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Número de referência
ABNT NBR 16840:2020
8 páginas
© ABNT 2020
Documento impresso em 18/08/2020 16:43:49, de uso exclusivo de UTFPR - UNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANA
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Princípio e consideração sobre os métodos “A” e “B” (ver 6.1)....................................1
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4 Aparelhagem........................................................................................................................1
4.1 Aparelhagem geral..............................................................................................................1
4.2 Aparelhagem para o método A..........................................................................................2
4.3 Aparelhagem para o método B..........................................................................................3
4.4 Calibração............................................................................................................................4
4.4.1 Método de medição direta..................................................................................................4
4.4.2 Método do enchimento com água ....................................................................................4
4.4.3 Volume do molde.................................................................................................................5
4.4.4 Massa do molde..................................................................................................................5
5 Preparação da amostra.......................................................................................................5
6 Execução do ensaio............................................................................................................5
6.1 Processo para a determinação do índice de vazios máximos........................................5
6.2 Procedimento para execução do ensaio...........................................................................6
6.2.1 Método A..............................................................................................................................6
6.2.2 Método B..............................................................................................................................7
7 Cálculos...............................................................................................................................7
8 Expressão dos resultados..................................................................................................8
Figura
Figura 1 – Detalhes dos moldes.........................................................................................................3
Tabelas
Tabela 1 – Volume de água por grama, em função da temperatura................................................4
Tabela 2 – Massa necessária de material e aparelhagem a ser utilizada........................................5
Tabela 3 – Requisitos granulométricos para aplicação dos métodos............................................6
Prefácio
da normalização.
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de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
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A ABNT NBR 16840 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Solos (ABNT/CEE-221).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 04.02.2020 a 06.04.2020.
A ABNT NBR 16840 contempla o conteúdo técnico da ABNT NBR 12004, a qual foi cancelada em 20.07.2015.
Scope
This Standard specifies the method for determining the maximum void ratio (emax) of non-cohesive
granular soils containing no more than 12 % (by mass) of material passing through the 0,075 mm mesh.
1 Escopo
Esta Norma especifica o método de determinação do índice de vazios máximo (emáx) de solos
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granulares, não coesivos, contendo no máximo 12 % (em massa) de material que passa na peneira
de 0,075 mm.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR 6458, Grãos de pedregulho retidos na peneira de abertura 4,8 mm – Determinação da
massa específica, da massa específica aparente e da absorção de água
ABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 1: Peneiras
de ensaio com tela de tecido metálico (ISO 3310-1, IDT)
3.2 Um índice de vazios máximos absoluto não é necessariamente obtido pelos métodos especifi-
cados nesta Norma.
4 Aparelhagem
4.1 Aparelhagem geral
b) peneiras de 75 mm, 38 mm, 19 mm, 4,8 mm, 2,0 mm e 0,075 mm, de acordo com as
ABNT NBR NM ISO 2395 e ABNT NBR NM ISO 3310-1;
c) balanças que permitam pesar nominalmente 40 kg e 10 kg, com precisões de 5 g e 1 g, respecti-
vamente, e sensibilidades compatíveis;
d) outros equipamentos, como bandeja metálica, conchas metálicas, pá, escova de cerdas macias
e régua de aço biselada.
a) moldes cilíndricos metálicos padrões com volumes nominais de 2 830 cm3 e 14 200 m3; as
dimensões estão indicadas na Figura 1;
b) dispositivo para verter o material no molde de 2 830 cm3, constituído por um funil relativamente
rígido, com formato cilíndrico-cônico, com volume de ordem de 1,5 vez o volume do molde usado
e dotado de um bico com cerca de 15 cm de comprimento; dois bicos são necessários, sendo um
com 1,3 cm de diâmetro e outro com 2,5 cm.
Dimensões em milímetros
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Tamanho Dimensões
do molde mm
cm3 A B C D E F
2 830 152,4 155,2 181,0 165,1 12,7 28,6
14 200 279,4 230,9 308,0 241,3 15,9 50,8
NOTA A tolerância é de ± 0,4 mm.
a) cilindro de Proctor, com volume de 1 000 cm3, de acordo com a ABNT NBR 7182;
b) tubo rígido de parede delgada, com volume de 1 300 cm³ e diâmetro interno de aproximadamente
7 cm.
4.4 Calibração
O volume e a massa de cada molde devem ser determinados por ocasiões do uso inicial e em inter-
valos que não excedam 1 000 utilizações ou anualmente, prevalecendo o que ocorrer primeiro.
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O volume determinado não pode diferir do volume nominal de mais que 1,5 %. Recomenda-se que os
dois métodos de calibração, descritos em 4.4.1 e 4.4.2, sejam utilizados e, caso a diferença entre os
volumes assim determinados seja superior a 0,5 % do volume nominal do molde, a calibração deve
ser repetida. Na hipótese de essa diferença exceder a tolerância estabelecida, em sucessivas deter-
minações, deve-se descartar o molde, pois isso indica deformação excessiva.
Calcular o volume do molde, utilizando-se as médias de pelo menos três medidas do diâmetro interno
e da altura, efetuadas com espaçamento igual e com precisão de 1,0 mm ou 0,1 mm, conforme o
molde, que pode ser de 14 200 cm3 ou não, respectivamente.
a) após encher completamente o molde com água, deve-se deslizar cuidadosamente uma placa
de vidro sobre o topo do molde (borda), para assegurar que ele se encontra completamente pre-
enchido com água. Uma película delgada de silicone, aplicada previamente na borda do molde
forma uma junta impermeável entre a placa de vidro e a borda do molde;
b) determinar a temperatura, com precisão de 1 °C, e a massa da água que preenche o molde, com
precisão de 5 g ou 1 g, conforme o molde , que pode ser de 14 200 cm3 ou não, respectivamente;
c) calcular o volume do molde, multiplicando a massa de água que preencheu o molde pelo volume
unitário de água, na temperatura observada, conforme a Tabela 1.
Usar nos cálculos do ensaio o volume do molde, constituído pela média dos valores obtidos pelos
processos descritos em 4.4.1 e 4.4.2, e anotá-lo como Vm , em centímetros cúbicos (cm3), com quatro
algarismos significativos.
5 Preparação da amostra
5.1 O material deve estar adequadamente acondicionado, de modo a evitar contaminação por outros
materiais, perda de solo ou mesmo perda de identificação.
5.4 Para formação da amostra, as quantidades indicadas em 5.1 a 5.3 devem ser obtidas com uso
do repartidor de amostra ou por quarteamento.
5.5 A amostra deve ser, então, seca em estufa, à temperatura de 105 °C a 110 °C, onde deve permane-
cer até apresentar constância de massa. Em seguida, amostra deve ser resfriada em recipiente fechado.
5.6 Depois da secagem, as agregações fracamente cimentadas devem ser cuidadosamente destor-
roadas, evitando-se a quebra de grãos.
6 Execução do ensaio
6.1 Processo para a determinação do índice de vazios máximos
a) método A – usando um funil ou uma concha para colocar o material no molde;
b) método B – depositando o material dentro do molde pela extração de um tubo preenchido com o
solo.
6.1.1 O método A é preferível quando utilizado em conjunto com o método para determinação do
índice de vazios mínimo. O método B é indicado para investigações especiais e principalmente quando
a quantidade de material disponível não é suficiente para a realização do ensaio com o molde de
2 380 cm3, como requerido no método A.
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6.1.2 Para cada um dos métodos, a granulometria deve atender ao indicado na Tabela 3.
Método A 100 % ‒ 12 % 30 % ‒
Método B ‒ 100 % 12 % ‒ 10 %
6.2.1 Método A
6.2.1.2 Se for utilizado o funil como especificado na Tabela 2, colocar o solo no molde, tão fofo
quanto possível, vertendo-o pelo bico em fluxo constante e mantendo o funil em posição vertical.
Ajustar continuamente a altura do bico, de modo que a queda livre do material seja de 1 cm ou apenas
o suficiente para assegurar um fluxo contínuo das partículas do solo, sem que o bico entre em contato
com o material já depositado. Em seguida, mover o funil segundo uma trajetória espiralada, da borda
para o centro do molde, de forma a resultar camadas com espessuras uniformes. O movimento em
espiral deve ser suficientemente lento, de modo a minimizar a segregação de partículas.
6.2.1.2.1 Encher o molde até 1 cm a 2 cm acima do topo dele, ou até que todos os pontos da
superfície do solo estejam acima do plano da borda do molde.
6.2.1.2.2 Rasar o excesso de solo com auxílio da régua de aço biselada. Cuidados devem ser
tomados durante as operações de enchimento e rasamento para não sacudir ou vibrar o molde ou
mesmo para evitar deformações excessivas da superfície do solo, o que provocaria rearranjo das
partículas e recalques na amostra. Passando-se a régua de aço uma vez ou, se necessário, duas
vezes, obtêm-se resultados mais reprodutíveis.
6.2.1.3 Se for utilizada pá ou concha metálica, como especificado na Tabela 2, colocar o solo no
molde, tão fofo quanto possível, mantendo-se a pá ou a concha pouco acima da superfície do solo, de
forma que a deposição não seja efetuada por queda sobre o material já colocado. Se necessário, os
grãos maiores devem ser depositados manualmente.
6.2.1.4 Encher o molde até que haja excesso de no máximo 2 cm acima do topo do molde. Para solos
com diâmetro máximo dos grãos de até 19 mm, usar a régua de aço (e os dedos, quando necessário)
para nivelar a superfície do solo com o topo do molde. Para solos com maior diâmetro máximo dos
grãos, nivelar com os dedos, de modo que o volume emergente dos grãos maiores, em relação ao
plano do topo do molde, seja aproximadamente compensado pelo volume dos vazios presentes na
amostra, imediatamente abaixo deste plano.
6.2.1.5 Determinar e anotar a massa do molde preenchido com solo, com precisão de 5 g ou 1 g,
respectivamente, conforme o molde usado, que pode ser de 14 200 cm³ ou não. Calcular e anotar
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como MS (massa de solo seco), com precisão anteriormente indicada, a massa do solo que preencheu
o molde, por subtração da massa do molde vazio, determinada conforme 4.4.4.
6.2.1.6 Repetir as operações descritas em 6.2.1.1 a 6.2.1.5, reutilizando a amostra ensaiada, mas
sem permitir a absorção de umidade, de modo a obter pelo menos três valores de massa.
6.2.2 Método B
6.2.2.3 Preencher o tubo com a amostra até cerca de 1 cm acima do topo, com auxílio de concha ou
funil, tomando o cuidado de minimizar a segregação do material durante o enchimento.
6.2.2.4 Sacar o tubo rapidamente, de modo que o solo preencha completamente o molde.
6.2.2.6 Com precisão de 1 g, calcular e anotar como Ms a massa do solo que preencheu molde,
como descrito em 6.2.1.5.
6.2.2.7 Repetir as operações descritas em 6.2.2.1 a 6.2.2.6, reutilizando a amostra ensaiada, mas
sem permitir a absorção de umidade, de modo a obter pelo menos três valores de massa.
7 Cálculos
7.1 Calcular a massa específica aparente seca da amostra, em cada determinação, de acordo com
a seguinte equação:
M
ρd = s
Vcil
onde
ρd é a massa específica aparente seca do solo, expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3);
7.2 Considerar satisfatórios os valores da massa específica aparente seca obtidos que não diferirem
da correspondente média de mais que 1,5 % ou 2,5 %, respectivamente, conforme o material ensaiado,
que pode ser uma areia fina à média ou não.
7.3 Uma vez obtidos no mínimo três valores que atendam ao preconizado em 7.2, com o valor
médio, doravante denominado massa específica aparente seca mínima, ρs,mín, calcular o índice de
vazios máximo da amostra, de acordo com a seguinte equação:
ρs
emáx = −1
ρap,m í n
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onde
ρs é a massa específica dos grãos do solo, determinada de acordo com a ABNT NBR 6458,
expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3);
ρap,mín é a massa específica aparente seca mínima do solo, expressa em gramas por centímetro
cúbico (g/cm3).
8.2 Em determinadas situações, por exemplo, quando não se dispõe do valor da massa específica
dos grãos do solo, faculta-se a apresentação apenas do valor da massa específica aparente seca
mínima (ρap,min), expresso com aproximação de 0,01 g/cm3.