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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 10898
Terceira edição
14.02.2023

Sistema de iluminação de emergência


Emergency lighting system
Exemplar para uso exclusivo - SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTAO - 05.461.142/0001-70

ICS 29.140.50 ISBN 978-85-07-09487-6

Número de referência
ABNT NBR 10898:2023
39 páginas

© ABNT 2023
Impresso por: Evandro Maroni Mascarenhas
Baixado por edjalma monteiro (edjalma.fernandes12345@gmail.com)
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Sumário Página

Prefácio ................................................................................................................................................v
Introdução ...........................................................................................................................................vi
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Requisitos gerais do sistema de iluminação de emergência .......................................4
5 Função do sistema de iluminação de emergência..........................................................5
5.1 Iluminação de aclaramento ...............................................................................................5
5.2 Iluminação de balizamento................................................................................................6
5.3 Iluminação auxiliar ............................................................................................................7
5.4 Iluminação de área de circulação aberta ........................................................................7
5.5 Iluminação da área de tarefa de alto risco .......................................................................8
6 Tipos de sistemas de iluminação de emergência ..........................................................8
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6.1 Conjunto de bloco autônomo ...........................................................................................8


6.1.1 Generalidades.....................................................................................................................8
6.2 Sistema centralizado com baterias recarregáveis ..........................................................9
6.2.1 Generalidades.....................................................................................................................9
6.2.2 Requisitos para o sistema centralizado com baterias recarregáveis ...........................9
6.3 Sistema centralizado através de UPS (Fonte de alimentação ininterrupta) ............... 11
6.3.1 Generalidades................................................................................................................... 11
6.4 Sistema centralizado através de grupo motogerador .................................................12
6.5 Equipamento de iluminação portátil ..............................................................................13
7 Circuito de alimentação para a recarga das baterias dos sistemas de iluminação
de emergência ..................................................................................................................13
8 Circuito de alimentação das luminárias dos sistemas centralizados .........................14
9 Luminária dos sistemas centralizados de iluminação de emergência .......................15
9.1 Características gerais das luminárias ............................................................................15
9.2 Material da luminária........................................................................................................16
10 Invólucro das luminárias e blocos autônomos ............................................................16
11 Ofuscamento ....................................................................................................................16
12 Requisitos para sinais de segurança .............................................................................17
13 Influência da fumaça ........................................................................................................17
14 Projeto de sistema de iluminação de emergência ........................................................17
15 Instalação do sistema de iluminação de emergência ...................................................20
16 Manutenção do sistema de iluminação de emergência ...............................................21
16.1 Generalidades...................................................................................................................21
16.2 Sistemas com baterias recarregáveis ............................................................................21
16.3 Sistema centralizado através de grupo motogerador – Manutenção .........................22
17 Medições e aferições .......................................................................................................22
18 Aceitação do sistema.......................................................................................................23
Anexo A (normativo) Abrangência da iluminação ..........................................................................25

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A.1 Limitações (ver as Figuras A.3 e A.4) .............................................................................25


A.2 Visibilidade e medição .....................................................................................................25
Anexo B (normativo) Baterias para sistemas de iluminação de emergência ...............................30
B.1 Generalidades...................................................................................................................30
B.2 Características técnicas ..................................................................................................30
B.3 Recarga da bateria regulada por válvula ou selada hermeticamente .........................31
B.4 Vida útil da bateria (duração de funcionamento nominal) ...........................................32
B.5 Dimensionamento ............................................................................................................32
B.5.1 Generalidades...................................................................................................................32
B.5.2 Capacidade .......................................................................................................................32
B.5.3 Curva de descarga típica .................................................................................................32
Anexo C (normativo) Quadro para o cálculo da capacidade da bateria ........................................35
Anexo D (normativo) Itens para verificação prática do sistema ....................................................36
Anexo E (informativo) Áreas ou locais de tarefas de alto risco de acidentes ..............................38
E.1 Adequação do sistema ao olho humano .......................................................................38
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E.2 Ambientes de risco ..........................................................................................................38


Bibliografia .........................................................................................................................................39

Figuras
Figura A.1 – Dispositivo ....................................................................................................................26
Figura A.2 – Molde para dispositivo ...............................................................................................26
Figura A.3 – Exemplo de indicação em planta baixa, de instalações de pontos de luz para
iluminação de emergência em teto ou parede ..............................................................26
Figura A.4 – Exemplo em vista lateral de instalação de ponto de luz de iluminação de emergência
em escada .........................................................................................................................27
Figura A.5 – Medição de iluminância - Intensidade máxima e mínima ........................................27
Figura A.6 – Relação máxima entre as iluminâncias sem ofuscamento dos olhos ...................28
Figura B.1 – Exemplo de variação da capacidade em baterias de diversas características
construtivas em função do tempo de descarga a 25 °C ...............................................33
Figura B.2 – Exemplo da variação da corrente fornecida por baterias de diversas características
construtivas em função do tempo de descarga a 25 °C ...............................................34
Figura B.3 – Exemplo de rendimento de uma bateria em diferentes temperaturas em função
do tempo de descarga .....................................................................................................34
Figura B.4 – Exemplo de rendimento de uma bateria em diferentes temperaturas em função
do tempo de descarga .....................................................................................................34

Tabelas
Tabela 1 – Fluxo luminoso máximo para evitar ofuscamento.......................................................17
Tabela A.1 – Tabela de referência de distâncias x lúmens ............................................................28

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
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Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 10898 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-024),
pela Comissão de Estudo de Sistema de Iluminação de Emergência (CE-024:101.003). O Projeto
de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 07.07.2022 a 05.09.2022.

A ABNT NBR 10898:2023 cancela e substitui a ABNT NBR 10898:2013, a qual foi tecnicamente
revisada.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 10898 é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the minimum requirements for the functions intended for the emergency lighting
system to be installed in buildings or other closed areas, in the absence of natural lighting or failure
of the installed normal lighting.

For emergency lighting luminaires, used in environments of classified areas, i.e. in environments
of explosive atmospheres, this Standard applies only to the requirements of lighting, autonomy and
escape routes. Additionally, it is recommended that, for emergency lighting systems used in explosive
atmosphere environments, the applicable Part of the ABNT NBR IEC 60079 series is used.

For emergency lighting systems in tunnels applies to ABNT NBR 5181.

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Introdução

O principal objetivo da iluminação de emergência é fornecer as condições visuais que possam


aliviar o pânico e facilitar a evacuação mais segura dos ocupantes das edificações durante a falha
do fornecimento normal de energia/iluminação, em condições claras (sem fumaça) e cheias de fumaça.

Convém que o projeto do sistema de iluminação de emergência seja elaborado de acordo com
as condições das luminárias (por exemplo, iluminância mínima em relação ao piso, limites máximos
de intensidade e fluxo luminosos para evitar ofuscamento) durante sua vida útil e convém que
se baseie apenas a partir da luz direta das luminárias. Recomenda-se que as contribuições por
inter-reflexão da superfície do ambiente sejam ignoradas. No entanto, em sistemas de iluminação,
como luminárias indiretas ou de luzes para cima (utilizados no estado permanente/combinado), onde
a luminária trabalha em conjunto com uma superfície refletora, convém que a reflexão seja tomada
como luz direta do sistema.

Os requisitos fornecidos nesta Norma são mínimos para os fins de projeto e são calculados para
o período de duração total e final da vida útil do equipamento.
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Na maioria dos países, estados ou cidades, regulamentações estatutárias relacionadas à iluminação


de emergência já existem. Por esta razão, convém que a autoridade competente sempre seja consultada
antes de iniciar o projeto de um sistema específico de iluminação de emergência. Espera-se que
os requisitos técnicos de iluminação de emergência nos regulamentos estatutários locais convirjam
para esta Norma.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 10898:2023

Sistema de iluminação de emergência

1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos mínimos para os sistemas de iluminação de emergência a serem
instalados nas edificações ou em áreas e passagens onde tais sistemas são requeridos, na falta
de iluminação natural ou falha da iluminação normal instalada.

Para luminárias de iluminação de emergência, utilizadas em ambientes de áreas classificadas,


ou seja, em ambientes de atmosferas explosivas, esta Norma se aplica somente para os requisitos
de iluminamento, de autonomia e rotas de fuga. Adicionalmente, para sistemas de iluminação
de emergência utilizados em ambientes de atmosferas explosivas, aplica-se a série ABNT NBR IEC 60079.

Para sistemas de iluminação de emergência em túneis, aplica-se a ABNT NBR 5181.

2 Referências normativas
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Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão

ABNT NBR 14100, Proteção contra incêndio – Símbolos gráficos para projeto

ABNT NBR 16820, Sistemas de sinalização de emergência – Projeto, requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção providos por invólucros (Código IP)

ABNT NBR IEC 60598-2-22:2018, Luminárias – Parte 2-22: Requisitos particulares – Luminárias para
iluminação de emergência

ABNT NBR IEC 62262, Graus de proteção assegurados pelos invólucros de equipamentos elétricos
contra os impactos mecânicos externos (código IK)

ABNT NBR ISO 3864-1, Símbolos gráficos – Cores e sinais de segurança – Parte 1: Princípios
de design para sinais e marcações de segurança

ABNT NBR ISO 3864-4, Símbolos gráficos – Cores e sinais de segurança – Parte 4: Propriedades
colorimétricas e fotométricas de materiais de sinais de segurança

ABNT NBR ISO/CIE 8995-1, Iluminação de ambientes de trabalho – Parte 1: Interior

IEC 61558-2-4, Safety of transformers, reactors, power supply units and combinations thereof –
Part 2-4: Particular requirements and tests for isolating transformers and power supply units incorporating
isolating transformers for general applications

ISO 6309, Fire protection – Safety signs

ISO 7010, Graphical symbols – Safety signs used in workplaces and public areas

ISO 16069, Graphical symbols – Safety signs – Safety way guidance systems (SWGS)

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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
autonomia do sistema
intervalo de tempo em que o sistema de iluminação de emergência, na falta de energia, assegura
os níveis de iluminação exigidos no piso

3.2
circuito primário
fiação primária que alimenta o(s) circuito(s) secundário(s)

3.3
circuito secundário
fiação que liga uma ou mais luminárias do sistema de iluminação de emergência a um circuito primário

3.4
eletroluminescência
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emissão de luz de um elemento através do uso de corrente elétrica

3.5
estado de flutuação
condição em que a bateria está completamente carregada com compensação da autodescarga

3.6
estado de emergência
estado no qual o sistema de iluminação de emergência assegura a iluminação, estando alimentado
por sua fonte de energia elétrica secundária, quando a alimentação normal da rede elétrica falhou

3.7
estado de vigília
condição na qual o sistema de iluminação de emergência está pronto para funcionar em estado
de emergência na falta ou falha de energia da rede elétrica local

3.8
estado de repouso
condição em que o sistema de iluminação de emergência é desligado intencionalmente, enquanto
a alimentação da rede elétrica estiver desligada e que, no caso do restabelecimento da alimentação
da rede elétrica, automaticamente reverte para o estado de vigília

3.9
fotoluminescência
emissão expontânea de luz de um material sob excitação da radiação luminosa

3.10
fluxo luminoso nominal
radiação emitida pela fonte luminosa do equipamento utilizado no sistema de iluminação de emergência

3.11
iluminação auxiliar
iluminação destinada a permitir a continuidade das atividades em caso de ausência da iluminação
normal

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3.12
iluminação de aclaramento
parte da iluminação de emergência que fornece iluminância adequada para a iluminação dos
ambientes, as rotas de fuga, iluminação de área de circulação aberta e iluminação da área de tarefas
de alto risco, quando a iluminação normal falhar, bem como as marcações que servem de orientação
quando as rotas de fuga são ocupadas

3.13
iluminação de balizamento
parte da iluminação de emergência fornecida com sinal de segurança para assegurar que a rota
de fuga possa ser efetivamente identificada e utilizada com segurança e que as mudanças de direções
dentro da rota de fuga sejam visíveis

3.14
iluminação de emergência
iluminação destinada a clarear as áreas com pessoas presentes, áreas de passagens horizontais
e verticais, na falta ou falha no fornecimento de energia elétrica local
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3.15
iluminação normal
nível de iluminância destinado a clarear os ambientes para a realização das atividades

3.16
iluminação não permanente
iluminação destinada exclusivamente à iluminação de emergência em caso de falta ou falha da energia
elétrica

3.17
iluminação permanente
iluminação destinada à iluminação normal e ao mesmo tempo destinada ao sistema de iluminação
de emergência, em caso de falta ou falha da energia elétrica

3.18
luminária-satélite para iluminação de emergência
luminária para funcionamento permanente ou não permanente, alimentada por um bloco autônomo
composto para a alimentação de emergência, a ela associado

3.19
iluminação da área de circulação aberta
parte da iluminação de emergência fornecida para evitar o pânico e fornecer a iluminação que permita
que as pessoas cheguem a um lugar onde uma rota de fuga possa ser identificada

3.20
iluminação da área de tarefas de alto risco
parte da iluminação de emergência que fornece iluminação para a segurança das pessoas envolvidas
em um processo ou situação potencialmente perigosa, para permitir procedimentos de desligamento
adequados para o operador e outros ocupantes das instalações ou finalizar um procedimento de certa
complexidade

3.21
ponto de luz
luminária ou bloco autônomo para iluminação de aclaramento e/ou balizamento em invólucro adequado
e específico com a função de clarear o ambiente ou sinalizar a rota de fuga

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3.22
rede de alimentação em corrente alternada
Vca
conjunto de condutores elétricos, dutos e demais componentes utilizados na transmissão de energia
elétrica para a recarga da bateria do sistema de iluminação de emergência

3.23
rota de fuga
caminho contínuo sem obstáculos devidamente protegido e sinalizado a ser percorrido pelo usuário
em caso de emergência até uma área externa segura da edificação

EXEMPLOS Portas, corredores, halls, passagens externas, escadas, conexões entre túneis, rampas
ou outros meios de saída ou combinações destes.

3.24
saída de emergência
saída a ser utilizada durante uma emergência

3.25
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sinal de segurança
sinal que representa uma mensagem de segurança, obtida por uma combinação de cor e forma
geométrica e que, pela adição de um símbolo gráfico ou texto, fornece uma mensagem particular
de segurança (ABNT NBR ISO 3864-1)

3.26
sinal de segurança externamente iluminado
sinal que é iluminado, quando for requerido, por uma fonte externa

3.27
sinal de segurança internamente iluminado
sinal que é iluminado, quando for requerido, por uma fonte interna

3.28
tempo de comutação
intervalo entre o estado de vigília e o estado de emergência da luminária do sistema de iluminação
de emergência

4 Requisitos gerais do sistema de iluminação de emergência


4.1 Fornecimento de um nível adequado de iluminação de emergência com a finalidade de prevenir
acidentes e assegurar a evacuação das pessoas para uma área externa segura da edificação.

4.2 A redução aceitável do nível de iluminação do sistema de emergência pode ser de no máximo
10 %, gradualmente entre o início e o final da autonomia estipulada, e os níveis de iluminância devem
atender ao Anexo A.

4.3 Iluminar os ambientes facilitando a localização de pessoas impossibilitadas de se locomoverem.

4.4 Iluminar os ambientes, em casos específicos sem interrupção, para a continuidade dos serviços
médicos, serviços de controle aéreo, marítimo, ferroviário e serviços essenciais contidos na edificação.

4.5 Iluminar os ambientes de acordo com a variação da intensidade da iluminação, conforme descrito
no Anexo “A”.

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4.6 Iluminar os ambientes visando à segurança patrimonial.

4.7 Sinalizar inconfundivelmente as rotas de fuga visando o abandono seguro da edificação.

4.8 Sinalizar o topo dos edifícios para alerta da aviação civil e militar.

4.9 Prover iluminação de emergência por um tempo mínimo de 2 h de funcionamento.

NOTA 1 Recomenda-se que a informação de autonomia do sistema de iluminação de emergência esteja


na documentação de segurança da edificação.

NOTA 2 Recomenda-se maior autonomia em regiões com dificuldade de restabelecimento da alimentação


da energia elétrica.

4.10 O funcionamento do sistema de iluminação de emergência deve ocorrer sem a intervenção


do usuário, seja por meio de dispositivos manuais, seja por sensores que dependem da presença
de pessoas ou por outros meios como centrais de alarme/segurança.
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5 Função do sistema de iluminação de emergência


5.1 Iluminação de aclaramento

5.1.1 Os ambientes da edificação devem possuir visibilidade apropriada. A iluminação de aclaramento


é requerida no volume do espaço e deve ser conforme esta Norma.

5.1.2 Uma luminária de iluminação de emergência deve ser instalada de modo a fornecer iluminância
apropriada, próxima de cada porta de saída e nas posições onde é necessário enfatizar o perigo
potencial ou a localização do equipamento de segurança. Os locais para os quais estas ênfases
devem ser consideradas são listados a seguir:

a) em cada porta de saída destinada a ser utilizada em uma emergência;

b) nas escadas, para que cada lance de escada receba luz direta, incluindo especialmente os
degraus superior e inferior;

c) em qualquer outra mudança de nível vertical;

d) nas saídas de emergência e nos locais de sinalização de segurança;

e) em cada mudança de direção;

f) em cada interseção de corredores;

g) em cada saída final;

h) em cada posto de primeiros socorros;

i) em cada equipamento de combate a incêndio e ponto de chamada;

j) se a fumaça for uma preocupação primordial, ver as recomendações da Seção 13.

5.1.2.1 Os itens indicados em b, c, h e i devem ser iluminadas a um mínimo de 5 lx no piso.

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5.1.2.2 Em locais planos (corredores, halls e locais de refúgio sem obstáculos etc.), a iluminação
de aclaramento deve assegurar um nível de iluminamento mínimo de 3 lx.

5.1.3 Os valores do nível de iluminamento mínimo devem ser atendidos independentemente das
características do ambiente como: cor da parede, cor do teto, decoração do ambiente, leiaute do local
etc.

5.1.4 Em caso de dúvida sobre o nível de iluminamento mínimo, este deve ser verificado no local
desejado por meio de medição com luxímetro ao nível do piso.

5.1.5 A iluminação de aclaramento também tem como objetivo permitir o reconhecimento


de obstáculos que possam dificultar a circulação, como grades, vasos, mesas, armários e outros.

5.2 Iluminação de balizamento


5.2.1 Os sinais de segurança que são disponibilizados em todas as saídas destinadas a serem
utilizadas em uma emergência e ao longo das rotas de fuga devem ser iluminados, para indicar, sem
ambiguidade, a rota de fuga para um ponto de segurança.

5.2.2 Quando a visão direta de uma saída de emergência não for possível, um sinal de segurança
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iluminado (ou uma série de sinais) deve ser fornecido para auxiliar na progressão em direção à saída
de emergência.

5.2.3 Os equipamentos que contém sinais de segurança do sistema de iluminação de emergência


com a função exclusiva de indicar a rota de fuga devem possuir fluxo luminoso mínimo de 30 lm.

5.2.4 Os equipamentos que contém sinais de segurança do sistema de iluminação de emergência


com dupla função, isto é, que indica a rota de fuga e que ilumina o ambiente, deve possuir fluxo
luminoso mínimo de 400 lm.

5.2.5 A iluminação de balizamento deve possuir sinais de segurança para indicar todas as mudanças
de direção, as escadas de acesso e as saídas da edificação até uma área aberta.

NOTA Recomenda-se que esta indicação não seja obstruída por anteparos ou arranjos decorativos.

5.2.6 Em locais que possuem saídas alternativas, recomenda-se que seja prevista uma iluminação
de balizamento controlável à distância que permita a alteração da rota de fuga a fim de evitar
aglomeração em uma única saída.

O comando de alteração da rota da indicação de saída deve ser situado em local estratégico
e protegido, junto a outros controles essenciais de segurança da edificação, por exemplo, em área
de controle do sistema de alarme de abandono, ventilação, pressurização das escadas, fechamento
de portas corta-fogo e outros.

5.2.7 Os símbolos gráficos devem ser conforme a ABNT NBR 14100 e/ou a ABNT NBR ISO 3864-1.
Os textos devem ser escritos em língua portuguesa. Caso necessário, podem ser adicionados, como
complemento, textos em outro idioma.

Os símbolos gráficos devem ser grafados com textos e/ou símbolos junto ao elemento eletroluminescente.
Podendo ser a iluminação do tipo internamente iluminada ou externamente iluminada
(ver a ABNT NBR ISO 3864-1).

5.2.8 Preferencialmente, os textos e símbolos gráficos devem ser na cor verde ou vermelha e conter
fundo na cor branca, obtendo assim maior rendimento da luz quando esta for do tipo internamente
iluminada. Como opção, pode-se utilizar o fundo vermelho ou fundo verde com letras em branco.

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5.2.9 As tonalidades das cores verde ou vermelha devem seguir o apresentado nas
ABNT NBR ISO 3864-1 e ABNT NBR ISO 3864-4, exceto quando utilizadas pinturas de alta reflexão,
luminescentes ou fotoluminescentes que não corresponda às tonalidades da norma.

5.2.10 Para uma melhor utilização da iluminação de balizamento, deve-se prever a presença
de fumaça nos ambientes (ver a Seção 13 e o Anexo A).

5.2.11 As dimensões mínimas da área destinada aos textos e símbolos gráficos devem seguir
as orientações da ABNT NBR 16820 (dimensões das placas de sinalização).

5.2.12 O material empregado na confecção do elemento balizador e a sua fixação devem ser de tal
forma que não possam ser facilmente danificados.

5.2.13 A luminária de balizamento deve ser construída com o índice de impacto mecânico mínimo
de IK03 conforme a ABNT NBR IEC 62262 e índice de proteção mínimo IP23 conforme
a ABNT NBR IEC 60529.

5.2.14 Fixação da luminária: As luminárias devem ser firmemente fixadas de maneira a impedir
qualquer remoção involuntária. A conformidade é verificada por inspeção e tem como objetivo que
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não ocorra o desprendimento total ou parcial em relação ao seu ponto de fixação original quando por
exemplo em uma situação de aplicação indireta de jato d’água.

5.2.15 Os equipamentos autoluminescentes não podem emitir qualquer radiação ionizante.

5.2.16 Pisca-pisca ou equipamentos similares podem ser utilizados para uma maior atenção nas
saídas principais das edificações. O ofuscamento pela intensidade pontual deve ser evitado.

5.2.17 As luminárias de balizamento do sistema de iluminação de emergência não podem conter


qualquer tipo de interruptor manual, do tipo liga/desliga, desativando a bateria do bloco autônomo
de emergência, com exceção de outros dispositivos no estado de repouso ou no estado de inibição.
Havendo um botão, este deve ser para fins de testes e deve ser do tipo autorrearmável (botão pulsador).

5.3 Iluminação auxiliar

A iluminação auxiliar instalada nos locais onde não pode ocorrer interrupção da iluminação normal
pela natureza do trabalho, deve assegurar um nível de iluminamento adequado em relação ao nível
de iluminamento determinado pela ABNT NBR ISO/CIE 8995-1. Alguns exemplos são: salas
de cirurgia, salas de primeiros socorros, laboratórios químicos, controle de tráfego aereo, ferroviário,
metrô, dentre outros.

A utilização da iluminação auxiliar não substitui o sistema de iluminação de emergência.

5.4 Iluminação de área de circulação aberta

5.4.1 A iluminância ao nível horizontal em uma área de circulação aberta não pode ser inferior a 1 lx
ao nível do piso.

5.4.2 A iluminância ao nível vertical em uma área de circulação aberta não pode ser inferior a 3 lx
ao nível do piso.

5.4.3 São consideradas áreas de circulação aberta: espaço aberto entre edificações, espaço
aberto entre a edificação e o “ponto de encontro de segurança”, estruturas metálicas (por exemplo,
as utilizadas geralmente em prédio de caldeiras), estruturas metálicas de escadas de emergência
(normalmente instaladas externamente à edificação).

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5.4.4 A fim de identificar as cores de segurança, o valor mínimo para o índice de reprodução de cor
Ra de uma lâmpada deve ser > 40.

5.5 Iluminação da área de tarefa de alto risco

5.5.1 Em áreas de alto risco, a iluminância de emergência mantida no plano de referência não pode
ser inferior a 10 % da iluminância mantida requerida para aquela tarefa; no entanto, não pode ser
inferior a 15 lx. A iluminação de emergência deve estar livre de efeitos estroboscópicos. Ver também
o Anexo D.

NOTA 1 Algumas áreas críticas (por exemplo, salas de operações médicas) podem requerer até 100 %
da iluminação permanente da tarefa específica.

NOTA 2 Em outras áreas como salas de controles de aeroportos, metrô, rodoviárias, ferroviárias,
subestações elétricas e estação de tratamento de água, e também em áreas de risco, postos
de vigilância/monitoramento, recomenda-se que a iluminação de emergência assegure um mínimo
de intensidade luminosa conforme a legislação correspondente.

5.5.2 Para identificar as cores de segurança, o valor mínimo para o índice de reprodução de cor Ra
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de uma lâmpada deve ser > 40.

6 Tipos de sistemas de iluminação de emergência


6.1 Conjunto de bloco autônomo

6.1.1 Generalidades

Equipamento para iluminação de emergência que constitui em seu invólucro, bateria recarregável com
tensão máxima de até 30 Vcc, carregador de bateria, controles e lâmpadas halógenas, fluorescentes
ou LED com desempenho luminoso adequado ao local de instalação.

6.1.2 Requisitos para os blocos autônomos

6.1.2.1 Os sistemas de iluminação de emergência através de blocos autônomos devem ter


dispositivos e controles conforme a seguir:

a) o carregador de bateria munido de controle de supervisão de carga e flutuação;

b) o dispositivo de comutação para ativar a iluminação de emergência na falta total ou parcial


da tensão da rede local, com chaveamento do estado de vigília (supervisão) para o estado
de emergência com o valor de tensão da rede elétrica da concessionária em 60 % da tensão
nominal, com tempo de comutação não superior a 2 s. Para o retorno ao estado de vigília,
a comutação deve ocorrer quando a tensão da rede elétrica da concessionária for de 85 %
da tensão nominal;

c) o carregador com recarga automática de acordo com o tipo de bateria utilizada. A recarga total
da bateria deve ocorrer em no máximo 24 h, garantindo 100 % da autonomia especificada pelo
fabricante do equipamento, ver o Anexo B;

d) a instalação de luminárias satélites alimentadas por um bloco autônomo não pode prejudicar
a autonomia mínima exigida para o sistema de iluminação de emergência;

e) as especificações do bloco autônomo devem atender à ABNT NBR IEC 60598-2-22;

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f) a comutação automática do equipamento não pode limitar a sua vida útil;

g) lâmpadas incandescentes, lampadas led ou outro tipo de lâmpada com rosca tipo “E27” não
podem ser utilizadas em bloco autônomo de iluminação de emergência, pela possibilidade
de utilização de disposivos inadequados e comprometer a segurança do produto;

h) não é recomendado a utilização de componentes de chaveamento que possam limitar a vida


útil quando for utilizada lâmpada fluorescente. São exemplos de componentes de chaveamento:
minuterias, sensores de presença etc.;

i) os blocos autônomos de iluminação de emergência não podem conter qualquer tipo de interruptor
manual, do tipo liga/desliga, desativando a bateria do bloco autônomo de emergência, com
exceção de outros dispositivos no estado de repouso ou no estado de inibição. Havendo
um botão, este deve ser para fins de testes e deve ser do tipo autorrearmável (botão pulsador).

Para os blocos autônomos a serem utilizados em elevadores, além dos requisitos desta Norma,
verificar as normas pertinentes a elevadores.

6.1.2.2 Os blocos autônomos devem ser construídos de forma que suportem o ensaio de temperatura
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a 70 °C com a luminária instalada e funcionando no mínimo por 1 h e estes sejam aprovados por
organismos nacionais competentes.

6.1.2.3 A temperatura de cor da lâmpada deve ser igual ou superior a 3 000 °K e no máximo 6 000 °K.

6.1.2.4 O fluxo luminoso deve ser igual ou superior a 300 lm e deve atender ao Anexo A.

NOTA Um bloco autônomo com fluxo luminoso inferior a 300 lm pode ser utilizado, desde que seja
comprovado por meio de estudo luminotécnico o atendimento de iluminância mínima especificada nesta
Norma (ver o Anexo A).

6.2 Sistema centralizado com baterias recarregáveis

6.2.1 Generalidades

O sistema centralizado para iluminação de emergência deve ser composto por central de comando,
sistemas de supervisão, carregador e baterias recarregáveis com tensão máxima de saída de até
30 Vcc, saídas com circuitos balanceados e luminárias.

6.2.2 Requisitos para o sistema centralizado com baterias recarregáveis

Os sistemas de iluminação de emergência através de sistema centralizado com baterias recarregáveis


devem atender os seguintes requisitos:

a) a central de iluminação de emergência deve possuir carregador com recarga automática de acordo
com o tipo de bateria utilizada. A recarga total das baterias deve ocorrer no período máximo
de 24 h. Ver o Anexo B;

b) a central de iluminação de emergência deve ativar a iluminação de emergência na falta total


ou parcial da tensão da rede local, com chaveamento do estado de vigília (supervisão) para
o estado de emergência com o valor de tensão da rede elétrica da concessionária em 60 %
da tensão nominal, com tempo de comutação não superior a 2 s. Para o retorno ao estado
de vigília, a comutação deve ocorrer quando a tensão da rede elétrica da concessionária for
de 85 % da tensão nominal;

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c) quando da utilização de baterias estacionárias ventiladas, com liberação constante de gases,


em especial o hidrogênio (H2), deve-se considerar uma sobretensão de recarga no carregador
seguida de uma tensão de flutuação. Ver o Anexo B;

d) quando da utilização de baterias estacionárias reguladas por válvula, onde parte dos gases
liberados, em especial o hidrogênio (H2), são recombinados para formar novamente água, a bateria
deve ser recarregada exclusivamente com a tensão de flutuação, pois não existe sobretensão
de recarga. Ver o Anexo B;

e) o painel de controle do sistema centralizado deve conter as sinalizações que indiquem a carga,
a flutuação de carga e dos dispositivos de proteção elétrica das baterias. Deve conter também
um sinalizador visual que indique a presença/falta de energia da rede de alimentação.
Um sinalizador sonoro pode ser previsto;

f) o sistema centralizado deve conter um dispositivo limitador de descarga das baterias, a fim
de evitar a sua descarga total;

g) para a proteção das baterias em caso de uma sobrecorrente de pelo menos 1,5 vez o valor
da corrente nominal do circuito de iluminação de emergência, o sistema centralizado deve possuir
dispositivos de segurança a fim de interromper a alimentação dos circuitos defeituosos;
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h) existindo a função “desativar manual” no sistema centralizado de iluminação de emergência, a fim


de preservar a carga das baterias, quando do retorno da tensão da rede de alimentação, o rearme
do sistema deve ser automático. Em caso de uma nova interrupção da rede elétrica, o sistema
deve entrar em funcionamento irrestrito;

i) o sistema centralizado com baterias recarregáveis para iluminação de emergência não pode ser
utilizado para alimentar nenhum outro circuito ou equipamento na edificação, de modo a não
interferir no tempo da autonomia definido na aceitação do sistema;

j) a central de controle do sistema deve ser instalada em local separado quando da utilização
de baterias estacionárias.

k) a central de controle do sistema pode ser instalada no mesmo ambiente quando da utilização
de baterias reguladas por válvula.

l) no sistema centralizado com baterias recarregáveis, a temperatura média de operação das baterias
estacionárias deve ser mantida entre 15 °C e 30 °C, e nunca ultrapassar 38 °C, contribuindo para
a garantia da sua vida útil;

m) o sistema centralizado com baterias recarregáveis deve prever as condições necessárias para
garantir que as baterias utilizadas alcancem a vida estimada de no mínimo 4 anos. A conformidade
é verificada pelos ensaios da ABNT NBR IEC 60598-2-22:2018, Seção A.6. Deve ser considerada
a variação da capacidade das baterias em relação à temperatura local;

n) o quadro de comando e manobra de um sistema centralizado com baterias não pode ser instalado
em áreas classificadas, se necessário, a legislação existente deve ser aplicada;

o) adicionalmente ao sistema centralizado, blocos autônomos de iluminação de emergência podem


ser instalados nas salas de controle para fins de segurança e operação.

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6.2.3 Localização das baterias para o sistema centralizado com baterias recarregáveis

Os sistemas de iluminação de emergência, através de sistema centralizado com baterias recarregáveis,


devem atender os seguintes requisitos quanto a localização das baterias:

a) para baterias até 50 Ah, com controle de descarga, não há necessidade de proteção adicional
contra fogo;

b) para baterias ou conjuntos de baterias superiores a 50 Ah, o local de instalação das baterias
deve ser protegido e ventilado com paredes e portas a fim de evitar a penetração de fogo por
no mínimo 2 h, e ter acesso restrito ao público;

c) na utilização de baterias estacionárias ventiladas, a instalação destas deve ser realizada em local
adequado com ventilação e saída de ar na parte superior da parede ou no teto, evitando possíveis
acúmulos de gases, como o hidrogênio (H2), no ambiente. A central de controle do sistema deve
ser instalada em local separado das baterias e ter acesso restrito ao público;

d) na utilização de baterias estacionárias reguladas por válvula, no local da instalação destas deve
haver ventilação adequada de modo a dissipar o eventual acúmulo de gases, como o hidrogênio
(H2), no ambiente. Nesta condição, a central de controle pode ser instalada no mesmo ambiente;
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e) para ambientes fechados, adotar dispositivo mecânico de exaustão no local quando da instalação
da bateria para o exterior da edificação;

f) o local de instalação deve estar limpo, seco, iluminado e ventilado de maneira adequada e deve
possuir espaço para movimentação, inspeção e manutenção do sistema;

g) a temperatura do local de operação das baterias deve estar entre 10 °C e 45 °C, sendo 25 °C
a temperatura de referência, salvo especificação contrária do fabricante da bateria;

h) a umidade relativa do ar do local de operação das baterias deve estar entre 10 % e 95 %, sem
condensação;

i) assegurar que as estruturas metálicas do local de instalação das baterias estejam eletricamente
aterradas conforme especificado na ABNT NBR 5410 e considerações de projeto.

6.3 Sistema centralizado através de UPS (Fonte de alimentação ininterrupta)


6.3.1 Generalidades

O sistema centralizado de iluminação de emergência através de UPS deve ser composto por comando,
supervisão do sistema de alimentação, carregador, baterias recarregáveis e distribuíção de circuitos
de alimentação das luminárias de emergência. Estes devem atender aos requisitos desta Norma
visando o desempenho do sistema iluminação de emergência.

A UPS deve estar de acordo com as orientações descritas no manual do fabricante e atender
as orientações de segurança contra a liberação de gases e explosão, conforme descrito nesta Norma.
Deve também atender ao projeto especifico de instalações do sistema de iluminação de emergência.

6.3.2 Requisitos para o sistema centralizado através de UPS

Os sistemas de iluminação de emergência através de sistema centralizado por meio de UPS devem
atender os seguintes requisitos:

a) a UPS utilizada para o sistema de iluminação de emergência deve ser de uso exclusivo para
esta finalidade, não podendo ser utilizado para qualquer outra aplicação conjunta;

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b) a tensão de saída do UPS deve ser de até 30 Vcc;

c) a UPS dever assegurar que o sistema de iluminação de emergência funcione por no mínimo 2 h
de autonomia e atender aos requisitos especificados na Seção 4;

d) a UPS deve possuir um transformador isolador de sepação de acordo com a IEC 61558-2-4;

e) a UPS deve ser instalada e aterrada adequadamente conforme a ABNT NBR 5410;

f) a localização da UPS com baterias superior a 50 Ah deve seguir as condições descritas em 6.2.3;

g) os circuitos de iluminação de emergência através de UPS não podem conter qualquer tipo
de interruptor manual, do tipo liga/desliga.

NOTA Na utilização de um sistema centralizado através de UPS, para prover uma iluminação permanente,
convém que as luminárias de emergência estejam sempre energizadas e as lâmpadas sempre acesas.

6.4 Sistema centralizado através de grupo motogerador


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O sistema centralizado através de grupo motogerador deve atender aos requisitos a seguir:

a) o grupo motogerador utilizado para o sistema de iluminação de emergência deve ser de uso
exclusivo para esta finalidade, não podendo ser utilizado para qualquer outra aplicação conjunta,
exceto quando existir um grupo motogerador de emergência – GMG – destinado exclusivamente
para elevadores de emergência, bombas de recalque/incêndio e escadas pressurizadas; nesta
condição a iluminação de emergência pode estar ligada à está fonte de energia desde que atenda
as especificações desta Norma.

b) ter arranque automático ou no tempo máximo de 5 s após a queda da energia da concessionária.


Para o arranque do gerador, se necessário, deve ser adicionado um dispositivo para preaquecimento
do motor em estado de vigília;

c) a tensão de saída do motogerador deve ser de até 30 Vcc e deve garantir tensão estável nas
luminárias de emergência previstas na instalação;

d) o acesso ao motogerador deve ser livre de obstáculos desde a área externa da edificação,
inclusive para sua manutenção, e sem a passagem por áreas onde exista material combustível;

e) o grupo motogerador deve possuir painéis de controle com indicador de quantidade


de combustível, botão de arranque manual, supervisão da temperatura da água de resfriamento
do motor, dispositivos de proteção contra sobrecarga elétrica e outros dispositivos de comando
e controle;

f) os gases de combustão gerados pelo motogerador devem ser liberados adequadamente para
área externa da edificação;

g) o motogerador deve estar apoiado em base com isoladores contra vibrações e conter dreno com
filtro para absorver perda de óleo combustível ou líquidos lubrificantes;

h) ser adequadamente ventilado para assegurar o funcionamento em plena carga considerando


o tempo de atuação previsto para o tipo de edificação;

i) se necessário, o local de instalação do grupo motogerador deve possuir tratamento acústico não
inflamável para atender à legislação vigente com relação à emissão de ruídos;

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j) a quantidade de combustível armazenada deve assegurar o funcionamento no tempo de autonomia


mínima de 2 h para o grupo motogerador destinado a alimentar o sistema de iluminação
de emergência, incluindo o consumo nos arranques periódicos eventuais e os testes
de manutenção preventivos e corretivos.

k) deve haver um sistema de monitoramento visual e sonoro à distância quando for atingido
o nível crítico de reserva de combustível, para assegurar o tempo de autonomia mínimo de 2 h
de funcionamento do sistema de iluminação de emergência;

l) o conjunto de baterias para a partida do motor do motogerador deve ser dimensionado de modo
a permitir no mínimo dez acionamentos de 10 s, com intervalos de 30 s entre eles, devendo ser
considerada a menor temperatura ambiente atingida no decorrer do ano;

m) os painéis de controle, as baterias para arranque e as instalações de armazenamento


de combustível do sistema do grupo motogerador devem ser compartimentados de forma a evitar
a propagação de incêndio entre as partes, caso ocorra;

n) os tanques de armazenamento de combustível, com volume superior ou igual a 200 L, devem


ser montados dentro de bacias de contenção com dreno e filtro, além de atender às exigências
da legislação local sobre segurança e meio ambiente.
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6.5 Equipamento de iluminação portátil


Os equipamentos de uso manual como lanternas e similares não podem ser utilizados como sistemas
de iluminação de emergência. Eles são equipamentos auxiliares e não podem ser usados para
iluminação de aclaramento ou de balizamento de rotas de fuga e de saídas de emergência.

7 Circuito de alimentação para a recarga das baterias dos sistemas de iluminação


de emergência
As condições descritas de a) a g) devem ser aplicadas nos circuitos de alimentação em corrente
alternada para a recarga das baterias dos blocos autônomos, luminárias autônomas, unidades
de recarga do sistema centralizado com baterias e unidades de recarga do sistema centralizado
através de UPS.

a) as tensões nominais preferenciais em corrente alternada são 127 V e/ou 220 V;

b) os circuitos elétricos definidos para a alimentação do sistema de iluminação de emergência devem


ser exclusivos e devidamente identificados no quadro de distribuição geral. A identificação deve
informar que o circuito não pode ser interrompido, mantendo-se energizado constantemente,
de modo a recarregar e manter as baterias em plena carga. Salvo para manutenção e testes que
devem ser realizados somente por pessoas treinadas e autorizadas;

c) os circuitos de alimentação para a recarga das baterias devem estar ligados diretamente
no quadro geral de distribuição de energia elétrica. Estes devem ser protegidos por disjuntores
termomagnéticos em caso de curtos-circuitos e por dispositivos de proteção contra surtos (DPS)
para a proteção contra as sobretensões derivadas da rede elétrica;

d) os circuitos de alimentação devem ser distribuídos por setor ou por andar da edificação e devem
atender a ABNT NBR 5410;

e) os disjuntores termomagnéticos utilizados no circuito de alimentação dos sistemas de iluminação


de emergência devem possuir uma identificação de instrução para evitar seu desligamento não
autorizado;

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f) os disjuntores devem ser o único meio de desligamento voluntário do circuito de alimentação


do sistema de recarga das baterias. Este procedimento deve ser utilizado para ensaio
do funcionamento do sistema de iluminação de emergência;

g) os condutores elétricos utilizados no circuito de alimentação para a recarga das baterias podem
compartilhar a infraestrutura existente de encaminhamento de cabos (canaletas, eletrocalhas,
eletrodutos etc.).

8 Circuito de alimentação das luminárias dos sistemas centralizados


As condições descritas a seguir devem ser aplicadas para os circuitos de alimentação em corrente
contínua para as luminárias dos sistemas centralizados com baterias, UPS e grupo motogerador:

a) A tensão do circuito de alimentação deve ser de até 30 Vcc e ser estável nas luminárias
de emergência previstas na instalação.

b) A proteção dos circuitos de alimentação em corrente contínua, para as luminárias dos sistemas
centralizados, deve ser prevista apropriadamente. Podendo ser feita na central ou no quadro
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de distribuição, por meio de fusíveis na via positiva e na via negativa.

c) A corrente nos circuitos deve ser dimensionada apropriadamente em relação à curva característica
de disparo dos dispositivos de proteção.

d) Os condutores de alimentação devem ter as mesmas seções, em ambas polaridades.

e) Os condutores de alimentação dos pontos de luz devem ser dimensionados para não ultrapassar
uma queda de tensão superior a 8 % no ponto mais desfavorável para qualquer tipo de fonte
luminosa.

f) As seções dos condutores não podem ser inferiores a 1,5 mm2, para assegurar a resistência
mecânica na instalação.

g) Não são permitidas ligações em série dos pontos de iluminação.

h) A isolação dos condutores e suas derivações devem ser do tipo não propagante de chama. Esta
isolação deve atender à ABNT NBR 5410 para suportar temperaturas de no mínimo 70 °C para
áreas sem material inflamável e temperatura igual ou superior a 100 °C para áreas com estoque
de material inflamável de classificação BE (materiais processados ou armazenados) conforme
a ABNT NBR 5410.

i) Os condutores e suas derivações devem ser instalados em circuitos exclusivos para as luminárias
de emergência.

j) No caso de instalação aparente, os eletrodutos e as caixas de passagem devem ser metálicos


em aço galvanizado e devidamente aterrados conforme a ABNT NBR 5410.

k) Em caso de utilização de cabos blindados com armadura de aço ou outro tipo de proteção contra
calor em áreas de risco, deve ser garantido o funcionamento do sistema no tempo requerido
por esta Norma.

l) Os eletrodutos utilizados para os condutores de energia com tensão em até 30 Vcc designados
para as luminárias do sistema de iluminação de emergência não podem ser usados para
outros fins.

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m) A corrente elétrica de cada circuito de alimentação da iluminação de emergência não pode ser
maior que 12 A. Cada circuito não pode alimentar mais de 20 luminárias. A queda de tensão deve
ser atendida conforme a alínea e). Adicionalmente, recomenda-se que a densidade de corrente
máxima não supere 4 A/mm2.

n) A polaridade dos condutores deve ser identificada com as cores vermelho (positivo) e preto
(negativo).

o) Os dispositivos de proteção utilizados devem ter um poder de interrupção adequado para suportar
a corrente de curto-circuito da fonte (Vcc) com segurança.

NOTA 1 A comprovação é feita através do cálculo da corrente, na condição mais desfavorável.

p) Em caso de falha da luminária, o circuito secundário deve ser interrompido do circuito primário.

q) A instalação do circuito primário deve ser devidamente projetada para suportar o fogo por
pelo menos 3 h dentro da edificação, sem comprometimento do funcionamento do sistema
de iluminação de emergência.

r) A proteção dos circuitos secundários, além da proteção contra curto-circuito, deve resistir por
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no mínimo 30 min em caso de incêndio.

s) Qualquer anomalia em um ou vários elementos que compõem o sistema de iluminação


de emergência deve ser indicada na área de controle e supervisão da edificação.

NOTA 2 Para instalações em edificações históricas tombadas pelo patrimônio, anteriores a novembro
de 1999, que não dispõem de um circuito de extrabaixa tensão ou condições para tal instalação, uma proteção
aceitável pode ser atingida em tensão alternada de baixa tensão, por exemplo em 110/220 Vca - 60 Hz, por
meio de dispositivos à corrente diferencial-residual de 30 mA, instalado conforme a ABNT NBR 5410.

9 Luminária dos sistemas centralizados de iluminação de emergência


9.1 Características gerais das luminárias
9.1.1 Luminária alimentada por sistemas centralizados com tensão até 30 Vcc.

9.1.2 Projetor ou farol com proteção e/ou flexibilidade de direcionamento que não cause ofuscamento.

9.1.3 São aceitas lâmpadas fluorescentes, halógenas e de LED com acendimento instantâneo,
assegurando a radiação da luz na intensidade nominal e no espectro da onda aceitável durante
sua vida útil projetada. LED e outros geradores de luz pontual devem ser protegidos por lentes
ou anteparos para aumento da superfície radiante eliminando o ofuscamento aos olhos ou danos
à retina do olho pela intensidade da luz direta.

Lâmpadas incandescentes, lampadas de LED ou outro tipo de lâmpada com rosca tipo “E27” não
podem ser utilizadas em luminárias de iluminação de emergência, pela possibilidade de utilização
de disposivos inadequados e comprometer a segurança do produto.

9.1.4 A temperatura de cor da lâmpada deve ser igual ou superior a 3 000 °K e no máximo 6 000 °K.

9.1.5 O fluxo luminoso deve ser igual ou superior a 300 lm e deve atender ao Anexo A.

NOTA Uma luminária com fluxo luminoso inferior a 300 lm pode ser utilizada, desde que seja comprovado
por meio de estudo luminotécnico o atendimento de iluminância mínima especificada nesta Norma
(ver o Anexo A).

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9.1.6 O fabricante de luminária deve fornecer as características técnicas, os tipos de lâmpadas,


as curvas de distribuição fotométrica, a intensidade luminosa e a coloração do espectro de luz
da lâmpada.

9.1.7 As luminárias do sistema centralizado de iluminação de emergência não podem conter qualquer
tipo de interruptor manual.

9.2 Material da luminária


9.2.1 O material utilizado na fabricação da luminária não pode propagar chamas e devem atender
ao ensaio de inflamabilidade de acordo com a ABNT NBR IEC 60598-2-22:2018, Seção 22.16.

9.2.2 Todas as partes metálicas, em particular os condutores e contatos elétricos, devem ser
protegidas contra corrosão.

9.2.3 As luminárias devem ser construídas de forma que, suportem o ensaio de temperatura
a 70 °C com a luminária instalada e funcionando durante no mínimo por 1 h e estes sejam aprovados
por organismos nacionais competentes.
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10 Invólucro das luminárias e blocos autônomos


O invólucro deve assegurar no mínimo os seguintes índices de proteção, de forma a resistir ao jato
indireto de água no caso de combate a incêndio, sem causar danos mecânicos nem o desprendimento
da luminária do local da montagem:

a) IP20, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529, quando instalado em áreas onde não seja previsto
combate a incêndio com água;

b) IP43, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529, quando instalado em áreas onde seja previsto
combate a incêndio com água.

Em instalações em locais abertos, como pátios de estacionamento e similares, o invólucro deve ser
apropriado, com proteção contra intempérie. Recomenda-se invólucro com proteção mínima IP65
de acordo com a ABNT NBR IEC 60529.

Instalações em ambientes com risco de explosão ou líquidos inflamáveis, o invólucro da luminária


deve ter o grau de proteção e a conformidade apropriada requeridos pela legislação pertinente.

11 Ofuscamento
11.1 Os pontos de luz dos sistemas de iluminação de emergência não podem causar ofuscamento
aos olhos, seja diretamente ou por iluminação refletida.

11.2 Quando o ponto de luz for ofuscante, deve ser utilizado um anteparo translúcido de forma
a evitar o ofuscamento nas pessoas durante seu deslocamento. A variação da intensidade
da iluminação normal do ambiente em relação à iluminação de emergência não pode ser superior
a 20:1, ver Figuras A.5 e A.6.

11.3 Para evitar a diminuição da visibilidade por ofuscamento, devem ser observados os valores
de fluxo luminoso máximo da Tabela 1.

11.4 A fim de identificar as cores de segurança, o valor mínimo para o índice de reprodução de cor
Ra de uma lâmpada deve ser > 40.

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Tabela 1 – Fluxo luminoso máximo para evitar ofuscamento


Altura de montagem Fluxo luminoso máximo Fluxo luminoso máximo do ponto de
acima do nível do piso do ponto de luz luz na área de tarefas de alto risco
H em m Imáx. em lúmens Imáx. em lúmens
H < 2,5 500 1 000
2,5 ≤ H < 3,0 900 1 800
3,0 ≤ H < 3,5 1 600 3 200
3,5 ≤ H < 4,0 2 500 5 000
4,0 ≤ H < 4,5 3 500 7 000
4,5 ≤ H 5 000 10 000
NOTA 1 Valores a serem comparados com os dados da(s) luminária(s).
NOTA 2 Para outras grandezas, é necessário aplicar fator de conversão apropriado.
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12 Requisitos para sinais de segurança


12.1 Os sinais de segurança ao longo e adjacentes às rotas de fuga devem atender
às ABNT NBR ISO 3864-1. As ISO 7010 e ISO 6309 também podem ser utilizadas a título complementar.

12.2 As áreas em torno do equipamento de segurança devem ser identificadas com a marcação
de segurança apropriada, de acordo com a ABNT NBR ISO 3864-1. Estes sinais e marcações
fornecem sugestões adicionais de orientação visual. Setas não podem ser utilizadas para a marcação
de localização deste equipamento ao longo ou adjacentemente às rotas de fuga.

13 Influência da fumaça
Geralmente, a fumaça se acumula no teto, onde os sinais de segurança elevados podem obscurecer.
Portanto, quando a fumaça for uma preocupação primordial, as seguintes recomendações são
aplicáveis:

a) convém que componentes próximos ao piso de um sistema de orientação de segurança


(ISO 16069) sejam adicionados;

b) convém que a luminância dos sinais de segurança e setas de direção sejam de pelo menos 100 cd/m²;

c) convém que as luminárias sejam montadas pelo menos 0,5 m abaixo do teto, para evitar
a absorção pela fumaça. Convém que a visibilidade e a cor sejam consideradas para eliminar
a sobrecarga de luminância;

d) não convém que os sinais externamente iluminados sejam utilizados.

e) na impossibilidade de montagem das luminárias de aclaramento, a pelo menos 0,5 m abaixo


do teto, deve-se considerar o ambiente como área de tarefa de alto risco. Ver 5.5.

14 Projeto de sistema de iluminação de emergência


14.1 Para efeito de representação em peças gráficas integrantes do projeto do sistema de iluminação
de emergência, recomenda-se a utilização dos símbolos da ABNT NBR 14100.

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14.2 Para o projeto do sistema de iluminação de emergência, devem ser avaliados os seguintes
dados das lâmpadas e luminárias:

a) tipo de lâmpada e suas limitações nas instalações;

b) potência (W);

c) tensão (V);

d) fluxo luminoso nominal (lm);

e) ângulo da dispersão da luz;

f) vida útil projetada e declarada pelo fabricante;

g) curva de distribuição de intensidade luminosa.

14.3 O projeto de sistema de iluminação de emergência deve prever a falta ou falha de energia
elétrica fornecida pela concessionária ou o desligamento voluntário em caso de incêndio, ou outra
situação de emergência, na área afetada ou em todas as áreas da edificação, principalmente áreas
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de risco com materiais combustíveis.

NOTA 1 O desligamento voluntário de todas as tensões acima de 30 V tem a finalidade de evitar, em caso
de incêndio, curto-circuito e choque elétrico nas pessoas envolvidas no salvamento e combate ao incêndio.

14.4 O projeto deve contemplar as áreas a serem iluminadas com a indicação da instalação dos
pontos de luz do sistema de iluminação e emergência.

14.5 O projeto deve prever a saída fácil e segura de todo o público até o exterior da edificação,
utilizando a base de cálculos teóricos de intensidade luminosa juntamente com o tempo previsto
de autonomia do sistema. Outras exigências, ou manobras do sistema, podem ser requeridas pelos
responsáveis pela segurança patrimonial ou pelos órgãos públicos competentes.

14.6 Em locais predeterminados onde não possa ocorrer a interrupção do trabalho, a iluminação
de emergência em conjunto com a iluminação auxiliar deve assegurar um tempo que permita
a transferência dos serviços para outro local ou o restabelecimento da iluminação da rede elétrica
da concessionária.

14.7 O projeto deve ser constituído de plantas do leiaute, memorial descritivo e outros documentos
que apresentem as exigências do projeto da iluminação de emergência e suas soluções e facilidades
na instalação do sistema.

14.8 Devem constar no projeto a descrição da edificação e seu uso previsto.

14.9 Plantas e detalhes técnicos de montagens e instalações devem ser apresentados em escalas
1:50, 1:100 ou 1:125, admitindo-se 1:200 ou 1:500 apenas para pátios externos, identificando
as áreas percorridas pelos cabos dos circuitos de iluminação de emergência, a localização das fontes
de energia, a posição dos pontos de luz, os componentes e suas proteções do sistema de iluminação
de emergência e características de montagem.

14.10 O projeto deve apresentar notas com referência a:

a) seção mínima dos condutores e cor do isolamento;

b) queda máxima de tensão na última luminária;

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c) tipo de bateria;

d) autonomia do sistema na temperatura mais baixa possível de ser atingida pela bateria no local
da instalação;

e) proteção dos condutores contra riscos de incêndio ou danos físicos e corrosão por produtos
químicos.

14.11 O memorial descritivo do projeto deve apresentar referências do local de instalação dos
equipamentos, especificações dos produtos, montagem e funcionamento. Ele também deve indicar
a vida estimada do sistema de iluminação de emergência.

14.12 O projeto deve considerar que quanto maior o risco de acidente maior será o nível de iluminação
de emergência exigido.

14.13 O projeto do sistema de iluminação de emergência deve prever uma distribuição de pontos
de luz, de forma que haja uma uniformidade de iluminação em todos os ambientes, com as luminárias
intercaladas de tal modo que uma eventual falha da rede em 30 Vcc ou de uma luminária não
comprometa o sistema de iluminação de emergência totalmente.
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14.14 Para o cálculo do nível de iluminância do local, deve-se utilizar o método ponto a ponto ou por
software de cálculo de iluminação.

14.15 Um ponto de luz para iluminação de emergência não pode iluminar uma área superior àquela
determinada por sua altura em relação ao piso. Ver o Anexo A.

14.16 No projeto do sistema de iluminação de emergência, para a definição de distância máxima


entre dois pontos de iluminação de emergência para aclaramento, ver o Anexo A.

14.17 Nas áreas onde exista a possibilidade de penetração ou geração de fumaça, os pontos
de iluminação de emergência devem ser instalados abaixo da posição da saída do sistema de exaustão
de fumaça ou, se instalado acima, considerar uma iluminância mínima de 15 lx no piso do ambiente.

14.18 Os pontos de iluminação de emergência para balizamento devem ser projetados de forma
que não ultrapassem uma distância máxima de 15 m entre si. Havendo obstáculos, curva ou escada
na direção à saída, cada ponto deve ser projetado de forma a visualizar o ponto seguinte.

NOTA 2 Recomenda-se que em grandes ambientes, como, auditórios, salas de espetáculos, cinemas,
arenas esportivas, galpões, fábricas e outros, sejam instalados no piso ou rente ao piso, pontos de luz
de emergência do tipo balizamento indicando as rotas de saída. Neste caso, com piso plano, a distância entre
os pontos de balizamento é no máximo de 4 m.

14.19 Em áreas onde não exista a possibilidade de penetração ou geração de fumaça, a altura
de instalação das luminárias é livre, devendo atender os requisitos mínimos de intensidade
de iluminação no nível do piso.

14.20 Quanto à fonte de energia através de sistemas centralizados por baterias, estas podem estar
localizadas em um único espaço, ou setorizadas em diferentes áreas da edificação.

14.21 Utilizando o sistema centralizado por baterias com tensão até 30 Vcc, a distribuição da fiação
deve ser balanceada em função das distâncias e da quantidade das luminárias alimentadas, para não
exceder a queda de tensão máxima.

14.22 A autonomia do sistema de iluminação de emergência deve ser definida em projeto para
proporcionar uma iluminação de emergência adequada no tempo necessário para as funções previstas,
especialmente no caso de abandono da edificação por incêndio.

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14.23 Todos os eletrodutos e cabos que atravessam áreas protegidas, ou passam por separações
de áreas compartimentadas, devem ter selos internos e externos, entre a tubulação e a alvenaria,
à prova de passagem de gases e de fumaça, conforme a ABNT NBR 5410. Os selos devem ser
de materiais adequados para tal fim e colocados de maneira que suportem a ação do calor do fogo
no mesmo tempo previsto para a parede onde estão colocados.

14.24 No caso da necessidade de prever comutação entre baterias alternativas em um mesmo


sistema de iluminação de emergência, ela deve atuar automaticamente através de um dispositivo
de comutação adequado.

14.25 O projeto do sistema centralizado de iluminação de emergência deve ser adequado para evitar
possível falha de funcionamento de uma ou mais luminárias de emergência por interrupção da fiação,
por problemas mecânicos, curto-circuito e pela ação do calor sem comprometer o funcionamento das
demais luminárias e do sistema como um todo.

14.26 Em locais onde existam mais de uma luminária de emergência, mas que possa haver risco
de ocorrência de acidente pelo impacto em algum obstáculo quando em percurso de rota de fuga,
deve se prever um fator de depreciação de pelo menos 20 %, em caso de falha de uma das luminárias
do sistema de iluminação de emergência.
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14.27 Luminárias com projetor(es) ou farol(óis) podem ser utilizadas somente em casos específicos,
devido à possiblidade de formação de sombra ou de ofuscamento poderem ocasionar acidentes,
desde que devidamente justificado e comprovado pelo projeto luminotécnico e também devem possuir
meios apropriados que impeçam o ofuscamento.

14.28 Quando forem usados projetores ou faróis, deve-se direcionar o feixe luminoso do aparelho
de forma a não causar ofuscamento devido à alta concentração de luz em uma área reduzida.

14.29 Lâmpadas de alto rendimento e ofuscantes devem possuir anteparos translúcidos ou leitosos
que impeça o ofuscamento.

14.30 Na utilização do sistema através de grupo motogerador, recomenda-se a instalação de uma


tomada externa à edificação e independente para iluminação de emergência, compatível com
a potência do sistema, para ligação de um gerador móvel. Esta tomada deve estar em local acessível,
protegida contra intempéries e devidamente identificada com a tensão e a corrente de consumo.

15 Instalação do sistema de iluminação de emergência


15.1 A instalação do sistema de iluminação de emergência deve estar de acordo com esta Norma,
as orientações do manual do fabricante e o projeto do sistema de iluminação de emergência.

15.2 É de responsabilidade total do instalador a execução do sistema de iluminação de emergência


respeitando o projeto elaborado. A instalação e o correto funcionamento do sistema devem atender
às especificações do manual de instalação e manutenção fornecido pelo fabricante.

15.3 Após a conclusão da instalação do sistema de iluminação de emergência, os requisitos desta


Norma devem estar assegurados e inspecionados por profissional habilitado e com acompanhamento
do proprietário ou responsável pela edificação.

15.4 A fixação da luminária de aclaramento e de balizamento na instalação do sistema de iluminação


de emergência deve ser de forma rígida, para impedir queda acidental, remoção sem auxílio
de ferramenta, impedindo-a de ser avariada ou colocada fora de serviço por pessoa não autorizada.

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15.5 A fiação do sistema de iluminação de emergência deve ser executada atendendo às especificações
da ABNT NBR 5410.

15.6 Os projetores ou faróis não podem ser posicionados sobre portas, de altura-padrão entre 2 m
a 2,5 m, a fim de evitar ofuscamento.

16 Manutenção do sistema de iluminação de emergência


16.1 Generalidades

16.1.1 Qualquer alteração no sistema de iluminação de emergência deve ser realizada por profissional
habilitado e com materiais e produtos que atendam às especificações do projeto.

16.1.2 Quando forem executadas alterações nos ambientes da edificação, a iluminação de emergência
deve ser adaptada apropriadamente ao novo leiaute.

16.1.3 A manutenção preventiva e corretiva deve assegurar o funcionamento do sistema de iluminação


de emergência até a próxima manutenção preventiva prevista.
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16.1.4 Cada equipamento do sistema de iluminação de emergência deve possuir manual de instrução
e procedimentos de manutenção, uso, testes e assistência técnica.

16.1.5 Em lugar acessível, deve ser disponibilizado um registro dos itens de manutenção que devem
ser realizados pelo responsável pelo uso da edificação, conforme listado no Anexo D.

16.1.6 As ocorrências de falhas e anomalias constatadas no sistema de iluminação de emergência,


devem ser anotadas no registro de controle e as providências para a manutenção corretiva devem ser
realizadas dentro de um período de 48 h de sua constatação.

16.2 Sistemas com baterias recarregáveis

16.2.1 Mensalmente, verificar a comutação do estado de vigília para o estado de emergência


e verificar visualmente o funcionamento de todas as luminárias.

16.2.2 Mensalmente, verificar o funcionamento do telecomando, se existente. Este deve ativar


os blocos autônomos à distância por um determinado tempo e retornar ao estado de vigília.

16.2.3 Semestralmente, ensaiar a autonomia das baterias, colocando em funcionamento o sistema


por no mínimo 2 h. O ensaio deve ser efetuado prevendo a recarga completa das baterias no período
de 24 h de modo a minimizar o risco de eventual falta de energia local.

16.2.4 Semestralmente, verificar o nível de eletrólito das baterias com eletrólito líquido visível.

16.2.5 Semestralmente, inspecionar os circuitos elétricos de entrada e de saídas da central de comando,


a ventilação do ambiente e das baterias do sistema centralizado de iluminação de emergência.

16.2.6 Semestralmente, verificar as tensões das baterias do sistema centralizado de iluminação


de emergência, em flutuação e durante o teste de autonomia, em atendimento às especificações
do Anexo B.

16.2.7 Anualmente, medir a descarga total até a tensão mínima de desligamento da bateria/banco
de baterias e seu tempo de autonomia, com todas as luminárias acesas. Após isso, recarregar

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as baterias em um período de 24 h e repetir a medição inicial, em atendimento às especificações


do Anexo B. Observar que para a realização deste ensaio, as baterias devem ser descarregadas
e necessitam de um tempo de 24 h para a recarga completa, para tanto, este ensaio deve ser
previamente programado.

16.3 Sistema centralizado através de grupo motogerador – Manutenção


16.3.1 Verificar e seguir as recomendações de manutenção preventiva, corretiva e ensaios
do motogerador segundo recomendações do fabricante para cada modelo, preservando o equipamento
em condições de uso.

16.3.2 Quinzenalmente, acionar e verificar o correto funcionamento do motogerador com a alimentação


das luminárias de iluminação de emergência ligadas de todo o sistema.

16.3.3 Quinzenalmente, realizar inspeção visual do nível de combustível e do nível de óleo lubrificante
do cárter e eventuais perdas de óleos ou combustível embaixo do motor, principalmente nos locais
onde podem ocorrer dilatações térmicas.

16.3.4 Trimestralmente, ligar o motogerador no mínimo por 2 h em plena carga, com todas
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as luminárias de iluminação de emergência ligadas, avaliando os seguintes pontos:

a) sistema de lubrificação com pressão adequada;

b) perda no sistema de alimentação (combustível/ar) e escapamento;

c) regulador de voltagem atuando com tolerância adequada da voltagem entre baixa e alta rotações
do gerador;

d) sistema de resfriamento mantendo a temperatura constante;

e) sistema de comutação elétrica funcionando e contatos de comutação sem falhas;

f) gerador sem pó nas bobinas e na comutação ou indicação de aquecimento pontual;

g) controle de supervisão da velocidade do motor e do gerador com o campo devidamente energizado;

h) drenagem da água acumulada nos tanques de armazenamento de combustível;

i) verificar a bacia de contenção abaixo do motor e se necessário efetuar drenagem e limpeza das
pedras;

j) verificar vibrações produzidas pelo motor e evitar o escapamento de gases dentro da edificação,
coletando-os por dutos adequados para fora da edificação.

17 Medições e aferições
17.1 As medições dos níveis de iluminância nos recintos devem ser feitas com ausência total de outras
fontes de luz, sendo elas naturais ou artificiais provenientes de luminárias de iluminação principal;
sendo apenas acionadas as luzes do sistema de emergência.

NOTA A ausência total de outras fontes de luz, naturais ou artificiais, podem ser obtidas realizando
as referidas medições no período noturno.

17.2 As medições devem ser executadas preferencialmente com o ambiente ocupado pelo mobiliário
normal, máquinas e utensílios.

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17.3 A área de captação do luxímetro deve ser livre da própria sombra do observador.

17.4 Os valores luminotécnicos da iluminação de emergência devem ser periodicamente verificados


e anotados, sendo a periodicidade de uma vez ao ano, se não houver alteração do ambiente
ou mobiliário.

17.5 As exigências para o aparelho de medição são as seguintes:

a) a resposta da célula deve atender à curva V (observar o padrão C.I.E.);

b) deve dispor de dispositivo corretor de cosseno, sem o qual o nível de iluminância medido é menor;

c) deve possuir escala compatível com o valor a ser medido e sua classe de precisão mínima deve
ter uma tolerância de 2,5 % do valor de fundo de escala (com escala de até 20 lx).

17.6 As medições dos níveis de iluminância dos pontos de luz do sistema devem ser feitas no nível
do piso, conforme o Anexo A.

17.7 Os valores dos níveis de iluminância devem levar em consideração a diminuição da intensidade
da luz em função da descarga da bateria, assegurando sempre os níveis mínimos exigidos nesta
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Norma, no final do tempo especificado.

17.8 Em caso de dúvidas, verificar o nível de iluminação pelo dispositivo descrito na Figura A.5.

17.9 O nível de iluminância deve atender ao disposto na Figura A.5 em relação às iluminâncias mínima
e máxima em situação de emergência.

17.10 No caso em que as cores da decoração sejam desfavoráveis à iluminação, pode ser executado
um teste para verificação da iluminação de emergência e sua intensidade proposta. Para isto, deve
ser visualizado um dispositivo sólido, conforme a Figura A.1, na mesma cor ou cor parecida do piso,
na distância de 5 m, definindo como plano ou como canto vivo.

18 Aceitação do sistema
18.1 Para aceitação do sistema de iluminação de emergência, devem ser apresentados:

a) o projeto contemplando os pontos de iluminação de emergência de aclaramento e de balizamento;

b) o cálculo luminotécnico efetuado através de software de cálculo específico para tal fim, e este
deve apresentar o nível de iluminamento e os pontos de distribuição de luz adequados conforme
os requisitos desta Norma;

c) o cálculo luminotécnico através do método “ponto a ponto” efetuado quando não utilizado software
de cálculo luminotécnico devidamente assinado pelo responsável técnico;

d) os documentos/certificados que comprovem que os equipamentos instalados foram confeccionados


de acordo com os parâmetros das normas de fabricação pertinentes relacionadas na Seção 2,
e devidamente ensaiados e aprovados por órgãos reconhecidos ou devidamente acreditados;

e) em caso de aplicação de sistema de iluminação de emergência do tipo “Sistema centralizado com


baterias recarregáveis”, o cálculo de queda de tensão com a corrente nominal para cada circuito
da fiação deve ser apresentado (queda mínima da tensão entre o borne da fonte de energia até
o primeiro dispositivo e a queda de tensão até o último dispositivo de iluminação) de acordo com
as metodologias da ABNT NBR 5410.

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18.2 Para a aceitação do sistema de iluminação de emergência devem ser assegurados:

a) para bateria com tensão de saída variável, elementos primários e bateria recarregável. Deve
ser mostrado que a mínima tensão possível antes do tempo de funcionamento exigido pelo
usuário, ou pela norma vigente, ainda assegure a intensidade luminosa requerida no último ponto
de iluminação ligado na fiação;

b) para eliminar curtos-circuitos em geral e choques elétricos às equipes de combate a incêndio


e salvamento, deve-se verificar que a tensão de alimentação das luminárias do sistema
de iluminação de emergência dos sistemas centralizados seja igual ou inferior a 30 Vcc para
todas as áreas da edificação;

c) que as tensões utilizadas na alimentação das luminárias estejam de acordo com o projeto,
e devem ser comprovadas pela medição da tensão in-loco;

d) que a intensidade da iluminação de emergência seja favorável a fim de impedir acidentes,


assegurando os valores mínimos de iluminação em caso da penetração de fumaça no ambiente.

e) se necessário, aplicar um fator de correção no nível da iluminação de emergência definida


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em projeto com base nos índices de fumaça emitido pelos materiais contidos nas áreas, pela cor
e refletividade das paredes e piso, caso a luminária não esteja instalada abaixo da altura máxima
do escape natural da fumaça.

f) a relação entre as iluminâncias máxima e mínima inferior a 20:1 no decorrer do deslocamento


na rota de fuga;

g) que no caso de um curto-circuito em uma luminária do sistema de iluminação de emergência


do sistema centralizado, esta não afete o funcionamento do restante do sistema de iluminação
de emergência. No ensaio prático, deve-se produzir curtos-circuitos aleatoriamente em luminárias
e verificar que somente o dispositivo deixou de funcionar não interferindo no funcionamento
do sistema por completo e que as demais luminárias estejam em funcionamento;

NOTA É recomendado que o “curto-circuito” seja feito por uma impedância máxima que assegure
o desarme da alimentação daquele ponto. Esta medida visa manter os outros dispositivos de proteção
em suas condições normais.

h) que na utilização de baterias ou geradores haja proteção da fiação de interligação, onde


o funcionamento da iluminação de emergência funcione pelo tempo estipulado para abandono
e intervenção das equipes de resgate;

i) o local da instalação das baterias deve ser protegido, de acordo com as variações das temperaturas
ambientes;

j) deve ser assegurado que a máxima tensão da bateria ou na falta de carga da bateria não danifique
as lâmpadas ou componentes eletrônicos da fonte;

k) os ensaios de verificação dos circuitos e de comutação para o modo de emergência devem ser
realizados na conclusão da instalação do sistema de iluminação de emergência.

l) devem ser executados ensaios em todas as luminárias que se enquadrem como blocos autônomos
a fim de assegurar que tanto seu funcionamento e sua autonomia estejam de acordo com
as condições mínimas estabelecidas por esta Norma. As informações providas pelo fabricante
quanto ao fluxo luminoso e autonomia mínima, e os resultados devem ser registrados
e disponibilizados em lugar acessível à equipe de manutenção para serem revalidados nos
ensaios periódicos. Os ensaios periódicos devem seguir premissas estabelecidas no Anexo D.

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Anexo A
(normativo)

Abrangência da iluminação

A.1 Limitações (ver as Figuras A.3 e A.4)


A.1.1 As limitações para a altura da instalação da iluminação de emergência de aclaramento,
considerando um ambiente sem fumaça são as seguintes: a intensidade da iluminação no piso
e a visibilidade de obstáculos.

A.1.2 As limitações para a altura da instalação da iluminação de emergência de aclaramento


em caso de incêndio são as seguintes: as luminárias devem ser instaladas abaixo do ponto mais baixo
do colchão de fumaça possível de se formar no ambiente. Este colchão de fumaça pode abaixar até
as saídas naturais e de ventilação forçada existente. Ou pode se considerar um nível de iluminamento
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superior a 15 lx piso na impossibilidade de instalação do ponto de luz abaixo das saídas de ventilação
natural ou forçada.

A.1.3 Para o balizamento de rota de fuga, os pontos de indicação devem ser instalados abaixo
do colchão de fumaça conforme citado em A.1.2.

A.1.4 Nos casos em que a fumaça tenha a possibilidade de invadir totalmente o ambiente pela
falta de ventilação adequada, impedindo a visualização da rota de fuga, aconselha-se a utilização
de indicações com pintura ou placas fotoluminescentes na parede ou no piso, devidamente protegida
contra o desgaste natural de acordo com a ABNT NBR 16820, ou faixas no piso com iluminação
própria. Esta iluminação também pode ser colocada nos rodapés, corredores e escadas.

A.2 Visibilidade e medição


A.2.1 Para assegurar a visibilidade com a iluminação mínima de 3 lx e 5 lx piso, utilizar
um dispositivo de acordo com os desenhos das Figuras A.1 e A.2, com o mesmo revestimento, mesma
cor e tonalidade do piso.

O dispositivo deve ser visto em uma distância mínima de 5 m do ponto de vista do observador,
na iluminação mais desfavorável, se possível, com a sombra do observador sobre o dispositivo.

O observador ideal é um usuário representativo para as pessoas que irão frequentar o local.
O observador deve ser escolhido entre os transeuntes, sem conhecimento prévio do ensaio proposto
ou do local onde deve ser executado o ensaio de visão.

A colocação do dispositivo deve ser alterada no ângulo de visão do observador pelo menos quatro
vezes, e o observador deve acertar 75 % dos ângulos.

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Dimensões em milímetros
21

100
Apoio

7
29
Aberto

Fechado

Figura A.1 – Dispositivo


Dimensões em milímetros
100 210 100

Apoio
Dobrar e
colar quando
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297
forem duas
peças.

Figura A.2 – Molde para dispositivo


Luminária instalada no teto Luminária instalada na parede
2h

2h

2h 2h 2h 2h
Parede
2h

Luminária

Figura A.3 – Exemplo de indicação em planta baixa, de instalações de pontos de luz para
iluminação de emergência em teto ou parede

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Teto

Luminária

h2
h1
Piso

h2 h2
Piso

h1 h1

Figura A.4 – Exemplo em vista lateral de instalação de ponto de luz de iluminação


de emergência em escada
Luminária 1 Luminária 2
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2h 2h h

Piso

Medição de iluminância Medição de iluminância Medição de iluminância


Máxima intensidade=20 lx Mínima intensidade Máxima intensidade=20 lx
3 lx a 5 lx = 1

NOTA 1 Mínimo de 3 lx: áreas planas sem obstáculos ou irregularidades no piso.

NOTA 2 Mínimo de 5 lx: áreas com obstáculos e escadas.

NOTA 3 A distância máxima entre dois pontos de iluminação ambiente é equivalente a quatro vezes
a altura da instalação destes em relação ao nível do piso, para instalações até 3,75 m.

NOTA 4 Instalações com pé-direito superior a 3,75 m, a distância entre os pontos de luz do sistema
de iluminação de emergência considerada ideal é de 15 m um do outro. Para distâncias superiores
a 15 m entre pontos de luz de aclaramento, comprovar que o sistema de iluminação de emergência atende
à intensidade luminosa mínima apresentada na Figura A.5. Não podendo haver instalações com distância
superior a 20 m entre pontos de luz.

NOTA 5 Na utilização de luminárias de alto fluxo luminoso ou de luminárias do tipo projetor, convém que
estes sejam instalados em altura adequada para que a relação máxima entre as iluminância não seja superior
a 20:1 para evitar ofuscamento, conforme indicado nas Figuras A.5 e A.6.

Figura A.5 – Medição de iluminância - Intensidade máxima e mínima

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Figura A.6 – Relação máxima entre as iluminâncias sem ofuscamento dos olhos
NOTA 1 Recomenda-se que a iluminação de emergência seja adaptada às limitações do olho humano
e não o olho humano à iluminação de emergência.

Tabela A.1 – Tabela de referência de distâncias x lúmens (continua)


Ponto de luz Ponto de luz Ponto de luz instalado no teto Ponto de luz instalado
instalado no teto instalado na parede ou na parede no teto ou na parede

Fluxo Distância máxima do ponto de


Altura máxima em Altura máxima em Distância máxima
luminoso da luz em relação à parede do
relação ao piso relação ao piso entre os pontos de luz
luminária começo e/ou final do corredor

(lm) (m) (m) (m)

--- 1,8 3,6 7,2


300
2,2 2,2 4,4 8,8

--- 1,8 3,6 7,2

400 2,2 2,2 4,4 8,8

2,5 2,5 5,0 10,0

--- 1,8 3,6 7,2

2,2 2,2 4,4 8,8

500 2,5 2,5 5,0 10,0

2,8 2,8 5,6 11,2

3,0 3,0 6,0 12,0

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Tabela A.1 (conclusão)


Ponto de luz Ponto de luz Ponto de luz instalado no teto Ponto de luz instalado
instalado no teto instalado na parede ou na parede no teto ou na parede

Fluxo Distância máxima do ponto de


Altura máxima em Altura máxima em Distância máxima
luminoso da luz em relação à parede do
relação ao piso relação ao piso entre os pontos de luz
luminária começo e/ou final do corredor

(lm) (m) (m) (m)

3,5 --- 7,0 14,0

750 3,75 --- 7,5 15,0

5 --- 7,5 15,0

3,75 --- 7,5 15,0

1 000 5 --- 7,5 15,0

7 --- 7,5 15,0

8 --- 7,5 15,0


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1 500 9 --- 7,5 15,0

10 --- 7,5 15,0

11 --- 7,5 15,0


2 000
12 --- 7,5 15,0

A Tabela A.1 é uma referência para projetos e instalações de luminárias de emergência em relação
à altura e distância, visando atender à iluminância mínima no piso conforme 5.1.2.2.

Para atender a esse requisito, um dos seguintes métodos deve ser adotado:

Método 1: o cálculo luminotécnico utilizando softwares apropriados;

Método 2: cálculo luminotécnico utilizando o método ponto a ponto;

Método 3: na ausência de estudo luminotécnico, pode ser utilizada a Tabela A.1, para a verificação
da instalação do sistema de iluminação de emergência em relação ao fluxo luminoso da luminária x altura
de instalação x distância de instalação.

Parâmetros do ambiente de estudo da Tabela A.1:

— paredes de cor clara.

— área livre de objetos;

— corredor de 2 m de largura.

NOTA Rotas de fuga mais largas podem ser tratadas como um número de tiras de 2 m de largura.

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Anexo B
(normativo)

Baterias para sistemas de iluminação de emergência

B.1 Generalidades
Em sistemas de segurança, como iluminação de emergência, somente podem ser utilizadas baterias
de acumuladores elétricos dos tipos construtivos a seguir:

a) bateria de acumuladores elétricos chumbo-ácida, regulada por válvula ou ventilada;

b) bateria de acumuladores elétricos de níquel-cádmio, regulada por válvula ou ventilada;

c) bateria de NiMH – níquel metal hidreto;


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d) qualquer bateria de acumuladores elétricos recarregáveis que por sua construção mecânica
e compostos químicos não pode propagar chamas, e, em caso de sua combustão, os gases
tóxicos não ultrapassem 1 % da fumaça produzida pela carga combustível existente no ambiente.

B.2 Características técnicas


B.2.1 Para baterias chumbo-ácidas, a capacidade nominal em regime de descarga é definida até
a tensão final de 1,75 V por elemento a 25 °C.

B.2.2 Para baterias chumbo-ácidas, a capacidade nominal em regime de descarga é definida até
a tensão final de 1,75 V por elemento a 25 °C. Para baterias alcalinas de NiCd, a capacidade nominal
em regime de descarga é definida até a tensão final de 1,00 V por elemento a 25 °C.

B.2.3 Para baterias alcalinas de NiMH, a capacidade nominal em regime de descarga é definida
até a tensão final de 1,40 V por elemento a 25 °C.

B.2.4 Capacidade com descargas diferentes da nominal, C10 ou C5, são aceitas nos cálculos
da capacidade (1 h - 3 h - 8 h).

B.2.5 Informações de dimensões, peso, manipulação e ângulos de instalação devem ser fornecidos
pelo fabricante da bateria.

B.2.6 Curva mostrando o comportamento da bateria em regime de descarga nominal, Cx, assim
como em diferentes regimes de descarga e em diferentes temperaturas do ambiente.

B.2.7 Curva mostrando a vida útil em regime de ciclagem a diferentes níveis de profundidade.

B.2.8 Curvas mostrando a influência da temperatura na capacidade da bateria em diferentes


regimes de descarga.

B.2.9 Curvas mostrando a condição de recarga até 80 % da capacidade nominal em função


da temperatura do ambiente, para baterias ventiladas, reguladas por válvula, hermeticamente fechadas
ou com eletrólito gelatinoso.

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B.2.10 Curvas de tensão mostrando a condição de manutenção da capacidade das baterias


mencionadas em estado de repouso.

B.2.11 Curvas mostrando as correções necessárias da tensão de flutuação, em função da variação


da temperatura ambiente.

B.2.12 Informação da corrente máxima de recarga em função do sobreaquecimento.

B.2.13 Informação da influência de temperatura na vida útil.

B.3 Recarga da bateria regulada por válvula ou selada hermeticamente


Para a recarga o carregador, deve-se atender aos requisitos de B.3.1 a B.3.8.

B.3.1 Faixa de ajuste da tensão de flutuação em função da temperatura ambiental aproximada


(ver as recomendações do fabricante para a bateria específica):

Recomenda-se, para baterias chumbo-ácidas, de 2,20 V a 2,30 V por elemento (25 °C).
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Recomenda-se, para baterias de níquel-cádmio, de 1,38 V a 1,42 V por elemento (25 °C).

Recomenda-se, para baterias de níquel metal hidreto:

— Tensão de bateria: 1,20 V;

— Tensão de flutuação: 1,40 V;

— Tensão de corte: 0,90 V (taxa de corrente maior que “1C”);

— Taxa de corrente máxima de carga: 1C (carga rápida);

— Taxa de corrente máxima de descarga: 2C;

— Taxa de descarga: 30 % (percentual mensal).

B.3.2 Estabilidade de tensão de saída do carregador deve ser de ± 1 %. Observa-se que a rede
pública pode variar em ± 20 %. A corrente de carga pode variar de 100 % a 10 %, de acordo com
o estado da carga da bateria.

B.3.3 O ripple de tensão máxima não pode exceder 1 % (RMS) da tensão de flutuação da bateria
(verificar especificações do fabricante da bateria).

B.3.4 O ripple de corrente máximo não pode exceder 5 % (RMS) da corrente de manutenção
da carga (verificar especificações do fabricante da bateria).

B.3.5 Ajuste automático da tensão de flutuação com a variação da temperatura do ambiente.

B.3.6 O desligamento da bateria chumbo-ácida ou alcalina deve ocorrer quando a tensão nos
bornes atingir o nível mínimo de tensão por elemento nos dados fornecidos pelo fabricante.

Para bateria alcalina, deve ser consultado o manual técnico do fabricante (~ 1 V por elemento).

Para não ser prejudicado pelo efeito “saco”, o desligamento da bateria não pode ocorrer nos primeiros
2 min, quando a descarga for < 1 h, e/ou nos primeiros 5 min, quando a descarga for > 1 h.

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B.3.7 Deve-se utilizar dispositivo adequado que impeça a inversão da polaridade de um ou vários
elementos na descarga rápida.

B.3.8 Para a recarga da bateria, o carregador deve possuir um dispositivo para iniciar a recarga
automática da bateria e retornar ao regime de flutuação após atingir a tensão máxima de carga.

B.4 Vida útil da bateria (duração de funcionamento nominal)


A vida útil da bateria deve ser estimada em no mínimo quatro anos. A conformidade é verificada por
inspeção e pelos ensaios da ABNT NBR IEC 60598-2-22, Anexo A.

A definição da vida útil estimada de uma bateria chumbo-ácida é quando sua capacidade nominal
é inferior a 80 % de C10.

No caso de bateria alcalina, o final da vida útil é considerado quando a bateria atinge 65 % de sua
capacidade nominal de C5.
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B.5 Dimensionamento

B.5.1 Generalidades
O dimensionamento da bateria deve ser calculado considerando-se o consumo, o tempo de autonomia,
a temperatura ambiente e a redução da capacidade ao longo da vida útil.

As tensões por elemento mencionadas são sempre medidas nos polos de ligação.

O cálculo da capacidade da bateria deve ser conforme o quadro do Anexo C.

B.5.2 Capacidade
A capacidade de uma bateria é definida em ampéres/hora. Esta capacidade depende da corrente
máxima que a bateria deve fornecer por um tempo predeterminado em uma temperatura ambiente
de 25 °C.

Os valores nominais de 50 Ah, 75 Ah e 100 Ah para uma bateria normalmente são referenciados
a uma descarga de 10 h.

A descarga da mesma bateria em 1 h diminui consideravelmente a capacidade disponível.

Qualquer bateria tem uma tensão mínima de corte em função da corrente de descarga. Esta tensão,
na descarga, não pode ser ultrapassada a fim de preservar a sua vida útil estimada.

Para bateria com mais de 12 células, no caso de descarga rápida com mais de C20, C10 e C5, deve
ser instalado um sistema de proteção contra inversão de polaridade de células.

Semestralmente, deve ser executada uma descarga completa até a tensão-limite da bateria e, após,
deve ser executada uma recarga total, com tensão-limite superior. As tensões das células individuais
devem ser possuir variação máxima de 2 %.

B.5.3 Curva de descarga típica


Todos os valores estão assegurados para 25 °C de temperatura ambiente de localização da bateria
(ver as Figuras B.1 e B.2).

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Diminuindo a temperatura abaixo de 25 °C, a capacidade de fornecer a corrente desejada diminui.


Devem ser solicitados os valores nos documentos do fornecedor da bateria utilizada (ver as Figuras B.3
e B.4).

A bateria não pode ser descarregada até um valor próximo a zero V. A tensão mínima oscila entre 1,75 V
e 1,65 V por célula chumbo-ácida, com a corrente de descarga nominal.

Para baterias de níquel-cádmio, Níquel Metal Hidreto ou similar, esta tensão mínima por célula alcalina
na descarga com corrente nominal deve ser mantida em aproximadamente 0,9 V.

Para ajuste dos dispositivos de proteção, deve-se sempre consultar o catálogo do fabricante.

NOTA 1 A descarga de uma bateria é interrompida por meios adequados quando se chega à tensão mínima
aceitável pelo fabricante, para não danificar de forma definitiva a bateria.

As tensões máximas de carga oscilam com a temperatura do ambiente, o que deve ser considerado
no ajuste do carregador. Os valores são alterados em conformidade com o tipo da bateria
e as recomendações do fabricante.
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Estima-se para uma bateria chumbo-ácida ventilada uma tensão máxima de 2,40 V por célula a 25 °C;
para bateria com válvula regulada, considera-se uma tensão de 2,27 V por célula a 25 °C; para bateria
de níquel-cádmio ventilada, considera-se uma tensão de 1,50 V por célula a 25 °C; para bateria
hermética, considera-se tensão de 1,42 V por célula a 25 °C; para bateria de Níquel Metal Hidreto,
considera-se uma tensão de 1,42 V por célula a 25 ºC.

NOTA 2 A tensão no final da carga aumenta com a diminuição da temperatura abaixo de 25 °C no ambiente.
A tensão no final da carga diminui e altera suas características com mais de 25 °C no ambiente.

Figura B.1 – Exemplo de variação da capacidade em baterias de diversas características


construtivas em função do tempo de descarga a 25 °C

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Figura B.2 – Exemplo da variação da corrente fornecida por baterias de diversas


características construtivas em função do tempo de descarga a 25 °C
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Figura B.3 – Exemplo de rendimento de uma bateria em diferentes temperaturas em função


do tempo de descarga

Figura B.4 – Exemplo de rendimento de uma bateria em diferentes temperaturas em função


do tempo de descarga

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Anexo C
(normativo)

Quadro para o cálculo da capacidade da bateria

Projeto de sistema de iluminação de emergência para a central NR


Cálculo de capacidade da bateria de Vcc do sistema de iluminação de emergência
Existe gerador de emergência Sim Não
Horas de funcionamento da iluminação de emergência através da bateria na falta da rede pública Horas exigidas
Autonomia dimensionada Horas do sistema parcial* Horas do sistema total
Proteção contra curto-circuito
Lâmpadas Fiação utilizada
(fusíveis) em ampères
Linha de alimentação das Consumo Seção em mm²
luminárias Consumo total para máx. 8 %
Quantidade Individual Por linha
Watts ampères em ampères de queda de
tensão
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Linha 1
Lâmpada fluorescente
Lâmpada de LED
Outro tipo de lâmpada
Linha 2
Lâmpada fluorescente
Lâmpada de LED
Outro tipo de lâmpada
Linha 3
Lâmpada fluorescente
Lâmpada de LED
Outro tipo de lâmpada
Linha 4
Lâmpada fluorescente
Lâmpada de LED
Outro tipo de lâmpada
Total

Energia necessária em _____ A de descarga de uma bateria até a tensão de _____ V por elemento,
A.h _____ h
que fornecerá a corrente no tempo de ____ h, de autonomia prevista.
Retificação da capacidade da bateria por descarga mais rápida que a nominal, pela perda da
A.h _____ h corrido
capacidade C20, C10, C5, conforme o catálogo do fabricante.
Retificação da capacidade nominal para temperaturas menores que 25 °C no local da instalação. % dos A.h
Retificação da capacidade nominal da bateria em função do envelhecimento (+ 25 %). % dos A.h
Capacidade escolhida da bateria para ____ h de descarga (resultado das correções). A.h _____ h
Carregador de bateria Vcc A Tempo previsto de recarga h Ligado na rede Vca
Vida útil garantida Anos Data da instalação e início da vida útil

Observações:
Deve ser mostrada na documentação a forma da ligação parcial de circuitos ou de luminárias para diminuir a corrente.
Calculado por: Verificado por:
NOTA Este cálculo corresponde aos sistemas do ________________ Planta nº ________________________

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Anexo D
(normativo)

Itens para verificação prática do sistema

D.1 Para o sistema de iluminação de emergência, devem ser verificados os seguintes itens:

a) documentação de aceitação do sistema, de acordo com as definições da norma e especificações


do cliente;

b) registros de manutenção do sistema;

c) pontos de iluminação de emergência e suas localizações, confrontando com o projeto;

d) baterias do sistema ou grupo motogerador;

e) se as baterias utilizadas são do tipo aceitável para a instalação e se estão instaladas em local
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ventilado, para evitar o acúmulo de gases explosivos;

f) o funcionamento da iluminação de emergência através dos dispositivos de proteção do circuito;

g) a intensidade da luz da última lâmpada de cada circuito do sistema centralizado, depois do tempo
determinado de funcionamento;

h) cálculo da capacidade das baterias;

i) passagem do estado de vigília para o de iluminação, em todas as lâmpadas do sistema


(especialmente no caso de uso de blocos autônomos);

j) quando existir motogerador, inspecionar visualmente o funcionamento do motor, gerador, painel


de transferência automática, painel de controle e nível de combustível;

k) se há dique de contenção no reservatório de diesel do motogerador;

l) autonomia mínima da iluminação especificada em projeto ou exigida pelo órgão público


competente;

m) fixação dos pontos de luz (rigidez), de forma a impedir queda acidental, remoção desautorizada
e avarias;

n) se existem as proteções contra curto-circuito no circuito primário e circuito secundário;

o) se as fiações e suas derivações são embutidas em eletrodutos e caixas de passagem.


E se a instalação for aparente, os eletrodutos devem ser metálicos;

p) se não existe oxidação nos soquetes das lâmpadas e nos bornes de distribuição da fiação.

q) tensões utilizadas no sistema de iluminação de emergência do sistema centralizado e certificar-se


que são igual ou inferior a 30 Vcc.

NOTA É vetado o uso de sistemas com tensão de saída superior a 30 Vcc para a alimentação do circuito
primário e circuito secundário que alimentam as luminárias do sistema centralizado de iluminação
de emergência.

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D.2 Falhas aceitáveis na entrega de um sistema no decorrer do controle de aceitação:

— falhas na documentação técnica: 20 %;

— falhas no funcionamento: máximo 5 % e nunca em duas luminárias em sequência;

— falhas de instalação: 10 %.

As falhas aceitáveis na inspeção obrigam a retificação em no máximo 20 dias, a partir da data do


documento.

Os sistemas onde as falhas encontradas estão acima do previsto devem ser ajustados para nova
inspeção.
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Anexo E
(informativo)

Áreas ou locais de tarefas de alto risco de acidentes

E.1 Adequação do sistema ao olho humano


Uma iluminação de emergência eficaz para prevenir acidentes deve ser adequada às limitações
ao olho humano:

— o limite mínimo de iluminação, 1 lx a 2 lx;

— a variação instantânea da luz, de alta para baixa iluminação, considerada aceitável pela
oftalmologia, é de 20:1;
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— o olho humano não define as cores dos objetos com iluminação inferior a 3 lx.

E.2 Ambientes de risco


Em áreas mais críticas ou locais de alto risco de acidentes tanto em edificações residenciais, comerciais,
instalações fabris, áreas públicas, hospitais, locais de primeiros socorros e outros, deve-se observar
a relação entre as iluminâncias máxima e mínima de 20:1. Ver também 6.5.

A seguir, apresentam-se os locais com maior incidência de risco:

— saída de uma sala com iluminação para um corredor ou escada sem ou com luz insuficiente;

— corredor com iluminação insuficiente e contendo rampa com inclinação maior que 5 %;

— percurso entre uma área bem iluminada para uma área de menor iluminação (o mínimo exigido
é de 3 lx a 5 lx) permitindo a adaptação da visão humana;

— ambientes com desvios, especialmente quando possuírem máquinas de grande porte. Como
exemplo, impressoras gráficas, subestações, galerias subterrâneas, geradores de emergência,
estacionamentos subterrâneos, casas de bombas de incêndio, áreas de controle de entrada,
e seus acessos;

— escadas exteriores quando a iluminação da rua não for suficiente para evitar acidentes;

— áreas com obstáculos fixos ou móveis, que possam impedir a movimentação livre e o abandono
seguro do local, sem causar afunilamento extremo com danos físicos às pessoas. Como
exemplo, salas de aula, restaurantes, dormitórios coletivos, casas noturnas, salas de espetáculos
e estações de metrô;

— em áreas com dispositivos de segurança que impeçam ou diminuam a livre movimentação para
a evacuação das pessoas. Como exemplo, relógios de ponto, controles de acesso, catracas,
portas giratórias etc.

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Bibliografia

[1] ABNT NBR 5181, Sistemas de iluminação de túneis – Requisitos

[2] ABNT NBR 15661, Proteção contra incêndios em túneis rodoviários e urbanos

[3] ABNT NBR 16484, Segurança contra incêndio para sistemas de transporte sobre trilhos –
Requisitos

[4] ABNT NBR 16651, Proteção contra incêndio em estabelecimentos assistências de saúde (EAS)
– Requisitos

[5] ISO 30061, Emergency lighting

[6] CIE S 015/E:2005, Lighting of outdoor work places, 2005


Exemplar para uso exclusivo - SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTAO - 05.461.142/0001-70

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Impresso por: Evandro Maroni Mascarenhas
Baixado por edjalma monteiro (edjalma.fernandes12345@gmail.com)

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