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As células são classificadas basicamente em eucariontes e procariontes.

A
principal diferença entre esses dois tipos está na estrutura celular.

A célula procariótica caracteriza-se pela ausência de núcleo e estrutura simples.


Já a célula eucariótica tem núcleo definido e estrutura mais complexa.

Há mais de 3,5 bilhões de anos acredita-se que surgiu a primeira célula


procariótica. Durante muito tempo os organismos existentes foram formados
por esse tipo celular até que a evolução fez surgir a célula eucariótica há 1,7
bilhão de anos.

As principais diferenças entre células procariontes


e eucariontes
Ao compararmos as células dos seres procariontes e eucariontes percebemos
algumas semelhanças, como a presença dos componentes básicos: material
genético, citoplasma e membrana celular.

Entretanto, esses tipos celulares diferem em muitos aspectos. Veja a tabela


comparativa com o resumo das diferenças.

Célula procarionte Célula eucarionte

Menor estrutura, cujo diâmetro máximo é de 5 Maior estrutura, cujo diâmetro máximo é de 100
μm. μm.

Funcionamento simples. Funcionamento complexo.

Não há organelas membranosas. Possui organelas membranosas.

Material genético está no citoplasma. Material genético está dentro do núcleo.

Molécula de DNA circular. Molécula de DNA longa e filamentar.

Reproduzem-se por fissão binária assexuada. Reproduzem-se por mitose e meiose.

Constituem seres unicelulares. Formam seres uni ou pluricelulares.

Reino Monera. Reinos Protista, Fungi, Plantae e Animalia.

Bactérias e arqueias são seres procariontes. Fungos, plantas e animais são seres eucariontes.

Membrana Plasmática
Escrito por Luciana Fiuza
 
Professora de Biologia

A membrana plasmática ou membrana celular é uma categoria de organela


celular. Trata-se de um envoltório fino, poroso e microscópico. Ela reveste por
fora as células dos seres procariontes (bactérias) e os eucariontes (animais,
vegetais, fungos e protozoários).

A membrana plasmática é uma estrutura semipermeável, responsável pelo


transporte e seleção de substâncias que entram e saem da célula. Por isso ela é
de extrema importância para o metabolismo celular.

Membrana Plasmática da célula eucariota

Funções associadas à membrana plasmática


Denominamos funções as vantagens adaptativas que a membrana plasmática
garante aos seres vivos. As funções da membrana plasmática são:

Permeabilidade osmótica
A membrana plasmática tem a capacidade de controlar a entrada e saída de
água das células.

O controle da quantidade de água que entra e sai das células é muito


importante para a sobrevivência da célula. Se entrar água demais ela pode
explodir, se perder muita água pode murchar e morrer. A membrana deixa a
água entrar e sair livremente por pressão osmótica que tende a equilibrar com o
meio externo. Mas em alguns casos, como seres que vivem no mar, proteínas de
membrana específicas puxam água para dentro e fora das células.

Permeabilidade Seletiva
A membrana plasmática permite e controla da entrada e saída de outras
substâncias, além da água, da célula.

Algumas células têm que trocar substâncias de modo rápido. Tanto para liberar
hormônios e transmissores para outras células. Mas também bombas de íons
que são proteínas transmembrana. As bombas de íons garantem que células
especializadas como neurônios e células musculares funcionem com precisão.

Proteção das estruturas celulares


Todas as estruturas e demais organelas celulares estão contidas internamente a
membrana, nada chega a elas que não tenha passado pela membrana.

Destacamos que o núcleo celular, que contém o DNA da célula, possui sua
própria membrana chamada Carioteca. Mas ela tem uma composição diferente
da membrana celular em relação à proteína transmembrana, poros, etc.

Delimitação do conteúdo intracelular e extracelular


A capacidade da membrana plasmática de delimitar o que fica dentro da célula
e o que está fora, garante a integridade da célula. Com isso, garante
o metabolismo, o equilíbrio químico e a sobrevivência da célula.

O metabolismo na célula tem uma natureza muito diferente do que está


acontecendo fora da célula. Isso vale para organismos unicelulares, mas
também para células corporais. Por exemplo, as células do tecido ósseo estão
vivas, funcionando, enquanto fora delas a matriz extracelular é dura e rígida.

Transporte ativo de substâncias


Algumas substâncias são vitais para o funcionamento das células, como a
glicose, por exemplo. Mas quando e quanto dessa substância vai entrar em casa
célula é definido por outras substâncias que "abrem as portas" para coordenar
essas entradas. No caso da glicose, quem permite que entre nas células é
a insulina. Se a insulina não funcionar bem, nossa célula não recebe a glicose
que está disponível no sangue e ficamos diabéticos.

O transporte ativo de substâncias que não são naturalmente permeáveis à


célula, custa energia. Tanto para receber substâncias que vêm do meio quanto
para expelir substâncias produzidas pela célula.
Reconhecimento de substâncias específicas
A membrana plasmática consegue reconhecer substâncias específicas devido à
presença de receptores específicos na membrana.

Algumas substâncias, como hormônios ou neurotransmissores, têm afinidade


com proteínas de membrana. Ao reconhecer essas substâncias começam
cascatas de reações no interior das células, importantes para o metabolismo e a
fisiologia do corpo. Muitos medicamentos têm seu princípio ativo baseado
nessas reações e ações das proteínas presentes na membrana.

Resposta imunológica
A resposta imunológica do corpo, defesa contra parasitas e células estranhas
começa com o reconhecimento das proteínas de membrana plasmática nas
células.

Todas as células têm alguma espécie defesa na membrana para evitar a entrada
de vírus ou ataque de bactérias. Mas especialmente as células do sistema
imunológico, macrófagos, por exemplo, têm proteínas de membrana que
funcionam como sensores para reconhecer invasões de parasitas, células ou
substâncias estranhas. A partir dessa resposta imune temos as nossas defesas
contra parasitas, rejeição a implantes e até alergias.

Estrutura e composição da membrana plasmática


A membrana plasmática é quimicamente constituída por:

 lipídios — glicolipídeos, colesterol e os fosfolipídeos


 proteínas — glicoproteínas, proteínas de membrana, proteínas de canal etc

Por isso, é reconhecida por sua composição lipoproteica.

Os fosfolipídios apresentam uma porção polar e outra apolar. A porção polar é


hidrofílica (tem afinidade com a água) e volta-se para o exterior. A porção
apolar é hidrofóbica (repele a água) e voltada para o interior da membrana.

Os fosfolipídios estão dispostos em uma camada dupla, a chamada bicamada.


Devido a sua natureza química, eles movem-se como em trilhos, sem perder o
contato. Isso permite a flexibilidade e elasticidade da membrana. A descrição
sobre esse modelo de organização é denominado "mosaico fluido".
Ilustração representando as porções polares e apolares de bicamada fosfolipídica e como esta
se organiza em mosaico fluido

O nome "mosaico fluido" deve-se pela presença de estruturas flexíveis e fluidas,


com grande poder de regeneração.

Além da bicamada de fosfolipídeos, existem outras gorduras e proteínas que


compõem as membranas celulares que garantem seu funcionamento.

Apenas células dos animais, há o colesterol que compõe e estabiliza sua


estrutura. A vantagem adaptativa do colesterol é manter a membrana fluida e
sem congelar mesmo em baixas temperaturas. Apenas as células animais que
possuem colesterol, os outros grupos de seres vivos não o sintetizam.

As proteínas presentes na membrana são podem ser de grupos diferentes


como: enzimas, glicoproteínas, proteínas transportadoras e antígenos. Nesse
sentido, podemos dividi-las em dois grupos principais:

 Proteínas transmembranas: atravessam a bicamada lipídica lado a lado.


 Proteínas periféricas: situam-se em apenas um dos lados da bicamada.

Cada uma dessas proteínas vai ter uma função diferente, tanto no transporte
quanto ao enviar e catalisar informações para dentro e para fora da célula.

Transporte de Substâncias na membrana


plasmática
A membrana atua como um filtro, permitindo a passagem de substâncias
pequenas e impedindo ou dificultando a passagem de substâncias de grande
porte. Essa propriedade é chamada Permeabilidade Seletiva.

O transporte de substâncias através da membrana plasmática pode ser de


modo passivo ou ativo:

O transporte passivo ocorre sem gasto de energia. As substâncias deslocam-


se do meio mais concentrado para o menos concentrado. São exemplos:

 Difusão Simples — É a passagem de partículas de onde estão mais concentradas para


regiões em que sua concentração é menor.
 Difusão Facilitada — É a passagem, através da membrana, de substâncias que não se
dissolvem em lipídios, com ajuda das proteínas da bicamada lipídica da membrana.
 Osmose — É a passagem de água de um meio menos concentrado (hipotônico) para
outro mais concentrado (hipertônico). Osmose sempre acontece com a água, se a
substância que passar pela membrana for outra diferente, o nome é difusão simples.

O transporte ativo ocorre com gasto de energia. Isso significa que moléculas
que conservam a energia celular, conhecidas como ATP (adenosina tri-fosfato),
serão utilizadas no processo. As substâncias deslocam-se de menor para o de
maior concentração. São exemplos:

 Transporte em Bloco: Endocitose e Exocitose — Ocorre quando a célula transfere


grande quantidade de substâncias para dentro ou para fora do seu meio intracelular.
 Bomba de Sódio e Potássio — Passagem de íons sódio e potássio para a célula,
devido às diferenças de suas concentrações.

Como curiosidade final, destacamos que a membrana plasmática não é


facilmente visualizada em um microscópio ótico comum. Apenas com o
desenvolvimento do microscópio eletrônico foi possível a observação da
membrana plasmática.

A capacidade de uma membrana de ser atravessada por algumas substâncias


e não por outras define sua permeabilidade.

Em uma solução, encontram-se o solvente (meio líquido dispersante) e


o soluto (partícula dissolvida). Classificam-se as membranas, de acordo com a
permeabilidade, em 4 tipos:

a) Permeável: permite a passagem do solvente e do soluto;

b) Impermeável: não permite a passagem do solvente nem do soluto;

c) Semipermeável: permite a passagem do solvente, mas não do soluto;


d) Seletivamente permeável: permite a passagem do solvente e de alguns
tipos de soluto.

Nessa última classificação se enquadra a membrana plasmática.

A passagem aleatória de partículas sempre ocorre de um local de maior


concentração para outro de concentração menor (a favor do gradiente de
concentração). Isso se dá até que a distribuição das partículas seja uniforme.
A partir do momento em que o equilíbrio for atingido, as trocas de substâncias
entre dois meios tornam-se proporcionais.

A passagem de substâncias através das membranas celulares envolve vários


mecanismos, entre os quais podemos citar:

Transporte passivo
Osmose

Difusão simples

Difusão facilitada

Transporte ativo
Bomba de sódio e potássio

Endocitose e exocitose
Pinocitose

Fagocitose

Citoesqueleto é uma rede de filamentos de proteínas que


cruzam o citosol de células eucariontes e ajudam a célula, dentre
outras funções, a organizar suas atividades internas e realizar
determinados movimentos.
Existem três tipos de filamentos que fazem parte dessa rede:
filamentos de actina, microtúbulos e filamentos intermediários. É
importante salientar que algumas células
procarióticas apresentam alguns componentes do citoesqueleto,
entretanto, essa estrutura é evidente em células eucarióticas.

Resumo sobre citoesqueleto


 O citoesqueleto se estende pelo citoplasma da célula
eucarionte.
 Trata-se de uma rede de filamentos de proteínas.
 Existem três classes de filamentos que formam o
citoesqueleto:
o filamentos de actina são os filamentos de proteínas mais
finos;
o microtúbulos apresentam-se como tubos ocos e são
formados por tubulina;
o filamentos intermediários possuem uma espessura
intermediária entre filamentos de actina e microtúbulos.
 O citoesqueleto possui várias funções, uma vez que atua
garantindo a manutenção do formato da célula, participa do
processo de divisão celular e está envolvido com alguns tipos
de motilidade da célula.

O que é citoesqueleto?

O citoesqueleto pode ser definido, de maneira simplificada, como


um sistema de filamentos de proteína que cruzam o citosol
de células eucarióticas. Trata-se de uma estrutura altamente
dinâmica, que está em constante modificação, podendo ser
decomposta rapidamente em uma região da célula e remontada
em outra parte.
Leia também: Célula animal e célula vegetal — quais são as
diferenças?

Qual a composição do citoesqueleto?

O citoesqueleto apresenta uma série de filamentos de proteínas.


Observe os três tipos
de filamentos que formam o citoesqueleto.

 Filamentos de actina ou microfilamentos

São os filamentos mais finos e estão presentes em todas as


células eucarióticas. São formados por subunidades de actina e
apresentam diâmetro de 7nm. Esse tipo de filamento é mais
numeroso em células musculares, onde atuam no processo
de contração muscular. Além de participarem da contração
muscular, os filamentos de actina estão relacionados, dentre
outras funções, a:
 alterações na forma da célula;
 realização de movimentos ameboides;
 divisão de células animais.

 Microtúbulos

Destacam-se por serem os filamentos mais grossos e


apresentarem-se como tubos ocos. Os microtúbulos são
formados por subunidades de tubulina e o seu diâmetro é de 25
nm com lúmen de 15 nm. Os microtúbulos estão relacionados
com uma função fundamental: a divisão celular.
É graças aos microtúbulos que os cromossomos são distribuídos
para as células-filhas. Também são componentes essenciais
de duas estruturas importantes de
algumas células eucariontes, os flagelos e cílios, estruturas
relacionadas à movimentação. Nas células animais, o
centrossomo caracteriza-se como o principal centro organizador
de microtúbulos.
 Filamentos intermediários

Apresentam, como o próprio nome sugere, uma espessura


intermediária entre os filamentos de actina e os microtúbulos. O
diâmetro dos filamentos intermediários é de 8–12 nm. Esses
filamentos são formados por uma família de proteínas fibrosas.
Eles atuam, principalmente, garantindo que a célula resista
ao estresse mecânico gerado quando ela é distendida. Além
disso, filamentos intermediários atuam na ancoragem do núcleo e
de certas organelas e na formação da lâmina nuclear.

Quais são as funções do citoesqueleto?

O citoesqueleto desempenha uma série de papéis extremamente


importantes para a célula eucariótica.

O citoesqueleto é responsável
pela formação e movimentação da célula, pelo posicionamento
das organelas e pelo tráfego de vesículas.

 Formato da célula

Essa estrutura está relacionada com a capacidade das células


eucarióticas adotarem diferentes formatos. Podemos
comparar o citoesqueleto com o esqueleto humano. Sem o nosso
esqueleto, o corpo perderia toda a sua estrutura, sustentação e
formato.
O mesmo aconteceria com a célula eucariótica se ela não
apresentasse um citoesqueleto. É importante salientar que a
manutenção da forma da célula é especialmente importante
para as células animais, as quais não contam com paredes
celulares, como ocorre em células vegetais.

 Organização interna da célula

Os filamentos do citoesqueleto garantem a organização


interna das células, atuando, por exemplo, no posicionamento
das organelas e direcionamento do tráfego de vesículas.

 Divisão celular

O citoesqueleto é importante para segregar os cromossomos


durante o processo de divisão celular e também para separar as
células-filhas.

 Movimentação das células

Vários movimentos celulares só ocorrem graças à ação do


citoesqueleto. O movimento ameboide, por exemplo, é
resultado da interação dos filamentos de actina com a
miosina, uma associação que provoca a contração da célula.
A interação entre actina e miosina também promove o fluxo
citoplasmático, o qual ocorre especialmente em células vegetais
e acelera a distribuição de materiais no interior da célula.
Não podemos deixar de citar a movimentação decorrente
da ação de cílios e flagelos, estruturas que apresentam os
microtúbulos como componentes-chave. Espermatozoides são
exemplos de células que se locomovem graças ao movimento de
seus flagelos.
Resumo de Citoplasma: Lisossomos, Peroxissomos, Centríolos e Mitocôndrias

Alguns pontos-chave dessa matéria para o ENEM que devem ser levados
em conta ao estudarmos são:
1. Os lisossomos são organelas membranosas que contêm enzimas
hidrolíticas capazes de degradar materiais celulares e substâncias
ingeridas por endocitose.
2. Os peroxissomos são organelas membranosas que contêm enzimas
oxidativas envolvidas na síntese e degradação de lipídios e na
detoxificação de substâncias tóxicas, como o peróxido de hidrogênio.
3. Os centríolos são organelas cilíndricas que desempenham um papel
crucial na divisão celular, formando o fuso mitótico que separa os
cromossomos durante a mitose.
4. As mitocôndrias são organelas membranosas que produzem ATP, a
principal fonte de energia celular, através da respiração celular.
5. O estudo dessas organelas é fundamental para entender a organização
celular e as funções das organelas na célula, assim como para
compreender diversas doenças que afetam o funcionamento dessas
organelas, como doenças mitocondriais e distúrbios lisossômicos.
1. Lisossomos

Fonte :Uol 

O lisossomo é uma organela presente apenas em células eucarióticas


responsável pela digestão intracelular, que garante a degradação de
materiais capturados pela célula e a reciclagem de alguns
componentes celulares (autofagia).
Essa organela é geralmente esférica, rodeada por uma única
membrana e contém cerca de 40 tipos diferentes de enzimas. Quando
as enzimas estão presentes apenas em seu interior, é chamado de
lisossomo primário, enquanto que quando se funde com alguma
vesícula para realizar a digestão, é chamado de lisossomo secundário.
As enzimas presentes nos lisossomos são peptidases, nucleases, lipases
e outras hidrolases que são capazes de digerir proteínas, ácidos
nucleicos, lipídios e outras moléculas. Essas enzimas funcionam em um
ambiente ácido, e por isso a digestão ocorre dentro dos lisossomos
para não prejudicar a célula.
O lisossomo é a organela envolvida nos processos de endocitose e
exocitose, pois é a responsável pela digestão intracelular.
a) Tipos de Lisossomos
Lisossomo Primário:
 Organela esférica circundada por uma única membrana.
 Contém enzimas hidrolíticas, como peptidases, nucleases e lipases.
 As enzimas estão presentes apenas em seu interior.
 Não está realizando a digestão de materiais celulares.
Lisossomo Secundário:
 Resultado da fusão de um lisossomo primário com uma vesícula.
 A vesícula contém material a ser digerido pelas enzimas lisossômicas.
 As enzimas atuam na digestão intracelular, degradando o material da
vesícula e reciclando alguns componentes celulares.
 O pH ácido do lisossomo é necessário para a atividade das enzimas
hidrolíticas.
b) Função dos lisossomos
Realizar a digestão intracelular de macromoléculas e outras partículas
capturadas pela célula por endocitose, além de permitir a reciclagem
de organelas e componentes celulares envelhecidos.
Os materiais que serão degradados seguem diferentes rotas para
chegar até os lisossomos. No processo de fagocitose, as células
capturam partículas através de projeções citoplasmáticas chamadas
pseudópodes, que se fundem formando o fagossomo. Os fagossomos
são então direcionados aos lisossomos para digestão intracelular. A
fagocitose é fundamental para a alimentação de células, como as
amebas, e também para a defesa do organismo pelos macrófagos.
Na endocitose de líquidos e moléculas em vesículas menores, o
conteúdo é entregue aos endossomos, que distribuem os materiais
endocitados. Os endossomos, por sua vez, entregam o conteúdo aos
lisossomos para a digestão ocorrer. O processo de endocitose é
importante na regulação da composição química do citoplasma e na
absorção de nutrientes pelas células.
Autofagia é um processo de degradação intracelular que envolve a
digestão de organelas e componentes celulares envelhecidos ou
danificados, por meio dos lisossomos. Durante a autofagia, a célula
envolve as organelas com uma membrana, formando uma estrutura
chamada autofagossomo, que é transportada para o lisossomo. As
enzimas digestivas presentes no lisossomo degradam os componentes
celulares encapsulados no autofagossomo, permitindo a reciclagem de
seus componentes e a renovação da célula. Esse processo é
fundamental para a manutenção da homeostase celular e a
sobrevivência das células em condições de estresse.

Fonte:  uol

2. Peroxissomos
Peroxissomos, também conhecidos como peroxissomas, são organelas
celulares presentes em células vegetais e animais. Em formato de
vesículas arredondadas, eles estão localizados no citoplasma da célula
e possuem enzimas digestivas responsáveis por oxidar substâncias
orgânicas.

Fonte:  Biologianet
Os peroxissomos possuem uma estrutura básica envolta por uma
membrana lipoproteica, contendo enzimas oxidases em seu interior
que são responsáveis pela oxidação de substâncias orgânicas. Essas
organelas desempenham funções essenciais no metabolismo celular e
na eliminação de substâncias tóxicas produzidas pelo próprio
organismo.
Os peroxissomos têm como principal função a digestão de algumas
substâncias, pois em seu interior estão armazenadas enzimas oxidases.
Essas enzimas oxidam os ácidos graxos para a síntese de colesterol e
também são utilizadas como matéria-prima na respiração celular, com
o objetivo de gerar energia.
Durante as reações de oxidação, é produzido o peróxido de hidrogênio
(H O ), o que dá nome a essa organela. Os peroxissomos são
2 2

encontrados no corpo humano em células hepáticas e renais,


desempenhando funções importantes, como auxiliar na produção de
sais biliares no fígado e neutralizar substâncias tóxicas através da
enzima catalase.
2 H O   → enzima catalase → 2 H O + O
2 2 2 2

Na reação química acima, podemos notar que a enzima catalase dos


peroxissomos degrada o peróxido de hidrogênio, transformando-o em
água e oxigênio.
3. Centríolos

 
Fonte: Embrionhands

Os centríolos são organelas cilíndricas encontradas em células animais


e algumas células vegetais. Eles são formados por nove conjuntos de
três microtúbulos, organizados perpendicularmente uns aos outros.
A principal função dos centríolos é a organização do citoesqueleto e
participação na divisão celular, formando o fuso mitótico, que auxilia
na separação dos cromossomos durante a mitose. Durante os
processos mitóticos e meióticos, feixes de microtúbulos e microfibrilas
são sintetizados no citoplasma (e recebem o nome de ásteres) e
posicionados de modo a uma de suas extremidades ficar ligada ao
centríolo, enquanto a outra extremidade prende-se ao centrômero do
cromossomo. Além disso, eles também estão envolvidos na formação
de cílios e flagelos, que têm a função de movimentar a célula ou
partículas sobre a superfície celular.
Nos seres humanos, os centríolos também são encontrados no
complexo de Golgi, onde ajudam na formação de vesículas
transportadoras. Eles estão ausentes em algumas células, como as
células nervosas e musculares maduras.
4. Mitocôndrias
As mitocôndrias são organelas celulares encontradas em praticamente
todas as células eucarióticas, responsáveis pelo processo de respiração
celular. Elas estão presentes em maior número em células e regiões
celulares que demandam maior gasto energético. As mitocôndrias
surgiram há cerca de 2,5 bilhões de anos a partir de organismos
aeróbios e apresentam características únicas, como uma dupla
membrana e um DNA circular. Essas organelas possuem uma estrutura
altamente organizada, com várias enzimas e proteínas que atuam em
conjunto para gerar ATP, a moeda energética da célula. Além disso, as
mitocôndrias são responsáveis por outras funções importantes, como
regulação do cálcio celular, sinalização celular e apoptose.

Fonte:  Biologianet

Ela é composta por várias partes, como:


1. Membrana externa: é a camada mais externa da mitocôndria e é
permeável, ou seja, permite a passagem de moléculas e íons.
2. Membrana interna: é a camada mais interna da mitocôndria e é
altamente seletiva em relação à passagem de moléculas e íons. Ela
apresenta diversas dobras chamadas cristas mitocondriais.
3. Cristas mitocondriais: são as dobras da membrana interna da
mitocôndria que aumentam a área superficial disponível para as
reações metabólicas. Nas cristas mitocondriais encontram-se as
enzimas que produzem ATP, molécula responsável pelo
armazenamento e transferência de energia na célula.
4. Matriz mitocondrial: é o espaço localizado dentro da membrana
interna e contém uma grande quantidade de enzimas que realizam
diversas reações metabólicas, como a produção de ATP e a síntese de
aminoácidos e ácidos graxos.
5. DNA mitocondrial: é o material genético presente na mitocôndria,
responsável pela produção de algumas proteínas essenciais para o
funcionamento da organela.
O DNA mitocondrial  é um tipo de material genético presente nas
mitocôndrias, as organelas responsáveis pela produção de energia nas
células. Ele é diferente do DNA encontrado no núcleo das células
eucarióticas, pois é mais simples, composto por uma molécula circular e
com menos genes.
O DNA mitocondrial é transmitido de mãe para filho, já que apenas o
óvulo da mãe é capaz de fornecer mitocôndrias para o embrião. Isso
possibilita que seja traçada uma linha genealógica materna, além de ser
utilizado em testes de paternidade e identificação de
indivíduos. Alterações no DNA mitocondrial estão relacionadas a várias
doenças, como distrofias musculares, diabetes e algumas formas de
câncer. Por isso, o estudo desse material genético é importante para a
compreensão de doenças genéticas e sua prevenção.
A quantidade e distribuição das mitocôndrias dentro da célula estão
diretamente relacionadas às suas necessidades energéticas. Em células
que demandam maior gasto energético, as mitocôndrias são
encontradas em maior número e em regiões específicas onde ocorre
esse gasto. Isso sugere uma adaptação das células para atender suas
necessidades energéticas específicas, permitindo a produção de ATP
de forma mais eficiente.
a) Origem das mitocôndrias
Acredita-se que essas organelas tenham se originado a partir de uma
relação simbiótica entre duas células há bilhões de anos. Uma célula
ancestral que não possuía a capacidade de realizar a respiração celular
se uniu a outra que possuía essa habilidade. A célula que realizava a
respiração celular fornecia energia para a outra, enquanto a outra
fornecia proteção e nutrientes para a célula que respirava. Com o
tempo, essas células se tornaram uma única entidade, formando as
mitocôndrias como conhecemos hoje. O DNA mitocondrial é um
vestígio dessa relação simbiótica e é transmitido apenas pela mãe para
seus descendentes.
Mitocôndria e Respiração Celular: resumo de
Biologia Enem
Revise tudo sobre Mitocôndria, Respiração Celular e ATP. Veja o Ciclo
de Krebs, ADP, ATP e o Saldo Energético ao final do processo. É
conteúdo clássico de Biologia para o Enem e o Vestibular. Veja abaixo.

Mitocôndria e Respiração Celular. Você tem estes conteúdos ‘na ponta da


língua’? E do Ciclo de Krebs, de ADP e da ATP, você se recorda? É hora de
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Mitocôndria!

1 Entenda as Mitocôndrias

2 A Respiração Celular

3 O Saldo Energético

A compreensão do processo da respiração celular e da produção de energia


fazem parte dos conteúdos clássicos de Biologia. Sempre estão nas questões
mais difíceis nas provas do Enem, do Encceja e do Vestibular. Veja tudo sobre a
Mitocôndria: Membrana externa, a Membrana interna, os Cristais mitocondriais,
e a Matriz Mitocondrial. Uma aula completa.

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Entenda as Mitocôndrias

As Micotôndrias são organelas membranosas originadas a partir do processo


de endossimbiose, entre um eucarionte ancestral e um procarionte
aeróbio. Estão presentes em células eucariontes como protozoários, fungos,
plantas,
animais.  A
Mitocôndria realiza autoduplicação, dependendo da necessidade energética da
célula. As mitocôndrias das células de um indivíduo são sempre de origem
materna.

A estrutura da Mitocôndria:

 Observe a Estrutura da Mitocôndria  na imagem acima, no início do post, e


depois veja na lista a seguir que a Estrutura é formada por:
 – Membrana externa.
 – Membrana interna.
 – Matriz mitocondrial, apresentando DNA, RNA, ribossomos, proteínas.
 – Cristas mitocondriais, dobras na membrana interna.

A Respiração Celular

Veja agora com a professora Juliana Evelyn Santos, do canal do Curso Enem
Gratuito, as etapas da Respiração Celular e o papel das Mitocôndrias.

A Função das Mitocôndrias:


A função essencial da Mitocôndria é realizar respiração celular, produzindo ATP
(que fornece energia para a célula). A quantidade de mitocôndrias é variável
dependendo da demanda energética da célula. Células musculares apresentam
grande quantidade de mitocôndrias tendo em vista seu consumo energético.
A Respiração celular (respiração aeróbica)

O Processo da Respiração Celular Aeróbica é onde ocorre degradação do


açúcar (glicose) em ATP. Faz parte do metabolismo de degradação de
substâncias, o catabolismo. Ocorre fora e dentro da mitocôndria. Todos os seres
vivos fazem respiração, aeróbica ou anaeróbica. Veja na imagem a Glicólise, que

é a quebra da Glicose.  A
quebra da glicose ocorre para gerar ATP. Em organismos sem mitocôndria
como bactéria, a respiração ocorre numa estrutura chamada mesossomo. Esse
processo usa: glicose, oxigênio. E produz: ATP, gás carbônico, e água.

As Etapas da Respiração Celular:


A respiração celular é dividida em três etapas: glicólise, ciclo de Krebs e cadeia
respiratória.  Veja a seguir cada uma das etapas.

a) Glicólise
Ocorre no citoplasma (hialoplasma) celular.  Nessa etapa ocorre a quebra de 1
molécula de glicose em 2 moléculas de piruvato (ácido pirúvico). Libera H+ que
é captura por aceptores de hidrogênio (NAD) formando 2 NADH2. Produz 4
moléculas de ATP. A quebra da glicose consome 2 ATP, gerando um saldo
energético de 2 ATP. É a única etapa da respiração que consome ATP.
b) Ciclo de Krebs (ciclo do ácido cítrico)
O Ciclo de Krebs ocorre na matriz mitocondrial. Cada ácido pirúvico combina-se
com a coenzima A, formando acetil-coenzima A, entrando no ciclo. Durante o
processo alguns intermediários são formados: acetil-coenzima A é convertido
em ácido cítrico; o ácido cítrico é convertido em ácido oxalacético; ácido
oxalacético é convertido em ácido cítrico novamente com a incorporação de
outro acetil-coenzima A.

Durante essas conversões são liberados por molécula de glicose, ou seja, 2


piruvatos: 6 NADH2, 2 FADH2, 2 CO2, 2 ATP. Gera um saldo energético de 2

ATP.

c) Cadeia respiratória
Ocorre nas cristas mitocondriais. Os 8 NADH2 e os 2 FADH2, formados nas
etapas anteriores, entram na cadeia respiratória. Esses H+ capturados são
extremamente energéticos.

Nas cristas mitocondriais existem proteínas chamadas citocromos que capturam


esses H+ e liberam sua energia gradativamente, armazenando-a. A medida que
a energia vai sendo liberada, vão sendo formados ATP, ligando fosfato no ADP.
A energia é armazenada no ATP.
O processo de união do fosfato com ADP é chamado fosforilação oxidativa. Ao
final, o H+ não possui mais energia a ser aproveitada, então combina-se com o
oxigênio, aceptor final de hidrogênio, formando água e sendo eliminado.  O

Saldo Energético é de 34 ATP.

O Saldo Energético

O  saldo energético total, por molécula de glicose, é de: 2 ATP na glicólise + 2


TP no ciclo de Krebs, + 34 ATP na cadeia respiratória, gerando 38 ATP ao final
do processo.

Podem entrar nessa rota energética açúcares, lipídios e proteínas. Vitaminas e


ácidos nucleicos não participam desse processo. Quando o suprimento de
oxigênio não é eficientez na célula, a mitocôndria para de trabalhar. Ocorre
então um processo chamado respiração anaeróbica (ou fermentação).
A Respiração anaeróbica (fermentação)
A respiração anaeróbica ocorre com a degradação parcial da glicose, em função
da falta de oxigênio. Muita energia ainda fica armazenada nos compostos. Esse
processo resume-se apenas à glicólise.

São produzitos 4 ATP com o consumo de 2 ATP. O saldo energético da


fermentação é 2 ATP, porém produzidos de forma extremamente
rápida. Existem 2 tipos de fermentação: alcoólica e lática.

a) Fermentação alcoólica
O subproduto do processo é o álcool etanol. É realizada por bactéria e fungos
do gênero Saccharomycescerevisiae. O processo é utilizado na fabricação de

bebidas alcoólicas. 
Quando o açúcar da uva, cana-de-açúcar, cevada é fermentado produz-se,
respectivamente, vinho, cachaça, cerveja. O que muda é o carboidrato que será
substrato da fermentação. Veja na imagem os vinhos, por exemplo, e a cerveja:

b) Fermentação lática
O subproduto da Fermentação Lática é o ácido lático. Bactérias do gênero
Lactobacillus, quando fermenta o açúcar do leite (lactose) e produz-se iogurte,
coalhada, manteiga.

Também ocorre em animais, como na musculatura do ser humano. Quando a


musculatura faz fermentação, produz ácido lático. Com o tempo esse ácido
acumua-se no músculo podendo gerar fadiga muscular, se continuar por um
período maior, pode causar cãibras.

Retículo endoplasmático
O retículo endoplasmático é uma organela membranosa. A análise
realizada em fotos de células tiradas com o uso de microscópio
eletrônico, permitiu observar essa organela com dupla membrana,
muito distribuída no interior da célula. O retículo endoplasmático
possui comunicação tanto com a membrana plasmática quanto com a
carioteca (membrana que envolve o núcleo). Eles podem aparecer em
formato de sacos achatados, túbulos ou, ainda, vacúolos e vesículas.
Essas mudanças na forma ocorrem de acordo com o estado funcional
da célula, as substâncias produzidas nessa organela podem se
movimentar pelos sacos achatados e túbulos, se elas se acumularem
um local, as membranas podem se estender e formar um vacúolo ou
uma vesícula.

Podemos encontrar retículo endoplasmático associado a outras


organelas chamadas ribossomos. Nesse caso, os ribossomos ficam
aderidos às faces externas das membranas do retículo
endoplasmático, quando isso acontece chamamos o conjunto dessas
organelas de retículo endoplasmático rugoso (RER) ou granular,
conhecido também como ergastoplasma. Se não houver presença de
ribossomos aderidos às membranas, ele é denominado retículo
endoplasmático liso (REL).
Re
presentação gráfica dos retículos endoplasmáticos liso e rugoso

Ribossomos
Os ribossomos são organelas não membranosas que fabricam as
proteínas da célula. Eles são constituídos por RNA (um ácido nucléico)
e por proteínas. Podemos encontra-los de três maneiras dentro das
células:

 Livres, dispersos dentro do hialoplasma.


 Aderidos às paredes externas do retículo endoplasmático.
 Presos uns aos outros por uma fita de RNA, formando o que
chamamos de polissomos ou polirribossomos.

Os ribossomos são organelas extremamente complexas, que


participam da constituição de diferentes moléculas de proteínas e
também da síntese de RNA ribossômico. Cada ribossomo é formado
por duas subunidades, uma com peso molecular maior e outra com
peso molecular menor. Os ribossomos das bactérias costumam ser
menores que os das células animais e vegetais e, também ter
composição química diferente. Do ponto de vista médico essas
diferenças são importantes, alguns antibióticos, como a tetraciclina e
a estreptomicina, atuam inibindo o trabalho dos ribossomos de
bactérias e não interferem na ação dos ribossomos da pessoa que os
ingeri.
Representação dos ribossomos e suas subunidades de maior e menor peso molecular

O citoplasma das células eucarióticas é repleto de água e estruturas


que desempenham diversas funções que produzem as características
de vida da célula, as organelas. Essa mistura de água e organelas,
formam um material viscoso que preenche o citossomo (espaço
compreendido entre a membrana plasmática e a carioteca).

Complexo de Golgi ou Golgiense


O complexo de Golgi funciona como um setor de empacotamento de
uma fábrica. Essa organela possui esse nome em homenagem ao
citologista italiano Camillo Golgi, o seu descobridor no ano de 1898.
Essa organela complexa é formada por vários sacos achatados,
empilhados, chamados dictiossomos.

Nas bordas do complexo de Golgi é corriqueiro haver vesículas,


algumas ainda em formação. Algumas vezes essa organela pode
apresentar-se ligado a um retículo endoplasmático, isso sugere que os
dictiossomos sejam formados nos retículos. Normalmente, os
complexos de Golgi são encontrados próximo ao núcleo, todos
reunidos em um só local.

As funções do complexo de Golgi são: armazenamento,


transformação e empacotamento de substâncias que são produzidas
pela célula. Muitas dessas substâncias serão eliminadas da célula,
podendo atuar em outras partes do organismo. As enzimas digestivas,
por exemplo, são produzidas e eliminadas através pelas células de
órgãos como estômago, intestino e pâncreas. O complexo de Golgi
também produz e elimina o muco, uma substância que lubrifica muitas
partes internas do corpo humano. Como podemos ver, a eliminação de
substâncias que irão atuar fora da célula é a principal função dessa
organela citoplasmática, esse fenômeno recebe o nome de secreção
celular.

Secreção de enzimas digestivas: algumas enzimas são produzidas


pelo retículo endoplasmático e levadas até o complexo de Golgi para
que sejam empacotadas, eliminadas em vesículas e transportadas até
a membrana plasmática, onde se fundem e liberam o seu conteúdo
para o local de atuação. Nas células do pâncreas (órgão produtor de
enzimas digestivas) essa função é muito clara, essas células têm
aspecto piramidal e se agrupam formando um ácino. O núcleo
localiza-se na base das células piramidais e é envolto pelo retículo
endoplasmático rugoso, também chamado de ergastoplasma. O
complexo de Golgi recebe as enzimas que foram produzidas pelo
retículo endoplasmático rugoso e faz o transporte e eliminação
através da fusão da vesícula com a membrana plasmática. Vale
lembrar que secreção é o nome dado a todas as substâncias
produzidas por uma célula e que serão utilizadas em outra parte do
organismo.

Produção de muco em algumas células: o muco é uma substância


viscosa formada por proteínas e polissacarídeos, que protege as
superfícies internas de alguns órgãos, como o intestino.

Formação do acrossomo do espermatozoide: nos mamíferos, o


complexo de Golgi apresenta papel importante na formação dos
espermatozoides. Cada espermatozoide possui uma bolsa cheia de
enzimas digestivas que perfurarão a membrana do óvulo para permitir
a fecundação. Essa bolsa de enzimas, que foi originada no complexo
de Golgi, é chamada de acrossomo, que traduzindo do grego significa
corpo localizado no topo do espermatozoide.

Formação da lamela média: o complexo de Golgi atua ativamente na


formação da lamela média (membrana que separa duas células recém
formadas por divisão celular). O polissacarídeo pectina é acumulado
nos dictiossomos e eliminados entre as células irmãs recém
separadas, fazendo assim a primeira separação entre elas.

Formação do acrossomo do espermatozoide: nos mamíferos, o


complexo de Golgi apresenta papel importante na formação dos
espermatozoides. Cada espermatozoide possui uma bolsa cheia de
enzimas digestivas que perfurarão a membrana do óvulo para permitir
a fecundação. Essa bolsa de enzimas, que foi originada no complexo
de Golgi, é chamada de acrossomo, que traduzindo do grego significa
corpo localizado no topo do espermatozoide.
Formação da lamela média: o complexo de Golgi atua ativamente na
formação da lamela média (membrana que separa duas células recém
formadas por divisão celular). O polissacarídeo pectina é acumulado
nos dictiossomos e eliminados entre as células irmãs recém
separadas, fazendo assim a primeira separação entre elas.

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