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NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16381
Primeira edição
27.05.2015

Válida a partir de
27.06.2015

Dutos terrestres e submarinos — Câmara de Pig


Onshore and offshore pipelines — Scraper-trap
Impresso por LUCAS AMARAL DOS SANTOS em 31/10/2016

ICS 75.200 ISBN 978-85-07-05609-6

Número de referência
ABNT NBR 16381:2015
51 páginas

© ABNT 2015
NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 16381:2015


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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Projeto e fabricação............................................................................................................2
4.1 Informações requeridas......................................................................................................2
4.2 Projeto..................................................................................................................................2
4.3 Inspeção de recebimento de materiais.............................................................................5
4.4 Armazenamento e preservação de materiais...................................................................5
4.4.1 Geral.....................................................................................................................................5
4.4.2 Tubos....................................................................................................................................5
4.4.3 Flanges.................................................................................................................................7
4.4.4 Conexões.............................................................................................................................7
4.4.5 Tampa de abertura e fechamento rápido..........................................................................8
4.4.6 Consumível de soldagem...................................................................................................8
4.4.7 Tintas, graxas e solventes..................................................................................................8
4.5 Soldagem.............................................................................................................................9
4.5.3 Inspeção...............................................................................................................................9
4.6 Tratamento térmico...........................................................................................................10
4.7 Teste hidrostático..............................................................................................................10
4.8 Pintura e revestimento......................................................................................................10
4.9 Marcação............................................................................................................................10
4.9.1 Placa de identificação.......................................................................................................10
4.9.2 Afixação da placa de identificação.................................................................................. 11
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4.9.3 Embalagem........................................................................................................................13
4.9.4 Documentação...................................................................................................................13
5 Instalação...........................................................................................................................14
Anexo A (normativo) Termos e definições........................................................................................18
Anexo B (normativo) Informações fornecidas pelo comprador......................................................21
Anexo C (normativo) Figuras e Tabelas.............................................................................................22
C.1 Figuras...............................................................................................................................22
C.2 Dimensões para câmara de pig.......................................................................................34
Anexo D (normativo) Barra de direcionamento de pig em derivação.............................................38
Anexo E (normativo) Critérios para inspeção de recebimento de materiais.................................42
E.1 Geral...................................................................................................................................42
E.2 Tubos..................................................................................................................................42
E.3 Flanges...............................................................................................................................43
E.4 Conexões...........................................................................................................................44
E.5 Tampa de abertura e fechamento rápido........................................................................44
E.6 Consumíveis de soldagem...............................................................................................45
E.7 Tintas..................................................................................................................................46

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Anexo F (informativo) Cesta de recebimento de pig........................................................................47


Bibliografia..........................................................................................................................................51

Figuras
Figura 1 – Limite de aplicação das Seções 4 e 5..............................................................................1
Figura 2 – Inclinação máxima das reduções.....................................................................................3
Figura 3 – Suporte da placa de identificação..................................................................................12
Figura 4 – Área livre para câmara de pig.........................................................................................14
Figura 5 – Bacia de contenção para câmara de pig........................................................................15
Figura C.1 – Câmara recebedora de pig (planta) (desenho esquemático sem escala)...............23
Figura C.2 – Câmara lançadora de pig (planta) (desenho esquemático sem escala)..................24
Figura C.3 – Câmara lançadora-recebedora de pig (planta) (desenho esquemático
sem escala)........................................................................................................................25
Figura C.4 – Detalhe A – Derivações próximas à tampa (com e sem chapa de reforço)
(desenho esquemático sem escala)................................................................................26
Figura C.5 – Detalhe B – Derivações na extremidade da câmara menor (desenho esquemático
sem escala)........................................................................................................................27
Figura C.6 – Instalação da câmara recebedora de pig (planta) (desenho esquemático sem
escala)................................................................................................................................28
Figura C.7 – Instalação da câmara lançadora de pig (planta) (desenho esquemático sem
escala)................................................................................................................................29
Figura C.8 – Instalação da câmara lançadora-recebedora de pig (planta) (desenho
esquemático sem escala).................................................................................................30
Figura C.9 – Detalhe C – Instalação das derivações próximas à tampa (com e sem drenagem
para sistema fechado) (desenho esquemático sem escala).........................................31
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Figura C.10 – Detalhe D – Instalação das derivações na extremidade da câmara menor


(com e sem drenagem para sistema fechado) (desenho esquemático
sem escala)........................................................................................................................32
Figura D.1 – Barras de direcionamento e de reforço transversal – Planta (desenho
esquemático sem escala).................................................................................................39
Figura D.2 – Corte X-X com as barras em um “T” forjado (desenho esquemático
sem escala)........................................................................................................................39
Figura D.3 – Corte X-X com as barras em uma derivação soldada ou colar de topo
(desenho esquemático sem escala)................................................................................40
Figura D.4 – Corte Y-Y e detalhe (desenho esquemático sem escala)..........................................40
Figura F.1 – Visão geral da cesta de recebimento de pig...............................................................48
Figura F.2 – Corte Y-Y.........................................................................................................................48
Figura F.3 – Cesta na posição aberta...............................................................................................49
Figura F.4 – Detalhe A – Inclinação da aba da cesta.......................................................................49
Figura F.5 – Detalhe B – Espaçador..................................................................................................49
Figura F.6 – Detalhe C – Dispositivo de fechamento da peça articulada......................................50

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Tabelas
Tabela 1 – Número máximo de camadas de tubos............................................................................6
Tabela 2 – Dimensões para área livre de câmara de pig instrumentado......................................14
Tabela 3 – Critério para dimensionamento da bacia de drenagem...............................................15
Tabela C.1 – Lista de itens das Figuras C.1 a C.10.........................................................................33
Tabela C.2 – Dimensões para câmara de pig não instrumentado.................................................34
Tabela C.3 – Dimensões de câmara de pig, para dutos com previsão de passagem de pig
instrumentado, em instalações terrestres......................................................................35
Tabela C.4 – Dimensões de câmara de pig, para dutos com previsão de passagem de pig
instrumentado, em instalações marítimas......................................................................36
Tabela D.1 – Quantidade e dimensão das barras de direcionamento...........................................41
Tabela D.2 – Quantidade e dimensão das barras de reforço transversais...................................41
Tabela D.3 – Dimensões das barras de direcionamento e das barras de reforço
transversais.......................................................................................................................41
Tabela F.1 – Diâmetro dos furos........................................................................................................50
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 16381 foi elaborada pelo Organismo de Normalização Setorial de Petróleo
(ABNT/ONS-34), pela Comissão de Estudo de Sistemas de Tranporte de Petróleo e Derivados
(CE-34:000.05). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 29.01.2015 a
29.03.2015, com o número de Projeto 34:000.05-006.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard provides basic premises for design, manufacturer and installation of scraper-traps.
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This Standard does not cover installations for automatic scraper-traps.

The following figure shows the application limit for the content of Clauses 4 (Design and Manufacturing)
and 5 (Installation).

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NOTE 1 Zone A corresponds to the components of the scraper-trap that are designed and manufactured as
prescribed in Clause 4

NOTE 2 Zone B contains additional elements that are added to the scraper-trap during its installation, as
prescribed in Clause 5

NOTE 3 The branches for instruments, vents and drains are considered in Zone A to an extent of up to 150
mm or flange connection. The completion of these facilities is considered as belonging to Zone B.

Figure 1 – Application limit of Clauses 4 and 5


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Dutos terrestres e submarinos — Câmara de Pig

1 Escopo
1.1 Esta Norma padroniza o projeto, a fabricação e a instalação de câmaras de pig

1.2 Esta Norma não abrange instalações de lançadores automáticos.

1.3 A Figura 1 define o limite de aplicação do conteúdo das Seções 4 (Projeto e fabricação) e 5
(Instalação).

NOTA 1 A zona A corresponde aos componentes da câmara de pig que são projetados e fabricados segundo
o prescrito na Seção 4.
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NOTA 2 A zona B contém os elementos adicionais que são incorporados à câmara de pig na fase de
instalação, conforme descrita na Seção 5.

NOTA 3 As derivações para instrumentos, suspiros e drenos são consideradas na zona A até uma extensão
de 150 mm ou até a conexão flangeada. A complementação destas instalações é considerada como
pertencente à zona B.
Figura 1 – Limite de aplicação das Seções 4 e 5

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ISO 9712, Non-destructive testing – Qualification and certification of NDT personnel

ABNT NBR NM ISO 9712, Ensaios não destrutivos – Qualificação e certificação de pessoal em END
(ISO 9712:2012, IDT)

ABNT NBR 14842, Critérios para a qualificação e certificação de inspetores de soldagem

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ABNT NBR 15280-2, Dutos terrestres Parte 2: Construção e montagem

ABNT NBR 15827, Válvulas industriais para instalações de exploração, produção, refino e transporte
de produtos de petróleo – Requisitos de projeto e ensaio de protótipo

API SPEC 6D, Specification for Pipeline Valves

ASME BPVC Section VIII – Division 1 e 2, Rules for Construction of Pressure Vessels

ASME B16.9, Factory-Made Wrought Buttwelding Fittings

ASME B31.4, Pipeline Transportation Systems for Liquids

ASME B31.8, Gas Transmission and Distribution Piping Systems

MSS SP-75, Specification for High Test, Wrought, Butt-Welding Fittings

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições apresentados no Anexo A.

4 Projeto e fabricação
4.1 Informações requeridas

4.1.1 O Anexo B contém uma lista de informações da câmara de pig a serem fornecidas pelo
comprador.

4.2 Projeto
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4.2.1 As câmaras de pig podem ser do tipo lançador, recebedor ou lançador-recebedor.


As Figuras C.1 a C.3 apresentam desenhos esquemáticos com a configuração das câmaras de pig.
Os principais componentes, indicados nestas Figuras, estão listados na Tabela C.1.

4.2.2 As dimensões das câmaras de pig, referenciadas nas Figuras C.1 a C.3, devem ser conforme
as Tabelas C.2, C.3 ou C.4. Dimensões diferentes das indicadas nestas Tabelas podem ser utilizadas,
desde que acordadas entre o comprador e o fabricante.

4.2.3 O dimensionamento das espessuras da câmara de pig deve ser conforme a norma de projeto
da instalação, exceto as que forem especificadas pelo comprador.

4.2.4 A tampa da câmara de pig deve ser do tipo abertura e fechamento rápido, possuir dobradiça
ou outro mecanismo capaz de sustentar a parte móvel durante a abertura ou fechamento da tampa
e ser equipada com dispositivo de segurança que alerte no caso de haver pressão no interior
da câmara.

4.2.4.1 O projeto da tampa deve atender ao código ASME BPVC Section VIII – Division 1.
Opcionalmente, a tampa pode ser projetada conforme o código ASME BPVC Section VIII –
Division 2, desde que sejam conhecidas as informações adicionais requeridas para este
dimensionamento.

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4.2.4.2 A tampa deve possuir um dispositivo de travamento distribuído uniformemente e


continuamente ao longo de toda a região de vedação.

4.2.4.3 A tampa, para ser considerada como do tipo abertura e fechamento rápido, deve possuir
um mecanismo de acionamento em que a operação possa ser realizada por uma única pessoa,
em um tempo máximo de 5 min e sem uso adicional de nenhuma ferramenta além das fornecidas
ou especificadas pelo fabricante da tampa.

4.2.4.4 A tampa deve ter anel de vedação, de material compatível com o produto transportado
no duto, que garanta a estanqueidade para pressões, variando desde a pressão atmosférica até
a pressão de projeto da câmara de pig. No caso de produtos de alta pressão de vapor (GLP, gás natural
etc), o material do anel de vedação deve também ter a característica de resistir à descompressão
explosiva.

4.2.4.5 Recomenda-se que o diâmetro interno do pescoço da tampa seja igual ao diâmetro interno
da câmara maior. Caso seja necessária a utilização de diâmetros diferentes, o diâmetro interno
do pescoço da tampa deve manter a folga definida em 4.2.6.

4.2.4.6 Recomenda-se que a tensão de escoamento do material do pescoço da tampa seja igual
a da câmara maior. Caso seja necessária a utilização de material com tensão de escoamento menor,
a espessura do pescoço da tampa deve ser ajustada para esta condição.

NOTA Na utilização de uma tensão de escoamento menor, atender à relação máxima entre
a espessura do pescoço da tampa e a da câmara maior definida na norma de projeto da instalação onde a
câmara de pig será instalada.

4.2.5 A redução da câmara do lançador e do lançador-recebedor deve ser excêntrica e a da câmara


do recebedor deve ser concêntrica. Para lançador ou lançador-recebedor instalado na posição vertical,
a redução da câmara deve ser concêntrica. O ângulo total de inclinação da redução deve ser menor
ou igual a 11° (ver Figura 2), ao longo de toda a sua extensão. A redução deve ser fornecida seguindo
os critérios de fabricação das ASME B16.9, MSS SP-75 ou outra norma equivalente.
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11° (máx.)

Redução concêntrica

11° (máx.)

Redução excêntrica

Figura 2 – Inclinação máxima das reduções

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4.2.6 O diâmetro interno da câmara maior deve ter uma folga mínima em relação ao maior diâmetro
interno do duto, correspondendo ao menor dos seguintes valores: 25 % do diâmetro externo do duto
ou 89 mm (3 1/2 pol.).

4.2.7 Recomenda-se que as derivações de bypass (item 17 das Figuras C.1 a C.3) e do duto (item 18
das Figuras C.6 a C.8) sejam localizadas na horizontal (posições 3 h ou 9 h) ou na geratriz superior
(posição 12 h). As derivações não podem ser localizadas na geratriz inferior (posição 6 h) ou em
qualquer posição descendente.

NOTA Recomenda-se que a solda longitudinal da câmara maior não seja interceptada pela furação das
derivações de bypass.

4.2.8 As derivações de bypass nos recebedores e nos lançadores-recebedores com diâmetro


externo igual ou superior à metade do diâmetro externo do duto devem ser providas de barras de
direcionamento, conforme Anexo D. Em duto com diâmetro variável, considerar o menor diâmetro
externo para esta comparação.

4.2.9 Recomenda-se que o diâmetro interno da câmara menor seja igual ao diâmetro interno do
duto adjacente às instalações de lançamento e recebimento de pigs, sem ressaltos que prejudiquem
a passagem do pig.

4.2.10 A preparação das extremidades dos componentes a serem soldados deve atender ao padrão
definido na norma de projeto da instalação onde a câmara de pig será instalada.

4.2.11 No lançador e no lançador-recebedor deve ser instalada uma tubulação para equalização da
pressão entre a câmara maior e a câmara menor, conforme item 11 das Figuras C.2, C.3 e C.5.
O diâmetro nominal da tubulação deve ser de 25 mm (1 pol.) para dutos com diâmetro nominal até
150 mm (6 pol.) e de 50 mm (2 pol.) para os demais diâmetros nominais de duto.

NOTA Para tubulação de equalização com extensão longa, pode ser necessária a instalação de suporte
intermediário.
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4.2.12 A câmara de pig deve ter derivações para a tubulação de pressurização (item 10 das Figuras
C.1 a C.3), suspiros (item 8 das Figuras C.4 e C.5), indicador de pressão (item 15 das Figuras C.4
e C.5), drenos (item 7 das Figuras C.4 e C.5), injeção de nitrogênio (item 14 das Figuras C.4 e C.9)
e tomada de amostra (item 13 das Figuras C.4 e C.9).

4.2.12.1 Quando não for especificado pelo comprador, estas derivações devem ter um comprimento
de 150 mm.

4.2.12.2 Quando não for especificado pelo comprador, as derivações para indicador de pressão devem
ter o diâmetro nominal de 19 mm (3/4 pol.); para as derivações de suspiros e injeção de nitrogênio,
o diâmetro nominal será de 25 mm (1 pol.).

4.2.12.3 As derivações para a tubulação de pressurização e os drenos devem ter a extremidade


flangeada. As demais derivações devem ter a extremidade fechada com tampões.

4.2.12.4 Recomenda-se que as soldas longitudinais das câmaras maior e menor não sejam
interceptadas pela furação das derivações.

4.2.12.5 A complementação destas derivações deve ser realizada na fase de instalação, conforme
5.11 a 5.16.

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4.2.13 Na câmara de pig que será instalada em duto para transporte de produtos no estado líquido
ou que contenham fase líquida, deve ser instalada uma válvula de alívio térmico na câmara maior,
conforme item 9 das Figuras C.1 a C.3. A tubulação de descarga desta válvula de alívio deve ser
interligada a um sistema de coleta ou ao duto.

NOTA A válvula de alívio térmico pode ser substituída por outro dispositivo que efetue a mesma função.

4.2.14 O lançador e o lançador-recebedor de pig instrumentado, de duto com diâmetro nominal a


partir de 150 mm (6 pol.), devem ter um bocal flangeado, conforme item 12 das Figuras C.2 e C.3, com
diâmetro nominal de 50 mm (2 pol.), para facilitar a introdução do pig no interior da câmara menor,
com o auxílio de um cabo para tracioná-lo. Este bocal deve ser instalado na horizontal (posições 3 h
ou 9 h), inclinado a 45°.

4.2.15 Quando a câmara de pig for submetida a tratamento térmico e for utilizado indicador de
passagem de pig (item 16 das Figuras C.1 e C.3) do tipo intrusivo, a câmara deve ser provida de
derivação para este instrumento.

4.3 Inspeção de recebimento de materiais

A inspeção de recebimento de materiais deve ser executada de acordo com os critérios definidos
no Anexo E.

4.4 Armazenamento e preservação de materiais

4.4.1 Geral

4.4.1.1 Os materiais devem ser preservados, levando-se em conta o tempo, o local e o tipo
de armazenamento.

4.4.1.2 Todos os materiais sujeitos à deterioração com o tempo devem ser armazenados de
tal forma que se possam utilizar primeiramente aqueles com maior tempo de armazenamento.
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4.4.2 Tubos

4.4.2.1 Na escolha do local de estocagem, devem ser levadas em consideração a facilidade


de acesso, a estabilidade e planicidade do terreno e a proximidade de rede elétrica.

4.4.2.2 Os tubos estocados sobre solo nu devem ser apoiados sobre barrotes de madeira. Para
os tubos estocados sobre piso concretado, com caimento que evite o acúmulo de água, não é exigido
o uso destes apoios.

4.4.2.3 Os apoios devem ser instalados de modo que os tubos armazenados não acumulem água
no seu interior.

4.4.2.4 Recomenda-se que o empilhamento de tubos tenha a mesma orientação do caimento


do terreno.

4.4.2.5 Recomenda-se que no empilhamento piramidal sejam utilizadas cunhas em cada extremidade
da pilha e no mínimo dois escoramentos em madeira ou metal, com a finalidade de garantir a sua
estabilidade.

4.4.2.6 O número máximo de camadas do empilhamento deve ser conforme a Tabela 1.

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4.4.2.7 Tubos com comprimento superior a 6 m devem ter apoio intermediário.

4.4.2.8 Recomenda-se que os tubos de menor comprimento sejam colocados na camada superior
da pilha.

4.4.2.9 Durante a movimentação dos tubos, deve ser tomado cuidado especial com as extremidades
biseladas. Os aros protetores do bisel, quando existirem, devem permanecer instalados até a utilização
do tubo durante a soldagem.

4.4.2.10 No caso de tubos com as extremidades tamponadas, os tampões devem ser mantidos
durante a estocagem e somente retirados antes do início da movimentação com patolas.

4.4.2.11 Para movimentação dos tubos com cruzetas, deve-se tomar especial cuidado, a fim de evitar
que as cruzetas sejam danificadas ou soltem dos tubos.

4.4.2.12 Para maior segurança na armazenagem, recomenda-se que a área seja protegida por cerca.

4.4.2.13 Para o manuseio dos tubos durante o carregamento e o descarregamento, devem


ser utilizadas cintas de náilon ou material similar, cabos de aço com ganchos especiais (patolas)
ou empilhadeiras com garfos estendidos. Os ganchos devem ser projetados para se conformarem
à curvatura interna dos tubos.

NOTA Na Tabela 1, considera-se que os tubos sejam armazenados sem revestimento externo.

Tabela 1 – Número máximo de camadas de tubos


Diâmetro nominal
Número de camadas
mm (pol.)
80 (3) 24
100 (4) 21
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150 (6) 17
200 (8) 14
250 (10) 12
300 (12) 10
350 (14) 10
400 (16) 9
450 (18) 8
500 (20) 7
550 (22) 7
600 (24) 6
650 (26) 6
700 (28) 5
750 (30) 5

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Tabela 1 (continuação)

Diâmetro nominal
Número de camadas
mm (pol.)
800 (32) 5
850 (34) 5
900 (36) 4
950 (38) 4
1 000 a 1 200 (40 a 48) 4
1 300 (52) 3
1 400 (56) 2
Acima de 1 400 (56) 1

4.4.3 Flanges

4.4.3.1 As faces dos flanges devem ser protegidas contra corrosão com aplicação de graxa
anticorrosiva não solúvel em água ou verniz à base de resina vinílica, removível.

4.4.3.2 As faces dos flanges devem ser protegidas contra avarias mecânicas, por meio de discos
de madeira ou de plástico fixados com arame galvanizado, braçadeiras de náilon etc.

4.4.3.3 Os biséis dos flanges de pescoço devem ser protegidos com verniz à base de resina vinílica,
removível.

4.4.3.4 Os flanges devem ser armazenados em locais abrigados, sobre prateleiras ou estrados
de madeira (paletes), separados por diâmetro, espessura de parede, classe de pressão e demais
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características. Os flanges com diâmetro nominal acima de 150 mm (6 pol.) devem ser armazenados
e manuseados somente sobre estrados de madeira (paletes).

4.4.4 Conexões

4.4.4.1 As conexões devem ser mantidas em suas embalagens originais, identificadas e protegidas
das intempéries.

4.4.4.2 As conexões para solda de topo devem ter os biséis protegidos por verniz à base de resina
vinílica.

4.4.4.3 O armazenamento deve ser feito de modo a evitar acúmulo de água dentro das conexões
e o contato direto entre elas ou com o solo.

4.4.4.4 As conexões devem ser armazenadas em locais abrigados, sobre prateleiras ou estrados
de madeira (paletes), separados por diâmetro, espessura de parede, classe de pressão e demais
características. As conexões com diâmetro nominal acima de 150 mm (6 pol.) devem ser armazenadas
e manuseadas somente sobre estrados de madeira (paletes).

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4.4.5 Tampa de abertura e fechamento rápido

4.4.5.1 A tampa deve ser mantida em sua embalagem original, devidamente identificada e protegida
das intempéries, e seguindo instruções do fabricante. A tampa deve estar embalada e provida de um
palete para transporte, onde esta deve estar fixada.

4.4.5.2 O anel de vedação deve ser protegido com vaselina. O anel sobressalente deve ser
armazenado em embalagem plástica.

4.4.6 Consumível de soldagem

4.4.6.1 Os eletrodos, varetas e arames em rolo, em sua embalagem original, devem ser armazenados
sobre estrados ou prateleiras, em estufas aquecidas por lâmpadas permanentemente ligadas, cuja
temperatura interna deve ser de 10 °C acima da temperatura ambiente, porém nunca inferior a 20 °C.
A estufa para armazenagem deve estar dotada de termômetro e higrômetro.

4.4.6.2 A ordem de retirada das embalagens do estoque deve evitar a utilização preferencial dos
materiais recém-chegados e, consequentemente, armazenagem prolongada de alguns lotes.

4.4.6.3 Eletrodos revestidos, quando armazenados na posição vertical, devem ter as suas embalagens
posicionadas com as pontas de abertura de arco voltadas para cima.

4.4.6.4 As estufas para secagem de eletrodos revestidos de baixo hidrogênio e fluxos devem dispor
de termômetro, termostato e de resistências elétricas, para controlar e manter a temperatura de até
400 °C. As estufas para secagem devem ter respiro com diâmetro superior a 10 mm e prateleiras
furadas ou em forma de grade. A estufa para secagem de fluxo deve ter dispositivo agitador
ou bandejas afastadas das paredes verticais de no mínimo 25 mm.

4.4.6.5 As estufas para manutenção da secagem de eletrodos revestidos de baixo hidrogênio


e fluxos devem dispor de termômetro, termostato e de resistências elétricas, para controlar e manter
a temperatura de até 200 °C. As estufas para manutenção da secagem devem ter respiro com diâmetro
superior a 10 mm e prateleiras furadas ou em forma de grade.
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4.4.6.6 Eletrodos revestidos de baixo hidrogênio, quando na estufa de secagem, devem ser dispostos
em prateleiras, em camada não superior a 50 mm. A estufa deve ter prateleiras furadas, ou em forma
de grade, e afastadas das paredes verticais no mínimo em 25 mm.

4.4.6.7 A secagem de eletrodos revestidos de baixo hidrogênio deve obedecer à recomendação


específica do fabricante. Caso não haja essa recomendação, os eletrodos revestidos devem
ser submetidos à secagem na temperatura de (350 ± 30) °C, durante 1 h, e mantidos na estufa
de manutenção da secagem na temperatura de (150 ± 15) °C.

4.4.6.8 A estufa portátil deve dispor de resistências elétricas, para manter a temperatura entre 80 °C
e 150 °C.

4.4.6.9 Os eletrodos revestidos celulósicos dispensam a operação de secagem, podendo ser


utilizados após residência na estufa de armazenamento.

4.4.7 Tintas, graxas e solventes


4.4.7.1 Os locais de armazenamento das tintas, vernizes, graxas, solventes e diluentes devem ser
cobertos, bem ventilados, não sujeitos a temperaturas superiores a 40 °C, protegidos contra centelhas,
descargas atmosféricas e raios diretos do sol.

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4.4.7.2 O armazenamento deve ser feito em local exclusivo e provido de sistema de combate
a incêndio.

4.4.7.3 O empilhamento máximo dos recipientes deve obedecer às recomendações do fabricante.

4.4.7.4 O armazenamento deve ser feito de forma tal que possibilite a retirada em primeiro lugar
do material mais antigo e que a movimentação seja feita de forma a evitar danos.

4.5 Soldagem

4.5.1 Quando não houver especificação em contrário pelo comprador, a soldagem deve seguir o
disposto em uma das seguintes normas de projeto:

a) para oleodutos terrestres – ASME B31.4;

b) para gasodutos terrestres – ASME B31.8;

c) para oleodutos e gasodutos submarinos – DNV-OS-F101.

4.5.2 Todas as juntas soldadas, inclusive a da redução e de tubo fabricado a partir de chapa, devem
possuir rastreabilidade e ter seus ensaios não destrutivos constando da documentação final.

4.5.3 Inspeção

4.5.3.1 Os inspetores de soldagem devem ser certificados por entidades acreditadas pelo Inmetro,
de acordo com a ABNT NBR 14842.

NOTA Quando os serviços forem executados no exterior, os inspetores podem ser certificados por
entidades internacionais que atendam aos requisitos da ISO/IEC 17024.

4.5.3.2 Os inspetores de END devem ser certificados de acordo com a ABNT NBR NM ISO 9712 ou,
no caso de estrangeiros, a ISO 9712.
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4.5.3.3 Quando não houver especificação em contrário pelo comprador, em cada câmara de pig
devem ser realizados no mínimo os seguintes ensaios:

a) ensaio visual de soldagem de todas as juntas;

b) ensaio de partícula magnética de todas as juntas em ângulo, como: boca de lobo e conexões.
Quando não for possível este ensaio, em função do diâmetro ou do material, realizar ensaio com
líquido penetrante;

c) radiografia de todas as juntas circunferenciais (soldas de topo), exceto quando houver outro
critério de amostragem definido pelo comprador. Como alternativa à radiografia, pode ser utilizado
o ultrassom com registro.

4.5.3.4 O critério de aceitação dos ensaios deve estar de acordo com a norma de projeto aplicável.

4.5.3.5 O reparo das juntas soldadas deve ser executado de acordo com o procedimento
de soldagem aprovado e somente após a remoção total dos defeitos. As juntas reparadas devem
ser reinspecionadas e submetidas a novo tratamento térmico, quando este for especificado.

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4.6 Tratamento térmico

4.6.1 Quando não houver especificação em contrário pelo comprador, a exigência e os requisitos de
tratamento térmico devem seguir o disposto em uma das seguintes normas de projeto:

a) para oleodutos terrestres – ASME B31.4;

b) para gasodutos terrestres – ASME B31.8;

c) para oleodutos e gasodutos submarinos – DNV-OS-F101.

4.7 Teste hidrostático

4.7.1 O teste hidrostático deve ser realizado após a aprovação de todos os ensaios não destrutivos.

4.7.2 Quando não houver especificação em contrário pelo comprador, o teste hidrostático deve
seguir o especificado em uma das seguintes normas:

a) para oleodutos e gasodutos terrestres: ABNT NBR 15280-2;

b) para oleodutos e gasodutos submarinos: DNV-OS-F101.

4.8 Pintura e revestimento

4.8.1 A pintura e o revestimento somente podem ser realizados após a aprovação do teste hidrostático.

4.8.2 O revestimento, quando requerido, deve seguir a especificação do comprador. Quando não
houver uma especificação de pintura definida pelo comprador, a câmara de pig deve possuir no mínimo
uma pintura com função anticorrosiva.

4.9 Marcação
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4.9.1 Placa de identificação

A câmara de pig deve ter placa de identificação informando no mínimo as seguintes características:

a) identificação (ver NOTA);

b) fabricante;

c) ano de fabricação;

d) norma de projeto, citando a revisão ou o ano da revisão;

e) pressão de projeto;

f) pressão de teste hidrostático;

g) temperatura máxima e mínima de operação;

h) indicação de serviço especial, quando aplicável, como: serviço ácido, serviço com H2, serviço
cáustico etc.

NOTA Recomenda-se que a identificação tenha como prefixo a indicação da função, sendo:

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—— LP para lançador de pig;

—— RP para recebedor de pig;

—— LRP para lançador-recebedor de pig.

4.9.2 Afixação da placa de identificação

4.9.2.1 A placa da identificação deve ser afixada na câmara maior, nas posições 3 h ou 9 h, oposta
às derivações de bypass, sobre suporte soldado à câmara maior. O suporte da placa de identificação
deve ser conforme Figura 3.

4.9.2.2 As unidades de medida devem seguir o especificado no Sistema Internacional.

4.9.2.3 O idioma a ser usado na gravação de todas as informações da placa de identificação deve
ser o português.
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Dimensões em milímetros
Suporte da placa
de identificação

NNNNNNNNNNNN

NNNNNNNNN:
NNNNNN:
NNNNNNNN:
NNNNNNNNN:
NNNNNNNNNNNN:
NNNNNNNNNNNNNN:
NNNNNNNNNNNN:

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NNNNNNNNNNNNNNNNNNN:
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NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN:
NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN:
Placa de identificação
NNNNNNNNNNNNN:
NNNNNNNNNNNNNNNNN:
NNNNNNNNNN:
NNNNNNNNNNNNNN:

Placa de identificação
Suporte da placa
de identificação 30 1,5

Suporte da placa
de identificação
30

Placa de identificação
Chapa AISI 316 esp. 1,5 mm
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Câmara maior

Placa de identificação

NOTA 1 O comprimento e a largura do suporte são definidos em função das dimensões da placa
de identificação.

NOTA 2 A fonte mínima dos caracteres da placa de identificação é Arial 10.

Figura 3 – Suporte da placa de identificação

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4.9.3 Embalagem

4.9.3.1 A câmara de pig deve ter identificação para transporte, que seja legível, indelével e visível
após todo o processo de embalagem.

4.9.3.2 Deve ser avaliada a necessidade de proteção para os suspiros e drenos com escoras
de madeira, de modo a evitar que sejam danificados durante o transporte.

4.9.3.3 Quando não houver suporte metálico ou este não for suficiente para garantir a proteção
de drenos e outras derivações posicionadas na geratriz inferior, a câmara de pig deve ser apoiada
em estruturas de madeira (berços) que garantam esta proteção.

4.9.3.4 A câmara de pig deve ser completamente envolvida com plástico-bolha ou similar, para
proteção da pintura ou do revestimento externo.

4.9.3.5 As extremidades flangeadas devem ser tamponadas com tampas de madeira ou plástico
para proteção da face dos flanges.

4.9.4 Documentação

4.9.4.1 Deve ser fornecido pelo fabricante um data book contendo no mínimo os seguintes
documentos:

a) desenho detalhado da câmara de pig;

b) lista de material, contendo especificação completa de todo o material utilizado na fabricação


da câmara de pig, como: tubos, chapas, conexões e elementos de vedação (O-ring);

c) certificados dos materiais;

d) mapa de soldas;
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e) especificação do procedimento de soldagem (EPS) e registro de qualificação do procedimento


de soldagem (RQPS);

f) planilha contendo a identificação das juntas soldadas, com seus respectivos procedimentos
e ensaios requeridos;

g) procedimentos de ensaios não destrutivos, de tratamento térmico (quando aplicável), de teste


hidrostático e de pintura ou revestimento;

h) registro de qualificação do soldador ou do operador de soldagem (RQS);

i) relatórios de inspeção visual e dimensional de soldagem;

j) relatórios de ensaios não destrutivos realizados nas juntas soldadas;

k) relatório do tratamento térmico, quando aplicável;

l) relatório de teste hidrostático;

m) relatório de pintura ou revestimento;

n) manual de operação da tampa de abertura e fechamento rápido.

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5 Instalação
5.1 Nesta Seção, são descritos os requisitos mínimos a serem considerados no projeto de instalação
de câmara de pig. As Figuras C.6 a C.10 apresentam desenhos esquemáticos com a configuração que
complementa a câmara de pig. Os principais componentes, indicados nestas figuras, estão listados
na Tabela C.1.

5.2 Recomenda-se que a elevação da geratriz inferior da câmara de pig seja de 1 m em relação
ao piso de operação, conforme Figura 4.

5.3 Deve ser prevista uma área livre atrás da câmara de pig, conforme Figura 4, de acordo com
as dimensões mínimas de área indicadas na Tabela 2, que se referem às instalações para operação
com pig instrumentado. Para uso exclusivo com pig que não seja instrumentado, as dimensões
da área podem ser reduzidas conforme indicado nas notas da Tabela 2.
Y

Y
Área livre

X
1m

Ver 5.2

ØA
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Figura 4 – Área livre para câmara de pig

Tabela 2 – Dimensões para área livre de câmara de pig instrumentado


Área Livre
Diâmetro Nominal
ØA X Y
mm mm
100 a 350 mm (4 a 14 pol.) L1 (mar ou terra) + 1 000 1 000
400 a 750 mm (16 a 30 pol.) L1 (mar ou terra) + 1 000 1 400
800 a 1 200 mm (32 a 46 pol.) L1 (mar ou terra) + 1 000 1 750
NOTA 1 Para o caso do dimensionamento da área livre para a instalação
de câmara de pig que só opere com pig que não seja instrumentado, a cota X
é de 1 500 mm para diâmetros nominais até 300 mm (12 pol.) e de 2 000 mm
para os diâmetros nominais iguais ou superiores a 350 mm (14 pol.). A cota Y
é de 750 mm.

NOTA 2 Dimensão L1 referente às Tabelas B.3 (terrestre) ou B.4 (marítimo).

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5.4 Deve ser demarcada no piso, com uma faixa amarela, a área correspondente ao raio de ação da
tampa de abertura e fechamento rápido.

5.5 Deve ser prevista uma área livre que permita a utilização de um cabo para puxamento do pig
através do bocal flangeado (ver item 12 das Figuras C.7 e C.8).

5.6 Deve ser prevista uma bacia de contenção, posicionada conforme Figura 5, com volume igual
ou superior aos valores indicados na Tabela 3, e que correspondem a um percentual do volume total
da câmara de pig. A profundidade da bacia deve ser no mínimo de 100 mm.

5.7 A bacia deve ser coberta com grade removível, dimensionada para suportar o peso do pig com
o seu dispositivo de transporte. A válvula de dreno deve estar acima do nível da grade, com um
afastamento que permita a sua operação sem interferência com a grade.
Y

Bacia de
ØA contenção
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Figura 5 – Bacia de contenção para câmara de pig

NOTA 1 Dimensão Y conforme indicado na Tabela 2.

NOTA 2 A dimensão W, que corresponde à distância entre a tampa da câmara e a borda da bacia de
contenção, para recebedor e lançador-recebedor é igual a L1, conforme as Tabelas C.2 (pig não instrumentado),
C.3 (pig instrumentado – terrestre) ou C.4 (pig instrumentado – marítimo). Para o lançador, é igual a 1,5 vez
o diâmetro externo da câmara maior.

NOTA 3 A dimensão Z se estende até a válvula de bloqueio da câmara (item 19 das Figuras C.6, C.7
ou C.8)

Tabela 3 – Critério para dimensionamento da bacia de drenagem


Líquido e gás não processado
Gás processado
Circuito aberto Circuito fechado
120 % 60 % 40 %

5.8 Recomenda-se que a câmara de pig seja instalada paralela ao piso (sem declividade).
Em instalações onde haja restrições de espaço, é admitido o arranjo de câmaras de pig sobrepostas
ou na vertical.

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5.9 Recomenda-se que as válvulas com diâmetro nominal igual ou maior do que 300 mm
(12 pol.) sejam motorizadas, com acionamento por meio de sistemas eletromecânicos, hidráulicos
ou pneumáticos. O acionamento manual deve ter caixa de redução quando requerida pela
ABNT NBR 15827, a qual define este requisito em função do tipo, diâmetro nominal e classe
de pressão da válvula.

5.10 A válvula de bloqueio da câmara (item 19 das Figuras C.6 e C.8) deve ser do tipo passagem
plena e through conduit, conforme API SPEC 6D.

5.11 Deve ser instalada uma tomada de amostra com diâmetro nominal de 25 mm (1 pol.) no pescoço
do dreno próximo à tampa conforme o item 13 da Figura C.9.

5.12 Devem ser instalados dois drenos, sendo um próximo à tampa e outro na câmara menor, próximo
à válvula de bloqueio da câmara de pig, para viabilizar a sua adequada drenagem (ver itens 7a
e 7b das Figuras C.9 e C.10).

5.12.1 Em instalações que requeiram drenos alinhados para sistemas fechados, estes devem ser
drenos adicionais aos atmosféricos, conforme item 7b das Figuras C.9 e C.10.

5.12.2 Os drenos alinhados para sistema fechado devem ter válvula de retenção para evitar que haja
pressurização da câmara de pig por estes sistemas (ver item 7b das Figuras C.9 e C.10).

5.12.3 Recomenda-se que os drenos para instalações em dutos de transporte de GLP e outros
líquidos de alta pressão de vapor tenham duplo bloqueio. Para os demais produtos, o uso de duplo
bloqueio deve ser definido pela empresa proprietária da instalação.

NOTA Quando o sistema fechado de drenagem operar efetivamente com pressão atmosférica, sem que
haja a possibilidade de pressão residual na câmara de pig, o dreno atmosférico e a válvula de retenção
podem ser suprimidos.

5.13 Deve ser instalada uma tubulação para pressurização da câmara de pig, dotada de uma válvula
de bloqueio e uma de regulagem, conforme item 10 das Figuras C.6, C.7 ou C.8. O diâmetro nominal
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da tubulação deve ser de 25 mm (1 pol.) para dutos com diâmetro nominal até 150 mm (6 pol.)
e de 50 mm (2 pol.) para os demais diâmetros nominais de duto.

5.14 Devem ser instalados dois indicadores de pressão, sendo um a montante e outro a jusante
da redução, conforme item 15 das Figuras C.9 e C.10. Estes indicadores de pressão devem ser
selecionados de modo que a pressão normal do duto possa ser lida no terço médio das escalas.

5.15 Devem ser instalados dois suspiros, sendo um a montante e outro a jusante da redução,
para viabilizar o adequado enchimento ou despressurização da câmara de pig (ver itens 8a e 8b
das Figuras C.9 e C.10).

5.15.1 Em instalações que requeiram suspiros alinhados para sistemas fechados, estes devem ser
suspiros adicionais aos atmosféricos, conforme item 8b das Figuras C.9 e C.10.

5.15.2 Os suspiros alinhados para sistema fechado devem ter válvula de retenção para evitar que
haja pressurização da câmara de pig por estes sistemas (ver item 8b das Figuras C.9 e C.10).

5.15.3 Recomenda-se que os suspiros para instalações em dutos de transporte de GLP e outros
líquidos de alta pressão de vapor tenham duplo bloqueio. Para os demais produtos, o uso de duplo
bloqueio deve ser definido pela empresa proprietária da instalação.

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5.15.4 Em instalações que tenham somente suspiros atmosféricos, item 8a das Figuras C.9
e C.10, a descarga destes suspiros deve ser adequadamente direcionada, considerando que
na despressurização da câmara de pig há deslocamento de produto através do suspiro.

5.16 Quando prevista a passagem de pig instrumentado, deve ser instalada na câmara de pig uma
derivação, com bloqueio, para injeção de nitrogênio, posicionada a montante do bloqueio do suspiro
atmosférico instalado mais próximo à tampa, conforme item 14 da Figura C.9. A derivação para injeção
de nitrogênio deve ter uma válvula de retenção para evitar que o produto transportado pelo duto
retorne para o sistema de nitrogênio (ver item 14 da Figura C.9).

5.17 Devem ser instalados indicadores de passagem de pig, posicionados conforme item 16 das
Figuras C.1, C.3, C.7 e C.8.

5.17.1 O tipo de indicador de passagem de pig deve ser o definido pelo projeto do duto.

5.17.2 Os indicadores do tipo mecânico devem ser instalados na geratriz superior.

5.17.3 Os indicadores do tipo ultrassônico devem ser instalados nas posições 3h e 9h. Os cabeçotes
ultrassônicos do tipo intrusivo devem facear a parede interna do tubo, de modo a não danificar
ou serem danificados pelo pig.

5.18 Quando requerido, deve ser fabricada uma cesta para recebimento de pig espuma conforme
especificado no Anexo F.
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Anexo A
(normativo)

Termos e definições

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

A.1
bandeja (berço)
acessório em forma de calha, construído em material não magnético, utilizado durante o lançamento
e recebimento de pig com o objetivo de suportar o seu peso, facilitando a operação de introdução
e retirada deste na câmara de pig

A.2
câmara de pig (scraper-trap)
instalação conectada às extremidades de um duto ou trechos de duto e projetada para realizar o
lançamento ou recebimento de pigs, composta de: câmara maior, câmara menor, tampa de abertura e
fechamento rápido, derivação de bypass e outras derivações para instrumentos, drenos, suspiros etc.

A.3
câmara lançadora de pig
ver lançador

A.4
câmara lançadora-recebedora de pig
ver lançador-recebedor

A.5
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câmara maior (major barrel)


trecho da câmara de pig que possui o maior diâmetro, por onde é inserido ou retirado o pig

A.6
câmara menor (minor barrel)
trecho da câmara de pig que possui o menor diâmetro

A.7
câmara recebedora de pig
ver recebedor

A.8
cesta para recebimento de pig
dispositivo em forma de cesta cilíndrica removível, utilizado nos recebedores para manter o pig
de espuma retido na câmara e facilitar a sua remoção

A.9
descompressão explosiva
aumento de volume apresentado por materiais plásticos quando expostos rapidamente à pressão
atmosférica após longo período em contato com líquidos de alta pressão de vapor ou gases
pressurizados. A expansão ocorre pela vaporização do líquido ou descompressão do gás absorvido
por estes materiais

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A.10
gás processado
gás natural tratado por um processo de retirada dos componentes mais pesados. Este gás é composto
basicamente de metano

A.11
lançador
instalação com configuração que permite a inserção de pigs no interior de um duto

A.12
lançador automático
instalação com configuração que permite a inserção automática de pigs em um duto. Esta instalação
possui características e arranjos de tubulação específicos e de acordo com o tipo de aplicação
ou fabricante

A.13
lançador compartilhado
instalação com configuração que permite a inserção de pigs em dutos interligados por meio
de pig diverter ou acessórios similares

A.14
lançador-recebedor
instalação com configuração que permite tanto a inserção quanto a retirada de pigs de um duto

A.15
pig diverter
acessório de tubulação para interligar um duto a outros dutos e que permite a passagem seletiva de
pig, possibilitando o direcionamento do pig ao duto desejado

A.16
pig espuma
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pig fabricado em espuma de poliuretano com capacidade de passagem por restrições severas
existentes no duto

A.17
recebedor
instalação com configuração que permite a retirada de pigs do interior de um duto

A.18
recebedor compartilhado
instalação destinada ao recebimento de pig em dutos interligados por meio de Y convergente ou
acessórios similares

A.19
válvula de passagem plena (full-opening valve)
válvula que possui uma passagem sem obstruções e com o mesmo diâmetro interno ao longo de todo
o comprimento desta

A.20
válvula through conduit
válvula de passagem plena, de seção circular, que não apresenta reentrâncias na sua superfície
interna que comprometam a passagem do pig

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A.21
y convergente
acessório de tubulação para interligar dois dutos a um terceiro e que permite a passagem de pig pelo
ponto de interseção entre os dutos
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Anexo B
(normativo)

Informações fornecidas pelo comprador

Requerida Recomendada Opcional


Identificação da(s) câmara(s) de pig
Tipo da câmara de pig (lançador, recebedor ou
lançador-recebedor)
Tipo e estado físico do produto operado no duto
onde a câmara de pig deve ser instalada
Tipo de instalação (terrestre ou marítima)
Passagem de pig instrumentado?
Norma de projeto
Fator de projeto
Pressão de projeto
Pressão de operação
Pressão mínima de teste hidrostático
Temperatura de operação
Temperatura de projeto
Diâmetro nominal da câmara maior
Diâmetro nominal da câmara menor
Maior diâmetro interno do duto
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Espessura da câmara maior


Espessura da câmara menor
Material da câmara maior
Material da câmara menor
Espessura para corrosão
Pintura
Revestimento interno
Revestimento externo
Tratamento térmico requerido?
Câmara sujeita a serviço especial? Especificar
É requerida cesta de pig?
Tipo, quantidade e localização de suportes
Outros requisitos a
a São exemplos de outros requisitos os seguintes: dimensões da câmara ou comprimento das derivações
diferentes do indicado nesta Norma, informações adicionais na marcação da câmara de pig etc.

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Anexo C
(normativo)

Figuras e Tabelas

C.1 Figuras
C.1.1 Conforme Figuras C.1 a C.10.
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Ver detalhe A
6

150 10

17
150

ØB Ver
C.1.2 d)
L4

Ver C.1.2 e)
L1 - 700

L1
17 ØB Ver 2
C.1.2 d)
300

Ver
C.1.2 g)
4

150
16
(mín.)
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ØA
L3

Ver detalhe B

Figura C.1 – Câmara recebedora de pig (planta)


(desenho esquemático sem escala)

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Ver detalhe A

150 10

17
150

150

ØB Ver

C.1.2 d)

L4

Ver C.1.2 e)
9

L2
L2 - 400

11

150
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5
(mín.)
15
0

12
ØA
(mín.)
600

150

Ver detalhe B

Figura C.2 – Câmara lançadora de pig (planta)


(desenho esquemático sem escala)

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Ver detalhe A
6

150 10

17
150

ØB 150 Ver
C.1.2 d)
L4

Ver C.1.2 e)
L1 - 700

L1
17 ØB Ver 2
C.1.2 d)
300

Ver
150 5
C.1.2 g) (mín.)
15
300

0
Impresso por LUCAS AMARAL DOS SANTOS em 31/10/2016

12
16

ØA
11

3
L3

150

Ver detalhe B

Figura C.3 – Câmara lançadora-recebedora de pig (planta)


(desenho esquemático sem escala)

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400 Ver
C.1.2 f)
150 150

15
15 14 14
8 6 8
150

2
17 6 17

200 150
7
150

13 13 ØD
7

400 Ver
C.1.2 f)
150 150

15
15 14 14
8 6 8
150

2 Chapa de
reforço 6 17
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17 200 150
7
150

13 13 ØD
7

Figura C.4 – Detalhe A – Derivações próximas à tampa (com e sem chapa de reforço)
(desenho esquemático sem escala)

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150 150

8 15

150
3

11
Ver
C.1.2 h)
200
150

ØD

Figura C.5 – Detalhe B – Derivações na extremidade da câmara menor


(desenho esquemático sem escala)
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Ver detalhe C

10

17

ØB
20

22

20 17 ØB

22
Ver detalhe D
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19

15 150
(mín.) Ver
C.1.2 d)

150
(mín.)
18 21 ØA

Figura C.6 – Instalação da câmara recebedora de pig (planta)


(desenho esquemático sem escala)

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Ver detalhe C

10

17

ØB
20

22

12

Ver detalhe D

19
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22

15 150
Ver
(mín.)
C.1.2 d)
L3

150
(mín.) ØA
18 21

16

Figura C.7 – Instalação da câmara lançadora de pig (planta)


(desenho esquemático sem escala)

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Ver detalhe C

10

17

ØB

22
20 17 ØB

12

Ver detalhe D
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19

22

15 150
Ver
(mín.)
C.1.2 d)
L3

150
(mín.) ØA
18 21

16

Figura C.8 – Instalação da câmara lançadora-recebedora de pig (planta)


(desenho esquemático sem escala)

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Tampão Tampão
8a 8a
roscado roscado
Ver
C.1.2 i)
PI 8b 8b
Tampão
14 14
roscado
15
6
2
6 17

13 ØD
13
7b Tampão
roscado
7b

Válvula de retenção

7a Ver C.1.2 j) 7a

Tampão
8a 8a
roscado
Ver
C.1.2 i)
PI
Tampão
14 14
roscado
15
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6
2
6 17

13 ØD
13
Tampão
roscado

7a Ver C.1.2 j) 7a

Figura C.9 – Detalhe C – Instalação das derivações próximas à tampa


(com e sem drenagem para sistema fechado)
(desenho esquemático sem escala)

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Tampão
8a
roscado
Ver
C.1.2 i)
8b PI

15
19
3

11
Ver
C.1.2 h)

ØD

7b

Válvula de retenção

Ver C.1.2 j)
7a

8a
Ver
C.1.2 i)
PI
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15
19
3

11
Ver
C.1.2 h)

ØD

7a Ver C.1.2 j)

Figura C.10 – Detalhe D – Instalação das derivações na extremidade da câmara menor


(com e sem drenagem para sistema fechado)
(desenho esquemático sem escala)

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C.1.2 As informações complementares das Figuras C.1 a C.10 são as seguintes:

a) as dimensões indicadas estão em milímetros;

b) as dimensões L1, L2, L3 e L4 estão indicadas nas Tabelas C.2 a C.4;

c) a descrição dos itens numerados está na Tabela C.1;

d) quando não especificado pelo comprador, a definição do tipo de conexão é conforme norma de
projeto do duto;

e) quando for utilizada derivação soldada, com reforço, o comprimento da câmara maior é aumentado
para acomodação da chapa de reforço;

f) distância entre a solda da tampa e a solda da derivação ou, quando for utilizada derivação soldada,
da sua chapa de reforço;

g) distância entre a solda da redução e a solda da derivação ou, quando for utilizada derivação
soldada, da sua chapa de reforço;

h) o item 11 não se aplica ao recebedor de pig;

i) a instalação do indicador de pressão, a partir da válvula de bloqueio, deve seguir o definido no


projeto de instrumentação;

j) o sentido de montagem dos suspiros, drenos, derivação para injeção de nitrogênio e tomada
de amostra indicada nas figuras é ilustrativo. O sentido de montagem deve seguir o definido no
projeto de detalhamento da instalação.

Tabela C.1 – Lista de itens das Figuras C.1 a C.10


Item Descrição NOTAS Item Norma
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1 Duto (∅ A) – –
2 Câmara maior – 4.2.6
3 Câmara menor – 4.2.9
4 Redução concêntrica – 4.2.5
5 Redução excêntrica – 4.2.5
6 Tampa de abertura e fechamento rápido – 4.2.4 e 5.4
7a Dreno (∅ D) atmosférico 2 4.2.12 e 5.12
7b Dreno (∅ D) para sistema fechado 2 4.2.12 e 5.12
8a Suspiro atmosférico – 4.2.12 e 5.15
8b Suspiro para sistema fechado – 4.2.12 e 5.15
9 Válvula de alívio térmico – 4.2.13
10 Tubulação de pressurização com válvula – 4.2.12 e 5.13
11 Tubulação de equalização de pressão – 4.2.11

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Tabela C.1 (continuação)

Item Descrição NOTAS Item Norma


12 Conexão flangeada – 4.2.14 e 5.5
13 Tomada de amostra (∅ 1 pol.) – 4.2.12 e 5.11
14 Derivação para injeção de nitrogênio – 4.2.12 e 5.16
15 Indicador de pressão – 4.2.12 e 5.14
16 Indicador de passagem de pig – 5.17
17 Derivação de bypass (∅ B) 2 4.2.7 e 4.2.8
18 Derivação do duto 3 4.2.7
19 Válvula de bloqueio da câmara de pig – 5.9 e 5.10
20 Válvula de bypass – 5.9
21 Válvula do duto – 5.9
22 Suportes 1 –
NOTA 1 O tipo, a quantidade e a localização dos suportes são definidos entre o fabricante
e o comprador. Soldar as selas dos suportes antes da realização do teste hidrostático e do tratamento
térmico (quando aplicável).

NOTA 2 O diâmetro está definido nas Tabelas C.2 a C.4.

NOTA 3 O diâmetro é o definido no projeto do duto.

C.2 Dimensões para câmara de pig


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C.2.1 Conforme Tabelas C.2 a C.4.

Tabela C.2 – Dimensões para câmara de pig não instrumentado


Dimensões em milímetros

Dimensões para as Figuras C.1, C.2, C.3, C.6, C.7


Dreno ∅ D
Diâmetro e C.8
nominal Líquidos Gás e líquidos
∅A L1 L2 L3 L4 ∅B de alta de baixa
viscosidade viscosidade
80 (3) 1 150 1 000 1 000 500 80 (3) 50 (2) 50 (2)
100 (4) 1 400 1 000 1 000 500 80 (3) 50 (2) 50 (2)
150 (6) 1 500 1 100 1 100 600 100 (4) 50 (2) 50 (2)
200 (8) 1 700 1 350 1 350 600 150 (6) 50 (2) 50 (2)
250 (10) 1 700 1 600 1 600 700 200 (8) 80 (3) 50 (2)
300 (12) 1 800 1 800 1 200 700 200 (8) 80 (3) 50 (2)

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Tabela C.2 (continuação)


Dimensões para as Figuras C.1, C.2, C.3, C.6, C.7
Dreno ∅ D
Diâmetro e C.8
nominal Líquidos Gás e líquidos
∅A L1 L2 L3 L4 ∅B de alta de baixa
viscosidade viscosidade
350 (14) 1 800 1 800 1 600 700 200 (8) 80 (3) 50 (2)
400 (16) 2 000 2 000 1 600 700 250 (10) 80 (3) 50 (2)
450 (18) 2 000 2 000 1 600 700 300 (12) 80 (3) 50 (2)
500 (20) 2 000 2 000 1 600 800 300 (12) 100 (4) 50 (2)
NOTA Os valores entre parênteses estão em polegadas.

Tabela C.3 – Dimensões de câmara de pig, para dutos com previsão de passagem de pig
instrumentado, em instalações terrestres
Dimensões em milímetros

Diâmetro Dimensões para as Figuras C.1, C.2, C.3, C.6, C.7


Dreno ∅ D
nominal e C.8
∅A Gás e
Líquidos
líquidos
L1 L2 L3 L4 ∅B de alta
de baixa
viscosidade
viscosidade
100 (4) 2 350 2 350 2 400 500 80 (3) 50 (2) 50 (2)
150 (6) 2 850 2 850 2 850 600 100 (4) 50 (2) 50 (2)
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200 (8) 3 050 3 050 3 000 600 150 (6) 50 (2) 50 (2)
250 (10) 4 000 4 000 3 850 700 150 (6) 80 (3) 50 (2)
300 (12) 4 700 4 700 4 500 700 200 (8) 80 (3) 50 (2)
350 (14) 4 800 4 800 4 600 700 200 (8) 80 (3) 50 (2)
400 (16) 5 000 5 000 4 700 700 250 (10) 80 (3) 50 (2)
450 (18) 5 000 5 000 4 650 700 300 (12) 80 (3) 50 (2)
500 (20) 4 600 4 600 4 250 800 300 (12) 100 (4) 50 (2)
550 (22) 4 600 4 600 4 150 800 350 (14) 100 (4) 50 (2)
600 (24) 5 000 5 000 4 550 800 400 (16) 100 (4) 50 (2)
650 (26) 4 500 4 500 3 950 800 400 (16) 100 (4) 80 (3)
700 (28) 4 500 3 600 2 950 800 450 (18) 100 (4) 80 (3)
750 (30) 4 900 3 600 2 950 800 500 (20) 100 (4) 80 (3)
800 (32) 4 000 3 800 3 150 800 500 (20) 100 (4) 80 (3)

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Tabela C.3 (continuação)

Diâmetro Dimensões para as Figuras C.1, C.2, C.3, C.6, C.7


Dreno ∅ D
nominal e C.8
∅A Gás e
Líquidos
líquidos
L1 L2 L3 L4 ∅B de alta
de baixa
viscosidade
viscosidade
850 (34) 4 300 3 100 2 300 800 550 (22) 150 (6) 80 (3)
900 (36) 4 600 4 600 3 750 800 600 (24) 150 (6) 80 (3)
950 (38) 4 850 3 200 2 370 800 600 (24) 150 (6) 80 (3)
1 000 (40) 5 150 4 200 3 250 800 650 (26) 150 (6) 80 (3)
1 050 (42) 5 450 4 200 3 250 800 650 (26) 150 (6) 80 (3)
1 150 (46) 4000 4000 3 270 800 700 (28) 150 (6) 80 (3)
NOTA Os valores entre parênteses estão em polegadas.

Tabela C.4 – Dimensões de câmara de pig, para dutos com previsão de passagem de pig
instrumentado, em instalações marítimas
Dimensões em milímetros

Diâmetro Dimensões para as Figuras C.1, C.2, C.3, C.6, C.7


Dreno ∅ D
nominal e C.8
∅A Gás e
Líquidos
líquidos
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L1 L2 L3 L4 ∅B de alta
de baixa
viscosidade
viscosidade
100 (4) 2 350 2 350 2 400 500 80 (3) 50 (2) 50 (2)
150 (6) 2 000 2 000 1 950 600 100 (4) 50 (2) 50 (2)
200 (8) 3 050 3 050 3 000 600 150 (6) 50 (2) 50 (2)
250 (10) 2 900 2 900 2 750 700 150 (6) 80 (3) 50 (2)
300 (12) 3 600 3 600 3 400 700 200 (8) 80 (3) 50 (2)
350 (14) 3 700 3 700 3 450 700 200 (8) 80 (3) 50 (2)
400 (16) 3 300 3 300 3 050 700 250 (10) 80 (3) 50 (2)
450 (18) 3 600 3 600 3 250 700 300 (12) 80 (3) 50 (2)
500 (20) 3 000 2 000 1 650 800 300 (12) 100 (4) 50 (2)
550 (22) 3 350 2 100 1 650 800 350 (14) 100 (4) 50 (2)
600 (24) 3 700 2 000 1 550 800 400 (16) 100 (4) 50 (2)
650 (26) 4 100 3 200 1 550 800 400 (16) 100 (4) 80 (3)

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Tabela C.4 (continuação)

Diâmetro Dimensões para as Figuras C.1, C.2, C.3, C.6, C.7


Dreno ∅ D
nominal e C.8
∅A Gás e
Líquidos
líquidos
L1 L2 L3 L4 ∅B de alta
de baixa
viscosidade
viscosidade
700 (28) 4 500 3 600 2 950 800 450 (18) 100 (4) 80 (3)
750 (30) 4 900 3 100 2 450 800 500 (20) 100 (4) 80 (3)
800 (32) 4 000 2 600 1 850 800 500 (20) 100 (4) 80 (3)
850 (34) 4 300 3 100 2 300 800 550 (22) 150 (6) 80 (3)
900 (36) 4 850 3 200 2 370 800 600 (24) 150 (6) 80 (3)
950 (38) 4 850 3 200 2 370 800 600 (24) 150 (6) 80 (3)
1 000 (40) 5 150 4 200 3 250 800 650 (26) 150 (6) 80 (3)
1 050 (42) 5 450 4 200 3 250 800 650 (26) 150 (6) 80 (3)
1 150 (46) 4000 4000 3270 800 700 (28) 150 (6) 80 (3)
NOTA Os valores entre parênteses estão em polegadas.

C.2.2 As informações complementares para as Tabelas C.1 a C.3 são as seguintes:

a) a dimensão ∅ A corresponde ao diâmetro nominal do duto. Em dutos com diâmetro nominal


variável, considerar como ∅ A o maior diâmetro nominal do duto;

b) em instalações com lançadores ou recebedores compartilhados, adotar para ∅ A o maior diâmetro


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nominal dos dutos interligados a estas instalações;

c) para o dimensionamento do dreno, considerar como líquidos de alta viscosidade aqueles que,
na temperatura ambiente, possuem viscosidade superior a 500 cSt ou produtos que possam
gerar depósitos (por exemplo, parafina);

d) em dutos com previsão de passagem de pig instrumentado e que interligam instalações marítimas
e terrestres, a câmara de pig pode ter as dimensões de instalações marítimas (Tabela C.4).

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Anexo D
(normativo)

Barra de direcionamento de pig em derivação

D.1 A configuração das barras de direcionamento e de reforço transversal está mostrada nas
Figuras D.1 a D.4.

D.2 A quantidade e o espaçamento entre as barras de direcionamento (dimensão A) devem ser


conforme Tabela D.1.

D.3 A quantidade e o espaçamento entre as barras de reforço transversais (dimensão B) devem ser
conforme Tabela D.2.

D.4 A dimensão das barras de direcionamento e das barras de reforço transversais (dimensões L1
e L2) deve ser conforme Tabela D.3.

D.5 Quando não for especificado pelo comprador, as barras devem ser em aço estrutural ASTM A36
ou equivalente. Quando a câmara de pig for utilizada em serviços especiais, poderá ser necessário
o emprego de materiais adequados a esse serviço.

D.6 As extremidades das barras de direcionamento que entram em contato com o pig
devem ser ajustadas no tubo da câmara maior (item 2 das Figuras C.1 a C.3) ou do duto (item 1
das Figuras B.6 a B.8), em função do seu diâmetro interno, para permitir a livre passagem do pig.
Os cantos vivos devem ser eliminados para não danificar o pig.

D.7 Na conexão entre a derivação do duto (item 18 das Figuras C.6 a C.8) e o duto (item 1 das
Figuras C.6 a C.8), as barras devem ser ajustadas e montadas em oficina, antes da conexão ser
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enviada ao campo para instalação.

D.8 As barras de direcionamento devem ser soldadas às barras de reforço transversais por solda
de filete em todo o contorno. As barras de direcionamento e as barras de reforço transversais devem
ser também soldadas ao tubo por solda de filete em todo o contorno.

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Y
Câmara maior
ou duto
B B

X X

A A A A
Y
Barra de reforço Barra de
transversal direcionamento

Figura D.1 – Barras de direcionamento e de reforço transversal – Planta


(desenho esquemático sem escala)

Barra de reforço
transversal Barra de direcionamento
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Câmara maior
ou duto

Figura D.2 – Corte X-X com as barras em um “T” forjado


(desenho esquemático sem escala)

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Derivação soldada
Colar de topo

Barra de reforço das


Chapa de barras de direcionamento
reforço

Barra de
direcionamento

Câmara maior
ou duto

Figura D.3 – Corte X-X com as barras em uma derivação soldada ou colar de topo
(desenho esquemático sem escala)
Dimensões em milímetros
10 (Típ.)

Ø Derivação
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L2
L1

Detalhe

15 (Típ.)

Figura D.4 – Corte Y-Y e detalhe


(desenho esquemático sem escala)

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Tabela D.1 – Quantidade e dimensão das barras de direcionamento


∅ Derivação Número de barras Dimensão “A’’
≤ 80 (≤ 3) 1 1/2 × ∅ derivação
100 e 150 (4 e 6) 2 1/3 × ∅ derivação
200 a 300 (8 a 12) 3 1/4 × ∅ derivação
350 a 550 (14 a 22) 5 1/6 × ∅ derivação
600 a 750 (24 a 30) 7 1/8 × ∅ derivação
800 a 1 150 (32 a 46) 9 1/10 × ∅ derivação
NOTA Dimensões da derivação em milímetros, com valores entre parênteses
em polegadas.

Tabela D.2 – Quantidade e dimensão das barras de reforço transversais

∅ Derivação Número de barras Dimensão “A’’


≤ 150 (≤ 6) Não há necessidade de barra de reforço
200 a 550 (8 a 22) 1 1/2 × ∅ derivação
600 a 750 (24 a 30) 2 1/3 × ∅ derivação
800 a 1 150 (32 a 46) 3 1/4 × ∅ derivação
NOTA Dimensões da derivação em milímetros, com valores entre
parênteses em polegadas.
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Tabela D.3 – Dimensões das barras de direcionamento e das barras de reforço transversais

Largura
(mm)
Espessura
∅ Derivação L1 L2
(mm)
Barra de reforço
Barra de direcionamento
transversal
100 e 150 (4 e 6) 6,5 35 –
200 a 300 (8 a 12) 9,5 40 35
350 a 550 (14 a 22) 9,5 50 45
600 a 750 (24 a 30) 12,7 60 55
800 a 1 150 (32 a 46) 12,7 70 65
NOTA Dimensões da derivação em milímetros, com valores entre parênteses em polegadas.

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Anexo E
(normativo)

Critérios para inspeção de recebimento de materiais

E.1 Geral
E.1.1 Na elaboração do procedimento executivo de inspeção de recebimento de materiais, devem
ser observados os critérios descritos em E.1.2 a E.1.4 e E.2 a E.7.

E.1.2 Todos os materiais devem ser inspecionados na fase de recebimento, antes de sua aplicação
na montagem, e devem estar de acordo com as especificações de projeto (documentos de compra),
normas referenciadas (normas de fabricação) e desenhos certificados (quando aplicável).

E.1.3 Todos os materiais devem ser identificados de acordo com os critérios das normas
de fabricação ou especificações de projeto, bem como por esta Norma, e estarem acompanhados
dos respectivos certificados de qualidade, a fim de serem aprovados pela inspeção de recebimento.
A identificação deve permitir a rastreabilidade até o certificado de qualidade do material
(da matéria-prima até o produto acabado).

E.1.4 O plano de inspeção para verificação das características de inspeção por amostragem,
conforme a ABNT NBR 5425, deve ser o seguinte:

a) consumíveis de soldagem: nível geral de inspeção II, plano de amostragem simples, sendo para
eletrodos de aço carbono QL 6,5 %, risco do consumidor 10 % e para eletrodos de aço-liga
QL 4,0 %, risco do consumidor 5 %;
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b) tintas: nível geral de inspeção II, QL 2,5, plano de amostragem simples/dupla, risco do consumidor 5 %.

E.2 Tubos
E.2.1 Todos os tubos devem ter pelo menos as seguintes identificações:

a) logotipo do fabricante;

b) número da corrida;

c) especificação do material;

d) diâmetro;

e) comprimento;

f) espessura da parede.

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E.2.2 Deve ser verificado se as seguintes características dos tubos estão de acordo com
as especificações de projeto ou com as normas referenciadas:

a) espessura, ovalização e diâmetro;

b) estado da superfície interna e externa;

c) empenamento.

E.2.3 Os critérios e requisitos para aceitação e reparo de defeitos superficiais nos tubos devem
estar de acordo com a norma de fabricação dos tubos.

E.3 Flanges
E.3.1 Todos os flanges devem possuir identificação estampada com pelo menos as seguintes
informações:

a) logotipo do fabricante;

b) número da corrida;

c) norma de fabricação;

d) especificação do material;

e) diâmetro nominal;

f) classe de pressão.

E.3.2 Os certificados de qualidade de material de todos os flanges devem estar de acordo com a
especificação solicitada.
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E.3.3 Devem ser verificadas se as seguintes características dos flanges estão de acordo com as
especificações de projeto ou com as normas referenciadas:

a) diâmetro interno;

b) espessura no bisel dos flanges de pescoço;

c) altura e diâmetro externo do ressalto;

d) acabamento da face de contato;

e) dimensões do bisel ou do encaixe para solda;

f) dimensões do rebaixo para junta de anel.

E.3.4 Deve ser verificado, em todos os flanges, se existem trincas, dobras, rebarbas, corrosão e
amassamentos, bem como o estado geral da face e ranhura, segundo critérios das especificações de
projeto ou das normas referenciadas.

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E.4 Conexões
E.4.1 Todas as conexões devem estar identificadas por pintura ou puncionamento pelo fabricante,
com os seguintes dados:

a) logotipo do fabricante;

b) especificação do material;

c) diâmetro;

d) espessura.

E.4.2 Os certificados de qualidade do material, inclusive dos ensaios não destrutivos (quando
aplicáveis), devem estar de acordo com as especificações de projeto ou normas referenciadas.

E.4.3 Deve ser verificado se as seguintes características das conexões estão de acordo com
as especificações de projeto ou normas referenciadas:

a) diâmetro nas extremidades;

b) circularidade;

c) bisel ou encaixe para solda;

d) espessura;

e) angularidade das curvas forjadas;

f) inclinação das reduções;

g) estado da superfície quanto a amassamentos, corrosão e trincas.


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E.5 Tampa de abertura e fechamento rápido


E.5.1 A tampa deve estar identificada de acordo com as especificações do projeto.

E.5.2 Os certificados de material devem estar em conformidade com a especificação de projeto


e normas referenciadas.

E.5.3 A tampa deve estar identificada por meio de plaqueta ou puncionamento pelo fabricante,
com pelo menos os seguintes dados:

a) logotipo do fabricante;

b) número de série;

c) norma de fabricação;

d) especificação do material;

e) classe de pressão;

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f) pressão máxima de trabalho admissível (PMTA);

g) pressão de teste hidrostático;

h) diâmetro.

E.5.4 Deve ser verificado se as seguintes características estão de acordo com a especificação de
projeto e normas referenciadas, bem como com os desenhos certificados:

a) diâmetro interno;

b) espessura de parede do pescoço;

c) integridade do bisel;

d) classe de pressão;

e) material;

f) posição de abertura.

E.6 Consumíveis de soldagem


E.6.1 No recebimento de consumíveis, deve ser feita uma inspeção visual das embalagens por
lote, conforme plano de inspeção definido em E.1.4.

E.6.1.1 A embalagem dos eletrodos, varetas e arames deve indicar, de modo legível e sem rasuras,
a marca comercial, especificação, classificação, diâmetro (exceto fluxos), número da corrida e data
de fabricação.
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E.6.1.2 Não é permitido que as embalagens de eletrodos revestidos, de varetas e de arames


apresentem defeitos que provoquem a contaminação ou danos nos consumíveis.

E.6.2 Cada eletrodo revestido e cada vareta deve possuir a identificação da especificação.
O arame em rolo deve possuir a identificação da especificação no carretel.

E.6.3 Para eletrodos revestidos, deve ser verificado, por amostragem, de acordo com o plano
de inspeção definido em E.1.4, se as seguintes características estão presentes:

a) regularidade e continuidade do revestimento;

b) concentricidade do revestimento;

c) espessura do revestimento;

d) comprimento;

e) diâmetro da alma;

f) aderência do revestimento;

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g) ausência de trincas;

h) integridade da ponta.

E.6.4 Eletrodo nu ou vareta com sinais de oxidação não são aceitáveis.

E.6.5 Considerar, para amostragem, apenas eletrodos de uma mesma corrida.

E.6.6 Efetuar amostragem abrindo pelo menos uma embalagem para cada dez recebidas e retirar
a amostra igualmente parcelada entre as embalagens abertas, de forma aleatória.

E.7 Tintas
E.7.1 No recebimento das tintas, deve ser feita, inicialmente, uma inspeção visual das embalagens
por lote, conforme plano definido em E.1.4.

E.7.2 Para efeito de inspeção visual, os defeitos das embalagens a serem considerados são os
seguintes:

a) insuficiência de enchimento;

b) fechamento imperfeito;

c) vazamento;

d) mau estado de conservação (amassamento, cortes etc);

e) marcação deficiente.

E.7.3 Cada embalagem portadora de um ou mais defeitos deve ser rejeitada e registrada
em boletim de inspeção.
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E.7.4 No recebimento de tintas, deve ser verificado o certificado de garantia da qualidade com
o respectivo resultado dos ensaios realizados.

E.7.5 A embalagem deve conter a data de validade de utilização e a identificação da tinta.

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Anexo F
(informativo)

Cesta de recebimento de pig

F.1 A configuração da cesta de recebimento de pig está mostrada nas Figuras F.1 e F.3. A cesta é
aplicável a recebedor ou lançador-recebedor.

F.1.1 O diâmetro do corpo da cesta deve ser igual ao maior diâmetro interno do duto, acrescido de 5 %.

F.1.2 Em uma das extremidades da cesta, deve haver uma aba, conforme mostrado nas
Figuras F.1 a F.3. O diâmetro externo da aba deve ter 10 mm a menos do que o diâmetro interno
da câmara maior. A aba deve ter uma inclinação de 1:3, conforme Figura F.4.

F.1.3 O comprimento total da cesta, englobando o corpo e a aba, é igual ao comprimento


da câmara maior, conforme dimensão L1 das Tabelas C.1 a C.3.

F.1.4 Em função do comprimento e do diâmetro, a cesta pode ser confeccionada em partes,


de forma a facilitar o seu transporte e manuseio.

F.1.5 A cesta deve ser confeccionada a partir de chapas ou tubos de alumínio ou outro material
não centelhante, com espessura mínima de 3 mm.

F.1.6 A cesta deve ser bipartida longitudinalmente e articulada com dobradiças, conforme
Figura F.3. O comprimento da peça articulada deve terminar a 150 mm da conexão com a aba, conforme
Figura F.1.

F.2 Para suporte e centralização, a cesta deve ter espaçadores, em quantidade compatível com o
peso da cesta e dos pigs.
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F.2.1 Os espaçadores devem ser confeccionados a partir de chapas ou barras de alumínio,


de 19 mm (3/4 pol.) × 9,5 mm (3/8 pol.), conforme Figura F.5.

F.2.2 O comprimento dos espaçadores deve garantir uma folga que permita a movimentação da
cesta dentro da câmara maior.

F.3 Para permitir o escoamento de produto proveniente do duto, a cesta deve ter duas regiões com
furos, conforme Figura F.1.

F.3.1 Cada uma das regiões deve ter um comprimento igual a duas vezes o maior diâmetro do duto.

F.3.2 Os furos devem estar igualmente espaçados e com diâmetro igual ao definido na Tabela F.1.

F.3.3 A soma das áreas dos furos de uma região deve ser igual ou superior a duas vezes a área
da seção interna de uma derivação de bypass.

F.3.4 Cada região deve ser posicionada de forma que a sua mediatriz coincida com a linha de
centro da derivação de bypass correspondente.

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F.3.5 O comprimento entre o final da cesta e o início da região com furos mais próxima da aba da
cesta, limita a quantidade de pigs que podem ser recebidos sem a abertura da tampa. O recebimento
de uma quantidade maior de pigs, que vede a região com furos mais próxima a aba da cesta, pode
danificar a cesta ou o pig posicionado nesta região.

Sentido do fluxo

Ver F.3.5 Y
Ver Ver 150 mm
F.3.1 F.3.1
da câmara maior
Diâmetro interno

F.1.2
F.1.1

Ver
Ver

Dobradiça

Corpo Aba
Espaçador Ver detalhe A
Ver detalhe B
L1

Y
Figura F.1 – Visão geral da cesta de recebimento de pig
(desenho esquemático sem escala)

Diâmetro interno
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da câmara maior

Espaçador

mm Aba
10

Figura F.2 – Corte Y-Y

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Fecho
Ver detalhe C

Corpo

Aba

Figura F.3 – Cesta na posição aberta

Aba
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Corpo
1:3

Figura F.4 – Detalhe A – Inclinação da aba da cesta

9,5 mm

mm
19
F.2.2
Ver

Figura F.5 – Detalhe B – Espaçador

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Figura F.6 – Detalhe C – Dispositivo de fechamento da peça articulada

Tabela F.1 – Diâmetro dos furos


Dimensões em milímetros
Maior diâmetro do duto Diâmetro dos furos
100 a 250 (4 a 10) 19,1 (3/4)
300 a 500 (12 a 20) 22,2 (7/8)
550 a 700 (22 a 28) 25,4 (1)
750 a 1 150 (30 a 46) 44,5 (1 3/4)
NOTA Valores entre parênteses em polegadas.
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Bibliografia

[1]  ISO/IEC 17024, Conformity assessment – General requirements for bodies operating certification
of persons

[1] DNV-OS-F101, Submarine pipeline systems


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