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22.10.2008
Documento impresso em 09/08/2021 10:35:36, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
ICS 27.200
ISBN 978-85-07-01029-6
Número de referência
ABNT NBR 15627-2:2008
33 páginas
© ABNT 2008
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Impresso no Brasil
Sumário Página
Prefácio........................................................................................................................................................................v
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15627-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação
e Aquecimento (ABNT/CB-55), pela Comissão de Estudo de Componentes para Refrigeração (CE-55:001.01).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 21.12.2007 a 19.03.2008, com o número
de Projeto 55:001.01-003-2.
A ABNT NBR 15627, sob o título geral “Condensadores a ar remotos para refrigeração”, tem previsão de conter as
seguintes partes:
Scope
This part 2 of ABNT NBR 15627 prescribes methods for laboratory testing of remote forced draft air cooled
condensers used in refrigeration and air conditioning. It stipulates methods for the determination of performance
data, definition of terms, specification of data to be recorded, formulas for calculations and tolerance limits for data
from tests.
It does not apply to condensers used for heat recovery, unless the condensation of the whole refrigerant charge
is involved.
1 Escopo
1.1 Esta parte da ABNT NBR 15627 prescreve métodos de ensaio em laboratório de condensadores remotos de
fluidos refrigerantes resfriados por circulação forçada de ar, utilizados em refrigeração e ar-condicionado.
Estipula métodos de ensaio para a obtenção de dados de desempenho, definição de termos, especificação de
dados para registro, fórmulas de cálculo e limites de tolerância dos ensaios.
1.3 Esta parte não se aplica a condensadores para recuperação de calor, a menos que envolvam a condensação
total do refrigerante.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes
do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 15627-1:2008, Condensadores remotos resfriados a ar para refrigeração – Parte 1: Especificação,
requisitos de desempenho e identificação
ANSI/ASHRAE 41.2:1987 (RA 92), Standard method for laboratory air flow measurement
ANSI/ASHRAE 41.7:1984 (RA 2006), Standard method for measurement of flow of gas
ANSI/ASHRAE 41.9 (RA 2006), Calorimeter test method for mass flow measurement of volatile refrigerants
ANSI/ASME 19.5:72, Application, part II of fluid meters, 6th edition, American Society of Mechanical Engineers,
1971.
3 Termos e definições
Para efeito deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 15627-1 e os seguintes.
3.1
calorímetro
dispositivo para determinação precisa da vazão de refrigerante através das taxas conhecidas de rejeição
ou introdução de calor, das características físicas dos meios de transferência de calor e das diferenças térmicas
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observadas
3.2
capacidade-padrão
desempenho do condensador de ar nas condições-padrão, especificadas nesta Norma
3.3
variação de pressão estática externa
variação de pressão resultante do escoamento do ar nos dutos e em outros elementos externos associados
ao condensador
3.4
variação de pressão estática total
soma das variações de pressão estática interna e externa
3.5
variação de pressão estática interna
variação da pressão do ar resultante do escoamento através do condensador com a montagem original de fábrica
3.6
fluido refrigerante volátil
fluido refrigerante que passa do estado líquido a vapor durante o processo de absorção de calor do ar pelo
evaporador
3.7.1
profundidade
dimensão da serpentina aletada que corresponde à medida da distância entre as faces de entrada e saída do ar
na direção do escoamento
3.7.2
área frontal
corresponde ao produto do comprimento pela largura da serpentina
3.7.3
comprimento
dimensão da face da serpentina na direção paralela aos tubos, incluindo somente o espaço de tubos e aletas
expostas à circulação de ar
3.7.4
largura
dimensão da face da serpentina na direção perpendicular aos tubos, incluindo somente o espaço de tubos e aletas
expostas à circulação de ar
NOTA Altura pode ser utilizada em vez de largura se o condensador estiver verticalmente orientado (circulação horizontal
do ar)
3.8.1
rodada de ensaios
grupo completo de leituras dos parâmetros de ensaio, incluindo:
3.8.2
ensaio preliminar
conjunto de leituras obtidas durante operação contínua do condensador no período de estabelecimento
da condição de regime permanente. Sempre que leituras sucessivas não estiverem dentro dos limites exigidos,
o ensaio deve ser prolongado até a obtenção da precisão exigida
3.8.3
ensaio
conjunto de leituras realizadas nas condições dentro dos limites exigidos e registradas durante a operação
em regime permanente do condensador. O ensaio deve sempre suceder uma operação preliminar sem
interrupções
3.8.4
equilíbrio
condição de regime permanente durante a qual a flutuação dos parâmetros medidos permanece dentro de limites
estabelecidos
3.8.5
leituras
conjunto completo de dados obtidos de forma o mais simultânea possível, incluindo informações necessárias para
a determinação do desempenho do condensador
4 Símbolos
Cpa calor específico do ar à pressão constante, em quilojoules por quilograma*kelvin (kJ/kg*K). Para efeito
de simplificação, um valor constante de 1,010 kJ/kg*K pode ser utilizado
Fa coeficiente de expansão térmica do material do bocal (Figura II.I-3, ASME Fluid Meters, 6th ed., 19715)
h3 entalpia do fluido refrigerante líquido na entrada do calorímetro, em quilojoules por quilograma (kJ/kg)
h4 entalpia do fluido refrigerante líquido na saída do calorímetro, em quilojoules por quilograma (kJ/kg)
hs2 entalpia do fluido refrigerante saturado correspondente à pressão p2, na saída do condensador,
em quilojoules por quilograma (kJ/kg)
Mr vazão média do fluido refrigerante através do condensador, em quilogramas por segundo (kg/s)
p5 pressão manométrica do fluido refrigerante líquido na entrada do medidor de vazão, em quilopascals (kPa)
pN pressão estática (manométrica) na entrada do bocal, em quilopascals (kPa). Pode ser positiva ou negativa
qc1 taxa de rejeição de calor para efeito de sub-resfriamento no condensador, em quilowatts (kW)
qc2 taxa de rejeição de calor para efeito de condensação no condensador, em quilowatts (kW)
qliq taxa de transferência de calor no subresfriador, em quilowatts (kW)
tdb1 temperatura de bulbo seco média do ar na entrada do condensador, em graus Celsius (°C)
tdb2 temperatura de bulbo seco média do ar na saída do condensador, em graus Celsius (°C)
tr1 temperatura do fluido refrigerante no estado de vapor na entrada do condensador, em graus Celsius (°C)
tr2 temperatura do fluido refrigerante líquido na saída do condensador, em graus Celsius (°C)
tr4 temperatura do fluido refrigerante no estado de vapor na saída do calorímetro ou do trocador de calor,
em graus Celsius (°C)
tr5 temperatura do fluido refrigerante na entrada do medidor de vazão, em graus Celsius (°C)
ts5 temperatura de saturação do fluido refrigerante correspondente à pressão na entrada do medidor de vazão,
em graus Celsius (°C)
ts6 temperatura média superficial do isolamento térmico do calorímetro para efeito de cálculo das perdas,
em graus Celsius (°C)
Va volume específico do ar, em metros cúbicos por quilograma (m3/kg). Para o ar padrão, utilizar o valor
0,83 m3/kg
Y coeficiente de expansão do ar, de acordo com a equação I-5-26 do ASME Fluid Meters
relação entre o diâmetro da garganta do bocal e o diâmetro da câmara de admissão, DN/DC (no caso de
câmaras não circulares, DC é igual ao diâmetro hidráulico definido como a relação entre quatro vezes
a área da seção transversal e o perímetro)
pN diferença de pressão através do bocal ou pressão dinâmica na descarga do bocal, em quilopascals (kPa)
tempo, em segundos (s)
O método principal utiliza a vazão e a variação de entalpia do refrigerante entre a entrada e a saída do
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condensador.
A taxa de rejeição de calor do condensador (Qc) deve ser, então, calculada como o produto da vazão medida
de refrigerante pela diferença de entalpias.
Qc = M r (h2 − h1 )
A vazão de refrigerante é determinada pela potência elétrica introduzida num calorímetro, dividida pela variação
de entalpia do refrigerante ao passar por ele.
A vazão de refrigerante é determinada pela taxa de transferência de calor da água no resfriador, dividida pela
variação de entalpia do refrigerante ao passar por ele.
A taxa de rejeição de calor no condensador é determinada pela soma da potência elétrica introduzida
no calorímetro com a potência elétrica utilizada na compressão mecânica do refrigerante circulado pelo
condensador (corrigida pelas perdas em linhas de refrigerante não isoladas termicamente).
A taxa de rejeição de calor no condensador é determinada pela medida da soma da taxa de transferência de calor
da água no resfriador e a potência elétrica introduzida na compressão mecânica do refrigerante circulado
pelo condensador.
A medida da vazão de ar deve ser feita com bocais de precisão (7.2.9). A taxa de transferência de calor
no condensador deve então ser calculada pelo produto da vazão de ar pelo seu calor específico (a pressão
constante) e pela variação de sua temperatura.
A capacidade do condensador deve ser determinada a partir de dados de ensaio em laboratório envolvendo
um compressor calibrado. O compressor deve operar dentro da faixa de condições correspondente à sua
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A vazão de refrigerante é determinada por intermédio de uma placa de orifício de acordo com
a ANSI/ASHRAE 41.7.
Para que um ensaio completo seja válido, a taxa de rejeição de calor no condensador, medida pelos métodos
principal e de confirmação, não deve diferir mais que 5 % (ver 8.7). Um método de confirmação pode ser
um dos métodos descritos como principal, desde que não seja aquele utilizado no ensaio completo.
6 Instrumentação de ensaio
6.1 Generalidade
A calibração dos instrumentos, incluindo os transdutores de pressão e sensores de temperatura e seus circuitos,
utilizados nas medidas dos ensaios, de acordo com 8.3, 8.4 e 8.5, deve ser realizada antes e depois de cada
ensaio ou série de ensaios completos realizados num período não superior a 7 dias. A calibração deve ser
rastreável a padrões primários ou secundários aprovados pelo INMETRO. Instrumentos-padrão de ensaio
calibrados de acordo com 8.3, apresentando uma precisão igual ou superior à exigida nesta parte, utilizados
unicamente em ensaios de laboratório, satisfazem o prescrito nesta seção. Cada calibração do instrumento deve
ser registrada, sendo uma cópia anexada aos registros do ensaio do condensador. A calibração anterior
e posterior ao ensaio deve ficar dentro dos limites de precisão exigidos como indicado nos itens 6.2, 6.3 ,6.4 , 6.5,
6.6 6,7 e 6,8 para cada tipo de instrumento. Sempre que a calibração de um instrumento, após uma série
de ensaios, exceder o limite prescrito, deve ser feita uma análise para determinar se o erro resultante da incerteza
é significativo, isto é, se poderia causar diferenças de mais que 5 % entre os métodos de ensaio principal
e de confirmação. Caso isto ocorra, o ensaio (ou série de ensaios) deve ser descartado, exceto quando
o instrumento fora de calibração for empregado tanto no método primário como no de confirmação.
6.2.1 A medida de temperatura e os instrumentos de medida devem estar de acordo com a ANSI/ASHRAE 41.1,
exceto onde indicado a seguir, e devem satisfazer as exigências de precisão indicadas em 6.2.2. A seguir são
citados os instrumentos mais comuns para este propósito.
As medidas de temperatura devem ser realizadas com um ou mais dos seguintes instrumentos:
a) termômetros de bulbo;
b) termopares;
c) termômetros de resistência; ou
d) termistores.
6.2.2 A precisão do instrumento de medida de temperatura deve ficar dentro dos seguintes limites:
a) temperaturas de bulbo seco do ar e da água: 1 % da menor diferença de temperatura (TD) exigida no ensaio,
calculada de acordo com 10.5, isto é, 0,06 K para uma diferença de temperatura mínima (TD)
de 6 K no ensaio;
6.2.3 A menor divisão da escala do instrumento não deve exceder duas vezes a precisão especificada.
Por exemplo, se a precisão especificada for de 0,3 °C, a menor divisão da escala do instrumento não deve
exceder 0,6 °C.
6.2.4 Sempre que possível, a fim de melhorar a precisão, os instrumentos de medida, utilizados na medida
da variação da temperatura de um líquido ou gás, devem ser dispostos de forma a serem facilmente
intercambiados entre as posições de entrada e saída após cada leitura.
6.2.6 Termopares independentes ou em paralelo devem ser usados na avaliação da média, desde que as
exigências de 6.2.2 sejam satisfeitas. Os termopares em paralelo devem apresentar resistência uniforme e devem
ser ligados de forma que as medidas locais possam ser acompanhadas.
6.2.7 A temperatura do refrigerante que entra no dispositivo de expansão pode ser medida por um termopar
soldado ou aderido à superfície externa do tubo, sendo o mesmo termicamente isolado com pelo menos, uma
espuma rígida ou flexível de 6 mm de espessura por uma distância de pelo menos seis diâmetros, mas nunca
inferior a 152 mm de cada lado do termopar. Os fios do termopar devem ser aderidos firmemente ao tubo sob
o isolamento térmico.
6.2.8 A temperatura do vapor superaquecido pode ser medida por pelo menos dois termopares independentes,
soldados ou aderidos à geratriz inferior e superior do tubo horizontal, ou em geratrizes opostas de um conduto
vertical. O tubo deve ser termicamente isolado com espuma rígida ou flexível de pelo menos 12,7 mm de
espessura por uma distância de pelo menos seis diâmetros, mas nunca inferior a 152 mm de cada lado do
termopar. Os fios do termopar devem ser aderidos firmemente ao tubo sob o isolamento térmico. As temperaturas
de ensaio devem corresponder à média de todos os termopares. Leituras de termopares individuais devem diferir
entre si menos de 1,1 °C.
6.2.9 Métodos alternativos de medida da temperatura podem ser utilizados, desde que estejam de acordo
com as exigências e procedimentos da ANSI/ASHRAE 41.1 (RA 91)1, bem como satisfaçam as exigências desta
parte.
6.3.1 As medidas de pressão devem ser realizadas com pelo menos um dos seguintes instrumentos:
a) coluna de mercúrio;
b) manômetro de Bourdon;
d) transdutor de pressão e
e) barômetro.
6.3.1.1 As tomadas de pressão e as técnicas de medida devem ser realizadas de acordo com
a ANSI/ASHRAE 41.3.
6.3.2 Os manômetros tipo coluna de mercúrio de Bourdon ou transdutores de pressão devem permitir a medida
da pressão absoluta de aspiração do refrigerante com uma precisão de 0,5 %. Instrumentos para medida das
pressões de refrigerante, como indicado na Figura 1, e onde quer que seja necessário no circuito de ensaio,
devem ter uma precisão para determinação da temperatura de saturação dentro da faixa de 0,14 °C.
Os manômetros ou transdutores utilizados devem ser selecionados de forma que a faixa de utilização esteja entre
¼ e ¾ da escala completa.
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6.3.2.1 Manômetros de coluna de mercúrio utilizados na medida da perda de carga devem apresentar uma
precisão superior a 2,5 mm de Hg.
6.3.2.2 Manômetros devem proporcionar precisões superiores a 1 % da leitura ou 0,1 mm de coluna d’água,
escolhendo-se o mais preciso.
6.4.1 Medidas da vazão de ar devem ser realizadas pela variação da pressão estática através de um ou mais
bocais, empregando-se um manômetro, pela medida da pressão dinâmica em cada bocal, por intermédio de um
tubo de Pitot e manômetros ou ainda por outros dispositivos de medida de vazão calibrados que satisfaçam tanto
as exigências desta parte quanto as da ANSI/ASHRAE 41.2.
6.4.2 A precisão dos instrumentos de medida de pressão deve ser de acordo com o prescrito em 6.3.2, 6.3.2.1
e 6.3.2.2.
6.4.3 Os bocais devem ser instalados no calorímetro cujas dimensões são indicadas na Figura 2. De acordo
com 7.2.9, para ar seco, submetido a variações de pressão normais, na faixa de temperatura coberta por esta
parte da NBR, escoando em bocais de diâmetro de garganta superior a 127 mm, deve ser admitido ter: coeficiente
de descarga igual a 0,99, fator de compressibilidade do ar igual a 1,0 e velocidade de aproximação desprezível.
Exceções permitidas podem ser encontradas em 7.2.7 e 12.8. Os coeficientes de descarga de bocais de diâmetro
de garganta inferior a 127 mm podem ser encontrados na ANSI/ASHRAE 51.
6.4.4 O projeto e a construção dos bocais devem ser feitos de acordo com a ASHRAE 41.2, que exige a medida
dos diâmetros com uma precisão de 0,20 %, realizada em quatro direções separadas entre si em 45 ° ao redor
da circunferência, em dois planos na garganta do bocal, um na seção de saída e o outro na seção reta próxima
do raio.
6.4.5 Tubos de Pitot devem ser construídos de acordo com especificações ASHRAE 41.2. Tubos de Pitot
comerciais que satisfaçam as exigências desta parte podem ser utilizados.
6.5.1 As medidas de parâmetros elétricos devem ser realizadas com pelo menos um dos seguintes
instrumentos:
a. Indicador a. Indicador
b. Integrador b. Integrador
c. Registrador
6.5.2 Os parâmetros elétricos devem ser medidos com uma precisão superior a 0,5 % da leitura.
6.5.3 Instrumentos indicadores devem ser selecionados de forma que o parâmetro medido não produza
uma deflexão superior a ¼ da escala.
6.5.4 Instrumentos integradores devem ser selecionados de forma a garantir que os parâmetros medidos
apresentem um valor médio entre 30 % e 90 % do fundo de escala do medidor.
6.6 Medida de vazão de fluido refrigerante volátil no estado líquido diretamente por instrumento
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6.6.1 A medida da vazão de fluido refrigerante volátil no estado líquido deve ser realizada por um medidor de
vazão, medindo-se a vazão em massa ou em volume. Poderão ser utilizados os seguintes tipos de medidor:
turbina, “bobbin”, ultra-som, orifício ou efeito Coriolis. O instrumento mais indicado é o de medida eletrônica direta
da vazão (em massa), calibrado com o refrigerante líquido empregado.
6.6.2 O medidor deve apresentar uma precisão superior a 1% da quantidade medida e deve ser calibrado
somente pelos métodos do volume ou do calorímetro.
6.6.3 O medidor deve ser instalado na linha de líquido em um local entre a saída do condensador e o dispositivo
de expansão.
6.6.3.1 Os meios descritos em 6.6.3.1.1 e 6.6.3.1.2 devem ser previstos para verificação do refrigerante
líquido, entrando sem bolhas no dispositivo de expansão.
6.6.3.1.1 Um visor de líquido deve ser instalado imediatamente a montante e a jusante do medidor de vazão.
Durante cada ensaio deve ser verificada a condição do líquido que circula pelos visores.
6.6.3.1.2 Instrumentos de medida de pressão e temperatura devem ser instalados a montante e a jusante do
medidor de vazão. O grau de sub-resfriamento do líquido deve ser calculado e registrado em cada ensaio,
não diferindo mais que 0,6 °C do sub-resfriamento medido na saída do condensador.
6.6.3.2 Um trocador de calor (subresfriador) pode ser instalado a montante do medidor de vazão, a fim
de garantir que somente líquido circule por ele. Tal trocador deve operar somente de acordo com o prescrito
em 7.2.2
Figura 1 — Aparato para a determinação das propriedades do fluido refrigerante volátil e sua vazão
6.7.1 A vazão de fluido refrigerante volátil líquido pode ser determinada pelo método calorimétrico da água fria
ou aquecimento elétrico, ilustrados na Figura 1. Os evaporadores utilizados para efeito de calorímetro para medida
da vazão de refrigerante volátil devem satisfazer a ANSI/ASHRAE 41.9. Esses métodos consistem em determinar
a vazão de refrigerante através da variação da entalpia e da taxa de transferência de calor para o refrigerante
na sua passagem por um desses tipos de trocadores de calor no lado de baixa pressão. Conforme seja o caso,
mede-se a transferência de calor associada à água ou à potência elétrica fornecida.
6.7.1.1 As temperaturas da água devem ser medidas na entrada e saída do resfriador, ao passo que a sua
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vazão deve ser obtida diretamente da leitura de um medidor de vazão instalado na entrada do resfriador e de
precisão superior a 2 % do valor medido.
6.7.1.2 A potência elétrica deve ser medida por um wattímetro de precisão de acordo com o especificado
em 6.5.2.
6.7.2 Ao passar pelo calorímetro, o fluido refrigerante deve ser completamente evaporado. A temperatura e a
pressão do fluido refrigerante líquido entrando e do vapor superaquecido que deixa o evaporador devem ser
medidas nas conexões de ligação com o resto do circuito. A vazão deve ser ajustada de forma a que
o superaquecimento do vapor na saída seja superior a 2,8 °C. O líquido na entrada pode ser sub-resfriado até
um máximo de 2,8 °C de sub-resfriamento.
6.7.3 As perdas ou ganhos de calor pelo isolamento térmico do calorímetro devem ser limitadas a um máximo
de 2 % do calor transferido para a água ou 1 % da potência elétrica fornecida e a temperatura ambiente deve ser
mantida de forma a minimizar aquelas perdas ou ganhos. Os ganhos ou perdas de calor devem ser incluídos
no balanço de energia.
6.8 Medição da vazão de fluido refrigerante volátil pelo método do compressor calibrado
6.8.1 A vazão de fluido refrigerante volátil pode ser determinada pelo método do compressor calibrado ilustrado
na Figura 1, que consiste na calibração do compressor em condições idênticas às do ensaio.
6.8.2 O compressor calibrado deve ser o mesmo utilizado nos ensaios, devendo ser previamente calibrado pelo
fabricante de acordo com a ANSI/ASHRAE 23-1993 antes e após cada série completa de ensaios do condensador
(num prazo dentro de três meses antes e após o ensaio). Ambas as calibrações devem ser feitas com uma
precisão superior a 2 %. Os ensaios de calibração devem ser realizados nas condições de pressão e temperatura
na aspiração e na descarga previstas durante o ensaio do condensador. A tabela ou curva de calibração deve
constituir-se no resultado deste ensaio. Constitui uma boa prática realizar tais ensaios de calibração a pressões
levemente superiores e inferiores àquelas de operação e observar as variações nesta faixa.
6.8.3 A temperatura e pressão do vapor de refrigerante deve ser medida na aspiração e descarga do
compressor. O superaquecimento do vapor na aspiração deve ser superior a 5,6 °C ao passo que
os superaquecimentos do vapor de descarga durante a calibração e ensaio não devem diferir em mais de 5,6 °C
para as mesmas condições de operação.
7 Aparato de ensaio
7.1.1 Superaquecedor
Um trocador de calor pode ser necessário na corrente de vapor a montante do condensador, a fim de manter
constante e igual a um determinado valor o superaquecedor do refrigerante na entrada dele (condensador).
7.1.2 Subresfriador
Um trocador de calor pode ser necessário na linha de líquido, a montante do medidor de vazão, a fim de garantir
que o fluido refrigerante se mantenha no estado líquido através do medidor e na entrada do calorímetro.
Esse trocador não é permitido, a menos que o sub-resfriamento na saída do condensador seja reduzido,
considerando o comprimento da linha de líquido ou de trecho em elevação. Em tais casos, se o sub-resfriamento
remanescente for inadequado para a operação do medidor de vazão ou do dispositivo de expansão, um trocador
de calor deve ser instalado a montante do medidor de vazão. Algum dispositivo de visualização deve ser previsto
na saída do condensador, a montante do medidor de vazão e na entrada do dispositivo de expansão, a fim
de verificar que o refrigerante se encontra efetivamente no estado líquido.
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Devem ser previstos meios para permitir a circulação do fluido refrigerante com determinada vazão ao longo do
circuito. O mesmo tipo de dispositivo ou sistema de bombeamento (isto é, bomba ou compressor) utilizado
na operação do condensador ou outro meio de bombeamento descrito especificamente por esta parte deve ser
empregado
Um tanque de líquido deve ser instalado tão próximo quanto possível da saída do condensador (8.1.5). O tanque e
as linhas de conexão devem ser adequadamente dimensionados de forma a manter o escoamento do fluido
refrigerante no estado líquido entre a saída dele e o evaporador (linha de líquido). O líquido no tanque deve ser
mantido num nível razoavelmente constante durante um ensaio, a fim de garantir o escoamento de líquido pelo
medidor de vazão e válvula de controle de vazão para o evaporador. Tal vazão de líquido deve ser consistente
com a manutenção do regime permanente ao longo do circuito. Devem ser previstos meios para verificação
do nível de líquido e do escoamento no estado líquido durante a realização do ensaio (7.1.2 e Figura 1).
7.2.1 Medidas da transferência de calor através do condensador ensaiado e a vazão volumétrica de ar através
dele podem ser utilizadas na confirmação da vazão de fluido refrigerante. O cálculo da vazão pode ser realizado
dividindo-se a taxa de transferência de calor sensível para o ar pela variação da entalpia do fluido refrigerante
entre a entrada e a saída do condensador.
7.2.2 O condensador deve condensar completamente o refrigerante até um estado de líquido saturado.
O vapor na entrada deve apresentar o superaquecimento especificado em 8.4.4. O sub-resfriamento do líquido na
saída deve ser suficiente para uma operação adequada do dispositivo de expansão na entrada do evaporador.
Um sub-resfriamento adicional pode ser necessário na saída do condensador, para compensar efeitos de atrito
na tubulação, trechos em elevação ou perdas associadas à medida de vazão (7.1.2).
7.2.3 A vazão de ar através do condensador, além da temperatura de bulbo seco e úmido na entrada e saída
dele, podem ser medidas pelos distintos arranjos (aparatos) da Figura 1. A vazão de ar através do calorímetro
pode ser determinada como indicado a seguir:
b) ao deixar o condensador, o ar entra numa câmara de mistura onde atravessa, quando necessário,
um dispositivo de mistura;
c) a seguir, deixando a câmara de mistura, o ar entra na câmara de admissão. Em casos onde são usados tubos
de amostragem para medida da temperatura, não é necessário reduzir a área da seção transversal da câmara
de mistura (6.2.6);
d) após atravessar outro conjunto de telas retificadoras de fluxo (se necessário), o ar entra nos bocais de medida
de vazão, deixando-os na entrada da câmara de descarga.
e) A seguir, deixando a câmara de descarga, o ar é aspirado pelo ventilador de apoio dotado de um controle
para ajuste de vazão de ar, como, por exemplo, registros ou pás diretoras, variadores de freqüência
ou uma combinação de ambos, a fim de ajustar a pressão estática do ar na saída do condensador.
7.2.4 Condensadores dotados de registros devem ser ensaiados com estes montados. Quando o fabricante
indicar que o condensador deve ser operado com uma pressão estática positiva especificada, resistência adicional
deve ser providenciada. Tal resistência no lado do ar deve ser considerada parte integral do condensador
e o ensaio realizado de forma correspondente. Nesse ensaio, a pressão estática no condensador pode ser variada
até a condição desejada de ensaio atuando no dispositivo de ajuste da vazão do ventilador de apoio ou sobre
registros localizados no aparato de ensaio. Estes, caso sejam utilizados, devem ser instalados a uma distância da
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saída do condensador superior a 1,5 4 xAxB π ou duas vezes o diâmetro do ventilador da unidade,
escolhendo-se o de maior valor. Devem ser utilizadas no mínimo quatro tomadas de pressão conectadas
a um coletor e montadas faceando a superfície interna das paredes laterais da câmara, a uma distância da saída
do condensador superior a 1,0 A x B ou uma vez e meia o diâmetro do ventilador da unidade (ver Figura 3).
A pressão estática de descarga deve ser medida com o manômetro inclinado, com uma das pernas conectadas
ao coletor da tomada de pressão estática de descarga e a outra aberta para a atmosfera. A leitura da pressão
estática deve ser feita em cada tomada, antes de conectá-la ao coletor. As leituras individuais não devem variar
mais que 5 % entre si.
7.2.5 As temperaturas de bulbo seco e úmido do ar devem ser medidas na entrada do condensador
por intermédio de tubos de amostragem, os quais não devem causar nenhum tipo de perturbação na temperatura
ou velocidade do ar.
7.2.6 A descarga do condensador ensaiado deve ser conectada à câmara de mistura na qual as temperaturas
de bulbo seco e úmido do ar devem ser medidas. A velocidade do ar pelo instrumento de medida da temperatura
deve ser aproximadamente 5,1 m/s, mas não inferior a 3,6 m/s. O uso de tubos de amostragem não deve causar
nenhum tipo de perturbação na temperatura ou velocidade do ar. Caso necessário, deve-se prever o uso de
defletores ou misturadores de ar na câmara de mistura, de forma que a temperatura do ar na seção transversal
não varie mais que 0,6 °C. A seção de mistura do ar deve ser adequadamente dimensionada, podendo ser
utilizados trechos comerciais, bem como arranjos para tubos de amostragem com extração forçada.
7.2.7 A câmara de admissão deve ser suficientemente ampla e disposta de forma a proporcionar uma
velocidade uniforme do ar a montante do bocal (ou bocais) ou apresentar retificadores do escoamento.
A área transversal da câmara de admissão deve ser superior a 11,4 vezes a área dos bocais instalados.
Nessas condições, pode ser desprezada a correção para efeito da velocidade de aproximação. Caso contrário,
a equação sugerida em 10.8.2 deve ser utilizada.
7.2.8 A câmara de mistura e a câmara de admissão devem ser seladas para impedir fugas (ou entradas) de ar.
Deve ser prevista uma porta perfeitamente selada na câmara de admissão.
7.2.9 Um ou mais bocais construídos e dispostos de acordo com a ASHRAE 41.2 devem ser instalados na
seção de saída da câmara de admissão, descarregando ar na câmara de descarga (Figura 2). Os bocais devem
ser dimensionados de forma que a velocidade na garganta não seja inferior a 15,2 m/s. As distâncias entre centros
e arranjos de múltiplos bocais devem ser superiores a 3 diâmetros de garganta e a distância do centro de qualquer
bocal a uma das paredes laterais não deve ser inferior a 1,5 diâmetro de garganta. Caso os bocais sejam de
diâmetros diferentes, a distância mínima entre eixos deve ser baseada no diâmetro médio.
7.2.10 As paredes da câmara de descarga devem ser uma continuação suave e direta daquelas da câmara de
admissão e a distância da descarga dos bocais até a próxima parede (na direção normal ao escoamento)
não deve ser inferior a 5 vezes o maior diâmetro do bocal, a menos que dispositivos de difusão
(mistura, retificadores) sejam instalados.
7.2.11 No caso do uso de dispositivos de difusão, estes devem cobrir completamente a seção transversal do duto
e devem ser instalados a uma distância não inferior a 2,5 diâmetros do maior bocal (ver Figura 3).
Chapas perfuradas são recomendadas, sendo que, no caso de uma única, a área livre de escoamento deve
corresponder a 40 % da área total e, no caso de duas em série, cada uma deve apresentar uma área livre de 65 %.
No caso do uso de duas chapas perfuradas, elas devem ser separadas por pelo menos quatro vezes a distância
entre centros dos furos.
7.2.12 Um conjunto de quatro tomadas de pressão estática, faceando a superfície interna das paredes da câmara
de admissão, a montante da placa de bocais, deve ser utilizado, com cada tomada situada no centro de cada uma
das paredes laterais da câmara. De forma semelhante, um conjunto de quatro tomadas de pressão estática deve
ser utilizado na garganta dos bocais, faceando a superfície interna das paredes laterais da câmara de descarga
e a jusante da placa de bocais. Tais tomadas devem estar localizadas no centro de cada um dos lados do duto de
descarga. Caso as tomadas de pressão estejam localizadas nas gargantas dos bocais, elas devem estar
localizadas a 90 ° entre si. A variação de pressão através do bocal ou bocais pode ser medida por intermédio de
um manômetro com uma perna conectada ao coletor das quatro tomadas de pressão a montante e a outra perna
conectada com o coletor das quatro tomadas de pressão a jusante ou daquelas na garganta do bocal. Leituras
individuais da pressão estática, correspondendo a cada tomada de pressão, devem ser feitas, não sendo permitida
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variação entre elas de mais de 5 %. Para determinar a vazão de ar, a temperatura de bulbo seco do ar na entrada
do bocal deve ser medida juntamente com a pressão estática obtida com manômetro aberto à atmosfera
ou com qualquer outro dispositivo de medida da variação da pressão. A tomada de pressão, neste caso,
deve estar localizada na entrada do bocal na câmara de admissão.
7.2.13 A pressão dinâmica da corrente de ar que deixa os bocais pode ser medida por intermédio de um tubo de
Pitot. Caso seja usado mais de um bocal, a leitura deve ser feita em cada um dos bocais.
8 Procedimento de ensaio
8.1 Requisitos
8.1.1 O condensador deve ser ensaiado num espaço onde as temperaturas do ar ambiente e de entrada
possam ser mantidas de acordo com as condições de ensaio prescritas. Em geral, o espaço deve corresponder
às condições desejadas pelo fabricante para uma adequada instalação no campo.
8.1.2 A tubulação e a carga de refrigerante devem estar de acordo com as especificações do fabricante.
Todos os componentes no aparato de ensaio e no condensador ensaiado devem estar em conformidade com
as exigências de projeto, no que diz respeito à segurança, de acordo com a ANSI/ASHRAE 15
8.1.3 Se o fabricante permitir que o condensador seja operado tanto na posição horizontal quanto na vertical,
o circuito da serpentina da unidade de condensação deve apresentar o mesmo comprimento e características
de drenagem em cada orientação; caso contrário, ensaios de rejeição de calor em ambas as orientações serão
necessários.
8.1.4 Componentes e controles auxiliares com que o condensador é normalmente operado devem ser incluídos
no ensaio, consistindo nas seguintes opções:
b) registro(s);
c) tanque de líquido;
d) defletores de vento e
e) atenuadores de ruído.
8.1.5 O tanque de líquido deve ser instalado num ambiente cuja temperatura de bulbo seco seja superior
à temperatura de bulbo seco do ar na entrada do condensador. Além disso, o tanque deve ser posicionado
no circuito de forma a não ser exposto a movimentos de ar do ensaio com velocidades superiores a 0,26 m/s,
a menos que se indique que tal disposição é normalmente adotada pelo fabricante e sendo sempre instalado
na entrada do condensador.
8.1.6 A temperatura do ar na entrada e saída do condensador deve corresponder à média aritmética das leituras
individualmente registradas.
8.1.7 As temperaturas de entrada do ar medidas por cada conjunto de instrumentos (7.2.5) não devem diferir da
média em mais que 3 % da diferença de temperatura (TD) calculada em 10.5.
8.1.8 A diferença de temperatura de aproximação (TD = ts1 – tdb1) não deve variar mais que 0,6 K ou 5 %
do valor da diferença específica para o ensaio, escolhendo-se o maior valor.
8.1.9 A máxima diferença de temperatura entre pontos de medida, independentemente da área de escoamento,
deve ser 10 % da diferença de temperatura de aproximação, de acordo com o cálculo de 10.5 ou 1,1 °C,
escolhendo-se o menor valor.
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8.2.1 A freqüência da fonte de alimentação e sua voltagem devem assumir valores respectivamente
de 0,5 % e 2 % dos valores indicados na placa do motor do ventilador do condensador ou da placa do
condensador, escolhendo-se o que apresentar menores valores. Motores de 50 Hz/60 Hz devem ser operados
a uma freqüência de 60 Hz, a menos que seja especificado o contrário. Motores de voltagem dupla devem operar
à menor tensão de placa.
8.2.2 Caso o acionamento dos ventiladores do condensador não seja elétrico, os ventiladores devem girar
a uma rotação dentro de 1 % do valor especificado na placa.
8.3.1 Nenhuma circulação de ar anormal deve ser criada na região do condensador. A temperatura média do ar
na entrada deve satisfazer as exigências especificadas em 8.2.2 e 8.2.3, não variando mais que 0,6 °C durante
a realização do ensaio. Ensaios realizados com o condensador no meio externo, em que a velocidade do vento
exceda 1,35 m/s, devem ser invalidados.
8.3.2 As temperaturas de bulbo seco do ar na entrada e saída do condensador devem ser avaliadas com base
no valor médio de pelo menos quatro pontos de medida mais um ponto adicional para cada 0,37 m2 de área de
escoamento. Cada ponto de medida deve estar localizado no centro de regiões de áreas iguais e deve ser
blindado quanto a efeitos de radiação da superfície de transferência de calor do condensador. Tal blindagem não
se aplica a tubos de amostragem.
8.3.3 A temperatura de saturação do refrigerante que entra no condensador ensaiado deve ser ajustada para
satisfazer o valor especificado dentro de uma margem de 1,2 °C.
8.3.4 O superaquecimento do refrigerante na entrada do condensador ensaiado deve ser ajustado para
satisfazer o valor especificado dentro de uma margem de 2,8 °C.
8.4.1 Cada ensaio deve consistir em seis medições, realizadas durante 1h em intervalos de 10 min., das quais
pelo menos quatro devem ter suas leituras e demais condições dentro dos limites prescritos nesta parte
da ABNT NBR 15627.
8.4.2 Para cada uma das seis medições, um conjunto completo das leituras de todos os instrumentos deve ser
feito a intervalos de 30 s, num total de 5 min. O total de leituras é igual a 11, correspondendo a 60/30 x 5 mais
uma no início de cada período de 5 min. Até dois dos 11 conjuntos de leitura podem ser descartados em virtude
de se apresentarem fora das faixas de tolerância.
Medidas da vazão primária e secundária devem ser feitas simultaneamente às leituras da temperatura e pressão
no condensador ensaiado.
8.6.1 A vazão de refrigerante para o cálculo da capacidade do condensador deve corresponder à média das
duas vazões, como indicado em 10.3.
8.6.2 As vazões de refrigerante determinadas pelos dois métodos não devem diferir mais que 5 % do maior
valor; caso contrário, o ensaio deve ser descartado.
9.1 Especificações do condensador (ver exemplo do formulário para dados físicos da serpentina)
i) material do tubo;
k) diâmetro do tubo:
l) descrição das aletas interiores aos tubos, turbuladores ou outros dispositivos de intensificação da
transferência de calor nos tubos ou nas aletas;
r) esquema dos coletores de entrada e saída, incluindo diâmetros e tamanhos das conexões;
u) especificação do ventilador:
1) número de ventiladores;
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2) diâmetro, milímetros(mm);
4) número de pás;
5) posição do cubo.
v) especificações do motor:
1) número de motores;
4) dados de placa.
aa) fases
dd) outros
fixa;
regulável;
a) descrição, fabricante, modelo e número de série de todos os instrumentos, incluindo informações relevantes
sobre a calibração. Caso alguns instrumentos sejam de fabricação caseira, estes devem ser identificados por
etiquetas permanentes, sendo atribuído a eles um número de instrumento;
b) descrição, fabricante, modelo e número de série de todos os componentes, incluindo dados do compressor,
sua rotação, separador de óleo, caso utilizado, dispositivo de expansão, tanque de líquido, medidor de vazão
etc.,
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Todas as prescrições desta parte da NBR devem ser observadas, independentemente dos dados de entrada
ou sua omissão em 9.3, 9.4 ou 9.5.
a) pressão manométrica, do fluido refrigerante líquido no dispositivo de expansão, trocador de calor ou entrada
do calorímetro (somente no caso de calorímetro no lado de alta pressão), quilopascal (kPa);
b) temperatura do fluido refrigerante líquido na entrada do dispositivo de expansão, trocador de calor ou entrada
do calorímetro (somente no caso de calorímetro no lado de alta pressão), grau Celsius (°C);
h) condição do fluido refrigerante observada no visor de líquido, na entrada do medidor de vazão: transparente,
bolhas ou com vaporização instantânea de fluido (flashing);
10 Cálculos
NOTA As propriedades físicas dos refrigerantes podem ser encontradas nos documentos indicados na Bibliografia.
O fabricante do medidor de vazão volumétrica de fluido refrigerante deve fornecer a fórmula e as correções
necessárias para o cálculo da vazão.
qins = K c (t s 6 − tdb 3 )
onde:
qins é a taxa de transferência de calor através do isolamento térmico do calorímetro, em quilowatts (kW)
ts6 é a temperatura média superficial do isolamento térmico do calorímetro para efeito de cálculo das perdas,
em graus Celsius (°C)
a) a relação qins/qcal deve ser inferior a 1 % no caso de aquecimento elétrico ou 2 % no caso do calorímetro
à água (ver 6.7.3);
b) um valor de qins diferente pode ser obtido para o circuito de ensaio (excluindo o condensador), podendo
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ser utilizado desde que ele satisfaça o objetivo de minimizar os erros de ensaio (ver 5.2, 8.7 e 10.3)
qliq = M r 2 (h2 − h5 )
onde:
Mr2 é a vazão do fluido refrigerante pelo método primário, em quilogramas por segundo (kg/s)
qcal = Pcal
onde:
Pcal é a potência elétrica dissipada no calorímetro, em quilowatts (kW) qins não deve exceder 0,01 qcal (ver 10.2.1)
10.2.4 Calorímetro de água quente
qcal = 4,187 × wc (t w1 − t w 2 )
onde:
onde:
Mr1 é a vazão do fluido refrigerante em qualquer método secundário, em quilogramas por segundo (kg/s)
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M r = (M r1 + M r 2 )/ 2
onde:
Mr é a vazão média do fluido refrigerante através do condensador, em quilogramas por segundo (kg/s)
Mr1 é a vazão do fluido refrigerante em qualquer método secundário, em quilogramas por segundo (kg/s)
Mr2 é a vazão do fluido refrigerante pelo método primário, em quilogramas por segundo (kg/s)
Mr1 deve ser determinada de acordo com 10.2.5 ou 10.9.2 quando o erro de ensaio resultante do balanço
de energia estiver entre os limites abaixo (estabelecidos em 5.2); caso contrário, deve ser utilizado o prescrito
em 8.7.2:
100(M r1 − M r 2 )
+5%≥ ≥-5%
Mr
qc = M r (h1 − h2 )
onde:
Mr é a vazão média do fluido refrigerante através do condensador, em quilogramas por segundo (kg/s)
TD = t s1 − tdb1
onde:
tdb1 é a temperatura de bulbo seco média do ar na entrada do condensador, em graus Celsius (°C)
qc1 = M r (h2 − hs 2 )
onde:
qc1 é a taxa de rejeição de calor para efeito de sub-resfriamento no condensador, em quilowatts (kW)
Mr é a vazão média do fluido refrigerante através do condensador, em quilogramas por segundo (kg/s)
hs2 é a entalpia do fluido refrigerante saturado correspondente à pressão p2, na saída do condensador,
em quilojoules por quilograma (kJ/kg)
qc 2 = qc − qc1
onde:
qc2 é a taxa de rejeição de calor para efeito de condensação no condensador, em quilowatts (kW)
qc1 é a taxa de rejeição de calor para efeito de sub-resfriamento no condensador, em quilowatts (kW)
qc + Pfmη
M a1 =
C pa (tdb 2 − tdb1 )
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onde:
C pa = 1,006 + 1,845 × W1
Qa = M a1 × Va
= 1, se o motor do ventilador estiver na corrente de ar entre os pontos de medida de temperatura, tdb1 e tdb2
Pfm é a potência elétrica do(s) motor(es) do(s) ventilador(es) do condensador, em quilowatts (kW)
tdb1 é a temperatura de bulbo seco média do ar na entrada do condensador, em graus Celsius (°C)
tdb2 é a temperatura de bulbo seco média do ar na saída do condensador, em graus Celsius (°C)
Va é o volume específico do ar, em metros cúbicos por quilograma (m3/kg). Para o ar padrão, utilizar o
valor 0,83 m3/kg
Se o motor estiver fora da corrente de ar ou da região entre os pontos de medida de tdb1 e tdb2, então:
Potência no eixo
= Potência elétrica
A vazão de ar seco através de um bocal deve ser calculada pela seguinte equação, admitindo-se desprezíveis
os efeitos de compressibilidade, de expansão e contração do bocal e da velocidade de aproximação.
0,5
⎡ 2 ΔpN pN ⎤
M a1 = 65,58 × C N × D ⎢ ⎥
⎣ TN (1 + WN )× (1 + WN )/ 0,622 ⎦
N
onde:
pN é a pressão estática (manométrica) na entrada do bocal, em quilopascals (kPa). Pode ser positiva
ou negativa
(kPa)
Quando a velocidade do ar na garganta do bocal for superior a 35,6m/s e a velocidade de aproximação não puder
ser desprezada, a seguinte equação deve ser utilizada (ASME Fluid Meters, 6th ed., 19715):
0,5
2 ⎡ ΔpN pN ⎤
M a1 = 65,58 × C N × D × Fa × Y ⎢
N
( ) ⎥
⎣ TN 1 + β × (1 + WN )/ 0,622 ⎦
4
onde:
pN é a pressão estática (manométrica) na entrada do bocal, em quilopascals (kPa). Pode ser positiva
ou negativa
em quilopascals (kPa)
é a relação entre o diâmetro da garganta do bocal e o diâmetro da câmara de admissão, DN/DC (no caso de
câmaras não circulares, DC é igual ao diâmetro hidráulico definido como a relação entre quatro vezes a área
da seção transversal e o perímetro)
Caso múltiplos bocais sejam utilizados, a vazão total de ar corresponde à soma das vazões através dos bocais
individuais.
onde:
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tdb1 é a temperatura de bulbo seco média do ar na entrada do condensador, em graus Celsius (°C)
tdb2 é a temperatura de bulbo seco média do ar na saída do condensador, em graus Celsius (°C)
Pfm é a potência elétrica do(s) motor(es) do(s) ventilador(es) do condensador, em quilowatts (kW)
onde:
Mr1 é a vazão do fluido refrigerante em qualquer método secundário, em quilogramas por segundo (kg/s)
A vazão volumétrica de refrigerante líquido pode ser calculada usando a curva de capacidade do fabricante
do compressor calibrado.
Anexo A
(informativo)
Este Anexo apresenta recomendações de boa prática para medidas de vazão por placas de orifício.
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A.1.2 A placa de orifício deve ser instalada num trecho horizontal do tubo.
A.1.4 O conjunto da placa de orifício, incluindo o trecho de tubo reto a montante e a jusante, deve ser
termicamente isolado para evitar que a temperatura do refrigerante varie mais que 1,1 K.
A.1.5 Tubos de 100 mm de diâmetro ou mais devem apresentar o diâmetro interno e as tolerâncias estipulados
na Tabela A.1, por uma distância da face de entrada da placa de orifício de no mínimo 4 diâmetros do tubo.
As partes com perfurações devem ser flangeadas nas partes não perfuradas com chanfros de no máximo 30 °.
A.1.6 A superfície interna do tubo deve ser alinhada e livre de rebarbas, cavidades, furos, ondulações ou outros
tipos de irregularidades.
A.1.7 Tubo de cobre tipo “M” pode ser usado no conjunto do orifício.
A.1.8 O diâmetro do conjunto com placa de orifício (Di) deve ser medido com uma precisão de 0,028 mm
em quatro ou mais pontos no plano da conexão para tomada de pressão na entrada e quatro ou mais pontos
no plano da tomada de pressão de saída. A média destas quatro medidas deve ser usada na determinação
da relação entre diâmetros ( ) para cada orifício.
A.1.9 A linha de centro do orifício deve ser alinhada com o eixo do tubo. Os flanges devem apresentar chanfros,
de forma a permitir o ajuste da posição da placa de orifício.
A.1.10 O material das guarnições deve ser do tipo e de composição que não se deforme mais que 20 %.
Para operação a baixas pressões e temperaturas, guarnições à base de amianto podem satisfazer tais exigências.
Em todos os casos, o diâmetro interno da guarnição deve ser suficiente para permitir que ela seja alojada
adequadamente, sem apresentar rebarbas que formem protuberâncias no interior do escoamento.
Figura A.1
A.1.11 Os furos para tomada de pressão devem ser perpendiculares ao eixo do tubo e livres de rebarbas
ou irregularidades. Não devem apresentar diâmetro superior a 3 mm. O furo de tomada de pressão deve ser
alinhado e liso por pelo menos 16 mm a partir do ponto em que faceia a superfície do tubo.
A.1.12 Os tubos de conexão das tomadas de pressão com os manômetros devem ser de pelo menos 6 mm
de diâmetro interno e devem ser instalados com uma inclinação de 42 mm/m em relação às válvulas de dreno
de óleo instaladas nos pontos inferiores.
A.2.1 Com o objetivo de minimizar erros devidos ao efeito de menisco, recomenda-se que o furo do manômetro
seja suficientemente elevado, apresentando um diâmetro não inferior a 6 mm.
A.2.3 Leituras da coluna devem ser feitas em escalas de aço-carbono, com marcas de 1 mm, realizando-se
as leituras com cuidado para minimizar erros de paralaxe.
A.2.5 O orifício do tubo de drenagem não deve exceder 0,036 vezes o diâmetro do orifício da placa.
A espessura do orifício da placa deve variar entre 0,026 e 0,052 vez o diâmetro interno nominal do tubo (Di),
não devendo ser inferior a 2,5 mm.
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Anexo B
(informativo)
Modelo de formulário de dados de serpentina
B.1 A seguir é apresentada uma descrição detalhada de material referido nos em 8.5.1 e 8.5.2, relativos
às leituras tomadas durante o período de ensaio.
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B.2 Para cada uma das seis campanhas de leitura, um conjunto completo das leituras de todos os instrumentos
deve ser feito a intervalos de 30 s, num total de 5 min. O total de leituras deve ser igual a 11, correspondendo
a 60/30 x 5 mais uma no início de cada período de 5 min.
B.3 Até dois dos 11 conjuntos de leitura podem ser descartados em virtude de se apresentarem fora das faixas
de tolerância.
B.4 As seis campanhas de leitura devem ser realizadas no período de 1 h, a intervalos de 10 min,
correspondendo a um total de 54 leituras. Das seis campanhas de leitura, pelo menos quatro devem estar dentro
dos limites prescritos nesta parte.
EXEMPLO 1
Nome do laboratório_____________________________________________________
Operador____________________________________
EXEMPLO 2
Dimensões da Serpentina
Disposição triangular (quicôncio) ou em linha dos tubos com aletas do tipo placa plana ou com dispositivos
de intensificação de calor.
EXEMPLO 3
Dados da serpentina
Tipo de tubo Liso [ ] Com dispositivos de intensificação de calor [ ] Diâmetro nominal externo [ ]
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Bibliografia