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Terceira edição
03.05.2017
Número de referência
ABNT NBR 14199:2017
31 páginas
© ABNT 2017
NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Aparelhagem........................................................................................................................2
5 Infraestrutura laboratorial para ensaio de tipo.................................................................3
6 Procedimento para os ensaios de tipo.............................................................................3
6.1 Sequência dos ensaios.......................................................................................................3
6.2 Inspeção visual....................................................................................................................5
6.2.1 Objetivo................................................................................................................................5
6.2.2 Itens de verificação.............................................................................................................5
6.3 Inspeção construtiva..........................................................................................................6
6.3.1 Objetivo................................................................................................................................6
6.3.2 Itens de verificação.............................................................................................................6
6.3.3 Análise dos resultados.......................................................................................................6
6.4 Tratamento prévio...............................................................................................................6
6.4.1 Objetivo................................................................................................................................6
6.4.2 Condições a serem observadas no início do ensaio.......................................................6
6.4.3 Procedimentos de ensaio...................................................................................................7
6.4.4 Análise dos resultados.......................................................................................................8
6.5 Capacidade real em regime nominal.................................................................................9
6.5.1 Objetivo................................................................................................................................9
6.5.2 Condições a serem observadas no início do ensaio.......................................................9
6.5.3 Procedimentos de ensaio.................................................................................................10
Impresso por GEORGE DE SOUZA VIEIRA em 05/01/2018
6.15.1 Objetivo..............................................................................................................................23
6.15.2 Procedimentos de ensaio.................................................................................................23
6.15.3 Análise dos resultados.....................................................................................................24
6.16 Análise química do eletrólito...........................................................................................24
6.16.1 Objetivo..............................................................................................................................24
6.16.2 Condições a serem observadas no início do ensaio.....................................................24
6.16.3 Procedimento de ensaio...................................................................................................24
6.16.4 Análise dos resultados.....................................................................................................24
6.17 Queda de tensão nas interligações.................................................................................25
6.17.1 Objetivo..............................................................................................................................25
6.17.2 Condições a serem observadas no início do ensaio.....................................................25
6.17.3 Procedimento de ensaio...................................................................................................25
6.17.4 Análise dos resultados.....................................................................................................26
6.18 Desempenho dos cabos e barras de interligações........................................................26
6.18.1 Objetivo..............................................................................................................................26
6.18.2 Condições a serem observadas no início do ensaio.....................................................26
6.18.3 Procedimentos de ensaio.................................................................................................26
Figuras
Figura 1 – Pontos de medida nas interligações com dois furos...................................................25
Figura 2 – Pontos de medida nas interligações com mais de dois furos.....................................26
Tabelas
Tabela 1 – Sequência dos ensaios......................................................................................................4
Tabela 2 – Estado de carga versus eficiência..................................................................................21
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 14199 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissão
de Estudo de Baterias Estacionárias (CE-003:021.002). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 02, de 21.02.2017 a 23.04.2017.
Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14199:2014), a qual foi tecnica-
mente revisada.
Scope
This Standard specifies the requirements for the tests in vented lead-acid batteries for stationary use,
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This Standard establishes the procedures used to carry out type, routine and commissioning tests.
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos para a execução dos ensaios em acumuladores chumbo-ácidos
estacionários ventilados, utilizados como fonte de energia elétrica, especificados na ABNT NBR 14197.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 14204:2011, Acumulador chumbo-ácido estacionário regulado por válvula – Especificação
UL-94, Underwriters Laboratories – Test for flammability of plastic materials for parts in devices and
appliances, vertical burning test for classifying 84 V-O or 94 V-2
3 Termos e definições
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Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 14198 e os
seguintes.
3.1
capacidade real em regime diferente do nominal
capacidade fornecida pela descarga de um acumulador em corrente constante, numericamente
igual a Cit/t, sendo t o tempo, em horas, do regime de descarga indicado pelo fabricante, referida à
temperatura de 25 °C, até o elemento atingir a tensão final de descarga de 1,75 V ou, no caso de
monoblocos, 1,75 V multiplicado pelo número de elementos que compõem o monobloco
3.2
capacidade real em regime nominal
capacidade obtida após descarga de um acumulador em corrente constante, numericamente igual
a 0,10xC10, referida à temperatura de 25 °C, até o elemento atingir a tensão final de descarga de
1,75 V ou, no caso de monoblocos, 1,75 V multiplicado pelo número de elementos que compõem o
monobloco
3.3
Vpe
volts por elemento
4 Aparelhagem
Para a execução dos ensaios especificados nesta Norma, devem estar disponíveis os seguintes
equipamentos:
a) voltímetro e amperímetro com classe de exatidão igual ou melhor que 0,5 %, preferencialmente
digitais, com resolução mínima de três algarismos significativos na leitura, em escala compatível
com os valores a serem medidos;
b) termômetro com ponta para medida em superfície, escala de 0 °C a 100 °C e resolução igual ou
melhor que 0,5 °C;
c) densímetros com resolução melhor ou igual a 0,005 g/cm3, com exatidão de pelo menos 0,005 g/cm3;
d) torquímetro compatível com o torque de aperto das interligações dos elementos ou monoblocos
a ser aplicado segundo recomendação do fabricante;
e) derivador (shunt) com classe de exatidão igual ou melhor que 0,5 % de seu valor nominal. Sua
corrente nominal deve estar situada entre 100 % e 200 % da corrente de ensaio;
i) vidraria de laboratório (pipetas, balões, béqueres e provetas), com capacidade compatível com
o volume a medir e/ou conter, do tipo Classe A da ASTM E438;
j) equipamentos para análise química com características de resposta compatíveis com os níveis de
concentração dos elementos ou substâncias analisadas e identificação dos materiais poliméricos;
l) registrador com escala compatível para ser utilizado com derivador (shunt) para os regimes dos
ensaios a serem realizados;
n) retificador com capacidade compatível com os regimes de carga especificados, devendo ser de
tensão constante e permitir ajuste da limitação de corrente. Deve apresentar regulação estática
na tensão de saída melhor ou igual a ± 1 %, e apresentar corrente de ondulação (ripple) menor ou
igual a 2 A (valor eficaz - RMS) para cada 100 Ah da capacidade nominal (C10);
o) dispositivo composto de gás comprimido, ar ou nitrogênio, filtros para retenção de água e óleo,
e manômetro de dois estágios para medir pressão de saída até 50 kPa (0,5 kgf/cm2), com exatidão
de ± 0,5 kPa (0,005 kgf/cm2) ou melhor. A tubulação utilizada deve estar isenta de umidade
condensada.
O laboratório de ensaio deve possuir sistemas ininterruptos de fornecimento de energia elétrica para
os equipamentos de ensaio, de forma a garantir que os ensaios não sejam afetados pela eventual
falha de energia elétrica.
6.1.1 Para a realização de ensaios de tipo, em função das características próprias de cada ensaio,
o número de elementos a ser utilizado deve atender ao determinado em 6.1.2.
6.1.2 A amostra deve ser composta de 23 elementos ou 17 monoblocos, mais dois vasos e duas
tampas, devendo ser dividida em seis grupos, da seguinte forma:
—— Grupo 6 - dois elementos ou dois monoblocos, mais dois vasos e duas tampas.
6.1.3 Para efeito dos ensaios elétricos dentro de cada grupo, os elementos dos grupos 1, 2, 3, 4, 5
e 6 devem ser associados em série. Os elementos do grupo 5 devem ser dispostos em duas filas de
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três elementos ou arranjo similar para o caso de monoblocos, de modo a ser utilizada uma interligação
entre filas.
6.1.4 Os ensaios a serem realizados nos elementos pertencentes aos grupos 1 a 6 devem obedecer
à distribuição e à sequência definida na Tabela 1.
6.1.5 Os ensaios elétricos devem ser iniciados no máximo três meses após o fornecimento dos
elementos pelo fabricante. Deve ser seguida a sequência predeterminada, sem prejuízo à continuidade
dos ensaios.
6.1.6 Se as amostras não atenderem aos requisitos, o ensaio deve ser refeito até duas vezes.
Se as amostras não atenderem aos requisitos nos três ensaios, as amostras devem ser substituídas,
sendo permitidas no máximo três substituições por grupo de ensaio. Devem ser repetidos todos os
ensaios constantes no grupo. Se após as substituições as amostras não atenderem aos requisitos dos
ensaios, o ensaio de Tipo é considerado reprovado.
6.2.1 Objetivo
—— fabricante/fornecedor;
—— identificação/tipo;
—— capacidade nominal;
—— densidade nominal;
—— tensão nominal;
c) a furação dos polos deve permitir o perfeito alinhamento das interligações e ser compatível com
os parafusos a serem utilizados;
e) o vaso deve permitir a visualização interna dos componentes do acumulador e estar limpo,
uniforme quanto à cor, sem rebarbas, trincas, quebras e riscos grosseiros nas laterais;
g) a tampa deve estar limpa, uniforme quanto à cor, sem rebarbas, trincas, quebras, riscos grosseiros
e sinais de queima;
i) não pode haver vazamento de solução em qualquer ponto das junções tampa-vaso, tampa-polo
e tampa-filtro de segurança.
6.3.1 Objetivo
6.4.1 Objetivo
Preparação inicial da amostra de modo que, no início dos ensaios elétricos, os acumuladores apre-
sentem valor estável em sua capacidade.
b) os ensaios elétricos devem ser iniciados no máximo três meses após o fornecimento dos acumu-
ladores pelo fabricante e deve ser seguida a sequência predeterminada, sem prejuízo na conti-
nuação dos ensaios;
f) os elementos ou monoblocos devem ser associados em série e essa configuração deve ser
mantida até o término do ensaio.
e) após a descarga, proceder a uma recarga utilizando o método de corrente constante ou de tensão
constante, conforme a seguir:
—— carga com corrente constante: efetuar uma carga com corrente constante de valor numerica-
mente igual a 0,10 C10, ou outro valor indicado pelo fabricante, limitado a 0,20 C10, até atingir
o instante final de carga. Durante a carga, a temperatura do eletrólito não pode ultrapassar
45 °C. Caso isso ocorra, a carga deve ser interrompida e reiniciada após os elementos ou
monoblocos resfriarem, atingindo a temperatura ambiente. Como instante final de carga con-
sidera-se o momento em que foi realizada a primeira de três leituras de tensão e densidade,
consecutivamente estáveis em intervalos de 30 min, corrigidos em temperatura, no elemento
ou monobloco que por último atingiu a estabilização;
—— carga com tensão constante: efetuar uma carga com tensão constante de , e 2,40 Vpe
e corrente limitada em 0,10 C10, ou outro valor entre os indicados pelo fabricante, até atingir
o instante final de carga. Durante a carga, a temperatura do eletrólito não pode ultrapassar
45 °C. Caso isto ocorra, a carga deve ser interrompida e reiniciada após os elementos ou
monoblocos resfriarem, atingindo a temperatura ambiente. Como instante final de carga
considera-se o momento em que foi realizada a primeira de três leituras de corrente
e densidade, consecutivamente estáveis em intervalos de 30 min, corrigidos em temperatura,
no elemento ou monobloco que por último atingiu a estabilização;
g) a cada ciclo, o valor da capacidade obtido deve ser corrigido para a temperatura de referência,
conforme a equação a seguir:
CT
C25 =
1 + λ (T − 25)
onde
CT é a capacidade na temperatura T;
Para regimes de descarga até 5 h inclusive, a temperatura (T) a considerar é a inicial. Para regimes
superiores, considerar (T) como sendo a média aritmética das temperaturas obtidas no decorrer
da descarga;
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h) os elementos ou monoblocos aprovados neste ensaio devem ser recarregados conforme descrito
em 6.4.3 e) e f);
i) concluída a recarga, e após o período de repouso em circuito aberto, caso o nível do eletrólito
esteja abaixo da marca de máximo, adicionar água destilada ou deionizada e aplicar uma recarga
complementar nas mesmas condições citadas anteriormente. O tempo da recarga deve ser
suficiente para obter-se a homogeneidade do eletrólito.
b) para os acumuladores de alta intensidade de descarga, essa capacidade deve ser igual ou maior
que 100 % da capacidade nominal C0,25;
c) para os acumuladores de média intensidade de descarga, essa capacidade deve ser igual
ou maior que 100 % da capacidade nominal C10;
d) para os acumuladores de baixa intensidade de descarga, essa capacidade deve ser igual
ou maior que 100 % da capacidade nominal C120.
6.5.1 Objetivo
b) os elementos ou monoblocos devem estar com seu nível de eletrólito ajustado para a marca de
máximo. Caso o nível do eletrólito esteja abaixo da marca de máximo, adicionar água destilada
ou deionizada e aplicar uma recarga complementar nas mesmas condições citadas em 6.4.3 -
e) e f). O tempo da recarga deve ser suficiente para obter-se a homogeneidade do eletrólito;
c) o ensaio somente pode ter início caso os elementos ou monoblocos estejam garantidamente no
estado de plena carga, que é obtido submetendo-os a uma recarga conforme descrito em 6.4.3 -
e) e f);
e) os elementos ou monoblocos devem ser associados em série, e essa configuração deve ser
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final de descarga de 1,85 Vpe. No caso de monoblocos que não permitam leitura individual
da tensão por elemento, considerar o valor de 1,85 Vpe, multiplicado pelo número de elementos
do monobloco.
de elementos do monobloco;
a) para os acumuladores de alta intensidade de descarga, essa capacidade deve ser igual ou maior
que 100 % da capacidade nominal C0,25;
b) para os acumuladores de média intensidade de descarga, essa capacidade deve ser igual ou
maior que 100 % da capacidade nominal C10;
c) para os acumuladores de baixa intensidade de descarga, essa capacidade deve ser igual ou
maior que 100 % da capacidade nominal C120;
6.6.1 Objetivo
e) a capacidade obtida, em ampère-hora, deve ser corrigida para a temperatura de referência, con-
forme 6.4.3-g);
a) para os acumuladores de alta intensidade de descarga, essa capacidade deve ser igual ou maior
que 100 % de C0,50;
b) para os acumuladores de média intensidade de descarga, essa capacidade deve ser igual ou
maior que 100 % de C3;
c) para os acumuladores de baixa intensidade de descarga, essa capacidade deve ser igual ou
maior que 100 % de C20;
d) sendo atendido o requisito citado em 6.6.4-a), b) e c), os elementos ou monoblocos são considerados
aprovados e o valor de capacidade deve ser considerado a capacidade real do elemento ou
monobloco em regime diferente do nominal, servindo de referência para os próximos ensaios.
Não sendo atendido esse requisito, os elementos ou monoblocos são considerados reprovados,
podendo ser substituídos pelo fabricante, observando-se o disposto em 6.1.5 e 6.1.
6.7.1 Objetivo
Avaliar o comportamento dos acumuladores que operem em regimes de alta e média intensidades
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a) as condições apresentadas em 6.5.2-a), b), c) d), e) e g) devem ser respeitadas antes do início
do ensaio;
permitam determinar a passagem pelo valor da tensão final de descarga de 1,75 Vpe. No caso de
monoblocos que não permitam leitura individual da tensão por elemento, considerar este valor de
1,75 Vpe, multiplicado pelo número de elementos do monobloco.
a) aplicar a tensão de flutuação indicada pelo fabricante, com precisão de ± 0,01 V. Esse valor não
pode variar durante o ensaio mais que 0,1 % do ajustado inicialmente;
b) após três meses do início do ensaio, deve-se medir a tensão e a densidade de todos os elementos
ou monoblocos. A tensão deve atender ao especificado em 6.7.3-a). A densidade não pode
apresentar desvios diferentes do estabelecido nos requisitos descritos na ABNT NBR 14197:2017,
5.1-k). O nível do eletrólito deve estar dentro do limite de 50 % de sua reserva. Atendidas essas
condições, o ensaio deve prosseguir por mais três meses;
c) após a primeira verificação (três meses de ensaio), os elementos ou monoblocos não podem
atingir a tensão crítica de 2,13 Vpe; caso isso ocorra o ensaio deve ser encerrado. Se os valores
de tensão e densidade dos elementos ou monoblocos apresentarem desvios além dos limites
especificados, porém sem atingir a tensão crítica de 2,13 Vpe, deve ser aplicada uma recarga
conforme instruções do fabricante, e o ensaio deve ser reiniciado. Se os desvios permanecerem
após a segunda verificação de tensão e densidade, o ensaio deve ser encerrado;
d) completados seis meses de ensaio, deve-se medir a tensão e a densidade de todos os elementos
ou monoblocos. Caso a tensão e a densidade não apresentem desvios diferentes do estabelecido
nos requisitos descritos em 6.7.3-b) e o nível do eletrólito esteja dentro do limite de 50 % de sua
reserva, os elementos ou monoblocos de média intensidade de descarga devem ser descarregados
com corrente constante e numericamente igual a 0,10 C10, e os de alta intensidade de descarga
devem ser descarregados com corrente constante equivalente ao tempo de descarga de 15 min,
devendo ser atendido o procedimento descrito em 6.5.3-a), b), c), e), f) e g).
a) para elementos: por um período de seis meses, a tensão de flutuação em cada elemento não
pode apresentar desvios inferiores a - 0,05 V e superiores a + 0,05 V em relação à tensão média
dos elementos inicialmente ajustada e não pode ser inferior à tensão crítica especificada pelo
fabricante;
b) para monoblocos (que não permitam a leitura da tensão individual dos elementos): por um período
de seis meses, os desvios não podem ser inferiores a – ±0, 05 n V nem superiores a + ±0, 05 n V
(onde “n” representa o número de elementos que compõem um monobloco), em relação à
tensão média dos monoblocos inicialmente ajustada, e não podem ser inferiores à tensão crítica
especificada pelo fabricante;
c) no decorrer do ensaio a densidade não pode apresentar desvios superiores a ± 0,010 g/cm3 em
relação ao valor da densidade nominal, respeitando-se o tipo de acumulador ensaiado;
d) o valor obtido no ensaio de capacidade nominal dos elementos ou monoblocos deve ser igual
ou superior à capacidade especificada Crt; caso contrário, o ensaio é considerado reprovado.
Não sendo atendido este requisito, os elementos ou monoblocos são considerados reprovados,
podendo ser substituídos pelo fabricante, observando-se o disposto em 6.1.5 e 6.1.6.
6.8.1.1 Objetivo
Avaliar o comportamento dos acumuladores de média e alta intensidade de descarga frente à aplica-
ção de ciclos de carga/descarga e sua capacidade.
b) a recarga deve ser realizada com tensão limitada em 2,40 V ± 0,01 V por elemento e corrente
limitada a 0,20 C10. ou outros valores especificados pelo fabricante. A descarga deve ser realizada
com corrente constante de 0,20 C10, que deve ser mantida constante com variação máxima de
1 %, durante toda a descarga, sendo permitidas variações de 5 %, desde que não ultrapassem
20 s;
c) a cada (50 ± 3) ciclos deve ser avaliada a capacidade real em regime nominal, segundo o método
definido em 6.5.3-a), b), c) e) e f).
a) os elementos ou monoblocos devem suportar no mínimo 200 ciclos para alta intensidade de des-
carga e 300 ciclos para média intensidade de descarga e, ao final destes, sua capacidade não
pode ser inferior a 80 % da capacidade especificada Crt.
b) se a capacidade real em regime Nominal obtida a cada 50 ciclos for inferior a 80 % da capacidade
especificada Crt, o ensaio é considerado reprovado. Não sendo atendido esse requisito, os ele-
mentos ou monoblocos são considerados reprovados, podendo ser substituídos pelo fabricante,
observando-se o disposto em 6.1.5 e 6.1.6.
6.8.2.1 Objetivo
Verificar o número de ciclos de carga e descarga que o acumulador suporta, simulando a diferença
de carga causada por variações sazonais, e avaliar sua capacidade para acumuladores de baixa
intensidade de descarga.
Para realização da ciclagem pouco profunda em condição de baixa carga, aplicar o seguinte
procedimento:
a) os elementos ou monoblocos devem ser mantidos em circuito aberto, por um período mínimo de
16 h, à temperatura de 40 °C;
c) após o período de descarga, promover a recarga dos elementos ou monoblocos com corrente
constante de 1,03 C10/10, durante 3 h;
e) repetir 49 vezes o ciclo descrito em c) e d). Depois dos 49 ciclos, recarregar totalmente os ele-
mentos ou monoblocos, conforme 6.4.3-e) e f).
b) após o período de descarga promover a recarga dos elementos ou monoblocos com corrente
limitada em C10/10 e com tensão limitada em 2,40 Vpe, durante 6 h;
A análise da capacidade deve ser realizada após cada 150 ciclos, conforme procedimento descrito
a seguir:
a) após a realização dos 150 ciclos das Fases A e B, deixar os elementos ou monoblocos em repouso
à temperatura ambiente (25 °C ± 3 °C), por 24 h;
b) recarregar os elementos ou monoblocos com corrente igual a C10/10 até que a tensão em seus
terminais atinja 2,40 Vpe. Após atingir-se essa tensão, manter a carga em tensão constante,
nesse valor, durante 24 h;
c) se a capacidade real em regime nominal obtida a cada 150 ciclos for inferior a 80 % da capacidade
especificada Crt, os elementos ou monoblocos são considerados reprovados, podendo ser
substituídos pelo fabricante, observando-se o disposto em 6.1.5 e 6.1.6.
6.9.1.1 Objetivo
b) durante o ensaio o eletrólito deve ser mantido entre as marcas de máximo e mínimo, completando-o,
quando necessário, com água destilada ou deionizada;
c) após esse período de sobrecarga, os elementos ou monoblocos devem ficar em repouso até que
a sua temperatura atinja 25 °C ± 3 °C;
d) determinar a capacidade real em regime de 120 h (Cr120), conforme descrito em 6.5.3-a), d), e)
f) e g);
P (%) =
(Cr120 − Crp ) × 100
Cr120
onde
a) a perda de capacidade (P), em porcentagem, obtida nas condições do ensaio, não pode ser
superior a 30 % da capacidade real em regime nominal;
b) se a perda de capacidade (P) for maior que 30 %, os elementos ou monoblocos são considerados
reprovados, podendo ser substituídos pelo fabricante, observando o disposto em 6.1.5 e 6.1.6.
6.9.2.1 Objetivo
Avaliar a perda de capacidade do acumulador de média e alta intensidades de descarga, quando sub-
metido a uma condição de sobrecarga com corrente constante.
As condições apresentadas em 6.5.2-b), c), d) ,e), f) e h) devem ser respeitadas antes do início
do ensaio.
a) aplicar uma corrente constante e numericamente igual a 0,02 C10, durante 720 h;
b) durante o ensaio o eletrólito deve ser mantido entre as marcas de máximo e mínimo, completando-o,
quando necessário, com água destilada ou deionizada;
c) após esse período, determinar a capacidade real em regime de 1 h até a tensão final de 1,60 V
por elemento ou, no caso de monobloco, 1,60 V, multiplicado pelo número de elementos que
compõem o monobloco, conforme procedimento descrito em 6.6.3-a), b), c), e), f) e g);
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A perda de capacidade, em porcentagem, obtida após seis períodos de 720 h cada nas condições
do ensaio, não pode ser superior a 20 % da capacidade real em regime de descarga de 1 h até
a tensão final de descarga de 1,60 Vpe ou, no caso de monobloco, 1,60 Vpe, multiplicado pelo número
de elementos que compõem o monobloco. Não sendo atendido este requisito, os elementos ou
monoblocos são considerados reprovados, podendo ser substituídos pelo fabricante, observando-se
o disposto em 6.1.5 e 6.1.6.
Avaliar a capacidade remanescente (autodescarga) para acumuladores de alta, média e baixa inten-
sidades de descarga, após determinado período em circuito aberto.
a) armazenar os elementos ou monoblocos por 90 dias em circuito aberto, em lugar seco e com
temperatura ambiente monitorada em 25 °C ± 3 °C;
A capacidade remanescente obtida após 90 dias em circuito aberto, à temperatura de 25 °C, não
pode ser inferior a 82 % da capacidade real em regime nominal obtida no em 6.5; caso contrário,
o ensaio e considerado reprovado. Não sendo atendido este requisito, os elementos ou monoblocos
são considerados reprovados, podendo ser substituídos pelo fabricante, observando-se o disposto em
6.1.5 e 6.1.6.
6.11.1 Objetivo
a) este ensaio deve ser realizado nos elementos ou monoblocos descarregados, logo após ensaio
de capacidade real em regime nominal (C120);
c) os elementos ou monoblocos devem ser associados em série e esta configuração deve ser
mantida até o término do ensaio;
a) realizar um ensaio de capacidade real em regime nominal (C120), conforme 6.5.3 - a), d) e e) e
registrar a capacidade obtida. Sem recarregar os elementos ou monoblocos, conectar um resistor
de valor R ± 5 % nos seus terminais, cujo valor é obtido pela equação a seguir:
2 × tensão total nominal ( V )
R= (Ω )
C120 / 120 ( A )
b) manter os elementos ou monoblocos nesta condição por sete dias, à temperatura de 25 °C ± 3 °C;
c) após os sete dias, desconectar o resistor e realizar a recarga dos elementos ou monoblocos
conforme 6.4.3-e) e f);
d) realizar um ensaio de capacidade real em regime nominal (C120), conforme 6.5.3-a), d), e), f) e g),
e registrar a capacidade obtida.
A perda de capacidade do acumulador não pode ser superior a 20 % da capacidade real em regime
nominal (C120), obtida em 6.5; caso contrário, os elementos ou monoblocos são considerados repro-
vados, podendo ser substituídos pelo fabricante, observando o disposto em 6.1.5 e 6.1.6.
6.12.1 Objetivo
Avaliar a eficiência de carga e descarga do acumulador que opera no regime de baixa intensidade
de descarga, estando o acumulador com diferentes níveis de carga, sendo: 90 %, 75 % e < 50 % do
estado de carga, quando este é submetido a um processo de recarga parcial.
As condições apresentadas em 6.5.2-a), b), c), d),e) e h) devem ser respeitadas antes do início
do ensaio.
a) realizar um ensaio de capacidade real em regime nominal (C120), conforme 6.5.3-a), d), e), f) e g),
e registrar a capacidade obtida, chamando-a de Cr120;
c) repetir o ensaio de capacidade real em regime nominal (C120) por no máximo quatro vezes, até
que a diferença entre as capacidades Cr120 obtidas em duas determinações consecutivas seja
menor que 4 %.
Para realização do ensaio considerando o acumulador com 90 % de carga proceder como a seguir:
Para realização do ensaio considerando o acumulador com 75 % de carga, proceder como a seguir:
Para realização do ensaio considerando o acumulador com < 50 % de carga, proceder como a seguir:
a) a eficiência carga e descarga obtida deve atender aos requisitos apresentados na Tabela 2;
b) não sendo atendido este requisito, os elementos ou monoblocos são considerados reprovados,
podendo ser substituídos pelo fabricante, observando-se o disposto em 6.1.5 e 6.1.6.
6.13.1 Objetivo
Verificar a integridade dos acumuladores de alta intensidade de descarga, quando submetidos a uma
descarga com corrente elevada, por curto espaço de tempo.
b) devem ser adotadas as precauções de segurança adequadas contra explosão e outros acidentes
possíveis.
b) após a descarga, manter os elementos ou monoblocos em circuito aberto por 5 min, e efetuar
leitura de tensão;
6.14.1 Objetivo
b) devem ser adotadas as precauções de segurança adequadas contra explosão e outros acidentes
possíveis.
Os valores medidos I e R devem estar de acordo com o informado pelo fabricante, com uma tolerância
de ± 10 %; caso contrário, elementos ou monoblocos são considerados reprovados, podendo ser
substituídos pelo fabricante, observando-se o disposto em 6.1.5 e 6.1.6.
6.15 Proteção contra ignição interna causada por uma centelha externa
6.15.1 Objetivo
a) selecionar dez dispositivos de retenção de faísca dos filtros de segurança de quaisquer dos
elementos ou monoblocos disponibilizados para os ensaios, após sua conclusão;
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b) promover a limpeza adequada dos dispositivos de retenção de faísca, para retirar os resíduos
depositados (provenientes dos ensaios), secando-os completamente;
e) aplicar uma corrente constante, de valor igual a 0,10 C10 no elemento ou monobloco selecionado,
fazendo com que os gases gerados cheguem até a pastilha;
b) não sendo atendido este requisito, os elementos ou monoblocos são considerados reprovados,
podendo ser substituídos pelo fabricante, observando-se o disposto em 6.1.5 e 6.1.6.
6.16.1 Objetivo
a) os elementos ou monoblocos devem estar com seu nível de eletrólito ajustado para a marca de
máximo, com água destilada ou deionizada. Caso não estejam, aplicar o procedimento descrito
em 6.4.3-i);
b) o ensaio somente pode ter início caso os elementos ou monoblocos estejam garantidamente no
estado de plena carga, que é obtido submetendo-os a uma carga conforme 6.4.3-e) e f);
d) o laboratório responsável pela análise deve aplicar métodos analíticos compatíveis com a exati-
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Coletar amostra do eletrólito e determinar os índices de impurezas presentes, à luz dos especificados
no ABNT NBR 14197:2017, 13.2 e Tabela 3.
a) as impurezas do eletrólito devem estar de acordo com os teores máximos admissíveis, especifi-
cados na do ABNT NBR 14197:2017, Tabela 3 coluna “Para enchimento” da Tabela 3;
b) não sendo atendido este requisito, os elementos ou monoblocos são considerados reprovados,
podendo ser substituídos pelo fabricante, observando-se o disposto em 6.1.5 e 6.1.6.
6.17.1 Objetivo
a) os elementos ou monoblocos devem estar com seu nível de eletrólito ajustado para a marca de
máximo, com água destilada ou deionizada. Caso não estejam, aplicar o procedimento descrito
em 6.4.3-i);
b) o ensaio somente pode ter início caso os elementos ou monoblocos estejam garantidamente
no estado de plena carga, que é obtido submetendo-os a uma carga, conforme 6.4.3-e) e f);
c) medir a queda de tensão existente nas interligações, nos pontos “P” indicados nas Figuras 1 e 2,
após um tempo de 5 min a 7 min.
P P
P P
b) não sendo atendido este requisito, as interligações são consideradas reprovadas, podendo ser
substituídas pelo fabricante.
6.18.1 Objetivo
a) os elementos ou monoblocos devem estar com seu nível de eletrólito ajustado para a marca de
máximo, com água destilada ou deionizada. Caso não estejam, aplicar o procedimento descrito
em 6.4.3-i);
c) após 15 min de descarga, efetuar a medição da temperatura das conexões, especialmente nos
contatos dos polos com as interligações.
a) decorridos 15 min do tempo de descarga, a temperatura das conexões deve ser igual ou inferior
a 70 °C;
b) não sendo atendido este requisito, as interligações são consideradas reprovadas, podendo ser
substituídas pelo fabricante.
6.19.1 Objetivo
Determinar a composição química das ligas metálicas das grades, polos e barras coletoras do
acumulador.
O laboratório responsável pela análise deve aplicar métodos analíticos compatíveis com a exatidão
e a precisão necessárias à determinação dos elementos nas ligas.
Abrir os elementos ou monoblocos, retirar amostras das barras coletoras, polos e grades, e analisar
sua composição química, conforme características indicadas pelo fabricante.
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a) a composição química deve estar de acordo com a especificação fornecida pelo fabricante;
b) não sendo atendido este requisito, os elementos ou monoblocos são considerados reprovados,
podendo ser substituídos pelo fabricante, observando-se o disposto em 6.1.5 e 6.1.6.
6.20.1 Objetivo
O laboratório responsável pela análise deve aplicar métodos analíticos compatíveis com a exatidão
e a precisão necessárias à identificação da composição dos materiais poliméricos.
Retirar amostras do vaso, da tampa, dos separadores, dos envelopes, dos calços laterais e dos filtros
de segurança, e identificar suas composições.
a) as características dos materiais poliméricos devem estar de acordo com a especificação fornecida
pelo fabricante;
b) Não sendo atendido este requisito, os elementos ou monoblocos são considerados reprovados,
podendo ser substituídos pelo fabricante, observando-se o disposto em 6.1.5 e 6.1.6.
6.21.1 Objetivo
Avaliar a integridade física do vaso e da tampa, em função de possíveis tensões residuais resultantes
de gradientes de temperatura no processo de moldagem ou da presença de impurezas no material
polimérico.
a) preparar uma solução reveladora de tensões residuais de moldagem, compatível com o polímero
constituinte do vaso e da tampa, empregando-se medidas volumétricas em quantidades
adequadas para a realização do ensaio;
b) limpar o vaso e a tampa mecanicamente, sem utilização de qualquer tipo de produto químico;
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e) após o período de imersão, o vaso e a tampa devem ser lavados em água corrente e analisados
minuciosamente quanto à existência de microtrincas ou rachaduras.
b) não sendo atendido este requisito, os elementos ou monoblocos são considerados reprovados,
podendo ser substituídos pelo fabricante, observando o disposto em 6.1.5 e 6.1.6.
6.22 Estanqueidade
6.22.1 Objetivo
Avaliar a integridade do sistema de vedação do acumulador quando submetido a uma pressão interna.
a) conectar, através de mangueira, uma fonte de gás comprimido (ar ou nitrogênio) com filtros para
retenção de água e óleo, e manômetro de dois estágios de baixa pressão. A tubulação utilizada
deve ser isenta de umidade condensada;
b) aplicar no interior dos elementos ou monoblocos (7 ± 0,5) kPa o equivalente a 0,07 kgf/cm2
de pressão. Após a estabilização do sistema, observar durante 1 min a inexistência de queda
de pressão no manômetro ou vazamento de eletrólito.
a) os elementos ou monoblocos não podem apresentar vazamento de eletrólito ou gás nas junções
polo-tampa e tampa-vaso, e não podem sofrer danos em sua integridade física;
b) não sendo atendidos estes requisitos, os elementos ou monoblocos são considerados reprovados,
podendo ser substituídos pelo fabricante, observando-se o disposto em 6.1.5 e 6.1.6.
6.23.1 Objetivo
Avaliar a conformidade da vazão dos filtros de segurança em função da geração de gases dos acumu-
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b) injetar ar comprido, medindo simultanamente o valor de vazão até que o manômentro acuse
alteração positiva da pressão. Neste instante registrar o valor da vazão. Este deve ser considerado
a referência de vazão máxima do filtro de segurança
a) o valor de vazão obtido deve ser igual ou superior ao especificado pelo fabricante
b) não sendo atendido este requisito, os elementos ou monoblocos são considerados reprovados,
podendo ser substituídos pelo fabricante, observando-se o disposto em 6.1.5 e 6.1.6.
7.3.2 No caso de monoblocos, multiplicar essa tensão final, correspondente ao regime utilizado, pelo
número de elementos que compõem o monobloco.
7.3.3 A bateria deve estar garantidamente no estado de plena carga, o qual pode ser obtido
submetendo-a a uma recarga conforme 6.4.3-e).
7.3.4 Manter a bateria em repouso, conforme 6.4.3-f), e medir a temperatura do eletrólito de pelo
menos um elemento ou monobloco, a qual corresponde à temperatura inicial da bateria.
7.3.5 O elemento ou monobloco selecionado para a medição de temperatura inicial serve como
elemento-piloto, para efeito de acompanhamento da temperatura no decorrer do ensaio. No caso de
ser selecionado mais de um elemento ou monobloco-piloto, a média das temperaturas dos elementos
ou monoblocos adotados como pilotos prevalece como a temperatura da bateria. A temperatura dos
elementos piloto não pode apresentar diferença maior que 3 °C entre si.
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a) temperatura ambiente;
7.3.7 Conectar à bateria uma carga ajustável em série com um derivador, para a medição da corrente
de descarga, ajustando-a para o valor de corrente definido em 7.3.1.
7.3.9 A capacidade obtida nessas condições deve ser corrigida para a temperatura de referência
(25 °C), utilizando-se a equação a seguir:
Ct
C25 =
1 + K (T − 25)
onde
7.3.10 Para bateria nova (até 12 meses da data de seu fornecimento, desde que as condições
de armazenagem e, manutenção estejam de acordo com o indicado pelo fabricante), a capacidade
em ampères-hora, corrigida conforme 7.3.8, não pode ser inferior a 100 % da capacidade nominal
ou indicada. Caso contrário, a bateria deve ser rejeitada. Após o ensaio, a bateria deve ser recarregada
conforme 7.3.2.
7.3.11 Este ensaio pode ser realizado para aferir a capacidade da bateria durante sua vida útil.
O valor obtido deve ser registrado e avaliado, sendo que a bateria que apresentar valor inferior ou
igual a 80 % do seu nominal é considerada em final de vida útil, devendo ser substituída.
7.3.12 Este ensaio pode ser executado no máximo três vezes. Persistindo valores inferiores aos es-
pecificados, a bateria deve ser rejeitada.
8 Resultados
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O acumulador é considerado aprovado se, após ser submetido aos ensaios previstos nesta Norma,
apresentar resultados em conformidade com esta Norma e com o especificado na ABNT NBR 14197.