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Arquivo de impressão gerado em 21/05/2018 09:08:23 de uso exclusivo de CONSTRAN S/A CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO.

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 15845-3
Primeira edição
08.07.2015

Válida a partir de
08.08.2015
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Rochas para revestimento


Parte 3: Determinação do coeficiente de
dilatação térmica linear
Rocks for cladding
Part 3: Determination of the coefficient of linear thermal expansion

ICS 91.100.15 ISBN 978-85-07-05664-5

Número de referência
ABNT NBR 15845-3:2015
4 páginas

© ABNT 2015
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referência normativa..........................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Aparelhagem........................................................................................................................1
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5 Execução do ensaio............................................................................................................3
5.1 Corpos de prova..................................................................................................................3
5.2 Ensaio...................................................................................................................................3
5.3 Expressão dos resultados..................................................................................................4
6 Relatório de ensaio.............................................................................................................4

Figura
Figura 1 – Esquema de equipamentos e acessórios para determinação do coeficiente de
dilatação térmica linear......................................................................................................2

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.
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Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 15845-3 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Rochas Ornamentais
(ABNT/CEE-187). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 03.03.2015
a 03.05.2015, com o número de Projeto 187:000.00-001/3.

A ABNT NBR 15845 (todas as partes) cancela e substitui a ABNT NBR 15845:2010.

A ABNT NBR 15845, sob o título geral “Rochas para revestimento”, tem previsão de conter
as seguintes partes:

—— Parte 1: Análise petrográfica;

—— Parte 2: Determinação da densidade aparente, da porosidade aparente e da absorção de água;

—— Parte 3: Determinação do coeficiente de dilatação térmica linear;

—— Parte 4: Determinação da resistência ao congelamento e degelo;

—— Parte 5: Determinação da resistência à compressão uniaxial;

—— Parte 6: Determinação do módulo de ruptura (flexão por carregamento em três pontos);

—— Parte 7: Determinação da resistência à flexão por carregamento em quatro pontos;

—— Parte 8: Determinação da resistência ao impacto de corpo duro.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 15845 specifies a test method for determining the coefficient of linear thermal
expansion of rocks used for cladding or flooring of buildings.

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Rochas para revestimento


Parte 3: Determinação do coeficiente de dilatação térmica linear

1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 15845 especifica um método de ensaio para determinação do coeficiente
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de dilatação térmica linear em rochas que se destinam ao uso como materiais de revestimento
de edificações.

NOTA O coeficiente de dilatação térmica linear está relacionado à composição mineralógica das rochas
e o ensaio envolve tanto a fase de dilatação quanto a de contração.

2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 15012, Rochas para revestimentos de edificações – Terminologia

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 15012.

4 Aparelhagem
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

a) paquímetro com curso de no mínimo 100 mm e resolução de 0,05 mm para medição dos corpos
de prova;

b) bomba de vácuo com capacidade de no mínimo 80 kPa ou 600 mmHg;

c) dessecador;

d) equipamento apropriado para o ensaio que:

—— opere no intervalo de temperatura de – 0 °C a + 55 °C;

—— possua medidor de deformações que permita leitura de até 0,001 mm;

—— opcionalmente permita a inserção de registrador gráfico de tipo x-y ou x-t, ou disponha


de sistema automático de aquisição e de armazenamento dos dados;

—— apresente rigidez mecânica e seja refratário ao calor.

Um modelo de aparelhagem para execução deste ensaio encontra-se na Figura 1.

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Legenda

1 medidor de deformação
2 registrador de dados (opcional)
3 bastão de vidro/sílica
4 tubo de vidro/sílica
5 água
6 corpo de prova
7 cuba para circulação de água
8 termômetro

Figura 1 – Esquema de equipamentos e acessórios para determinação


do coeficiente de dilatação térmica linear

NOTA Outros equipamentos podem ser utilizados, desde que atendam às prescrições citadas na Seção 4,
alínea d.

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5 Execução do ensaio
5.1 Corpos de prova

5.1.1 Devem ser utilizados dois corpos de prova para a execução dos ensaios, que devem apresentar
dimensão da base de 30 (± 2) mm e de comprimento de no mínimo 2,5 vezes a dimensão da base.

5.1.2 No caso de materiais com anisotropia, os corpos de prova devem apresentar orientações
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perpendiculares entre si.

5.1.3 No caso de corpos de prova obtidos de amostras na forma de placas, são necessários
dois corpos de prova obtidos em direções ortogonais e contidas no plano da placa. As placas devem
ter espessura mínima de 30 (± 2) mm.

5.1.4 Os corpos de prova, sejam cilíndricos ou prismáticos, devem ser retos (não oblíquos),
seus topos paralelos e todas suas superfícies lisas, sem rugosidades.

NOTA O laboratório não tem responsabilidade pela procedência informada e procederá com os ensaios
desde que os corpos de prova estejam de acordo com o especificado no item 5.1, salvo quando este for
especialmente requerido para a sua coleta.

5.2 Ensaio

Para a execução do ensaio, adotam-se os procedimentos indicados em 5.2.1 a 5.2.3.

5.2.1 Colocar os corpos de prova no dessecador com água e proceder à sua saturação, sob vácuo,
por no mínimo 2 h, ou nas condições do ambiente, por no mínimo 24 h.

5.2.2 Retirar os corpos de prova do dessecador e medir seu comprimento inicial (L0).

5.2.3 Executar o ensaio da seguinte maneira:

a) introduzir o corpo de prova no equipamento;

b) ajustar o dispositivo de medição de deformações no topo do corpo de prova;

c) proceder ao aquecimento até a estabilização na temperatura máxima (50 °C);

d) proceder ao resfriamento até a estabilização na temperatura mínima (0 °C) e na deformação


do corpo de prova, registrar o valor alcançado – incremento negativo (|∆L|) (contração);

e) proceder ao aquecimento até a estabilização na temperatura máxima (50 °C) e na deformação


do corpo de prova, registrar o valor alcançado – incremento positivo (|∆L|) (dilatação).

NOTA A ordem de execução do ensaio pode ser alterada, ou seja, iniciar pela contração ou pela dilatação,
desde que sejam garantidas as variações das medições em função das variações da temperatura.

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5.3 Expressão dos resultados

O resultado deve ser expresso como a média dos coeficientes de dilatação térmica linear no resfria-
mento e no aquecimento calculados pelas seguintes expressões:

∆L1 ∆L2
α1 = α2 =
L0 × ∆T1 L0 × ∆T2
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onde

α1 é o coeficiente de dilatação térmica linear no resfriamento, expresso em milímetros por metro


vezes grau Celsius (mm/m × °C);

α2 é o coeficiente de dilatação térmica linear no aquecimento, expresso em milímetros por metro


vezes grau Celsius (mm/m × °C);

ΔL1 é o diferencial de comprimento do corpo de prova no resfriamento, expresso em milímetros


(mm);

ΔL2 é o diferencial de comprimento do corpo de prova no aquecimento, expresso em milímetros


(mm);

L0 é o comprimento inicial do corpo de prova, expresso em metros (m);

ΔT1 é o diferencial de temperatura no resfriamento, expresso em graus Celsius (°C);

ΔT2 é o diferencial de temperatura no aquecimento, expresso em graus Celsius (°C).

6 Relatório de ensaio
O documento técnico resultante da realização do ensaio deve conter:

a) nome e endereço do laboratório responsável pelo ensaio e número do relatório;

b) nome e endereço do cliente;

c) indicação, informada pelo cliente, da procedência da amostra (estado, cidade, jazida, local
de coleta etc.), data da coleta, designação da amostra e designação comercial da rocha
(se já existente);

d) tipo petrográfica, conforme ABNT NBR 15012;

e) quantidade de corpos de prova ensaiados e dimensões, em milímetros;

f) os valores individuais de dilatação (α1 e α2) e o valor médio, em notação científica (base dez)
com expoente negativo três e aproximação de uma casa decimal, expressos em milímetro
por metro vezes grau Celsius (mm/m × °C);

g) data da finalização do ensaio;

h) nome e assinatura do responsável pelo ensaio;

i) identificação desta Norma;

j) observações complementares que se fizerem necessárias.

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