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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 7214
Terceira edição
16.11.2015

Válida a partir de
16.12.2015

Areia normal para ensaio de cimento —


Especificação
Standard sand for cement tests — Specification
Exemplar para uso exclusivo - EGIS - ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. - 44.239.135/0005-03

ICS 91.100.15 ISBN 978-85-07-05903-5

Número de referência
ABNT NBR 7214:2015
4 páginas

© ABNT 2015
Impresso por: Wesley Dias Melo (ADM.)
ABNT NBR 7214:2015
Exemplar para uso exclusivo - EGIS - ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. - 44.239.135/0005-03

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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos............................................................................................................................2
4.1 Frações granulométricas....................................................................................................2
4.2 Requisitos físicos e químicos............................................................................................2
5 Métodos de ensaio..............................................................................................................3
5.1 Determinação do teor de sílica..........................................................................................3
5.1.1 Amostra................................................................................................................................3
5.1.2 Procedimento......................................................................................................................3
5.2 Determinação do teor de umidade....................................................................................3
5.2.1 Aparelhagem........................................................................................................................3
5.2.2 Amostra................................................................................................................................4
5.2.3 Procedimento......................................................................................................................4
5.2.4 Cálculo e expressão do resultado.....................................................................................4
6 Controle de produção.........................................................................................................4
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7 Embalagem e marcação.....................................................................................................4

Tabelas
Tabela 1 – Denominação das frações granulométricas....................................................................2
Tabela 2 – Requisitos físicos e químicos...........................................................................................2
Tabela 3 – Tolerância das frações granulométricas..........................................................................3

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 7214 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios de Cimento (CE-018:100.004).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 03.09.2015 a 03.11.2015.
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Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 7214:2012), a qual foi tecnica-
mente revisada.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard prescribes the conditions required for the standard sand used for determining the
compressive strength of Portland cement, according to ABNT NBR 7215 and other test methods
in which it is specified.

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Areia normal para ensaio de cimento — Especificação

1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos para areia destinada à execução do ensaio de determinação
da resistência à compressão do cimento Portland, conforme a ABNT NBR 7215 e outros métodos
de ensaios nos quais esteja especificada.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 7215, Cimento Portland – Determinação da resistência à compressão – Método de ensaio

ABNT NBR 9460, Embalagem e acondicionamento – Desempenho – Especificação

ABNT NBR 13956-2, Sílica ativa para uso com cimento Portland em concreto, argamassa e pasta –
Parte 2: Ensaios químicos
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ABNT NBR 14656, Cimento Portland e matérias primas – Análise química por espectrometria
de raios X

ABNT NBR NM 49, Agregado miudo – Determinação de impurezas orgânicas

ABNT NBR NM 248, Agregados – Determinação da composição granulométrica

ABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 1: Peneiras
de ensaio com tela de tecido metálico

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
areia normal
material natural, padronizado, constituído principalmente de grãos de quartzo arredondados
a subarrendondados, beneficiado e fornecido pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado
de São Paulo, e que satisfaz as condições especificadas na Seção 4

3.2
lote
montante de areia normal produzido em uma semana ou fração de semana, independentemente
da fração granulométrica, cujo controle é realizado por amostragem diária de cada fração da areia,
segundo procedimentos específicos do produtor

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3.3
amostra composta
mistura homogeneizada das quatro frações individuais de areia normal em proporções iguais,
em massa

3.4
amostra de ensaio
porção de amostra composta ou fração granulométrica, originada de quarteamentos sucessivos para
obtenção de quantidade suficiente e adequada para a realização de ensaios

4 Requisitos
4.1 Frações granulométricas

A areia normal deve estar separada, para fins de comercialização, transporte, estocagem e uso,
em frações granulométricas, de acordo com a Tabela 1.

Tabela 1 – Denominação das frações granulométricas


Denominação da fração Material retido entre as peneiras de abertura nominal
16 2,4 mm e 1,2 mm
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30 1,2 mm e 0,6 mm
50 0,6 mm e 0,3 mm
100 0,3 mm e 0,15 mm

4.2 Requisitos físicos e químicos

A areia normal brasileira deve atender aos requisitos estabelecidos nas Tabelas 2 e 3.

Tabela 2 – Requisitos físicos e químicos


Amostra ou fração
Propriedade Requisito Método de ensaio
de controle
ABNT NBR 13956-2 ou
Teor de sílica ≥ 95 %, em massa Amostra composta
ABNT NBR 14656 a

Granulometria Ver Tabelas 3 e 4 ABNT NM 248 Por fração

Umidade ≤ 0,2 %, em massa Ver 5.2 Amostra composta

Matéria orgânica ≤ 100 ppm ABNT NBR NM 49 b Amostra composta


a O método gravimétrico estabelecido pela ABNT NBR 13756-2 deve ser considerado como de referência.
b Na realização do ensaio da areia normal, utilizar apenas 1 cm3 da solução-padrão de ácido tânico a 2 %,
ao invés de 3 cm3, como previsto na ABNT NBR NM 49:2001, 4.4.3.

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Tabela 3 – Tolerância das frações granulométricas


Porcentagem em
Material retido entre as peneiras de abertura massa
Denominação
nominal a
%
2,4 mm e 2,0 mm ≤ 10
16 b
2,0 mm e 1,2 mm ≥ 90
30 1,2 mm e 0,6 mm ≥ 95
50 0,6 mm e 0,3 mm ≥ 95
100 0,3 mm e 0,15 mm ≥ 95
a Peneiras de acordo com a ABNT NBR NM ISO 3310-1.
b Esta fração deve ser ensaiada juntamente com a peneira de abertura 2,0 mm.

5 Métodos de ensaio
5.1 Determinação do teor de sílica

5.1.1 Amostra
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A amostra de ensaio deve pesar pelo menos 100 g e ser devidamente moída, até não deixar resíduo
na peneira 75 µm.

5.1.2 Procedimento

Utilizar o procedimento de ensaio estabelecido na ABNT NBR 13956-2, substituindo a sílica ativa pela
areia normal.

Alternativamente, a determinação do teor de sílica pode ser realizada por espectrometria de raios X,
conforme a ABNT NBR 14656, sendo que o método gravimétrico estabelecido pela ABNT NBR 13956-2
deve ser considerado como de referência.

5.2 Determinação do teor de umidade

5.2.1 Aparelhagem

 a) bandeja de alumínio ou material adequado para uso em estufa, com as seguintes dimensões
aproximadas;

—— 370 mm de comprimento;

—— 280 mm de largura;

—— 50 mm de altura;

 b) estufa capaz de manter temperatura no intervalo de (110 ± 5) °C;

 c) balança com resolução mínima de 0,1 g.

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5.2.2 Amostra

A amostra de ensaio deve ter massa maior ou igual a 1 000 g.

5.2.3 Procedimento

Colocar na bandeja (1 000 ± 100) g da amostra, registrando-a como massa inicial (Mi). A areia deve
permanecer em estufa a (110 ± 5) °C até constância da massa. Aguardar o resfriamento em recipiente
fechado até atingir a temperatura ambiente. Em seguida, pesar, obtendo-se a massa final, em
gramas (Mf).

5.2.4 Cálculo e expressão do resultado

A umidade, em porcentagem da massa da areia seca (h), é dada pela seguinte equação:
MM
h = i f × 100
Mf
O resultado é expresso com aproximação ao décimo.

6 Controle de produção
O controle de produção deve garantir que a areia normal brasileira atenda aos requisitos estabelecidos
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na Seção 4 e deve disponibilizar ao consumidor facilidades para acesso aos resultados dos ensaios
de controle, correspondentes ao respectivo lote.

7 Embalagem e marcação
A areia normal brasileira deve ser acondicionada em sacos apropriados, para evitar a contaminação
com outros produtos durante o transporte e que ofereçam proteção em relação à umidade ambiente.
A embalagem deve atender ao nível de severidade normal em ensaio de queda estabelecido na
ABNT NBR 9460. A comercialização é feita por fração granulométrica.

Cada embalagem deve apresentar impressas, em um dos seus lados, com letras bem visíveis,
as seguintes indicações:

 a) areia normal brasileira;

 b) referência a esta Norma;

 c) número do lote de produção;

 d) nome do produtor;

 e) denominação da fração granulométrica nele contida.

A tolerância de variação de massa líquida é de ± 1 %.

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