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MATERIAL DE APOIO
10ª CLASSE
CURSO: SAÚDE
SUMÁRIO:
Conforme foi estudado no trimestre anterior, em todas células verificam-se três estruturas
básicas, nomeadamente, a membrana citoplasmática que funciona, basicamente, como
protector da célula do meio extracelular e que selecciona todo conteúdo que deve ou não entrar e
sair da célula; o citoplasma que alberga o líquido viscoso da célula (hialoplasma ou citosol),
todas as organelas e o núcleo celular, este que contém o material genético da célula (ADN).
Estas estruturas você poderá encontrar tanto numa célula Eucariotica (imagem A: célula
eucariota animal) ou Procariotica (imagem B: célula procatiotica, bacteriana).
A
A membrana é uma estrutura dinâmica, que permite a passagem de certas substâncias mas
impede a passagem de outras (Permeabilidade selectiva), mantendo o meio celular interno
adequado à vida. Os componentes mais abundantes das membranas celulares são fosfolipídios e
proteínas; por isso, costuma-se dizer que a constituição da membrana plasmática é lipoproteica.
Além desses componentes, as membranas das células animais também contêm colesterol.
3 – Como ficou conhecida a explicação para o arranjo das moléculas de fosfolipídios e proteínas
na membrana plasmática?
Conforme referido acima, a membrana confere um certo isolamento a célula, contudo, este
isolamento não é absoluto, visto que a célula para viver necessitar realizar algumas trocas de
substâncias uteis como água, oxigénio e outros resultantes do metabolismo, entre o meio intra e
extracelular. Certas substâncias podem atravessar a membrana espontaneamente, sem que a
célula gaste energia com isso; é o que se chama de Transporte passivo. A membrana também é
capaz de absorver ou de expulsar activamente certas substâncias, bombeando-as para dentro ou
para fora da célula, gastando energia para isso e, nesse caso, fala-se em Transporte activo.
Portanto quando a célula é atravessada por substância sem que ela gaste energia para isso,
considera-se transporte passivo e este tipo de transporte pode ser por:
Difusão simples que é o movimento livre de partículas (átomos, moléculas, iões, etc.,).
Esta difusão (movimento) sempre ocorre da região em que as partículas estão mais
concentradas (isto é, em quantidade relativamente maior) para regiões em que sua
concentração é menor. Por exemplo, a entrada de gás oxigénio (O2) em nossas células
ocorre por difusão simples.
Osmose é um tipo de transporte passivo que caracteriza o movimento livre de água na
membrana. O citoplasma é uma solução aquosa, em que a água é o solvente e as
moléculas dissolvidas no citosol (glícidos, proteínas, sais etc.) são os solutos. Quando se
comparam duas soluções quanto à concentração, diz-se que a solução mais concentrada
em solutos é hipertónica (superior) em relação a uma outra, denominada solução
hipotónica (inferior). Quando duas soluções apresentam a mesma concentração de
solutos, elas são chamadas de isotónicas (semelhante). Na osmose, portanto, a difusão da
água é mais intensa da solução hipotónica para a hipertónica
Difusão facilitada ef um tipo de transporte passivo realizado pela membrana quando
necessita movimentar certas moléculas e iões em quantidades consideradas. Certos iões e
moléculas dificilmente conseguem atravessar a membrana livremente, para tal necessitam
do apoio das proteínas da membrana para entrar ou sair da célula, porém este movimento
obedece o gradiente de concentração, isto é, eles se movimentam do meio de menor para
o meio de maior concentração. Estas proteínas são denominadas transportadoras,
carregadoras, proteínas carreadoras ou permeases.
Por outro lado, existem substâncias que exigem para o seu movimento o gasto de energia
por parte da célula, por conseguinte o transporte nesse caso é denominado de activo. Um
exemplo pontual para a visualização desse tipo de transporte está relacionado com o movimento
Potássio (K+ ) e Sódio (Na+ ). O ião K+ é essencial a diversos processos celulares, participando,
por exemplo, da síntese de proteínas e da respiração celular. Proteínas presentes na membrana
plasmática actuam como “bombas” de iões, capturando constantemente iões de sódio (Na) no
citoplasma e transportando-os para fora da célula. Na face externa da membrana, essas proteínas
capturam iões de potássio (K) do meio e os transportam para o citoplasma. Esse bombeamento
contínuo, conhecido como bomba de sódio-potássio, compensa a incessante passagem desses
iões por difusão simples.
Endocitose e Exocitose
Certas substâncias entram e saem das células por meio de bolsas que se formam na
membrana plasmática. Materiais de que a célula necessita, por exemplo, podem ser capturados e
introduzidos na célula em bolsas formadas por invaginações da membrana, processo denominado
endocitose (do grego endos, dentro, e kytos, célula). Por outro lado, algumas células podem
eliminar estruturas ou substâncias para o meio externo por meio de bolsas que se fundem à
membrana, processo denominado exocitose (do grego exos, fora, e kytos, célula).
c) Isotónica.
8. Como é chamada uma solução com mesma concentração em solutos que a outra?
Já é do nosso domínio que os seres vivos, em termos de organização celular, podem ser
procariontes ou eucariontes, visto que existem apenas células eucariotas encontradas na maioria
dos seres vivos complexos (animais, vegetais e outros) e célula procariota encontrada
principalmente em seres vivos mais simples (bactérias e arqueas , por exemplo).
3. Qual é a organela celular que capta energia luminosa e a utiliza para fabricar glícidos a partir
de gás carbónico e água?
VÍRUS
Existe uma enorme controvérsia entre os estudiosos da célula no que respeita a classificação dos
vírus. Um conhecimento mais aceite refere que os vírus não apresentam células em sua
constituição, isto é, são acelulares. Pois é, eles não são formados por células e, por conseguinte,
para que eles se reproduzam necessitam invadir e entrar em qualquer corpo vivo. Este facto torna
os vírus seres parasitas intracelulares obrigatórios, isto é, para viverem precisam estar no
corpo de um ser vivo. Se não encontram células vivas nas quais possam se reproduzir, os vírus
não realizam nenhuma actividade vital. Isso confirma que as actividades essenciais à vida
ocorrem somente no interior de células vivas e que estas são, de fato, as unidades básicas dos
seres vivos.
Ao longo de sua evolução como parasitas, os vírus conservaram apenas as características mais
elementares de um ser vivo: a) as informações para produzir novos vírus (ADN ou ARN),
codificadas nos genes; b) algumas proteínas, necessárias para a invasão da célula hospedeira.
Uma vez no interior do hospedeiro, os genes virais assumem o comando e põem a célula para
trabalhar na produção de novos vírus. Portanto, Vírus são seres acelulares, constituídos por uma
ou algumas moléculas de ácido nucleico, que pode ser o ADN ou o ARN, envoltas por moléculas
de proteínas. Recentemente, foram encontrados alguns poucos casos, considerados excepções,
em que a partícula viral apresenta os dois tipos de ácidos nucleicos. Vírus são sempre parasitas
intracelulares, pois somente conseguem se reproduzir no interior de células de outros seres vivos,
como animais, plantas, fungos ou bactérias.
SUMARIO:
Um passo importante para estudar a estrutura e o funcionamento dos seres vivos foi o
desenvolvimento da teoria atómica, segundo a qual a matéria é constituída por minúsculas
partículas, os átomos cuja combinações destes, formam a variedade de moléculas que constituem
os seres vivos. Ef, provavelmente, fácil reconhecer que os seres animados e inanimados possuem
constituição diferenciada, nos que respeita a química da vida.
O ramo das ciências naturais que estuda a química da vida é actualmente denominado
Bioquímica. A Bioquímica permitiu a descoberta da existência de milhares de substâncias
diferentes em uma única célula e das diversas redes de reacções químicas das quais elas
participam. Na matéria que constitui os seres vivos, predominam certos elementos químicos:
carbono (C), hidrogénio (H), oxigénio (O), nitrogénio (N), fósforo (P) e enxofre (S).
Alguns, como os iões de cálcio, fósforo, enxofre, potássio, sódio, cloro e magnésio são
denominados macronutrientes minerais ou macro elementos. Outros iões, como os de ferro e
de zinco, são necessários em quantidades relativamente baixas são denominados
micronutrientes minerais ou microelementos.
Assim, mesmo que duas proteínas possuam exactamente o mesmo número e as mesmas
proporções de tipos de aminoácido, elas podem ser diferentes, dependendo da sequência em que
esses aminoácidos estão unidos. Quanto a sua estrutura, as proteínas podem ser classificadas em
primárias, secundárias, terciárias e quaternária. E quanto a configuração espacial elas podem ser
Globulares e Fibrosas.
1 – Cite os elementos que constituem os seres vivos e fale brevemente de sua natureza.
4 – Assinale a opção correcta. Os tipos de átomo que se combinam para formar a maioria dos
compostos químicos presentes na matéria viva são:
a) Tem sua estrutura primária modificada. b) Tem sua estrutura espacial modificada. c)
Sofre hidrólise. d) Tem suas ligações peptídicas quebradas.
9 - Uma molécula de glicose está para uma molécula de amido do mesmo modo que uma
molécula de: a) Sacarose está para o glicogénio. b) Vitamina está para a enzima. c)
Pentose está para o ADN. d) Esteróide está para a testosterona. e) Aminoácido está para a
proteína.
10 - São os compostos orgânicos mais abundantes da matéria viva. Referência que está
relacionada:
Lição 1 e 2
Os sistemas biológicos seguem duas leis básicas da termodinâmica. A primeira delas diz
que, nos processos físicos e químicos, a energia pode ser ganha ou perdida, transferindo-se de
um sistema para outro, mas não pode ser criada nem destruída. A segunda lei da termodinâmica
diz que a energia inevitavelmente se dissipa ou se perde, isto é, passa de uma forma utilizável,
como a dos fotões da luz e a dos electrões das ligações químicas, para uma forma menos
utilizável, o calor. Assim, para sobreviver, todo ser vivo necessita continuamente de energia, que
é obtida a partir de substâncias orgânicas existentes nos alimentos.
A energia que um ser vivo necessita continuamente é utilizada para manter suas diversas
actividades celulares, nas quais moléculas são modificadas, quebradas ou unidas entre si,
transformando-se em outras. Essa intensa e incessante actividade de transformação química
constitui o metabolismo. Em outras palavras, o metabolismo é o conjunto de todas as reacções
químicas que ocorrem no interior das células acompanhadas de transferências de energia.
O conjunto de reacções de síntese, por meio das quais um ser vivo constrói as complexas
moléculas orgânicas que formam seu corpo, constitui o anabolismo. As reacções de degradação
de moléculas constituem o catabolismo. É por meio das reacções catabólicas que os seres vivos
obtêm a matéria-prima e a energia necessárias à vida.
Lição 3 e 4
Lição: 5 e 6
Sumário: Modelos da Relação Enzima-Substrato. Nomenclatura das enzimas
Em certos casos, as enzimas favorecem a união de moléculas para formar moléculas maiores.
Por exemplo, a reacção de produção de amido exige participação de enzimas que reúnem e ligam
moléculas de glicose (substrato) para formar as longas cadeias de amilose e amilopectina,
constituintes do amido. Em outros casos, ainda, as enzimas favorecem a transformação de uma
substância em outra pela modificação de ligações entre seus átomos. Esses tipos de reacções
químicas ocorrem continuamente no interior de qualquer organismo vivo.
Nomenclatura das Enzimas
A nomenclatura das enzimas costuma utilizar o nome do substrato enzimático envolvido na
reacção (proteína, lipídio etc.) acrescentando-se-lhe o sufixo -ase. Para designar as enzimas que
digerem proteínas, por exemplo, falamos em proteases; enzimas que digerem lipídios são
lipases. O sufixo -ase também é utilizado para denominações mais específicas; por exemplo, a
enzima que quebra lactose em galactose e glicose é denominada lactase.
Lição 7 e 8
Muitas enzimas são proteínas simples, isto é, constituídas apenas por cadeias
polipeptídicas. Outras, entretanto, são proteínas conjugadas, constituídas por uma parte proteica
(uma ou mais cadeias polipeptídicas), chamada de apoenzima, combinada a uma parte não
proteica, denominada cofator.
Para algumas enzimas, os cofatores são iões metálicos; a maioria dos iões que
necessitamos ingerir na dieta, entre eles os de Cobre, de Zinco e de Manganês, atuam como
cofactores de enzimas. O cofator enzimático pode ser uma substância orgânica, nesse caso
denominada coenzima. A maioria das vitaminas que nosso organismo precisa receber na dieta
atua como coenzima ou como precursor de coenzimas. A apoenzima e o cofactor atuam em
conjunto, formando a holoenzima (do grego holos, total). Essa interacção está sumarizada a
seguir:
A actividade das enzimas pode ser inibida por certos tipos de substância química. Em alguns
casos, a inibição é irreversível, levando à inactivação definitiva da molécula enzimática; em
outros, a inibição é reversível e a enzima volta a funcionar. Um exemplo de inibidor irreversível
é o íon de cianeto (CN2); ele se combina à enzima citocromo oxidase, importante na respiração
das células, inactivando-a permanentemente. A inactivação dessa enzima impede as células de
respirar, causando sua morte.
Diversos antibióticos são eficazes no combate às infecções bacterianas por provocar a
inibição irreversível de enzimas das bactérias sobre as quais atuam, causando sua morte. A
penicilina, por exemplo, inibe a enzima transpeptidase, fundamental à fabricação da parede
celular bacteriana. A bactéria, incapacitada de produzir parede celular, não consegue se
reproduzir, tarefa que envolve a fabricação de novas paredes celulares para as células-filhas.
Nossas células não utilizam essa enzima em seu metabolismo, de modo que a penicilina e seus
derivados não causam inibições enzimáticas no organismo humano, embora possam ser nocivos
às pessoas alérgicas.
Lição 9 e 10
Sumário: Factores que afectam a actividade das enzimas
A actividade enzimática depende de diversos factores para a sua interacção com os seus
substratos. Alguns factores que afectam a actividade da enzima são a temperatura, o pH
(potencial de hidrogénio), a concentração de substrato/enzima entre outros.
Outro factor que afecta a actividade das enzimas é o grau de acidez do meio, ou pH
(potencial hidrogeniónico), expresso em uma escala logarítmica que vai de 0 a 14. Esses
valores de pH expressam a concentração relativa do ião de hidrogénio (H) em determinado meio.
Na escala do pH o valor 7 representa um meio neutro, nem ácido nem básico; valores abaixo de
7 são progressivamente mais ácidos e os acima de 7 são progressivamente mais básicos
(alcalinos). Por exemplo, uma solução de hidrogenocarbonato de sódio, também chamado
bicarbonato de sódio (NaHCO3), tem pH da ordem de 9, enquanto o vinagre tem pH em torno de
4. Isso quer dizer que, no vinagre, a concentração de iões H é cerca de 100 mil vezes maior que a
da solução de bicarbonato de sódio.
Cada enzima tem um pH óptimo de actuação, no qual sua actividade é máxima. Fora
dessa faixa de pH, a enzima deixa de funcionar adequadamente. O pH óptimo para a maioria das
enzimas celulares situa-se ao redor de 7, próximo ao neutro. Mas há excepções; a enzima
pepsina, por exemplo, que atua em nosso estômago, funciona mais eficientemente em valores de
pH fortemente ácidos, em torno de 2, condição em que a maioria das outras enzimas deixa de
funcionar. A tripsina, por sua vez, enzima digestiva que atua no ambiente alcalino do intestino,
tem pH óptimo situado em torno de 8.
Lição 11 e 12
Sumário: ATP a molécula (moeda) energética dos sistemas vivos
Lição 13 e 14
Sumário: Respiração Celular
A maioria dos seres vivos produz ATP para suas necessidades energéticas por meio da
respiração celular, um processo de oxidação em que o gás oxigénio atua como agente oxidante
de moléculas orgânicas. Nesse processo, moléculas de ácidos graxos ou de glícidos,
principalmente glicose, são degradadas, formando moléculas de gás carbónico (CO2) e de água
(H2O) e liberando energia utilizada na produção de moléculas de ATP a partir de ADP e P i
(fosfato inorgânico. Este processo de produção de ATP é denominado por: Fosforilação
Oxidativa.
O termo fosforilação oxidativa refere-se justamente à produção de ATP, pois a adição de
fosfato ao ADP para formar ATP é uma reacção de fosforilação. Ela é chamada oxidativa porque
ocorre em diversas oxidações sequenciais, nas quais o último agente oxidante é o gás oxigénio
(O2).
Fermentação
A maioria dos organismos eucarióticos obtém energia para a produção de ATP por meio da
respiração aeróbia, na qual o aceptor final de electrões é o gás oxigénio. Assim, esses organismos
só conseguem viver em presença desse gás e por isso são chamados de aeróbios obrigatórios.
Alguns organismos eucarióticos, como as leveduras ou levedos (tipos de fungo) e uns poucos
moluscos e anelídeos, são chamados de anaeróbios facultativos, pois podem viver tanto na
presença como na ausência de gás oxigénio.
Muitas bactérias, por sua vez, são anaeróbias, isto é, não necessitam de gás oxigénio para
viver. Certas bactérias nem mesmo suportam a presença de gás oxigénio, que pode matá-las, e
por isso são chamadas de anaeróbias obrigatórias. Organismos anaeróbios obtêm energia pela
degradação incompleta das moléculas orgânicas do alimento, com um rendimento energético
bem inferior ao da respiração aeróbia.
Lição 15 e 16
Sumário: Importância da Fermentação
Em nossas células musculares, durante um exercício físico muito intenso, o gás oxigénio que
chega aos músculos pode não ser suficiente para suprir as necessidades respiratórias das células
musculares. Nessas condições, elas passam a produzir ATP por meio da fermentação láctica
(causando a dor que sentimos nos músculos).
Lição 17 e 18
Sumário: Fotossíntese e Quimiossíntese
Fotossíntese (do grego photos, luz, e syntithenai, juntar, produzir) é um processo celular pelo
qual a maioria dos seres autotróficos produz substâncias orgânicas, geralmente glícidos
(açúcares). Na fotossíntese, energia luminosa transforma-se em energia química, armazenada nas
moléculas de glícidos produzidas no processo. No tipo mais comum de fotossíntese, os reagentes
são o gás carbónico (CO2) e água (H2O) e os produtos formados são glícidos e gás oxigénio
(O2); esse tipo de fotossíntese ocorre em plantas, algas e certas bactérias (cianobactérias e
proclorófitas).
Quase todo o gás oxigénio existente na atmosfera actual da Terra — cerca de 21% do volume do
ar atmosférico — é produzido durante a fotossíntese.
A fotossíntese garante aos seres autotróficos a auto-suficiência em termos de nutrição orgânica.
Enquanto os seres heterotróficos dependem de outros seres vivos para se alimentar, os seres
autotróficos são auto-suficientes quanto à nutrição, pois eles mesmos produzem seus nutrientes
orgânicos. Os glícidos produzidos na fotossíntese são utilizados como fonte de energia e de
matéria-prima para a síntese de todos os componentes orgânicos dos seres autotróficos, tais como
proteínas, lipídios, ácidos nucleicos etc.
Nas plantas e nas algas, a fotossíntese ocorre no interior dos cloroplastos, organelos
citoplasmáticos que contêm o pigmento clorofila, responsável pela cor verde típica das folhas das
plantas. A clorofila é capaz de absorver energia luminosa e transformá-la em energia potencial
química, armazenada nas moléculas orgânicas produzidas.
Lição 19 e 20
Sumário: Etapas ou Fases da Fotossíntese
4a) Fixação de carbono: É chamada a conversão de CO2 em glícidos pois, o NADPH e o ATP
produzidos nas etapas iniciais da fotossíntese fornecem, respectivamente, hidrogénios e energia
para a produção de glícidos a partir do gás carbónico. Os bioquímicos denominam fixação do
carbono nessa transformação em que o carbono do gás carbónico passa a constituir moléculas
orgânicas.
ATT: As etapas que precedem a fixação do carbono — absorção da luz, transporte de electrões
com produção de NADPH e síntese ou produção de ATP — dependem directamente da luz para
ocorrer. Por isso, elas são chamadas de etapas fotoquímicas da fotossíntese, ou reacções de claro.
Já a fixação do carbono depende apenas indirectamente da luz pois, se há ATP e NADPH
disponíveis, ela ocorre mesmo no escuro. Por isso, essa etapa final da fotossíntese é conhecida
como etapa química ou enzimática e as reacções que a constituem são denominadas reacções de
escuro.
Lição 21 e 22
Unidade:
Sumário: Quimiossíntese
As nitrobactérias, por sua vez, utilizam o ião de nitrito, oxidando-o a ião de nitrato:
NO-2 → NO-3
(nitrito) (nitrato)
BIBLIOGRAFIA
3. AMABIS & MARTHO, (2009) Biologia das células; 3ªed., Vol. 1, Editora Moderna, S.
Paulo, Brasil.