• Em condições normais, o organismo mantém sua composição interna
relativamente constante. • A água é o componente mais abundante do corpo, representando 40 a 70% do peso corporal. • Essa variação é dependente da idade do indivíduo, quantidade de gordura, ingesta e diurese. • Os fluidos corporais são compartimentalizados por membranas ou finas camadas de células, permeáveis a água e solutos. • A composição de cada compartimento estabelece um ambiente ótimo para as reações bioquímicas. Compartimentos dos Fluidos Corporais • A quantidade de líquido total é distribuída em dois grandes espaços: o extracelular e o intracelular. • O líquido extracelular compreende o plasma, o líquido intersticial, a linfa e o chamado transcelular. • O plasma corresponde a todo o meio intravascular, exceto as células sanguíneas, sendo limitado pelo endotélio. • O fluido intersticial ou linfa intersticial é um líquido claro e transparente que banha as células. • Localiza-se no espaço linfointersticial entre o meio intracelular e os demais conteúdos extracelulares. Compartimentos dos Fluidos Corporais • As trocas de água e solutos entre os meios intra e extracelular ocorrem na interface do espaço intersticial e ambiente intracelular.
• O espaço do líquido transcelular corresponde aos dos fluidos do suco
gastrointestinal, urina, líquido cefalorraquidiano, espaço subaracnoideo, cavidade cerebroespinhal, glândulas de secreção exócrina, mucosa respiratória e líquidos entre folhetos serosos. Compartimentos dos Fluidos Corporais
Proporção dos líquidos em um homem com 70 kg de peso corporal; excetuando-se o plasma que corresponde a aproximadamente 61%. Membrana Celular
• É cada vez mais notável a importância que a membrana plasmática
tem na manutenção da homeostase celular.
• Além de regular as atividades intracelulares de maneira direta ou
indireta, a membrana desempenha um papel central na comunicação intercelular (entre células diferentes) e na comunicação com o espaço intersticial, que é um meio líquido no qual as células se encontram suspensas. Membrana Celular • Para manter uma comunicação tão intensa, a membrana tem que ser capaz de captar estímulos externos e, ao mesmo tempo, gerar sinais, sejam eles químicos ou elétricos. • Assim, existem receptores específicos em sua superfície para cada tipo de estímulo que possa chegar até a membrana.
• O movimento de uma bactéria em direção ao alimento, a
transformação de um estímulo luminoso em sinal elétrico na retina e a resposta de uma célula-alvo a hormônios (como a insulina) são exemplos em que a função desses receptores é primordial. Membrana Celular • Deve-se, deste modo, pensar a membrana como uma estrutura heterogênea e complexa, que compreende diversas proteínas, lipídios e também alguns açúcares. Características Gerais
• A espessura da membrana pode variar entre 60 a 100 Å aproximadamente,
dependendo do tipo de célula.
• Em alguns casos, as membranas biológicas chegam a constituir 80% do
total da massa celular desidratada.
• Isso é possível visto que a célula é constituída por um sistema de
membranas que compreende não só a membrana celular, mas também as membranas de organelas ou aquelas que servem de compartimento para substâncias, como as enzimas e materiais fagocitados. Características Gerais • Temos, portanto, uma grande variedade de membranas envolvendo as mais diversas estruturas, como, por exemplo: mitocôndrias, cloroplastos, núcleo, retículo endoplasmático (liso e rugoso), golgi, lisossomas, peroxissomas e outros.
• De uma maneira geral, a membrana plasmática é constituída por
lipídios e proteínas.
• Por esse motivo ela é dita uma membrana lipoproteica.
Características Gerais • Apresenta característica anfipática, ou seja, apresenta solubilidade em água e em solventes orgânicos, porém com maior característica lipossolúvel. • As proteínas da membrana são mediadoras de diversas reações como a de sinalização via hormônios e transporte de substâncias, ao passo que os lipídios permitem a criação de um meio intracelular ideal (diferente do meio extracelular) para as reações bioquímicas. • Nota-se, ainda, que a relação entre lipídios e proteínas existentes em cada tipo de membrana varia consideravelmente, propiciando diferentes propriedades às diferentes células. Características Gerais • As membranas internas das mitocôndrias, por exemplo, durante a respiração celular, permitem a criação de um gradiente de prótons que permite a realização de uma reação denominada de fosforilação oxidativa, em que se forma adenosina trifosfato (ATP), a molécula energética das células. • Esse processo requer uma intensa atividade proteica.
• Em contraste, a bainha de mielina, que reveste os axônios, que, por sua
vez, formam os nervos, tem função de isolar a célula nervosa do meio externo. Para isso, necessita de uma grande quantidade de lipídios. • Essa diferença de composição entre os diversos tipos de membranas pode explicar o porquê de células e organelas possuírem comportamentos diferentes. Características Gerais • Os valores da relação entre lipídios e proteínas não são constantes ao longo da vida da célula. • Esses valores também dependem do ciclo celular.
• Quando a célula amadurece, o teor de proteína e de lipídio (esse em
menor extensão) se altera.
• É a propriedade denominada Plasticidade no Tempo, em que as
membranas estão constantemente perdendo e ganhando moléculas. Constituição da Membrana Plasmática
• A membrana é composta, principalmente, por uma matriz
lipoproteica, bimolecular.
• Os lipídios geralmente estão presentes em maior concentração que
as proteínas, porém têm peso molecular menor. Lipídios
• Por definição, toda substância insolúvel em água e altamente solúvel
em solventes orgânicos (como o clorofórmio) é considerada um lipídio. • Os lipídios são moléculas anfipáticas, ou seja, possuem uma parte hidrófila, que tem grande afinidade com a água, e outra parte hidrófoba, que não tem afinidade nenhuma com a água.
• De um modo geral, os lipídios têm forma retangular.
• A extremidade hidrófila é representada por um círculo, que também é denominado “cabeça polar”. Lipídios • A outra extremidade, hidrófoba, é representada por duas linhas paralelas e onduladas que partem do círculo. • Os lipídios são divididos em três grupos principais: glicolipídios, fosfolipídios e colesterol. Glicolipídios
• Esses lipídios são assim denominados porque contêm moléculas de
carboidratos. • O exemplo mais simples é o cerebrosídio, porque ele possui somente um resíduo de “ose” (glicose ou galactose).
• Os gangliosídios (glicolipídio mais complexo) podem ter até sete
resíduos de “oses” e, quando se acumulam no organismo devido a problemas genéticos, causam uma doença denominada Tay-Sachs (mais frequente na comunidade judaica). • A concentração desse tipo de lipídio na membrana é baixa. Fosfolipídios
• Esses são os lipídios predominantes nas membranas celulares, que se
diferenciam por possuírem, em uma de suas extremidades, um radical polar, que é o fosfato (PO4-3). • Na outra extremidade, apresentam duas cadeias de ácidos graxos, como os demais lipídios.
• Os fosfolipídios derivados do glicerol, que é um álcool de três
carbonos, são denominados fosfoglicerídeos ou também glicerofosfolipídios. Fosfolipídios • Esses são mais numerosos do que os esfingolipídios, que são derivados da esfingosina (um álcool mais complexo). Colesterol
• O colesterol é um lipídio neutro, já que não possui nenhum radical
livre, como o grupo fosfato (PO4-3) dos fosfolipídios. • É composto por um álcool e pode estar ligado a um éster (colesterol esterificado).
• Ele está presente apenas em membranas de seres eucarióticos,
variando muito sua concentração de célula para célula. • No homem, possui inúmeras funções, entre elas, formação da bile e precursor de hormônios esteroides. Colesterol • As células mais ricas em colesterol são as hemácias, as células hepáticas e as células nervosas mielinizadas. • Esses três grupos de lipídios anteriormente citados estão presentes em todas as membranas plasmáticas (o colesterol, somente em seres eucarióticos).
• Suas taxas variam consideravelmente de célula para célula.
• Esses valores vão depender da função da célula em questão. • Cada tipo de lipídio apresenta uma função diferente, e isso vai se refletir na sua concentração na membrana de uma determinada célula. Colesterol • É necessário enfatizar que não somente entre as células de um mesmo indivíduo há variação na concentração dos lipídios da membrana plasmática, mas que células de mesma função, porém de espécies animais diferentes, podem apresentar diferenças nos teores de lipídios. Colesterol Ácidos Graxos
• Um ácido graxo é um composto que possui uma longa cadeia de
hidrocarbonetos (carbono e hidrogênio) e, em uma de suas extremidades, apresenta um grupo carboxila (COOH), ou seja, possui uma porção hidrófila ou também chamada polar.
• Essa porção polar varia, em sua constituição, de acordo com o tipo de
ácido graxo. Ácidos Graxos • Os ácidos graxos que são apolares, não possuem ligações livres e são, portanto, hidrófobos (não têm afinidade com a água).
• Cada molécula de ácido graxo pode ter conformações diferentes, tais
como estado rígido, estado ordenado e estado fluido (desordenado), conforme a temperatura. Ácidos Graxos • A passagem de um estado para o outro depende diretamente da temperatura.
• Quando a temperatura de fusão é atingida, as cadeias mudam de
conformação.
• Essa temperatura de fusão vai depender do comprimento das cadeias
de ácido graxo e do seu grau de insaturação (duplas ou triplas ligações). Ácidos Graxos • Quanto mais longas as cadeias de ácido graxo, mais fortemente elas interagem entre si, portanto, a temperatura de fusão também tem que ser mais elevada. Isso também ocorre em cadeias com um grau muito baixo de insaturação.
• As cadeias mais saturadas possuem uma temperatura de fusão maior,
porque elas interagem mais fortemente do que as cadeias insaturadas, que são modificadas com uma maior facilidade. Ácidos Graxos e a Fluidez da Membrana
• A fluidez da membrana depende diretamente da configuração das
cadeias de ácido graxo que a constituem. • Há uma relação direta entre a fluidez da membrana e o grau de insaturação da cadeia hidrocarbonada, ou seja, quanto maior o número de ligações duplas, mais fluida será a membrana.
• O comprimento das cadeias também influencia.
• Cadeias longas interagem mais fortemente que as curtas, deixando menos espaços entre elas, reduzindo a fluidez da membrana. Funções dos Lipídios
• Os lipídios apresentam várias funções na membrana plasmática.
• Glicolipídios: atuam na regulação das interações celulares, tais como
o crescimento e o desenvolvimento celular. • Sua porção glicídica possui papel antigênico. • Ainda possuem função como reserva nutritiva para a célula, como exemplo o TAG (triacilglicerol). Funções dos Lipídios • Fosfolipídios: possuem funções variadas como reservatório de mensageiros, ancoramento de proteínas à membrana, constituinte fundamental da bainha de mielina (esfingomielina) e, fora da membrana, como constituintes da bile e do surfactante (dipalmitoil- lecitina), os quais possuem ação detergente, e os fatores ativadores de plaquetas (PAF) que são propriamente glicerofosfolipídios. Funções dos Lipídios • Colesterol: é um esteroide característico dos tecidos animais, sendo essencial para os mesmos: possui função estrutural e regula a fluidez da membrana celular.
• Fora da membrana, ele é usado como precursor de hormônios
esteroides, sais biliares e vitamina D endógena (Vitamina D2). Não possui, entretanto, valor calórico para nós, apesar de ser extremamente rica em energia. Funções dos Lipídios • Os lipídios são um grupo extremamente heterogêneo de moléculas que vão desde os ácidos graxos (gordura) até as vitaminas lipossolúveis, as quais, naturalmente, possuem as mais diversas funções.
• Possuem, entretanto, um grande elo em comum: são lipossolúveis.
Organização da Bicamada Lipídica
• Os lipídios são dotados de duas extremidades: uma polar (hidrófila) e
outra apolar (hidrófoba).
• Devido a essa característica, a bicamada lipídica consegue separar os
dois meios hidrofílicos, o intra e o extracelular. Organização da Bicamada Lipídica • Essa dupla camada tende a ser extensa e se fechar formando o que chamamos de micelas, para que não haja extremos com cadeias cadeias hidrofóbicas expostas.
• Isso leva à formação de compartimentos, que são autosselantes, uma
vez que a formação de um orifício é energeticamente desfavorável.
• Isso porque, para manter afastados os lipídios que estão interagindo
fortemente, teria que haver gasto de energia. Estabilidade da Bicamada Lipídica
• Existem dois tipos de forças que mantêm essas camadas estáveis:
Forças de Van der Waals, entre as cadeias de ácido graxo, e pontes de hidrogênio, entre os grupamentos polares dos lipídios e moléculas de água. Estabilidade da Bicamada Lipídica • Forças de Van der Waals: mesmo sendo apolar, a molécula é composta por elétrons que estão em constante movimento. Em um dado momento, pode haver mais elétrons de um lado da molécula do que de outro.
• Isso torna a molécula momentaneamente polarizada e,
por indução elétrica, provocar a polarização de uma molécula vizinha, resultando em uma atração fraca. Estabilidade da Bicamada Lipídica • Pontes de Hidrogênio: é um caso de dipolo-dipolo. Quando uma molécula é polar, ela apresenta uma extremidade mais eletropositiva e outra mais eletronegativa.
• O lado “positivo” da molécula atrai o lado “negativo” de uma
molécula vizinha, formando forças de atrações. Proteínas
• As proteínas são as principais mediadoras de grande parte das
reações que ocorrem ao nível da membrana.
• São elas as responsáveis pelos processos de transporte, comunicação
e transdução de energia.
• Assim como os lipídios, existe uma variação enorme de tipos de
proteínas, e elas não estão distribuídas de maneira uniforme em todas as membranas. Proteínas • A maioria das células possui uma porcentagem de aproximadamente 40% de proteínas e 60% de lipídios. • Mas esses valores não são constantes.
• A bainha de mielina, por exemplo, tem apenas 18% de proteína, ao
passo que a membrana interna da mitocôndria tem 75% de proteína em sua constituição. • Geralmente, quanto maior a atividade metabólica de uma célula, maior o teor de proteína em sua membrana. Classificação das Proteínas da Membrana
• As proteínas são divididas em dois grupos: móveis/migratórias e
estruturais/fixas. • O primeiro grupo é subdividido em proteínas móveis extrínsecas e proteínas móveis intrínsecas.
• Esses dois grupos são responsáveis pelas propriedades contráteis da
membrana. • São elas que capacitam à membrana a propriedade da flexibilidade, são solúveis em água e, portanto, pouco aderidas à membrana. Classificação das Proteínas da Membrana • As proteínas extrínsecas estão do lado de fora da membrana e, por isso, são também denominadas periféricas.
• Podem ser dissociadas pela adição de um sal e, devido a essa
propriedade, infere-se que elas estão ligadas à superfície por interações eletrostáticas e/ou por pontes de hidrogênio.
• As proteínas intrínsecas estão na superfície interna da membrana, e
não são facilmente removíveis como as extrínsecas. Classificação das Proteínas da Membrana • As proteínas estruturais ou fixas não têm subdivisões, mas podem ser encontradas em várias posições na membrana plasmática. Essas proteínas são insolúveis em água, portanto fortemente aderidas às regiões hidrófobas dos lipídios, nas cadeias de ácido graxo. Classificação das Proteínas da Membrana Glicoproteínas
• As glicoproteínas constituem um tipo especial de proteína fixa. Elas se
destacam por apresentarem restos glicídicos em sua superfície livre (externa), como mostra a Figura. Glicoproteínas • Uma glicoproteína dificilmente conseguirá realizar uma rotação de um lado para outro da membrana, porque ela apresenta, na sua extremidade extracelular, resíduos de “oses”, que são fortemente hidrófilos e não conseguem atravessar o centro hidrófobo da membrana. Glicoproteínas • Essa barreira à rotação das glicoproteínas é favorável à célula, porque possibilita que a proteína fique na posição ideal para realizar suas funções.
• Essas proteínas constituem o glicocálix da célula, que tem um papel
importante no reconhecimento intercelular.
• A interação de diferentes células para formar um tecido e a detecção de
células estranhas pelo sistema imunológico são exemplos de processos que dependem do reconhecimento de uma superfície celular por outra. Glicoproteínas • Cada tipo de célula possui um glicocálix diferente, sendo isso possível devido ao enorme número de arranjos dos glicosídeos superficiais. Movimento de Lipídios e Proteínas na Membrana Plasmática • A membrana plasmática não é uma estrutura estática, pelo contrário, seus constituintes se encontram em constante movimento.
• Algumas partículas movimentam-se mais rapidamente do que outras.
As proteínas conseguem difundir-se à distância de vários micra (ou micrômetros – 10-6 metros) em aproximadamente um minuto.
• Os lipídios, em geral, conseguem movimentar-se mais rapidamente
ainda, porque são menores em tamanho. Movimento de Lipídios e Proteínas na Membrana Plasmática • A velocidade de um lipídio é de aproximadamente 10 cm/s. Além do fator velocidade, é imprescindível considerar a direção do movimento.
• Há dois tipos de movimento: a difusão lateral, que consiste no movimento
paralelo ao plano da membrana, e a difusão transversa, ou flip-flop, que consiste na rotação de uma partícula de uma face da membrana para a outra.
• A difusão lateral é um processo muito mais rápido do que a difusão
transversa. Estrutura da Membrana Plasmática
• Muitas pesquisas foram feitas para tentar deduzir a estrutura da
membrana plasmática. Várias teorias foram elaboradas a respeito desse assunto, mas a mais aceita é a do mosaico fluído.
• Veja a cronologia a seguir.
• 1935 - H. Davson e J. Danielli descobrem que as membranas têm uma fase hidrocarbonada contínua, constituída pelos componentes lipídicos. Estrutura da Membrana Plasmática • 1947 - J. D. Robertson elabora a hipótese da membrana unitária.
• Ele chegou à conclusão de que os lipídios são polares e formam uma
dupla camada com as cadeias de ácido graxo orientadas para o centro e suas cabeças polares orientadas para fora.
• Além disso, cada superfície seria revestida por uma camada
monomolecular de proteína. Estrutura da Membrana Plasmática • 1972 - S. Jonathan Singer e Garth Nicholson elaboram a teoria do mosaico fluido, que diz que as membranas são soluções bidimensionais de lipídios e proteínas globulares orientados. Estrutura da Membrana Plasmática • A teoria do mosaico fluido é a que melhor explica a estrutura da membrana pelos conhecimentos atuais. Esse modelo tem as seguintes características: • Os fosfolipídios estão organizados em uma dupla camada, formando uma matriz fluida. Essa dupla camada serve como solvente para as proteínas e, ao mesmo tempo, serve como barreira semipermeável.
• Os lipídios dotam a membrana de flexibilidade, resistência elétrica e fluidez.
Estrutura da Membrana Plasmática • Alguns lipídios interagem com as proteínas da membrana, sendo, muitas vezes, essenciais para sua função.
• Os lipídios e as proteínas podem movimentar-se livremente, desde que seja
no sentido paralelo ao plano da membrana ou no sentido transverso. Permeabilidade da Membrana Plasmática
• A membrana plasmática é semipermeável, isto é, permite a passagem
de algumas substâncias e impede a passagem de outras.
• A barreira de permeabilidade é a bicamada lipídica, que, apesar de
ter essa função, é bastante fluida.
• O que determina a permeabilidade de uma substância através da
membrana são o seu tamanho e a sua solubilidade na dupla camada lipídica. Permeabilidade da Membrana Plasmática • Os coeficientes de permeabilidade de moléculas pequenas são dados pela relação entre sua solubilidade em um solvente apolar e a sua solubilidade em água (um solvente polar). Bibliografia • DE OLIVEIRA, JARBAS RODRIGUES; HARALD WATCHER,PAULO. BIOFÍSICA:PARA CIÊNCIAS BIOMÉDICAS. Edição do Kindle.