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334/0001-57]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 9813
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Segunda edição
14.03.2016

Solo — Determinação da massa específica


aparente in situ, com emprego de cilindro
de cravação
Soil — “In situ” determination of the apparent specific gravity using a core
cutter

ICS 93.020 ISBN 978-85-07-06098-7

Número de referência
ABNT NBR 9813:2016
5 páginas

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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
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1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referência normativa..........................................................................................................1
3 Aparelhagem........................................................................................................................1
4 Determinação da massa e volume do cilindro.................................................................4
5 Execução do ensaio............................................................................................................4
6 Cálculos...............................................................................................................................5
7 Expressão dos resultados..................................................................................................5

Figura
Figura 1 – Equipamento de cravação.................................................................................................3

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Prefácio
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(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

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Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 9813 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-002),
pela Comissão de Estudo de Identificação e Compactação de Solos (CE-002:004.002). Esta Norma
teve seu conteúdo técnico confirmado e adequado à Diretiva ABNT, Parte 2:2011, pela Comissão
de Estudo Especial de Solos (ABNT/CEE-221). O seu Projeto de adequação circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 01, de 05.01.2016 a 10.02.2016.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 9813:1987), sem mudanças
técnicas.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the method for in situ determination of the apparent specific gravity of soils,
using a core cutter; this method should only apply to coesive fine grained soils, of low to medium
consistency and with no gravel.

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Solo — Determinação da massa específica aparente in situ, com emprego


de cilindro de cravação
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1 Escopo
Esta Norma especifica um método para determinação da massa específica aparente do solo in situ,
com emprego de cilindro de cravação, sendo aplicável somente a solos coesivos de granulação fina,
com consistência mole a média e isentos de pedregulhos.

2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 6457, Amostras de solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de
caracterização

3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

 a) equipamento de cravação (ver Figura 1):

Os elementos essenciais do equipamento consistem em cilindro de cravação calibrado, colarinho


destacável, haste guia e soquete de cravação. As dimensões do soquete de cravação podem
variar, bem como as do cilindro de cravação, desde que a relação abaixo definida esteja entre
10 % e 15 %:
V
Cv = d × 100
Vc

onde

Cv é a relação percentual de volumes, expressa em porcentagem (%);

Vd é o volume do solo deslocado pelo cilindro de cravação, ou seja, o volume das paredes
do cilindro, expresso em centímetros cúbicos (cm3);

Vc é o volume da amostra, ou seja, o volume interno do cilindro de cravação, empresso em


centímetros cubicos (cm3);

 b) balanças que permitam pesar nominalmente 1,5 kg e 10 kg, com resolução de 0,1 g e 1,0 g,
respectivamente, e sensibilidades compatíveis;

 c) recipiente que permita acondicionar o cilindro de cravação contendo a amostra, sem perda de
umidade;

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 d) estufa capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C;

NOTA Nos casos em que seja impraticável a utilização da estufa, o teor de umidade pode ser determi-
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nado por outro método, sendo ele explicitamente indicado na apresentação dos resultados.

 e) pá e picareta;

 f) régua de aço biselada de 30 cm;

 g) espátulas de lâmina flexível;

NOTA Recomenda-se que as espátulas de lâmina flexível tenham dimensões de 2 cm a 10 cm de largura


e o comprimento de 10 cm a 12 cm.

 h) extrator de corpo de prova.

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Dimensões em milímetros

∅ 27
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57

R 8,5

5,5
5,5
150

∅ 40

R 15
∅ 19

B
A
50

C
25
15
50

15

10
Orifício de
∅ = 3 para
115 saida do ar ∅ 20
110 ∅ 20,5
20

E
116

2,4 2,4
81

2,5 2,5
10

104,5
110

Escala 1:2

Legenda

A soquete de cravação em aço dotado de furo ϕ 29 mm;


B haste-guia em tubo de aço galvanizado sem costura, reforçado, com 1,10 m de comprimento;
C tarugo de aço inscrustrado, fixo em uma das pontas da haste, com 40 mm de comprimento;
D colarinho em aço, dotado de quatro orifícios de 3 mm, diametralmente opostos, com rebaixo para
encaixe do tarugo da haste-guia;
E cilindro amostrador em aço, dotado de rebaixo para encaixe do colarinho.

Figura 1 – Equipamento de cravação

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4 Determinação da massa e volume do cilindro


4.1 Determinar a massa do cilindro de cravação, Mc, com resolução de 1,0 g, e o seu volume interno
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Vc. Para tanto, determinar, com resolução de 0,1 mm, a altura e o diâmetro interno em quatro posições
igualmente espaçadas e calcular o volume utilizando-se as médias dos valores assim obtidos. Anotar
a massa e o volume do cilindro, com resoluções de 1,0 g e 1,0 cm3 respectivamente.

4.2 Operando-se com mais de um cilindro, proceder de forma análoga, devendo cada cilindro ser
identificado por número ou símbolo.

4.3 Verificar periodicamente a massa e o volume do cilindro e, se o corte da borda cortante apresentar-se
insatisfatório ou mesmo se parte do cilindro estiver danificada ou deformada, providenciar o reparo
(ou mesmo descartar o cilindro) e proceder à nova determinação da massa e volume.

5 Execução do ensaio
5.1 Assentar o cilindro de cravação, cujo interior deve estar levemente lubrificado com óleo, na super-
fície do terreno devidamente nivelada e isenta de partículas soltas.

5.2 Montar o restante do equipamento e iniciar a cravação do cilindro, por intermédio da queda livre
do soquete de cravação, tomando-se o cuidado de manter a haste na posição vertical. A cravação
deve ser contínua, até que o cilindro fique com sua borda superior 1,0 cm abaixo da superfície
do terreno.

5.3 Desmontar o conjunto de cravação e, com auxílio de pá e picareta, escavar o terreno circunvizinho
ao cilindro. Cortar o solo por baixo do cilindro, a uma profundidade de no mínimo 5,0 cm abaixo da
sua borda inferior. Utilizando a espátula, remover o excesso de solo e rasar ambas as faces do corpo
de prova, com auxílio de régua biselada.

5.4 Repetir a operação, caso se verifique que:

 a) a amostra dentro do cilindro encontra-se amolgada, fissurada ou não é representativa do solo
local;

 b) a amostra contém pedregulhos, raízes ou outros materiais estranhos;

 c) o cilindro não se encontra totalmente preenchido;

 d) o cilindro danificou-se durante a cravação.

5.5 A massa do cilindro contendo o material (Mt) deve ser determinada imediatamente, de modo
a evitar perda de umidade, com resolução de 1,0 g. Remover, então, o corpo de prova do cilindro
e, do centro dele, tomar uma amostra para determinação do teor de umidade (w), de acordo com
a ABNT NBR 6457.

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6 Cálculos
6.1 Calcular a massa específica aparente natural do solo in situ, utilizando a equação:
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M t − Mc
ρnat =
Vc
onde

ρnat é a massa específica aparente natural do solo in situ, expressa em gramas por centímetro
cúbico (g/cm3);

Mt é a massa do cilindro com a amostra úmida, expressa em gramas (g);

Mc é a massa do cilindro, expressa em gramas (g);

Vc é o volume interno do cilindro, expresso em centímetros cúbicos (cm3).

6.2 Se preferível, calcular a massa específica aparente seca do solo in situ, de acordo com a equação:

100
ρd = ρnat
100 + w

onde

ρd é a massa específica aparente seca do solo in situ, expressa em gramas por centímetro
cúbico (g/cm3);

ρnat é a massa específica aparente natural do solo in situ, expressa em gramas por centímetro
cúbico (g/cm3);

w é o teor de umidade do solo in situ, expresso em porcentagem (%).

7 Expressão dos resultados


7.1 A massa específica aparente natural (ou seca) do solo in situ deve ser expressa com aproxi-
mação de 0,001 g/cm3, e o teor de umidade do solo com aproximação de 0,1 %.

7.2 Caso o teor de umidade não tenha sido determinado com o uso de estufa, indicar o processo
utilizado.

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