Você está na página 1de 6

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO – MATEMÁTICA A

PROVA MODELO N.º 3 – PROPOSTA DE RESOLUÇÃO


12.º ANO DE ESCOLARIDADE

Site: http://recursos-para-matematica.webnode.pt/

Facebook: https://www.facebook.com/recursos.para.matematica

GRUPO I – ITENS DE ESCOLHA MÚLTIPLA

1. Tem em atenção a figura seguinte:

1 1 1 1 1 1

7! 1 7!
 As duas bolas pretas indistinguíveis
2! 2! permutam entre si de 2! maneiras distintas.

Agrupando num bloco as seis bolas azuis, o bloco e as restantes seis bolas permutam entre si de 7! maneiras
distintas. Dentro do bloco, as seis bolas azuis só podem ser colocadas de uma maneira, visto serem indistinguíveis.
7! 1 7!
Como fora do bolco há duas bolas pretas indistinguíveis, o número pedido é  .
2! 2!
Resposta: A

2. Tem-se que 2012


C1713  C20121713 
2012 2012
C299 . Assim, vem:

2012
C298  2012 C300 a 2012
C1713 2012
C298  2012 C300  a  2012 C299
. 2014
 2014
 2014
1 2014
1
C300 C300 C300 C300

 2012
C298  2012
C299  2012
C300  a  2014
C300  C299 
2013 2012
C300  a  2013
C299  2013
C300 
2013
C299 C299 
2013 2013
C300 2012
C299  2012
C300

.  2012
C300  a  C299 
2012 2012
C300  a  2012
C299
Resposta: B

3. O número de casos possíveis é 20


C2 . z

A D

Uma recta é perpendicular ao eixo Oy se estiver contida num plano


perpendicular a esse eixo. Assim, para que os dois pontos escolhidos
definam uma recta perpendicular a Oy, os dois têm de estar contido
B C
num mesmo plano perpendicular a Oy.

O y

José Carlos da Silva Pereira Matemática A – 12.º Ano  E.N.E.S. – Prova Modelo n.º 3 – Proposta de Resolução  1
Na figura, estão representados a cinzentos os planos perpendiculares a Oy (que contêm os pontos assinalados) e
algumas das rectas contidas nesses planos a verde.

Logo, o número de casos favoráveis é 8C2  4C2  8C2  2  8C2  4C2 .

2  8C2  4C2 31
Portanto, a probabilidade pedida é 20
 .
C2 95
Resposta: D

1
4. Sabe-se que log 4 a  . Assim, vem:
2

     
log16 16a3  log 4 a3  log16 16  log16 a3  3log 4 a 

1
   3 1  1 3 
log 4 a3 3log 4 a

log 4 16 2 2 log 4 42 
1 3
3
1 2   2 1  3  1
1
 
2 2 2 2 2 4 4

Resposta: A

5. Seja r a razão da progressão geométrica  xn  . Assim tem-se:

128 16 128 16 3
x5  x2  r 3     r3   r 
81 3 81 3

384
 128  3  16  81r 3  r 3  
1296

8 8 2
 r3  r3 r
27 27 3

n 3 n2 2 n 
16  2 
n2
 0 (Tem-se que lim   3 3
2
Logo, xn  x2  r      lim      0 e xn  0 , n  )
3 3 3 2 2

Assim, xn  1  1 e portanto, pela definição de limite segundo Heine, lim f  xn  1  lim f  x    .


x 1

Resposta: D

José Carlos da Silva Pereira Matemática A – 12.º Ano  E.N.E.S. – Prova Modelo n.º 3 – Proposta de Resolução  2
6. Tem-se que h  x    f  g  x   f  x   g  x  . Assim:

h  x   0  f  x   g  x   0  f  x   0  g  x   0  x  1  x3  x 1

Fazendo um quadro de variação do sinal da função h , vem:

x  1 1 3 

f  x 0 0

g  x 0

h  x  0 0 0

h x  p.i.  p.i.  p.i. 

O gráfico da função h tem a concavidade votada para baixo em  1,1 e em 3,  , tem a concavidade votada para
cima em , 1 e em 1,3 e tem pontos de inflexão em x  1 , em x  1 e em x  3 .

Assim, tendo em conta as opções, o gráfico da função h  x  1 pode ser:

. y y y
. .
.
h  x  1
.
2 2 .

h O x

1 O 1 3 x 2 O 2 x h  x  1

. . .
Translação segundo o vector u   1,0  , ou seja, Simetria em relação ao eixo Ox.
deslocamento horizontal de uma unidade para a esquerda.
.

Resposta: C

7. O polígono  ABCDEFGHIJ  é um decágono regular inscrito numa circunferência centrada na origem. Logo,

ˆ  BOC
AOB ˆ  ˆ  2   . Além disso o ponto D é o simétrico de I em relação à origem do referencial.
 JOA
10 5
 2 6 2 6
Portanto, as coordenadas de D são   , ou seja, D é a imagem geométrica de   i . Assim:
 2 , 2  2 2
 

2 2
2 6  2  6 2 6 8
  i            2
2 2  2   2  4 4 4

José Carlos da Silva Pereira Matemática A – 12.º Ano  E.N.E.S. – Prova Modelo n.º 3 – Proposta de Resolução  3
6
2 6 2   6   6   3 e   2.ºQ . Logo,
Seja  um argumento de   i . Tem-se tg  
2 2 2 2 2

2
 2 2 6 2
    e portanto   i  2 cis .
3 3 2 2 3

 2  19
Assim, o número complexo cuja imagem geométrica é o ponto G é 2 cis   3    2 cis .
 3 5 15
Resposta: B

8.

▪ Seja z  x  yi , com x, y  . Tem-se, z  z  4   x  yi  x  yi   4  x 2  y 2i 2  4  x 2  y 2  4 .

Portanto a condição z  z  4 define no plano complexo um círculo de raio 2 centrado na origem.

2 2
▪ A condição arg  z  1  i    arg  z   1  i    define uma semi-recta com origem na imagem
3 3
2
geométrica de 1  i , o ponto de coordenadas  1,1 e que faz um ângulo de amplitude com o semi-eixo
3
positivo real.

5 5
▪ A condição arg  z  1  i    arg  z   1  i    define uma semi-recta com origem na imagem
4 4
5
geométrica de 1  i , o ponto de coordenadas  1,1 e que faz um ângulo de amplitude com o semi-eixo
4
positivo real.

Representando no plano complexo:

2 Im  z 
arg  z  1  i  
3

1 O 2 Re  z 
5
arg  z  1  i  
4

Resposta: C

José Carlos da Silva Pereira Matemática A – 12.º Ano  E.N.E.S. – Prova Modelo n.º 3 – Proposta de Resolução  4
GRUPO II – ITENS DE RESPOSTA ABERTA

1.

i9 i 421 i1
▪ i926 n    i
i16 n i 44 n 0 i 0

▪ Recorrendo ao círculo trigonométrico, verifica-se que cos       cos .

 1    3
2
▪  1  3i    3  1  3  2 . Seja  um argumento de 1  3i . Tem-se tg    3 e
2

1
 4
  3.ºQ . Logo,    
3 3

2
 sen   i cos    i sen   i cos    cos   i sen    cis 
2 2 2

 
2 2
9 16 n
▪ z i  i         
 cis 3   2cis
4
  2cis  3 
4  
 2cis  3 
4 
  2cis 3 
4  
      
3  3    3    3 

2 2
1  4    1  4    1  8
2
 
  cis    3      cis  2       cis  4  
2  3   2  3   2   3 

1  8  1  2 
 cis  4   2   cis  4  
4  3  4  3 

z i 
2
9 16n
é um número real negativo se o seu argumento for da forma   2k , k  . Assim:

2 5 5 k
4     2k , k   4   2k , k       , k
3 3 12 2

7
Logo,   ( k  2 ).
12

2. Sejam z  a  bi e w  c  di , com a, b, c, d  . Tem-se:

 
2
2
▪ z  a 2  b2  a 2  b2

 
2
2
▪ w  c2  d 2  c2  d 2

▪ z  w   a  bi  c  di   ac  adi  bci  bdi 2  ac  bd  i  ad  bc 

Logo, Re  z  w  ac  bd

José Carlos da Silva Pereira Matemática A – 12.º Ano  E.N.E.S. – Prova Modelo n.º 3 – Proposta de Resolução  5
Assim:

2
z  w  a  bi  c  di  a  c  i b  d     a  c 2  b  d 2 
2 2 2
 a 2  2ac  c 2  b 2  2bd  d 2 
 

 a 2  c 2  2  ac  bd   c 2  d 2  z  2Re  z  w   w
2 2

2 2
z Re z w w

José Carlos da Silva Pereira Matemática A – 12.º Ano  E.N.E.S. – Prova Modelo n.º 3 – Proposta de Resolução  6

Você também pode gostar