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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Impacto da sazonalidade do leite e o perfil de ácidos


graxos.
Fatores que impactam a receita da fazenda

Doutorando M.Sc. Timotheo Silveira


Prof. Dr. Rodrigo de Almeida
Universidade Federal do Paraná

Castro-PR
JUNHO/2022
INTRODUÇÃO
Porque devemos saber mais sobre componentes do leite?

1. Saúde ruminal
2. Melhorar a produção – Ligado a melhor nutrição
3. O MAIS IMPORTANTE – Dinheiro no bolso

Fonte: John Geuss (Dairy Reporter)


https://www.milkpoint.com.br/noticias-e-mercado/giro-noticias/como-o-sistema-de-pagamento-pelo-leite-funciona-nos-eua-93000n.aspx
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Importância dos teores de sólidos nos sistemas de


pagamento por qualidade

Planilha gentilmente cedida por Jorge H. Carneiro


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Evolução da produção de gordura +


prot. verd. (kg/dia) em um rebanho
leiteiro dos Campos Gerais do PR
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400,00 20,00

200,00
10,00
0,00

1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
-200,00 0,00

-400,00
-10,00
-600,00
-20,00
-800,00

-1000,00 -30,00

-1200,00
-40,00
-1400,00 VG_Leite VG_ECSomática VG_Gordura VG_Proteína

-1600,00 -50,00

Dados da avaliação genética do rebanho holandês Nacional:


1. Aumento significativo de sólidos nos últimos anos
2. Redução de células somáticas
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Dados de tanques e de vacas demonstram


que os maiores teores de gordura e de
proteína são observados no inverno e os
menores no verão. Por que?
Por décadas atribuímos este efeito unicamente a
fatores ambientais, como estresse calórico e mudanças
na qualidade das forragens.
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Dados de tanques e de vacas demonstram


que os maiores teores de gordura e de
proteína são observados no inverno e os
menores no verão. Por que?
Hoje sabemos que também há um ritmo anual
endógeno que controla a síntese do leite!
Um ritmo sazonal de produção de leite e sólidos pode
ser adaptativo para aprimorar a nutrição do bezerro.
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Sazonalidade nas médias de %G e %P


em rebanhos Holandeses dos EUA

Δ%G = 3,75% (Inverno) – 3,45% (Verão) = 0,30%


Δ%PV = 3,20% (Inverno) – 2,95% (Verão) = 0,25%

Fonte: Sanchez & Geuss (2011); 22nd Discover Conference on Milk Components
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Fonte: Van Amburgh (2020)


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Máximas produções: Mar-


Maio, equivalente ao nosso
Set-Nov.
Máximos %G: Jan-Fev,
equivalente ao nosso Jul-
Ago.
Máximos %P: Dez-Jan,
equivalente ao nosso Jun-
Jul.
Como aplicar estes fatores:
Out. = 3,80%G
Jan. = 3,80 – 0,17 = 3,63%G
Jul. = 3,80 + 0,13 = 3,93%G

Fonte: Salfer & Harvatine (2019)


Salfer et al (2020) Ferreira et al (2019)
Bondan et al (2019)
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Médias sazonais
4,00
R² = 0,0504
3,90
3,80
3,70
3,60
3,50 R² = 0,1012
3,40
3,30
3,20
3,10
3,00
set-13

set-14

set-15

set-16

set-17

set-18

set-19
mar-13

mar-14

mar-15

mar-16

mar-17

mar-18

mar-19
jul-13

jul-14

jul-15

jul-16

jul-17

jul-18

jul-19
nov-13

nov-14

nov-15

nov-16

nov-17

nov-18

nov-19
jan-13

mai-13

jan-14

mai-14

jan-15

mai-15

jan-16

mai-16

jan-17

mai-17

jan-18

mai-18

jan-19

mai-19

jan-20
Proteína Gordura Linear (Proteína) Linear (Gordura) Linear (Gordura)

Amplitude
• Os dados demonstram picos sazonais diferentes dos dados
americanos; Proteína 0,25
• Será necessária a pesquisa a campo, em rebanhos, para
Gordura 0,36
investigação das prováveis causas da diferença encontrada;
Annual rhythms of milk and milk fat and protein in dairy
cattle in Brazil
First dataset
Milk fat mean and cosine function in Fat mean and amplitude in bulk
tank
bulk tank
3,85 0,15
4,15
3,95 3,80 0,10
3,75
3,55 3,75 0,05

may/19
may/17

may/18
may/15

may/16
may/13

may/14

jan/19
jan/17

jan/18

sep/19
jan/15

jan/16

sep/17

sep/18
jan/13

jan/14

sep/15

sep/16
sep/13

sep/14

3,70 0,00
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

cosine function means Means Amplitude

Descriptive Milk fat seasonal in bulk tank Weekly collection


2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 The higher value of fat concentration
Mesor 3.74 3.74 3.76 3.80 3.79 3.77 3.81 search from June 06 to June 16
Peak 3.83 3.85 3.87 3.93 3.88 3.86 3.89 Weekly 24
Nadir 3.56 3.63 3.65 3.67 3.70 3.69 3.73
Amplitude 0.10 0.11 0.11 0.13 0.09 0.09 0.08
Annual rhythms of milk and milk fat and protein in dairy
cattle in Brazil
First dataset
Protein mean and amplitude in
Milk protein mean and cosine function bulk tank
in bulk tank 3,35 0,15

3,40 3,30
0,10
3,30 3,25
3,20 0,05
3,10 3,20

may/19
may/16

may/17

may/18
may/13

may/14

may/15

jan/18

jan/19

sep/19
jan/15

jan/16

jan/17
sep/16

sep/17

sep/18
jan/13

jan/14
sep/13

sep/14

sep/15
3,15 0,00
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Means Amplitude
cosine function means

Descriptive Milk protein seasonal in bulk tank Weekly


collection
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Protein content peaked between May
Mesor 3.23 3.23 3.23 3.23 3.25 3.25 3.30 31 and June 10
Peak 3.28 3.30 3.31 3.34 3.34 3.32 3.38 Weekly 23
Nadir 3.18 3.15 3.14 3.12 3.17 3.18 3.23
Amplitude 0.05 0.08 0.09 0.11 0.08 0.07 0.08
Annual rhythms of milk and milk fat and protein in dairy
cattle in Brazil
Second dataset
Milk yields in test day Milk yields in test day - cosine function
32
34
31
32
30 30

28 29

26 28
Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec
oct/13

oct/14

oct/15

oct/16

oct/17

oct/18

oct/19
jan/13

jan/14

jan/15

jan/16

jan/17

jan/18

jan/19
apr/13
jul/13

apr/14
jul/14

apr/15
jul/15

apr/16
jul/16

apr/17
jul/17

apr/18
jul/18

apr/19
jul/19
cosine fuction means

cosine function means

Descriptive Milk production Mesor in test days


2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Mesor production Time at peak
Mesor 28.81 29.06 28.58 28.07 29.95 30.58 31.32 DAY 259
Peak 30.25 30.25 29.44 29.53 31.71 31.91 32.89 September 16
Nadir 27.36 27.88 27.71 26.61 28.19 29.25 29.75
Amplitude 1.45 1.18 0.86 1.46 1.76 1.33 1.57
Annual rhythms of milk and milk fat and protein in dairy
cattle in Brazil
Second dataset
Milk fat content (%) in test day - cosine Milk fat (Kg) in test day - cosine function
fuction 1,15
3,70
1,10
3,65
1,05
3,60
3,55 1,00
Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec

cosine function means cosine function means

Descriptive Milk fat (%) Mesor in test days Descriptive Milk fat (Kg) Mesor in test days
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Mesor 3.57 3.55 3.57 3.68 3.62 3.63 3.70 Mesor 1.01 1.01 1.01 1.02 1.08 1.10 1.15
Peak 3.60 3.61 3.63 3.78 3.64 3.70 3.73 Peak 1.05 1.06 1.04 1.09 1.14 1.17 1.21
Nadir 3.52 3.49 3.51 3.58 3.60 3.55 3.67 Nadir 0.97 0.96 0.98 0.95 1.01 1.03 1.09
Amplitude 0.03 0.06 0.06 0.10 0.02 0.07 0.03 Amplitude 0.04 0.05 0.03 0.07 0.06 0.07 0.06

% Fat Time at peak – DAY 189 – July 8 Kg Fat Time at peak – DAY 247 – September
4
Annual rhythms of milk and milk fat and protein in dairy
cattle in Brazil
Second dataset
Milk protein content (%) in test day - cosine Milk protein (Kg) in test day - cosine
fuction function
3,33 1,00
3,28
0,95
3,23
3,18 0,90
Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec

cosine function means cosine function means

Descriptive Milk protein (%) Mesor in test days Descriptive Milk protein (Kg) Mesor in test days
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Mesor 3.21 3.20 3.22 3.25 3.26 3.27 3.31 Mesor 0.91 0.92 0.92 0.91 0.97 1.00 1.04
Peak 3.24 3.25 3.28 3.33 3.29 3.31 3.36 Peak 0.95 0.95 0.94 0.96 1.03 1.04 1.08
Nadir 3.15 3.15 3.16 3.18 3.22 3.24 3.26 Nadir 0.88 0.89 0.89 0.86 0.91 0.96 0.99
Amplitude 0.04 0.05 0.06 0.08 0.04 0.04 0.05 Amplitude 0.04 0.03 0.02 0.05 0.06 0.04 0.05

% Protein Time at peak – DAY 164 – June 13 Kg Protein Time at peak – DAY 239 – August
27
Annual rhythms of milk and milk fat and protein in dairy
cattle in Brazil
Second dataset
Date of highest value - peak Salfer, 2019
Day date Weekly Seasons Results
Fat Bulk Tank June 06 to June 16 24 End of autumn Dec 4 to Jan 19
May 31 and June Dec 27 to Jan 6
Protein Bulk Tank 10 23 End of autumn March to April
Test day production 259 September 16 End of winter January
Test day fat (%) 189 July 8 Mid-winter March to April
Test day fat Kg 247 September 4 End of winter December
Test day protein (%) 164 June 13 End of autumn March
Test day protein Kg 239 August 27 Mid-winter
Date of lowest value – nadir
Fat Bulk Tank 50 End of spring
Protein Bulk Tank 49 End of spring
Test day production 74 March 15 End of summer
Test day fat (%) 4 January 4 Early summer
Test day fat Kg 62 March 3 End of summer
Test day protein (%) 344 December 10 End of spring
Test day protein Kg 54 February 23 Mid-summer
A mudança de paradigma
O que podemos extrair de informação daqui?

• Composição do leite
• Baixo Teor Proteíco
• Relação gordura/proteína
• AGNE
• BHB: >1,4mmol/l
para isso! • Glucose
• Colesterol
• AST (Aspartato Amino Transferase)
• ECS – Escore Corporal***
Queremos sair disso
Composição normal do leite de vaca:

Componentes % Sub componentes

Água 87,5 Vitaminas hidrossolúveis (vit. B)


Não encontrada em outros
Lactose 4,7
alimentos
Mais de 400 ácidos graxos e
Gordura 3,5
vitaminas lipossolúveis (vit. A)
77% caseína, 17% proteínas do
Proteína 3,2
soro e 6% NNP (ureia)
Macro e microminerais, com
Minerais 0,8
destaque para o Cálcio
Outros 0,2 Enzimas e hormônios
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Porcentagem de gordura
Entre os três principais componentes do leite
(gordura, proteína e lactose), a gordura é o de
maior variabilidade; é normal haver variação de
2,50 a 4,50% de gordura no mesmo rebanho!
A porcentagem de gordura é fortemente
influenciada pelo grupamento racial!
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Triglicerídios e ácidos graxos


Ácidos graxos saturados
Glicerol

Triglicerídios Ácidos graxos insaturados

3 ácidos graxos
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Composição da gordura do leite

Componente mais variável do


leite (entre ordenhas, vacas,
lotes, rebanhos, raças e até entre
espécies!)
 98-99% triglicerídios
Mais de 400 diferentes AG na
gordura do leite, mas 20 deles
são predominantes
 Agrupados em 3 subcategorias
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Leite de vaca > 400 ácidos graxos


Ácidos graxos:

• Cadeia curta (C4 a C10)


• Cadeia média (C12 a C14)
• Cadeia longa (C16 a C18)

• Cadeia ramificada (iso & anteiso)


• Ímpares

• Ômega 6
BIOHIDROGENAÇÃO
• Ômega 3

• %G “Friendly” (t11)= CLA cis-9, trans-11 & C18:1 trans-11


• %G “Threat” (t10) = CLA trans-10, cis-12 & C18:1 trans-10
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Típica composição de ácidos graxos


do leite bovino
30
28

25
24,5

20

15
10
10 12
8,5
5
2,5
0
3,5
3

0,5
0,5

Fontes: Jenness (1974) e McCarthy et al. (2018)


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Ácidos graxos conforme origem

SÍNTESE PRÉ-
DE NOVO MISTO
FORMADOS

C4:0
C12:0 C18:0
C6:0 C16:0
C14:0 C18:1
C8:0 C16:1
C14:1 C18:2
C10:0

CADEIA CADEIA
CURTA/MÉDIA 35–40% LONGA
18–30% 30–45%
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Origem dos ácidos graxos do leite

Dieta Rúmen
GORDURA
CARBOIDRATOS DO
Acetato AG de novo:
LIPÍDIOS Butirato C4 – C16 LEITE
AG pré-
C16, C18 formados
C16 – C18

Glând.
mamária
Pool de AG
Tecido no sangue
adiposo
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Típica composição de ácidos


graxos do leite bovino

4,00
3,50
Glicerol 0,21% (5,5%)

3,00 Pré-formado 1,22% (32%)


2,50
2,00
3,80%
1,50 Misto 1,50% (39,5%)

1,00
0,50 De Novo 0,87% (23%)
0,00
Gordura, % g/100 g
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AG De Novo em tanques de leite

Rebanhos HOL % Gordura % Prot. AG De Novo AG Misto AG Pré-


Verd. g/100 g g/100 g formado

“Baixo De Novo” 3,623 2,993 24,08 33,97 41,95

“Alto De Novo” 3,975 3,148 26,08 35,08 38,84

Rebanhos JER % Gordura % Prot. AG De Novo AG Misto AG Pré-


Verd. g/100 g g/100 g formado

“Baixo De Novo”
3,917 3,093 25,04 33,35 41,61

“Alto De Novo”
4,804 3,616 27,41 34,62 37,96

Fonte: Barbano (2017)


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Perfil de AG da gordura do leite em


vacas lactantes (exper. Castro, PR)
3,50
3,00
Pré- 1,42%
2,50 formado (42%)
2,00
1,50 1,06%
Misto
(31,5%)
1,00
0,50 0,90%
De Novo (26,5%)
0,00
g/100 g

180 vacas no experimento, 80 vacas com perfil de AG por CG,


104 DEL, 2,9 Lact., 52,7 kg/d, 3,38%G

Fonte: Souza et al. (2017)


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Alta correlação entre %G total e


%AG De Novo (exper. Castro, PR)
4,50

y = 2,4595x + 1,1673
4,00
R² = 0,88
% Gordura
3,50

3,00

2,50

2,00
0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 1,10 1,20 1,30
AG De Novo g/100 g leite

Fonte: Souza et al. (2017)


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AG De Novo em tanques de leite


 40 rebanhos EUA; 20 Alto De Novo
e 20 Baixo De Novo
Fazendas com alta % de AG De
Novo no tanque:
• Maiores %G e %P no tanque;
• Mais tratos por dia;
• Mais espaçamento de cocho;
• Menos sobrepopulação;
• Maior inclusão de fibra efetiva; e
• Menor inclusão de gordura
dietética.

Fonte: Woolpert et al. (2016)


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Indicadores “alarme” para


amostras de tanque no EUA
Componente do Leite Unidade Valor limite
Gordura % < 3,80%
AG De Novo g/100 g AG < 23%
g/100 g leite < 0,8%
AG Misto g/100 g AG -
g/100 g leite < 1,3%
AG Pré-formado g/100 g AG > 38-40%
g/100 g leite < 1,3%
Insaturação AG duplas lig./AG > 0,31

Fonte: Barbano (2017)


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Perfil de AG como indicativo decetose subclínica

Consumo reduzido

Fonte: Adaptado de Baumgard et al. (2012)


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Perfil de AG da gordura do leite em


vacas recém-paridas
5,00

4,00
Pré- 2,60%
3,00 formado (55%)

2,00
1,37%
Misto (29%)
1,00
0,76%
De Novo (16%)
0,00
g/100 g

694 vacas no levantamento, 182 vacas com perfil de AG por CG, 8 DEL, 4,73%G

Fonte: Poncheki et al. (2018)


INTRODUÇÃO
Quais fatores seriam mais relacionados ao conteúdo de ácidos graxos De
Novo?
Maior concentração AG De Novo

Dietas com maior fibra efetiva (≥21%)


Baixo Extrato Etereo (≤3.5%)

Tendem a ser maiores quando:

5x maior quando alimentadas 2x/d in freestall


11x maior quando alimentadas 5x/d in tiestalls
10x maior quando espaço for ≥18 por cama/ vaca
5x maior a ocupação em barracões for ≤110%

Woolpert et al., 2016; Woolpert et al., 2017


Gordura Variação na dieta Qualidade da Forragem
Resultados e discussão
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Perspectivas no Paraná

NexGen, Bentley, Lab APCBRH, Curitiba


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Relatório com análises diárias de tanque


com perfil de AG da gordura do leite
MATERIAIS E MÉTODOS
Práticas de nutrição e de manejo que
podem afetar a produção de leite e
seus principais componentes:
Prática adotada kg leite % prot % gord
maior consumo de MS ++ 0? 0?
 forragem,  grãos - - +
 forragem,  grãos + + -
 sil. milho,  pré-secado + + -
 carboid. não-estruturais + + -
 FDN/FDA - - +
 suplementos de gordura + - 0
grãos mais frequentemente + + +
Fonte: Hutjens & Shanks (1993)
Práticas de nutrição e de manejo que podem
afetar a produção de leite e seus principais
componentes:
Prática adotada kg leite % prot % gord
proteína bruta mais alta + + 0
 prot. não degradável + + 0
 aminoácidos limitantes + + 0
fornec. dieta total (TMR) + + +
grão úmido de milho + + -
milho finamente moído + + -
uso de tampões + 0 +
uso de niacina + + 0?
Fonte: Hutjens & Shanks (1993)
Obrigado

Bonnie Mohr, Real Faces of Dairy Project from Balchem®

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