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Membrana plasmática (celular)

A membrana plasmática mantém constante a composição do meio interno da célula, é


composta por lipoproteínas associadas a fosfolípidos.
A sua estrutura apresenta-se sob a forma de duas camadas de fosfolípidos em que as proteínas
se encaixam, podendo mudar de lugar. A membrana plasmática é semipermeável, ou seja,
permite a inter-relação entre os meios intracelular e extracelulares, controlando a saída e
entrada seletiva de substância na célula.

1) Organelos membranosos
 Núcleo
 R.E.R. e R.E.L.
 Mitocôndrias
 Complexo de Golgi
 Lisossomas
 Cloroplastos
 Vesículas
 Vacúolos
 Peroxissomas
1) Esquema da bicamada lipídica da membrana celular

2) Propriedades da membrana
 Permeabilidade seletiva
 Proteção de estruturas celulares
 Delimitação do conteúdo intracelular e extracelular
 Reconhecimentos de substâncias especificas
 Respostas imunológica
 Transporte ativo e passivo de substâncias
Transporte Passivo
O transporte passivo ocorre sem gasto de energia e a favor do gradiente de concentração, ou
seja, do meio hipertónico para o meio hipotónico.
Osmose – é a passagem de água de um meio menos concentrado (hipotónico) para
outro mais concentrado (hipertónico). Se a substância que passar pela membrana for
outra diferente, o nome é difusão simples.

Difusão Facilitada – é a passagem, através da membrana, de substâncias que não se


dissolvem em lipídios, com ajuda das proteínas da bicamada lipídica da membrana.
Existem dois grupos de proteínas que realizam esse transporte: proteína canal e
proteína carreadora(permease).

Difusão simples – é a passagem de partículas do meio de maior concentração


(hipertónico) para o de menor concentração (hipotónico).

Transporte ativo
É aquele que ocorre com gasto de energia, onde as partículas movem se contra o gradiente de
concentração, ou seja, de meio menos concentrado (hipotónico) para o meio mais
concentrado (hipertónico). Ex: Bomba de sódio e potássio.
Endocitose
A entrada na célula de macromoléculas e de partículas maiores ocorre em bloco, por meio de
processos que envolvem modificações visíveis na membrana plasmática. Essa entrada de
material em quantidade denomina-se endocitose.
Exocitose
É o processo equivalente, porém, na direção oposta, de dentro para fora da célula. Todavia,
do ponto de vista molecular, a endocitose e a exocitose são processos diversos e que
dependem da participação de proteínas diferentes.

Há três variedades de endocitose: pinocitose de fase fluida, endocitose mediada por recetores e
fagocitose.

Pinocitose de fase fluida


Na pinocitose de fase fluida se formam pequenas invaginações da membrana, que envolvem
o fluido extracelular e as substâncias nele contidas. As vesículas de pinocitose {cerca de 80
nm de diâmetro) destacam-se da membrana pela atividade do citoesqueleto, são puxadas para
a profundidade do citoplasma e, na maioria das vezes, fundem-se com lisossomas.
Nas células endoteliais dos capilares sanguíneos, as vesículas de pinocitose são
impulsionadas pelo citoesqueleto e proteínas motoras até a superfície oposta da célula, onde
se fundem com a membrana plasmática e liberam seu conteúdo para o meio extracelular.
Nesse caso, a pinocitose tem a função de movimentar moléculas do sangue dos vasos
capilares para o meio extracelular dos tecidos.
Endocitose mediada por recetores
A superfície celular contém recetores para diversas moléculas, como hormônios proteicos e
lipoproteínas de baixa densidade (LDL, low density lipoproteins). Esses recetores podem
estar espalhados por toda a superfície da célula ou localizados em áreas restritas,
denominadas fossetas cobertas (coated pits). A molécula que tem grande afinidade para
determinado recetor é o seu ligante. A união do ligante com o recetor ativa moléculas do
citoesqueleto; caso os recetores estejam afastados, eles são movimentados na bicamada
lipídica, concentrando-se em pequena área da membrana. A cobertura da fosseta, que se
localiza na face citoplasmática da membrana, compõe-se de várias proteínas, principalmente
clatrina. A clatrina e proteínas associadas formam uma malha de hexágonos e pentágonos.
Arrastadas pelos filamentos do citoesqueleto, as fossetas cobertas se destacam da membrana
plasmática e formam as vesículas cobertas (coated vesicles).
As vesículas cobertas, logo que penetram no citoplasma, perdem o revestimento de clatrina e
se fundem com os endossomos, um sistema de vesículas e túbulos localizados no citosol, nas
proximidades da superfície celular (early endosomes) ou mais profundamente (late
endosomes). Em conjunto, eles formam o compartimento endossomal. A membrana de todos
os endossomos contém bombas de iões de H que, acionadas pela energia de ATP, acidificam
o interior dessa organela (cisternas endossomais). Bombas são proteínas transmembrana
transportadoras de íons ou moléculas. As moléculas de clatrina que se separam das vesículas
cobertas são levadas para a face interna da membrana plasmática, sendo reutilizadas. As
moléculas contidas nos endossomos podem seguir mais de uma via. Os recetores separam-se
de seus ligantes em razão da acidez do endossamo e podem retornar à superfície celular para
serem reutilizados. Um exemplo são os recetores para as lipoproteínas de baixa densidade ou
LDL (ricas em colesterol), que são utilizados diversas vezes. Os ligantes, geralmente, são
transferidos para os endossomos mais profundamente situados no citoplasma (late
endosomes). Em contrapartida, em alguns casos o ligante é devolvido ao meio extracelular
para ser utilizado novamente. É o que acontece com o ligante transferrina, uma proteína do
plasma sanguíneo transportadora de ferro que deixa os íons de ferro dentro da célula e é
devolvida ao líquido extracelular, retornando ao sangue. Algumas vezes, o complexo do
ligante com o recetor passa dos endossomos para os lisossomas, nos quais são destruídos
pelas enzimas lisossomais.

Fagocitose
Alguns tipos celulares, como os macrófagos e os leucócitos polimorfo nucleares
(neutrófilos), são especializados em englobar e eliminar bactérias, fungos, protozoários,
células lesionadas e moléculas que se tornaram desnecessárias do meio extracelular. Por
exemplo, quando uma bactéria invasora se prende à membrana do macrófago, esta célula
emite prolongamentos laminares, chamados pseudópodes, que se estendem sobre a bactéria e
acabam por englobá-la em um vacúolo intracelular, o fagossoma. A fagocitose é um processo
que depende da ligação da partícula com recetores da superfície celular. O ligante aderido ao
recetor promove modificações na camada citoplasmática localizada logo abaixo da
membrana, denominada camada cortical.
Esta camada contém muitos filamentos de actina e, normalmente, tem a consistência de um
gel O complexo ligante recetor desencadeia um processo mediado por iões de cálcio 2+ que
ativa a proteína gelsolina e transforma o gel cortical em um sol, tomando possível que a
célula emita os pseudópodes da fagocitose. As bordas dos pseudópodes se fundem, formando
o fagossoma. Exocitose consiste na fusão de vesículas citoplasmáticas com a membrana
plasmática e na expulsão do conteúdo da vesícula para fora da célula, sem que haja ruptura da
superfície celular. Um exemplo típico é a expulsão das moléculas armazenadas nas vesículas
das células secretoras, como ocorre nas glândulas salivares e no pâncreas. A exocitose é um
processo complexo, porque todas as membranas da célula têm carga negativa. em razão dos
radicais fosfato nos fosfolipídios. Por isso, quando estruturas cobertas por membrana se
aproximam, elas se repelem, salvo quando existem interações moleculares que determinam o
processo de fusão . .Soque acontece na exocitose, que é mediada por diversas proteínas
específicas (proteínas fusogênicas). Na exocitose há fusão da membrana da vesícula
citoplasmática com a membrana plasmática, porém na endocitose se forma uma vesícula
utilizando porções da membrana plasmática. Assim, na exocitose a superfície celular ganha
membrana, e na endocitose, perde. As porções de membrana retiradas pela endocitose
retomam à membrana plasmática pela exocitose, formando-se um fluxo de membrana
(Figuras 2.7 e 2.8

a) Assimetria (apresentar esquema)


As membranas são formadas por duas camadas fluidas compostas por fosfolipídios e
proteínas, que são diferentes na composição química do lado interno ou intracelular
(fosfatidilserina, fostatidilinositol, fosfatidiletanolamina) e externo ou extracelular
(fosfatitilcolina e esfingomielina) das células. Essa diferença e chamada de assimetria. Essa
diferença é funcionalmente importante na conversão de sinais extracelulares e intracelulares,
pois cada porção da membrana possui afinidade por moléculas especificas: a porção
extracelular possui moléculas ancoradas que proporcionam afinidade a moléculas ali
encontradas, enquanto que o meio intracelular possui moléculas ancoradas que proporcionam
afinidade com moléculas ali encontradas.
b) Fluidez
Os constituintes da membrana não são estáticos por esse motivo ele é chamado de modelo
mosaico fluido. Essa constante movimentação torna a membrana fluida, ou seja,
continuamente as camadas de fosfolipídios e proteínas movem – se entre si.
c) Continuidade
A membrana plasmática é continua, não apresenta início, fim ou intervalos, delimita a célula
continuamente.
d) Resistência a tração estabilidade
Apesar de os diversos componentes, nomeadamente os fosfolípidos constituintes da
bicamada, estarem unidos por ligações fracas, o certo e que a integração dessas forcas, em
número extremamente elevado, confere a membrana uma determinada resistência a tração,
responsável pela manutenção da individualidade da célula. A indução da hemólise dos
glóbulos vermelhos, através da sujeição destes a um meio hipotónico, poe em destaque o
limiar da resistência da membrana.
e) Regeneração

f) Permeabilidade seletiva
1) Estrutura geral das membranas biológicas/ modelo aceite – apresentar esquema

2) Tipos de lipídeos das membranas – com enfoque nos fosfolipídeos.


3) Glicocálice / estrutura e funções
4) As proteínas das membranas e respetivas funções

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