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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 14464

Segunda edição
16.11.2016

Tubos e conexões plásticas — União por solda


de topo em tubos e conexões de polietileno
PE 80 e PE 100 — Procedimento
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Plastics pipes and fittings — Butt fusion jointing for polyethylene PE 80 and
PE 100 pipes and fittings — Procedure

ICS 23.040.20 ISBN 978-85-07-06673-6

Número de referência
ABNT NBR 14464:2016
18 páginas

© ABNT 2016
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ABNT NBR 14464:2016

Sumário Página

Prefácio.................................................................................................................................................v
Introdução............................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Requisitos – Processo de união por solda de topo.........................................................3
4.1 Máquina de solda................................................................................................................3
4.2 Ferramentas e acessórios..................................................................................................3
4.3 Qualificação de soldador....................................................................................................3
4.4 Soldabilidade.......................................................................................................................3
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4.5 Condições ambientais........................................................................................................4


4.6 Princípio...............................................................................................................................4
4.7 Preparação...........................................................................................................................4
4.8 Procedimento de união por solda de topo.......................................................................5
4.8.1 Corte das extremidades......................................................................................................5
4.8.2 Limpeza das extremidades dos tubos ou conexões, do faceador e da placa de
aquecimento........................................................................................................................5
4.8.3 Fixação dos tubos ou conexões a serem unidos............................................................5
4.8.4 Faceamento das extremidades dos tubos ou conexões.................................................6
4.8.5 Verificação da fresta e do alinhamento entre tubos ou conexões.................................6
4.8.6 Determinação da pressão de arraste................................................................................6
4.8.7 Limpeza................................................................................................................................7
4.8.8 Aquecimento das extremidades dos tubos ou conexões...............................................7
4.8.9 União das extremidades de tubos e conexões................................................................7
4.8.10 Resfriamento.......................................................................................................................7
4.8.11 Marcação..............................................................................................................................7
5 Parâmetros de união por solda de topo............................................................................8
5.1 Generalidades......................................................................................................................8
5.2 Método de união por baixa pressão de solda..................................................................8
5.3 Método de união por alta pressão de solda.....................................................................8
6 Controle da qualidade.........................................................................................................9
6.1 Verificações antes da execução da solda.........................................................................9
6.2 Verificações após a execução da solda (ensaio de integridade das soldas)................9
6.2.1 Controle visual de solda ....................................................................................................9
6.2.2 Ensaios destrutivos .........................................................................................................10
6.3 Relatório da solda.............................................................................................................10
Anexo A (normativo) Parâmetros de união por solda pelo método de baixa pressão..................12
A.1 Parâmetros de união por solda pelo método de baixa pressão, conforme
ISO 21307 ..........................................................................................................................12
A.2 Parâmetros para método de união por baixa pressão de solda, conforme
DVS 2207-1 ........................................................................................................................13

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ABNT NBR 14464:2016

Anexo B (normativo) Parâmetros para método de união por alta pressão de solda, conforme
ISO 21307...........................................................................................................................16
Bibliografia..........................................................................................................................................18

Figuras
Figura 1 – Medição da fresta e do alinhamento................................................................................6
Figura 2 – Aspecto típico de uma solda de topo...............................................................................9
Figura 3 – Retirada do cordão externo.............................................................................................10
Figura 4 – Aparência do cordão final de solda quando retirado...................................................10
Figura A.1 – Método de união por baixa pressão de solda, conforme ISO 21307.......................13
Figura A.2 – Método de união por baixa pressão de solda, conforme DVS 2207-1.....................15
Figura B.1 – Ciclo de união de solda por alta pressão...................................................................17
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Tabelas
Tabela 1 – Fresta máxima....................................................................................................................6
Tabela A.1 – Parâmetros e valores para o método de união por baixa pressão de solda,
conforme a ISO 21307.......................................................................................................12
Tabela A.2 – Parâmetros e valores para o método de união por baixa pressão de solda,
conforme DVS 2207-1 .....................................................................................................14
Tabela B.1 ‒ Parâmetros e valores para o método de união por alta pressão de solda ............16

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ABNT NBR 14464:2016

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
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casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 14464 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Tubos e Conexões de
Polietileno (ABNT/CEE-209), com a participação da Comissão de Estudo de Tubos e Conexões de
Poliolefinas (CE-177.002.002) do Comitê Brasileiro de Saneamento Básico (ABNT/CB-177). O Projeto
de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 20.04.2016 a 19.06.2016.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14464:2000), a qual foi tecni-
camente revisada.
O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard stablishes the procedures to be used for the execution and quality assessment of butt
fusion joints on polyethylene PE 80 and PE 100 pipes and fittings.

This Standard is applicable to the following conditions:

 a) systems for the supply of gaseous fuels, according to ABNT NBR 14462-1, ABNT NBR 14462-2,
ABNT NBR 14462-3, ABNT NBR 14462-4 and ABNT NBR 14462-5;

 b) systems for the supply of water and transport of sewage under pressure, according to
ABNT NBR 15561;

 c) other piping systems manufactured on polyethylene PE 80 and PE 100, according to relevant
standards.

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ABNT NBR 14464:2016

Introdução

Com o aumento do uso de materiais em polietileno, como PE 80 e PE 100, mais compostos em PE


estão surgindo no mercado de tubulações, acompanhados de propostas de procedimentos de união
por solda de topo, com parâmetros diferentes para os mesmos materiais.

O objetivo da normalização é incentivar o uso de procedimentos padronizados para soldagem,


estabelecendo requisitos para execução de solda, com qualidade, confiabilidade e eficiência, para
a construção de sistemas de gás, água e outras aplicações.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14464:2016

Tubos e conexões plásticas — União por solda de topo em tubos


e conexões de polietileno PE 80 e PE 100 — Procedimento

1 Escopo
Esta Norma estabelece os procedimentos utilizados na execução e na avaliação da qualidade
de uniões por solda de topo, em tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE 100.

Esta Norma é aplicável às seguintes condições:

 a) sistemas de distribuição de gás combustível, conforme as ABNT NBR 14462-1,


ABNT NBR 14462-2, ABNT NBR 14462-3, ABNT NBR 14462-4 e ABNT NBR 14462-5;
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 b) sistemas de distribuição de água e transporte de esgoto sob pressão, conforme


a ABNT NBR 15561;

 c) outros sistemas de tubulação fabricados em polietileno PE 80 e PE 100, conforme normas


pertinentes.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 8415, Tubos e conexões de polietileno – Verificação da resistência à pressão hidrostática
interna

ABNT NBR 15561, Sistemas para distribuição e adução de água e transporte de esgoto sanitário
sob pressão – Requisitos para tubos de polietileno PE 80 e PE 100

ABNT NBR 14462-1, Sistemas de tubulações plásticas para o suprimento de gases combustíveis –
Polietileno (PE) – Parte 1: Generalidades

ABNT NBR 16302, Qualificação de pessoas no processo construtivo de edificações – Perfil profissional
do soldador e mantenedor de tubos e conexões de polietileno

ISO 12176-1, Plastics pipes and fittings – Equipment for fusion jointing polyethylene systems –
Part 1: Butt fusion

ISO 13953, Polyethylene (PE) pipes and fittings – Determination of the tensile strength and failure
mode of test pieces from a butt-fused joint

ISO 21307, Plastics pipes and fittings – Butt fusion jointing procedures for polyethylene (PE) pipes
and fittings used in the construction of gas and water distribution systems

DVS 2207-1, Welding of thermoplastics – Heated tool welding of pipes, pipeline components and
sheets made from PE-HD

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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 15561,
ABNT NBR 14462-1, e os seguintes.

3.1
dimensão do cordão inicial
altura do cordão inicial, em todo o perímetro das extremidades dos tubos ou conexões durante a sua
formação

3.2
pressão de arraste
pressão necessária para superar a resistência de atrito da máquina de solda e da tubulação

3.3
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pressão de absorção do calor


pressão de aquecimento
pressão necessária para manter o tubo ou a conexão em contato com a placa de aquecimento

3.4
pressão de união
pressão de solda
pressão exercida sobre as extremidades do tubo ou da conexão durante a união

3.5
pressão para formação do cordão inicial
pressão de preaquecimento
pressão exercida sobre a placa de aquecimento pelas extremidades do tubo ou da conexão durante a
fase de formação do cordão inicial

3.6
temperatura da placa de aquecimento
temperatura da superfície da placa de aquecimento onde as extremidades do tubo ou da conexão
entram em contato

3.7
tempo de absorção do calor
tempo de aquecimento
período de tempo de contato entre a placa de aquecimento e as extremidades do tubo ou da conexão
para a absorção de calor

3.8
tempo de formação do cordão inicial
tempo de preaquecimento
período de tempo necessário para gerar um cordão contínuo, ao longo do perímetro das extremidades
dos tubos ou conexões

3.9
tempo de remoção da placa de aquecimento
período de tempo necessário para separar as extremidades do tubo ou da conexão da placa de
aquecimento, remover a placa de aquecimento e fechar a máquina, de modo a unir as extremidades
do tubo ou da conexão

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3.10
tempo de resfriamento sem pressão
período adicional de tempo, para resfriamento sem pressão, dentro ou fora do equipamento, necessário
após o período de resfriamento sob pressão, para assegurar a resistência da união soldada, antes da
aplicação de esforços, como puxamento, realizado na instalação do tubo por métodos não destrutivos,
ensaios de pressão, ensaios de estanqueidade e pressurização do sistema

3.11
tempo de resfriamento sob pressão
período de tempo durante o qual a união por solda de topo é mantida sob pressão e fixada na máquina
de solda

3.12
tempo para alcançar a pressão de solda
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período de tempo necessário para alcançar a pressão de solda após a retirada da placa

4 Requisitos – Processo de união por solda de topo


4.1 Máquina de solda
Para atender a esta Norma, as uniões por solda de topo devem ser executadas com máquinas de
solda de acordo com a ISO 12176-1.

Deve ser disponibilizada uma fonte de energia capaz de fornecer tensão e potência conforme
especificadas pelo fabricante da máquina de solda.

4.2 Ferramentas e acessórios


As ferramentas e os acessórios necessários para a execução da união são os seguintes:

 a) trena;

 b) ferramenta apropriada para corte de tubo no esquadro;

 c) termômetro de contato ou infravermelho;

 d) álcool etílico ou isopropílico com no mínimo 92 % de pureza;

 e) papel-toalha que não solte tinta ou fiapos;

 f) paquímetro;

 g) calibre;

 h) marcador indelével em cor contrastante com a cor do tubo.

4.3 Qualificação de soldador


As uniões devem ser executadas por soldador qualificado conforme a ABNT NBR 16302.

4.4 Soldabilidade

A união por solda de topo deve ser executada entre tubos, entre tubo e conexão tipo ponta ou entre
conexões tipo ponta com o mesmo diâmetro e mesma razão de dimensão padrão (SDR).

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4.5 Condições ambientais


Devem ser instaladas proteções adequadas para o tubo, as conexões e os equipamentos contra
condições meteorológicas adversas (como temperaturas extremas, ventos fortes, chuva e outros) e
contaminação por poeira e umidade, em conformidade com os requisitos definidos pelos fabricantes
das máquinas de solda.
Deve-se garantir que haja espaço suficiente para permitir o acesso à área de solda.

4.6 Princípio
O princípio da união por solda de topo consiste em aquecer duas extremidades de tubo ou conexão
com temperatura e tempo especificados, por meio de uma placa de aquecimento, e então uni-las pela
aplicação de pressão até o resfriamento da união sob pressão, em um tempo especificado.

4.7 Preparação
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Antes de iniciar o processo de solda, devem ser verificadas as seguintes condições da máquina de
solda:
 a) compatibilidade das características da máquina de solda com os diâmetros e SDR a serem
soldados;
 b) qualificação, prazo de validade da calibração e manutenção da máquina de solda;
 c) integridade e estanqueidade das conexões hidráulicas e pneumáticas;
 d) integridade dos cabos de interligação da máquina de solda:
—— à fonte de energia;
—— à placa de aquecimento;
—— ao faceador, se houver.
 e) funcionamento da placa de aquecimento:
—— temperatura uniforme em toda a superfície, de ambos os lados;
—— integridade do revestimento;
 f) funcionamento e integridade do faceador;
 g) funcionamento da máquina de solda: abertura, fechamento, pressão atingida, instrumentos de
medição de pressão.
Caso uma das condições descritas em 4.7-a) a g) não seja atendida, devem ser realizadas as corre­
ções necessárias, antes de iniciar o processo de solda.
A fonte de energia elétrica para a máquina de solda deve ser capaz de fornecer a tensão e a potência
requeridas em todo o ciclo de solda.
Caso seja necessária a utilização de cabos de extensão, devem ser verificadas as suas especifica­
ções com o fabricante da máquina de solda.
Verificar visualmente as superfícies externas da região onde ocorrerá a solda quanto à existência de
trincas e riscos. Em caso positivo, descartar a parte afetada.

NOTA Riscos superficiais não requerem descarte do tubo. Como referência, considera-se risco superficial
aquele que não ultrapassa 10 % da espessura de parede do tubo.

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4.8 Procedimento de união por solda de topo

Os elementos principais para o processo de solda são:

 a) corte das extremidades;

 b) limpeza das extremidades dos tubos ou conexões, do faceador e da placa de aquecimento;

 c) fixação dos tubos ou conexões a serem unidos;

 d) faceamento das extremidades dos tubos ou conexões;

 e) verificação do alinhamento e da fresta dos tubos ou conexões;

 f) determinação da pressão de arraste;


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 g) limpeza;

 h) aquecimento das extremidades dos tubos ou conexões;

 i) união das extremidades dos tubos ou conexões;

 j) resfriamento;

 k) marcação.

Estes elementos são descritos em 4.8.1 a 4.8.11

4.8.1 Corte das extremidades

Verificar se as extremidades dos tubos e conexões estão perpendiculares ao eixo da tubulação.


Caso necessário, cortar usando ferramentas adequadas.

4.8.2 Limpeza das extremidades dos tubos ou conexões, do faceador e da placa de


aquecimento

Limpar as superfícies internas e externas das extremidades dos tubos ou conexões a serem unidos,
antes de colocá-los na máquina de solda. Toda impureza deve ser retirada da área de solda.

Limpar a unidade de faceamento.

Limpar a superfície da placa de aquecimento.

4.8.3 Fixação dos tubos ou conexões a serem unidos

Fixar os tubos ou conexões na máquina de solda para execução da união por solda de topo.

Fixar os tubos ou conexões no equipamento para execução da solda de topo.

Fazer um pré-alinhamento da tubulação a ser unida.

Quando necessário, utilizar um suporte (rolete) para os tubos ou conexões adquirirem um alinha-
mento adequado e reduzir o arraste.

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4.8.4 Faceamento das extremidades dos tubos ou conexões

Facear a extremidade dos tubos ou conexões, de forma a garantir a retirada da camada oxidada e o
paralelismo entre as faces a soldar. O faceamento de todo o perímetro do tubo é caracterizado pela
formação de uma fita homogênea e contínua.

Remover todas as rebarbas das extremidades dos tubos ou conexões.

4.8.5 Verificação da fresta e do alinhamento entre tubos ou conexões

4.8.5.1 Verificar a fresta e o alinhamento, conforme a Figura 1.

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Figura 1 – Medição da fresta e do alinhamento

4.8.5.2 Avaliar a fresta e o alinhamento conforme critérios a seguir e, se necessário, corrigi-los:

 a) fresta (a),

—— admite-se uma fresta máxima conforme a Tabela 1;

 b) alinhamento (b):

—— admite-se um desalinhamento máximo de até 10 % da espessura nominal das paredes.

Tabela 1 – Fresta máxima


Diâmetro externo do tubo (DE) Fresta (a) máxima
mm mm
DE < 400 0,5
400 ≤ DE < 630 1,0
630 ≤ DE < 800 1,3
800 ≤ DE < 1 200 1,5
DE ≥ 1 200 2,0

4.8.6 Determinação da pressão de arraste

Determinar a pressão de arraste, aumentando gradualmente a pressão da máquina de solda até que
ocorra a movimentação da tubulação.

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4.8.7 Limpeza

Limpar a placa de aquecimento e as extremidades dos tubos ou conexões com papel, que não solte
fibras ou tinta, embebido em álcool isopropílico ou etílico, ambos com no mínimo 92 % de pureza.

4.8.8 Aquecimento das extremidades dos tubos ou conexões

Verificar os parâmetros de solda (pressões, tempos e temperaturas) fornecidos pelo fabricante da


máquina de solda. Os valores são dados em função das características mecânicas da máquina, do
diâmetro, do SDR e do método de solda aplicável, conforme descrito na Seção 5.

Elevar a temperatura da placa de aquecimento conforme parâmetros estabelecidos pelo fabricante da


máquina de solda. Assegurar, com termômetro de superfície ou infravermelho, que a temperatura está
dentro da faixa estabelecida pelo fabricante em toda a superfície de solda.

Posicionar a placa de aquecimento na máquina de solda e pressionar as extremidades dos tubos ou


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conexões, simultaneamente, contra a placa de aquecimento, para aquecer as superfícies a serem


soldadas, aplicando a pressão para formação do cordão inicial, calculada conforme a expressão
a seguir:

Pressão para formação do cordão inicial = Pressão fornecida pelo fabricante da máquina de solda +
Pressão de arraste

Observar a formação do cordão inicial, até atingir a altura conforme parâmetros estabelecidos pelo
fabricante da máquina de solda.
NOTA A altura do cordão de solda é um valor de simples referência, não sendo passível de medição.

Em seguida, reduzir a pressão da máquina de solda para a pressão de aquecimento, mantendo-a pelo
período estabelecido pelo fabricante da máquina.

4.8.9 União das extremidades de tubos e conexões

Completado o tempo de aquecimento, afastar as extremidades aquecidas, remover a placa de aqueci-


mento e unir as extremidades com a pressão de solda, calculada conforme a expressão a seguir:

Pressão de solda = Pressão fornecida pelo fabricante da máquina + Pressão de arraste

Toda a operação deve ser executada no menor tempo possível, limitado ao estabelecido pelo fabricante
da máquina de solda.

4.8.10 Resfriamento

A união deve ser mantida imóvel e sob a pressão de solda na máquina de solda pelo período
de tempo para resfriamento estabelecido pelo fabricante da máquina de solda. Este requisito
é necessário para estabelecer a resistência e atingir a integridade da união.

O segundo tempo de resfriamento, sem pressão, quando necessário, pode ser realizado dentro ou
fora do equipamento.

4.8.11 Marcação

Anotar com caneta, de forma indelével no tubo, ao lado da união por solda realizada, os seguintes
dados referentes à solda executada:

 a) data;

 b) hora de início e término do tempo de resfriamento com pressão;

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 c) hora do término do tempo de resfriamento sem pressão (se aplicável);

 d) identificação do soldador.

5 Parâmetros de união por solda de topo


5.1 Generalidades

A união por solda de topo pode ser realizada por dois métodos:

 a) união por baixa pressão de solda;

 b) união por alta pressão de solda.


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Cabe ao fabricante da máquina de solda a definição dos métodos aplicáveis para cada equipamento
e, a partir deles, a disponibilização de tabelas de parâmetros para cada valor de DE e SDR.

5.2 Método de união por baixa pressão de solda

A união por baixa pressão de solda deve ser realizada por uma das seguintes metodologias:

 a) parâmetros estabelecidos na ISO 21307, aplicáveis a tubulações com espessura de parede entre
4,5 mm e 70 mm;

 b) parâmetros estabelecidos na DVS 2207-1, aplicáveis a tubulações com espessura de parede
entre 4,5 mm e 70 mm.

Os parâmetros de união descritos nas referidas normas estão no Anexo A.

Os fabricantes das máquinas de solda devem disponibilizar uma tabela com os parâmetros de união,
com base no estabelecido no Anexo A.

No caso de tubulações com espessura de parede menor que 4,5 mm ou maior que 70 mm, outros
métodos podem ser utilizados mediante acordo entre o fabricante da máquina e o executante.

5.3 Método de união por alta pressão de solda

A união por alta pressão de solda deve seguir o estabelecido na ISO 21307, aplicável às tubulações
com espessura de parede entre 4,5 mm e 70 mm

Os parâmetros de união descritos na referida norma estão no Anexo B.

Os fabricantes das máquinas de solda devem disponibilizar uma tabela com os parâmetros de união
com base no estabelecido no Anexo B.

No caso de tubulações com espessura de parede menor que 4,5 mm ou maior que 70 mm, outros
métodos podem ser utilizados, mediante acordo entre o fabricante da máquina de solda e o executante.

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6 Controle da qualidade
6.1 Verificações antes da execução da solda

Deve ser verificado se os tubos, conexões e máquinas de solda estão em conformidade e com as
normas pertinentes e a atividade a ser realizada.

A verificação deve ser realizada por pessoal responsável pela soldagem e os resultados de cada
verificação devem ser registrados.

6.2 Verificações após a execução da solda (ensaio de integridade das soldas)

6.2.1 Controle visual de solda

O controle visual das soldas deve ser executado para garantir que a qualidade esteja em conformi-
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dade com os procedimentos aplicados.

Caso seja encontrada qualquer não conformidade, a solda deve ser reprovada e refeita.

A inspeção visual do cordão de solda deve ser realizada em 100 % das uniões executadas.

A inspeção visual do cordão de solda deve ser realizada, conforme a seguir:

 a) observar se os cordões estão simétricos e uniformes em largura e altura, em todo perímetro
do tubo. A Figura 2 apresenta o aspecto típico de uma solda de topo executada conforme esta
Norma, bem como exemplos de soldas não conformes;

 b) observar se não há incidência de poros superficiais e contaminações;

 c) a critério do proprietário da tubulação, pode-se retirar o cordão de solda externo com auxílio de
ferramenta apropriada (conforme a Figura 3), e então analisar o cordão quanto à sua formação e
dobrá-lo contra a sua curvatura, para verificar a ocorrência de contaminações, bolhas ou ruptura
da solda entre os cordões (conforme a Figura 4).

>0

Solda boa Solda ruim


cordão uniforme e rolado desalinhamento dos tubos

Solda ruim Solda ruim


excesso de temperatura ou tempo materiais com temperatura diferentes

Solda ruim Solda ruim


pouca força de solda baixa temperatura ou pouco aquecimento

Figura 2 – Aspecto típico de uma solda de topo

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Figura 3 – Retirada do cordão externo

Base estreita
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Cordão uniforme
e rolado

Cordão
Base larga não rolado

Cordão aprovado Cordão rejeitado

Figura 4 – Aparência do cordão final de solda quando retirado

6.2.2 Ensaios destrutivos

A execução da solda conforme parâmetros e procedimentos descritos nesta Norma e verificados


conforme 6.2.1 confere boa indicação da qualidade da união soldada. Porém, recomenda-se levar
em consideração a possibilidade de execução de ensaios destrutivos periodicamente para o controle
da qualidade do processo.

Os seguintes métodos de ensaios são considerados aplicáveis ao controle da qualidade de união por
solda de topo:

 a) ensaios de tração de acordo com a ISO 13953; e/ou

 b) ensaio de pressão hidrostática a 80 °C durante 1 000 h, de acordo com a ABNT NBR 8415.

6.3 Relatório da solda

Deve ser elaborado um relatório da solda de topo contendo no mínimo as seguintes informações:

 a) completa identificação dos tubos e conexões, incluindo o DE e SDR, tipo de material, nomes
dos fabricantes do tubo e conexão e códigos dos lotes de fabricação que permitam rastrear
as produções do tubo e conexão nos controles da qualidade dos fabricantes;

 b) identificação da máquina de solda, informando fabricante, modelo e número de série;

 c) identificação do local onde se encontra a solda;

 d) resultados das verificações, especificando se a solda foi aprovada ou rejeitada;

 e) temperatura da placa de aquecimento;

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 f) pressão de arraste;

 g) pressão de união durante o aquecimento;

 h) tempo de retirada da placa de aquecimento e união das extremidades;

 i) pressão de solda;

 j) tempo de resfriamento sob pressão;

 k) tempo de resfriamento sem pressão;

 l) nome, assinatura e número da credencial de qualificação do soldador que executou a solda
(obtida de acordo com a ABNT NBR 16302);
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 m) nome e assinatura do responsável pela liberação da solda (quando requerido).

 n) data e hora de execução da solda.

NOTA Algumas máquinas de solda emitem relatórios contendo parte ou todas as informações mencio­
nadas em 6.3-a) a n). Caso os relatórios emitidos pela máquina de solda não contenham todas as informa-
ções, estas serão registradas manualmente.

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Anexo A
(normativo)

Parâmetros de união por solda pelo método de baixa pressão

A.1 Parâmetros de união por solda pelo método de baixa pressão, conforme
ISO 21307
Os parâmetros de união pelo método de baixa pressão de solda, conforme ISO 21307, estão
apresentados na Tabela A.1 e na Figura A.1.
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Tabela A.1 – Parâmetros e valores para o método de união por baixa pressão de solda,
conforme a ISO 21307
Parâmetro Valor Unidade
Temperatura da placa de aquecimento 200 a 245 °C
Pressão para formação do cordão inicial (p1) 0,17 ± 0,02 a MPa
0,5 + (0,1 x en )
Altura mínima do cordão inicial (h1) mm
limitado a 6 mm
Tempo para formação do cordão inicial (t1) Em função de h1 s
Tempo de aquecimento (t2) (11 ± 1) x en s
De zero até a pressão
Pressão de aquecimento (p2) MPa
de arraste
Tempo máximo para remoção da placa de aquecimento (t3) 0,1 x en + 4 s
Pressão de solda (p3) 0,17 ± 0,02 a MPa
Tempo máximo para alcançar a pressão de solda (t4) 0,4 x en + 2 s
Tempo mínimo para resfriamento sob pressão
en + 3 min
no equipamento (t5)
Tempo mínimo para resfriamento sem pressão dentro
en + 3 min
ou fora do equipamento (t6)
a Acrescentar a pressão de arraste.

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p1 p3

p2

X
t1 t2 t3 t4 t5 t6
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Legenda

Eixo X Tempo
Eixo Y Pressão
t1 Tempo de formação de cordão inicial
t2 Tempo de aquecimento
t3 Tempo de remoção da placa de aquecimento
t4 Tempo para atingir a pressão de solda
t5 Tempo de resfriamento sob pressão
t6 Tempo de resfriamento sem pressão
p1 Pressão para formação do cordão inicial
p 2 Pressão de aquecimento
p 3 Pressão de solda

Figura A.1 – Método de união por baixa pressão de solda, conforme ISO 21307

A.2 Parâmetros para método de união por baixa pressão de solda, conforme
DVS 2207-1
Os parâmetros de união pelo método de união por baixa pressão de solda, conforme DVS 2207-1,
estão apresentados na Tabela A.2 e Figura A.2.

Após o tempo de resfriamento sob pressão estabelecido na Tabela A.2, quando aplicável, deve ser
acrescido um período de tempo equivalente para resfriamento sem pressão.

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Tabela A.2 – Parâmetros e valores para o método de união por baixa pressão de solda,
conforme DVS 2207-1
Temperatura da placa de aquecimento: 200 °C a 220 °C

1 2 3 4 5
Preaquecimento
Aquecimento União
ou cordão inicial
Altura do cordão
Tempo de
na ferramenta
aquecimento = Tempo de
Espessura aquecida no Retirada da
10 x espessura resfriamento com a
nominal da final do tempo placa de Tempo
de parede união sob pressão
parede de formação do aquecimento de
(utilizando-se (utilizando-se a
cordão inicial união
a pressão pressão de
(utilizando-se a
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≤ 0,02 MPa) 0,15 MPa ± 0,01 MPa)


pressão de
(10 x en)
0,15 MPa)
mm s min.
mm s s
(valores mínimos) (tempo máximo) (valores mínimos)

Até 4,5 0,5 45 5 5 6

4,5 – 7 1,0 45 – 70 5–6 5–6 6 – 10

7 – 12 1,5 70 – 120 6–8 6–8 10 – 16

12 – 19 2,0 120 – 190 8 – 10 8 – 11 16 – 24

19 – 26 2,5 190.–.260 10 – 12 11 – 14 24 – 32

26 – 37 3,0 260 – 370 12 – 16 14 – 19 32 – 45

37 – 50 3,5 370 – 500 16 – 20 19 – 25 45 – 60

50 – 70 4,0 500 – 700 20 – 25 25 – 35 60 – 80

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Pressão
Pressão de
formação do
cordão
inicial/pressão
de solda

Tempo de remoção da placa de aquecimento


Tempo
Pressão de
aquecimento
Tempo de aquecimento

a pressão de solda
Tempo para atingir
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Tempo de Tempo de
aquecimento resfriamento

Tempo total de união


Tempo total de solda

Figura A.2 – Método de união por baixa pressão de solda, conforme DVS 2207-1

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Anexo B
(normativo)

Parâmetros para método de união por alta pressão de solda, conforme


ISO 21307

Os parâmetros de união pelo método de alta pressão de solda estão apresentados na Tabela B.1 e
Figura B.1.

Tabela B.1 ‒ Parâmetros e valores para o método de união por alta pressão de solda
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Parâmetro Valor Unidade


Temperatura da placa de aquecimento 200 a 230 °C
Pressão para formação do cordão inicial (p1) 0,52 ± 0,1 a MPa
Altura mínima do cordão inicial (h1) 0,15 x en +1 mm
Tempo para formação do cordão inicial (t1) Em função de h1 s
Tempo de aquecimento (t2) (11 ± 1) x en s
De zero até a pressão
Pressão de aquecimento (p2) MPa
de arraste
Tempo máximo para remoção da placa
0,1 x en + 8 s
de aquecimento (t3)
Pressão de solda (p3) 0,52 ± 0,1 a MPa
Tempo máximo para alcançar a pressão
0,4 x en + 2 s
de solda (t4)
Tempo mínimo para resfriamento sob
0,43 x en min
pressão na máquina (t5)
Tempo mínimo para resfriamento sem
0,43 x en min
pressão dentro ou fora da máquina (t6)
a Acrescentar a pressão de arraste

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p1 p3

p2

X
t1 t2 t3 t4 t5 t6
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Legenda

Eixo X Tempo
Eixo Y Pressão
t1 Tempo de formação de cordão inicial
t2 Tempo de aquecimento
t3 Tempo de remoção da placa de aquecimento
t4 Tempo para atingir a pressão de solda para fusão das juntas
t5 Tempo de resfriamento sob pressão
t6 Tempo de resfriamento sem pressão
p1 Pressão para formação do cordão inicial
p 2 Pressão de aquecimento
p 3 Pressão de solda

Figura B.1 – Ciclo de união de solda por alta pressão

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Bibliografia

[1]  ABNT NBR 14462-2, Sistemas de tubulações plásticas para o suprimento de gases combustíveis
– Polietileno (PE) – Parte 2: Requisitos e ensaios para tubos

[2]  ABNT NBR 14462-3, Sistemas de tubulações plásticas para o suprimento de gases combustíveis
– Polietileno (PE) – Parte 3: Requisitos e ensaios para conexões

[3]  ABNT NBR 14462-4, Sistemas de tubulações plásticas para o suprimento de gases combustíveis
– Polietileno (PE) – Parte 4: Requisitos e ensaios parta válvulas

[4]  ABNT NBR 14462-5, Sistemas de tubulações plásticas para o suprimento de gases combustíveis
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– Polietileno (PE) – Parte 5: Adequação à finalidade do sistema

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