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Outra função: criam barreira impermeável a iões, e por essa razão estabelecem
gradientes electroquímicos no interior da célula e, assim, armazenar energia.
Membrana interna de eritrócitos: composta por dupla camada lipídica, com a qual
várias proteínas estão associadas. Essa estrutura permite que a célula mantenha
separado o fluido intracelular no líquido extracelular, para além de seleccionar
nutrientes, gases e iões, bem como permitir a excepcional deformabilidade do
eritrócito quando necessário.
Algumas proteínas são sintetizadas com um sinal que as conduz para retículo
endoplasmático; as restantes, são sintetizadas por ribossomas e polissomas [2] livres no
citosol.
Cada ribossoma é composto por duas subunidades, cada uma das quais é constituída
por moléculas de rRNA associadas a proteínas. A subunidade maior contém uma
molécula de rRNA maior.
[2]
Conjunto dos vários ribossomas, que num determinado momento, se encontram a traduzir a mesma
molécula de mRNA.
Retículo endoplasmático: sistema de membranas interligadas e arranjadas de maneira
a formar esqueleto de túbulos que liga o exterior da célula ao núcleo.
RER – retículo endoplasmático rugoso: aspecto rugoso devido aos ribossomas
associados à superfície externa das membranas; responsável pela síntese de
todas as proteínas secretadas para o exterior da célula, bem como de todas as
proteínas transmembranares e das enzimas lisossómicas.
REL – retículo endoplasmático liso: não se associa a ribossomas. Encontra-se
desenvolvido nas células do fígado, musculares e células produtoras de
hormonas esteróides.
Responsável pela síntese do componente lipídico das lipoproteínas e, por outro,
as enzimas que degradam drogas e outros componentes tóxicos. Contém
proteínas de transporte e sequestro de cálcio, e por isso, é muito abundante nas
células musculares.
ADN vs RNA:
Formada por um açúcar (desoxirribose), grupo fosfato e sequência de quatro
bases nitrogenadas: citosina, guanina, adenina e timina;
Molécula formada por duas cadeias na forma de dupla hélice (factor essencial
na replicação do DNA durante a divisão celular, onde cada hélice serve de
molde para outra nova);
Responsável pela transmissão das características hereditárias de cada espécie;
Sequências complementares (A-T, G-C) e antiparalelas (5’ 3’, 3’ 5’);
Capacidade de se autoduplicar – replicação do ADN.
o Molécula formada por açúcar (ribose), um grupo fosfato e bases: no lugar da
timina encontra-se uracilo;
o Responsável pela síntese de proteínas da célula;
o Cadeia simples que pode ser dobrada;
o Quantidade é variável de célula para célula e com a actividade celular.
A transferência da informação contida em cada porção do ADN que constitui um gene
determinado é assim transcrita em RNA – sintetizada por “cópia” da sequência de DNA
molde – obedecendo ao principio da complementaridade.
Transcrição consiste na síntese das moléculas de RNA. Os mRNA, portadores da
informação ditada pelos genes, dirigem a síntese das proteínas cuja especificidade
resulta do encadeamento dos resíduos de aminoácidos das cadeias polipeptídicas. A
transferência da informação dos genes faz-se passando de uma linguagem
tetranucleotídica, comum ao DNA e ao RNA, para uma linguagem a vinte aminoácidos,
a das moléculas proteicas (tradução genética).
Embora o DNA seja, do ponto de vista da sua estrutura molecular, idêntico em toda a
escala dos seres vivos, apresenta-se nos procariotas unicelulares, como uma molécula
única, circular, que constitui o próprio genoma [3] da célula.
Funções da heterocromatina:
Regulação do emparelhamento dos cromossomas;
Protecção da eucromatina contra quebras e rearranjos;
Contribuição para desenvolvimento e evolução dos cariótipos;
Estabilização de certas regiões cromossómicas, como por exemplo o
centrómero e telómero;
Estabelecimento de barreiras da fertilidade.
[3]
Totalidade da informação genética guardada nos cromossomas.
Nucleossomas: subunidades, com forma de esfera, formadas por cromatina. Cada
nucleossoma é composto por um núcleo central, constituído por um octâmero de
histonas, em torno do qual o DNA se enrola na entrada e saída do enrolamento em
cada nucleossoma. Estão ligados entre si por DNA de ligação.
Splicing: processo que remove intrões e junta os exões depois da transcrição do RNA.
Só ocorre em células eucarióticas, já que o DNA das células procarióticas não possui
intrões.
Consiste em retirar os intrões de um mRNA precursor, sendo um dos processos
necessários para formar um mRNA maduro funcional.
Estrutura do cromossoma:
Complexo cinetócoro : complexo proteico, em forma de disco, que se localiza ligado
ao centrómero e atua na movimentação cromossómica durante a divisão celular.
A actividade das cdk’s durante o ciclo meiótico é regulada pelos quatro níveis
moleculares seguintes:
1. O 1º nível envolve a associação de complexos cdk/ciclina específicos –
controlados pela síntese de ciclinas e pela sua degradação.
2. O 2º nível consiste na activação destes complexos, que requerem a
fosforilação de um resíduo de treonina cdk conservado por volta da
posição 160. Deste modo, a activação é catalisada por uma enzima
chamada CAK (constituída por complexo de
3. O 3º nível envolve inibição da fosforilação de resíduos de treonina-14 e
tirosina-15.
4. Finalmente, o 4º nível que está relacionado com família de cdk-
inibidores (CKI’s). Por exemplo: paragem do ciclo celular devido a danos
no ADN que é mediada pela proteína p53; esta proteína funciona no
sentido de estimular a expressão do inibidor de cdk, designado p21.
Este pode inibir directamente a replicação do DNA em células no
período S.
A meiose é regulada pelo MPF (complexo formado por uma cdk e por uma ciclina).
Este não atua só como regulador na transição de G2/M, fosforilando e activando
outras quinases, como também atua directamente, fosforilando proteínas envolvidas
durante os diferentes estado da prófase I.
Quando se entra na anáfase é necessário a descondensação dos cromossomas, por
isso a concentração de MPF diminui. Para isso ocorrer as CDK’s têm de ser inactivadas,
o que ocorre quando as ciclinas que estão associadas a elas são degradadas.
A acumulação de proteínas RB, P53, a ausência de factores de crescimento (por
exemplo FGF) e a ausência de transdução de sinais por inibição de contacto levam a
célula a entrar em G0.
Factores de crescimento que bloqueiam a síntese de ciclina A e que ativam cinases
envolvidas na fosforilação de RB e de P53 levam a célula a recomeçar o ciclo.
Ciclo celular meiótico: Duas fases distintas: interfase pré-meiótica e a fase M (meiose).
Interfase pré-meiótica: tempo que durante o qual ocorre, não só o
crescimento da célula germinal, como também a replicação semi-conservativa
do ADN, de uma forma ordenada e regulada, em preparação para a miose.
1. Período G1: intervalo entre fim da meiose e o inicio da replicação do
DNA;
2. Período S: dá-se a replicação do DNA;
3. Período G2: continua crescimento celular e proteínas são sintetizadas
em preparação para a meiose.
Meiose (*)
Fases da apoptose:
o Efetora - ocorre o aumento de intracelular o que faz activar
endonucleases e caspases e simultaneamente há alterações no citoesqueleto
que provocam variações de forma e tamanho;
o Degradativa – ocorre a degradação dos ácidos nucleicos e aumentam as trocas
através da membrana celular;
o Limpeza – em que os macrófagos eliminam todas as células apoptóticas, sem
que isto afecte o tecido envolvente.
[4]
Ver página 356 do Livro!
Célula Procariótica: reduzidas dimensões permitem elevadas taxas de crescimento, o
que confere uma vantagem biológica quando as bactérias competem em nutrientes
com outros microrganismos.
Relativamente à composição lipídica da membrana citoplasmática, os fosfolípidos
diferem do das células eucarióticas no que respeita ao tipo de ácidos gordos (baixo
grau de insaturação, excepto nas cianobactérias que frequentemente contêm ácidos
gordos insaturados).
Coloração Gram: esta técnica permite distinguir os dois principais grupos bacterianos
em microscopia óptica. De acordo com a coloração apresentada as bactérias dividem-
se em bactérias de Gram-positivo e de Gram-negativo.
Pili: são estruturas curtas e finas que muitas bactérias gram-negativas apresentam na
sua superfície, estão relacionadas com a capacidade de adesão.
Reprodução assexuada vs sexuada: A mais comum nas bactérias é a assexuada por
bipartição. Ocorre a duplicação do DNA bacteriano e uma posterior divisão em duas
células. As bactérias multiplicam-se por este processo muito rapidamente quando em
condições favoráveis.
[5]
São moléculas circulares duplas de DNA capazes de se reproduzir independentemente do DNA
cromossómico.
Características dos vectores:
É necessária a actuação das enzimas de restrição para ligar o DNA a ser clonado ao
DNA do vector, através da produção de extremidades coesivas complementares (ou
extremidades abruptas). Seguidamente, a molécula híbrida resultante é inserida numa
célula hospedeira, muitas vezes bactérias, por um processo
denominado transformação. O vector pode assim sofrer replicações e proceder à
consequente amplificação do número de cópias. Estas células são identificadas devido
a novas características concedidas pelo plasmídeo (por exemplo, sobreviver num meio
contendo um dado antibiótico para o qual o plasmídeo confere resistência).
A transferência de DNA de uma bactéria para outra pode ocorrer de três maneiras:
1. Transformação – a bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no meio e são
incorporados à cromatina. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de
bactérias mortas.
2. Transdução – moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria a outra
usando vírus como vectores (bacteriófagos). Estes podem eventualmente
incluir pedaços de DNA da bactéria que lhes serviu de hospedeira. Ao infectar
outra bactéria, o vírus que leva o DNA bacteriano transfere-o junto com o seu.
Se a bactéria sobreviver à infecção viral, pode passar a incluir os genes de outra
bactéria no seu genoma.
[6]
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Métodos de descontaminação:
Esterilização – processo físico, químico ou gasoso utilizado para a destruição de
todos os microrganismos vivos, incluindo os poros bacterianos.
Antibióticos: têm capacidade de interagir com microorganismos unicelulares ou com
seres pluricelulares que causam infecções no organismo; interferem com os
microorganismos, matando-os ou inibindo seu metabolismo e/ou sua reprodução,
permitindo ao sistema imunológico combatê-los com maior eficácia.
Espectro de acção: é o percentual de espécies sensíveis.
Classificação quanto ao espectro:
o Predominantes contra Gram-positivo;
o Predominantes contra Gram-negativo;
o Amplo espectro;
o Predominante contra microbactérias;
o Predominante contra fungos;
o Antibióticos antineoplásticos;
o Antiamebianos.
RNA e DNA
DA
Mecanismos de defesa bacteriana e resistência a antibióticos: O aparecimento de
bactérias resistentes a antibióticos pode ser considerado como uma manifestação
natural regida pelo princípio evolutivo da adaptação genética de organismos a
mudanças no seu meio ambiente.
Como o tempo de duplicação das bactérias pode ser de apenas 20 minutos, existe a
possibilidade de serem produzidas muitas gerações em apenas algumas horas,
havendo, portanto inúmeras oportunidades para uma adaptação evolutiva.
Apesar da presença de poucos microrganismos geneticamente modificados não ser
suficiente para produzir resistência, se uma população bacteriana infecciosa contendo
alguns mutantes resistentes a determinado antibiótico for exposta a este fármaco, os
genotipicamente alterados terão maior vantagem selectiva.
Permeabilidade reduzida (cromossomas);
Inactivação do antibiótico (plasmídeos e cromossomas);
Alteração da meta (plasmídeos e cromossomas);
Desenvolvimento da resistência bioquímica (cromossomas);
[7]
Sequência de DNA capaz de se movimentar de uma região para outra num genoma de uma
célula.