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NP EN ISO 15614-1
2020
Portuguesa
Especificação e qualificação de procedimentos de soldadura para
materiais metálicos
Prova de qualificação de procedimento de soldadura
Parte 1: Soldadura por arco e por gás dos aços e soldadura por
arco do níquel e suas ligas
(ISO 15614-1:2017)
ICS HOMOLOGAÇÃO
25.160.10 Termo de Homologação n.º 182/2020, de 2020-10-12
A presente norma substitui a NP EN ISO 15614-1:2005 (Ed. 1)
CORRESPONDÊNCIA ELABORAÇÃO
Versão portuguesa da EN ISO 15614-1:2017 + A1:2019 CT 19 (ISQ)
Versão portuguesa
Especificação e qualificação de procedimentos de soldadura para materiais metálicos
Ensaio de procedimento de soldadura
Parte 1: Soldadura por arco e a gás de aços e soldadura por arco de níquel e suas ligas
(ISO 15614-1:2017)
A presente norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN ISO 15614-1:2017 e da sua Emenda A1:2019, e
tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da
Qualidade.
Esta norma europeia e sua emenda A1 foram ratificadas pelo CEN em 2017-04-e 2018-12-16.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define as
condições de adoção desta norma europeia e da sua emenda, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais correspondentes
junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente norma europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra língua,
obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e notificada ao
Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria,
Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia,
Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal,
Reino Unido, República Checa, República da Macedónia do Norte, Roménia, Sérvia, Suécia, Suíça e Turquia
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
2017 CEN Todos os direitos de exploração sob qualquer forma e por qualquer meio reservados
mundialmente para os membros do CEN
Ref. nº EN ISO 15614-1:2017 + A1:2019 Pt
NP EN ISO 15614-1
2020
p. 4 de 52
Sumário Página
Preâmbulo nacional .................................................................................................................................................. 2
Preâmbulo europeu à EN 15614-1:2017 .......................................................................................................... 6
Nota de endosso.......................................................................................................................................................... 6
Preâmbulo europeu à EN 15614-1:2017/A1:2019 ....................................................................................... 7
Nota de endosso.......................................................................................................................................................... 7
Introdução .................................................................................................................................................................... 8
1 Objetivo e campo de aplicação .......................................................................................................................... 9
2 Referências normativas .................................................................................................................................... 10
3 Termos e definições ........................................................................................................................................... 11
4 Especificação do procedimento de soldadura preliminar (EPSp) .................................................... 11
5 Prova de procedimento de soldadura ......................................................................................................... 11
6 Corpo de prova ..................................................................................................................................................... 12
6.1 Generalidades ....................................................................................................................................................................... 12
6.2 Forma e dimensões dos corpos de prova ................................................................................................................. 12
6.3 Soldadura dos corpos de prova ..................................................................................................................................... 13
7 Exame e ensaio ..................................................................................................................................................... 16
7.1 Tipo e extensão dos ensaios ........................................................................................................................................... 16
7.2 Localização e remoção dos provetes de ensaio...................................................................................................... 18
7.3 Ensaios não destrutivos ................................................................................................................................................... 22
7.4 Ensaios destrutivos ............................................................................................................................................................ 22
7.5 Níveis de aceitação ............................................................................................................................................................. 24
7.6 Repetição de ensaios.......................................................................................................................................................... 26
8 Domínio de validade da qualificação ........................................................................................................... 27
8.1 Generalidades ....................................................................................................................................................................... 27
8.2 Relativamente ao fabricante........................................................................................................................................... 27
8.3 Relativamente ao material de base ............................................................................................................................. 27
8.4 Comum a todos os procedimentos de soldadura .................................................................................................. 33
8.5 Específico dos processos .................................................................................................................................................. 39
9 Registo da qualificação de procedimento de soldadura (RQPS) ....................................................... 43
Anexo A (normativo) Material de adição, designação ................................................................................ 44
Anexo B (informativo) Formulário do Registo da Qualificação de Procedimento de
Soldadura (RQPS) ................................................................................................................................................... 46
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p. 6 de 52
Preâmbulo europeu
O presente Documento (EN ISO 15614-1:2017) foi elaborado por colaboração entre o Comité Técnico
ISO/TC 44 “Welding and allied processes” e o Comité Técnico CEN/TC 121 "Welding" cujo secretariado
é assegurado pelo DIN.
A esta norma europeia deve ser atribuído o estatuto de norma nacional, seja por publicação de um
texto idêntico, seja por adoção, o mais tardar em dezembro de 2017, e as normas nacionais
divergentes devem ser anuladas, o mais tardar em dezembro de 2017.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de
propriedade. O CEN e/ou o CENELEC não são responsabilizados pela identificação de alguns ou de
todos esses direitos.
O presente documento substitui a EN ISO 15614-1:2004.
O presente documento foi elaborado no âmbito dum mandato atribuído ao CEN pela Comissão
Europeia e pela Associação Europeia do Comércio Livre e vem apoiar requisitos essenciais da(s)
Diretiva(s) UE.
No que se refere às relações com a(s) Diretiva(s) UE, consultar os Anexos informativos ZA e ZB que
constituem parte integrante deste documento.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, o presente documento tem que ser
implementado pelos organismos nacionais de normalização dos países seguintes: Alemanha, Antiga
República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia,
Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia,
Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa,
Roménia, Sérvia, Suécia, Suíça e Turquia
Nota de endosso
O texto da ISO 15614-1:2017 foi aprovado pelo CEN como EN ISO 15614-1:2017, sem qualquer
modificação.
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Nota de endosso
O texto do presente documento internacional ISO 15614-1:2017/Amd 1:2019 foi aprovado pelo CEN
como EN ISO 15614-1:2017/A1:2019, sem qualquer modificação.
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Introdução
Todas os novos ensaios de procedimento de soldadura têm de ser realizados de acordo com este
documento desde a sua data de publicação. No entanto, o presente documento não invalida os ensaios
de procedimento de soldadura feitos segundo normas nacionais ou especificações ou edições
anteriores deste documento.
O presente documento apresenta dois níveis de ensaios de procedimento de soldadura de modo a
permitir a aplicação a um vasto intervalo de fabricação soldada. São designados por nível 1 e nível 2.
O nível 1 é baseado nos requisitos do Código ASME, Secção IX e o nível 2 é baseado nas edições
anteriores do presente documento.
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*)Os requisitos a cumprir para uma dada construção metálica encontram-se normalmente agrupados numa “norma de
produto” ou num “código de construção” (nota nacional).
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são, no todo ou em parte, indispensáveis à aplicação deste
documento. Para referências datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas
aplica-se a última edição do documento referenciado (incluindo as emendas).
ISO 148-1 Metallic materials – Charpy pendulum impact test – Part 1: Test method
ISO 3452-1 Non-destructive testing – Penetrant testing – Part 1: General principles
ISO 4063 Welding and allied processes – Nomenclature of processes and reference numbers
ISO 4136 Destructive tests on welds in metallic materials – Transverse tensile test
ISO 5173 Destructive tests on welds in metallic materials – Bend tests
ISO 5817 Welding – Fusion-welded joints in steel, nickel, titanium and their alloys (beam
welding excluded) – Quality levels for imperfections
ISO 6520-1 Welding a n d a l l i e d p r o c e s s e s – Classification o f g e o m e t r i c i m p e r f e c t i o n s
i n m e t a l l i c materials – Part 1: Fusion welding
ISO 6947 Welding and allied processes – Welding positions
ISO 9015-1 Destructive tests on welds in metallic materials – Hardness testing – Part 1: Hardness
test on arc welded joints
ISO 9016 Destructive tests on welds in metallic materials – Impact tests – Test specimen
location, notch orientation and examination
ISO 14175 Welding consumables – Gases and gas mixtures for fusion welding and allied processes
ISO 15609-1 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials –
Welding procedure specification – Part 1: Arc welding
ISO 15609-2 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials –
Welding procedure specification – Part 2: Gas welding
ISO 15613 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials –
Qualification based on pre-production welding test
ISO 17636-1 Non-destructive testing of welds – Radiographic testing – Part 1: X- and gamma-ray
techniques with film
ISO 17636-2 Non-destructive testing of welds – Radiographic testing – Part 2: X- and gamma-
ray techniques with digital detectors
ISO 17637 Non-destructive testing of welds – Visual testing of fusion-welded joints
ISO 17638 Non-destructive testing of welds – Magnetic particle testing
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ISO 17639 Destructive tests on welds in metallic materials – Macroscopic and microscopic
examination of welds
ISO 17640 Non-destructive testing of welds – Ultrasonic testing – Techniques, testing levels, and
assessment
ISO/TR 15608 Welding – Guidelines for a metallic material grouping system
ISO/TR 17671-1 Welding – Recommendations for welding of metallic materials – Part 1: General
guidance for arc welding
ISO/TR 18491 Welding and allied processes – Guidelines for measurement of welding energies
ISO/TR 20172 Welding – Grouping systems for materials – European materials
ISO/TR 20173 Welding – Grouping systems for materials – American materials
ISO/TR 20174 Welding – Grouping systems for materials – Japanese materials
ISO/TR 25901 Welding and allied processes – Vocabulary
(todas as partes)
3 Termos e definições
Para os fins do presente documento, aplicam-se os termos e as definições dados na ISO/TR 25901
(todas as partes), bem como os seguintes.
A ISO e o IEC mantêm bases de dados de terminologia cujo objetivo é a sua utilização como
ferramentas de normalização. Estão disponíveis nos seguintes endereços:
ISO Online browsing platform: http://www.iso.org/obp
IEC Eletropedia: http://www.electropedia.org/
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6 Corpo de prova
6.1 Generalidades
A junta soldada à qual se aplica o procedimento de soldadura em produção, deve ser representada pela
execução de um ou mais corpos de prova normalizados, como especificado em 6.2.
Se a norma de aplicação o requerer, a direção da laminagem deve ser assinalada no corpo de prova
quando são requeridos ensaios de impacto na Zona Termicamente Afetada (ZTA) e deve ficar
registado no relatório do ensaio de impacto.
Para o nível 1: Qualquer prova em junta topo a Para o nível 2: Quando os requisitos da
topo qualifica todas as configurações de junta. configuração da junta e/ou as dimensões do corpo
de prova não são de acordo com aqueles
representados pelos corpos de prova
normalizados no presente documento, deve ser
requerido a utilização da ISO 15613.
6.2.1 Generalidades
O comprimento ou o número dos corpos de prova deve ser suficiente para permitir que sejam
realizados todos os ensaios requeridos.
Poderão ser preparados corpos de prova suplementares, ou de comprimento superior ao mínimo, de
modo a permitir ensaios suplementares e/ou provetes para reensaios (ver 7.6).
Para todos os corpos de prova, exceto picagens (ver Figura 4) e juntas em T (soldadura de ângulo de
penetração total ou soldadura de ângulo; ver Figura 3), a espessura do material, t, e o diâmetro, D,
devem ser os mesmos para ambas as chapas e tubos no comprimento requerido do corpo de prova a
ser soldado.
A espessura e/ou o diâmetro exterior do tubo dos corpos de prova devem ser selecionados de acordo
com 8.3.2 a 8.3.3.
A forma e dimensões mínimas do corpo de prova devem ser como se segue:
6.2.4 Junta em T
O corpo de prova deve ser preparado de acordo com a Figura 3. Este corpo de prova aplica-se a
soldaduras topo a topo com penetração total ou soldaduras de ângulo.
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6.2.5 Picagem
Para o nível 1: Não é requerido qualquer corpo Para o nível 2: O corpo de prova deve ser
de prova. preparado de acordo com a Figura 4. O ângulo ∝ é
o mínimo a ser utilizado em produção. Este corpo
de prova aplica-se a juntas com penetração total
(picagem apoiada, picagem parcialmente
penetrante ou picagem atravessante)*) e para
soldaduras de ângulo.
Legenda:
1 preparação da junta e montagem como detalhado na Especificação de Procedimento de Soldadura
preliminar (EPSp)
a dimensão mínima: 150 mm
b dimensão mínima: 350 mm
t espessura do material
Figura 1 – Corpo de prova para uma junta topo a topo em chapa com penetração total
*)Estas picagens correspondem às tubuladuras “set-on nozzle”, “set-in nozzle” e “set-through nozzle”, termos 3.2.128, 3.2.127 e
3.2.129, respetivamente, definidos na NP EN 764-1:2015+A1:2020 (nota nacional).
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Legenda:
1 preparação da junta e montagem como detalhado na Especificação
de Procedimento de Soldadura preliminar (EPSp)
a dimensão mínima: 150 mm
D diâmetro exterior do tubo
t espessura do material
Figura 2 – Corpo de prova para uma junta topo a topo em tubo com penetração total
Legenda:
1 preparação da junta e montagem como detalhado na Especificação
de Procedimento de Soldadura preliminar (EPSp)
a dimensão mínima: 150 mm
b dimensão mínima: 350 mm
t1, t2 espessura do material
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Legenda:
1 preparação da junta e montagem como detalhado na Especificação
de Procedimento de Soldadura preliminar (EPSp)
ângulo da picagem
a dimensão mínima: 150 mm
D1 diâmetro exterior do tubo principal
D2 diâmetro exterior do tubo da picagem
t1 espessura do material do tubo principal
t2 espessura do material do tubo da picagem
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7 Exame e ensaio
7.1 Tipo e extensão dos ensaios
Para o nível 1: O tipo e a extensão dos ensaios Para o nível 2: O tipo e a extensão dos ensaios
devem ser de acordo com os requisitos do devem ser de acordo com os requisitos do
Quadro 1. Se uma norma de aplicação ou Quadro 2.
especificação requerem ensaios de impacto,
ensaios de dureza ou ensaios não destrutivos
(END), estes devem ser realizados e avaliados
de acordo com os requisitos do nível 2, a não
ser que uma norma de aplicação ou
especificação especifiquem o contrário.
Uma norma de aplicação poderá especificar ensaios suplementares, por exemplo:
ensaio de tração longitudinal à soldadura;
ensaio de dobragem ao metal fundido fora de diluição;
ensaio de corrosão;
análise química;
exame micrográfico;
determinação do teor de ferrite delta;
ensaio de dureza;
ensaio cruciforme;
ensaio de impacto;
ensaios não destrutivos (END).
NOTA: Condições específicas de serviço, do material ou de fabrico poderão requerer ensaios mais detalhados do que é especificado
por este documento de modo a obter mais informação e a evitar repetir o ensaio de procedimento de soldadura mais tarde apenas para
obter a informação dos ensaios suplementares.
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*)A presente norma não adota o termo “produtor” para “manufacturer”, utilizado no direito Europeu, em especial na Diretiva
Segurança Geral dos Produtos (Diretiva 2001/95/CE) e na Diretiva Responsabilidade decorrente dos produtos defeituosos
(Diretiva 85/374/CEE). Este facto ocorre para manter coerência com a opção do legislador no domínio dos recipientes sob
pressão, como constante da versão portuguesa da PED (bem como dos instrumentos legais da respetiva transposição para a
ordem jurídica nacional) e também por ser o termo consagrada na indústria nacional ligada à soldadura / metalomecânica.
Contudo, será prudente considerar que, face à legislação Europeia acima mencionada e ao moderno conceito de Ciclo de Vida
do Produto, o termo “fabricante” poderá veicular uma ideia errada relativamente aos diversos intervenientes envolvidos na
colocação de produtos no mercado. Assim, sugere-se vivamente a consulta da Notícia da Comissão “The “Blue Guide” on the
implementation of EU product rules 2016” [C(2016) 1958 final, de 2016-04-05] para esclarecimentos relativos a esta questão
(nota nacional).
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O termo “provete” é adotado para designar “provete de ensaio” por constituir uma prática generalizada no sector da
construção soldada (nota nacional).
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Dimensões em milímetros
Legenda:
1 extremidade a eliminar: 25 mm
2 sentido da soldadura
3 área para:
1 provete de tração
provetes de dobragem
4 área para:
provetes de impacto e para ensaios suplementares, se requerido
5 área para:
1 provete de tração
provetes de dobragem
6 área para:
1 provete para ensaio macrográfico
1 provete para ensaio de dureza
NOTA: Não está à escala.
Figura 5 – Localização dos provetes de ensaio para uma junta topo a topo em chapa
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Legenda:
1 fim da soldadura
2 área para:
1 provete de tração
provetes de dobragem
3 área para:
provetes de impacto e ensaios suplementares, se requerido
4 área para:
1 provete de tração
provetes de dobragem
5 início da soldadura, área para:
1 provete para exame macrográfico
1 provete para ensaio de dureza (retirado do início da soldadura)
6 sentido da soldadura
NOTA: Não está à escala.
Figura 6 – Localização dos provetes de ensaio para uma junta topo a topo em tubo
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Dimensões em milímetros
Legenda:
1 extremidade a eliminar: 25mm
2 provete para exame macrográfico
3 provete para o exame macrográfico e o ensaio de dureza
4 sentido da soldadura
Legenda:
A provete para o exame macrográfico e o ensaio de dureza a retirar
B provete para o exame macrográfico a retirar
ângulo da picagem
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Para tubos de diâmetro exterior > 50 mm, o excesso de metal fundido deve ser removido em ambas as
faces, de modo a obter um provete com espessura igual à espessura da parede do tubo.
Para tubos de diâmetro exterior 50 mm e quando a totalidade do tubo é utilizado para o ensaio de
tração transversal, o excesso de metal fundido poderá não ser removido da superfície interior do tubo.
A tensão de rotura do provete não deve ser inferior ao valor mínimo especificado para o material de
base, exceto se outro critério for especificado antes do ensaio.
Para juntas com materiais de base dissimilares a tensão de rotura não deve ser menor que o valor
mínimo especificado para o material de base que tem a menor tensão de rotura.
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Durante o ensaio, os provetes não devem revelar quaisquer imperfeições > 3mm em qualquer direção.
As imperfeições que aparecem nos cantos do provete durante o ensaio, devem ser ignoradas na
avaliação.
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Grupos de aços
Não tratados termicamente Tratados termicamente
ISO/TR 15608
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NOTA: A correlação entre os níveis da qualidade da ISO 5817 e os níveis de aceitação dos diferentes métodos de END é dada
na ISO 17635.
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Nível 2
Nº de refª Nº de refª Nível da qualidade
Designação Nível 1
ISO 5817 ISO 6520-1 segundo
ISO 5817
1.1 100 Fissura Não permitido B (não permitido)
1.5 401 Falta de fusão (fusão incompleta) Não permitido B (não permitido)
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se houver material disponível adequado. Os provetes devem ser retirados o mais perto possível da
localização do provete inicial.
Cada provete suplementar deve ser sujeito aos mesmos ensaios do provete que falhou. Se algum dos
provetes suplementares não satisfizer os requisitos, o procedimento de soldadura deve ser
considerado reprovado.
Para os ensaios de dureza, se existirem valores isolados de dureza, em zonas de ensaio diferentes,
acima dos valores indicados no Quadro 3, uma linha de indentações suplementar poderá ser efetuada
(no lado oposto do provete ou após cuidada preparação da superfície de ensaio). Nenhum dos valores
de dureza suplementares deve exceder os valores máximos de dureza apresentados no Quadro 3.
Para os ensaios de impacto cujos resultados de um conjunto de três provetes não satisfaça os
requisitos, apenas com um valor abaixo de 70 % do valor médio mínimo especificado, deve ser
removido um conjunto de três provetes suplementares. Este novo conjunto de três provetes deve
satisfazer os requisitos de 7.4.4 e o valor médio destes provetes em conjunto com os resultados iniciais
não deve ser inferior à média requerida.
8.3.1.1 Generalidades
Por forma a minimizar o número de ensaios de procedimento de soldadura, os aços, o níquel e suas
ligas são agrupados de acordo com a ISO/TR 15608. Quando os materiais estão atribuídos a grupos de
acordo com as ISO/TR 20172, ISO/TR 20173 ou ISO/TR 20174, estas atribuições devem ser utilizadas.
Para os materiais de base ou combinações de materiais base não abrangidos pelo sistema de
agrupamento de acordo com as ISO/TR 20172, ISO/TR 20173, ISO/TR 20174 ou ISO/TR 15608 é
requerida uma nova qualificação de procedimento de soldadura.
O material de uma cobrejunta permanente deve ser considerado como um material de base do grupo
(subgrupo) aprovado.
8.3.1.2 Aços
Os domínios de validade da qualificação são apresentados no Quadro 5.
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1 1-1 – – – – – – – – – –
1-1
1-1
2 2-1 – – – – – – – – –
2-1
2-2
1-1
1-1
2-1
1-1 2-1
2-2
3 2-1 2-2 – – – – – – – –
3-1
3-1 3-1
3-2
3-2
3-3
4-1
4-1
4-1 4-2
4 4-1 4-2 – – – – – – –
4-2 4-3
4-3
4-4
5-1
5 5-1 5-2 5-3 5-4 5-2 – – – – – –
5-5
6-1
6-1
6-1 6-2
6-1 6-2
6-1 6-2 6-3
6 6-1 6-2 6-3 – – – – –
6-2 6-3 6-4
6-3 6-4
6-4 6-5
6-5
6-6
7-1
7-1 7-5
7 7-1 7-2 7-4 7-5 7-7 – – – –
7-2 7-6
7-3
(continua)
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8-1 8-1
8-1 8-2 8-2
8-1
8 8-1 8-2 8-4 8-4 8-4 8-7 8-8 – – –
8-2
8-3 8-5 8-5
8-6 8-6
9-1
9-1
9 9-1 9-2 9-4 9-5 9-6 9-7 9-8 9-9 – –
9-2
9-3
10-1
10-1
10-1 10-2
10-1 10-2
10 10-1 10-2 10-4 10-3 10-7 10-8 10-9 10-10 –
10-2 10-4
10-3 10-4
10-6
10-6
11-1 1-1
11-1 11-1
11 11-2 11-4 11-5 11-6 11-7 11-8 11-9 11-10 11-1
1-1 11-2
11-3 11-11
a) Os materiais dos corpos de prova dos grupos 1, 2, 3 e 11 qualificam os aços com tensão de cedência especificada
inferior ou igual (independentemente da espessura do material).
b) Os materiais dos corpos de prova dos grupos 4, 5, 6, 8 e 9 qualificam os aços do mesmo subgrupo e de qualquer
subgrupo inferior do mesmo grupo.
c) Os materiais dos corpos de prova dos grupos 7 e 10 qualificam os aços do mesmo subgrupo.
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41 41c)-41 – – – – – – –
42 42 c)-41 42 c)-42 – – – – – –
43 c)-43
43 43 c)-41 43 c)-42 45 c)-45 – – – – –
47 c)-47
44 44 c)-41 44 c)-42 44 c)-43 44 c)-44 – – – –
45 c)-45
45 45 c)-41 45 c)-42 45 c)-43 45 c)-44 – – –
43 c)-43
46 46 c)-41 46 c)-42 46 c)-43 46 c)-44 46 c)-45 46 c)-46 – –
47 c)-47
47 47 c)-41 47 c)-42 47 c)-43 47 c)-44 47 c)-45 47 c)-46 43 c)-43 –
45 c)-45
48 48 c)-41 48 c)-42 48 c)-43 48 c)-44 48 c)-45 48 c)-46 48 c)-47 48 c)-48
1 41 c)-1 42 c)-1 43 c)-1 44 c)-1 45 c)-1 46 c)-1 47 c)-1 48 c)-1
41 c)-2a) 42 c)-2 a) 43 c)-2 a) 44 c)-2 a) 45 c)-2 a) 46 c)-2 a) 47 c)-2 a) 48 c)-2 a)
2
41 c)-1 42 c)-1 43 c)-1 44 c)-1 45 c)-1 46 c)-1 47 c)-1 48 c)-1
41 c)-3 a) 42 c)-3 a) 43 c)-3 a) 44 c)-3 a) 45 c)-3 a) 46 c)-3 a) 47 c)-3 a) 48 c)-3 a)
3 41 c)-2 42 c)-2 43 c)-2 44 c)-2 45 c)-2 46 c)-2 47 c)-2 48 c)-2
41 c)-1 42 c)-1 43 c)-1 44 c)-1 45 c)-1 46 c)-1 47 c)-1 48 c)-1
41 c)-5b) 42 c)-5 b) 43 c)-5 b) 44 c)-5 b) 45 c)-5 b) 46 c)-5 b) 47 c)-5 b) 48 c)-5 b)
41 c)-6 42 c)-6 43 c)-6 44 c)-6 45 c)-6 46 c)-6 47 c)-6 48 c)-6
5 41 c)-4 42 c)-4 43 c)-4 44 c)-4 45 c)-4 46 c)-4 47 c)-4 48 c)-4
41 c)-2 42 c)-2 43 c)-2 44 c)-2 45 c)-2 46 c)-2 47 c)-2 48 c)-2
41 c)-1 42 c)-1 43 c)-1 44 c)-1 45 c)-1 46 c)-1 47 c)-1 48 c)-1
41 c)-6 b) 42 c)-6 b) 43 c)-6 b) 44 c)-6 b) 45 c)-6 b) 46 c)-6 b) 47 c)-6 b) 48 c)-6 b)
41 c)-4 42 c)-4 43 c)-4 44 c)-4 45 c)-4 46 c)-4 47 c)-4 48 c)-4
6
41 c)-2 42 c)-2 43 c)-2 44 c)-2 45 c)-2 46 c)-2 47 c)-2 48 c)-2
41 c)-1 42 c)-1 43 c)-1 44 c)-1 45 c)-1 46 c)-1 47 c)-1 48 c)-1
8 41 c)-8 b) 42 c)-8 b) 43 c)-8 b) 44 c)-8 b) 45 c)-8 b) 46 c)-8 b) 47 c)-8 b) 48 c)-8 b)
11 41 c)-11 42 c)-11 43 c)-11 44 c)-11 45 c)-11 46 c)-11 47 c)-11 48 c)-11
a)
Abrange os aços com tensão de cedência especificada inferior ou igual do mesmo grupo.
b) Abrange os aços do mesmo subgrupo e qualquer subgrupo inferior do mesmo grupo.
c) Para os grupos 41 a 48, um ensaio de procedimento de soldadura realizado com uma liga de solução sólida ou de endurecimento
estrutural num grupo abrange todas as ligas de solução sólida ou de endurecimento estrutural, respetivamente, no mesmo
grupo.
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D ≥ 0,5 D
NOTA 1: Para as secções ocas não circulares (p. ex. elíticas), D é a dimensão do lado menor.
NOTA 2: D é o diâmetro exterior do tubo para uma soldadura topo a topo ou o diâmetro exterior da picagem para uma
picagem (ver Figura 4, diâmetro exterior, D2).
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Para o nível 1: Quando se aplicam requisitos de Para o nível 2: Quando se aplicam requisitos
impacto, o limite superior da entrega térmica de impacto, o limite superior da entrega
qualificada é a entrega térmica máxima térmica qualificada é 25 % maior que a
utilizada na execução da soldadura do corpo de utilizada na soldadura do corpo de prova.
prova. Quando o requisito de dureza é aplicável, a
menor entrega térmica qualificada é 25 %
menor que a utilizada na soldadura do corpo
de prova. Se o ensaio de procedimento de
soldadura foi executado com ambos os níveis
de entrega térmica, maior e menor, então
todos níveis de entrega térmica intermédios
estão também qualificados. Não é necessário
calcular para cada passe.
Para elétrodos revestidos, a entrega térmica média, deve ser calculada para cada diâmetro utilizado,
tendo em vista definir a entrega térmica qualificada.
Para o processo 111, a entrega térmica também poderá ser medida através do comprimento efetivo do
cordão obtido por unidade de comprimento do elétrodo.
Quando o tempo de soldadura é demasiado curto e o comprimento da soldadura não é significativo
(p. ex. para pequenas reparações e os pingos de soldadura), a entrega térmica não necessita de ser
verificada; somente os parâmetros reguláveis deverão ser verificados como a intensidade e/ou a
tensão.
A energia do arco e a entrega térmica são medidas do calor gerado pelo arco elétrico. Considerando
que, no passado, estes eram termos diferentes para a mesma medida, eles são agora calculados de
modos diferentes. Tanto a energia do arco quanto a entrega térmica poderão ser utilizadas para o
controlo da soldadura, calculadas de acordo com a ISO/TR 18491.
8.4.8 Temperatura de pré-aquecimento
A diminuição em mais de 50 °C da temperatura de pré-aquecimento documentada no RQPS requer
requalificação.
A diminuição da temperatura de pré-aquecimento só é permitida se os requisitos relativos ao pré-
aquecimento (especialmente a espessura combinada) forem satisfeitos, p. ex. ISO/TR 17671-2.
A temperatura de pré-aquecimento poderá ser especificada, p. ex. na ficha técnica do material e
dependerá da espessura do material.
8.4.9 Temperatura de interpasse
Um aumento em mais de 50 °C na temperatura de interpasse máxima registada no ensaio de
procedimento de soldadura deve requerer uma requalificação.
Um aumento intencional da temperatura de pré-aquecimento que seja aplicado durante a soldadura
dos passes de capa para reduzir a dureza na ZTA na soldadura num ensaio de procedimento de
soldadura, deve ser considerado como variável essencial. A temperatura de pré-aquecimento mínima e
a temperatura de pré-aquecimento utilizada na soldadura dos passes de capa devem ser registadas.
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Para o nível 1: Esta limitação não se aplica Para o nível 2: O limite superior da qualificação é
quando o ensaio de impacto não é requerido. a temperatura de interpasse mais alta registada
no ensaio de procedimento de soldadura para os
materiais dos grupos 8, 10 e 41 a 48.
Esta limitação não se aplica quando uma EPS foi qualificada com um PWHT acima da temperatura de
transformação, ou quando um material austenítico é sujeito a um recozimento de solubilização após
soldadura.
8.4.10 Pós aquecimento para libertação de hidrogénio
Para o nível 1: O pós-aquecimento para Para o nível 2: A temperatura e a duração do
libertação de hidrogénio não é uma variável pós-aquecimento para a libertação de hidrogénio
essencial. não devem ser reduzidas. O pós-aquecimento
não deve ser omitido, mas poderá ser
adicionado.
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8.5.2 Soldadura por arco com fio elétrodo sob proteção gasosa (processo 13)
8.5.2.1 Gases de proteção
A qualificação é limitada à composição nominal do gás de proteção utilizado no ensaio de
procedimento. A designação da ISO 14175 poderá ser utilizada para especificar a composição do gás
de proteção, p. ex. ISO 14175, 2008-M21-ArC-18.
Um desvio no máximo de ±20 % (relativo) da composição nominal do teor de CO2 é permitido.
No entanto, uma adição ou exclusão intencional de, no máximo, 0,1 % de qualquer componente do gás
não requer um novo ensaio de procedimento de soldadura.
8.5.2.2 Variantes dos processos
Uma alteração como referida abaixo requer uma requalificação.
Para o nível 1: A adição, remoção ou alteração Para o nível 2: A qualificação obtida está
de mais do que 10 % no volume do material restringida ao sistema de fio utilizada no ensaio
de adição suplementar. Quando o teor de liga de procedimento de soldadura (p. ex. sistema
do metal fundido é largamente dependente da mono-fio ou sistema multi-fio)
composição do material de adição
suplementar, qualquer alteração em qualquer
parte do procedimento de soldadura em
resultado da qual os elementos de liga
importantes no metal fundido fiquem fora do
intervalo da especificação da composição
química que está definida na especificação do
procedimento de soldadura.
Quando a EPS é para ser qualificada para
aplicações com ensaios de impacto, a
requalificação é requerida se existir uma
alteração de fio elétrodo simples para
multi-fios elétrodos, que atuam no mesmo
banho de fusão ou vice-versa
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8.5.3 Soldadura por arco com elétrodo refratário sob proteção gasosa (processo 14)
8.5.3.1 Gases de proteção
A qualificação é limitada à composição nominal do gás de proteção utilizado no ensaio de
procedimento. A designação da ISO 14175 poderá ser utilizada para especificar a composição do gás
de proteção, p. ex. ISO 14175:2008-I3-ArHe-30.
Um desvio no máximo de ±10 % (relativo) da composição nominal do teor em hélio é permitido.
No entanto, uma adição ou exclusão intencional de, no máximo, 0,1 % de qualquer componente do gás
não requer um novo ensaio de procedimento de soldadura.
8.5.3.2 Material de adição.
A soldadura com material de adição não qualifica a soldadura sem material de adição ou vice-versa.
8.5.4 Soldadura por plasma (processo 15)
A qualificação do procedimento de soldadura é limitada à composição nominal do gás de plasma
utilizado no ensaio de procedimento de soldadura. A qualificação é limitada à composição nominal do
gás de proteção utilizado no ensaio de procedimento. A soldadura com material de adição não qualifica
a soldadura sem material de adição e vice-versa.
Se forem requeridos ensaios de impacto, uma alteração no tipo de preparação da junta (ranhura)
requer uma requalificação.
8.5.5 Soldadura oxiacetilénica (processo 311)
A soldadura com material de adição não qualifica a soldadura sem material de adição ou vice-versa.
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Se requerido por uma norma de aplicação ou por uma especificação, p. ex., os certificados dos
materiais de base e dos consumíveis de soldadura devem ser adicionados ao RQPS.
Um exemplo de modelo do RQPS é apresentado no Anexo B.
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Anexo A
(normativo)
Material de adição, designação
Quadro A.1 – Para o nível 1: Agrupamento dos materiais de adição e dos elétrodos para a
qualificação (agrupamento dos elétrodos e dos fios de soldadura para a qualificação)
Aços
A B
Norma Classificação pela tensão de cedência Classificação pela tensão de rotura à
Nº F
internacional (ou composição nominal) tração (ou tipo de liga)
1 ISO 2560 EXXxA13, EXXxA33, EXXxRR4, EXX20, EXX24, EXX27, EXX28
EXXxRA54, EXXxB53
ISO 3581 EXX XX Bx3, EXX XX Rx3 ESXXX(X)-25, ESXXX(X)-26
ISO 2560 EXXxMo EXX20-1M3, EXX27-1M3
2 ISO 2560 EXXxR12, EXXxR32, EXXxRA12 EXX12, EXX13, EXX14, EXX19
ISO 2560 – EXX13-XX
3 ISO 2560 EXXxC21, EXXxC11 EXX10, EXX11
ISO 2560 EXXxMoC21, EXXxMoC11 EXX10-XX, EXX11-XX
4 ISO 2560 EXXxB22, EXXxB12, EXXxB32, EXX15, EXX16, EXX18, EXX48
EXXxB35
ISO 3581, fora os E13 XX Bx1, E13 XX Rx1 ES4XX(X)-15, ES4XX(X)-16,
austeníticos e os E17 XX Bx1, E17 XX Rx1 ES4XX-(X)-17
duplex ES6XX(X)-15, ES6XX(X)-16,
ES6XX-(X)-17
ISO 3580 E XXX B EXX15-XX, EXX16-XX, EXX18-XX
ISO 18275 EXXXx1.5NiMo B EXX18-N3M1, EXX18-N3M2
ISO 2560 EXXxMn2NiCrMo B, EXX18-N4CM2, EXX18-N4CM2M2
EXXxMn2Ni1CrMo B
ISO 18275
5 ISO 3581, austeníticos EXX XX Bx1, EXX XX Rx1 ESXXX(X)-15, ESXXX(X)-16, ESXXX-
e duplex (X)-17
6 ISO 14343 Todas as classificações Todas as classificações
ISO 14171 Todas as classificações Todas as classificações
ISO 14341 Todas as classificações Todas as classificações
ISO 636 Todas as classificações Todas as classificações
ISO 17632 Todas as classificações Todas as classificações
ISO 17633 Todas as classificações Todas as classificações
ISO 24598 Todas as classificações Todas as classificações
ISO 26304 Todas as classificações Todas as classificações
ISO 16834 Todas as classificações Todas as classificações
ISO 21952 Todas as classificações Todas as classificações
ISO 17634 Todas as classificações Todas as classificações
ISO 18276 Todas as classificações Todas as classificações
(continua)
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Quadro A.1 – Para o nível 1: Agrupamento dos materiais de adição e dos elétrodos para a
qualificação (agrupamento dos elétrodos e dos fios de soldadura para a qualificação)
(conclusão)
Níquel e ligas de níquel
Norma
Nº F Classificação
internacional
41 ISO 14172 ENi 2061
ISO 18274 SNi 2061
42 ISO 14172 ENi 4060
ISO 18274 SNi 4060, SNi 5504
43 ISO 14172 ENi 6062, ENi 6133, ENi 6182, ENi 6093, ENi 6152, ENi 6094, ENi 6095, ENi 6025,
ENi 6002, ENi 6625, ENi 6276, ENi 6275, ENi 6620, ENi 6455, ENi 6022, ENi 6627,
ENi 6059, ENi 6686, ENi 6200, ENi 6650, ENi 6117
ISO 18274 SNi 6082, SNi 6072, SNi 6076, SNi 6062, SNi 7092, SNi 6052 SNi 7069, SNi 6601,
SNi 6025, SNi 6693, SNi 6002, SNi 6625, SNi 6276, SNi 6455, SNi 6022, SNi 6059,
SNi 6686, SNi 6057, SNi 6200, SNi 6650, SNi 6660, SNi 6205, SNi 6231, SNi 6617
44 ISO 14172 ENi 1001, ENi 1004, ENi 1066, ENi 1008, ENi 1009, ENi 1067, ENi 1069
ISO 18274 SNi 1001, SNi 1003, SNi 1004, SNi 1066, SNi 1008, SNi 1009, SNi 1067, SNi 1069
45 ISO 14172 ENi 6985, ENi 6030
ISO 18274 SNi 6975, SNi 6985, SNi 6030, SNi 8065
46 ISO 18274 SNi 6160
Quadro A.2 – Para o nível 1: Agrupamento dos metais fundidos ferrosos por análise química
(não aplicável a materiais não ferrosos)
Composição química, percentagem em pesoa)
Nº A Tipo de metal fundido
C Cr Mo Ni Mn Si
1 Aço macio (aço não ligado) 0,20 0,20 0,30 0,50 1,60 1,00
2 Carbono-molibdénio 0,15 0,50 0,40 a 0,65 0,50 1,60 1,00
3 Crómio (0,4 % a 2 %)- 0,15 0,40 a 2,00 0,40 a 0,65 0,50 1,60 1,00
molibdénio
4 Crómio (2 % a 4 %)-molibdénio 0,15 2,00 a 4,00 0,40 a 1,50 0,50 1,60 2,00
5 Crómio (4 % a 10,5 %)- 0,15 4,00 a 10,50 0,40 a 1,50 0,80 1,20 2,00
molibdénio
6 Crómio-martensítico 0,15 11,00 a 15,00 0,70 0,80 2,00 1,00
7 Crómio-ferrítico 0,15 11,00 a 30,00 1,00 0,80 1,00 3,00
8 Crómio-níquel 0,15 14,50 a 30,00 4,00 7,50 a 15,00 2,50 1,00
9 Crómio-níquel 0,30 19,00 a 30,00 6,00 15,00 a 37,00 2,50 1,00
10 Níquel até 4 % 0,15 0,50 0,55 0,80 a 4,00 1,70 1,00
11 Manganês-molibdénio 0,17 0,50 0,25 a 0,75 0,85 1,25 a 2,25 1,00
12 Níquel-crómio-molibdénio 0,15 1,50 0,25 a 0,80 1,25 a 2,80 0,75 a 2,25 1,00
a)
Os valores isolados são valores máximos.
NOTA: Só os elementos mencionados são utilizados para determinar os números A.
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Anexo B
(informativo)
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Pormenores da soldadura
Passe Processo Dimensão Corrente Tensão Tipo de Velocidade Velocidade Entrega Transferência
de do material corrente / alimentação de avanço1) térmica1) de material
A V
soldadura de adição polaridade do fio
..………………………………………………………………………………. ………………………………………………………………………………….
Fabricante Examinador ou organismo de inspeção
Nome, data e assinatura Nome, data e assinatura
1)
Se requerido.
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1)
Se requerido.
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Anexo ZA
(informativo)
Quadro ZA.1 – Correspondência entre esta norma europeia e a Diretiva 2014/68/UE (PED)
Requisitos essenciais da Secções desta norma europeia Observações/Notas
Diretiva 2014/68/UE (PED)
Anexo I, 3.1.2 Todas as secções limitadas ao nível 2 Uniões permanentes
AVISO 1: A presunção de conformidade só permanece válida desde que a referência a esta norma
europeia seja mantida na lista publicada no Jornal Oficial da União Europeia. Os utilizadores desta
norma deverão consultar frequentemente a última lista publicada no Jornal Oficial da União Europeia.
AVISO 2: Outra legislação da União poderá ser aplicável aos produtos abrangidos pelo objetivo e
campo de aplicação da presente norma.
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Anexo ZB
(informativo)
Esta norma europeia foi elaborada no âmbito de um pedido de normalização da Comissão, M/071,
“Mandato atribuído ao CEN para normalização no campo dos equipamentos sob pressão”, para
fornecer uma forma de conformidade com os Requisitos Essenciais da Diretiva 2014/29/UE sobre a
harmonização das leis dos Estados-Membros relativa à disponibilização no mercado dos
equipamentos sob pressão simples.
Uma vez que a presente norma seja citada no Jornal Oficial da União Europeia sob esta Diretiva, a
conformidade com as secções desta norma apresentada no Quadro ZB.1 confere, dentro dos limites do
campo de aplicação desta norma, uma presunção de conformidade com os correspondentes requisitos
essenciais dessa Diretiva e regulamentos associados da EFTA.
Quadro ZB.1 – Correspondência entre esta norma europeia e a Diretiva 2014/29/UE (SPVD)
Requisitos essenciais da Secções desta norma europeia Observações/Notas
Diretiva 2014/29/UE (SPVD)
Anexo II, 3.c.iii Secção 9, Anexo B Relatório do Ensaio de
procedimento de soldadura
AVISO 1: A presunção de conformidade só permanece válida desde que a referência a esta norma
europeia seja mantida na lista publicada no Jornal Oficial da União Europeia. Os utilizadores desta
norma deverão consultar frequentemente a última lista publicada no Jornal Oficial da União Europeia.
AVISO 2: Outra legislação da União poderá ser aplicável aos produtos abrangidos pelo objetivo e
campo da presente norma.
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Bibliografia
[1] ISO 9606-1 Qualification testing of welders – Fusion welding – Part 1: Steels
[2] ISO 9606-4 Approval testing of welders – Fusion welding – Part 4: Nickel and nickel alloys
[3] ISO 9692-1 Welding and allied processes – Types of joint preparation – Part 1: Manual
metal arc welding, gas-shielded metal arc welding, gas welding, TIG welding and
beam welding of steels
[4] ISO 9692-2 Welding and allied processes – Joint preparation – Part 2: Submerged arc
welding of steels
[5] ISO 14732 Welding personnel – Qualification testing of welding operators and weld
setters for mechanized and automatic welding of metallic materials
[6] ISO 15607 Specification and qualification of welding procedures for metallic materials
– General rules
[7] ISO 17635 Non-destructive testing of welds – General rules for metallic materials
[8] ASME BPVC, Section IX, Welding, Brazing, and Fusing Qualifications
[9] ISO/TR 17671-2 Welding – Recommendations for welding of metallic materials – Part 2: Arc
welding of ferritic steels