Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
O núcleo é a organela mais proeminente na célula eucariótica, está envolvido por duas
membranas que formam o envelope nuclear e contem moléculas de DNA, que codificam as
informações genéticas do organismo. O DNA também armazena informação genéticas nos
procariotos. Possui poro nuclear e o nucléolo que produz os ribossomos.
O citosol é um gel aquoso concentrado, formado de moléculas grandes e pequenas. É a
parte do citoplasma que não é dividida por membranas intracelulares. É o local de varias
reações químicas fundamentais para existência das células, é nele que a célula realiza um dos
seus processos de síntese chave, a manufatura de proteínas. Os ribossomos, responsáveis pela
síntese proteica são visíveis como pequena partícula do citosol. É onde está o RER.
O citoesqueleto é responsável pelos movimentos celulares direcionados. O citoplasma
não é somente uma sopa de compostos e organelas sem estrutura, nas células eucarióticas o
citosol é cruzado por filamentos longos e finos de proteína, que são o citoesqueleto. Os
filamentos mais finos são os filamentos de actina, os mais grossos são os microtubulos, e os
intermediários são os filamentos intermediários. São responsáveis pela sustentação.
O RE é o local no qual a maioria dos componentes da membrana celular, assim como
matérias destinados à exportação a partir da célula, são sintetizados.
O RER é a região do RE á qual estão associados os ribossomos, é o local da síntese
proteica, essas proteínas cuja síntese se inicia no RER pode ter diferentes destinos na célula,
esse transporte é feitas por moléculas especializadas.
O REL é o local da síntese de ácidos graxos e fosfolipídeos.
O Complexo de Golgi são pilhas de sacos amassados, que recebe e com frequência
modifica quimicamente as moléculas sintetizadas no RE e então as direcionam para o exterior
da célula, ou pra outros lugares dentro da célula.
Os peroxissomos são pequenas vesículas envolvidas por membranas que fornecem um
meio abrangente nas quais o peróxido de hidrogênio é gerado e degradado. São membranas
simples, a oxidação de ácidos graxos vela a formação de peróxido de hidrogênio.
Os lisossomos são presentes somente em células animais, nas quais ocorre a digestão
intracelular, liberando nutrientes a partir de partículas de alimento e degradando moléculas
indesejáveis para reciclagem ou excreção., por endocitose ou fagocitose.
As mitocôndrias estão presentes essencialmente em todas as células eucarióticas
animais, contém seu próprio DNA e se reproduz se dividindo em duas. Possuem dupla
membrana e são geradoras de energia química para a célula. Elas aproveitam a energia a partir
da oxidação de moléculas de alimento, para produzir ATP. Como tem DNA próprio, possuem
síntese de proteína para ela. Responsável pela respiração celular.
Os vacúolos são presentes somente em células vegetais, possuem membrana simples e
são reservatórios de agua e nutrientes, como excesso de sal a ser descartado pela célula.
Função semelhante ao lisossomo em células animais.
Os cloroplastos presentes em células vegetais é o local da fotossíntese, possui dupla
membrana, possuem DNA e ribossomos então são capazes de sintetizar um conjunto de
proteínas específicas desta organela, as demais são sintetizadas no citosol.
As diferenças entre a célula animal e a vegetal são: A animal possui membrana
plasmática e os lisossomos que são organelas especificas. E a vegetal possui membrana
plasmática e parede celular e possui como organela especifica os vacúolos e cloroplastos.
A membrana plasmática é um filme lipídico muito fino, toda célula utiliza uma
membrana para separar e proteger seus constituintes químicos do ambiente externo. Baseia-
se em uma bicamada de moléculas lipídicas. Apesar de servir como barreira para evitar a perda
ou a mistura de componentes celulares com o meio circundante, nutrientes precisam
atravessar a membrana e resíduos devem ser eliminados, por isso a membrana possui canais
altamente seletivos e bombas – proteínas de membrana que permitem a importação de
substancias específicas enquanto outras são exportadas da célula. Todas as membranas
celulares são compostas por lipídeos e proteínas e dividem uma estrutura geral comum. Os
componentes lipídicos estão arranjados em duas laminas justapostas, formando a bicamada
lipídica. Essa bicamada confere a membrana sua estrutura básica e funciona como uma
barreira permeável á maioria das moléculas solúveis em água. Proteínas medeiam a maioria
das demais funções da membrana e conferem características especificas a diferentes
membranas.
As células são preenchidas e estão imersas em soluções de moléculas solúveis em
água. As membranas lipídicas formam bicamadas na água. Os lipídeos em uma membrana
celular combinam duas propriedades diferentes em uma única molécula: Cada lipídeo possui
uma cabeça hidrofílica (adora água) e uma ou duas caudas hidrofóbicas (odeia água). Os
lipídeos mais abundantes nas membranas celulares são os fosfolipídios, molécula cuja cabeça
hidrofílica se liga ao restante do lipídeo por meio de um grupo fosfato.
Moléculas com propriedades hidrofóbicas e hidrofílicas são denominadas anfipáticas.
Essa propriedade química também é observada em outros lipídeos de membrana – os esteróis
e os glicolipídeos. Moléculas hidrofílicas se dissolvem rapidamente em água e hidrofóbicas são
insolúveis em água.
Moléculas anfipáticas como os fosfolipídios sofrem duas forças opostas: a cabeça
hidrofílica é atraída pela água, e as caudas hidrofóbicas evitam água e se agrupam com outras
moléculas hidrofóbicas. Esse conflito é resolvido com a formação da bicamada lipídica – um
arranjo que satisfaz ambas as partes e é energeticamente favorável. As cabeças hidrofílicas
permanecem expostas à agua nas duas superfícies da bicamada e as caudas hidrofóbicas ficam
protegidas da água e justapostas no interior, as caudas compactam-se para expulsar água.
Qualquer ruptura na bicamada cria uma ponta livre exposta à água. Como isso é
energeticamente desfavorável, as moléculas da bicamada se rearranjam espontaneamente
para eliminar a ponta livre.
A bicamada lipídica é um líquido bidimensional, não é estática, os lipídios estão todo o
tempo se movimentando, e por isso considera-se que a membrana plasmática é fluída. O
ambiente aquoso dentro e fora da célula previne que os lipídios da membrana escapem da
bicamada, mas nada impede que essas moléculas se movam e troquem de lugar umas com as
outras no plano da bicamada. As moléculas de fosfolipídios raramente trocam de posição de
uma monocamada para a outra, esse evento se chama flip-flop. Como resultado da agitação
térmica, as moléculas de lipídeos de uma mesma monocamada, as moléculas de lipídeos
trocam de lugar continuamente com seus vizinhos, essas mudanças acarretam uma rápida
difusão de moléculas no plano da membrana. A molécula de fosfolipídio pode fazer flexão ou
rotação com si mesma.
A fluidez da bicamada lipídica depende da sua composição. A fluidez da membrana
celular – a facilidade com que as moléculas lipídicas se movem no plano da bicamada – é
importante para as funções da membrana, devendo ser mantida dentro de certos limites. O
quão fluida uma bicamada é em uma dada temperatura depende da sua composição de
fosfolipídios e em particular, da natureza das caudas, quanto mais próxima e mais regular por
o empacotamento das caudas, mais viscosa e menos fluída será a bicamada. Se a cauda
hidrofóbica é mais curta, a membrana e mais fluída, se a temperatura aumenta, a fluidez
aumenta, se tem mais moléculas de colesterol, menos fluida é.
Em células animais, a fluidez da membrana é modulada pela inclusão de colesterol.
Como essas são pequenas e rígidas, elas preenchem os espaços vazios entre moléculas
vizinhas de fosfolipídios, originado pela dobra de suas caudas, o colesterol tende a reforçar a
bicamada, tornando mais rígida e menos permeável.
Para todas as células, a fluidez da membrana é importante por muitas razões. Ela
permite a rápida difusão das proteínas de membrana no plano da bicamada e a sua interação
com outras proteínas, fator crucial na sinalização celular. Ela também permite a difusão de
lipídeos e proteínas dos locais da membrana nos quais são inseridos logo após sua síntese para
outras regiões das células. A fluidez também possibilita a fusão de membranas diferente4s e a
mistura de suas moléculas e assegura que moléculas da membrana sejam distribuídas
igualmente entre as células filhas na divisão celular.
As membranas celulares geralmente são assimétricas: a face voltada para o interior da
célula ou organela é diferente da face voltada para o exterior. As duas metades da bicamada
frequentemente possuem composições diferentes de moléculas de fosfolipídios e
glicoproteínas.
O Transporte de Membrana
As células vivem e crescem em função das trocas de moléculas com seu ambiente. A
membrana plasmática funciona como uma barreira que controla o trânsito de moléculas para
dentro e para fora da célula. As células devem importar nutrientes (açúcares, aa) e eliminar
produtos residuais metabólicos (CO2) e regular as [ ] intracelulares de uma série de íons
inorgânicos. Alguns desses solutos como o CO2 e o O2 podem simplesmente atravessar a
membrana por difusão simples, mas a grande maioria não, sua transferência depende de
proteínas de transporte de membrana.
As células vivam mantêm uma composição iônica interna que é muito diferente da
composição iônica do liquido a sua volta. Íons como NA, K, CA, CL, H, são os mais abundantes
de todos os solutos do ambiente de uma célula. O NA é o Íons positivamente carregado mais
abundante do lado de fora da célula e o K é o mais abundante do lado de dentro. Para que a
célula não seja destruída por forças elétricas, a quantidade de carga positiva dentro dela deve
ser balanceada por uma quantidade de carga negativa quase exatamente igual.
O interior hidrofóbico da bicamada cria uma barreira à passagem da maioria das
moléculas hidrofílicas, incluindo os Íons. As moléculas apolares pequenas se dissolvem
prontamente nas bicamadas e, portanto se difunde rapidamente através dela (O2, CO2, N2).
Moléculas polares não carregadas também se difundem rapidamente através da bicamada se
forem pequenas o suficiente (Água, Etanol), moléculas maiores passam mais devagar
(Glicerol), e moléculas grandes não passam (Glicose). As bicamadas são altamente
impermeáveis a todos os íons e moléculas carregadas.
As membranas celulares permitem que a água e as moléculas apolares pequenas
transpassem por difusão simples. Entretanto, para que as células adquiram nutrientes e
possam liberar resíduos, as membranas também devem permitir a passagem de muitas outras
moléculas, como íons, açúcares, aminoácidos, nucleotídeos, etc. Essa moléculas atravessam as
bicamadas muito lentamente por difusão simples: assim proteínas de transporte de membrana
especializadas são necessárias para transferi-las eficientemente através das membranas
celulares.
As proteínas de transporte de membrana podem ser transportadores e canais. Cada
proteína propicia um corredor privativo através da membrana para uma classe específica de
moléculas, permitindo somente a entrada de membros selecionados de uma classe molecular
especifica, por exemplo, são abertos de Na, mas não de K. Cada tipo de membrana, portanto,
possui seu próprio conjunto característico de proteínas de transporte. Os canais distinguem
principalmente com base no tamanho e na carga elétrica: se um canal está aberto, um íon ou
uma molécula que é suficiente pequena e carrega a carga apropriada pode passar, como por
uma passagem estreita. Um transportador permite somente a passagem daquelas moléculas e
íons que se encaixam em um sitio de ligação na proteína; ele então transfere essas moléculas
através da membrana, uma de cada vez, pela mudança de sua própria conformação, os
transportadores se ligam a seus solutos com grande afinidade.
Os solutos atravessam as membranas por transporte ativo ou passivo. Se um soluto
está presente em uma concentração mais alta fora da célula do que dentro dela, e um canal ou
transportador apropriado estiver presente na membrana plasmática, o soluto se moverá
espontaneamente através da membrana ao longo do seu gradiente de concentração para
dentro da célula por transporte passivo, sem gasto de energia. Contudo, para mover um
soluto contra seu gradiente de concentração, uma proteína de transporte de membrana deve
efetivamente trabalhar: ela tem que conduzir um fluxo morro acima, pelo acoplamento a
algum processo que forneça energia. O movimento direcionado de solutos através da
membrana é, desse modo designado transporte ativo, e é efetuado somente por tipos
especiais de transportadores que podem utilizar alguma fonte de energia para o processo de
transporte. Uma vez de direcionam o transporte de soluto contra sua gradiente de
concentração (menos concentrado para o mais concentrado), esses transportadores são
denominados bomba.
Os transportadores são necessários à movimentação de quase todas as moléculas
orgânicas pequenas através das membranas celulares, com exceção das moléculas solúveis em
gordura e de moléculas não carregadas pequenas que podem passar diretamente através da
bicamada por difusão simples. Cada membrana celular contém um conjunto de diferentes
transportadores apropriados àquela membrana especifica. Exemplo: Na membrana plasmática
entra nucleotídeo, açúcar, aa, Na. Pela membrana do lisossomo entra H. Pela membrada dupla
da mitocôndria entra piruvato e sai ATP.
As proteínas de transporte podem transportar mais de um tipo de nutriente. Um
gradiente de qualquer soluto através de uma membrana, como gradiente de NA gerado pela
bomba de NA e K, pode ser usado para abastecer o transporte ativo da segunda molécula. O
movimento favorável do primeiro soluto ao longo de seu gradiente fornece energia para
direcionar o transporte desfavorável do segundo. Os transportadores que realizam isso são os
transportadores acoplados. Eles podem acoplar o movimento de um íon inorgânico ao de
outro, o movimento de um íon inorgânico ao de uma molécula orgânica ou o movimento de
uma molécula orgânica ao de outra. Se o transportador desloca os dois solutos na mesma
direção através da membrana, ele é denominado SIMPORTE. Se ele os desloca em direções
opostas é denominado ANTIPORTE. Um transportador que desloca somente um tipo de soluto
através da membrana é denominado UNIPORTE.
A célula também possui um gradiente elétrico, para uma molécula não carregada, a
direção do transporte passivo é determinado somente por seu gradiente de concentração.
Para moléculas eletricamente carregadas, uma força adicional entra em ação. A membrana
possui uma voltagem através delas, uma diferença no potencial elétrico de cada lado da
membrana, a qual é denominado potencial de membrana. O lado citoplasmático da membrana
possui um potencial negativo em relação ao lado de fora, isso tende a puxar os solutos
positivamente carregados para dentro da célula e impelir os negativamente carregados para
fora. Ao mesmo tempo um soluto também tenderá a se mover de acordo com seu gradiente
de concentração. A força líquida que impele um soluto através da membrana é, portanto uma
combinação de duas forças, uma que se deve ao gradiente de concentração e a outra que se
deve a voltagem através da membrana. Essa força é denominada gradiente eletroquímico. Se a
voltagem e o gradiente de concentração funcionam na mesma direção, cria-se um gradiente
eletroquímico alto.
O transporte ativo move soluto contra seus gradientes eletroquímicos é essencial para
importar solutos que estão em uma concentração mais baixa do lado de fora do que do lado
de dentro da célula. É necessário ATP ou Luz.
Existem diversos tipos de canais iônicos, as diferenças são os tipos de estímulos. O
canal controlado por voltagem é controlado pelo potencial de membrana, O canal controlado
por ligante é controlado por ligação de alguma molécula e o canal controlado por estresse é
controlado por uma força mecânica aplicado ao canal.
Os neurotransmissores são controlados por ligantes extracelulares. Um sinal químico é
convertido em um sinal elétrico por canais iônicos controlados por transmissor em uma
sinapse. O neurotransmissor liberado se liga e abre os canais iônicos controlados por
transmissor na membrana plasmática da célula pós-sináptica. O fluxo iônico resultante altera o
potencial de membrana da célula pós-sináptica convertendo assim, o sinal químico novamente
em um sinal elétrico.
O Núcleo
Transcrição
Tradução
O RE serve como ponto de entrada para proteínas destinadas para outras organelas,
ou para o próprio RE. As proteínas destinadas ao aparelho de golgi, endossomos e lisossomos à
superfície celular, entram primeiro no RE proveniente do citosol. Dentro do RE ou na sua
membrana, as proteínas individuais não retornarão ao citosol. Elas serão carregadas de uma
organela para outra por vesículas de transporte e de uma organela para a membrana
plasmática ou para o exterior celular.
Dois tipos de proteínas são transferidas do citosol para o RE: A)As proteínas
hidrossolúveis são translocadas pela membrana do RE e liberadas no Lumem. B) As proteínas
transmembranas prospectivas são apenas parcialmente translocadas pela membrana do RE e
se tornam embebidas nela.
Todas essas proteínas são inicialmente direcionadas ao RE por uma sequencia-dinal de
RE (aminoácidos hidrofóbicos).
A maior parte das proteínas que entram no RE iniciam a sua rota por meio da
membrana do RE antes que a cadeia polipeptídica esteja completamente sintetizada. Isso
exige que os ribossomos que estejam sintetizando as proteínas fiquem presos à membrana do
RE. Esses ribossomos ligados à membrana do RE cobrem a superfície do RE, criando o Reticulo
Endoplasmático Rugoso.
Há duas populações separadas de ribossomos no citosol. A)Ribossomos ligados a
membrana do RE que estão produzindo proteínas que serão translocadas ao RE.
B)Ribossomos livres que não estão presos a qualquer membrana e sintetizam todas as demais
proteínas codificadas pelo DNA nuclear.
Há também dois tipos de proteínas que são transferidas para o RE: A)Aquelas que se
destinam a secreção e solúveis (cél caliciforme). B)Proteínas transmembranas.
Proteínas Solúveis: São liberadas no interior do RE. Possui três componentes principais
de reconhecimento dessas proteínas: Sequencia sinal do RE na cadeia peptídica nascente;
Particula de reconhecimento de sinal (SRP); receptor de SRP. Uma SRP que esta no citosol se
liga a sequencia sinal do RE quando exposta pelo ribossomo e o receptor de SRP embebido na
membrana reconhece a SRP. Após ligar-se ao receptor, a SRP é liberada e a síntese proteica
recomeça, com a cadeia polipeptídica sendo agora dirigida para o lumen do RE por um canal
de translocação da membrana do RE. Portanto a SRP e seu receptor funcionam como sítios de
posicionamento conectando ribossomos que estão sintetizando proteínas que contem uma
sequencia-sinal de RE para os canais de translocação do RE disponíveis.
Proteínas transmembrana: Aquelas que não são liberadas no lumem do RE, elas
permanecem embebidas na membrana. Algumas partes devem permanecem ficas na
membrana e outras devem ser translocadas para o lumem.
Proteínas transmembrana de passagem única: A cadeia polipeptídica tem uma
sequencia de finalização de transferência. Ao passar pelo canal, este descarrega a proteína
para a bicamada lipídica. Uma sequencia-sinal de RE inicia a transferência, adicionalmente a
proteína também possui uma segunda sequencia hidrofóbica, uma sequencia de finalização de
transferência. Quando essa sequencia entra no canal de translocação, o canal descarrega a
proteína para a bicamada lipídica, a sequencia0sinal é clivada fora, deixando a proteína
transmembrana ancorada na membrana e a síntese de proteínas na face citosófica continua
até completar-se. A proteína é integrada a membrana do RE.
Proteína Transmembrana de passagem dupla: A sequencia sinal de RE atua como sinal de
inicio de transferência da cadeia polipeptídica. Quando a sequencia de parada de transferência
entra no canal de translocação, esse descarrega as sequencias na bicamada lipídica. A proteína
transmembrana usa uma sequencia de inicio de transferência interna para integrar-se na
membrada no RE
A maior parte das proteínas é modificada covalentemente no RE. Elas são convertidas
em glicoproteínas, esse processo de glicosilação ocorre por enzimas encontradas no RE e
ausente no citosol. A glicosilação é importante pois algumas proteínas necessitam desse passo
no RE para serem enoveladas e esse enovelalamento é necessário para que a proteína se torne
ativa. Forma Chaperonas.
O reticulo endoplasmático liso são regiões que não possuem ribossomos aderidos à
membrana. Há maior quantidade de RE liso em células especializadas no metabolismo de
Lipídeos.
Vimos que proteínas que passam pelo RE irão ser secretadas ou formam proteínas de
membrana. Continuam sua migração até o exterior da célula, ou direcionada a organelas ou
mesmo a membrana plasmática. O primeiro destino, após o RE é o Aparelho de Golgi.
Está localizado perto do núcleo celular, consiste em coleção de sacos achatados
definidos por membranas (cisternas), empilhados. Cada pilha possui duas faces, uma face de
entrada, ou cis, e uma face de saída, ou trans.
No golgi, as proteínas e lipídeos sofrem modificações químicas, como adição de
cadeias de carboidratos e formação de pontes dissulfidicas que estabilizam a estrutura
proteica. É a mais proeminente nas células especializadas para a secreção de glicoproteínas
(cel caliciforme).
A cisterna mais externa de cada face está conectada a uma rede de vesículas e tubos
membranosos interconectados. As proteínas solúveis e membrana entram na rede cis de golgi
pelas vesículas de transporte derivadas do RE. As proteínas viajam pelas cisternas em
sequencias por meio de vesículas de transporte que brotam em uma cisterna e se fusionam
com a próxima. As proteínas saem da rede trans de golgi em vesículas de transporte
destinadas para a superfície celular ou para outro compartimento.
O transporte do RE para o Golgi e do Golgi para outros compartimentos é conduzido
pelo continuo brotamento e pela fusão de vesículas de transporte. A medida que as proteínas
e lipídeos são transportados para fora por essas rotas, sofrem modificações químicas que
estabilizam a estrutura proteica.
As vesículas que brotam da membrana possuem uma capa proteica chamando-se
então de vesículas revestidas. Depois de brotar de sua organela de origem a vesícula perde o
revestimento permitindo que a membrana da vesícula interaja com a membrana na qual ela
irá fusionar-se. As células produzem vários tipos de vesículas revestidas com diferentes capas
proteicas. As capas servem para dar forma a membrana e ajuda a captar moléculas para o
transporte ser realizado.
Vesículas revestidas de proteína clatrina: Brotam do Golgi na via secretória e da
membrana plasmática na via endocitica. Na membrana plasmática cada vesícula se inicia como
uma diminuta fossa revestida de clatrina. As moléculas de clatrina se montam em uma rede
na superfície citosólica da membrana, começando a dar o formato da membrana. Uma
pequena proteína chamada dinamina associa-se ao redor de cada fossa como um anel ao
redor do pescoço do broto e juntamente com outras proteínas, causando a constrição do anel
e liberando a vesícula.
A própria clatrina não toma parte na captura de moléculas especificas para o
transporte. Essa é função das adaptinas, uma segunda classe de proteínas revestidas as quais
seguram a capa de clatrina à membrana da vesícula e ajudam a selecionar as moléculas a
serem carregadas no transporte. As moléculas para transporte na célula carregam sinais de
transporte específicos, que são reconhecidos por receptores de carga localizados na
membrana do compartimento. As adaptinas ajudam a capturar moléculas carga especificas
pelo aprisionamento dos receptores de carga que se ligam a elas.
Após o desprendimento de uma vesícula de transporte da membrana, ela deve
encontrar o seu caminho para o destino correto. Uma vez que a vesícula de transporte tenha
atingido seu algo, ela tem de reconhecer e se ancorar na organela. Somente então a
membrana da vesícula pode fundir-se a membrana alvo e descarregar sua carga. Isso ocorre
por um sistema extremamente especifico assegurando que as vesículas se fusionem apenas
na membrana correta. As proteínas RAB na superfície da vesícula são reconhecidas pelas
proteínas de aprisionamento na superfície citosólica da membrana alvo.
Um reconhecimento adicional é fornecido pela proteína SNAREs. Uma vez que a
proteína de aprisionamento tenha capturado a vesícula, as SNAREs sobre a vesícula interagem
com as SNAREs complementares sobre a membrana alvo, ancorando a vesícula no local.
O transporte Vesicular pode ser por via secretora e via endocitica. Uma via secretória
principal para fora inicia com a síntese de proteínas sobre a membrana do RE e sua entrada no
RE e conduz pelo Golgi ate a superfície celular e no Golgi, uma rota lateral conduz o transporte
através dos endossomos até os lisossomos. A via endocitica transporta para o interior da
célula a partir da membrana plasmática. O material a ser ingerido é progressivamente
encerrado por uma pequena porção da membrana plasmática, que primeiro brota para dentro
e então se destaca para formar uma vesícula endocitica intracelular. O material ingerido é
entregue aos lisossomos onde é digerido. Existem dois tipos de Endocitose: A)Pinocitose,
envolve a ingestão de liquido e moléculas por pequenas vesículas. B)Fagocitose: envolve a
ingestão de partículas grandes tais como microrganismos e fragmentos celulares, por meios de
vesículas chamadas fagossomos.
A fagocitose é importante na maioria dos animais para outros propósitos diferente da
nutrição. Células fagocitárias, incluindo os macrófagos defendem-nos contra infecções pela
ingestão de microrganismos invasores. Para serem capturados por um macrófago, as partículas
devem primeiro ligar-se a superfície da célula fagocitária e ativar um receptor de superfície.
Algum desses receptores reconhecem anticorpos. A ligação de uma bactéria coberta por
anticorpos a esses receptores induz a célula fagocitária a estender projeções da membrana
plasmática, chamadas de pseudopodes, que engolfam a bactéria e se fusionam nas pontas
para formar um fagossomo. O fagossomo então se fusiona com um lisossomo e o
microrganismo é digerido.
A pinocitose é a capacidade da célula ingerir pedaços da própria membrana
juntamente com pequenas quantidades de liquido extracelular. A pinocitose é principalmente
conduzida por fossas e vesículas cobertas por clatrina. Após se destacarem da membrana
plasmática, vesículas cobertas de clatrina perdem a capa e se fusionam com um endossomo. O
liquido extracelular fica preso na fossa revestida à medida que essa se invagina para formar
uma vesícula coberta; desse modo, as substancias dissolvidas no liquido extracelular são
internalizadas e entregue aos endossomos.
Quando as macromoléculas se ligam a receptores complementares na superfície
celular e entram na célula como complexos de receptor-macromolécula em vesículas
revestidas de clatrina, o processo se chama endocitose mediada por receptor. Um exemplo é a
captura do colesterol, o LDL se liga aos receptores da superfície celular e o complexo
receptor_LDL são ingeridos por endocitose mediada por receptor e entregue a endossomos,
dentro do endossomo o LDL dissocia do receptor e os receptores são devolvidos em vesículas
de transporte para a membrana plasmática e o LDL é entregue aos lisossomos.
Uma vez que o material extracelular é capturado por pinocitose é rapidamente
transferido aos endossomos, quais possuem ambiente acido para que os receptores se
desliguem da carga ligada.
Os lisossomos são sacos membranosos de enzimas que conduzem a digestão
intracelular. Possui também uma membrana que contem transportadores que permitem que
os produtos finais da digestão de macromoléculas sejam transportadas ao citosol onde eles
podem ser excretados ou utilizados pela célula.
As células possuem outra via para suprir materiais ao lisossomo, essa via chamada de
autofagia é usada para a degradação de partes obsoletas da própria células.
Citoesqueleto
É uma intrincada rede de filamentos protéicos que se estende através do citoplasma.
Suas funções são: Capacidade de adotar diversas formas; organização dos vários componentes
em seu interior; interação mecânica com o ambiente; realizar movimentos coordenados.
É uma estrutura altamente dinâmica que esta continuamente se reorganizando,
conforme as células alteram suas formas, dividem-se e respondem ao ambiente. O
citoesqueleto não funciona apenas como ossos de uma célula, mas também como seus
músculos, sendo diretamente responsável por movimentos em larga escala , como o
deslizamento de células sobre uma superfície, a contração das célula. Sem o citoesqueleto, as
feridas nunca cicatrizariam, os músculos seriam inúteis e os espermatozoides jamais
encontrariam os óvulos.
O citoesqueleto é construído a partir de uma base composta por três tipos de
filamentos protéicos: filamentos intermediários, microtubulos e filamentos de actina.
Os filamentos intermediários apresentam uma grande resistência à tensão, e sua
função principal é permitir que as células resistam ao estresse mecânico ocasionado quando
essas são distendidas. São encontrados no citoplasma da maioria das células animais. Eles
formam caracteristicamente uma rede através do citoplasma, envolvendo o núcleo e se
estendendo rumo a periferia da célula. Encontrados principalmente nos axônios, células
musculares e epiteliais. Sua função principal é capacitar as células a suportar tensão mecânica
gerada por estiramento.
São semelhantes a cordas com varias fitas longas trançadas entre si para fornecer
resistência a tensão, as fitas desse cabo, ou seja, as subunidades dos filamentos são proteínas
fibrilares alongadas. Se uma camada de células epiteliais é distendida por forças externas a
rede de filamentos intermediários e junção desmossomais que se estende através da camada
se tenciona e limita a extensão do estiramento. Se apenas as junções estivessem presentes, as
mesmas forças provocariam uma grande deformação nas células, podendo romper as
membranas plasmáticas.
Podem ser agrupados em quatro categorias:
1-Filamentos de queratina em células epiteliais
2-Filamentos de vimentina e relacionados a vimentina em células do tecido conectivo, células
musculares e células de sustentação do sistema nervoso.
3-Neurofilamentos em neurônios
4- Lâminas nucleares que fortalecem a membrana nuclear de todas as células animais.
1-2-3-Encontrados no citoplasma e 4-Encontrado no núcleo celular.
A mais diversificada classe de filamentos intermediários é das queratinas. Cada tipo de
epitélio no corpo (língua, córnea, etc), possui sua própria mistura de proteínas queratina.
Queratinas especializadas tambpem ocorrem nos pelos, penas e unhas. Em cada caso os
filamentos de queratina são formados por uma mistura de diferentes subunidades de
queratina. Se estendem no interior das células epiteliais de um lado a outro, conectando-se
indiretamente aos filamentos das células epiteliais adjacentes por junções célula-célula
denominada desmossomo.
Se os filamentos intermediários citoplasmatios formam estruturas semelhantes a
cordas, os filamentos intermediários que revestem e fortalecem a superfície interior da
membrana nuclear interna estão organizados sob a forma de uma rede bidimencional,
formando a lamina nuclear, formada a partir de uma classe de proteínas de filamentos
intermediários denominados laminas. Suportam e dão resistência ao envelope nuclear.
Os microtubulos são tubos longos e ocos e rígidos formados a partir de subunidades –
moléculas de tubulina que podem rapidamente sofrer dissorção em um determinado local e
reassorção em outro. Crescem a partir do centrossomo (estrutura no centro da célula). Ao se
estenderem rumo a periferia celular, criam um sistema de vias dentro da célula ao longo dos
quais vesículas, organelas e outros componentes serão transportados. Essas vias e outros
sistemas de microtubulos citoplasmáticos correspondem à porção do citoesqueleto
predominantemente responsável pelo ancoramento de organelas delimitadas por membrana
dentro da célula e pela condução do transporte celular. Durante a mitose, formam o fuso
mitótico fornecendo a maquinaria de segregação dos cromossomos para as células filhas.
Formam também estruturas permanentes como cílios e flagelos.
A instabilidade dinâmica do microtubulos é o rápido encurtamento por meio de perda
de subunidades em sua extremidade livre, pode encurtar parcialmente e de forma repentina
retomar o crescimento ou desaparecer completamente sendo substituído por um novo. Isso é
controlado pela capacidade intrínseca que as moléculas de tubulina possuem de hidrolisar
GTP.
Se uma célula em mitose é exposta ao fármaco conchicina, que se liga a tubulina livre e
evita que essa se polimerize para a formação de microtubulos, o fuso mitótico desaparece e a
célula fica bloqueada no meio da mitose, incapaz de separar seus cromossomos em dois
grupos. Já o fármaco taxol apresenta atuação oposta, ele se liga aos microtubulos e evita que
eles percam subunidades, eles podem então crescer, mas não sofrer encurtamento. Essas
drogas são efetivas contra o câncer por podem causar inativação ou destruição do fuso
mitótico matando as células em divisão.
Os microtubulos ajudam a posicionar organelas em determinadas regiões e auxiliam na
polaridade da célula quando uma extremidade é estrutural ou funcionalmente diferente da
outra. Ex: neurônio.
Se uma célula viva é observada no microscópio, seu citoplasma se apresenta em
constante movimento. Tanto microtubulos quando filamentos de actina estão envolvidos em
movimentos saltatórios, gerados por proteínas motoras, que utilizam energia derivada de
ciclos repetidos de hidrólise de ATP para viajar ao longo dos filamentos de actina e dos
microtubulos em uma única direção. Essas proteínas também se ligam a outros componentes
celulares e transportam sua carga através dos filamentos. Essas proteínas motoras podem ser:
Cinesinas e a Dineinas. As Cinesinas geralmente se movem rumo a extremidade mais de um
microtubulos e as Dineinas em direção a extremidade menos. Interagem com os microtubulos,
por exemplo, no reticulo endoplasmático as membranas são puxadas pela cinesina e dineina
em sentidos opostos criando o sucesso funcional da célula.
O movimento de um cílio ou flagelo é produzido pela flexão de sua região central
conforme os microtubulos deslizam um sobre os outros. A proteína dineina gera movimento
de flexão na região central dos microtubulos. Defeitos hereditários de dineina provocam a
síndrome de Kartagener, ou seja, homens com essa doença não são férteis em virtude da
ausência de motilidade dos espermatozoides, e também apresentam aumento de infecções
brônquicas pois os cílios do trato respiratório se encontram inativos.
Os filamentos de actina permitem que as células eucarióticas adotem uma grande
variedade de formas e desemprenhem muitas funções. Essas são: Microvilosidades; feixes
contráteis; Profusões e filópodes; anel contrátil.
Podem crescer pela adição de monômeros de actina nas extremidades. Cada
monômero libre de actina carrega um nucleotídeo trifosfato ligado e, após a incorporação o
ATP é hidrolisado em ATP. A dinâmica de polimerização é importante para, por exemplo, a
locomoção celular.
Forças geradas no córtex rico em actina impulsionam uma célula, a polimerização da
actina impulsiona a membrana plasmática para frente e forma novas regiões de córtex de
actina, novos pontos de ancoramento são formados entre os filamentos de actina e a
superfície sobre a qual a célula esta se arrastando. Uma contração na parte de posterior
impele o corpo da célula para frente, conforme a célula avança novos pontos de ancoramento
são estabelecidos na região anterior, esse ciclo é repetido para que a célula possa avançar
passo a passo.
Diversas células também desenvolvem protrusões finas e rígidas, os filopódios, que são
estruturas moveis e exploratórias que se formam e retraem com grande velocidade.
A contração muscular é o movimento de células animais. Agrupamentos de moléculas
de miosina-II (Muscular) são formados pela interação de suas caudas supertorcidas, formando
um filamento de miosina no qual as cabeças se projetam para as laterais do complexo. O
filamento de miosina possui dois conjuntos de cabeças que estão posicionadas em sentidos
opostos, a partir do centro da flecha. Um conjunto de cabeças se liga a filamentos de actina
sob uma dada orientação, movendo-os nessa direção, o outro conjunto de cabeças se liga a
outros filamentos de actina, em orientação oposta, movendo-os rumo a essa direção oposta. O
efeito resultante consiste no deslizamento dos conjuntos de filamentos de actina opostamente
orientados, um sobre o outro, sendo capaz de gerar uma força de contração.
As longas fibras do musculo esquelético é composto de miofibrilas, os elementos
contrateis da célula muscular. Uma miofibrila consiste de sarcomeros. Os filamentos de
miosina se posicionam na região central do sarcomero ao passo que os filamentos de actina,
estendem-se para o interior a partir de cada uma das extremidades. A contração de uma célula
muscular é provocada pelo encurtamento simultâneo de todos os sarcomeros, o que, por sua
vez, é causado pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os filamentos de miosina. O
movimento de deslizamento é gerado pelas cabeças da miosina que se projetam lateralmente
a partir do filamento de miosina e interagem com os filamentos adjacentes de actina.
Junções Celulares
São especializações da membrana plasmática através das quais as células aderem e
interagem entre si e com a matriz extracelular. Elas NÃO são exclusivas ao epitélio.
1-Zonula de oclusão/Barreira:
-vedar o espaço intercelular apical em forma de faixa
-evitar livre difusão de lipídios e proteínas entre as células
-ocludinas + 4 proteinas associadas + claudinas
-não estão associadas ao citoesqueleto
-formam uma barreira seletiva através das camadas de células epiteliais
-une células formando uma barreira impermeável
-evita movimentações de moléculas entre diferentes domínios de membrana
2-Adesão Célula-Célula
-junções que permitem a maior resistência na coesão entre as células
-associação do citoesqueleto
-abundantes em epitélios que revestem áreas sujeiras as forças de tração mecânica
Tipos:
a)zonula de adesão: junção em forma de faixa que circunda toda a célula, possui
microfilamentos de actina + caderinas.
b)desmossomo: semelhante a um botão, filamentos intermediários +caderinas
3-Adesão Célula-Matriz
a)Hemidesmossomos: ancoram no domínio basal de uma célula epitelial a lamina basal
subjacente é composta de placa citoplasmática + filamentos intermediários + integrinas.
4-Comunicação intercelular:
a)Junções comunicantes: canais intercelulares formado por proteínas chamadas Conexinas,
passagem de ios, moléculas, nutrientes para a célula.
Mitose
Antes do inicio da fase M o DNA deve estar completamente replicado e o
centrossomos deve ser duplicado, para que possa auxiliar na formação dos dois polos do fuso
mitótico e de modo que cada célula-filha possa receber seu próprio centrossomo.
Existem três características fundamentais para a fase M: concensação da cromatina,
formação do fuso mitótico e formação do anel contrátil para separar as células. A fase M é
dividida em 6 estágios, a divisão celular depende da duplicação dos centrossomos (centro de
nucleação dos microtubulos), as organelas crescem se duplicam ou se fragmentam durante a
fase M.
Entre a prófase e a prometafase o envelope nuclear é desmontado, durante a
prometafase os cromossomos ligam-se aos microtubulos pelos cinetócoros (complexo de
proteínas ligado aos centrômeros), na prometafase os cromossomos são capturados pelos
microtubulos e arrastados ate o ponto do fuso, na metáfase os cromossomos se alinham, na
anafase as cromátides irmãs se separam repentinamente, na telófase o envelope nuclear é
remontado. E na citocinese ocorre a divisão física da célula mae gerando duas células filhas, a
actina e miosina produzem forças para a clivagem.