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853-68]
Terceira edição
04.11.2016
Arquivo de impressão gerado em 11/10/2020 21:56:21 de uso exclusivo de ANTONIO ERNANDES MACEDO PAIVA [224.575.853-68]
Número de referência
ABNT NBR 15498:2016
24 páginas
© ABNT 2016
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© ABNT 2014
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
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ç
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Sumário Página
Prefácio ................................................................................................................................................v
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
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10 Marcação ...........................................................................................................................24
Figuras
Figura 1 – Medida da espessura ........................................................................................................8
Figura 2 – Medida da linearidade da borda .......................................................................................8
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Tabelas
Tabela 1 – Requisitos de resistência à tração na flexão ..................................................................5
Tabela 2 – Dimensões dos corpos de prova ...................................................................................10
Tabela 3 – Distância entre os eixos dos suportes, L (entre apoios) .............................................12
ç
Prefácio
normalização.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 15498 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Produtos de Cimento Portland Reforçados por Fibras, Fios
ou Filamentos (CE-018:600.018). O seu Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07,
de 14.07.2014 a 12.09.2014, com o número de Projeto ABNT NBR 15498. O seu Projeto de Emenda 1
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 26.08.2016 a 24.10.2016.
Esta terceira edição da ABNT NBR 15498:2016 equivale ao conjunto (ABNT NBR 15498:2014)
e Emenda 1, de 04.11.2016, que cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15498:2014).
Scope
This Standard establishes the requirements and test methods, as well as the conditions for receipt
of fibre-cement flat sheets reinforced with fibers, thread, filaments or screens, except asbestos fibers
ç
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos e os métodos de ensaio, assim como as condições de recepção
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das placas de fibrocimento reforçadas com fibras, fios, filamentos ou telas, com exceção de fibras
de amianto.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ASTM E 662, Test method for specific optical density of smoke generated by solid materials
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
placa de fibrocimento
produto resultante da mistura de cimento Portland, agregados, adições ou aditivos com reforço
de fibras, fios, filamentos ou telas, com exceção de fibras de amianto
3.2
ensaio de aceitação
ensaio de verificação da conformidade do lote com os requisitos desta Norma
3.3
ensaio de tipo
ensaio realizado para demonstrar a conformidade com os requisitos desta Norma, ou para aprovação
de um novo produto, ou quando uma mudança fundamental for feita na formulação ou no método de
fabricação, cujos efeitos não podem ser previstos baseados em experiências anteriores. Entende-se
como mudança fundamental:
ç
3.4
produto pronto
produto em condições de ser expedido pelo fabricante, realizadas todas as fases do processo
de fabricação, e que atenda aos requisitos desta Norma
3.5
nível de qualidade aceitável (NQA)
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3.6
estado de equilíbrio
condição de manutenção dos corpos de prova em atmosfera controlada, estocados de tal modo que
todas as faces sejam corretamente ventiladas
3.7
estado saturado
condição dos corpos de prova imersos em água à temperatura especificada por período mínimo
de tempo
3.8
comprimento
sentido longitudinal, definido pela maior dimensão da placa ou pelo sentido de fabricação
3.9
largura
sentido transversal definido pela menor dimensão da placa ou pelo sentido perpendicular ao da
fabricação
abs é a absorção de água da placa, expressa em porcentagem em relação à sua massa seca
m, mi, mf é a massa de uma amostra; pode estar relacionada à massa inicial (mi) ou final (mf)
de uma amostra no ensaio, expressa em gramas (g)
ç
Pmáx é a carga de ruptura, no ensaio de resistência à tração na flexão, expressa em newtons (N)
ls é a distância entre eixos dos apoios no ensaio de resistência à tração na flexão, expressa
em milímetros (mm)
milímetros (mm)
As placas de fibrocimento contempladas por esta Norma são classificadas conforme 5.1 e 5.2.
5.1 Classe A
As placas da classe A são indicadas para aplicações externas sujeitas à ação direta de sol, chuva,
calor e umidade. Podem ser fornecidas com ou sem revestimento. As placas são classificadas em
quatro categorias, de acordo com sua resistência à tração na flexão. O fabricante deve indicar a classe
e a categoria a que pertencem os produtos correspondentes.
5.2 Classe B
As placas da classe B são indicadas para aplicações internas e aplicações externas não sujeitas
à ação direta de sol, chuva, calor e umidade. As placas são classificadas em cinco categorias de
acordo com sua resistência à tração na flexão. O fabricante deve indicar a classe e a categoria a que
pertencem os produtos correspondentes.
ç
As tolerâncias das dimensões nominais das placas classe A e classe B são as seguintes:
Em uma mesma placa, as variações de espessura não podem ultrapassar 10 %, com base na maior
medida.
O estado de equilíbrio é obtido mantendo os corpos de prova ao menos três dias em atmosfera
controlada com temperatura de (23 ± 10) °C e umidade relativa de (50 ± 20) %, estocados de tal modo
que todas as faces sejam corretamente ventiladas.
O estado saturado é obtido mantendo os corpos de prova imersos em água à temperatura entre 5 °C
e 40° C, por período de 24 h, para placas com espessura nominal menor que 20 mm, e por período
de 48 h, para placas com espessura nominal maior que 20 mm.
A resistência à tração na flexão das placas, obtida por meio do ensaio indicado em 9.1.2.2, deve
atender aos valores indicados na Tabela 1. Essa resistência é a média dos valores obtidos das amostras
ensaiadas nas duas direções.
A resistência à tração na flexão das placas na direção de menor resistência não pode ser menor que
70 % do valor especificado na Tabela 1.
As especificações das resistências das placas da classe A devem corresponder à condição saturada,
e as amostras devem ser ensaiadas saturadas.
As especificações das resistências das placas da classe B devem corresponder à condição de equilí-
brio, e as amostras devem ser ensaiadas na condição de equilíbrio.
O fabricante deve indicar as resistências médias à tração na flexão de cada uma das direções principais
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A densidade aparente das placas deve ser especificada na documentação do fabricante e determi-
nada conforme indicado em 9.1.2.3.
A absorção de água das placas deve ser especificada na documentação do fabricante e determinada
conforme 9.1.2.4.
Quando as placas são ensaiadas como indicado em 9.2.1, no estado de equilíbrio e no estado saturado,
as resistências à tração na flexão de cada produto pronto, conforme 6.2.2, devem atender aos valores
especificados na Tabela 1 para a categoria apropriada.
7.2 Permeabilidade
ç
Nas placas ensaiadas como indicado em 9.2.2, podem aparecer traços de umidade na face inferior
das placas, mas em nenhum caso deve haver formação de gotas de água nessa face. Isto não se
aplica para placas com acabamento ou revestidas.
8 Ensaios
8.1 Ensaios de aceitação
O objetivo de um ensaio de aceitação é estabelecer se um lote de produto está conforme sua
especificação. Os ensaios devem ser feitos sobre amostras provenientes de uma produção contínua
ou de um lote para entrega.
Os ensaios de aceitação devem ser realizados em amostras retiradas do produto pronto. Os seguintes
ensaios de aceitação devem ser efetuados:
Quando os ensaios são efetuados, os produtos devem ser igualmente submetidos aos ensaios
de aceitação, a fim de observar a conformidade com as exigências desta Norma.
9 Métodos de ensaio
9.1 Ensaios de aceitação
9.1.1 Controle geométrico
9.1.1.1 Amostragem
O número de placas amostradas devem atender a um NQA 4, com nível de inspeção S1, devendo-se
seguir o plano de amostragem especificado na ABNT NBR 5426 ou na ABNT NBR 5429.
9.1.1.2 Aparelhagem
a) uma superfície de controle lisa, plana, rígida, e com dimensões apropriadas às dimensões da
placa, com duas réguas metálicas fixadas em ângulo reto ao longo das bordas da superfície de
controle. A linearidade de cada régua metálica deve ser de no mínimo de 0,3 mm/m, e o ângulo
reto deve ter pelo menos 0,1 % de exatidão (menos de 1 mm de desvio por metro de comprimento)
ou 0,001 rad. Em substituição às duas réguas, pode ser utilizado um esquadro móvel que cumpra
com as mesmas exigências de dimensões, linearidade e angularidade requeridas para o conjunto
de réguas;
b) uma régua ou uma trena metálica, graduada em milímetros, ou outro equipamento que permita
realizar as leituras com resolução de no mínimo 1 mm;
c) um micrômetro com resolução de ao menos 0,05 mm, com discos metálicos planos de 10 mm
a 15 mm de diâmetro.
Eliminar as rebarbas. Para cada dimensão, efetuar três medidas, a saber: uma no meio da placa
e duas a cerca de 50 mm de cada extremidade, evitando-se efetuar medidas em locais de deformação
localizada, que pode ser considerada defeito de produção.
Calcular a média aritmética e a diferença entre os valores extremos. Avaliar os resultados considerando
as tolerâncias indicadas em 6.1.3. A média deve ser arredondada para uma casa decimal.
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20 mm
20 mm
20 mm
20 mm
Colocar cada borda considerada sobre o braço apropriado do equipamento descrito em 9.1.1.1-a).
Medir, com a régua graduada em milímetros (ver 9.1.1.1-b), a distância máxima que existe entre
a borda da placa e o braço do esquadro, como mostra a Figura 2.
Maior distância
Dimensão avaliada
Placa cimentícia
ç
NOTA Podem ser utilizados outros métodos para a determinação das medidas de que trata 9.1.1, contanto
que apresentem no mínimo a mesma exatidão de medida dos métodos previstos nesta Norma.
Esquadro
Placa cimentícia
Maior distância
9.1.2.1 Amostragem
O número de placas amostradas deve atender a um NQA 4, com nível de inspeção S1, devendo-se
seguir o plano de amostragem especificado na ABNT NBR 5426 ou na ABNT NBR 5429.
Este ensaio tem por objetivo avaliar as tensões de resistência à tração na flexão em estado saturado
(classe A) ou em estado de equilíbrio (classe B), conforme 6.2.2, de placas de cimento reforçado com
fibras, fios, filamentos ou telas.
Devem ser retirados quatro corpos de prova de cada placa, sendo 2 para ensaios na direção longitudinal
e 2 para ensaios na direção transversal.
Os corpos de prova devem estar identificados, inclusive com marcação da direção longitudinal da
placa, e, a seguir, devem ser condicionados de acordo com as prescrições de 9.1.2.2.3 e 9.1.2.2.4,
conforme o caso.
a) para as placas de espessura e d 9 mm: quatro corpos de prova quadrados por placa;
b) para as placas de espessura 9 mm < e d 30 mm: quatro corpos de prova, que podem ser quadrados
ou retangulares.
Dimensões em milímetros
Os corpos de prova devem ser cortados de forma contínua na mesma placa. Uma disposição possível
está indicada na Figura 4 (a distância de 200 mm é dada a título indicativo). Outras disposições
de corte podem ser tomadas com a condição de que um número igual de corpos de prova retangulares
seja cortado perpendicular e paralelamente ao sentido de fabricação.
Dimensões em milímetros
200
200
200
200
200 200
Colocar os corpos de prova ao menos três dias em atmosfera controlada com temperatura de (23 ± 10) °C
e umidade relativa de (50 ± 20) %, dispostos de tal modo que todas as faces sejam corretamente ventiladas.
Os corpos de prova devem ser ensaiados no máximo em 15 min após retirados da água.
Antes do ensaio, retirar o excesso de água superficial dos corpos de prova com um pano umedecido.
9.1.2.2.5 Aparelhagem
— dois suportes paralelos, um fixo e outro com alinhamento livre. A distância entre os eixos
dos suportes, L, é determinada conforme a Tabela 3. A face superior dos suportes deve ser
arredondada com um raio r, entre 3 mm (mínimo) e 25 mm (máximo);
— uma barra de carregamento, idêntica aos dois suportes, paralela às outras e situada a igual
distância de cada um deles;
b) micrômetro com resolução de ao menos 0,05 mm, com discos metálicos planos de 10 mm a 15 mm
de diâmetro;
c) relógio comparador com resolução de 0,01 mm, nos casos em que sejam necessárias as
determinações da flecha, ou outro equipamento que permita no mínimo a mesma exatidão de
leitura. Os valores devem ser expressos em milímetros;
d) régua ou trena metálica, graduada em milímetros, ou outro equipamento que permita no mínimo
a mesma exatidão de leitura. Os valores devem ser expressos em milímetros.
ç
Barra de carregamento
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Suportes
r
a r
3 mm ≤ r ≤ 25 mm
Colocar o corpo de prova apoiado sobre os suportes, com sua face que deve ficar exposta na instalação
em obra voltada para cima, de forma que a carga seja aplicada ao longo de sua linha mediana por
meio da barra de carregamento.
Aplicar a carga no corpo de prova de tal modo que a ruptura ocorra no intervalo de 10 s a 30 s.
Medir a espessura em dois pontos, para os corpos de prova com superfície lisa, e em quatro pontos, para
os corpos de prova com relevo, ao longo da linha de ruptura, como indicado na Figura 6. Deve-se tomar
o devido cuidado para que as medidas sejam tomadas em regiões não perturbadas pelas rupturas
ou pelo corte nas bordas.
ç
Para os corpos de prova quadrados, as resistências de ruptura nas duas direções principais devem ser
determinadas em corpos de prova distintos. Não pode ser reutilizado o mesmo corpo de prova rompido
para um segundo ensaio. Ou seja, não se pode adotar o procedimento de reagrupar as partes.
Linha de ruptura
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onde
A resistência à tração na flexão da placa é a média aritmética de quatro valores obtidos (dois de cada
direção).
A flecha relativa (Δfr) deve ser expressa pela flecha (f ) dividida pela distância entre apoios (L).
Para o cálculo da tensão no limite de proporcionalidade, deve-se usar a equação a seguir, com a carga
P correspondente à perda de linearidade da curva carga-flecha.
3P × L
PLOP
2b × e2
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P/2 P/2
L/2 L/2
12,5 mm (mín) 12,5 mm (mín)
L
Pmáx
fmáx f
ç
fLOP f
A amostra deve ser composta por quatro corpos de prova do lote em análise. Os corpos de prova
devem ter área superficial de pelo menos 20 cm2 cada um. Os corpos de prova podem ser extraídos
das amostras do ensaio de resistência à tração na flexão, desde que obtidos de regiões não danificadas
ou de uma placa do produto pronto conservada e manuseada segundo orientações do fabricante.
9.1.2.3.2 Aparelhagem
a) estufa ventilada, capaz de manter a temperatura no intervalo de 100 °C a 110 °C, com capacidade
para todos os corpos de prova;
b) balança com resolução de 0,01 g, equipada para determinar a massa dos corpos de prova imersos
como também a massa dos corpos de prova não imersos.
ç
a) o corpo de prova deve ser previamente saturado por no mínimo 24 h, para placas com espessura
menor ou igual a 20 mm, e 48 h, para placas com espessura acima de 20 mm;
b) após o período de saturação, retirar as amostras da água e enxugar as superfícies com um pano
úmido;
c) determinar a massa úmida saturada (mu) pela pesagem direta do corpo de prova saturado,
com exatidão de 0,01 g;
d) determinar a massa imersa (mi) pela pesagem do corpo de prova conforme a Figura 10,
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Balança
Béquer Balança
com
água Béquer
com água
e) determinar a massa final (mf) após a secagem dos corpos de prova em estufa, mantidos a uma
temperatura de 100 °C a 110 °C por 24 h, ou até massa constante (variação inferior a 0,1 %),
entre duas medidas de massa consecutivas, que devem ser obtidas observando um intervalo de
pelo menos 1 h entre elas, com exatidão de 0,01 g;
f) o cálculo do volume deve ser expresso pela diferença entre a massa úmida saturada (mu) e a massa
imersa (mi), expressa em centímetros cúbicos (cm3), com exatidão de 0,1 cm3, considerando
a densidade da água igual a 1,0 g/cm3.
onde
Os valores de densidade aparente devem ser informados pelo fabricante, conforme 6.2.3.
A amostra deve ser composta por quatro corpos de prova do lote em análise. Os corpos de prova
devem ter área superficial de pelo menos 20 cm2 cada um. Os corpos de prova podem ser extraídos
das amostras do ensaio de resistência à tração na flexão, desde que obtidos de regiões não danificadas
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9.1.2.4.2 Aparelhagem
a) estufa ventilada, capaz de manter a temperatura no intervalo de 100 °C a 110 °C, com capacidade
para todos os corpos de prova;
b) balança com resolução de 0,01 g, equipada para determinar a massa dos corpos de prova imersos
como também a massa dos corpos de prova não imersos.
Determinar a massa final (m f) após secagem dos corpos de prova em estufa, mantidos à temperatura
de 100 °C a 110 °C por 24 h, ou até massa constante (variação inferior a 0,1 %). Duas medidas
de massa consecutivas devem ser obtidas observando um intervalo de pelo menos 1 h entre elas.
onde
Os valores de absorção de água devem ser informados pelo fabricante, conforme 6.2.4.
Este ensaio tem por objetivo avaliar as tensões de resistência à tração na flexão em condições
de equilíbrio e em condições saturadas de placas de fibrocimento reforçadas com fibras, fios, filamentos
ou telas e a relação entre as tensões obtidas nas duas condições analisadas.
Devem ser retirados quatro corpos de prova de cinco placas distintas, totalizando 20 corpos de prova.
A forma e as dimensões dos corpos de prova são as especificadas em 9.1.2.2.1. Os corpos de prova
devem estar identificados, inclusive com marcação da direção longitudinal da placa.
Dividir o conjunto em dois grupos de dez corpos de prova cada, sendo um para o ensaio no estado
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No caso de corpos de prova retangulares, é necessário ter o cuidado de compor cada grupo com cinco
corpos de prova cortados na direção longitudinal da placa e cinco corpos de prova cortados na direção
ortogonal, devidamente identificados.
Os corpos de prova devem ser condicionados de acordo com as prescrições de 9.1.2.2.3 e 9.1.2.2.4,
conforme o caso.
O ensaio de resistência à tração na flexão deve ser realizado conforme as prescrições de 9.1.2.2.
A resistência à tração na flexão no estado de equilíbrio é a média aritmética dos resultados dos corpos
de prova ensaiados no estado de equilíbrio.
A resistência à tração na flexão no estado saturado é a média aritmética dos resultados dos corpos
de prova ensaiados no estado saturado.
9.2.2 Permeabilidade
Três corpos de prova devem ser retirados de três placas diferentes do produto pronto. As amostras
podem ser extraídas das mesmas placas utilizadas para outros ensaios, desde que não estejam danificadas.
Para placas com largura maior ou igual a 500 mm, as dimensões dos corpos de prova devem ser de no
mínimo 600 mm × 500 mm. Para as placas com largura inferior a 500 mm, as dimensões dos corpos
de prova devem ser de (600 mm × a maior largura possível).
9.2.2.2 Aparelhagem
Uma caixa adaptada deve ser selada sobre o corpo de prova. O corpo de prova deve ser suportado por
um dispositivo que permita a observação e a ventilação da face inferior, disposto à uma altura mínima
de 600 mm, como mostra a Figura 10. As dimensões da caixa (largura e comprimento) devem estar
entre 50 mm e 100 mm da borda do corpo de prova.
ç
Caixote
Selante em todo
o perímetro 50 mm
50 mm
Nível de água
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h = 600 mm
Placa cimentícia
Lcp Ccp
Legenda
Os corpos de prova devem ser conservados ao abrigo do sol, da chuva e do vento durante ao menos
três dias, à temperatura entre 5 °C e 40 °C.
Selar a caixa sobre a face superior do corpo de prova e encher de água até o nível mínimo
de 20 mm acima da superfície da placa. Colocar o conjunto em um ambiente com atmosfera controlada
à temperatura de (23 ± 10) °C e umidade relativa de (50 ± 20) %. A duração do ensaio deve ser de 24 h.
O ensaio de envelhecimento acelerado tem por objetivo evidenciar uma eventual degradação dos
produtos por um período prolongado dentro de água quente. Este ensaio é comparativo e somente
tem significado se realizado em produtos prontos.
Separar dez placas do produto pronto. Retirar dez pares de corpos de prova para realizar o ensaio
de resistência à tração na flexão de acordo com o prescrito em 9.1.2.2.
Os dois elementos de cada par devem ser cortados conforme 9.1.2.2.2 e numerados de modo idêntico
para a comparação final dos resultados.
9.2.3.2 Aparelhagem
A aparelhagem para realização deste ensaio é a seguinte:
a) cuba com sistema de regulagem de temperatura a (60 ± 2) °C;
b) máquina de ensaios de flexão conforme 9.1.2.2.5.
9.2.3.3 Execução do ensaio
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R fi
ri
Rfci
onde
ri é o resultado individual de envelhecimento por imersão em água quente do i-ésimo corpo
de prova;
Rfi é a resistência à tração na flexão do i-ésimo corpo de prova após imersão na água quente,
expressa em megapascals (MPa);
R fci é a resistência à tração na flexão do i-ésimo corpo de prova de referência (primeiro lote),
expressa em megapascals (MPa).
Calcular a média e o desvio-padrão, dos resultados individuais. Calcular o limite inferior do intervalo
de confiança a 95 % da média como a seguir:
Li r 0, 58 × s
onde
Li é limite inferior do intervalo de confiança a 95 % da média;
r é a média dos resultados individuais;
ç
Após 50 ciclos, efetuar o ensaio de resistência à tração na flexão no estado saturado em conformidade
com 9.1.2.2.
Para cada par de corpos de prova, calcular o resultado individual, como a seguir:
Rfi
ri
Rfci
onde
R fci é a resistência à tração na flexão do i-ésimo corpo de prova de referência (primeiro lote),
expressa em megapascals (MPa).
Calcular a média e o desvio-padrão dos resultados individuais. Calcular o limite inferior do intervalo
de confiança a 95 % da média, como segue:
Li r 0, 58 × s
onde
Retirar quatro corpos de prova do produto pronto, sendo dois corpos de prova em cada sentido,
transversal e longitudinal, conforme 9.1.2.2.2, para amostras retangulares, com dimensões mínimas
de 100 mm × 200 mm. Os corpos de prova devem ser identificados com a direção longitudinal da placa.
9.2.5.2 Aparelhagem
c) estufa com circulação de ar, capaz de manter a temperatura entre 100 °C e 110 °C.
Imergir os corpos de prova em água e mantê-los imersos durante no mínimo 24 h, para corpos de
prova de espessura máxima de 20 mm. Para espessuras entre 20 mm e 30 mm, o tempo de imersão
é de no mínimo 48 h.
Remover os corpos de prova da água e secá-los superficialmente. Determinar seu comprimento inicial
(l i ), em milímetros, medindo esse comprimento inicial na região central, garantindo a planicidade
do corpo de prova e a exatidão dos pontos de medida.
Secar cada corpo de prova por 24 h em estufa à temperatura de 100 °C a 110 °C, ou até massa
constante (variação inferior a 0,1 %), quando duas medidas de massa consecutivas devem ser obtidas,
observando um intervalo de pelo menos 1 h entre elas.
ç
Retirar os corpos de prova da estufa e esfriá-los em dessecador até a temperatura de (25 ± 3) °C.
Determinar o comprimento final (l f) dos corpos de prova, em milímetros, nos mesmos pontos de
medida.
A temperatura ambiente durante as medições finais não pode diferir de (25 ± 3) °C.
NOTA Outros métodos de medição podem ser eventualmente adotados, desde que forneçam resultados
de mesma exatidão.
Os valores da variação dimensional por umidade devem ser obtidos pela média aritmética dos quatro
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li lf
v ×100
lf
onde
Os valores de variação dimensional devem ser informados pelo fabricante, conforme 7.6.
Este ensaio de tipo destina-se a avaliar o desempenho das placas de fibrocimento submetidas
a mudanças cíclicas de calor e aspersão de água. Esse ensaio deve ser efetuado em produtos prontos,
para registrar eventuais danos e alterações estruturais das placas.
As placas são fixadas sobre uma estrutura que represente uma montagem típica do fabricante, com
uma área mínima de 3,5 m2 e máxima de 12 m2.
A montagem deve permitir uma instalação de no mínimo duas placas, na direção vertical ou inclinada,
desde que permita o escoamento da água por toda a área das placas.
A montagem deve incluir ao menos uma junta central entre as placas, montada conforme a instalação
típica do fabricante.
9.2.6.2 Aparelhagem
A aparelhagem do ensaio é a seguinte:
a) estrutura em que as placas submetidas ao ensaio podem ser fixadas em posição vertical
ou inclinada;
b) dispositivo de aspersão que permita molhar completamente uma face;
ç
c) sistema de secagem aferido de maneira a manter uma temperatura de “corpo negro” de (60 ± 5) °C
na superfície das placas, posicionado na região central do painel. As temperaturas individuais das
placas não podem diferir mais do que ± 5 °C. O aparelho de medida utilizado é um termopar, ou outro
dispositivo similar, fixado sobre a placa de “corpo negro” de alumínio;
d) sistema que permita alternar automaticamente as condições do ensaio, como descrito na execução
do ensaio.
9.2.6.3 Execução do ensaio
Submeter o sistema ao seguinte ciclo de ensaio:
a) aspersão durante 2 h 50 min;
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b) pausa de 10 min;
c) secagem durante 2 h 50 min;
d) pausa de 10 min.
Submeter as placas a 25 ciclos de ensaio.
9.2.6.4 Expressão e interpretação dos resultados
Relatar os eventuais danos e alterações estruturais causados pelo ensaio.
Documentar fissuras visíveis, delaminação e outros defeitos na superfície da placa que afetem
o desempenho do sistema em uso.
9.2.6.5 Relatório de ensaio
O relatório deve indicar informações conforme 9.1.2.2.8.
10 Marcação
Todas as placas devem ter uma marcação legível e indelével, permitindo identificar:
a) fabricante;
b) data de fabricação;
c) espessura;
d) classe, segundo esta Norma;
e) conformidade com esta Norma;
f) informações facultativas (como “não contém amianto” e “consultar manual do fabricante”).
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