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Células variam em seu formato

Células são diversas em suas necessidades químicas: algumas necessitam de oxigênio,


para outras essa substância é letal
Diferenças em tamanho, forma e necessidades diferenças na função celular
Em todos os organismos as informações genéticas (genes) são codificadas em moléculas
de DNA
Em cada célula as longas cadeias de polímeros de DNA são compostas pelo mesmo
grupo de quatro monômeros, os nucleotídeos, que codificam diferentes informações e
diferentes sequencias em cada célula
As informações codificadas no DNA são lidas, ou transcritas, para o RNA
Dogma central
As moléculas de RNA são traduzidas em proteínas

Mutações: permite a diferença entre célula-filha e suas células-parentais


Evolução: processo pelo qual as espécies vivas se modificam gradualmente se adaptando
ao meio de forma cada vez mais sofisticada
Genoma (toda a sequência de nucleotídeos no DNA) são responsáveis pelo
comportamento de cada célula
As células são geradas a partir de células preexistentes e herdam suas características a
partir delas

Membrana plasmática: separa o interior da célula do seu meio externo


Membrana interna: envolve as organelas
Ribossomos presentes dentro da mitocôndria
Tem núcleo = eucarioto
Não tem núcleo = procarioto

• Esféricos, em bastão ou espiralados


• Parede celular e citoplasma

Mitocôndrias: estrutura que geram energia para as células eucariotas


Outros seres vivos dependem da matéria orgânica produzida por células procarióticas para
sobreviverem
Plantas animais e fungos são formados a partir de células eucarióticas
Núcleo: forma envelope nuclear e contém moléculas de DNA
O núcleo contém a maior quantidade de DNA de uma célula eucariótica
Mitocôndrias são estruturas essencialmente eucarióticas, mudam de forma e tamanho,
tem sua membrana interna composta de um dobramento intensivo, responsável pela
respiração celular

Sem as mitocôndrias seria impossível de utilizar o oxigênio para a produção de energia


através de nutrientes ingeridos
As mitocôndrias possuem seu próprio DNA e se multiplicam em duas
São parecidas com bactérias em diversos aspectos, por isso acredita-se que houve uma
relação simbiótica- eucarioto hospedeiro e bactéria incorporada beneficiaram um ao outro
para sobreviver e se reproduzir

Reticulo endoplasmático

• Local onde são produzidos a maioria dos componentes da membrana


celular e os materiais destinados a exportação a partir da célula
• Secreção de proteínas
• Aparelho de golgi: modifica e empacota moléculas produzidas no RE
• Lisossomos: responsável pela digestão intracelular degradam moléculas
indesejadas para a reciclagem ou excreção
• perioxissomos: liberação de peróxido de hidrogênio para a inativação de
moléculas toxicas
• a troca de matérias do RE, lisossomo e aparelho de golgi é mediada por
vesículas de transporte envolvidas por uma membrana

as células eucarióticas importam materiais extracelulares por endocitose e exportam


materiais extracelulares por exocitose

o citoesqueleto é responsável pela organização interna e características externas das


células, são compostos por filamentos proteicos (actina, intermediário e microtúbulos)
controlam e guiam os movimentos celulares, cruzam o citoplasma eucarioto

• os microtúbulos ajudam a distribuir os cromossomos em uma célula em


divisão
bicamada de lipídeos com proteínas associadas
atua como barreira, evitando que o líquido interno da célula extravase e se misture com o
conteúdo circundante
possui canais seletivos e proteínas transportadoras que permitem a importação e
exportação de moléculas
comunicação celular, importação e exportação de moléculas, mobilidade e crescimento
celular
bicamada lipídica: estrutura fundamental de todas as membranas nas células

LIPÍDEOS NA MEMBRANA
Possuem uma cabeça hidrofílica – amantes da água – e uma cauda hidrofóbica – temem a
água Anfipáticas

Fosfolipídios são os mais abundantes, sua cabeça hidrofílica possui fosfato

O conflito da parte hidrofílica e hidrofóbica é resolvido com a formação da bicamada


lipídica, que satisfaz ambas as partes e é energeticamente favorável
A ruptura da bicamada desfavorece o ponto energético pois cria uma extremidade livre
Fosfadilcolina: colina + fosfato + glicerol
As caudas são um ácido graxo: cadeia hidrocarbonada com um grupo COOH na
extremidade
O ângulo formado em uma das causas se deve a ligação dupla entre dois átomos de C
Todo lipídio possui uma cabeça hidrofílica e uma ou duas caldas hidrofóbicas

• colesterol

acetona e água são moléculas polares, hidrofílicas


as bicamadas de fosfolipídeos se fecham sobre elas mesmas, tornando-se seladas

quanto mais regular for o empacotamento das caudas, menor a fluidez da camada
empacotamento depende de: comprimento e número de lig duplas, ou seja, cadeias curtas
aumentam a fluidez da bicamada
cauda hidrocarbonada com ligação dupla = insaturadas
cauda hidrocarbonada sem ligação dupla = saturadas
quanto mais caudas com dobras na bicamada, mais fluida ela é
Na membrana plasmática os fosfolipídeos são sintetizados no RE
Enzimas scramblases: removem aleatoriamente fosfolipídeos de uma metade da camada
lipídica e os inserem em outra camada
Colesterol enrijece a membrana e se localiza entre os fosfolipídeos
Flipases: enzimas que modificam fosfolipídeos (aparelho de golgi), mantem o arranjo
assimétrico
Sintetização de novos lipídeos a partir de ácidos graxos

Fosfolipídeos e glicolipideos estão distribuídos de modo assimétrico na bicamada


Podem ter função transportadora, enzimática, de ancora, de canal e receptoras

Ligações proteicas normalmente são polares


As transmembranicas normalmente atuam como canais, formando poros na bicamada
Alfa-hélice: forma mais comum que proteínas utilizam para atravessar camada lipídica, formação de
poro transmembranáceo hidrofílico
Solubilização de membrana por detergentes rompendo associações hidrofóbicas, rompem a
camada e separam proteína de fosfolipídeos
Células eucarióticas são revestidas por açucares, carboidratos localizados na superfície externa da
membrana plasmática

Transporte facilitado: passagem de membrana celular através de proteínas de transporte


A membrana celular possui proteínas transportadoras e cada uma delas transfere um tipo
particular de molécula, permitindo que um complexo de soluto se forme dentro da
estrutura envolta pela membrana
Portal para o transporte de moléculas hidrossolúveis (açúcar, aminoácidos, íons)
Cada tipo de membrana cel possui seu próprio conjunto de proteínas de transporte

CANAIS: passagem de qualquer íon ou molécula pequena e com carga apropriada


TRANSPORTADORES: passagem de moléculas ou íons que servem nos seus sítios de
ligação específicos na proteína, possui especificidade
A direção do transporte (entrar ou sair da membrana) depende da concentração relativa
do soluto em ambos os lados da mem.
Alta -> baixa
Movimento passivo: não precisa de força motora adicional

O interior hidrofóbico da bicamada lipídica cria uma barreira para a passagem de


moléculas hidrofílicas, por isso as proteínas de transporte existem, para a passagem
dessas moléculas no interior da membrana transporte facilitado)
Quando não há proteínas de transporte, essas moléculas hidrossolúveis passam por meio
de difusão simples, processo demorado
As bicamadas sem proteínas são impermeáveis aos íons e à maioria de moléculas polares
não carregadas, eles passam, mas demoram
Quanto menor, mais hidrofóbica ou apolar, mais rapidamente de difundira na membrana

As concentrações dentro e fora da membrana são essenciais para a manutenção da célula


A água se difunde facilmente pela membrana pois é uma molécula pequena e não
carregada
Aquaporinas facilitam o transporte de H20
Baixa concentração de soluto = alta concentração de água
Alta concentração de soluto = baixa concentração de água
Osomose: água de mais (+) para o menos (-)

• ocorre sem limitação, faz a célula inchar

glicose não carregada, seu direcionamento é mediado por gradiente de concentração


O desequilíbrio elétrico é responsável pelo potencial de membrana, que permitem que as
células promovam o transporte de certos metabólicos e que sejam excitáveis como forma
de se comunicarem com suas vizinhas

Ocorre o desequilíbrio, mas há o balanceamento de cargas

• o Na+ fora da cél é balanceado pelo Cl-


• o K+ dentro da cél é balanceado pelos ácidos nucleicos e proteínas

proteínas transmembranicas de passagem múltipla


transporte passivo não há gasto energético e pode ser por meio de canais ou proteínas
transportadoras
o potencial de membrana exerce uma força sobre qualquer molécula carregada
o lado citosólico costuma estar com um potencial negativo em relação ao lado
extracelular, ou seja, o potencial de membrana tende a puxar moléculas carregadas
positivamente para dentro da célula e mover as carregadas negativamente para fora

puxa solutos negativos para dentro


move solutos positivos para fora

duas forças

• gradiente de concentração (do meio que tem mais para o que tem menos)
• potencial de membrana

gradiente eletroquímico: determina a direção de cada soluto por transporte passivo

• gradiente de concentração + potencial de membrana

Na+

• positivamente carregado
• maior concentração no lado de fora da célula
• tendencia a entrar
K+

• maior concentração internamente da célula


• tendencia a sair
• há pouco movimento através da membrana, mesmo com os canais abertos
• pequeno gradiente eletroquímico

TRANSPORTE ATIVO
o transporte ativo move o soluto CONTRA seu gradiente de concentração
proteínas chamadas bombas, envolvem gasto energético
é essencial para manter a composição iônica intracelular das células e para importar
solutos que estão em uma concentração mais baixa no exterior da célula do que
interiormente

bomba dependente de ATP: hidrolisam o ATP para conduzir o transporte contra a corrente
bomba acoplada: ligam o transporte contra a corrente de um soluto através da membrana
a favor da corrente de outro soluto
bombas dependentes de luz: usam a energia derivada da luz para conduzir o transporte
contra a corrente

BOMBA DE Na+
Utiliza a hidrolise de ATP para mandar Na+ para fora da célula ao mesmo tempo que
carrega K+ para dentro
Toxina ouabaína: inibe a bomba impedindo a ligação de K+ extracelular
Baixa concentração de Na+ e alta concentração de K+
A bomba só opera se os íons apropriados estão disponíveis, evitando a hidrolise
desnecessária de ATP
A alta concentração de Na+ na parte exterior da célula atua para impulsionar processos
ativos, como o transporte de outras moléculas

BOMBA DE Ca²+
Concentração baixa no citosol
Sinal intracelular para desencadear a contração, fertilização e comunicação de células
nervosas
Retornam para sua conformação original sem a necessidade de ligação e transporte de
um segundo íon
Movidas por ATP

BOMBAS ACLOPADAS
Aproveitam os gradientes dos solutos para mediar o transporte ativo
O movimento do primeiro soluto a favor do seu gradiente serve de impulso para o
transporte do segundo gradiente contra a corrente

Movimento de um íon inorgânico ao movimento de outro


Movimento de um íon inorgânico ao movimento de uma molécula orgânica pequena
Movimento de uma molécula orgânica pequena ao movimento de outra

Dois na mesma direção: simporte


Dois em direções opostas: antiporte

A proteína simporte Na+/glicose utiliza o gradiente eletroquímico Na+ para dirigir a


importação da glicose
O estado fechado-ocupado só ocorre quando há ligação de Na+ e glicose
Já que a concentração de Na+ é alta no espaço extracelular, o sítio de ligação é mais
ocupado no estado aberto para fora
Espera uma rara molécula de glicose se ligar, só assim mudando para o estado fechado-
ocupado
O transportador pode alterar de novo para o estado aberto para fora, houve dissociação
de solutos
Pode alterar para o estado aberto para dentro, liberando as moléculas para o citosol, onde
a concentração de Na+ é baixa, fazendo com que a bomba de Na+ jogue-o para fora
novamente
Células vegetais, fungos e bactérias
Bombeiam H+ para fora da célula, tornando o meio extra com pH ácidos
Importação de aminoácido e açúcares mediado por transportadores simporte
Algumas dependem de ATP e outras de luz
Algumas organelas usam essas bombas para ajustar o pH no citosol (lisossomos): células
animais

Facilita passagem de íons inorgânicos


Seletividade iônica: depende do diâmetro e da forma do canal iônico
• a camada de molécula de água presente nos íons deve ser retirada para sua
passagem, através do filtro seletivo

Possui grande velocidade de transporte


Não usam fonte de enrgia, não é um transporte ativo
Os íons se movem rapidamente, modificando o potencial de membrana

• base da sinalização elétrica

a alteração no potencial de membrana são a base de sinalização elétrica em muitos tipos


celulares
em uma célula animal o balanceamento é feito pelo K+
a membrana plasmática possui canais de vazamento/escape de K+
quando os canais se abrem o K+ tende a sair da célula, deixando o meio externo com
cargas negativas não balanceadas, diferença de voltagem
A rápida abertura e fechamento do canal iônico possui importância para esse tipo de
sinalização
Canal controlado por voltagem: potencial de membrana
Canal controlado por ligante: ligação de uma molécula
Canal controlado mecanicamente: força mecânica aplicada no canal

Esses canais possuem papel central na propagação de sinais elétricos ao longo de toda
célula nervosa
A tarefa fundamental de uma célula nervosa/neurônio é receber, integrar e transmitir sinais
Mudança do potencial elétrico através da membrana plasmática do neurônio
Axônios transmitem o sinal para a próxima via
Dendritos modificam o potencial de membrana
Potencial de ação/impulso nervoso: carrega mensagem sem enfraquecimento de sinal de
uma extremidade para outra
O potencial de ação é mediado pelos canais de cátions, controlados por voltagem
Quando um neurônio é estimulado, o potencial de membrana da membrana plasmática
altera para um valor menos negativo
Se essa despolarização for muito grande, ocorre a abertura de canais de Na+ controlados
por voltagens
Quando a membrana esta em repouso e altamente polarizada, aminoacidos carregados
porsitivamente nos seus sensores de voltagem estao orientados pelo potencial de
membrana mantendo o canal fechado

Quando ocorre a despolarização da membrana os sensores de voltagem alteram,


tornando o canal aberto

• depois de um rápido período do canal aberto, o canal se torna temporariamente


inativo

Os canais de K+ também se abrem diante a despolarização e permanecem aberto


enquanto a membrana estiver despolarizada

• quando ocorre o pico de despolarização os íons de K+ fluem para fora, trazendo a


membrana para o estado de repouso

as bombas de Na+ na membrana plasmática do axônio trabalham continuamente para


restabelecer os gradientes iônicos da célula em repouso

Esses canais mediados por voltagem nas terminações nervosas transformam um sinal
elétrico em um sinal químico
Quando um potencial de ação alcança terminações nervosas na extremidade de um
axônio, o sinal deve ser levado ate as células alvo
Células pre-sinapticas e pró-sinapticas são separadas uma estreita fenda sináptica, para a
mensagem ser transmitida por esse espaço o sinal elétrico torna-se um sinal químico, o
neurotransmissor
A despolarização da memb plasmática do terminal nervoso, causada pela chegada do
potencial de ação, abre os canais de Ca²+
O aumento da respectiva concentração de cálcio no citosol, desencadeia a fusão da
membrana e libera o neurotransmissor

Os neurotransmissores liberados se difundem rapidamente pela fenda sináptica e se liga


aos receptores de neurotransmissores presentes na membrana plasmática pós-sinaptica
da célula alvo
A célula dispara um potencial de ação que abre os canais de Ca²+ liberando esses íons e
fundindo a vesículas sinápticas com a membrana plasmática, liberando o neurotransmissor
(sinal químico) para a célula pós-sinaptica
O sinal químico é transformado em elétrico pelos canais iônicos movidos por
transmissores, presentes na célula pós-sinaptica
O fluxo iônico recebido pelos canais, transforma o potencial de membrana da célula,
tornando o sinal químico em energético
Neurotransmissores podem excitar ou inibir células pós-sinapticas
Principais receptores de neurotransmissores que excitam: acetilcolina e glutamato (canais
de cátíon controlados por ligante)
Principais receptores de neurotransmissores que inibem: GABA e glicina (canas de Cl-)

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