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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 14081-2
Segunda edição
27.04.2015

Válida a partir de
27.05.2015

Argamassa colante industrializada para


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assentamento de placas cerâmicas


Parte 2: Execução do substrato-padrão e
aplicação da argamassa para ensaios
Adhesive mortars industrialized for the settlement of ceramic tiles
Part 2: Execution of the standard substrate and application of the fresh
mortar for tests

ICS 91.100.10 ISBN 978-85-07-05555-6

Número de referência
ABNT NBR 14081-2:2015
9 páginas

© ABNT 2015
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ABNT NBR 14081-2:2015

Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Aparelhagem........................................................................................................................1
3.1 Balança.................................................................................................................................1
3.2 Misturador mecânico..........................................................................................................1
3.3 Desempenadeira metálica denteada.................................................................................2
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3.4 Cronômetro..........................................................................................................................2
3.5 Anemômetro........................................................................................................................2
3.6 Paquímetro...........................................................................................................................2
4 Amostragem........................................................................................................................2
5 Condições ambientais do laboratório ..............................................................................2
5.1 No período da aplicação.....................................................................................................2
5.2 No período de cura .............................................................................................................2
6 Preparo da argamassa colante..........................................................................................3
7 Substrato-padrão para ensaios de aderência, tempo em aberto e deslizamento.........3
8 Aplicação da argamassa colante em cordões sobre o substrato-padrão.....................3

Anexos
Anexo A (normativo) Características do misturador mecânico........................................................5
Anexo B (normativo) Procedimentos de execução do substrato-padrão........................................6
B.1 Materiais...............................................................................................................................6
B.2 Aparelhagem........................................................................................................................6
B.3 Execução..............................................................................................................................6
Anexo C (normativo) Ensaios de caracterização do substrato-padrão............................................8
C.1 Requisitos............................................................................................................................8
C.2 Amostragem........................................................................................................................8
C.3 Aparelhagem........................................................................................................................8
C.4 Determinação da absorção ...............................................................................................8
C.5 Determinação da resistência de aderência à tração superficial.....................................9

Figuras
Figura 1 – Imprimação do substrato...................................................................................................4
Figura 2 – Aplicação da argamassa no substrato.............................................................................5
Figura A.1 — Misturador mecânico de argamassa...........................................................................5
Figura C.1 — Coluna de vidro.............................................................................................................9

Tabela
Tabela 1 – Velocidade da pá do misturador.......................................................................................2

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 14081-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Argamassa Colante (CE-18:406.04). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 09.12.2011 a 06.02.2012, com o número de Projeto
18:406.04-010/2. O seu Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 2,
de 11.02.2015 a 12.04.2015, com o número de Projeto de Emenda ABNT NBR 14081-2.

Esta segunda edição incorpora a Emenda 1 de 27.04.2015 e cancela e substitui a edição anterior
(ABNT NBR 14081-2:2012).

A ABNT NBR 14081, sob o título geral “Argamassa colante industrializada para assentamento
de placas cerâmicas”, tem previsão de conter as seguintes partes:

—— Parte 1: Requisitos;

—— Parte 2: Execução do substrato-padrão e aplicação da argamassa para ensaios;

—— Parte 3: Determinação do tempo em aberto;

—— Parte 4: Determinação da resistência de aderência à tração;

—— Parte 5: Determinação do deslizamento.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
The ABNT NBR 14081-2 establishes the procedures for implementation and characterization
of the standard substrate and application of industrial adhesive mortar for testing of open time, bond
strength and tensile creep.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14081-2:2015

Argamassa colante industrializada para assentamento de placas


cerâmicas
Parte 2: Execução do substrato-padrão e aplicação da argamassa para
ensaios

1 Escopo
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A ABNT NBR 14081-2 estabelece os procedimentos para execução e caracterização do substrato-


padrão e para aplicação da argamassa colante industrializada para os ensaios de tempo em aberto,
resistência de aderência à tração e deslizamento.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensávis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5733, Cimento Portland de alta resistência inicial

ABNT NBR 7211, Agregado para concreto – Especificação

ABNT NBR 14081-1, Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas –
Parte 1: Requisitos

ABNT NBR 14081-5, Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas –
Determinação do deslizamento

3 Aparelhagem
3.1 Balança

Deve apresentar no mínimo resolução de 0,1 g.

3.2 Misturador mecânico

3.2.1 O misturador consta essencialmente de:

 a) uma cuba de aço inoxidável com capacidade aproximada de 5 L, tendo forma e dimensões
de acordo com a Figura A.1, equipada de forma que possa ser fixada firmemente ao misturador
durante a operação de mistura. A altura da cuba com relação à pá e, por conseguinte, a separação
entre pá e cuba, deve ser ajustada e mantida com a tolerância estabelecida em 3.2.2;

 b) uma pá de aço inoxidável, tendo formas e medidas apresentadas na Figura A.1, acionada por
um motor elétrico de velocidade regulável, com movimentos de rotação sobre seu próprio eixo
e com um movimento planetário ao redor do eixo da cuba. Os dois sentidos de rotação devem
ser opostos e a relação entre as duas velocidades não pode ser um número inteiro.

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3.2.2 A folga indicada na Figura A.1, (3,0 ± 0,5) mm, para pás novas, que pode chegar a 4 mm,
com o desgaste natural de uso, se refere à situação em que a pá, na cuba vazia, é levada o mais
próximo possível da parede desta. Como a medida direta é difícil, devem ser utilizados os calibradores
“passa” ou “não passa”.

NOTA Recomenda-se verificar o limite da tolerância de folga entre a pá e a cuba periodicamente.

3.2.3 O misturador deve funcionar na velocidade indicada na Tabela 1.

Tabela 1 – Velocidade da pá do misturador


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Rotação em torno do eixo Movimento planetário


Velocidade
rpm rpm
Lenta 140 ± 5 62 ± 5

3.3 Desempenadeira metálica denteada

Desempenadeira retangular de chapa de aço, com dois lados adjacentes lisos e os demais denteados.
Os dentes devem ter largura, altura e espaçamento de (6,0 ± 0,1) mm.

3.4 Cronômetro

Cronômetro com resolução mínima de 1 s.

3.5 Anemômetro

Anemômetro de fio quente com resolução mínima de 0,01 m/s, erro máximo do equipamento de 5 %.

3.6 Paquímetro

Paquímetro com resolução mínima de 0,01 mm.

4 Amostragem
A argamassa colante industrializada deve ser amostrada conforme a ABNT NBR 14081-1:2012,
Seção 11, e homogeneizada antes do início dos ensaios.

5 Condições ambientais do laboratório


5.1 No período da aplicação

O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2) °C, umidade relativa do ar de (60 ± 2) %


e velocidade de vento máxima de 0,15 m/s, lida na bancada de ensaios com a haste do anemômetro
fixa e sem movimentação de pessoas.

Recomenda-se que portas e janelas permaneçam fechadas e que seja minimizada a insuflação de ar
pela colocação de feltros nas saídas dos dutos.

5.2 No período de cura

A umidade relativa deve ser de (60 ± 4) %. Temperatura e vento devem ser como estabelecidos em 5.1.

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6 Preparo da argamassa colante


No preparo das argamassas colantes para os ensaios físicos e mecânicos, a mistura do material seco
com a água deve ser realizada da seguinte maneira:

 a) os materiais e a aparelhagem devem permanecer no laboratório durante pelo menos 24 h antes
do início dos ensaios, com exceção do substrato-padrão;

 b) antes do início dos ensaios, transferir o conteúdo total de argamassa colante para um saco
plástico maior, limpo, seco e resistente, fechar a boca do saco, evitando a saída de ar, e
agitar energicamente, por 3 min aproximadamente, para dispersar os aglomerados. Aguardar
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aproximadamente 2 min após a agitação para a execução dos ensaios;

 c) pesar 2,5 kg de argamassa colante;

 d) pesar a massa de água de amassamento de acordo com as indicações do fabricante. A água deve
estar com temperatura no intervalo de (23 ± 2) °C;

 e) verter a água no recipiente de mistura;

 f) colocar o material seco sobre o líquido, de modo contínuo, dentro de um período de 30 s,
e acionar o misturador na velocidade lenta;

 g) misturar por 30 s e desligar o misturador;

 h) raspar toda a superfície interna do recipiente e da pá e reunificar a massa em um intervalo


de 60 s;

 i) misturar por mais 60 s na velocidade lenta.

Deixar o material em maturação, coberto por pano úmido, durante intervalo de tempo especificado
pelo fabricante. Caso não haja essa informação, adotar 15 min. Em seguida, ligar o equipamento
e misturar na velocidade lenta por 15 s.

7 Substrato-padrão para ensaios de aderência, tempo em aberto e deslizamento


7.1 O substrato-padrão deve ter uma espessura mínima de 20 mm e dimensões mínimas
de 25 cm × 50 cm, de modo que as placas cerâmicas de cada série completa de ensaio caibam em
um mesmo substrato, para os ensaios de tempo em aberto, resistência de aderência à tração na cura
normal e cura submersa e deslizamento. Para o ensaio de resistência à tração na cura em estufa,
o substrato-padrão deve ter espessura mínima de 40 mm e dimensões mínimas de 25 cm × 50 cm.

7.2 A execução do substrato-padrão deve ser procedida conforme Anexo B. As características


que o substrato-padrão deve apresentar aos 28 dias de idade estão estabelecidas no Anexo C.

8 Aplicação da argamassa colante em cordões sobre o substrato-padrão


8.1 O intervalo máximo para aplicação da argamassa deve ser de 15 min a contar do término da mis-
tura. Durante este período o recipiente com a argamassa deve permanecer coberto com pano úmido.

8.2 O substrato-padrão deve permanecer com a superfície de ensaio exposta por pelo menos 48 h

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em condições ambientais de laboratório (ver Seção 5), estar livre de qualquer partícula solta e isento
de óleo, tintas, gordura ou outras contaminações que possam prejudicar a aderência.

8.3 A aplicação da argamassa colante sobre o substrato-padrão deve ser realizada como a seguir:

 a) colocar porções de argamassa sobre a face desempenada do substrato. Estendê-las com o lado
liso da desempenadeira, num movimento de vaivém, apoiado firmemente sobre a superfície.
Retirar e descartar o excesso de argamassa retido na desempenadeira, conforme Figura 1;

 b) colocar novas porções de argamassa sobre o substrato já imprimado, e estendê-las com o lado
liso da desempenadeira num movimento de vaivém de modo a formar uma camada uniforme, com
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espessura suficiente para a conformação dos cordões, conforme Figura 2;

NOTA Se necessário, colocar um pouco mais de argamassa antes de passar a desempenadeira denteada
para formação dos cordões.

 c) com o lado denteado da desempenadeira apoiado firmemente sobre o substrato, num único
movimento, formar cordões com altura de (5 ± 0,5) mm no sentido longitudinal do substrato.
Para a realização do ensaio de deslizamento conforme a ABNT NBR 14081-5, os cordões
devem ser formados no sentido transversal. Nesta operação, a desempenadeira denteada deve
ficar encostada na superfície do substrato e posteriormente ser arrastada para a aplicação da
argamassa colante e consequente formação dos cordões (aplicar força na desempenadeira de
forma a ouvir o ruído do arraste dos dentes da desempenadeira sobre o substrato, de forma
que o substrato apresente todas as rugosidades preenchidas). Não colocar fita adesiva sobre
o substrato além do previsto no próprio método de ensaio (isto é, o uso de qualquer fita sobre
o substrato só é permitido no ensaio de deslizamento);

 d) após a aplicação da argamassa sobre o substrato deve ser verificada a altura dos cordões,
utilizando-se o paquímetro, em três pontos aleatórios da região central da argamassa, sendo
no primeiro terço, segundo terço e terceiro terço do substrato. Essa verificação também pode ser
feita utilizando-se um gabarito do tipo “passa” ou “não passa”.

NOTA Se esta condição não for atingida na primeira passada, proceder imediatamente à regularização
da camada de argamassa e passar novamente a desempenadeira denteada da maneira indicada, mudando
a velocidade de deslocamento ou o ângulo de inclinação da desempenadeira.

Figura 1 – Imprimação do substrato

Figura 2 – Aplicação da argamassa no substrato

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Anexo A
(normativo)

Características do misturador mecânico

Dimensões em milímetros
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A A
ø 202 ± 0,5

30 Planta

17
3 ± 0,5

8 8
185 ± 1

170 ± 1

12
10

138

2
0,
68

±
01
r1
r9

8
8
±
r 27 ± 0,2

0,

8
2

3 ± 0,5
48

8
r 28 ± 0,2
Corte AA
30

Figura A.1 — Misturador mecânico de argamassa

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Anexo B
(normativo)

Procedimentos de execução do substrato-padrão


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B.1 Materiais
B.1.1 Armadura em forma de tela eletrossoldada, com diâmetro mínimo de 2,5 mm e espaçamento
entre fios de no máximo 5 cm, cortada nas dimensões aproximadas de (24 × 49) cm.

B.1.2 Cimento Portland do tipo CPV ARI, conforme ABNT NBR 5733.

B.1.3 Agregados que devem cumprir os seguintes requisitos:

 a) agregado miúdo conforme ABNT NBR 7211:2009, Tabela 2, NOTA 1, que permita a composição
de duas ou mais areias para se enquadrar no módulo de finura; e,

 b) agregado graúdo conforme ABNT NBR 7211:2009, Tabela 6, especificado pela relação d/D igual
a 4,75/12,5.

B.1.4 Desmoldante ou óleo lubrificante de baixa viscosidade.

B.2 Aparelhagem
B.2.1 Balança com resolução mínima de 20 g.

B.2.2 Betoneira.

B.2.3 Mesa vibratória.

B.2.4 Fôrmas confeccionadas em material rígido não absorvente, de no mínimo 2 mm de espessura,


com as seguintes dimensões internas aproximadas: 20 mm × 250 mm × 500 mm e também de fôrmas
de 40 mm × 250 mm × 500 mm, estes últimos aplicados especificamente ao ensaio de resistência
de aderência à tração na cura em estufa. As paredes podem ser levemente inclinadas para facilitar
a desforma.

B.2.5 Acessórios diversos, como régua metálica, concha metálica, colher de pedreiro,
desempenadeira de madeira, recipientes para pesagens de materiais, espátula, pincel, estopa e pá.

B.3 Execução
O concreto para o substrato-padrão deve ser executado com cimento, areia e agregado graúdo,
com relação água/cimento de 0,45 a 0,50 e consumo mínimo de cimento de 400 kg/m³. Como traço
indicativo (em massa seca) é sugerido 1:2,6:1,3 (cimento:areia:agregado graúdo).

B.3.1 A umidade dos agregados deve ser determinada com a finalidade de serem feitos ajustes
no traço.

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B.3.2 O concreto deve ser preparado da seguinte maneira:

 a) colocar o agregado graúdo e a água na betoneira;

 b) ligar a betoneira por aproximadamente 10 s;

 c) adicionar o cimento;

 d) misturar por aproximadamente 1 min;

 e) adicionar a areia com a betoneira em movimento;


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 f) misturar por aproximadamente 5 min.

B.3.3 O lançamento do concreto nas fôrmas deve ser realizado como descrito a seguir:

 a) substrato com dimensões de 20 mm × 250 mm × 500 mm: com o auxílio da concha, lançar
o concreto na fôrma (previamente untada com óleo ou desmoldante) e espalhar, formando
assim a primeira camada; em seguida assentar a armadura e preencher o restante da fôrma.
Deve-se garantir que a armadura esteja a meia altura da seção transversal do substrato;
sugere-se a utilização de espaçadores;

 b) substrato com dimensões 40 mm × 250 mm × 500 mm: com o auxílio da concha, lançar o concreto
na fôrma (previamente untada com óleo ou desmoldante) e espalhar até preencher o restante
da fôrma. Neste caso não pode ser utilizado armadura.

B.3.4 As fôrmas com concreto devem ser vibradas, em mesa vibratória, pelo tempo suficiente
para que haja um adensamento adequado; o qual é notado pelo surgimento de brilho superficial, sem
exsudação de água. Regularizar a superfície com régua metálica.

B.3.5 O acabamento final deve ser feito com desempenadeira de madeira após a evaporação
de eventual água de exsudação, aproximadamente após 30 min a 60 min da regularização da
superfície. A desempenadeira deve ser passada inicialmente em movimentos circulares, para um
perfeito nivelamento da superfície, e finalmente no sentido longitudinal à fôrma, deixando o acabamento
o mais rugoso possível.

B.3.6 A cura do substrato-padrão deve ser feita durante 28 dias, sendo o primeiro dia no molde;
seis dias imerso em água após a desforma e 21 dias ao abrigo das intempéries.

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Anexo C
(normativo)

Ensaios de caracterização do substrato-padrão


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C.1 Requisitos
C.1.1 O volume de água absorvido pelo substrato deve ser inferior a 0,5 cm³, em um intervalo
de 4 h, conforme procedimento descrito em C.4.

C.1.2 A resistência de aderência à tração superficial deve ser de no mínimo 2,0 MPa, conforme
procedimento descrito em C.5.

C.2 Amostragem
Considera-se como um lote os substratos resultantes da produção de um dia, fabricados com os
mesmos materiais e sob as mesmas condições. Do lote devem ser retiradas duas placas de substrato-
padrão, que devem ser destinadas uma para cada ensaio.

C.3 Aparelhagem
C.3.1 Colunas de vidro conforme Figura C.1.

C.3.2 Máquina para arrancamento por tração que permita uma velocidade uniforme de carregamento
de (250 ± 50) N/s.

C.3.3 Peças metálicas não deformáveis sob carga de ensaio, de seção quadrada, com
aproximadamente 50 mm de aresta, com dispositivo no centro de uma das faces para acoplamento
da máquina de tração.

C.4 Determinação da absorção


C.4.1 As condições climáticas do ensaio são as recomendadas na Seção 5.

C.4.2 Sobre a face desempenada, limpa e seca do substrato, devem ser fixadas três colunas
de vidro, mediante um selante apropriado, distanciadas entre si no mínimo 15 cm.

C.4.3 Introduzir água destilada ou desmineralizada na coluna de vidro até a graduação zero.
Garantir que não haja escape de água na vedação com o substrato. Registrar o volume de água
absorvido após 4 h.

C.4.4 Os resultados individuais devem ser expressos em centímetros cúbicos (cm³) com
aproximação à primeira decimal.

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C.5 Determinação da resistência de aderência à tração superficial


C.5.1 As condições climáticas do ensaio são as estabelecidas na Seção 5.

C.5.2 Sobre a face desempenada, limpa e seca do substrato, devem ser fixadas seis peças metálicas
quadradas com aresta de aproximadamente 50 mm, mediante um adesivo apropriado, distribuídas
uniformemente ao longo da superfície.

C.5.3 O ensaio é realizado aplicando-se carga a uma velocidade uniforme de (250 ± 50) N/s
até a ruptura.

C.5.4 Após a ruptura, a carga obtida, em newtons (N), deve ser dividida por 2 500 mm². Registra-se
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o valor de resistência de aderência à tração superficial com aproximação à segunda decimal.

C.5.5 O resultado é a média das seis determinações, expresso em megapascals (MPa) e aproximado
ao décimo mais próximo.

(8 ± 1) mm

0,5
0,5 cm³

1,0

1,5

2,0

2,5
(130 ± 1) mm

3,0

3,5

ø (28 ± 2) mm

Figura C.1 — Coluna de vidro

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