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Trabalho Membrana

Plasmática
Larissa Moreira 1 Ano B
A membrana plasmática ou membrana celular
é uma categoria de organela celular. Trata-se de
um envoltório fino, poroso e microscópico. Ela
reveste por fora as células dos seres
A procariontes (bactérias) e os eucariontes
(animais, vegetais, fungos e protozoários).
Membrana A membrana plasmática é uma estrutura
Plasmática semipermeável, responsável pelo transporte e
seleção de substâncias que entram e saem da
célula. Por isso ela é de extrema importância
para o metabolismo celular.
Funções
• Funções associadas à membrana plasmática
• Denominamos funções as vantagens adaptativas que a membrana
plasmática garante aos seres vivos. As funções da membrana plasmática
são:
• Permeabilidade osmótica
• A membrana plasmática tem a capacidade de controlar a entrada e saída
de água das células.
• O controle da quantidade de água que entra e sai das células é muito
importante para a sobrevivência da célula. Se entrar água demais ela pode
explodir, se perder muita água pode murchar e morrer. A membrana deixa
a água entrar e sair livremente por pressão osmótica que tende a equilibrar
com o meio externo. Mas em alguns casos, como seres que vivem no mar,
proteínas de membrana específicas puxam água para dentro e fora das
células.
• Permeabilidade Seletiva
• A membrana plasmática permite e controla da entrada e saída de outras
substâncias, além da água, da célula.
• Algumas células têm que trocar substâncias de modo rápido. Tanto para
liberar hormônios e transmissores para outras células. Mas também
bombas de íons que são proteínas transmembrana. As bombas de íons
garantem que células especializadas como neurônios e células musculares
funcionem com precisão.
• Proteção das estruturas celulares
• Todas as estruturas e demais organelas celulares estão contidas internamente a membrana, nada chega a elas
que não tenha passado pela membrana.
• Destacamos que o núcleo celular, que contém o DNA da célula, possui sua própria membrana chamada
Carioteca. Mas ela tem uma composição diferente da membrana celular em relação à proteína
transmembrana, poros, etc.
• Delimitação do conteúdo intracelular e extracelular
• A capacidade da membrana plasmática de delimitar o que fica dentro da célula e o que está fora, garante a
integridade da célula. Com isso, garante o metabolismo, o equilíbrio químico e a sobrevivência da célula.
• O metabolismo na célula tem uma natureza muito diferente do que está acontecendo fora da célula. Isso vale
para organismos unicelulares, mas também para células corporais. Por exemplo, as células do
tecido ósseo estão vivas, funcionando, enquanto fora delas a matriz extracelular é dura e rígida.
• Transporte ativo de substâncias
• Algumas substâncias são vitais para o funcionamento das células, como a glicose, por exemplo. Mas quando e
quanto dessa substância vai entrar em casa célula é definido por outras substâncias que "abrem as portas"
para coordenar essas entradas. No caso da glicose, quem permite que entre nas células é a insulina. Se a
insulina não funcionar bem, nossa célula não recebe a glicose que está disponível no sangue e ficamos
diabéticos.
• O transporte ativo de substâncias que não são naturalmente permeáveis à célula, custa energia. Tanto para
receber substâncias que vêm do meio quanto para expelir substâncias produzidas pela célula.
• Reconhecimento de substâncias específicas
• A membrana plasmática consegue reconhecer
substâncias específicas devido à presença de receptores
específicos na membrana.
• Algumas substâncias, como hormônios ou
neurotransmissores, têm afinidade com proteínas de
membrana. Ao reconhecer essas substâncias começam
cascatas de reações no interior das células, importantes
para o metabolismo e a fisiologia do corpo. Muitos
medicamentos têm seu princípio ativo baseado nessas
reações e ações das proteínas presentes na membrana.
• Resposta imunológica
• A resposta imunológica do corpo, defesa contra
parasitas e células estranhas começa com o
reconhecimento das proteínas de membrana plasmática
nas células.
• Todas as células têm alguma espécie defesa na
membrana para evitar a entrada de vírus ou ataque de
bactérias. Mas especialmente as células do sistema
imunológico, macrófagos, por exemplo, têm proteínas
de membrana que funcionam como sensores para
reconhecer invasões de parasitas, células ou substâncias
estranhas. A partir dessa resposta imune temos as
nossas defesas contra parasitas, rejeição a implantes e
até alergias.

Estrutura e
composição da
membrana
plasmática
• A membrana plasmática é quimicamente constituída por:
• lipídios — glicolipídeos, colesterol e os fosfolipídeos
• proteínas — glicoproteínas, proteínas de membrana, proteínas de canal etc
• Por isso, é reconhecida por sua composição lipoproteica.
• Os fosfolipídios apresentam uma porção polar e outra apolar. A porção
polar é hidrofílica (tem afinidade com a água) e volta-se para o exterior. A
porção apolar é hidrofóbica (repele a água) e voltada para o interior da
membrana.
• Os fosfolipídios estão dispostos em uma camada dupla, a chamada
bicamada. Devido a sua natureza química, eles movem-se como em trilhos,
sem perder o contato. Isso permite a flexibilidade e elasticidade da
membrana. A descrição sobre esse modelo de organização é denominado
"mosaico fluido".
• O nome "mosaico fluido" deve-se pela presença de estruturas flexíveis e
fluidas, com grande poder de regeneração.
• Além da bicamada de fosfolipídeos, existem outras gorduras e proteínas que
compõem as membranas celulares que garantem seu funcionamento.
• Apenas células dos animais, há o colesterol que compõe e estabiliza sua
estrutura. A vantagem adaptativa do colesterol é manter a membrana fluida
e sem congelar mesmo em baixas temperaturas. Apenas as células animais
que possuem colesterol, os outros grupos de seres vivos não o sintetizam.
• As proteínas presentes na membrana são podem ser de grupos diferentes
como: enzimas, glicoproteínas, proteínas transportadoras e antígenos.
Nesse sentido, podemos dividi-las em dois grupos principais:
• Proteínas transmembranas: atravessam a bicamada lipídica lado a lado.
• Proteínas periféricas: situam-se em apenas um dos lados da bicamada.
• Cada uma dessas proteínas vai ter uma função diferente, tanto no
transporte quanto ao enviar e catalisar informações para dentro e para
fora da célula.
Transporte de
Substâncias na
membrana
plasmática
• A membrana atua como um filtro, permitindo a passagem
de substâncias pequenas e impedindo ou dificultando a
passagem de substâncias de grande porte. Essa
propriedade é chamada Permeabilidade Seletiva.
• O transporte de substâncias através da membrana
plasmática pode ser de modo passivo ou ativo:
• O transporte passivo ocorre sem gasto de energia. As
substâncias deslocam-se do meio mais concentrado para
o menos concentrado. São exemplos:
• Difusão Simples — É a passagem de partículas de onde
estão mais concentradas para regiões em que sua
concentração é menor.
• Difusão Facilitada — É a passagem, através da membrana,
de substâncias que não se dissolvem em lipídios, com
ajuda das proteínas da bicamada lipídica da membrana.
• Osmose — É a passagem de água de um meio menos
concentrado (hipotônico) para outro mais concentrado
(hipertônico). Osmose sempre acontece com a água, se a
substância que passar pela membrana for outra diferente,
o nome é difusão simples.
• O transporte ativo ocorre com gasto de energia. Isso
significa que moléculas que conservam a energia celular,
conhecidas como ATP (adenosina tri-fosfato), serão
utilizadas no processo. As substâncias deslocam-se de
menor para o de maior concentração. São exemplos:
• Transporte em Bloco: Endocitose e Exocitose — Ocorre
quando a célula transfere grande quantidade de
substâncias para dentro ou para fora do seu meio
intracelular.
• Bomba de Sódio e Potássio — Passagem de íons sódio e
potássio para a célula, devido às diferenças de suas
concentrações.
• Como curiosidade final, destacamos que a membrana
plasmática não é facilmente visualizada em um
microscópio ótico comum. Apenas com o
desenvolvimento do microscópio eletrônico foi possível a
observação da membrana plasmática.
Fim

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