimo 3 m x 3 m. Para contemplar


espaço adicional para instalação e manutenção de equipamentos para atender até 500 tomadas
de telecomunicações, as dimensões recomendadas são 3,2 m x 3 m (ver Figura 6a).

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Para distribuidores que atendem a mais de 500 tomadas de telecomunicações, o tamanho mínimo
da sala deve ser incrementado em 1,6 m na dimensão paralela à fileira de racks e/ou gabinetes para
cada grupo adicional de 500 tomadas de telecomunicações, de modo a oferecer espaço para hardware
de conexão, equipamentos, bem como outros componentes (ver Figura 6b).

1,6 m 1,6 m 1,6 m


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3,2 m 3,2 m

3,0 m 4,6 m

a) Dimensões mínimas da sala para suportar b) Dimensões mínimas da sala para suportar
distribuidores que atendem até distribuidores que atendem entre
500 tomadas 501 e 1 000 tomadas

Figura 6 – Dimensões de salas utilizadas para abrigar distribuidores

NOTA 1 Estas recomendações são baseadas em gabinetes com dimensões 800 mm × 800 mm.

Elementos do edifício (portas, pisos, elevadores etc.) que oferecem acesso às salas de distribuidores
devem ser compatíveis com o peso e dimensões dos equipamentos a serem transportados.

NOTA 2 Alguns equipamentos são pré-montados em fábrica e convém que sejam transportados como
uma peça única.

Os elementos funcionais devem estar em posições que permitam acesso para medições, reparos,
expansões ou adições de equipamentos e, causando impacto mínimo e garantindo a segurança
das operações e serviços. Recomenda-se que espaços livres adequados sejam previstos nas salas
que contêm distribuidores.

7.7.2.4 Pontos de terminação

Os pontos de terminação para cabeamento estruturado devem ser posicionados e orientados


de modo a prevenir o ingresso de umidade ou outros contaminantes, para reduzir os danos aos cabos
conectados a eles.

Onde os pontos de terminação estão nas tomadas de telecomunicações, ou seja, não nos distribuidores,
as seguintes recomendações se aplicam:

a) as tomadas de telecomunicações devem estar acessíveis aos usuários na área de trabalho


e devem ser instaladas em partes fixas da construção;

b) as tomadas de telecomunicações devem ser instaladas de modo a permitir proteção contra


impacto de objetos, pessoas e equipamentos;

c) as tomadas de telecomunicações devem ser instaladas e protegidas de modo que não sejam
afetadas durante a limpeza e manutenção das áreas adjacentes.

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7.7.2.5 Distribuidores dentro das salas

A localidade dos distribuidores dentro da sala deve permitir a instalação de cabeamento adicional
sem causar transtornos à operação.

7.7.2.6 Gabinetes e racks

Os gabinetes e racks devem oferecer níveis adequados de proteção física e ambiental ao cabeamento
estruturado e equipamentos instalados. Onde necessário, controle ambiental deve ser providenciado
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dentro de gabinetes e espaços de telecomunicações

a) a alocação de gabinetes e racks deve:

—— ser consistente com o espaço, carga suportada pelo piso e outros serviços necessários para
equipamentos de telecomunicações e redes;

—— permitir a instalação do cabeamento necessário junto com a instalação e remoção de equipamen-


tos de grande porte;

—— prover um espaço mínimo de 0,90 m em todas as faces do gabinete onde é necessário acesso,
porém recomenda-se um espaço de 1,2 m;

—— a altura de gabinetes e racks não pode exceder 2,4 m ou 75 % da altura do ambiente onde cabos
são instalados usando caminhos aéreos, porém recomenda-se que a altura do gabinete ou rack
não exceda 2,1 m.

b) o projeto e as dimensões dos gabinetes e racks devem assegurar que:

—— seja possível instalar a quantidade inicial de cabos em conformidade com os raios mínimos
de curvatura (instalação e funcionamento). Onde há vários tipos de cabos ou cabos com diferentes
especificações de raio de curvatura, aplica-se o maior raio;

—— cabos adicionais podem ser instalados posteriormente em conformidade com os raios mínimos
de curvatura (instalação e funcionamento). Onde estão envolvidos vários tipos de cabos ou cabos
que possuem diferentes especificações quanto ao raio mínimo, aplica-se o maior raio;

—— distribuidores devem estar localizados em conformidade com os comprimentos máximos


especificados para cada tipo de cabo, bem como subsistema de cabeamento servido;

—— organizadores verticais e horizontais de cabos e cordões devem ser fornecidos para permitir
ocupação ótima da infraestrutura;

—— acessórios são fornecidos para aterramentos, funcional e de proteção, dos equipamentos ativos
e do cabeamento estruturado;

—— deve haver ventilação adequada onde há instalação de equipamentos ativos com requisitos
críticos de temperatura e umidade relativa do ar;

—— onde o cabeamento estruturado e de distribuição elétrica compartilham o mesmo caminho,


em gabinetes e racks, recomenda-se que estes sejam separados;

—— a organização de cabos verticais, horizontais e sobras de cabos, bem como a localização das
aberturas do piso elevado, devem ser projetadas para se assegurar que sejam observados
os requisitos de raio mínimo de curvatura dos cabos instalados.

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7.7.2.7 Distribuidores em espaços de telecomunicações

Os distribuidores devem ser instalados em espaços dedicados.

7.7.2.8 Distribuidores em racks, gabinetes ou outras estruturas

Os distribuidores devem estar em localidades em conformidade com os comprimentos máximos


especificados nas referências normativas de projeto de cabeamento estruturado para cada subsistema
de cabeamento servido.
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Anexo A
(normativo)

Infraestrutura comum em edifícios multiusuários


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A.1 Geral
Este Anexo cobre o planejamento e instalação de cabeamento estruturado em espaços comuns
em edifícios multiusuários (edifícios residenciais, edifícios comerciais e ambientes de campus).
Quando adequado, ele suplementa ou modifica as seções correspondentes desta Norma no que diz
respeito às especificações e recomendações da Seção 7.

Quando uma determinada informação de uma subseção desta Norma não for tratada neste Anexo,
tal subseção se aplica da forma como está, desde que isso não comprometa o projeto da infraestrutura
de distribuição de cabeamento em edifícios multiusuários.

O projeto e planejamento de tais infraestruturas devem ser preparados nos estágios iniciais
do projeto do edifício ou de sua reforma estrutural e devem ser integrados ao projeto e planejamento
da distribuição elétrica, aterramento e equalização, instalações hidráulicas, gás, sistemas
de climatização, iluminação, bem como automação e segurança.

O ciclo de vida de edifícios multiusuários, tanto comerciais quanto residenciais, é o mesmo daquele
dos edifícios monousuários. Portanto, os mesmos critérios de projeto no que se referem ao ciclo
de vida devem ser considerados para ambos os tipos de ambientes.

A Figura A.1 ilustra um modelo representativo de vários elementos funcionais que compõem edifícios
multiusuários no que diz respeito à sua infraestrutura de caminhos e espaços para cabeamento
estruturado. Esta representação não é a mais completa possível; ela apresenta a relação entre
os elementos e como eles são configurados para compor um sistema. Variações desse modelo podem
ser consideradas.

Os elementos dos espaços comuns em edifícios multiusuários incluem, porém não estão limitados
aos seguintes:

a) espaços de entrada (infraestrutura de entrada);

b) espaços para provedores de acesso e provedores de serviços;

c) sala de equipamentos de uso comum (CER), similar em natureza aos espaços que abrigam
um BD, porém que serve a mais de um usuário nesse caso;

d) sala de telecomunicações de uso comum (CTR), similar em natureza aos espaços que abrigam
um FD, porém que serve a mais de um usuário.

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G H

F
E
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C D

A B
Infraestrutura de
entrada (BEF)

A à H = espaços dos usuários


= CER

= CTR

Figura A.1 – Exemplo de caminhos e espaços de uso comum em edifícios multiusuários


A Tabela A.1 apresenta um quadro-resumo dos espaços de telecomunicações.

Tabela A.1 – Quadro resumo dos espaços de telecomunicações usados para servir
edifícios multiusuários

Dimensões
Exemplos de funções/ Responsável
Espaço recomendadas equipamentos primário/secundário
(mínimas)

Infraestrutura Entrada, proteção,


Proprietário do edifício ou
de entrada 3m×3m transição para cabos do
seu representante legal
(EF) provedor de acesso

Localidade dos Provedor de serviço


Espaço do externo/
equipamentos de
provedor de 1,5 m × 2 m
transmissão e suporte do Proprietário do edifício ou
acesso
provedor de acesso seu representante legal
Localidade dos Provedor de serviço
Espaço do externo/
equipamentos de
provedor de 1,5 m × 2 m
transmissão e suporte do Proprietário do edifício ou
serviço externo
provedor de serviço externo seu representante legal

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Tabela A.1 (continuação)


Dimensões
Exemplos de funções/ Responsável
Espaço recomendadas equipamentos primário/secundário
(mínimas)
Infraestrutura de caminhos de
cabos
Infraestrutura de pontos de
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demarcação
Sinalização
Detecção de fumaça/fogo e
alarme
Segurança Proprietário do edifício ou
CER 3m×4m
Acesso seu representante legal
Sistemas de vigilância
Automação e controle do
edifício, incluindo monitoramento
de energia, bem como controle
de iluminação e ambiental
Área dos equipamentos de
resgate e assistência

A.2 Planejamento da instalação

A.2.1 Infraestrutura de caminhos e espaços


A.2.1.1 Bypass de caminhos e espaços comuns (roteamento de cabos diversos)

O bypass de caminhos e espaços comuns ocorre quando os requisitos dos usuários excedem
os caminhos ou espaços de uso comum do edifício. Um usuário que deseja manter seu cabeamento
fisicamente separado dos caminhos e espaços comuns usados por outros ocupantes do edifício
configura tal situação. No entanto, esse bypass resulta na redução da capacidade dos caminhos
e espaços comuns dos edifícios.

A.2.1.2 Requisitos

A.2.1.2.1 Acesso e segurança

O acesso aos caminhos dentro das fronteiras do edifício que contêm cabos para os usuários deve ser
limitado ao pessoal autorizado pelo proprietário do edifício ou seu representante legal. O projetista
deve considerar o uso de travas mecânicas ou controle de acesso eletrônico em todos os espaços
de telecomunicações que podem oferecer acesso à infraestrutura de caminhos de cabos.

A.2.1.2.2 Caminhos de entrada da rede externa

Os caminhos de entrada da rede externa podem estar dentro do edifício (entre a sala de entrada
e o distribuidor correspondente) ou fora dele (entre a fronteira do edifício e a sala de entrada, conforme
mostrado na Figura A.2). Os caminhos de entrada da rede externa devem ser especificados para
suportar as necessidades de telecomunicações iniciais e futuras do edifício, incluindo a área total
do edifício atendido, bem como os requisitos de seus usuários (para ambas as infraestruturas, cabeada
ou por antena [wireless]).

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A previsão das necessidades de telecomunicações do edifício deve ser acordada entre o projetista
e o proprietário do edifício ou seu representante legal.

Para proteger os cabos de danos devido ao ambiente e mantê-los isolados do tráfego de pedestres,
eles devem ser colocados dentro de eletrodutos, eletrocalhas ou outras estruturas que os mantenham
fisicamente protegidos.

Fronteira do campus / ”linha da propriedade”


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Edifício

BEF/EF

Dependências do usuário Eletrodutos

Poço de visita, gabinete ou outro espaço

Cabo(s) dos provedores de acesso e serviço

Figura A.2 – Exemplo de uma infraestrutura de entrada de campus

A.2.1.2.3 Caminhos de uso comum dentro dos edifícios

a) Caminhos adequados devem ser providos entre:

—— espaços do provedor de acesso e a(s) CER;

—— espaços do provedor de acesso aos espaços do provedor de serviço;

—— espaços do provedor de serviço externo e a(s) CER.

b) Espaços adequados podem ser também providos entre:

—— CER e qualquer CTR;

—— CER e qualquer sala, onde o bypass é contemplado.

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A.2.1.3 Recomendações

A.2.1.3.1 Caminhos de campus

Recomenda-se que as dimensões dos caminhos para edifícios multiusuários em um ambiente


de campus levem em consideração as necessidades de vários provedores de acesso e provedores
de serviços externos junto com o impacto da conexão bypass, da conectividade entre usuários
e demandas de caminhos associados às infraestruturas de cabeamento compartilhadas por vários
usuários.
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A.2.1.3.2 Caminhos de entrada de rede externa

O projeto deve prever vários caminhos de entrada e infraestruturas correspondentes para suportar
vários provedores de serviços externos.

A.2.1.3.3 Caminhos comuns dentro de edifícios

A quantidade e dimensões das penetrações de cabos nas CTR devem levar em consideração
os seguintes requisitos:

a) infraestruturas de cabos compartilhadas por vários usuários;

b) requisitos de conectividade dentro do edifício;

c) requisitos de conectividade entre edifícios;

d) necessidades de bypass de provedores de serviços externos e provedores de acesso.

No caso de infraestruturas de cabos compartilhadas por vários usuários não atenderem às necessi-
dades específicas, recomenda-se que uma capacidade suficiente de caminho seja reservada para
conexões bypass de infraestruturas compartilhadas.

Onde caminhos passam através de espaços acessíveis ao público ou outros usuários do edifício,
o cabeamento deve ser instalado em infraestrutura fechada e não acessível a estes.

Qualquer espaço que ofereça acesso aos caminhos de cabos em áreas não seguras deve ser provido
de travas (fechaduras, cadeados etc.).

Caminhos de cabos posicionados a menos de 3 m acima do piso acabado devem ser protegidos
contra danos acidentais e/ou intencionais ao cabeamento instalado.

A.2.2 Espaços

A.2.2.1 Requisitos

A.2.2.1.1 Sala ou espaço de entrada

As necessidades de conectividade dos usuários do edifício devem ser levadas em consideração para
o dimensionamento deste espaço. Se o acesso aos serviços cabeados ou wireless for necessário,
as infraestruturas de entrada podem necessitar de ajustes em tamanho, quantidade e localização.

O acesso ao espaço de entrada deve ser controlado pelo responsável primário ou secundário
(ver Tabela A.1).

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A.2.2.1.2 Espaços do provedor de serviços externos e de acesso

O acesso aos espaços dos provedores de acesso e serviços externos deve ser controlado pelo
responsável primário ou secundário (ver Tabela A.1). Abordagens comuns podem ser gabinetes com
fechaduras e espaços protegidos por “gaiolas”.

Os espaços do provedor de acesso e do provedor de serviços devem ser configurados de modo


que cada um possa ser acessado por meio de corredores de uso comum.
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Os espaços do provedor de acesso e do provedor de serviços devem estar em localidades distantes


de fontes potenciais de interferência eletromagnética.

EXEMPLOS São exemplos de fontes:

—— transformadores;

—— motores e geradores;

—— equipamentos de raios X etc.

A.2.2.1.3 CER

A Figura A.3 mostra um exemplo de uma CER.


Caminhos
Insuflação ou retorno de ar

Caminhos provenientes
dos provedores de Tomada elétrica de
acesso e serviços uso específico
Eletrocalha ou
Luminárias leito de cabos
Tomada elétrica de
uso específico Tomada elétrica
de uso geral

Posições para Caminhos


racks e gabinetes

Barramento principal de Interruptor de luz


aterramento de telecomunicações

Tomada elétrica Luminárias


de uso geral

Luvas para revestimento


de perfurações para
passagem de cabos Quadro elétrico

Prancha de madeira
Insuflação ou retorno de ar

Figura A.3 – Sala de equipamentos de uso comum

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A CER deve ser localizada o mais próximo (e prático) possível à prumada do edifício, para facilitar
o lançamento dos cabos do backbone ao longo do edifício, para servir às CTR. Isso ajuda a minimizar
o comprimento dos caminhos de cabos.

O acesso à CER deve ser controlado pelo responsável primário ou secundário (ver Tabela A.1).
Equipamentos dos usuários do edifício não podem ser instalados em uma CER.

A profundidade da sala deve ser de 2,5 m no mínimo (dimensão interna).


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A.2.2.1.4 CTR

A Figura A.4 e a Figura A.5 mostram exemplos típicos de uma CTR. O projeto da CTR deve ser
baseado nos requisitos atuais e futuros do espaço a ser atendido por uma determinada CTR.

O acesso à CTR deve ser controlado pelo responsável primário ou secundário (ver Tabela A.1).
Equipamentos dos usuários do edifício não podem ser instalados em uma CTR.

Caminhos
Insuflação ou retorno de ar

Tomada elétrica
Tomada de de uso específico
conveniência Eletrocalha ou
Luminárias leito de cabos
Tomada elétrica
de uso específico Tomada elétrica
de uso específico

Posições para
racks e gabinetes Caminhos

Barramento de Interruptor de luz


aterramento de
telecomunicações
Luminárias

Luvas para revestimento


de perfurações para
passagem de cabos
Prancha
de madeira Insuflação ou retorno de ar

Figura A.4 – Exemplo 1: Sala de telecomunicações de uso comum

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Luvas para revestimento


de perfurações para
passagem de cabos
Insuflação ou retorno de ar Insuflação ou retorno de ar

Prancha
Caminhos de madeira
Tomada elétrica
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Luminárias de uso específico


Tomada elétrica
de uso geral Eletrocalha ou
Tomada elétrica leito de cabos
de uso específico Tomada elétrica
Barramento de aterramento de uso geral
de telecomunicações

Posição para racks e


gabinetes Interruptor de luz

Caminhos

Figura A.5 – Exemplo 2: Sala de telecomunicações de uso comum


A.2.2.2 Recomendações

A.2.2.2.1 Espaços do provedor de serviços externos e do provedor de acesso

Os espaços do provedor de acesso e do provedor de serviços externos devem estar próximos à CER.
Estes espaços devem ser selecionados de modo que a área possa ser expandida.

O espaço do provedor de acesso wireless deve ser localizado o mais próximo possível (e prático) dos
dispositivos de transmissão/recepção wireless que devem ser conectados.

Onde os provedores de acesso e os provedores de serviços externos compartilharem espaços,


espaços individuais devem ser segregados por meio de divisórias (paredes falsas, gaiolas etc.).

A.2.2.2.2 CER

A CER deve conter apenas as infraestruturas que atendem a vários usuários em um edifício. Ela pode
ser adequada para empregar mais de uma CER em um edifício.

Um espaço pode desempenhar as funções de provedores de acesso, provedores de serviços e CER


para obter alguma eficiência de projeto. A localidade da CER deve ser selecionada de tal maneira que
permita sua expansão.

Edifícios com área total de 50 000 m2 ou menor devem alocar 12 m2 de espaço de piso para a CER.

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Edifícios com área total superior a 50 000 m2 devem ajustar a área da CER em incrementos de 1 m2
para cada aumento de 10 000 m2 na área total do edifício; espaços para equipamentos montados em
racks devem ser considerados. A profundidade da sala deve ser de 3 m no mínimo (dimensão interna).

A.2.2.2.3 CTR

A CTR deve conter apenas as infraestruturas que atendem a múltiplos usuários em um edifício.

Uma CTR típica deve ter uma área de 6 m2.


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Quando a área atendida exceder 2 000 m2 deve ser considerada uma CTR adicional.

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Anexo B
(informativo)

Ocupação de eletrodutos e eletrocalhas

A taxa de ocupação é a relação entre a totalidade das áreas das secções transversais dos cabos
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a serem instalados e a área interna da secção transversal do caminho adotado.

A seguir tem-se o seguinte:

B.1 Quantidade de cabos em eletrodutos


A Tabela B.1 apresenta um exemplo da quantidade máxima de cabos admissível considerando
uma taxa de ocupação de 40 %.

Tabela B.1 – Quantidade de cabos em função do diâmetro do eletroduto

Eletroduto Diâmetro externo aproximado do cabo


mm
Diâmetro Diâmetro CAT 6A CAT 6A
nominal nominal CAT 5e CAT 6 CAT 7
(U/UTP) (F/UTP)
polegadas mm
4,8 6,0 8,6 7,8 9,3
3/8 9,5 3 1 0 1 0
1/2 12,7 4 3 1 1 1
3/4 19,0 8 5 2 3 2
1 25,4 13 8 4 5 3
1 1/4 31,7 22 14 7 8 6
1 1/2 38,1 31 19 9 11 8
2 50,8 49 31 15 18 13
2 1/2 63,5 74 47 23 28 19
3 76,21 115 73 35 43 30
4 101,6 194 124 60 73 51
5 127,0 299 181 93 113 79
6 152,4 431 276 134 163 115

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B.1.1 Exemplo de cálculo da quantidade de cabos


π × (D ie )2
A ie =
4

π × (Dec )2
Aec =
4
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Aie
Qmc = 0,4 ×
Aec

onde

Die é o diâmetro interno do eletroduto expresso em milímetros (mm);

Dec é o diâmetro externo do cabo expresso em milímetros (mm);

Aie é a área interna da secção transversal do eletroduto expressa em milímetros quadrados


(mm)2;

Aec é a área externa da secção transversal externa dos cabos expressa em milímetros quadrados
(mm)2;

Qmc é a quantidade máxima de cabos.

B.1.2 Exemplo numérico de cálculo da quantidade de cabos

Eletroduto de uma polegada = Die (diâmetro interno do eletroduto) de 25,4 mm.

Cabo CAT 7 = Dec (diâmetro externo do cabo) de 6 mm.


π × (Die )2 π × ( 25,4)2
Aie = = = 506,7075 mm2
4 4
π × (Dec )2 π × ( 6)2
Aec = = = 28,2743 mm2
4 4
A 506,7075
Qmc = 0,4 × ie = 0,4 × = 7,1685 → Qmc = 7,1685
Aec 28,2743

Portanto, sete é o número máximo de cabos Categoria 6 que podem ser instalados em um eletroduto
de 1 polegada.

B.2 Quantidade de cabos em eletrocalhas


A Tabela B.2 apresenta um exemplo considerando uma taxa de ocupação de 40 %.

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Tabela B.2 – Quantidade de cabos em função das dimensões da eletrocalha

Dimensões da Diâmetro externo aproximado do cabo


eletrocalha mm
CAT 6A CAT 6A
CAT 5e CAT 6 CAT 7
(Largura × Altura) (U/UTP) (F/UTP)
mm 4,8 6,0 8,6 7,8 9,3
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50 × 50 55 35 17 20 14

75 × 50 82 53 25 31 22

75 × 75 124 79 38 47 33

100 × 50 110 70 34 41 29

100 × 75 165 106 51 62 44

100 × 100 221 141 68 83 58

150 × 50 165 106 51 62 44

150 × 75 248 159 77 94 66

150 × 100 331 212 103 125 88

200 × 50 221 141 68 83 58

200 × 75 331 212 103 125 88

200 × 100 442 282 137 167 117

300 × 50 331 212 103 125 88

300 × 75 497 318 154 188 132

300 × 100 663 424 206 251 176

400 × 100 884 565 275 334 235

500 × 100 1 105 707 344 418 294

600 × 100 1 326 848 413 502 353

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B.2.1 Exemplo de cálculo da quantidade de cabos

Aie = Lie × Hie

π × (Dec )2
Aec =
4

Aie
Qmc = 0,4 ×
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Aec

onde

Lie é a largura interna da eletrocalha expressa em milímetros (mm);

Hie é a altura interna da eletrocalha expressa em milímetros (mm);

Dec é o diâmetro externo do cabo expresso em milímetros (mm);

Aie é a área interna da secção transversal da eletrocalha expressa em milímetros quadrados


(mm)2;

Aec é a área externa da secção transversal externa dos cabos expressa em milímetros quadrados
(mm)2;

Qmc é a quantidade máxima de cabos.

B.2.2 Exemplo numérico de cálculo da quantidade de cabos

Para eletrocalha de 75 mm × 75 mm = Lie (Largura da eletrocalha) × Hie (Altura da eletrocalha)

Cabo CAT 6 = Dec (diâmetro externo do cabo) de 6 mm


A ie = Lie × Hie = 75 × 75 = 5 625 mm2

π × (Dec )2 π × (6)2
Aec = = = 28, 2743 mm2
4 4

Aie 5 625
Qmc = 0,4 × = = 79,5775 → Qmc = 79,5775
Aec 28, 2743

Portanto, 79 é o máximo de cabos de categoria 6 que podem ser instalados em uma eletrocalha
de dimensões 75 mm × 75 mm.

B.3 Quantidade de cabos no piso elevado monolítico


A Tabela B.3 apresenta um exemplo considerando uma taxa de ocupação de 40 %.

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Tabela B.3 – Quantidade de cabos em função das dimensões do piso elevado monolítico
Dimensões do Área de cada Diâmetro externo do cabo
piso elevado alvéolo do piso
monolítico elevado monolítico
(normalmente encontrado)

(normalmente (normalmente
mm
encontrado) encontrado)
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CAT 6A CAT 6A
CAT 5e CAT 6 CAT 7
(U/UTP) (F/UTP)
Altura do arco mm2
mm 4,8 6,0 8,6 7,8 9,3
50 7 680 169 108 52 64 45
60 8 960 198 126 61 75 52
70 10 150 224 143 70 84 59
80 11 250 248 159 77 94 66
90 12 270 271 173 84 102 72
100 13 210 292 186 90 110 77
110 14 060 310 198 96 117 82
120 14 820 327 209 102 124 87
130 15 500 342 219 106 129 91

B.3.1 Exemplo de cálculo da quantidade de cabos

π × (Dec )2
Aec =
4

Aia
Qmc = 0,4 ×
Aec

onde

Aia é a área interna do alvéolo expressa em milímetros quadrados (mm2);

Dec é o diâmetro externo do cabo expresso em milímetros (mm)

Aec é a área externa da secção transversal externa dos cabos expressa em milímetros
quadrados (mm)2;

Qmc é a quantidade máxima de cabos.

B.3.2 Exemplo numérico de cálculo da quantidade de cabos

Para alvéolo de 100 mm: e altura de 100 mm.

Cabo CAT 6 = Dec (diâmetro externo do cabo) de 6 mm

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Aia = 13 210 mm2

π × (Dec )2 π × (6)2
Aec = = = 28,2743 mm2
4 4

Aia 13 210
Qmc = 0,4 × = 0,4 × = 186,8833 → Qmc = 186
Aec 28,2743
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Portanto, 186 é o máximo de cabos de categoria 6 que podem ser instalados em um duto de um piso
monolítica com arco de 100 mm de altura.

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Anexo C
(informativo)

Dimensionamento de prumadas
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C.1 Dimensionamento de prumadas para edifícios


A Tabela C.1 apresenta recomendações de dimensões de shafts em função da área útil de piso
do edifício.

Tabela C.1 – Dimensionamento de shafts em função da área útil de piso


Área útil de piso Dimensões de shafts Quantidade de shafts
m2 mm por piso
até 600 200 × 600 2
800 200 × 800 2
1 000 200 × 600 4
1 200 200 × 800 4
2 000 200 × 600 6
4 000 200 × 600 8

Para o dimensionamento dos shafts do backbone do edifício, recomenda-se que:

a) o shaft seja posicionado, sempre que possível, em alinhamento vertical e dentro de um espaço
de telecomunicações;

b) quando o shaft não estiver dentro de um espaço de telecomunicações, o espaço deve ter porta
com fechadura para acesso restrito a pessoal técnico;

c) quando perfurações na laje forem utilizadas em substituição ao shaft, considerar perfurações


equivalentes a eletrodutos de 101,6 mm (4 pol.) e dimensionar suas quantidades conforme
especificações da Tabela B.1

C.2 Esquema de distribuição das prumadas shafts através do edifício


A Figura C.1 apresenta um esquema de distribuição de prumadas através de um edifício comercial
típico.

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Shaft Shaft
(ver Tabela C.1) (ver Tabela C.1)

Eletrodutos, eletrocalhas e/ou piso


monolítico (ver Anexo B)

Andar N TR TR

TR TR
Andar 6
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TR TR
Andar 5

TR TR
Andar 4

TR TR
Andar 3 Eletrodutos, eletrocalhas e/ou piso
monolítico (ver Anexo B)

TR TR
Andar 2

TR TR
Andar 1

TR TR

Eletrodutos e/ou eletrocalhas


(ver Anexo B)
TR Eletrodutos e/ou eletrocalhas TR
(ver Anexo B)
Infraestrutura
de entrada
Térreo / Subsolo

Espaço terminal
principal

Figura C.1 – Esquema de distribuição de prumadas através do edifício


A prumada (ou shaft) deve atravessar o edifício verticalmente, de modo a permitir o lançamento
de cabos entre seus pavimentos. Quando o alinhamento entre os shafts de alguns pavimentos não
existir, estruturas de interligação devem ser construídas com o uso de eletrodutos, eletrocalhas
e/ou piso monolítico.

As salas de telecomunicações presentes em um mesmo piso podem ser interconectadas entre si por
meio de eletrodutos, eletrocalhas e/ou pisos monolíticos.

O Anexo B especifica o dimensionamento de eletrodutos, eletrocalhas e pisos monolíticos.

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C.3 Localização dos shafts nos pisos de edifícios monousuário


Em edifícios monousuário, ou seja, aqueles utilizados inteiramente por uma mesma empresa
ou “cliente”, os shafts devem ser distribuídos para otimizar a distribuição de cabos em cada piso,
oferecendo rotas alternativas.

A Figura C.2 apresenta um exemplo de distribuição dos shafts pelo pavimento de um edifício. Quanto
mais pontos para o lançamento de cabos pela infraestrutura do edifício, melhor e mais otimizada
será a distribuição do cabeamento horizontal devido ao limite de 90 m do subsistema do cabeamento
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horizontal.

Shaft

Shaft
Shaft

Shaft
Escadas de emergência
Hall de elevadores
Shaft

Shaft

Shaft

Shaft

Figura C.2 – Exemplo de distribuição de shafts no pavimento de um edifício


A quantidade de shafts deve ser determinada em função da área de piso a ser atendida, bem como
das distâncias máximas dos cabos a serem lançados a partir de cada distribuidor de piso existente.

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C.4 Localização dos shafts nos pisos de edifícios multiusuário


Em edifícios multiusuário, recomenda-se que as posições dos shafts estejam distribuídas de maneira
que estes possam ser capazes de atender a todos os espaços de telecomunicações dos usuários.
Um exemplo de esquema de distribuição de prumadas nesse tipo de edifício é mostrado na Figura C.3.

Shaft Shaft Shaft


(ver Tabela C.1) (ver Tabela C.1) (ver Tabela C.1)
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Andar N CTR CTR CTR

CTR CTR CTR

CTR CTR CTR


Andar 6

CTR CTR CTR


Andar 5

CTR CTR CTR


Andar 4

CTR CTR CTR


Andar 3

CTR CTR CTR


Andar 2

CTR CTR CTR

Andar 1

CER CER CER


EF

Figura C.3 – Esquema de distribuição de prumadas em edifícios comerciais multiusuário


O dimensionamento dos shafts deve seguir as recomendações da Tabela C.1. Dependendo da área
de piso (m2), pode haver mais de um shaft em cada piso.

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Anexo D
(informativo)

Sistemas corta-fogo

Todas as aberturas, perfurações e cortes para passagens de caminhos devem prevenir a propagação
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de gases tóxicos e fogo através destas. Isso compreende entradas de edifícios, espaços técnicos,
quadros e painéis.

Quaisquer aberturas existentes em paredes ou lajes, destinadas à passagem de caminhos de cabos,


que permitam a comunicação direta entre áreas contíguas devem ser vedadas com material corta-
fogo. Este material deve ser incombustível, não propagador de chamas, isolante (térmico e elétrico)
e livre de halogênio.

Recomenda-se a instalação de sistemas de vedação em torno de eletrodutos, eletrocalhas e cabos


para proteção contra fogo, gás e água. Materiais que podem ser removidos para a passagem
de cabos, eletrodutos e eletrocalhas e reinstalados são reconhecidos por esta Norma.

NOTA Nesses casos, recomenda-se que as instruções dos fabricantes sejam seguidas adequadamente.

O material corta-fogo utilizado deve conter a propagação de fumaça e/ou fogo por no mínimo 60 min,
porém é recomendado até 120 min.

É recomendado o uso de materiais e sistemas corta-fogo com classificação mínima IP 66 ou IP 67 para


passagens de cabos através de paredes de alvenaria que fazem interface com o ambiente externo.

A legislação local pertinente deve ser observada.

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telecommunications wire and cable

Instrução Técnica Nº 08/2011 – Resistência ao fogo dos elementos de construção – Polícia Militar
do Estado de São Paulo / Corpo de Bombeiros

Instrução Técnica Nº 09/2011 – Compartimentação horizontal e compartimentação vertical – Polícia


Militar do Estado de São Paulo / Corpo de Bombeiros

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