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Ligações: fosfodiéster

Funções: 
• Armazenamento da informação genética: DNA
• Transmissão da informação genética: DNA 
• Controlo da atividade celular: DNA e RNA 

• Síntese de proteínas: RNA 

Membrana celular
Modelo do mosaico fluido:

Possui: 
• Glícidos: encontram-se na face externa da membrana ligados a fosfolípidos (glicolípidos) ou a proteínas
(glicoproteínas)- glicocálice- têm a função de reconhecer as outras células
• Proteínas: podem ser integradas (intrínsecas) ou periféricas (extrínsecas) - têm a função de transporte de
substâncias
• Colestrol: encontram-se entre as caudas dos fosfolípidos, contribuindo para a integridade da membrana ao
influenciar a sua fluidez
As moléculas fosfolipídicas têm grande mobilidade lateral trocando de posição com outras na mesma camada
(movimentos laterais). Ocasionalmente podem ocorrer movimentos transversais de fosfolípidos de uma camada para a
outra (flip-flop), este tipo de movimentos requer uso de energia ATP.
Fosfolifação:

ADP (difosfato), AMP (monofosfato)

Movimentos transmembranares
• Difusão: É o processo de movimento das moléculas de um meio onde a sua concentração é mais elevada para um
meio onde a sua concentração é mais baixa ( a favor do gradiente de concentração) meio hipertónico -> meio
hipotónico.
A difusão ocorre até se atingir um equilíbrio de concentrações (meios isotónicos). Quando este é atingido, o movimento
de moléculas não para, no entanto, continuam a mover-se de tal forma, que a sua distribuição não se altera. A
composição e estrutura da membrana plasmática determinam que esta apresente uma permeabilidade
seletiva (permeável a umas substâncias como moléculas pequenas e apolares, e a outras não como as
macromoléculas, iões ou polares).
• A difusão simples é um transporte passivo pois ocorre de acordo com o gradiente de c., sem que haja intervenção
de proteínas transportadoras.  Neste tipo de difusão há certas moléculas que não passam a membrana. 

• A difusão facilitada é o movimento de substâncias exigindo a intervenção de proteínas, permease e canais.


      Permeases: Dá-se a ligação da molécula à proteína. Após esta ligação a proteína modifica a sua conformação que
permite a passagem da molécula através da membrana e a sua separação da permease. A permease regressa à sua
forma inicial. As permeases são específicas para cada substância que transporta.
Canais: Funcionam como poros que quando abertos permitem a difusão de solutos de um lado para o outro da
membrana. As porinas, transportam moléculas neutras, enquanto os canais iónicos transportam iões. Os canais iónicos
não têm especificadade de substâncias.
• A osmose é o movimento da água que pode ser por difusão simples ou através de canais, as aquaporinas.

Nas células animais por não possuirem parede celular, o continuo fluxo de água para o interior da
célula leva ao aumento do volume celular para lá da capacidade elástica da membrana , acabando a
célula por rebentar - lise celular. 
• O transporte ativo permite o transporte contra o gradiente de concentração, o que exige consumo de energia
metabólica, para ser obtido um desequílibrio de concentrações de determinadas substâncias nas células. ( como na
fotossíntese e respiração)
Transporte em massa
Fagocitose: A célula emite prolongamentos, denominados pseudópodes, que englobam partículas de grandes
dimensões, formando uma vesícula fagocítica que se destaca da membrana para o interior do citoplasma. As vesículas
assim formadas fundem-se, geralmente com lisossomas, dando origem a vacúolos digestivos, onde se dá a digestão. 
-Através de processos de fagocitose, os fagócitos do sistema imunitário emitem pseudópodes que englobam partículas
estranhas ao organismo, como as bactérias, formando vesículas de fagocitose. Essas vesículas juntam-se com os
lisossomas e formam vacúolos onde a bactéria é destruída. 

Pinocitose: A diferença deste para a fagocitose é que as substâncias que entram na célula são substâncias dissolvidas
ou fluidos, pelo que as vesículas são de menor dimensão. 
-Ocorre por exemplo, no epitélio intestinal. Os lípidos provenientes da digestão são absorvidos pelas células do epitélio
intestinal e destas para os vasos linfáticos.

Endocitose mediada por recetor: As macromoléculas entram na célula, ligadas a recetores proteicos
ligados à membrana das vesículas de endocitose. 

Exocitose: As vesículas de secreção fundem-se com a membrana plasmática, libertando o seu


conteúdo para o meio extracelular.
-É um processo fundamental para a célula se livrar de resíduos de digestão intracelular, mas
também faz parte do processo digestivo de seres pluricelulares, em que as enzimas digestivas são
secretadas. 
Retículo endoplasmático
O retículo endoplasmático rugoso possui ribossomas ligados à face externa das suas membranas, o
que lhe confere um aspeto rugoso. Esses ribossomas produzem proteínas que são libertadas no
lúmen do retículo. Uma vez no lúmen, as proteínas podem sofrer modificações, como a adição de
glícidos, glicosilação. 

Complexo de Golgi
O complexo de Golgi é o conjunto de dictiossomas de uma célula. Cada dictiossoma é composto por
conjuntos de cisternas achatadas e empilhadas, na periferia das quais existem vesículas. Os dictiossomas
têm uma zona virada para o RE, face cis ou de formação, e uma zona virada para a membrana, face trans
ou de maturação, onde se formam as vesículas. 
Na face de formação fundem-se as vesículas que transportam substâncias provenientes do RE. As
cisternas formadas na face de formação substituem as da face de maturação e podem dar origem a
vesículas de secreção. As substâncias que passam pelo complexo de Golgi são maioritariamente
exportadas em vesículas, das quais algumas podem ser lisossomas. 
 As enzimas presentes no complexo de Golgi podem modificar as enzimas sintetizadas no RE. Podem sofrer remoção
de partes da proteína, alteração dos glícidos adicionados e novas glicosilações. 

Lisossomas
Os lisossomas são pequenas vesículas que contêm vários tipos de enzimas, principlamente
hidrolases. 
Os lisossomas que se formam na face de maturação do complexo de Golgi, podem unir-se a uma
vesícula endocítica, formando um vacúolo digestivo. É aqui que ocorre a digestão intracelular das
substâncias captadas por endocitose, por ação das enzimas hidrolíticas, num processo
denominado heterofagia.
Os lisossomas também podem participar na digestão dos próprios organelos celulares ( danificados
ou não funcionais), formando-se assim vacúolos autofágicos. Este processo denomina-se autofagia,
e permite a contínua renovação da célula. 
Sistema endomembranar
O RER está envolvido na síntese de proteínas enzimáticas que são transportadas e incorporadas em
vesículas que se separam do retículo e se deslocam até ao complexo de Golgi. Neste organelo, as
proteínas são processadas até atingirem a maturidade funcional e são transferidas para vesículas golgianas
que se destacam dos sacúlos deste complexo. Entre essas vesículas, contam-se os lisossomas que
encerram enzimas digestivas, a maior parte hidrolases, que catalisam reações de hidrólise de moléculas
orgânicas. A digestão intracelular ocorre no interior de vacúolos digestivos, (fusão de vesículas de
endocitose e lisossomas). Neles, as enzimas digestivas decompõem moléculas complexas em moléculas
mais simples. Estas podem então transpor a membrana dos vacúolos digestivos para o citoplasma. Os
resíduos alimentares são expulsos para o meio exterior por exocitose.
 
Transmissão do impulso nervoso

O fluido extracelular que rodeia os neurónios apresentam elevadas concentrações de Na+ e Cl- mas baixa
concentração de K+ (possuindo então carga positiva). No meio intracelular existe uma elevada
concentração de K+ e baixa de Na+ e Cl-(carga negativa).

O potencial da membrana tem um valor aproximado de -70 mV -> potencial de repouso, e deve-se à
diferença de concentração de Na+ e K+ dentro e fora da célula, que se mantem devido ao funcionamento
das bombas de sódio e potássio, e dos canais de potássio. 

Bombas de sódio e potássio- transportam 3Na+ para fora da célula e 2 K+ para dentro da célula, contra o
gradiente de concentração visto que existe mais K+ dentro da célula do que iões Na+.

Durante o repouso, existem canais de K+ abertos que transportam passivamente K+ para fora da célula. Esta perda de
cargas positivas e ainda a acumulação de poteínas de carga negativa contribuem para uma carga elétrica negativa no
interior da célula. 

Despolarização- Quando um neurónio é atingido por algum estímulo (), os canais de Na+ abrem-se
conduzindo a uma grande entrada de Na+ para a célula. Esta brusca entrada de iões positivos faz com que
o potencial de membrana passe de -70 mV para +35 mV. 
À rápida alteração do potencial elétrico, que acontece na despolarização designa-se, potencial de ação. 

Repolarização- Quando o potencial de ação atinge o seu pico ( em 1,5 milésimos de segundos), os canais
de K+ abrem e os de Na+ fecham.Verificando-se uma queda do potencial da membrana até atingir o valor
de repouso.
Hiperpolarização- Devido a um fluxo contínuo de iões potássio para o exterior, a repolarização
ultrapassa o potencial de repouso, atingindo -90 mV. Isto impede que o neurónio receba outro
estímulo durante esse período e assegura a propagação do potencial de ação num único sentido.

À onda de despolarização/repolarização denomina-se impulso nervoso. A propagação deste faz-se


das dentrites para o axónio. 

Sinapses
A sinapse é uma região de junção muito próxima entre a extremidade de um neurónio e a superfície de outras células.
Existem dois tipos de sinapses, as sinapses elétricas e as químicas, que são mais frequentes, e nas quais existe um
pequeno espaço entre as membranas de células adjacentes, a fenda sináptica. 

Quando o impulso nervoso atinge as


extremidades do axónio pré-sináptico, libertam-se para
a fenda sinápticas substâncias químicas designadas
neurotransmissores. Estas substâncias ligam-se a
recetores da membrana da célula seguinte
(pós-sináptica), desencadeando o impulso nervoso,
que assim continua a sua propagação. 
Tubo digestivo
Tubo digestivo incompleto:
• Os animais contêm uma única abertura. 
• Fazem primeiro a digestão extracelular na cavidade grastrovascular
• Por último fazem a digestão intracelular, nas células da parede da cavidade gastrovascular
Ex: Anémona, hidra e planária

Tubo digestivo completo: 


• Duas aberturas, uma que funciona como boca ( entrada do alimento) e outra que funciona como ânus (saída dos
resíduos de digestão)
• No ser humano:
• Na boca, a amilase salivar hidrolisa os polissacarídeos amido e glicogênio, e a maltase participa na hidrólise da
maltose em glicose.
• No estômago a pepsina hidroliza os prótidos.
• O pâncreas secreta o suco pancreâtico que contem a tripsina que digere poteínas.
• A bílis emulsiona os lípidos para que sejam hidrolizados pelas lipases.
• No intestino delgado a maltase hidrolisa a maltose em glicose, a lactase quebra a lactose em glicose e frutose, e a
sucrase hidrolisa a sacarose em glicose e frutose. 
Vantagens de um tubo digestivo completo: 
• Os alimentos deslocam se num único sentido, o que permite uma digestão e absorção sequenciais.
• Os processos de digestão ocorrem em vários órgãos especializados, nos quais se verificam diferentes alterações
mecânicas e químicas, que possibilitam um melhor aproveitamento dos nutrrientes.
• Os resíduos não digeridos acumulam-se durante algum tempo, sendo depois expulsos através do ânus.

Vantagens da digestão extracelular:


• A digestão extracelular permite aos organismos ingerir quantidades maiores de alimento, que vai ser armazenado
sendo transformado ao longo do tempo. Os organismos não necessitam de estar continuamente a captar alimento.
Fotossíntese
luZ

en ↳
clorofila /capta luz

I
u 60
~

Energia luminosa Energia quimica (ATP)


-

A fotossíntese é um processo de autotrofia que utiliza a energia solar como fonte de energia, para
converter dióxido orgânico e matéria inorgânica em matéria orgânica e oxigénio.

Nota: O oxigênio O2 libertado na fotossíntese tem origem na molêcula da água.


Nota2: A oxidação da água é provocada pela luz (perda de eletrões).

Captação da energia luminosa

Nas plantas e as algas, a ftossíntese ocorre no interior dos cloroplastos. Estes organelos possuem
pigmentos especializados na absorção da luz.


A clorofila é um pigmento de cor verde,
sintetizado pelas células dos seres
fotossintéticos, fundamental para a captação
da energia luminosa. Mas este não é o único
-

pigmento presente nos cloroplastos, pode-se


ainda encontrar outros pigmentos
fotossintéticos (ex: carotenoides).

um graceene

j
pigmentos esto na
membrana do tilacoide

&
Existe uma maior produção de oxigénio nas zonas onde incidem luzes violetas e azuis, e laranjas e
vermelhas. Esta zonas do espetro são mais eficazes para o processo fotossintético.
A existência de diferentes pigmentos permite a absorção de luz com diferentes comprimentos de
onda. A taxa de fotssíntese muito baixa na região do verde, uma vez que os pigmentos
fotossintéticos não absorvem esses comprimentos de onda.

As plantas controlam as perdas de água por transpiração, mediante o
fecho e abertura dos estomas. Estas estruturas são constituídas por
células-guarda que delimitam uma abertura chamada ostíolo, a qual
comunica com a câmara estomática.

Em tempos de seca, as células-guarda perdem água o que causa uma


diminuição do seu volume, ficando plasmolisadas. Como
consequência ocorre o encerramento doos estomas, minimizado
desta forma as perdas de água pela planta.

n
u

-
6 ↳

Quando os pigmentos fotossintéticos absorvem luz, os seus eletrões passam para níveis de energia
superiores. Os eletrões excitados, podem, seguidamente, regressar ao nível de energia inicial
libertando energia que é transmitida de molécula em molécula até chegar à clorofila a. A molécula
de clorofila a, no estado excitado, cede eletrões a outras moléculas vizinhas, designadas acetores
ou aceitadores, conduzindo a uma reação fotoquímica em que a molécula que perde eletrões
(clorofila a) fica oxidada, enquanto que a molécula acetora fica reduzida. Reação oxidação-
redução. Os eletrões percorrem então a cadeia transportadora e verifica-se a produção de ATP, e a
redução do NADP+ em NADPH.
Etapas da fotossíntese
Fase fotoquímica
clorofila
a
-Luz, ↓
4t
0080
OO

>e-

↑ W 88

+NAD
--
·e-

0
-
e-
= V ↑
-
H20 2n+

y
membrana
dotilacoide
-

* n+
AID
~v

Fase quinica
W
/ -

02 energia ADP + P;
+

Durante a fase fotoquímica ocorrem um conjunto de reações que envolvem a captação da energia
luminosa e a sua conversão em energia química. A luz leva a duas reações:

-Oxidação da clorofila a, que leva aos seus eletrões sejam transferidos para as moléculas
transportadoras de eletrões. A energia resultante destas reações oxidação-redução, vai permitir a
fosforilação do ADP:

ADP+Pi+Energia -
energiee
-Oxidação/fotólise da molécula da água, que conduz à libertação de O2: com 2 moleculas de
signal
E

H20 +
+ 102
+

Estes dois eletrões vão reduzir a clorofila que


ficou excitada pela luz e por isso perdeu os
eletrões, na cadeia transportadora de eletrões
(reação oxidação-redução)

Os eletrões da cadeia transportadora de eletrões, juntamente com os protões de hidrogénio vão


formar NADPH, por redução do NADP+ :

+
NADP 2e+2H - NADPH Ht
+

Produção de moléculas ATP e NADPH para a fase seguinte


--
Ciclo de Calvin composte
instvel
& S

-
-
-
M
- P

-
> -c
p
>
Rubis20 -
-
- r
-

-
-

~
PG A
-
- c
p-c
-
- c
p-c

Abr Fixaco
1. de

carbono

ATP
c -c c )
-
- -
c -
p

RUMP >ADP
3.
Regenera Reduco
2. e

da RuPD produco de glicidos We

- P
-
- c
- c
p

c -
c -
c -
<
b
SNADPH NADPt +

pi 4+ +

2
PGAL

Glicidos
1. Fixação do carbono- O Co2 combina-se com a RuDP(ribose difosfato) por ação da enzima RUBISCO,
originando uma molécula orgânica instável que rapidamente origina PGA (ácido fosfoglicérico).

2. Redução e produção de glícidos - o PGA é fosforilado e reduzido a PGAL (aldeído fosfoglicérico)


requerendo a energia do ATP e o poder redutor do NADPH. 1/6 das moléculas de PGAL são
removidos do ciclo para formar glícidos, como a glicose, e outros compostos orgânicos.

3. Regeneração da RuDP- as moléculas de PGAL restantes são usadas para formar RuMP (ribose
fosfato), que após ser fosforilada é convertida em RuDP.

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