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Membrana plasmática
A membrana plasmática separa o interior da célula
– meio intracelular – do seu exterior
– meio extracelular.
A membrana plasmática é uma estrutura dinâmica e
fluida e os seus componentes apresentam alguma
mobilidade – modelo do mosaico fluido.
Os lípidos da membrana são, essencialmente,
fosfolípidos, que são moléculas anfipáticas –
possuem uma região apolar, com duas caudas
hidrofóbicas (dois ácidos gordos), e uma região polar,
definida por uma cabeça hidrofílica.
Transportes membranares
Fig. 12 - Estrutura básica de um neurónio,
evidenciando o sentido de propagação do impulso
nervoso.
O sistema nervoso possui células especializadas
em receber e enviar sinais através da geração
e propagação de impulsos nervosos.
Os neurónios podem responder, por exemplo, a
estímulos exteriores, como os neurónios sensitivos,
ou a estímulos provenientes de outros neurónios.
A desigualdade na distribuição de cargas entre os
dois lados da membrana é mantida pela bomba Na +
+ /K + + e gera um potencial elétrico,
denominado potencial de membrana. Num neurónio
em repouso, este potencial tem um valor médio de -
70 mV – potencial de repouso.
Os neurónios reagem aos estímulos abrindo os
canais de Na + + da membrana. Se a entrada de iões
Na + + levar o potencial de membrana até -55 mV,
atinge-se o limiar de excitabilidade e inicia-se
um potencial de ação. Este inclui uma fase
de despolarização, com um pico a +30 mV, e uma
fase de repolarização, que permite o retorno
ao potencial de repouso. Um potencial de ação
desencadeia um impulso nervoso que irá percorrer
o neurónio, em direção à arborização terminal do
axónio, numa onda de despolarização/repolarização.
A passagem do impulso nervoso entre neurónios
consecutivos faz-se através de sinapses.
Nas sinapses químicas, a propagação do impulso
nervoso é feita por mensageiros químicos
– neurotransmissores.