Você está na página 1de 21

Contrato ABNT/SEBRAE

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16383
Segunda edição
22.10.2015

Válida a partir de
22.11.2015

Salão de beleza — Requisitos de boas práticas


na prestação de serviços
Beauty salon — Requirements of good practice in service
Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

ICS 03.080.30 ISBN 978-85-07-05848-9

Número de referência
ABNT NBR 16383:2015
15 páginas

© ABNT 2015
Contrato ABNT/SEBRAE

ABNT NBR 16383:2015


Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

© ABNT 2015
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.

ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br

ii © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados


Contrato ABNT/SEBRAE

ABNT NBR 16383:2015

Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
Introdução.............................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referência Normativa.........................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Boas práticas de salões de beleza....................................................................................4
4.1 Estrutura física ...................................................................................................................5
4.1.1 Edificação, leiaute e instalações físicas apropriadas .....................................................5
4.1.2 Iluminação e instalações elétricas....................................................................................6
4.1.3 Instalações sanitárias.........................................................................................................6
4.2 Suprimento e uso de água ................................................................................................7
4.3 Esgoto sanitário..................................................................................................................7
4.4 Manejo de resíduos ............................................................................................................7
4.5 Equipamentos, mobiliários e utensílios ...........................................................................8
4.6 Higienização de instalações, equipamentos, mobiliários e utensílios .........................8
4.7 Higiene, saúde e capacitação dos colaboradores e parceiros.......................................9
4.8 Produtos cosméticos........................................................................................................10
4.9 Gestão do salão de beleza............................................................................................... 11
Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

4.9.1 Atendimento aos clientes................................................................................................. 11


4.9.2 Credibilidade, confiança e transparência junto aos clientes........................................12
4.9.3 Controles financeiros e apoio à gestão..........................................................................12
5 Implementação das boas práticas no salão de beleza..................................................12
5.1 Recursos, estrutura e responsabilidade.........................................................................12
5.2 Documentação e controle de documentos.....................................................................13
5.3 Registros............................................................................................................................14
5.4 Monitoramento, verificação e ação corretiva.................................................................14
Bibliografia..........................................................................................................................................15

© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados iii


Contrato ABNT/SEBRAE

ABNT NBR 16383:2015

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 16383 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos
(ABNT/CB-057), pela Comissão de Estudo de Salão de Beleza (CE-057:005.001). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 08.09.2015 a 12.10.2015.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 16383:2014), a qual foi
tecnicamente revisada.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the requirements of good practice for beauty salons wishing to prove and
document that provide services and sell products according to best practices in customer service and
sanitary conditions, through processes and procedures properly structured.

This standard includes the establishments mentioned in 1.1, regardless of size, since not regulated
by specific legislation.

This Standard is intended to be used by:

a) persons and organizations involved with the activities of beauty salons,

b) individual microentrepreneurs engaged in the typical activities of the salons; and

c) developers of standards, guidelines, procedures and other normative documents concerning the
activities of the salons.

This Standard does not apply to services that require medical guidance.

iv © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados


Contrato ABNT/SEBRAE

ABNT NBR 16383:2015

Introdução

Considerando o crescimento dos salões de beleza no Brasil e o elevado número de clientes nestes
locais, notou-se a necessidade de estabelecer padrões para a garantia dos requisitos de boas práticas
na prestação dos serviços.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados v


Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)
Contrato ABNT/SEBRAE
Contrato ABNT/SEBRAE

NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16383:2015

Salão de beleza — Requisitos de boas práticas na prestação de serviços

1 Escopo
1.1 Esta Norma especifica os requisitos de boas práticas a serem seguidos por salões de beleza
que desejam comprovar e documentar que fornecem serviços e comercializam produtos de acordo
com as boas práticas de atendimento aos clientes e com as condições higiênico-sanitárias, por meio
de processos e procedimentos devidamente estruturados.

1.2 Esta Norma inclui os estabelecimentos citados em 1.1, independentemente do tamanho, desde
que não regulamentados por legislação específica.

1.3 Pretende-se que esta Norma seja utilizada por:

a) pessoas e organizações envolvidas com as atividades dos salões de beleza,

b) microempreendedores individuais que exerçam as atividades típicas dos salões de beleza; e

c) desenvolvedores de normas, guias, procedimentos e outros documentos normativos relativos


às atividades dos salões de beleza.

1.4 Esta Norma não se aplica aos serviços que necessitem de orientação médica.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

2 Referência Normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 16283, Salão de beleza ‒ Terminologia

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 16283
e os seguintes.

3.1
microempreendedor individual
pessoa que trabalha por conta própria, formalizada como pequeno empresário

NOTA A legislação brasileira estabelece critérios e requisitos para a formalização da pessoa que trabalha
por conta própria como microempreendedor individual.

3.2
risco sanitário
probabilidade que produtos e serviços de atividades econômicas têm de causar efeitos prejudiciais
à saúde das pessoas e das coletividades

© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 1


Contrato ABNT/SEBRAE

ABNT NBR 16383:2015

3.3
licença sanitária/alvará sanitário
documento expedido pelo órgão de vigilância sanitária competente, que libera o funcionamento
dos estabelecimentos que exerçam atividades sob regime de vigilância sanitária

NOTA A legislação brasileira estabelece que os órgãos de vigilância sanitária, considerando o risco
sanitário das atividades econômicas, são responsáveis pela regularização, inspeção e fiscalização do local
de exercício das atividades do microempreendedor individual.

3.4
ambiente
espaço fisicamente determinado e especializado para o desenvolvimento de determinada atividade,
caracterizado por dimensões e instalações diferenciadas

3.5
boas práticas
procedimentos adotados para garantir a qualidade do atendimento aos clientes e das práticas
higiênico-sanitárias adequadas ao estabelecimento e ao profissional de beleza, por meio de processos
previamente estabelecidos de gestão e controle, que visam garantir a sustentabilidade do negócio

3.6
gestão
acompanhamento e controle do desenvolvimento da empresa em termos de resultado financeiro
e de mercado, por meio de um conjunto estruturado e organizado de ferramentas (sistemas
informatizados, planilhas etc.)
Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

3.7
contaminantes
substâncias ou agentes de origem biológica, química ou física, estranhos ao processo de prestação
de serviços dos salões de beleza, que sejam considerados nocivos à saúde humana ou que compro-
metam a sua integridade

3.8
controle integrado de vetores e pragas urbanas
sistema que incorpora ações preventivas e corretivas, destinadas a impedir a atração, o abrigo,
o acesso e/ou a proliferação de vetores e pragas urbanas que comprometam a qualidade higiênico-
sanitária do serviço prestado no salão de beleza e dos clientes atendidos

3.9
esterilização
processo físico ou químico que elimina a maioria dos micro-organismos patogênicos de objetos
inanimados e superficies

3.10
higienização
operação que compreende duas etapas, a limpeza e a desinfecção

3.10.1
limpeza
remoção das sujidades visíveis e detritos dos artigos, realizada com água adicionada de sabão
ou detergente, de forma manual ou automatizada por ação mecânica, com consequente redução
da carga microbiana, precedendo os processos de desinfecção ou esterilização

2 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados


Contrato ABNT/SEBRAE

ABNT NBR 16383:2015

3.10.2
desinfecção
sanificação
operação de redução, por método físico e/ou agente químico, do número de micro-organismos
a um nível que não comprometa a qualidade higiênico-sanitária do serviço prestado pelo salão
de beleza aos clientes atendidos

3.11
manual de boas práticas
documento que descreve as operações realizadas pelo salão de beleza, incluindo no mínimo
os requisitos higiênico-sanitários dos edifícios; a manutenção e higienização das instalações,
dos equipamentos e dos utensílios; a utilização de água com características de potabilidade;
o controle integrado de vetores e pragas urbanas; a capacitação profissional; o controle da higiene
e saúde dos colaboradores e parceiros; o manejo de resíduos; e o controle e garantia de qualidade
do atendimento

3.12
artigo descartável
artigo de uso único
produto ou utensílio que, após o uso, em função de riscos reais ou potenciais à saúde do usuário,
não é reutilizado

3.13
resíduo
material, substância, objeto ou bem descartado, resultante dos serviços realizados nos salões
Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

de beleza cuja destinação final deve ser procedida de acordo com legislação vigente

3.14
produto cosmético
preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes
do corpo humano, como pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes
e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los,
alterar sua aparência e/ou corrigir odores corporais e/ou protegê-los ou mantê-los em bom estado

3.15
empregado
pessoa física que presta serviços de maneira direta para empresas segundo o regime previsto pela
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), na forma de contrato de emprego

3.16
profissional de beleza
pessoa que desenvolve atividade de cabeleireiro, manicure, esteticista, depilador, maquiador e simi-
lares que atua como empregado ou autônomo, ainda que inscrita no “Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica - CNPJ” na forma empresário individual, de microempreendedor individual ou mesmo como
partícipe de pessoa jurídica organizada em forma de cooperativa, de sociedade simples (sociedade
de serviços) ou organização similar

3.17
parceiro
profissional autônomo (pessoa física ou jurídica) que exerce as atividades de corte, penteado,
alisamento, coloração, descoloração, alongamento e nutrição de cabelos, barba, assim como também
de embelezamento de pés e mãos, depilações, embelezamento dos olhos, maquiagem, estética
corporal, capilar e facial, mediante contrato de parceria junto ao salão de beleza

© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 3


Contrato ABNT/SEBRAE

ABNT NBR 16383:2015

3.18
contrato de parceria
instrumento formal celebrado entre o salão de beleza, responsável pelas instalações e estrutura
operacional, e o parceiro, profissional autônomo (pessoa física ou jurídica)

3.19
administradora
gestora de caixa
empresa cuja atividade principal é a gestão de todas as formas de recebimento que presta serviços
para o salão de beleza e/ou seus parceiros (pessoa física ou jurídica)

3.20
rouparia
peças e materiais utilizados na prestação dos serviços, que possam ser reutilizados após o processo
de limpeza e desinfecção, como toalhas, roupões, capas para macas, lençóis, fronhas, aventais, entre
outros

3.21
diagnóstico
todo processo analítico feito por metodologias que recolhem e analisam dados para avaliar problemas
de diversas naturezas, e que permitem a apresentação e a identificação de sintomas e/ou dos
problemas que irão constituir a base do plano de cuidados e tratamentos

3.22
registro
Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de atividades realizadas

3.23
qualidade
capacidade do salão de beleza de satisfazer as expectativas e requisitos, implícitos e explícitos,
dos clientes durante a realização das suas atividades

4 Boas práticas de salões de beleza


Os salões de beleza devem planejar, implantar, implementar e manter boas práticas, por meio
de procedimentos e processos para a prestação do atendimento com qualidade e em condições
higiênico-sanitárias adequadas, para cada unidade de serviço.

As boas práticas devem ser apropriadas ao tamanho e à natureza dos serviços ofertados pelos salões
de beleza.

Os salões de beleza, incluindo os parceiros prestadores de serviços e microempreendedores


individuais que exerçam as atividades típicas dos salões de beleza, estão sujeitos e devem atender
às legislações federais, estaduais e/ou municipais vigentes.

Os salões de beleza que possuam mais de uma unidade de serviço devem indicar, de forma clara,
qual(is) atende(m) a esta Norma.

As boas práticas dos salões de beleza devem atender ao disposto em 4.1 a 4.9. Para fins de ade-
quação a esta Norma, serão considerados também os itens constantes em 5.1 a 5.4.

4 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados


Contrato ABNT/SEBRAE

ABNT NBR 16383:2015

4.1 Estrutura física

4.1.1 Edificação, leiaute e instalações físicas apropriadas

4.1.1.1 As edificações e instalações do salão de beleza devem ser mantidas organizadas e em


adequado estado de conservação e funcionamento. Devem ser de construção sólida e sanitariamente
adequada, de acordo com a legislação aplicável. Os materiais utilizados na construção e na manutenção
não podem transmitir qualquer substância indesejável durante o processo de execução dos serviços
de beleza.

4.1.1.2 As edificações do salão de beleza devem ser livres de focos de contaminação, objetos
em desuso, animais, insetos e roedores.

4.1.1.3 Convém que o acesso às instalações do salão de beleza não seja comum a outros usos,
como, por exemplo, para habitação.

4.1.1.4 As atividades do salão de beleza, onde apropriado, devem ser separadas por meios físicos
(paredes, divisórias ou similares) ou outros meios e procedimentos eficazes.

4.1.1.5 As superfícies das paredes, divisões e pisos do salão de beleza devem ser construídas
com materiais impermeáveis, lisos e laváveis, e devem ser mantidas íntegras, conservadas, livres
de rachaduras, trincas, vazamentos, infiltrações, bolores, descascamentos, entre outros, possibilitando
a manutenção, a limpeza e a desinfecção.

4.1.1.6 Os tetos, telhados e forros do salão de beleza devem ser construídos e revestidos de modo
Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

a minimizar o acúmulo de sujidades e a não permitir condensação. Devem também ser mantidos
livres de goteiras, trincas, descascamentos, vazamentos e infiltrações, especialmente nas áreas
de prestação dos serviços.

4.1.1.7 As portas e janelas do salão de beleza devem ser projetadas de forma a impedir o acesso
de pragas. Elas devem ser mantidas limpas e sem acúmulo de sujidades.

4.1.1.8 Convém que o salão de beleza possua condições adequadas de acessibilidade e que
o ambiente destinado à recepção seja de fácil acesso e proporcione condição de conforto ao usuário.

4.1.1.9 Deve ser garantida a privacidade do cliente em um ambiente individual durante os proce-
dimentos que necessitem despir as vestes ou partes destas.

4.1.1.10 Devem ser proporcionados mecanismos adequados de ventilação natural ou mecânica,


de forma a garantir um ambiente com conforto térmico para os clientes, colaboradores e parceiros
do salão de beleza.

4.1.1.11 A iluminação e a ventilação do salão de beleza devem ser naturais e/ou artificiais, de forma
a proporcionar condições adequadas de segurança e conforto aos clientes.

4.1.1.12 Os sistemas de ventilação e/ou climatização do salão de beleza devem ser projetados
e construídos de tal forma que o ar não circule de áreas contaminadas para as áreas limpas e, quando
necessário, devem poder ser submetidos à manutenção e limpeza adequadas.

4.1.1.13 Os equipamentos e os filtros para climatização do salão de beleza devem estar conservados.
A limpeza dos componentes do sistema de climatização, a troca de filtros e a manutenção programada
e periódica destes equipamentos devem ser registradas e realizadas conforme recomendação
dos fabricantes dos equipamentos e/ou legislação aplicável.

© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 5


Contrato ABNT/SEBRAE

ABNT NBR 16383:2015

4.1.1.14 Quando houver instalações para refeitório no salão de beleza, estas devem ser apropriadas
e controladas para prevenir a contaminação dos produtos manipulados durante a prestação de
serviços, além de separadas do local de atendimento aos clientes e prestação de serviços. Deve existir
infraestrutura adequada para o armazenamento de alimentos trazidos pelos colaboradores e parceiros.

4.1.1.15 Os salões de beleza devem dispor de local com capacidade suficiente para o armazena-
mento dos materiais de limpeza separadamente de todos os demais.

4.1.1.16 Deve existir local separado para a higienização de materiais usados no processo de limpeza
dos utensílios (não descartáveis) utilizados durante a prestação dos serviços.

4.1.1.17 Deve existir local apropriado nos salões de beleza para a realização dos controles econômico-
financeiros da empresa.

4.1.1.18 Os salões de beleza devem contar com dispositivos de segurança, conforme for determinado
pela legislação pertinente.

4.1.1.19 Os equipamentos de uso específico e que requeiram habilidades especiais para seu
manuseio, como aquecedor para cera de depilação, devem possuir local próprio e separado para sua
manipulação, limpeza e guarda.

4.1.2 Iluminação e instalações elétricas

4.1.2.1 A iluminação da área de execução dos serviços do salão de beleza deve ser de tal qualidade
que proporcione a perfeita visualização das atividades realizadas, sem comprometer a higiene,
as características e a qualidade dos serviços, assim como a segurança do cliente.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

4.1.2.2 As instalações elétricas do salão de beleza devem estar embutidas ou protegidas em tubula-
ções externas (conduítes) íntegras.

4.1.2.3 As luminárias do salão de beleza devem ser apropriadas e mantidas limpas, bem como
devem estar protegidas contra explosão e quedas acidentais.

4.1.2.4 As tomadas devem ser devidamente identificadas, de acordo com a voltagem.

4.1.2.5 Devem ser respeitadas as capacidades máximas de corrente nominal das tomadas durante
o uso de equipamentos.

4.1.3 Instalações sanitárias

4.1.3.1 As instalações sanitárias do salão de beleza devem ser mantidas organizadas e em estado
adequado de conservação e funcionamento.

4.1.3.2 As instalações sanitárias do salão de beleza devem possuir lavatórios e estar supridas
de produtos destinados à higiene pessoal, como papel higiênico, sabonete líquido inodoro antisséptico
ou produto antisséptico, bem como toalhas de papel descartáveis ou outro sistema higiênico e seguro
para secagem das mãos. Os coletores dos resíduos devem ser dotados de tampa e acionados sem
contato manual.

4.1.3.3 No salão de beleza, devem existir lavatórios exclusivos para a higiene das mãos nas áreas
de execução dos serviços, em posições estratégicas e em número suficiente, de modo a atender
a toda a área onde o serviço é prestado, possuindo sabonete líquido inodoro antisséptico ou produto
antisséptico, bem como toalhas de papel descartáveis ou outro sistema higiênico e seguro para
secagem das mãos. Os coletores dos resíduos devem ser dotados de tampa e acionados sem contato
manual.

6 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados


Contrato ABNT/SEBRAE

ABNT NBR 16383:2015

4.1.3.4 Convém que os salões de beleza possuam instalações sanitárias exclusivas para clientes,
separadas por gênero, diferentes daquelas de uso dos seus profissionais e/ou colaboradores
e parceiros. Quando o estabelecimento de beleza estiver localizado em shopping center ou galerias,
as instalações sanitárias destinadas ao público podem ser as coletivas, ou seja, dos centros comerciais.

4.2 Suprimento e uso de água

4.2.1 Deve ser utilizada somente água potável para os serviços ofertados pelo salão de beleza.

4.2.2 Quando utilizada solução alternativa de abastecimento de água (por exemplo, água de poço),
a potabilidade deve ser atestada periodicamente. Convém que o salão de beleza tenha disponível
água quente corrente.

4.2.3 O reservatório de água do salão de beleza deve ser edificado e/ou revestido de materiais
que não comprometam a qualidade da água, conforme legislação aplicável.

4.2.4 O reservatório de água do salão de beleza deve ser higienizado em intervalos periódicos.
Devem ser mantidos registros da operação e sempre que houver ocorrências de qualquer acidente
que possa contaminar a água.

4.2.5 Quando o salão de beleza estiver localizado em shopping center ou galerias, o suprimento
e uso de água destinada à prestação dos serviços será obtido por meio da rede coletiva do centro
comercial, cabendo a ele o controle da qualidade da água.

4.3 Esgoto sanitário


Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

4.3.1 O esgoto sanitário e as águas residuais do salão de beleza devem ter como destinação final
a rede de esgoto sanitário ou os sistemas individuais de esgoto sanitário (por exemplo, fossas sépticas),
sendo vedado o lançamento no sistema de coleta de águas pluviais.

4.3.2 O sistema de caixas de gordura e de passagem devem passar por manutenções periódicas,
com os devidos registros, evitando-se incrustações e/ou extravasamentos.

4.3.3 Para escoamento da água de lavagem dos pisos, deve haver um bom escoamento e, quando
presentes, os ralos devem ser sifonados e possuir dispositivo que permita seu fechamento, inclusive
os de canaletas.

4.3.4 O salão de beleza deve dispor de sistema de ralos instalados em pontos estratégicos, com
fecho hídrico e tampa escamoteável, devidamente interligado ao sistema de esgoto sanitário para
escoamento da água de lavagem de pisos.

4.3.5 Quando o salão de beleza estiver localizado em shopping center ou galerias, o esgoto sanitário
e as águas residuais do salão de beleza devem ser lançadas na rede coletiva destes centros comerciais,
devendo estes zelar pela manutenção da estrutura e seu correto uso e conservação.

4.4 Manejo de resíduos

4.4.1 O salão de beleza deve dispor de coletores identificados e íntegros, de fácil higienização
e transporte, e em número e capacidade suficientes para conter os resíduos produzidos no processo
de prestação dos serviços.

4.4.2 Os coletores utilizados pelo salão de beleza para deposição dos resíduos das áreas de execu-
ção dos serviços devem ser dotados de tampas acionadas sem contato manual.

© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 7


Contrato ABNT/SEBRAE

ABNT NBR 16383:2015

4.4.3 Os resíduos do salão de beleza devem ser frequentemente coletados e estocados em local
fechado e isolado da área de prestação de serviços, de forma a evitar focos de contaminação e atração
de vetores e pragas urbanas até o seu recolhimento, cumprindo as exigências legais pertinentes.

4.4.4 Os resíduos de produtos utilizados nos serviços prestados pelo salão de beleza (resíduos
de cera para depilação e colorações e alisamentos preparados, por exemplo) devem ser descartados
de acordo com a legislação específica, se houver.

4.4.5 Os resíduos perfurantes, cortantes ou que têm contato com secreção ou sangue no salão
de beleza devem ser acondicionados previamente em recipiente rígido, estanque, vedado e identificado
pela simbologia do produto infectante. A coleta desse material deve obedecer à legislação pertinente.

4.5 Equipamentos, mobiliários e utensílios

4.5.1 O salão de beleza deve dispor de todos os equipamentos necessários à realização das ativida-
des propostas, mantendo-os higienizados e em condições adequadas de funcionamento.

4.5.2 Convém que o mobiliário do salão de beleza esteja em condições ergonômicas que permita
a adaptação das condições de trabalho às características dos colaboradores ou parceiros, de modo
a proporcionar um máximo de conforto e segurança para eles e para os clientes.

4.5.3 Todos os equipamentos do salão de beleza devem possuir registro no órgão competente,
quando aplicável, sendo observadas suas restrições de uso.

4.5.4 O salão de beleza deve manter refrigerador exclusivo para armazenamento de produtos
Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

que necessitem ser mantidos sob refrigeração, de acordo com as especificações e recomendações
do produto ou fabricante.

4.5.5 Os equipamentos, móveis e utensílios do salão de beleza devem ser mantidos em estado
adequado de conservação, sem corrosão, e resistentes às repetidas operações de limpeza, desinfecção
e esterilização.

4.5.6 Convém que, na aquisição de equipamentos, utensílios e móveis, o salão de beleza considere
os aspectos de desenho sanitário, ou seja, dando preferência para aqueles que possuam menos
cantos e/ou bordas vivas, asperezas e melhores facilidades para higienização e desmonte.

4.5.7 Os colaboradores, parceiros e profissionais autônomos do salão de beleza devem utilizar


equipamentos de proteção individual (EPI), como óculos, máscaras, luvas, jalecos etc., de acordo
com as atividades exercidas e com a legislação pertinente.

4.6 Higienização de instalações, equipamentos, mobiliários e utensílios

4.6.1 As instalações, equipamentos, mobiliários e utensílios do salão de beleza devem ser mantidos
em condições higiênico-sanitárias apropriadas.

4.6.2 Os utensílios do salão de beleza devem ser higienizados, desinfectados ou esterilizados


de acordo com as finalidades propostas e a legislação pertinente. Tais operações devem ser realizadas
por colaboradores ou parceiros comprovadamente capacitados e com a frequência que garanta
a manutenção destas condições e minimize o risco de contaminação.

4.6.3 Todos os equipamentos e mobiliários devem ser posicionados de forma a permitir o acesso
embaixo, em cima e ao seu redor para facilitar a limpeza e a manutenção, que devem ser periódicas,
com o devido registro de realização.

8 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados


Contrato ABNT/SEBRAE

ABNT NBR 16383:2015

4.6.4 O salão de beleza deve garantir que a segurança do cliente, dos colaboradores e dos parceiros
não seja afetada durante as operações de manutenção dos equipamentos e utensílios.

4.6.5 As cadeiras, armários, macas, colchões, travesseiros e almofadas do salão de beleza devem
ser revestidos de material impermeável, resistente, de fácil limpeza e desinfecção, mantidos em bom
estado de conservação e higiene.

4.6.6 Os utensílios do salão de beleza devem ser acondicionados em recipiente limpo e protegido após
os processos de limpeza, desinfecção e esterilização. Os utensílios que necessitem de esterilização
devem ser acondicionados em invólucros adequados à técnica empregada durante o processo
de esterilização, devendo constar a data que esta foi realizada.

4.6.7 Os utensílios e equipamentos utilizados pelo salão de beleza na higienização devem ser
próprios para a atividade e estar conservados, limpos e disponíveis em quantidade suficiente bem
como devem ser guardados em local reservado para esta finalidade. Os utensílios (escovas, pentes
etc.) que entram em contato com o couro cabeludo dos clientes, devem ser limpos após cada utilização.

4.6.8 Os saneantes utilizados pelo salão de beleza devem estar regularizados de acordo com
a legislação aplicável. A diluição, o tempo de contato e o modo de uso e aplicação dos saneantes
devem obedecer às instruções recomendadas pelo fabricante. Os saneantes devem ser identificados
e guardados em local reservado para esta finalidade.

4.6.9 A rouparia limpa utilizada pelo salão de beleza nos processos de prestação de serviços deve
ser acondicionada em sacos plásticos e/ou ambientes fechados, sendo trocadas a cada cliente.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

4.6.10 O acondicionamento da rouparia suja deve ser feito em recipiente plástico com tampa e iden-
tificado de forma clara e inequívoca, para não haver mistura com a rouparia limpa.

4.6.11 Utensílios (lâminas de barbear, lixas para unhas e pés, palitos e espátulas de madeira e esponjas
para higienização ou esfoliação da pele, por exemplo) e materiais para proteção de equipamentos
(proteção de macas, bacias de manicure e pedicure, por exemplo) são de uso único, devendo ser
descartados, ficando vedado os seus reprocessamentos.

4.6.12 Os salões de beleza devem estabelecer rotinas de desinsetização e desratização, com


os devidos registros de realização.

4.7 Higiene, saúde e capacitação dos colaboradores e parceiros

4.7.1 Os colaboradores e parceiros do salão de beleza devem manter-se em condições de higiene


e saúde adequadas.

4.7.2 Os colaboradores e parceiros do salão de beleza não podem fumar ou praticar outras ativi-
dades que possam incomodar, constranger ou contaminar os clientes durante o desempenho das
atividades.

4.7.3 Os colaboradores e parceiros do salão de beleza devem realizar a lavagem e a assepsia das
mãos ao chegar ao trabalho, antes e após a execução de um serviço com contato direto com o cliente,
após qualquer interrupção do serviço, após tocar em materiais contaminados, antes e após usar
os sanitários e sempre que se fizer necessário.

4.7.4 No salão de beleza, devem ser afixados cartazes de orientação aos colaboradores e parceiros
sobre a correta lavagem e assepsia das mãos e demais hábitos de higiene, em locais de fácil visu-
alização, inclusive nas instalações sanitárias e lavatórios. Convém que seja realizado um controle
adequado para garantir o cumprimento deste requisito.

© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 9


Contrato ABNT/SEBRAE

ABNT NBR 16383:2015

4.7.5 Os colaboradores e parceiros do salão de beleza devem se apresentar, quando aplicável


e devidamente acordado entre eles e a direção do estabelecimento, com vestimentas compatíveis
à atividade exercida, conservadas e limpas, e em conformidade com a legislação pertinente.

4.7.6 Os colaboradores e parceiros do salão de beleza devem usar cabelos presos e protegidos por
redes, toucas ou outro acessório apropriado, quando aplicável.

4.7.7 O emprego de luvas em serviços específicos do salão de beleza, quando necessário, deve
obedecer às perfeitas condições de higiene e limpeza destas. O uso de luvas não exime o colaborador
e o parceiro do salão de beleza da obrigação de lavar as mãos cuidadosamente.

4.7.8 O controle da saúde dos colaboradores e parceiros do salão de beleza deve ser devidamente
documentado e realizado de acordo com a legislação específica.

4.7.9 Os colaboradores e parceiros do salão de beleza devem tomar as vacinas recomendadas,


quando aplicável, no exercício de suas atividades.

4.7.10 Os colaboradores e parceiros do salão de beleza que apresentarem lesões, feridas ou cortes
nas mãos e braços e/ou sintomas de enfermidades que possam comprometer a qualidade higiênico-
sanitária dos clientes devem ser afastados da atividade de contato com o cliente enquanto persistirem
essas condições de saúde. A direção da empresa deve garantir que os colaboradores e parceiros
nessas situações sejam afastados para outras atividades, sem prejuízo de qualquer natureza.

4.7.11 O salão de beleza deve tomar providências para que todos os colaboradores e parceiros
recebam instrução adequada e contínua em matéria higiênico-sanitária, na manipulação dos
Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

equipamentos e utensílios e higiene pessoal, com o objetivo de adotar as precauções necessárias


para evitar a contaminação dos clientes.

4.7.12 Todos os colaboradores e parceiros da empresa devem estar aptos a realizar os serviços
aos quais se propõem, mediante comprovação que se dará por meio da apresentação de certificados
ou outros documentos que atestem seus conhecimentos, habilidades e atitudes necessários para
a prestação dos serviços.

NOTA As normas técnicas de competência de pessoal para as atividades de salão de beleza, quando
existirem, são boas referências para a definição dos conhecimentos, habilidades e atitudes necessários
aos colaboradores e parceiros.

4.8 Produtos cosméticos

4.8.1 Os produtos cosméticos utilizados e comercializados no salão de beleza devem estar regulari-
zados conforme a legislação vigente e órgãos reguladores.

4.8.2 Os produtos cosméticos devem ser utilizados de acordo com diagnóstico prévio realizado junto
a cada cliente.

4.8.3 Devem ser realizados o teste de sensibilidade e a avaliação do cabelo antes da aplicação
de produtos cosméticos que provoquem mudança na estrutura dos fios (alisamento, permanente,
coloração etc.), conforme recomendação do fabricante.

4.8.4 Todos os produtos cosméticos utilizados pelos colaboradores ou parceiros devem ser armaze-
nados adequadamente e devem estar obrigatoriamente dentro do prazo de validade.

4.8.5 A manipulação dos produtos cosméticos somente é permitida em ambiente com ventilação
ou exaustão adequada.

10 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados


Contrato ABNT/SEBRAE

ABNT NBR 16383:2015

4.8.6 Os produtos cosméticos utilizados no salão de beleza que forem submetidos a fracionamento
ou diluição devem ser acondicionados e armazenados em recipientes fechados, devidamente
identificados, de forma legível, com etiqueta com o nome do produto, composição química,
sua concentração, data de envase e de validade, e nome do responsável pela manipulação
ou fracionamento, de acordo com as especificações contidas no rótulo do fabricante.

4.8.7 É vetado o procedimento de reutilização das embalagens de produtos químicos.

4.8.8 As ceras para depilação devem ser fracionadas em porções suficientes para cada cliente,
sendo vetada a reutilização de sobras de ceras ou de qualquer outro produto químico.

4.9 Gestão do salão de beleza

4.9.1 Atendimento aos clientes

4.9.1.1 A direção do salão de beleza deve definir diretrizes de comportamento que devem ser
conhecidas, utilizadas e cumpridas por todos. Convém que os colaboradores e parceiros participem
de treinamentos programados e periódicos sobre as regras estabelecidas pela empresa no tocante
ao atendimento aos clientes. As diretrizes do salão de beleza quanto ao atendimento prestado
aos clientes devem estar, preferencialmente, registradas em documento que possa ser facilmente
consultado por todos os colaboradores e parceiros.

4.9.1.2 Os colaboradores e parceiros do salão de beleza devem manter posturas e atitudes adequadas
e respeitosas com o cliente e devem oferecer a todo o momento um tratamento cortês, independente-
mente da idade, da aparência e do momento em que se apresente o cliente, da importância do serviço,
Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

da solicitação de uma devolução ou da apresentação de uma reclamação.

4.9.1.3 O salão de beleza deve manter em local visível, no seu interior e exterior, os horários de aten-
dimento ao público, assim como o canal de comunicação de fácil acesso pelos clientes, como telefone,
site, redes sociais etc.

4.9.1.4 Os colaboradores e parceiros do salão de beleza devem evitar qualquer comentário


que possa resultar ofensivo ou provocar situações incômodas para os clientes.

4.9.1.5 Os colaboradores e parceiros do salão de beleza devem atuar com a devida cortesia, mesmo
diante de clientes abusivos ou problemáticos.

4.9.1.6 Os colaboradores e parceiros do salão de beleza devem demonstrar interesse em solucionar


as reclamações efetuadas pelos clientes.

4.9.1.7 Os salões de beleza devem disponibilizar aos clientes formulários ou outros meios para
preenchimento com críticas, reclamações, sugestões e/ou elogios. Todos os registros realizados pelos
clientes devem ser analisados e retornados pela direção do salão de beleza com a devida solução
e/ou esclarecimentos pertinentes.

4.9.1.8 No caso de reclamação ou devolução não fundamentada pelo cliente, devem ser fornecidos
os esclarecimentos necessários. Todas as reclamações e devoluções devem ser registradas
e os resultados destas devem ser comunicados adequadamente aos clientes.

4.9.1.9 Convém que o salão de beleza mantenha em seu quadro colaboradores e parceiros
em quantidade suficiente e habilitados a prestar os serviços ofertados, respeitando os dias e horários
de maior fluxo de pessoas no local, de modo que sua capacidade operacional seja capaz de dar vazão
à demanda dos clientes agendados.

© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 11


Contrato ABNT/SEBRAE

ABNT NBR 16383:2015

4.9.1.10 Convém que o salão de beleza e seus colaboradores e parceiros definam os serviços
prestados que podem gerar solicitações de ajustes posteriores pelos clientes, identificando claramente
os prazos, o limite e a forma como os ajustes devem ser realizados. Os clientes devem ser devidamente
informados desse procedimento.

4.9.2 Credibilidade, confiança e transparência junto aos clientes

4.9.2.1 Convém que o salão de beleza realize diagnóstico junto aos clientes sempre que for exe-
cutado um serviço que envolva produtos químicos, que possam alterar a estrutura, a forma ou a cor
do cabelo.

4.9.2.2 Conforme diagnóstico realizado junto aos clientes, o salão de beleza deve garantir que
os serviços anunciados não induzam ao erro ou engano, considerando o tipo do serviço prestado,
os critérios adotados e a respectiva precificação, existindo no salão de beleza um documento disponível
aos clientes com as devidas informações.

4.9.2.3 Os colaboradores e parceiros do salão de beleza devem fornecer sempre informações


verdadeiras sobre as características dos serviços e produtos ofertados, sem, contudo, pressionar
os clientes para sua aquisição.

4.9.2.4 Os preços definidos para produtos e serviços devem estar adequadamente divulgados
no salão de beleza e devem corresponder aos preços emitidos nos terminais de consulta e registros
de venda, por meio dos equipamentos correspondentes.

4.9.2.5 A direção do salão de beleza deve determinar as diferentes formas de pagamento aceitáveis
Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

e anunciar visivelmente as condições disponíveis.

4.9.2.6 Informações sobre promoções realizadas pelo salão de beleza devem ser instaladas
em local de fácil visualização e devem contar claramente os itens cobertos pela promoção e seu
período de realização.

4.9.3 Controles financeiros e apoio à gestão

4.9.3.1 O salão de beleza deve manter seus registros contábeis em dia, a fim de que possa aferir
mensalmente seu resultado financeiro.

4.9.3.2 Os controles financeiros podem ser realizados por meio de sistemas informatizados, planilhas
de anotações ou por meio de administradoras, para gestão de recursos recebíveis, contanto que
espelhem a realidade do salão de beleza.

4.9.3.3 Os salões de beleza, assim como seus parceiros, devem estar em dia com suas obrigações
junto ao fisco, previdência social, fornecedores e fornecedores de serviços públicos, evitando, dessa
forma, transtornos junto aos clientes.

5 Implementação das boas práticas no salão de beleza


5.1 Recursos, estrutura e responsabilidade
A direção do salão de beleza deve assegurar a disponibilidade de recursos essenciais para estabe-
lecer, implementar, manter e melhorar as boas práticas na prestação dos serviços.

Os recursos abrangem, entre outros, recursos humanos, qualificações específicas, tecnologia, recur-
sos de infraestrutura e recursos financeiros.

12 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados


Contrato ABNT/SEBRAE

ABNT NBR 16383:2015

As funções, responsabilidades e autoridades do pessoal que gerencia, desempenha e verifica


atividades que têm efeito sobre a qualidade dos serviços oferecidos, instalações e processos do salão
de beleza devem ser definidas, documentadas e comunicadas, a fim de facilitar a implementação
das boas práticas.

A responsabilidade formal pela implementação das boas práticas é da direção do salão de beleza.
A direção deve designar um responsável pelas boas práticas que, independentemente de outras
responsabilidades, deve ter competência e autoridade para:

a) coordenar e organizar os trabalhos referentes às boas práticas;

b) assegurar treinamentos e capacitação para os colaboradores e parceiros;

c) assegurar que as boas práticas e os controles operacionais essenciais estejam estabelecidos,


implementados, mantidos e atualizados.

O responsável pelas boas práticas do salão de beleza pode ser o proprietário ou um colaborador
designado, devidamente capacitado e com comprovação desta competência.

Todos aqueles colaboradores e parceiros do salão de beleza que possuem responsabilidade


administrativa, comercial ou operacional relacionadas com as atividades do salão de beleza devem
demonstrar seu comprometimento com a implementação e manutenção das boas práticas.

5.2 Documentação e controle de documentos


A documentação para implementação das boas práticas deve incluir o descrito em 5.2.1 e 5.2.2.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

5.2.1 Adoção de um Manual de Boas Práticas pelo salão de beleza conforme os requisitos desta
Norma e da legislação aplicável, quando houver.

5.2.2 Documentos necessários para assegurar o planejamento, implementação e manutenção


eficazes das boas práticas operacionais essenciais, como os seguintes:

a) registros exigidos pelas legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis;

b) planilhas dos controles operacionais essenciais.

NOTA Podem ainda ser utilizados outros documentos complementares, como check-lists, planos de ação
corretiva, instruções de trabalho, gráficos de conformidade, ordens de serviço de empresas subcontratadas
(por exemplo, controle de pragas e higienização de reservatório) etc.

O salão de beleza deve estabelecer procedimentos de controle de todos os documentos exigidos


por esta Norma, para assegurar que:

a) possam ser localizados;

b) sejam periodicamente analisados, revisados, quando necessário, e aprovados, quanto à sua


adequação;

c) as versões atualizadas dos documentos pertinentes estejam disponíveis em todos os locais onde
são executadas operações essenciais às boas práticas;

d) documentos obsoletos sejam prontamente removidos de todos os pontos de emissão e uso ou,
de outra forma, garantidos contra o uso não intencional;

e) documentos arquivados, retidos por motivos legais ou para preservação de conhecimento, sejam
adequadamente identificados.

© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 13


Contrato ABNT/SEBRAE

ABNT NBR 16383:2015

5.3 Registros

Devem ser previstos procedimentos para a identificação, manutenção e descarte de registros de imple-
mentação das boas práticas, bem como dos resultados de verificações e ações corretivas.

Os registros devem ser legíveis e identificáveis, permitindo rastrear as atividades envolvidas.

Estes registros devem ser arquivados e mantidos de forma a permitir sua pronta recuperação, sendo
protegidos contra avarias, deterioração ou perda, e adequados ao sistema do salão de beleza, para
demonstrar conformidade aos requisitos desta Norma. O estabelecimento deve definir os prazos
e a forma dos registros.

5.4 Monitoramento, verificação e ação corretiva

O salão de beleza deve definir procedimentos para monitorar e verificar periodicamente a aplicação
das boas práticas. Estes procedimentos devem incluir o registro de informações para acompanhar
os controles operacionais pertinentes e a conformidade das atividades.

O salão de beleza deve definir procedimentos para definir responsabilidades para tratar e investigar
as não conformidades, adotando medidas para mitigar quaisquer impactos e para iniciar e concluir
ações corretivas.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

14 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados


Contrato ABNT/SEBRAE

ABNT NBR 16383:2015

Bibliografia

[1]  Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008 – altera a Lei Complementar nº123, de 14
de dezembro de 2006, altera as Leis nºs 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de julho de
1991, 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, 8.029, de 12 de abril de 1990, e dá outras
providências.

[2]  Resolução-RDC n° 49, de 31 de outubro de 2013, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária


(Anvisa) – dispõe sobre a regularização para o exercício de atividade de interesse sanitário
do microempreendedor individual, do empreendimento familiar rural e do empreendimento
econômico solidário e dá outras providências.

[3]  Lei nº 12.592, de 18 de janeiro de 2012 – dispõe sobre o exercício das atividades profissionais
de cabeleireiro, barbeiro, esteticista, manicure, pedicure, depilador e maquiador.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - DANIEL ANDERS - 009.809.440-82 Gerado: 28/07/2020)

© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 15

Você também pode gostar