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27.05.2015
Número de referência
ABNT NBR 14081-2:2015
9 páginas
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Documento impresso em 20/10/2020 08:30:05, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Aparelhagem........................................................................................................................1
3.1 Balança.................................................................................................................................1
3.2 Misturador mecânico..........................................................................................................1
3.3 Desempenadeira metálica denteada.................................................................................2
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3.4 Cronômetro..........................................................................................................................2
3.5 Anemômetro........................................................................................................................2
3.6 Paquímetro...........................................................................................................................2
4 Amostragem........................................................................................................................2
5 Condições ambientais do laboratório ..............................................................................2
5.1 No período da aplicação.....................................................................................................2
5.2 No período de cura .............................................................................................................2
6 Preparo da argamassa colante..........................................................................................3
7 Substrato-padrão para ensaios de aderência, tempo em aberto e deslizamento.........3
8 Aplicação da argamassa colante em cordões sobre o substrato-padrão.....................3
Anexos
Anexo A (normativo) Características do misturador mecânico........................................................5
Anexo B (normativo) Procedimentos de execução do substrato-padrão........................................6
B.1 Materiais...............................................................................................................................6
B.2 Aparelhagem........................................................................................................................6
B.3 Execução..............................................................................................................................6
Anexo C (normativo) Ensaios de caracterização do substrato-padrão............................................8
C.1 Requisitos............................................................................................................................8
C.2 Amostragem........................................................................................................................8
C.3 Aparelhagem........................................................................................................................8
C.4 Determinação da absorção ...............................................................................................8
C.5 Determinação da resistência de aderência à tração superficial.....................................9
Figuras
Figura 1 – Imprimação do substrato...................................................................................................4
Figura 2 – Aplicação da argamassa no substrato.............................................................................5
Figura A.1 — Misturador mecânico de argamassa...........................................................................5
Figura C.1 — Coluna de vidro.............................................................................................................9
Tabela
Tabela 1 – Velocidade da pá do misturador.......................................................................................2
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR 14081-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Argamassa Colante (CE-18:406.04). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 09.12.2011 a 06.02.2012, com o número de Projeto
18:406.04-010/2. O seu Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 2,
de 11.02.2015 a 12.04.2015, com o número de Projeto de Emenda ABNT NBR 14081-2.
Esta segunda edição incorpora a Emenda 1 de 27.04.2015 e cancela e substitui a edição anterior
(ABNT NBR 14081-2:2012).
A ABNT NBR 14081, sob o título geral “Argamassa colante industrializada para assentamento
de placas cerâmicas”, tem previsão de conter as seguintes partes:
—— Parte 1: Requisitos;
Scope
The ABNT NBR 14081-2 establishes the procedures for implementation and characterization
of the standard substrate and application of industrial adhesive mortar for testing of open time, bond
strength and tensile creep.
1 Escopo
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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensávis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 14081-1, Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas –
Parte 1: Requisitos
ABNT NBR 14081-5, Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas –
Determinação do deslizamento
3 Aparelhagem
3.1 Balança
a) uma cuba de aço inoxidável com capacidade aproximada de 5 L, tendo forma e dimensões
de acordo com a Figura A.1, equipada de forma que possa ser fixada firmemente ao misturador
durante a operação de mistura. A altura da cuba com relação à pá e, por conseguinte, a separação
entre pá e cuba, deve ser ajustada e mantida com a tolerância estabelecida em 3.2.2;
b) uma pá de aço inoxidável, tendo formas e medidas apresentadas na Figura A.1, acionada por
um motor elétrico de velocidade regulável, com movimentos de rotação sobre seu próprio eixo
e com um movimento planetário ao redor do eixo da cuba. Os dois sentidos de rotação devem
ser opostos e a relação entre as duas velocidades não pode ser um número inteiro.
3.2.2 A folga indicada na Figura A.1, (3,0 ± 0,5) mm, para pás novas, que pode chegar a 4 mm,
com o desgaste natural de uso, se refere à situação em que a pá, na cuba vazia, é levada o mais
próximo possível da parede desta. Como a medida direta é difícil, devem ser utilizados os calibradores
“passa” ou “não passa”.
Desempenadeira retangular de chapa de aço, com dois lados adjacentes lisos e os demais denteados.
Os dentes devem ter largura, altura e espaçamento de (6,0 ± 0,1) mm.
3.4 Cronômetro
3.5 Anemômetro
Anemômetro de fio quente com resolução mínima de 0,01 m/s, erro máximo do equipamento de 5 %.
3.6 Paquímetro
4 Amostragem
A argamassa colante industrializada deve ser amostrada conforme a ABNT NBR 14081-1:2012,
Seção 11, e homogeneizada antes do início dos ensaios.
Recomenda-se que portas e janelas permaneçam fechadas e que seja minimizada a insuflação de ar
pela colocação de feltros nas saídas dos dutos.
A umidade relativa deve ser de (60 ± 4) %. Temperatura e vento devem ser como estabelecidos em 5.1.
a) os materiais e a aparelhagem devem permanecer no laboratório durante pelo menos 24 h antes
do início dos ensaios, com exceção do substrato-padrão;
b) antes do início dos ensaios, transferir o conteúdo total de argamassa colante para um saco
plástico maior, limpo, seco e resistente, fechar a boca do saco, evitando a saída de ar, e
agitar energicamente, por 3 min aproximadamente, para dispersar os aglomerados. Aguardar
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d) pesar a massa de água de amassamento de acordo com as indicações do fabricante. A água deve
estar com temperatura no intervalo de (23 ± 2) °C;
f) colocar o material seco sobre o líquido, de modo contínuo, dentro de um período de 30 s,
e acionar o misturador na velocidade lenta;
Deixar o material em maturação, coberto por pano úmido, durante intervalo de tempo especificado
pelo fabricante. Caso não haja essa informação, adotar 15 min. Em seguida, ligar o equipamento
e misturar na velocidade lenta por 15 s.
8.2 O substrato-padrão deve permanecer com a superfície de ensaio exposta por pelo menos 48 h
em condições ambientais de laboratório (ver Seção 5), estar livre de qualquer partícula solta e isento
de óleo, tintas, gordura ou outras contaminações que possam prejudicar a aderência.
8.3 A aplicação da argamassa colante sobre o substrato-padrão deve ser realizada como a seguir:
a) colocar porções de argamassa sobre a face desempenada do substrato. Estendê-las com o lado
liso da desempenadeira, num movimento de vaivém, apoiado firmemente sobre a superfície.
Retirar e descartar o excesso de argamassa retido na desempenadeira, conforme Figura 1;
b) colocar novas porções de argamassa sobre o substrato já imprimado, e estendê-las com o lado
liso da desempenadeira num movimento de vaivém de modo a formar uma camada uniforme, com
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NOTA Se necessário, colocar um pouco mais de argamassa antes de passar a desempenadeira denteada
para formação dos cordões.
c) com o lado denteado da desempenadeira apoiado firmemente sobre o substrato, num único
movimento, formar cordões com altura de (5 ± 0,5) mm no sentido longitudinal do substrato.
Para a realização do ensaio de deslizamento conforme a ABNT NBR 14081-5, os cordões
devem ser formados no sentido transversal. Nesta operação, a desempenadeira denteada deve
ficar encostada na superfície do substrato e posteriormente ser arrastada para a aplicação da
argamassa colante e consequente formação dos cordões (aplicar força na desempenadeira de
forma a ouvir o ruído do arraste dos dentes da desempenadeira sobre o substrato, de forma
que o substrato apresente todas as rugosidades preenchidas). Não colocar fita adesiva sobre
o substrato além do previsto no próprio método de ensaio (isto é, o uso de qualquer fita sobre
o substrato só é permitido no ensaio de deslizamento);
d) após a aplicação da argamassa sobre o substrato deve ser verificada a altura dos cordões,
utilizando-se o paquímetro, em três pontos aleatórios da região central da argamassa, sendo
no primeiro terço, segundo terço e terceiro terço do substrato. Essa verificação também pode ser
feita utilizando-se um gabarito do tipo “passa” ou “não passa”.
NOTA Se esta condição não for atingida na primeira passada, proceder imediatamente à regularização
da camada de argamassa e passar novamente a desempenadeira denteada da maneira indicada, mudando
a velocidade de deslocamento ou o ângulo de inclinação da desempenadeira.
Anexo A
(normativo)
Dimensões em milímetros
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A A
ø 202 ± 0,5
30 Planta
17
3 ± 0,5
8 8
185 ± 1
170 ± 1
12
10
138
2
0,
68
±
01
r1
r9
8
8
±
r 27 ± 0,2
0,
8
2
3 ± 0,5
48
8
r 28 ± 0,2
Corte AA
30
Anexo B
(normativo)
B.1 Materiais
B.1.1 Armadura em forma de tela eletrossoldada, com diâmetro mínimo de 2,5 mm e espaçamento
entre fios de no máximo 5 cm, cortada nas dimensões aproximadas de (24 × 49) cm.
B.1.2 Cimento Portland do tipo CPV ARI, conforme ABNT NBR 5733.
a) agregado miúdo conforme ABNT NBR 7211:2009, Tabela 2, NOTA 1, que permita a composição
de duas ou mais areias para se enquadrar no módulo de finura; e,
b) agregado graúdo conforme ABNT NBR 7211:2009, Tabela 6, especificado pela relação d/D igual
a 4,75/12,5.
B.2 Aparelhagem
B.2.1 Balança com resolução mínima de 20 g.
B.2.2 Betoneira.
B.2.5 Acessórios diversos, como régua metálica, concha metálica, colher de pedreiro,
desempenadeira de madeira, recipientes para pesagens de materiais, espátula, pincel, estopa e pá.
B.3 Execução
O concreto para o substrato-padrão deve ser executado com cimento, areia e agregado graúdo,
com relação água/cimento de 0,45 a 0,50 e consumo mínimo de cimento de 400 kg/m³. Como traço
indicativo (em massa seca) é sugerido 1:2,6:1,3 (cimento:areia:agregado graúdo).
B.3.1 A umidade dos agregados deve ser determinada com a finalidade de serem feitos ajustes
no traço.
B.3.3 O lançamento do concreto nas fôrmas deve ser realizado como descrito a seguir:
a) substrato com dimensões de 20 mm × 250 mm × 500 mm: com o auxílio da concha, lançar
o concreto na fôrma (previamente untada com óleo ou desmoldante) e espalhar, formando
assim a primeira camada; em seguida assentar a armadura e preencher o restante da fôrma.
Deve-se garantir que a armadura esteja a meia altura da seção transversal do substrato;
sugere-se a utilização de espaçadores;
b) substrato com dimensões 40 mm × 250 mm × 500 mm: com o auxílio da concha, lançar o concreto
na fôrma (previamente untada com óleo ou desmoldante) e espalhar até preencher o restante
da fôrma. Neste caso não pode ser utilizado armadura.
B.3.4 As fôrmas com concreto devem ser vibradas, em mesa vibratória, pelo tempo suficiente
para que haja um adensamento adequado; o qual é notado pelo surgimento de brilho superficial, sem
exsudação de água. Regularizar a superfície com régua metálica.
B.3.5 O acabamento final deve ser feito com desempenadeira de madeira após a evaporação
de eventual água de exsudação, aproximadamente após 30 min a 60 min da regularização da
superfície. A desempenadeira deve ser passada inicialmente em movimentos circulares, para um
perfeito nivelamento da superfície, e finalmente no sentido longitudinal à fôrma, deixando o acabamento
o mais rugoso possível.
B.3.6 A cura do substrato-padrão deve ser feita durante 28 dias, sendo o primeiro dia no molde;
seis dias imerso em água após a desforma e 21 dias ao abrigo das intempéries.
Anexo C
(normativo)
C.1 Requisitos
C.1.1 O volume de água absorvido pelo substrato deve ser inferior a 0,5 cm³, em um intervalo
de 4 h, conforme procedimento descrito em C.4.
C.1.2 A resistência de aderência à tração superficial deve ser de no mínimo 2,0 MPa, conforme
procedimento descrito em C.5.
C.2 Amostragem
Considera-se como um lote os substratos resultantes da produção de um dia, fabricados com os
mesmos materiais e sob as mesmas condições. Do lote devem ser retiradas duas placas de substrato-
padrão, que devem ser destinadas uma para cada ensaio.
C.3 Aparelhagem
C.3.1 Colunas de vidro conforme Figura C.1.
C.3.2 Máquina para arrancamento por tração que permita uma velocidade uniforme de carregamento
de (250 ± 50) N/s.
C.3.3 Peças metálicas não deformáveis sob carga de ensaio, de seção quadrada, com
aproximadamente 50 mm de aresta, com dispositivo no centro de uma das faces para acoplamento
da máquina de tração.
C.4.2 Sobre a face desempenada, limpa e seca do substrato, devem ser fixadas três colunas
de vidro, mediante um selante apropriado, distanciadas entre si no mínimo 15 cm.
C.4.3 Introduzir água destilada ou desmineralizada na coluna de vidro até a graduação zero.
Garantir que não haja escape de água na vedação com o substrato. Registrar o volume de água
absorvido após 4 h.
C.4.4 Os resultados individuais devem ser expressos em centímetros cúbicos (cm³) com
aproximação à primeira decimal.
C.5.2 Sobre a face desempenada, limpa e seca do substrato, devem ser fixadas seis peças metálicas
quadradas com aresta de aproximadamente 50 mm, mediante um adesivo apropriado, distribuídas
uniformemente ao longo da superfície.
C.5.3 O ensaio é realizado aplicando-se carga a uma velocidade uniforme de (250 ± 50) N/s
até a ruptura.
C.5.4 Após a ruptura, a carga obtida, em newtons (N), deve ser dividida por 2 500 mm². Registra-se
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C.5.5 O resultado é a média das seis determinações, expresso em megapascals (MPa) e aproximado
ao décimo mais próximo.
(8 ± 1) mm
0,5
0,5 cm³
1,0
1,5
2,0
2,5
(130 ± 1) mm
3,0
3,5
ø (28 ± 2) mm