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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16840
Primeira edição
17.04.2020
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Solo — Determinação do índice de vazios


máximo de solos não coesivos
Soil — Determination of the maximum index void ratio of cohesionless soils

ICS 13.080.01 ISBN 978-65-5659-148-3

Número de referência
ABNT NBR 16840:2020
8 páginas

© ABNT 2020
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Princípio e consideração sobre os métodos “A” e “B” (ver 6.1)....................................1
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4 Aparelhagem........................................................................................................................1
4.1 Aparelhagem geral..............................................................................................................1
4.2 Aparelhagem para o método A..........................................................................................2
4.3 Aparelhagem para o método B..........................................................................................3
4.4 Calibração............................................................................................................................4
4.4.1 Método de medição direta..................................................................................................4
4.4.2 Método do enchimento com água ....................................................................................4
4.4.3 Volume do molde.................................................................................................................5
4.4.4 Massa do molde..................................................................................................................5
5 Preparação da amostra.......................................................................................................5
6 Execução do ensaio............................................................................................................5
6.1 Processo para a determinação do índice de vazios máximos........................................5
6.2 Procedimento para execução do ensaio...........................................................................6
6.2.1 Método A..............................................................................................................................6
6.2.2 Método B..............................................................................................................................7
7 Cálculos...............................................................................................................................7
8 Expressão dos resultados..................................................................................................8

Figura
Figura 1 – Detalhes dos moldes.........................................................................................................3

Tabelas
Tabela 1 – Volume de água por grama, em função da temperatura................................................4
Tabela 2 – Massa necessária de material e aparelhagem a ser utilizada........................................5
Tabela 3 – Requisitos granulométricos para aplicação dos métodos............................................6

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


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de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
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da normalização.

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A ABNT NBR 16840 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Solos (ABNT/CEE-221).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 04.02.2020 a 06.04.2020.

A ABNT NBR 16840 contempla o conteúdo técnico da ABNT NBR 12004, a qual foi cancelada em 20.07.2015.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 16840 é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the method for determining the maximum void ratio (emax) of non-cohesive
granular soils containing no more than 12 % (by mass) of material passing through the 0,075 mm mesh.

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Solo — Determinação do índice de vazios máximo de solos não coesivos

1 Escopo
Esta Norma especifica o método de determinação do índice de vazios máximo (emáx) de solos
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granulares, não coesivos, contendo no máximo 12 % (em massa) de material que passa na peneira
de 0,075 mm.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 6458, Grãos de pedregulho retidos na peneira de abertura 4,8 mm – Determinação da
massa específica, da massa específica aparente e da absorção de água

ABNT NBR 7182, Solo – Ensaio de compactação

ABNT NBR NM ISO 2395, Peneira de ensaio e ensaio de peneiramento – Vocabulário

ABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 1: Peneiras
de ensaio com tela de tecido metálico (ISO 3310-1, IDT)

3 Princípio e consideração sobre os métodos “A” e “B” (ver 6.1)


3.1 Para a obtenção do índice de vazios máximo, é necessária a determinação da massa específica
aparente seca mínima, que corresponde ao estado mais fofo em quem um solo não coesivo pode ser
colocado, utilizando-se um procedimento laboratorial normalizado que impeça o empolamento e que
minimize a segregação de partículas e a densificação do solo.

3.2 Um índice de vazios máximos absoluto não é necessariamente obtido pelos métodos especifi-
cados nesta Norma.

4 Aparelhagem
4.1 Aparelhagem geral

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

 a) estufa capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C;

 b) peneiras de 75 mm, 38 mm, 19 mm, 4,8 mm, 2,0 mm e 0,075 mm, de acordo com as
ABNT NBR NM ISO 2395 e ABNT NBR NM ISO 3310-1;

 c) balanças que permitam pesar nominalmente 40 kg e 10 kg, com precisões de 5 g e 1 g, respecti-
vamente, e sensibilidades compatíveis;

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 d) outros equipamentos, como bandeja metálica, conchas metálicas, pá, escova de cerdas macias
e régua de aço biselada.

4.2 Aparelhagem para o método A

A aparelhagem a ser utilizada no método A está relacionada a seguir:


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 a) moldes cilíndricos metálicos padrões com volumes nominais de 2 830 cm3 e 14 200 m3; as
dimensões estão indicadas na Figura 1;

 b) dispositivo para verter o material no molde de 2 830 cm3, constituído por um funil relativamente
rígido, com formato cilíndrico-cônico, com volume de ordem de 1,5 vez o volume do molde usado
e dotado de um bico com cerca de 15 cm de comprimento; dois bicos são necessários, sendo um
com 1,3 cm de diâmetro e outro com 2,5 cm.

Quando o laboratório não dispuser de quantidade adequada de cilindros metálicos, conforme


especificado em 4.2-a), é permitido o uso do cilindro de Proctor, com volume de 1 000 cm3
(ver ABNT NBR 7182), desde que ensaios executados a priori com cilindro de 2 830 cm3 e com o de
Proctor tenham indicado que não ocorrem diferenças significativas entre os resultados obtidos. Neste
caso, a granulometria do material deve atender ao especificado para o método B.

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Dimensões em milímetros
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Tamanho Dimensões
do molde mm
cm3 A B C D E F
2 830 152,4 155,2 181,0 165,1 12,7 28,6
14 200 279,4 230,9 308,0 241,3 15,9 50,8
NOTA A tolerância é de ± 0,4 mm.

Figura 1 – Detalhes dos moldes

4.3 Aparelhagem para o método B

A aparelhagem a ser utilizada no método A está relacionada a seguir:

 a) cilindro de Proctor, com volume de 1 000 cm3, de acordo com a ABNT NBR 7182;

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 b) tubo rígido de parede delgada, com volume de 1 300 cm³ e diâmetro interno de aproximadamente
7 cm.

4.4 Calibração

O volume e a massa de cada molde devem ser determinados por ocasiões do uso inicial e em inter-
valos que não excedam 1 000 utilizações ou anualmente, prevalecendo o que ocorrer primeiro.
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O volume determinado não pode diferir do volume nominal de mais que 1,5 %. Recomenda-se que os
dois métodos de calibração, descritos em 4.4.1 e 4.4.2, sejam utilizados e, caso a diferença entre os
volumes assim determinados seja superior a 0,5 % do volume nominal do molde, a calibração deve
ser repetida. Na hipótese de essa diferença exceder a tolerância estabelecida, em sucessivas deter-
minações, deve-se descartar o molde, pois isso indica deformação excessiva.

4.4.1 Método de medição direta

Calcular o volume do molde, utilizando-se as médias de pelo menos três medidas do diâmetro interno
e da altura, efetuadas com espaçamento igual e com precisão de 1,0 mm ou 0,1 mm, conforme o
molde, que pode ser de 14 200 cm3 ou não, respectivamente.

4.4.2 Método do enchimento com água

Proceder conforme a seguir:

 a) após encher completamente o molde com água, deve-se deslizar cuidadosamente uma placa
de vidro sobre o topo do molde (borda), para assegurar que ele se encontra completamente pre-
enchido com água. Uma película delgada de silicone, aplicada previamente na borda do molde
forma uma junta impermeável entre a placa de vidro e a borda do molde;

 b) determinar a temperatura, com precisão de 1 °C, e a massa da água que preenche o molde, com
precisão de 5 g ou 1 g, conforme o molde , que pode ser de 14 200 cm3 ou não, respectivamente;

 c) calcular o volume do molde, multiplicando a massa de água que preencheu o molde pelo volume
unitário de água, na temperatura observada, conforme a Tabela 1.

Tabela 1 – Volume de água por grama, em função da temperatura


Temperatura Volume de água
°C cm3/g
12 1,000 48
14 1,000 73
16 1,001 03
18 1,001 38
20 1,001 77
22 1,002 21
24 1,002 68
26 1,003 20
28 1,003 75
30 1,004 35
32 1,004 97

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4.4.3 Volume do molde

Usar nos cálculos do ensaio o volume do molde, constituído pela média dos valores obtidos pelos
processos descritos em 4.4.1 e 4.4.2, e anotá-lo como Vm , em centímetros cúbicos (cm3), com quatro
algarismos significativos.

4.4.4 Massa do molde


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Determinar e anotar a massa do molde vazio, com a precisão indicada em 4.4.2-b).

5 Preparação da amostra
5.1 O material deve estar adequadamente acondicionado, de modo a evitar contaminação por outros
materiais, perda de solo ou mesmo perda de identificação.

5.2 A quantidade necessária de material e a aparelhagem a ser utilizada na função do diâmetro


máximo dos grãos devem ser como indicado na Tabela 2.

Tabela 2 – Massa necessária de material e aparelhagem a ser utilizada


Diâmetro Massa Volume do
máximo dos necessária de Aparelhagem para molde a ser
grãos material seco colocação do utilizado
material no molde
mm kg cm3
75 30 Pá ou concha metálica grande 14 200
38 30 Concha metálica 14 200
19 6 Concha metálica 2 380
9,5 6 Funil (diâmetro de 2,5 cm) 2 380
4,8 ou menor 6 Funil (diâmetro de 1,3 cm) 2 380

5.3 Ao se utilizar o método B, a massa necessária de material seco é de 2,5 kg.

5.4 Para formação da amostra, as quantidades indicadas em 5.1 a 5.3 devem ser obtidas com uso
do repartidor de amostra ou por quarteamento.

5.5 A amostra deve ser, então, seca em estufa, à temperatura de 105 °C a 110 °C, onde deve permane-
cer até apresentar constância de massa. Em seguida, amostra deve ser resfriada em recipiente fechado.

5.6 Depois da secagem, as agregações fracamente cimentadas devem ser cuidadosamente destor-
roadas, evitando-se a quebra de grãos.

6 Execução do ensaio
6.1 Processo para a determinação do índice de vazios máximos

Podem ser utilizados dois processos, conforme a seguir:

 a) método A – usando um funil ou uma concha para colocar o material no molde;

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 b) método B – depositando o material dentro do molde pela extração de um tubo preenchido com o
solo.

6.1.1 O método A é preferível quando utilizado em conjunto com o método para determinação do
índice de vazios mínimo. O método B é indicado para investigações especiais e principalmente quando
a quantidade de material disponível não é suficiente para a realização do ensaio com o molde de
2 380 cm3, como requerido no método A.
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6.1.2 Para cada um dos métodos, a granulometria deve atender ao indicado na Tabela 3.

Tabela 3 – Requisitos granulométricos para aplicação dos métodos


Quantidade de Quantidade máxima Quantidade máxima
Critérios material passante de material passante de material retido
% em massa % em massa % em massa
Peneira
75 19 0,075 38 9,5
mm

Método A 100 % ‒ 12 % 30 % ‒
Método B ‒ 100 % 12 % ‒ 10 %

6.2 Procedimento para execução do ensaio

6.2.1 Método A

6.2.1.1 Homogeneizar a amostra previamente seca.

6.2.1.2 Se for utilizado o funil como especificado na Tabela 2, colocar o solo no molde, tão fofo
quanto possível, vertendo-o pelo bico em fluxo constante e mantendo o funil em posição vertical.
Ajustar continuamente a altura do bico, de modo que a queda livre do material seja de 1 cm ou apenas
o suficiente para assegurar um fluxo contínuo das partículas do solo, sem que o bico entre em contato
com o material já depositado. Em seguida, mover o funil segundo uma trajetória espiralada, da borda
para o centro do molde, de forma a resultar camadas com espessuras uniformes. O movimento em
espiral deve ser suficientemente lento, de modo a minimizar a segregação de partículas.

6.2.1.2.1 Encher o molde até 1 cm a 2 cm acima do topo dele, ou até que todos os pontos da
superfície do solo estejam acima do plano da borda do molde.

6.2.1.2.2 Rasar o excesso de solo com auxílio da régua de aço biselada. Cuidados devem ser
tomados durante as operações de enchimento e rasamento para não sacudir ou vibrar o molde ou
mesmo para evitar deformações excessivas da superfície do solo, o que provocaria rearranjo das
partículas e recalques na amostra. Passando-se a régua de aço uma vez ou, se necessário, duas
vezes, obtêm-se resultados mais reprodutíveis.

6.2.1.3 Se for utilizada pá ou concha metálica, como especificado na Tabela 2, colocar o solo no
molde, tão fofo quanto possível, mantendo-se a pá ou a concha pouco acima da superfície do solo, de
forma que a deposição não seja efetuada por queda sobre o material já colocado. Se necessário, os
grãos maiores devem ser depositados manualmente.

6.2.1.4 Encher o molde até que haja excesso de no máximo 2 cm acima do topo do molde. Para solos
com diâmetro máximo dos grãos de até 19 mm, usar a régua de aço (e os dedos, quando necessário)

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para nivelar a superfície do solo com o topo do molde. Para solos com maior diâmetro máximo dos
grãos, nivelar com os dedos, de modo que o volume emergente dos grãos maiores, em relação ao
plano do topo do molde, seja aproximadamente compensado pelo volume dos vazios presentes na
amostra, imediatamente abaixo deste plano.

6.2.1.5 Determinar e anotar a massa do molde preenchido com solo, com precisão de 5 g ou 1 g,
respectivamente, conforme o molde usado, que pode ser de 14 200 cm³ ou não. Calcular e anotar
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como MS (massa de solo seco), com precisão anteriormente indicada, a massa do solo que preencheu
o molde, por subtração da massa do molde vazio, determinada conforme 4.4.4.

6.2.1.6 Repetir as operações descritas em 6.2.1.1 a 6.2.1.5, reutilizando a amostra ensaiada, mas
sem permitir a absorção de umidade, de modo a obter pelo menos três valores de massa.

6.2.2 Método B

6.2.2.1 Homogeneizar a amostra previamente seca.

6.2.2.2 Colocar o tubo de parede delgada dentro do molde.

6.2.2.3 Preencher o tubo com a amostra até cerca de 1 cm acima do topo, com auxílio de concha ou
funil, tomando o cuidado de minimizar a segregação do material durante o enchimento.

6.2.2.4 Sacar o tubo rapidamente, de modo que o solo preencha completamente o molde.

6.2.2.5 Rasar o excesso de solo, como descrito em 6.2.1.2.2.

6.2.2.6 Com precisão de 1 g, calcular e anotar como Ms a massa do solo que preencheu molde,
como descrito em 6.2.1.5.

6.2.2.7 Repetir as operações descritas em 6.2.2.1 a 6.2.2.6, reutilizando a amostra ensaiada, mas
sem permitir a absorção de umidade, de modo a obter pelo menos três valores de massa.

7 Cálculos
7.1 Calcular a massa específica aparente seca da amostra, em cada determinação, de acordo com
a seguinte equação:
M
ρd = s
Vcil
onde

ρd é a massa específica aparente seca do solo, expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3);

Ms é a massa do solo seco que preencheu o molde, expressa em gramas (g);

Vcil é o volume do molde, expresso em centímetros cúbicos (cm3).

7.2 Considerar satisfatórios os valores da massa específica aparente seca obtidos que não diferirem
da correspondente média de mais que 1,5 % ou 2,5 %, respectivamente, conforme o material ensaiado,
que pode ser uma areia fina à média ou não.

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7.3 Uma vez obtidos no mínimo três valores que atendam ao preconizado em 7.2, com o valor
médio, doravante denominado massa específica aparente seca mínima, ρs,mín, calcular o índice de
vazios máximo da amostra, de acordo com a seguinte equação:
ρs
emáx = −1
ρap,m í n
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onde

emáx é o índice de vazios máximo do solo;

ρs é a massa específica dos grãos do solo, determinada de acordo com a ABNT NBR 6458,
expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3);

ρap,mín é a massa específica aparente seca mínima do solo, expressa em gramas por centímetro
cúbico (g/cm3).

8 Expressão dos resultados


8.1 O índice de vazios máximos deve ser expresso com aproximação de 0,01.

8.2 Em determinadas situações, por exemplo, quando não se dispõe do valor da massa específica
dos grãos do solo, faculta-se a apresentação apenas do valor da massa específica aparente seca
mínima (ρap,min), expresso com aproximação de 0,01 g/cm3.

8.3 Devem ser indicados o método (A ou B) e o molde utilizados.

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