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JUNHO DE 2016
Matemática A | 12.º Ano | Exame Nacional do Ensino Secundário | Prova Modelo n.º 7 | Proposta de Resolução | 1
José Carlos da Silva Pereira | Recursos para Matemática
GRUPO I
1. Tem-se que:
P A B P A B
▪ P A B 2P A B 2 i) A B
P B P B S
A B
P A B 2 P B P A B A B AB
i)
P A B 2P B 2P A B
P A B P A P A B
2P B
3P A B 2 P B P A B
P A B P B P A B
3
▪ P A 3P B 0 P A 3P B
2P B
P B A 2 P B 2
Logo, P B A 3 .
P A 3P B 9 P B 9
Resposta: B
1
2. Tem-se que, b a a b 1 2a 2b 1 a b .
2
1 3
Logo, 3b a 2a 6b 3a 3b 3 a b 3 .
2 2
Resposta: C
3. Tem-se que:
log 2 a log 2 a
log 4 a log 2 b 2 log 2 b 1 log 2 b 1 log 2 a 2log 2 b 2
log 2 4 2
ab2 4
Resposta: A
Matemática A | 12.º Ano | Exame Nacional do Ensino Secundário | Prova Modelo n.º 7 | Proposta de Resolução | 2
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n3
4. Tem-se que, lim un 1 lim n3e n 1 1 lim
1 1 1
1 lim n 1 1 1 0 1 .
e n
e e n
lim 3
n3 n
Limite notável
Assim, lim g un 1 lim g x e portanto, pretende-se uma função de domínio \ 1 tal que lim g x 2 .
x 1 x 1
ln 2 x 1 ln 2 y 1 1 ln 2 y 1
lim g x lim lim lim 2 1 2 2
x 1 x 1 x 1 y x 1 x y 1 y 0 y y 0 2y
y 0
y 0 2 y 0 , limite notável
1
o seu domínio é x : 2 x 1 0 x 1 0 , \ 1 , ou seja, não é \ 1 .
2
x2 1 x 1 1 1
lim g x lim lim x 1 lim x 1 1 1 2 2
x 1 x 1
x 1
e 1 x 1 e 1 x 1 e x 1 1 1
lim
x 1 x 1
x 1 x 11 , limite notável
i ) ex 1 1 0 ex 1 1 ex 1 e0 x 1 0 x 1 .
Resposta: C
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y y
B B
Q O P O Q P
A x A x
C C
, ,0
2 2
Assim:
BC AQ
A ABC , onde:
2
▪ se ,0 então AQ 4 OQ
2
▪ se , então AQ 4 OQ
2
Assim:
▪ se ,0 então 2cos 0 , pelo que OQ 2cos e portanto, AQ 4 OQ 4 2cos
2
▪ se , então 2cos 0 , pelo que OQ 2cos e portanto, AQ 4 OQ 4 2cos
2
Matemática A | 12.º Ano | Exame Nacional do Ensino Secundário | Prova Modelo n.º 7 | Proposta de Resolução | 4
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BC AQ 4sen 4 2cos
A ABC 2sen 4 2cos
2 2
y y
A r sen
r cos
r cos O x O x
r sen
A
As coordenadas do ponto A são dadas por A r cos , r sen As coordenadas do ponto A são dadas por A r cos , r sen
Resposta: D
6. Tem-se que:
2 3 2 1 3
2
▪ z1 22 12 4 16 4 . Sendo um argumento de z1 , tem-se tg e
2 3 3 3
1.º quadrante, pelo que . Assim, z1 4cis .
6 6
Portanto, o raio da circunferência é 4 e a amplitude do ângulo AOB é , pelo que a amplitude do ângulo DCE
6
também é . Logo, uma condição que define a circunferência é z z1 z 4 .
6
As semi-rectas CD e CE têm origem no ponto C, imagem geométrica de z2 cis i . Como a amplitude do
2
ângulo DCE é e como C e D são simétricos em relação ao eixo imaginário, vem que:
6
3 6 3 17
▪ uma condição que define a semi-recta CD é arg z i arg z i arg z i
2 2 2 12 12
3 6 3 19
▪ uma condição que define a semi-recta CE é arg z i arg z i arg z i
2 2 2 12 12
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17 19
z 4 arg z i
12 12
Resposta: C
7.
1 1
▪ Tem-se que, cos2 sen 2 cos 2
cos 2
2 2
1 2 ˆ 2 .
Como 0, e portanto 0, . Logo, cos 2 2 CAB
2 2 3 3 3 3
▪ A ângulo ACB é a inclinação da recta s e como ABC é isósceles, vem que ACB
ˆ ABC
ˆ pelo que:
2
ˆ
ACB 3 3
2 2 6
3 3
Logo, o declive da recta s é igual a tg e portanto a sua equação reduzida é da forma y xb.
6 3 3
▪ Também pelo facto de ABC ser isósceles vem que AC AB 4 , pelo que as coordenadas do ponto C são
3
3,0 . Substituindo na equação de s vem, 0 3 b 0 3 b b 3 .
3
3
s: y x 3
3
Resposta: A
8. Seja r, com r , a razão da progressão aritmética un . Assim, u10 u30 20r e u60 u40 20r .
Resposta: B
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GRUPO I
1. Tem-se que:
1 1 cis0
▪ z cis cis cis 0 cis
z 12 1cis0 cis 12 12 12
cis
12 12
cis cis 2cis
12 12 12
1 3 3
2
▪ z1 1 3 4 2 . Sendo um argumento de z1 , tem-se tg 3 e 2.º
2
1
2 2
quadrante, pelo que . Assim, 1 3i 2cis .
3 3 3
Assim,
n n n
1 2 2 7 7n
n
n
z
w z 1 3 i 2cis 2cis 4cis
12 3
4cis 4 cis
12 3 12
n
12
O número complexo w n é um número real negativo se o seu argumento for da forma 2k , k . Então:
7n 7n 12 24k
2k 1 2k 7n 12 12 2k n , k
12 12 7
12 24 3
O primeiro número natural obtém-se quando k 3 . Logo, n n 12 .
7
2.
P M A
Pretende-se determinar, P M A P A
.
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P A F 1
▪ P A F
1 1
P A F 0,8 P A F 0, 2
4 PF 4 4
P M A 1 P A
▪ P M A
1
P M A
3 P A 3 3
Justificações:
P A
A 0,2 P A
3
A 0,6
p.m. 0,8 0,2 1
P A
Tem-se que, P A 0,2 3 P A P A 0,6 2 P A 0,6 P A 0,3
3
P A 0,3
Portanto, P M A 0,1
3 3
Justificações:
P M A
P M A P A
0,1 1
.
0,7 7
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2.2. A experiência aleatória consiste em escolher simultaneamente e ao acaso quatro funcionários do sexo feminino.
Como 80% dos funcionários são do sexo feminino, então a empresa, que tem 50 funcionários, tem nos seus quadros
0,8 50 40 sexo feminino. Logo, o número de casos possíveis é 40
C4 que é o número de maneiras de escolher
quatro funcionários do sexo masculino entre 40.
Dos funcionários do sexo feminino, um quarto, isto é 25% estão no atendimento ao público. Logo, o número de
funcionários do sexo feminino que está no atendimento ao público é 0,25 40 10 .
Para o número de casos favoráveis temos de contar todas maneiras distintas de escolher quatro funcionários do sexo
feminino de modo que no máximo um esteja no atendimento ao público, isto é, nenhum ou um. Assim, o número de
casos favoráveis 30
C4 10 30C3 . C0 30C4 30C4 é o número de maneiras de escolher quatro funcionários do
10
sexo feminino de modo que nenhum esteja no atendimento ao público (dos dez funcionários do sexo feminino que
estão no atendimento ao público escolhem-se zero e dos restantes 30 escolhem-se quatro); 10C1 30C3 10 30C3 é
o número de maneiras de escolher quatro funcionários do sexo feminino de modo que exactamente um esteja no
atendimento ao público (dos dez funcionários do sexo feminino que estão no atendimento ao público escolhe-se um e
dos restantes 30 escolhem-se três).
Pela regra de Laplace, a probabilidade de um acontecimento é o quociente entre o número de casos favoráveis e o
número de casos possíveis, quando estes são equiprováveis.
30
C4 10 30C3
Então, a probabilidade pedida é 40
.
C4
3.
x y 1
▪ r: z . Logo, um vector director da recta r é r 2,2,1 .
2 2
r
r
n
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Assim:
n r n r 0 4, a, a 2 2,2,1 0 4 2 a 2 a 2 1 0 8 2a a 2 0
2 2 2 4 1 8
a 2a 8 0 a
2
a 4 a2
2 1
3.2. Seja o plano que contém a recta r e o ponto A. Considere-se a seguinte figura:
n
A
r
P r
O ponto P, de coordenadas 0,1,0 pertence à recta r e portanto também pertence ao plano . Seja n a, b, c um
vector normal do plano ABC. Este vector é perpendicular aos vectores r e PA , dois vectores não colineares do plano
.
Logo,
c b b
c 0
a b
a b
Concluímos então que as coordenadas do vector n são da forma b, b,0 , com b \ 0 . Tomando, por
exemplo, b 1 , um vector normal de é n 1,1,0 . Logo, como A , uma equação do plano pode ser:
1 x 1 1 y 0 0 z 1 0 x 1 y 0 x y 1
3.3. Um vector director da recta r é r 2,2,1 e um vector director do eixo Oy é u 0,1,0 . Assim:
r u 2, 2,1 0,1,0 2 0 2 1 1 0
cos cos r Oy r u
2, 2,1 0,1,0
22 22 11 02 12 02
2
9 1
2
3 1 3
2
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Tem-se que:
2 2
1 1 1 1 1
sen sen 2sen 1 cos 2sen sen 2
2 2
tg tg tg tg
cos
cos 1 1
1 cos2 2 sen 2 1 cos 2 2cos 2
sen tg tg
1
Como 1 tg 2 , vem:
cos 2
1 1 1 9 5 1 4
1 tg 2 1 tg 2 tg 2 1 tg 2 1 tg 2 2
cos
2
2
2
4 4 4 tg 5
9
3
Portanto:
2
1
2
1 2 2 4 4 4 4 5 4 4 1
sen 1 cos 2cos 2 1 2 1
2
tg tg 3 3 5 9 3 5 9 3 5 45
4.
t3
4.1. Tem-se que, lim C t lim t 3e1,25t lim
1 1 1
lim 0.
e
t t t 1,25t t 1,25t 1,25 t
e e
t3 lim
t t3
e1,25 0 , Limite notável
À medida que o tempo passa, a concentração de medicamento na corrente sanguínea do paciente tende para zero.
4.2. Para determinar em que instante a concentração de medicamento na corrente sanguínea do paciente é máxima
recorre-se ao estudo do sinal da derivada da função C:
▪ C t t 3 e 1,25t t 3 e 1,25 t 3t 2 e 1,25 t t3 1,25t e 1,25 t 3t2 e 1,25 t t3 1,25 e 1,25 t
3
t2 0 e1,25t 0 1,25t 3 t 0 t t 0 t 2,4
Eq. impossível em 1,25
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t 0 2,4
i) Ct 0 0
C t mín. máx.
A concentração de medicamento na corrente sanguínea do paciente é máxima se t 2,4 , isto é, passadas 2 horas e
24 minutos após o medicamento ter sido ingerido ( 0,4 60 24 ).
5.
Assim:
ek x k x 2 ek x k 1 x 1 ek x 1 1 x 1 eky 1
▪ lim g x lim lim lim lim 1
x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1
x 1 x 1 i ) y 0 y
eky 1
1 k lim 1 k 1 k 1
y 0 ky
y 0 k y 0
Limite notável
k x2 k 12
k 1 x ln k 1 1 ln
2 2 k
▪ lim g x lim k 1 ln
x 1 x 1 x 1 2
k 12
k 1 1 ln
2 k
▪ g 0 k 1 ln
1 2
k k k k
Logo, k 1 k 1 ln 0 ln e0 1 k 1 2 k 2 .
2 2 2 2
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e2 x 2 x 2
se x 1 e
2 x2
x2
se x 1
x 1 x 1
5.2. Para k 2 , vem que g x .
3x ln x 3x 2ln x
2
se x 1 se x 1
x x
e2 x 2 x 2 e2 x 2 x 2 e2 x 2 x 2 e x
lim g x lim lim lim lim lim
x x x 1 x x 1
x 1 x x 1 x x 1 x x
0
1 0 1 1
3x 2ln x 3 x 2ln x ln x
lim g x lim lim 3 2 xlim 3 2 0 3
x x
x x
x x x
Limite notável
5.3. Para estudar o sentido das concavidades do gráfico de g em 1, , recorre-se ao estudo da sua segunda
3x 2ln x 3x 2ln x 2ln x
derivada. Para x 1, , tem-se g x 3 .
x x x x 1 x 0 x
1
2 x 2ln x 1
2ln x 2ln x x 2ln x x
x 2 2ln x
▪ g x 3 0
x 2 2
x x x2
1 2
2
x 2 2ln x 2 x
2 2ln x 2 2ln x x 2 2ln x x
2 0 2
▪ g x x
2
x2 x2 x4
1
2 x 2 4 x 4 x ln x
x 2 x 4 x 4 x ln x 6 x 4 x ln x x 4ln x 6 4ln x 6
4
x x4 x4 x4 x3
4ln x 6 6 3
▪ g x 0 0 4ln x 6 0 x3 0 ln x x e 2 x e3 .
x3 Condição universal em 1, 4 63
4 2
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x 1 e3
4ln x 6 0
x3
g x 0
g x p.i.
O gráfico da função g tem a concavidade votada para baixo em 1, e3 , tem a concavidade votada para cima em
e3 , e tem ponto de inflexão em x e3 . As coordenadas do ponto de inflexão são:
3
2ln e
3
2
e 2 3
2ln e3 3
3 2
e3 , g 3
e ,3 e ,3
3
e ,3
3
e ,3
e3 e3 e3
3
e
6. Sabemos que duas rectas são paralelas se tiverem o mesmo declive e que o declive da recta tangente ao gráfico de
uma função num ponto é dado pela derivada da função nesse ponto.
Assim, para mostrar que os gráficos de f e de g possuem pelo menos um ponto, de igual abcissa e pertence ao
intervalo , , tais que as rectas tangentes aos gráficos de f e de g nesses pontos são paralelas, basta mostrar
6 2
que existe pelo menos um x , tais que f x g x f x g x 0 . Para tal vamos usar o
6 2
corolário do teorema de Bolzano.
▪ f x 2 cos2 3x 0 2cos 3x cos 3x 2cos 3x 3x sen 3x
2cos 3x 3sen 3x 3 2sen 3x cos 3x 3sen 2 3x 3sen 6 x
sen 2 x
▪ g x e sen 2 x e 2 x cos 2 x e 2cos 2 x e
sen 2 x sen 2 x sen 2 x
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Então:
▪ A função h é contínua em pois é a composição, o produto e a diferença entre funções contínuas no seu domínio
(funções afim, trigonométricas e exponenciais). Logo, h é contínua em , .
6 2
sen 2 sen 1 3 3
▪ h 3sen 6 2cos 2 e 6 3sen 2cos e 3 3 0 2 e 2 e 2 0
6 6 6 3 2 0
sen 2
▪ h 3sen 6 2cos 2 e 2 3sen 3 2cos esen 3 0 2 1 e0 2 1 2 0
2 2 2
h e h têm sinais contrários.
6 2
Assim, pelo corolário do teorema de Bolzano existe pelo menos um x , tais que h x 0 f x g x ,
6 2
ou seja, os gráficos de f e de g possuem pelo menos um ponto, de igual abcissa e pertence ao intervalo , , tais
6 2
que as rectas tangentes aos gráficos de f e de g nesses pontos são paralelas.
Vamos agora usar a calculadora para verificar que existe apenas uma abcissa nas condições do enunciado e para a
determinar.
y
h
6
O a x
2
f x g x h x 0 x a , com a 0,95 . Portanto, que existe apenas uma abcissa nas condições do
enunciado e o seu valor é, aproximadamente, 0,95
FIM
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