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Válida a partir de
06.12.2013
Número de referência
ABNT NBR 15872:2013
9 páginas
© ABNT 2013
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© ABNT 2013
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
Introdução ............................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referência normativa .........................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Requisitos ...........................................................................................................................2
4.1 Materiais ..............................................................................................................................2
4.1.1 Cabeça.................................................................................................................................2
4.1.2 Cabo ....................................................................................................................................2
4.2 Formas, dimensões e massa.............................................................................................2
4.2.1 Cabeça.................................................................................................................................2
4.2.2 Olhal ....................................................................................................................................4
4.2.3 Cabo ....................................................................................................................................4
4.3 Fabricação ..........................................................................................................................5
4.3.1 Tratamento térmico ............................................................................................................5
4.3.2 Acabamento ........................................................................................................................5
4.3.3 Proteção ou tratamento superficial ..................................................................................6
4.3.4 Encabamento ......................................................................................................................6
4.4 Dureza .................................................................................................................................6
4.4.1 Cabeça ................................................................................................................................6
4.4.2 Olhal ....................................................................................................................................6
5 Métodos de ensaio .............................................................................................................6
5.1 Determinação do teor de umidade para cabos de madeira ...........................................6
Impresso por REINALDO OLIVEIRA DA SILVA em 17/02/2017
Figuras
Figura 1 – Dimensões, nomenclatura e exemplos de formas da cabeça .......................................3
Figura 2 – Dimensões, nomenclatura e exemplos de formas do cabo...........................................5
Figura 3 – Esquematização das zonas de dureza ............................................................................6
Figura 4 – Incidência dos golpes no ensaio de impacto .................................................................7
Figura 5 – Fixação da marreta e direção de aplicação da força F1 ................................................7
Figura 6 – Ensaio de empunhadura postiça .....................................................................................8
Tabelas
Tabela 1 – Dimensões da cabeça .......................................................................................................2
Tabela 2 – Comprimento do cabo com cabeça .................................................................................4
Tabela 3 – Valores mínimos da força F1 para o ensaio de tração ...................................................8
Impresso por REINALDO OLIVEIRA DA SILVA em 17/02/2017
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15872 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Ferramentas Manuais e de Usinagem
(ABNT/CB-60), pela Comissão de Estudo de Ferramentas Manuais e Dispositivos (CE-60:000.01).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 20.06.2013 a 19.08.2013,
com o número de Projeto ABNT NBR 15872.
Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15872:2011), a qual foi
tecnicamente revisada.
Scope
This Standard specifies requirements, test methods and marking for sledge hammers up to 10 kg.
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Introdução
Esta Norma foi desenvolvida com a finalidade de normalizar a fabricação da ferramenta manual
“marreta”, também chamada de “malho”.
Impresso por REINALDO OLIVEIRA DA SILVA em 17/02/2017
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos, métodos de ensaio e marcação de marretas até 10 kg.
2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR NM ISO 6508-1, Materiais metálicos – Ensaio de dureza Rockwell – Parte 1: Método de
ensaio (escalas A, B, C, D, E, F, G, H, K, N, T)
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
marreta
ferramenta projetada para uso específico em serviços pesados e de alta resistência
3.2
cabeça
parte metálica em aço forjado
3.3
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corpo
parte central da cabeça onde está localizado o olhal
3.4
olhal
furo onde se faz a fixação do cabo
3.5
base
parte situada após a face de impacto
3.6
face de impacto
superfície que entra em contato com o material a ser trabalhado
3.7
pescoço
região que faz a união entre a base e o corpo
3.8
cabo
elemento que possibilita o manuseio da ferramenta
3.9
forma
formato geométrico das partes da marreta
3.10
empunhadura postiça
material sobreposto ao cabo
4 Requisitos
4.1 Materiais
4.1.1 Cabeça
A cabeça deve ser em aço ou outro material que atenda aos requisitos e ensaio, respectivamente,
estabelecidos em 4.4, 5.2 e 5.3.
4.1.2 Cabo
O cabo deve ser fabricado em material que atenda aos ensaios estabelecidos em 5.1 e 5.4.
As dimensões e massa da cabeça da marreta acabada devem estar em conformidade com os valores
e respectivas tolerâncias apresentadas na Tabela 1.
O corpo pode ter dimensões e formas variáveis, desde que atenda aos ensaios estabelecidos em 5.2
e 5.3.
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Faces de impacto
A-A
A
b
A
Corpo h - Chanfro ou raio
Olhal
b
Faces de impacto
A-A
A
b
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A
Corpo h - Chanfro ou raio
Olhal
b
Forma quadrada
Legenda
a Comprimento da cabeça
b Largura da base
4.2.2 Olhal
4.2.3 Cabo
O cabo deve ser fabricado com dimensões e formas que atendam aos ensaios estabelecidos em 5.1
e 5.4.
As dimensões do cabo devem estar de acordo com a Figura 2 e a Tabela 2, com ou sem empunhadura
postiça. O cabo pode ter formas variáveis, desde que atenda aos ensaios estabelecidos em 5.1 e 5.4.
8 000
900
10 000
Chanfro ou raio
Legenda
Curvo Reto
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Autofixável
4.3 Fabricação
A cabeça deve ser temperada e revenida de modo que atenda aos requisitos de dureza estabelecidos
em 4.4.
4.3.2 Acabamento
A face de impacto deve passar por um processo de acabamento, a fim de remover rebarbas, trincas,
farpas, rachaduras e outras imperfeições que comprometam o desempenho e a segurança durante
o manuseio.
As superfícies da cabeça e do cabo devem receber a aplicação de uma camada de proteção contra
corrosão e umidade.
4.3.4 Encabamento
A fixação do cabo à cabeça pode ser feita por prensagem simples e reforçada, com fixação física,
química ou outro método que esteja em conformidade com os ensaios estabelecidos em 5.1 e 5.4.
O teor de umidade no cabo de madeira não pode ultrapassar 18 % durante o processo de encabamento.
4.4 Dureza
4.4.1 Cabeça
A dureza na superfície das faces deve estar na faixa de 45 HRC a 58 HRC (dureza Rockwell C)
e no mínimo de 40 HRC, a 3 mm de profundidade (ver Figura 3), sendo que:
a) a medição de uma zona de dureza deve ser efetuada em três pontos distintos e equidistantes;
b) a dureza a 3 mm de profundidade não pode ser maior do que aquela obtida na superfície;
máx. 35 HRC
3 mm 3 mm
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4.4.2 Olhal
5 Métodos de ensaio
5.1 Determinação do teor de umidade para cabos de madeira
O ensaio deve ser conforme a ABNT NBR NM ISO 6508-1 e atender aos requisitos estabelecidos
em 4.4.
Anteriormente ao ensaio de tração em 5.4, as marretas devem ser ensaiadas pela execução de golpes
fortes, cadenciados e consecutivos, simulando o uso por um homem de estatura média, com massa
de 73 kg a 82 kg, conforme especificado abaixo:
Dirigir os golpes sobre um corpo de prova de aço rigidamente fixado e endurecido na faixa de 25 HRC
a 35 HRC. Executar metade dos golpes com a face paralela à superfície do corpo de prova, e para os
restantes variar apenas o ângulo de incidência (ver Figura 4). Após a realização do ensaio de impacto,
a base não pode apresentar qualquer sinal de deformação, rebarbas, trincas etc.
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Fixar a cabeça em um suporte (ver Figura 5), enquanto que no cabo, no seu eixo central,
deve-se aplicar uma força de tração F1 (ver Tabela 3). Iniciar a aplicação da força em zero e aumentar
gradativamente. Após alcançar a força especificada, mantê-la no mínimo por 10 s. Após a realização
do ensaio, o cabo não pode apresentar qualquer sinal de movimentação em relação à cabeça.
Este ensaio deve ser realizado no martelo com cabo e sem empunhadura postiça, quando houver.
F1
Fixar a cabeça em um suporte (ver Figura 6), enquanto que na extremidade do cabo, sobre
a empunhadura postiça, deve-se aplicar uma força de tração F3 mínima de 40 N. Após a realização
do ensaio, a empunhadura não pode apresentar qualquer tipo de movimentação em relação ao cabo.
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F3
6 Marcação
A marreta deve ser identificada, na cabeça e/ou no cabo, com no mínimo as seguintes informações:
a) marca ou logotipo;
Bibliografia
[3] ISO 15601:2000, Hammers – Technical specifications concerning steel hammer heads –
Test procedures;