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Drenagem Linfática Manual

aplicada ao pós cirúrgico


Cirurgia Estética

 A beleza na antiguidade – Era dom da natureza.


 Nos tempos atuais – Utiliza-se métodos clínicos ou cirúrgicos.
 A Cirurgia Estética é uma especialidade com características próprias dentro da Medicina.
 Os resultados obtidos são gratificantes;
 Aumentam a autoestima, fornecendo ao indivíduo bem estar.
 A Medicina Estética progrediu e a cirurgia Plástica ampliou a sua condição de reparadora
e corretiva, para indicações na área da Beleza.
 Na prática Beleza e Rejuvenescimento andam juntos.
 O envelhecimento é um processo fisiológico, gradativo, desde o nascimento.
 As células começam a envelhecer antes de atingir a fase adulta, o metabolismo orgânico
fica lento, se processam em ritmo lento e contínuo.
 Não existe um corpo perfeito, existem as múltiplas variações anatômicas proporcionando
a cada pessoa a sua beleza individual.
 A forma ideal é aquela que nasce do consenso estético:
Desejo do paciente; Sensibilidade do cirurgião; Padrões de beleza da época.
 No Ocidente, as pessoas anseiam estar com um corpo:
Saudável; Bonito; Ter equilíbrio do físico com o espírito.
 No Oriente estabelece-se um elo importante:
Idade; Sabedoria.
 Elementos responsáveis pela beleza:
 Genética:
 Cromossomos carregam as características que determinam a forma individual.
 Idade:
Clímax da beleza é na juventude.
 Fatores econômico e social:
Alimentação; Hábitos de vida; Cuidados com a estética; Disponibilidade financeira.
 Capacidade de sedução:
Necessidade de ser admirada; Busca da própria identidade.
 Encanto e o carisma:
Nascem com a pessoa - é o espírito da beleza.
Utilização dos recursos existentes da Medicina Estética.
 O QUE SE DEVE SABER E FAZER ANTES DE UMA CIRÚRGIA PÁSTICA.
A - Escolha do cirurgião plástico; Observar a relação médico – paciente; O profissional deve
ser titular, especialista em cirurgia plástica e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia
Plástica.
B - Preparação para a primeira consulta.
Não cultivar expectativas de que a cirurgia resolverá os problemas existenciais.
C - Verificar a viabilidade de seus desejos.
Conscientizar-se do que a plástica pode oferecer.
D - Avaliação da condição clínica da cliente, através de:
Exames clínico. Os riscos de uma cirurgia são inexistentes.
E - Preparação Psicológica: A mente pode influencia nos resultados.
A insegurança gera decepção.
F - Cuidado com as opiniões alheias.
G - Tomar consciência de sua imagem corporal, A busca de um ideal corporal pode gerar:
Ansiedade ; Obsessão pela perfeição.
H - Tomar conhecimento das possíveis cicatrizes.
RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE, E ESTETICISTA
 • Boa comunicação
 • Respeito
 • Conhecimento das técnicas aplicadas
 • Objetivo comum “Bem estar do paciente”
 Tempo médio de uma cicatriz é de 6 meses a 1 ano;
No início a incisão fica avermelhada devido a circulação sangüínea.
 Algumas cirurgias não deixam cicatrizes aparente tais como:
 rinoplastia, otoplastia e do queixo.
 Outros ficam escondida no couro cabeludo.
 O cirurgião sempre escolhe o local para a incisão observando as linhas de tensão da pele e
as pregas naturais do corpo.
 Evitar o uso do cigarro e de certos medicamentos.
 O fumante apresenta deficiência circulatória causando problemas de cicatrização.
 Hormônios, fórmulas emagrecedoras, AAS, devem ser evitados de 15 a 30 dias antes da
cirurgia.
 Escolha do tipo de anestesia será de acordo com o tipo de cirurgia.
 A maioria das cirurgias são feitas com anestesia local.
 Pré-operatório
– Observar: Alimentação, Cuidados com a pele, Observar as condições e os cuidados no pós-
cirúrgico.
Colaboração para bom resultado depende:
 40% da capacidade e habilidade do cirurgião. .
 40% da morfologia corporal e características gerais do paciente.
 20% da sorte e outros fatores casuais.
 Em toda cirurgia plástica, temos que observar:
 Os benefícios dessa cirurgia, sem nutrir expectativa.
 Estar consciente dos transtornos físicos e emocionais da fase de adaptação pós-cirurgia.
 Os sacrifícios diante do: Edema
 Hematomas, equimoses
 Reações dolorosas; Desconforto com relação ao dormir; Repouso forçado por vários dias.
 A beleza pode ser alcançada através de procedimentos não cirúrgicos, como:
 Alimentação saudável;
 Exercícios físicos;
 Evitar fumo, álcool e sol;
 Repouso, lazer e relaxamento ;
 Beber bastante água.
 O profissional da Estética contribui para: Recuperação mais rápida.
 Iniciando seu tratamento no pré e pós-operatório imediato, prevenindo e tratando as
intervenções cirúrgicas , contribuindo para a diminuição da ansiedade pós-operatória.
 DLM & Cirurgia Plástica.
 A aplicação da DLM antes e depois da cirurgia ajudará a:
 Conseguir melhores resultados do que se deixarmos que o organismo responda por si só a
agressão cirúrgica.
 Objetivos da DLM pré cirurgia:
 Melhorar a resposta circulatória; Descongestionar; Melhora mais rápida das condições de
reparação tecidual frente a agressão cirúrgica.
 Objetivos da DLM pós cirurgia:
 Drenar os edemas; Descongestionar a área; Diminuir o tempo dos hematomas; Favorecer
uma regeneração da pele; Facilitar o processo de cicatrização – diminuindo as retrações
cicatriciais e aderências.
 Pré operatório:
 Esfoliação semanal; Hidratação (uréia,ac.hialurônico); DLM - desintoxicação, diminuição
do edema, ativação do sistema imunológico, melhora vascularização; Dinâmica
respiratória; postura de deambulação e de repouso (Fowler, Trendelemburg);
 Orientação domiciliar: cintas, deambulação, curativos.
 E importante conhecer a técnica operatória para saber:
 Acesso linfático; Profundidade, extensão do deslocamento e tamanho da inicisão do
retalho cutâneo (área do corte); Tipo de anestesia; Autorização no pós operatório.
 Processo cirúrgico – Cicatrização
 Cicatrização é o mecanismo que nosso organismo utiliza para reparar estruturas, órgãos ou
tecidos lesados; Durante a evolução humana perdemos a capacidade de regeneração sendo
esta substituída pela cicatrização; A cicatrização tem por finalidade “Fechar”, unir as partes
remanescentes de uma estrutura, órgão ou tecido lesados em nosso corpo.
 Este fechamento se faz pela: Produção de um tecido que contêm fibras elástica e
colágenas que preenchem o “buraco” causado pela lesão e une os bordos lesados mantendo
o meio interno de nosso corpo livre de contato com o meio externo em que vivemos
preservando assim a integridade de nosso organismo.
 Processo cirúrgico – Cicatrização
 Toda cirurgia produz um traumatismo controlado em estruturas, e tecidos de nosso corpo
no local onde o procedimento é realizado.
 O trauma causado pela cirurgia irá provocar: Morte de muitas células; Fibras de
colágeno serão cortadas; Vasos sanguíneos serão cortados e tudo isto precisa ser reparado
pelo nosso corpo e isto será feito pela produção de cicatrizes.
 Não há traumatismo em nosso organismo que não seja reparado por cicatrizes, assim, não
há cirurgia sem cicatrizes.
 Cicatrização
 Toda intervenção cirúrgica gera um ferimento cirúrgico = cicatriz
 O processo de cicatrização tem 3 fases:
 - Inflamatória (ou defensiva ou reativa)
 - Proliferativa (ou fibroblástica ou de reconstrução)
 - Maturação (ou remodelagem)
 FASE INFLAMATÓRIA OU EXSUDATIVA:
 Dura cerca de 72 horas; Corresponde à ativação da coagulação sangüínea e à liberação de
vários mediadores (fator de ativação de plaquetas, fator de crescimento, serotonina,
adrenalina). Nesta fase a ferida pode apresentar edema, calor, rubor e dor = SINAIS
FLOGÍSTICOS.
 FASE PROLIFERATIVA OU REGENERATIVA:
 Pode durar de 1 a 14 dias; Se caracteriza pela formação do tecido de granulação. Colágeno
é o principal componente do tecido conjuntivo reposto. A vit C auxilia muito nesse
processo metabólico da cicatrização da ferida.
 FASE REPARATIVA OU DE MATURAÇÃO:
 Maturação das fibras colágenas. Ocorre uma remodelação do tecido cicatricial formado na
fase anterior. Alinhamento das fibras a fim de aumentar a resistência do tecido, diminuir a
espessura da cicatriz, reduzir a deformidade.
 Fatores que interferem no processo de cicatrização
 Desgaste emocional; Idade; Suprimento sangüíneo ; Nutrição; Medicação; Fumo ;
Localização da ferida; Tempo e freqüência da troca do curativo; Presença infecção,corpo
estranho; Trajeto do corte – linha de Langers.
 TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
 Três formas pelas quais uma ferida pode cicatrizar que dependem da quantidade de tecido
perdido e da presença ou não de infecção:
 Primeira , Segunda e Terceira intenção.
 Primeira intenção(união primária)
 Bordas da ferida são aproximadas, havendo perda mínima de tecido, ausência de infecção
e edema mínimo. Formação de tecido de granulação não é visível.
 Cicatrização por segunda intenção. Acima: uma ferida aberta não infectada. A fenda é
primeiramente preenchida por tecido de granulação, o qual se contrai e torna-se uma
cicatriz.
 Abaixo: em uma ferida infectada (as setas vermelhas representam as bactérias). A ferida é
preenchida com tecido de granulação, o qual produz pus até as bactérias serem eliminadas.
Depois disso o tecido de granulação contrai e produz uma cicatriz.
 Terceira intenção (sutura secundária )
 Caso uma ferida tenha sido suturada inicialmente, as suturas se romperam e a ferida tem
que ser novamente suturada. Feito pelo cirurgião que promove a aproximação das bordas.
 Tipos de Cicatrizes
 O tipo de cicatriz está diretamente ligado a forma de cicatrização da ferida cirúrgica.
 Pode ser: Normotrófica; Atrófica; Hipertrófica; Queloidiana.
 Normotrófica: A cicatrização é assim denominada quando: a pele adquire o aspecto de
textura e consistência anterior ao trauma.
 Atrófica: Quando sua maturação não atinge o trofismo fisiológico esperado
 Surge por perda de substância tecidual ou sutura cutânea inadequada.
 Hipertrófica: Ocorre quando o colágeno é produzido em quantidade normal, mas sua
organização é inadequada = aspecto não harmônico. A cicatriz respeita o limite anatômico
da pele.
 Queloidiana: É decorrente da contínua produção de colágeno jovem devido à ausência de
fatores inibitórios.
 A cicatriz não respeita o limite anatômico da pele.
 Cuidados com a cicatriz
 As cicatrizes, provenientes do processo cirúrgica, podem gerar progressivamente
aderências entre os planos teciduais, causando deformidades, limitação do movimento
normal e edemas.
 As técnicas de drenagem irão favorecer a circulação local, contribuindo na regeneração do
tecido, mantendo o deslizamento entre os planos tissulares.
 Durante o processo de cicatrização, aproximadamente nos 6 primeiros meses, evitar a
exposição solar na cicatriz (pode desencadear um aumento da sensibilidade dos
melanócitos); Manter a hidratação da pele ao redor da cicatriz; Postura adequada.
 Rejuvenescimento Facial –Cirurgias mais indicadas
 Blefaroplastia – plástica das pálpebras;
 Mini-lifting – plástica da face;
 Lifting – plástica total da face e pescoço;
 Intervenções complementares:
 Rinoplastia – plástica do nariz e levantamento da ponta – nariz;
 Rítides – tratar lábios (são as rugas verticais);
 Inclusão de silicone – queixo;
 Lipoaspiração – da “papada”;
 Lifting frontal – rugas frontais, entre outras.
 Lifting Facial
 Plástica completa de face - Pescoço e queixo.
 Remove o excesso de pele da face e do pescoço, melhorando o contorno facial e a aparência.
 Podendo realizar procedimentos complementares:
 Elevação da ponta do nariz.
 Lipoaspiração da parte superior do pescoço (papada).
 Blefaroplastia.
 Lifiting coronal.
 Aumento labial.
 Aumento do queixo.
 Lifting Facial - A cicatriz fica dentro do couro cabeludo e passa também pela frente e por
trás das orelhas
 A incisão começa na região temporal, acompanha o pavilhão auricular (pré e pós-
auriculares) e acaba no couro cabeludo em região occipital. O prolongamento da incisão
pode acompanhar até o pescoço. O excesso de pele é tracionado.
 Após a sutura da face, drena-se a área com o curativo oclusivo com objetivo de comprimir
a região, evitando o sangramento excessivo.
 Anestesia – local com sedação ou geral. Retirada do curativo após 24 horas. Manter a
cabeceira da cama com ligeira elevação.
 As complicações mais comuns são: Hematoma; Edema; Dor.
 Pré Operatório:
 DRENAGEM LINFÁTICA – 3x por semana – ideal 10 sessões; LIMPEZA DE PELE;
HIDRATAÇÃO FACIAL; MICROCORRENTES
Pós Operatório:
 DRENAGEM LINFÁTICA – ideal - 24hs PO; COMPRESSAS DE ÁGUA BORICADA
OU LOÇÃO CALMANTE; SE FUMANTE: TENS OU MICROCORRENTE 20 MIN.
DIARIAMENTE.
 Minilifting
 É indicada para fazer um levantamento da pele da face no que se refere a :
 Elevação da extremidade lateral das sobrancelhas; Suspensão da região das maças do
rosto; Atenuar os sulcos nasogeneanos; Eliminar, as rugas dos lábios (rítides).
 Faz um refrescamento facial.
 Técnica Executada: Incisão no couro cabeludo indo até região pré- auricular; Anestesia
local; Pode ser associado com blefaroplastia; Pode ocorrer hematomas.
 Recuperação em torno de 10 dias; O edema será trabalhado com drenagem linfática.
 Blefaroplastia / Plástica de Pálpebras
 Pode ser feita isolada ou associada ao lifting ou outra cirurgias de face. A pele da pálpebra
é fina, por isso, é a primeira a se manifestar com marcas de envelhecimento. Esse tipo de
cirurgia atende pessoas com excesso de pele, bolsa de gordura em volta dos olhos. O
procedimento cirúrgico consiste na retirada do excesso de pele acima do sulco palpebral
superior.
 Blefaroplastia: A incisão é feita na prega natural da dobra da pálpebra superior.Na
pálpebra inferior, é feita próximo dos cílios.
 Em alguns casos, associamos a cotopexia (elevação do canto das pálpebras) nos pacientes
apresentam queda lateral.
 Pálpebra inferior,retira-se o excesso de bolsas gordurosas. As suturas realizadas com fios
finos, torna a cicatriz imperceptível. Elevação das sobrancelhas – pode ser em conjunto
com o lifting. É indicado nos casos de queda da sobrancelha. É realizada pela técnica de
lifting coronal.
 Existem outras indicações como: rugas frontais e flacidez de pele na região da testa.
 E realizado uma incisão no couro cabeludo, do ápice de uma orelha à outra.
 Lifiting coronal com blefaroplastia associada. As regiões laterais são mais tracionadas que
a central suspendendo-se os cantos laterais das sobrancelhas.
 Implantes Faciais / Inclusão de Silicone.
 Implante de silicone em sulco nasolabial
 Mentoplastia / Plástica da Região do Queixo
 Se faz necessário, após analise do perfil facial. O queixo pode apresentar alterações –
sendo pequeno e retraído. Coloca-se prótese de silicone por via perigengival, sem
cicatrizes externas e com anestesia local. Pode ser associado com lifting e lipoaspiração de
papada.
 Resultado de mentoplastia com prótese de silicone.
 Lipoaspiração da Região da “Papada”

 Quando há gordura excessiva na região. Para realização, é necessário que a pele esteja
firme e elástica. É um processo simples – faz-se um orifício na pele abaixo do queixo e
aspira-se a gordura com uma cânula própria ou seringas; A gordura aspirada deve ser
pouca para evitar aderência na região.
 Anestesia local – cuidados no pós operatório são: Evitar falar muito; Dieta pastosa;
Repouso. Colocar faixa comprimindo o local por 8 dias e DLM.
 Rinoplastia / Plástica de Nariz
 O nariz apresenta porção externa e interna, também conhecida como cavidade nasal.
 Na porção externa, o nariz e divido em: ponta e dorso nasal (alguns autores divide em:
 A rinoplastia envolve uma série de etapas e recursos que dependerá de cada caso.
 As etapas mais comuns são: Descolamento da pele do dorso sobre a porção
osteocartilaginosa e da ponta nasal será a 1ª etapa da cirurgia.
 Descolamento da pele sobre a porção osteocartilaginosa.
 Ocorre diminuição do dorso em função da retirada do excesso da porção osteo
cartilaginosa, e posteriormente a regularização do dorso pela raspagem.
 Ocorre redução da ponta nasal. E quando o cirurgião julga necessário o estreitamento da
pirâmide nasal. Então é realizado a fratura nasal.
 A cirurgia se completa com o tamponamento das fossas nasais, seguido de curativo com
micropore, com a finalidade de reforçar a modelagem.
 Por fim, utilizam-se tiras de gesso para promover a imobilização.
 Observa-se a presença de edema na face e de hematomas ao redor dos olhos. Anestesia é
local. Recuperação é rápida, edema é grande, resultado com 30 dias e definitivo com 6
meses. As incisões são feitas na mucosa nasal, não havendo incisão na pele. O tampão é
retirado após 24 horas ou após 7 dias.
 Rinoplastia: A cicatriz fica dentro do nariz.
 Levantamento da Ponta do Nariz
 Com a idade há um declínio da área. Consiste no encurtamento das cartilagens da ponta do
nariz a fim de levantá-la e afiná-la. Não tem cicatrizes pois as suturas são internas.
Anestesia local. Pós-operatório é simples, não se coloca tampão nasal. Após 3 meses o
resultado é ótimo.
 Otoplastia
 Projeção lateral exagerada com ausência da dobra cartilaginosa da região superior. É uma
cirurgia simples sem cicatriz aparente. Consiste na redução da projeção lateral e na
formação da dobra superior da cartilagem. A incisão é feita na região posterior. Anestesia é
local.
 Evitar atividades que causem transpiração. Coloca-se um curativo para moldar as orelhas.
Após retirar o curativo, deve-se usar uma faixa elástica compressiva nos 8 primeiros dias
até completar 30 dias, para dormir. Evitar ginástica e esportes no 1º mês. Apresenta edema
que vai regredindo e com 6 meses o resultado é animador.
 Sugestões de Tratamento no Pós- Imediato

 Drenagem Linfática Manual;


 Ultra - Som – 3MHz em modo ‘pulsado’, para facilitar a ‘quebra’ das fibras efeito
tixotrópico;
 Crioterapia – recomenda-se o uso de compressas geladas.
 O frio ajuda a acelerar a redução do edema; Massagem em região do trapézio; Vácuo
terapia – com as devidas precauções.
 Drenagem Linfática Reversa
 Dr.A. Carlucci, 1981.
 Intervenções cirúrgicas fazem uma interrupção dos vasos linfáticos superficiais
prejudicando a drenagem dos líquidos
 DLM ocorre o edema peri cicatricial promovendo uma tensão indesejável na lesão, fato
que facilita a formação de cicatrizes espessas, quelóides...
 Propôs alteração no sentido da DLM: DLMR
 Procedimentos gerais na realização da DLMR após a retirada dos pontos.
 Executada sempre de um lado por vez;
 Uma mão efetuando a manobra e a mão oponente protegendo a incisão cirúrgica com dedo
sobre o local;
 Pressão em torno de 15 a 20mm Hg;
 Suave, lenta e delicada
 -Repetir 3x cada local
 Freqüência inicial de 3 vezes por semana – depois de 30 dias 2 x – depois manutenção 2 x
por mês - Posso associar com o Ultra Som – no máximo 15 ‘ e mínimo 5’
 -Depois da retirada dos pontos - manobra de Jacquet - polegar e indicador sobre a incisão
 Repouso – Evitar cicatriz hipertrófica; Evitar Decúbito - Lateral e Ventral; Curativo-
com micropore.
 Evitar a Exposição da Cicatriz ao Sol- por um período de 3 meses; Atividade Física-
melhora a circulação sanguínea e linfática; Microcorrente- estimulação de fibroblastos.
 BRODY et all, diz que a microcorrente tem mais efeito em ulcera da pele, e pouco efeito
em lesões cirúgicas.
 Ultra-Som- somente usado após 24 ou 36 horas para não prejudicar a recuperação dos
vasos sanguíneos. Indicado também para o tratamento de aderências cápsulares que
ocorrem no implante de silicone de mamas.
 Laser- para promover o reparo tecidual e maior velocidade na cicatrização.
 Endermologia / Vácuo- não deve ser usado.
 Lipoaspiração
 Representa um dos principais avanços da cirurgia plástica. Em busca de cicatrizes menores
do contorno corporal. A primeira tentativa foi realizada por Dujarrier em 1920, não obteve
sucesso, ocorrendo necrose e amputação do membro, possivelmente por infecção ou lesão
vascular. Na década de 1980, o cirurgião francês Yves Gerard Ilhouz, idealizou uma cânula
de metal com orifícios laterais conectada a um sistema de vácuo aspiração.
 Efetuando pequenas incisões, o cirurgião introduzia a cânula logo abaixo da pele,
permitindo a criação de túneis no tecido adiposo, promovendo sua retirada, em forma de
aspiração (o volume total de gordura e sangue aspirado deve ser no máximo de 2,5 à 3
litros). Promovendo lesões teciduais, desencadeando reações locais em maior ou menor
grau, tais como o surgimento de hematomas, edema local (devido a ruptura dos vasos) e
alterações transitórias de sensibilidade e pigmentação.
 LIPOASPIRAÇÃO: Trata-se de uma cirurgia para retirada de gordura de áreas
específicas do corpo queixo (“papo”), mamas, abdômen, flancos (“pneus”), cintura, costas,
nádegas, coxa e joelho. A lipoaspiração não é um substituto das dietas, mas promove a
remoção das gorduras que não respondem aos tratamentos de emagrecimento, estéticos ou
aos exercícios físicos.
 Lipoaspiração: As cicatrizes normalmente são colocadas dentro de pregas naturais da pele.
 DERME
 F. Colágenas: função de fornecer resistência e integridade estrutural a diversos tecidos e
órgãos, favorece a reestabilização dos processos inflamatórios e reparo do tecidos
(cicatrização)
 >> F. Elásticas: Mais resistentes que as F. Colágenas, cedem facilmente a trações mínimas,
retornando facilmente a sua forma original (cicatrizes aderentes, tensão muscular, dor -->
dim. Da amplitude de movimento)
 Risco Cirúrgico - Sistema circulatório e Linfático
 A nossa pele exerce resistência ao sistema linfático, ajudando no bombeamento dos vasos
linfáticos, impedindo a estase líquida. Após o processo cirúrgico, esse tecido apresenta
dificuldade de manter a resistência necessária para uma circulação linfática eficaz;
ocasioando edemas.
 Estão ocorrendo diversas modificações sempre em busca do melhor procedimento para a
realização da técnica de lipoaspiração, e um melhor resultado estético. Acumulo de
gordura na
 O Pós-operatório é importante para o sucesso de qualquer cirúrgica estética.
 O pós-operatório de uma lipoaspiração é importante para que o resultado da cirurgia tenha
sucesso, a utilização de cintas, realização de drenagens linfáticas e outros tratamentos
reduzem o tempo de recuperação e melhoram ainda mais a estética do local onde foi
realizada a aspiração da gordura.
 O uso combinado de recursos como:
 drenagem e ultra-som, bandagens, massagens e outras, diminui a fibrose (ondulação
causada por uma reação do organismo no local onde foi introduzida a cânula para a
aspiração da gordura) e faz com que o corpo reaja melhor.
 A drenagem linfática manual de imediato, facilita a: modelagem corporal, melhora a
cicatrização e acelera a recuperação.
 Os clientes usam cinta compressiva durante 30 ou 40 dias para manter a postura ereta e
evitar dobras na barriga. Após duas semanas, é liberado para exercícios sem impacto e
peso. "A caminhada alivia o metabolismo e acelera a recuperação. O pré-operatório
também é muito importante para evitar dores no pós-operatório.
 É recomendado que: Se faça sessões de drenagem linfática antes de realizar a cirurgia
para desintoxicar o organismo e endermologia para ativar a circulação. "Um organismo
desintoxicado reage melhor”. Esses cuidados antes da realização da cirurgia também
podem evitar as dores no pós-operatório.
 Complicações Lipoaspiração
 Cicatriz irregular depressão: Neste caso, tem início um processo de cicatrização irregular,
que tende a formar uma fibrose subcutânea, fazendo aderências que prendem a pele ao
músculo.
 Hematomas, quelóide, flacidez, embolia pulmonar.
 Irregularidades – lipo realizada por médico não especializado.
 Eritema reticulado- lesão de plexo vascular – lipo muito superficial
 Retirada em excesso
 Edema – Seroma
 Drenagem de seroma sanguinolento
 Edema – seroma – necrose
 Retração de pele – enrugamento- ptose região abdominal
 Edema – hematoma
 Cicatriz inadequada: Fatores genéticos e raciais; Excesso de líquido intersticial (edema);
A permanência do edema favoreçe a infecção, dando origem a cicatriz hipertrófica ou
queloide; Lesões extensão ou corte contra a linhas de langer; Postura mantida em flexão.
 Sendo necessário no Pós – Operatório imediato ...
 Com o objetivo de recuperar a intergidade das fibras elástica e colágenas, resistência da
pele, favorecer a circulação linfática e prevenção de estase linfática, a primeira orientação
imediata no pós-operatório é o uso de enfaixamentos ou cintas abdominais.
 Orientar: o uso de modeladores, Body ou Cintas de compressão para recuperar a
resistência da pele (fibras elástica e colágenas).
 Benefícios da DLM no Pós-operatório
 Contribuir para uma recuperção mais rápida; Aliviar a pressão provocada pelo edema;
Facilitar o escoamento da linfa; Melhorar a cicatrização e reparação tecidual; Estimular
fibroblastos na mitose das celulas colágenas e elásticas; Aumentar o fluxo sanguíneo;
Remover os resíduos metabólicos; Promover o equilíbrio hidrolipídico da pele.
 Tratamento Pós-Lipoaspiração.
 Crioterapia – nas primeiras 24 horas em forma de compressas, diminuição da dor e o
edema e resposta inflamatória reduzida. Segundo Guirro e Guirro (2002), a utilização da
crioterapia, deverá ser em conjunto com o cirurgião, pois cirurgias que envolve grandes
hemóstases (estancamento de hemorragia), ou em tecidos que foram muito tencionados, o
resfriamento pode acelerar o processo de necrose; Ultra–som – processo de reparo tecidual
e cicatrização, reabsorção de hematomas, diminuição das fibroses e aderências cicatriciais;
Drenagem linfática manual.
 Recursos Eletroterápicos Utilizados no Pós Cirúrgico.
 Recursos utilizados: Microcorrente; Corrente Galvânica (iontoforese); Vacuoterapia;
Ultra som (fonoforese); Alta frequência; Radiofrequência; Carboxi.
 Microcorrente: Indicações
 processo inflamatório, pós operatório imediato, pós peeling, acne, prevenção do
envelhecimento, revitalização facial, ptoses, cicatrizes em regeneração.
 Microcorrente: efeitos
 Anti-inflamatório, antiedematoso, cicatrizante, acelera o processo curativo, acelera o
reparo tecidual, diminui ou elimina a dor
 Alta Frequência
 Ação bactericida e antisséptico; Melhora a absorção de cosméticos nutritivos; Tratamentos
de revitalização cutânea; Vasodilatador, provocando hiperemia; Cauterização após
extrações de pústulas; Ativador do metabolismo, utilizado principalmente em tratamentos
capilares; Oxigenante.
 Alta Frequência: Tempo: 3 a 8 minutos. Possui tipos diferentes de eletrodos, que variam de
acordo com a função: pente, fulgurador, standarts pequeno e grande (cebola e cebolinha),
forquilha e saturador.
 Vacuoterapia
 Realiza uma mobilização profunda da pele e tela subcutânea, permitindo um incremento na
circulação sanguínea superficial.
 Fonte: Isis Maia
 Vacuoterapia : Indicações
 Pré e Pós Cirurgia plástica; Cicatrizes hipertróficas; Quelóides de queimaduras; Estrias;
Stress; Gordura Localizada; Fibro-edema-gelóide; Drenagem Linfática; Remodelagem
corporal.
 Vacuoterapia - Efeitos
 Redução de edemas; Melhoria dos mecanismos de defesa imunológica; Melhoria da
elasticidade da pele; Diminuição da retenção hídrica e das infiltrações celulíticas;
Drenagem linfática; Melhora o fluxo sanguíneo; Redução do estado fibrótico do tecido.
 Iontoforese
 Através da corrente galvânica, com o auxilio de uma caneta rolo. Objetivo: introduzir
substâncias (princípios ativos específicos) polarizadas, hidrossolúveis, fazendo uma
revitalização corporal e facial.
 Iontoforese: Indicação
 Auxilio em tratamentos de celulite; Gordura localizada; Rugas; Nutrição cutânea;
Umectação e flacidez superficial; Antiinflamatório.
 Iontoforese: Eletrodos
 Alumínio ou latão; Borracha de silicone; Rolo; Tubo ou bastão; Mascara facial; Patch.
 Protocolo: Pós operatório: Lifiting e blefaroplastia = 5 dias após; Abdominoplastia: 7 dias
após; Mamoplastia = 5 dia após
 Objetivo: Tratar edemas e descongestionar os tecidos, promovendo uma cicatrização mais
rápida e de melhor qualidade.
 Radiofrequência
 É uma forma de energia eletromagnética que produz um aquecimento por baixo da pele em
curtos períodos de tempo (Diatermia).
 Energia não-ablativa (não lesiva).
 Provoca uma “lesão” térmica controlada ao nível da derme e consequente produção de
maior numero de fibras de colágeno e elastina.
 O eletrodo-ponteira é utilizado com movimentos dinâmicos e constantes. Quanto mais
lento for o movimento maior será o aquecimento. Caso a temperatura esteja alta demais se
pode aumentar a velocidade de movimentação ou aumentar a área de atuação
 Deve ser usado também um gel condutor ou óleo mineral entre a ponta do eletrodo ativo e
a pele.
 Equipamentos de RF podem ser classificados em 2 categorias : monopolar e bipolar.
 A profundidade: bipolar é 2 a 6 mm, e o monopolar de 15 a 20 mm.
 Com o sistema bipolar é difícil atingir a derme profunda e o tecido subcutâneo.
 Alguns equipamentos possuem sistema de arrefecimento (spray criogênico) para regular a
profundidade e a extensão do aquecimento. A combinação de calor e frio serve para
proteção da epiderme. Alguns aparelhos trazem a opção do resfriamento com gás freon
(DermaDeep®), que resfria a pele em 3ºC antes do disparo da RF.
 EFEITOS FISIOLÓGICOS
 a) Contração imediata das fibras do colágeno, e remodelação das mesmas a longo prazo (4-
6 meses); Desnaturação das fibras colágenas; Aumento da densidade dérmica; Quebra dos
laços de colágeno.
 Fibras adjacentes estimulam a neocolagenase (HSP 47). Esta remodelagem ou
reorganização colágena aumenta a espessura da pele.
 b) Vasodilatação e conseqüente aumento do fluxo sanguíneo e linfático (drenagem de
liquidos retidos e produtos catabólicos)
 c) Aumento da taxa metabólica local
 d) Rompimento do tecido adiposo. O trauma térmico causa desintegração da membrana
célular do adipócito causando a liberação de triglicéridos e encolhimento do adipócito.
 INDICAÇÕES
 Flacidez cutânea / rugas (Ptose da extremidade dos supercílios, de comissuras labiais,
diminuição dos sulcos mentolabiais).
 Carboxiterapia
 É uma técnica que utiliza gás carbônico medicinal com 99,9% de pureza administrado de
forma subcutânea, tendo como objetivo uma vasodilatação periférica e melhora da
oxigenação tecidual.
 O CO2 é um gás atóxico, não embólico, amplamente empregado em medicina para vários
fins.
 Indicações Cirurgia Plástica
 Indicado no pré e pós cirúrgico.
 No pré: Melhora vascularização de retalhos cirúrgicos.
 No pós: correção de irregularidades em casos de lipoaspiração e melhora da qualidade das
cicatrizes.
 CUIDADOS NO PÓS CIRÚRGICO
 ORIENTAÇÕES GERAIS: Dieta rica em Vits C, A, E; Repouso da área – evitar sangra//-
hematoma; Contenção prolongada com fitas sobre a sutura. Após retirada da sutura
continuação do uso das fitas – trocar 2 x semana. Caso alergia a fita pode ser substituída
pelo uso de silicone auto adesivo.
 Orientações Gerais: As incisões cirúrgicas quando acompanham as linhas de tensão
corporal e com o uso prolongado das fitas, as cicatrizes, tendem a se tornarem finas.
 Complicações no pós-cirúrgico: Cicatrização por Segunda ou Terceira intenção; Retração
cicatricial; Existência de corpos estranhos, haverá mais fibrina, mais restos necróticos e
exsudatos levando a uma fase mais intensa. Deficiência de proteínas retardar o processo
cicatricial.
 Complicações no pós-cirúrgico: Se fumante, devido a vaso constrição periférica
provocada pelo fumo a formação do tecido de granulação será de pior qualidade - haverá
diminuição da síntese de colágeno. Necessário assepsia rigorosa; Antibacterianos locais;
Corre o risco de necrose tecidual
OTOPLASTIA
LIPOASPIRAÇÃO DE PAPADA
MENTOPLASTIA
RITIDOPLASTIA
RITIDOPLASTIA
BLEFAROPLASTIA
RINOPLASTIA

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